Comunicação no contexto clinico

FClinico 3,673 views 186 slides Oct 09, 2013
Slide 1
Slide 1 of 186
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77
Slide 78
78
Slide 79
79
Slide 80
80
Slide 81
81
Slide 82
82
Slide 83
83
Slide 84
84
Slide 85
85
Slide 86
86
Slide 87
87
Slide 88
88
Slide 89
89
Slide 90
90
Slide 91
91
Slide 92
92
Slide 93
93
Slide 94
94
Slide 95
95
Slide 96
96
Slide 97
97
Slide 98
98
Slide 99
99
Slide 100
100
Slide 101
101
Slide 102
102
Slide 103
103
Slide 104
104
Slide 105
105
Slide 106
106
Slide 107
107
Slide 108
108
Slide 109
109
Slide 110
110
Slide 111
111
Slide 112
112
Slide 113
113
Slide 114
114
Slide 115
115
Slide 116
116
Slide 117
117
Slide 118
118
Slide 119
119
Slide 120
120
Slide 121
121
Slide 122
122
Slide 123
123
Slide 124
124
Slide 125
125
Slide 126
126
Slide 127
127
Slide 128
128
Slide 129
129
Slide 130
130
Slide 131
131
Slide 132
132
Slide 133
133
Slide 134
134
Slide 135
135
Slide 136
136
Slide 137
137
Slide 138
138
Slide 139
139
Slide 140
140
Slide 141
141
Slide 142
142
Slide 143
143
Slide 144
144
Slide 145
145
Slide 146
146
Slide 147
147
Slide 148
148
Slide 149
149
Slide 150
150
Slide 151
151
Slide 152
152
Slide 153
153
Slide 154
154
Slide 155
155
Slide 156
156
Slide 157
157
Slide 158
158
Slide 159
159
Slide 160
160
Slide 161
161
Slide 162
162
Slide 163
163
Slide 164
164
Slide 165
165
Slide 166
166
Slide 167
167
Slide 168
168
Slide 169
169
Slide 170
170
Slide 171
171
Slide 172
172
Slide 173
173
Slide 174
174
Slide 175
175
Slide 176
176
Slide 177
177
Slide 178
178
Slide 179
179
Slide 180
180
Slide 181
181
Slide 182
182
Slide 183
183
Slide 184
184
Slide 185
185
Slide 186
186

About This Presentation

José M Mendes Nunes, Lisboa, 2010.


Slide Content

Comunicacáo
em Contexto Clínico

A Ana Cristina e ao Hugo.

Obrigado por existirem na minha vida!

am

num u... mm
“un

desinteresse pelas actividades escolare
Perante este pedido, e após o hhecer melhor à
sem hostil d tas e

quando ase a défie

enconirava a ler a estava a gostar muito deste Ir

FOporunidade €
empática

Resposta empática

Terminador de
oportunidade
empática
‘Oportunidade
empática perdida

Oportunidade
empätica potencial

Continuador de
‘oportunidade
“empática potencial

Terminador de
oportunidade
‘empatica potencial

feito de aso
(lasso effect)

Expresso direc

“Acto de fala em que o clínico expre
roconhocimonto da omocio evidenciada polo doonto.
Fras do médico que sucede a uma oportunidade de
empatia e que redirecciona a entrevista para “longe”
da emogáo expresa,

‘Oportunidade empática que náo fol seguida de uma
resposta emp:

Frase do doente que o médico

sendo subjacente a uma emocáo mas que náo foi
expressamente explicitada. Em termos semiológicos 6
um indicio de oportunidade empática

Fraso do médico que se sogue a uma oportunidado
ompática potencial o faciliadora de oxploragáo ©
aprofundamento da expressäo de uma emocáo
implicada.

Fraso do clínico que se sucede imediatamento a uma
‘oportunidade empática potencial e que redirecciona a
entrevista’ para assunto longinquo da emoçäo
implicada, geralmente retomando

diagnóstica com perguntas de carácter

‘© médico responde a um conjunto de oportunidades

empéticas (ou
sspondo.

oo eon

as

5.
MÉTODO CLÍNICO
CENTRADO NO PACIENTE

O Método Clinico Centrado no Paciente tem o
objectivo de lidar com a complexidade sem
desprezar a lógica linear de explicagáo dos
fenómenos, baseia a sua intervengáo na
compreensäo do doente no seu todo, com as

suas experiéncias e comhecimentos, numa
tentativa de obter entendimento comum.

n

ARRET

Tempo de avalagio dos conceltos de sadde, doenga e doléncia do
doente. Para além de avallar o processo da doenga através da
historia clinica e exame objeciivo, o elinico tenta comprender a
Visio que o doente tem do seu mundo, procurando conhecer os
seus sentimentos, as suas ideias, o impacto na Sua vida e as

1°: Exploragäo da
doengae da
dolencia.

Compreensäo | ntegragáo dos conceilos de doenga e doléncia na compreensáo
da pessoano | global da pessoa, Le. na sua personalidad, história de vida, grau
todo e no seu | de formagko, nos seus contextos próximo (familia, proiss3o, ete) e
context distal (económico. mass media, polie, ete) —
Estabelecer | inclui a mútua decisäo quanto à defiigao dos problemas, 205
terreno comum | objectivos do tratamento ou intervencän, clarficaçäo dos papéis a
ou grounding. | assumir por cada un ln oe el
Avaliagäo do pofencia do cliente para a saüde, deniicagao dos
mportanentos de risco para saude, dos obstáculos à Saúde
Avalagáo da importancia atbuida os problemas de sade.
Avaliagdo do grau de conflanga percepcionada para a mudanca de
comportamentes ou para a implementagdo de planos terapéuticos
| Avallagáo do grau de preparagao para a mudanga.
Cada contacio deve ser usado para consinur a relacio médico
doente incluindo a compaixáo, conianca, cuidar e partiha de poder.
Este objetivo exige auto-conhecimento e auto-consciencia estando
atento 303 fenómenos de transferencia € contradransferench.
Pressupde coninuidade de cuidados € constancia (manter à
beginner's mind)
Mantero senso da realidade ao Tongo de todo o processo
juanto à gestäo do tempo, interven

Incorporar a
promoçäo da
sado ©
prevençao da
doença

Constrir a
relacio
médico-doente

‘Como descreve o seu problema?

hece alguém que tenha tido o me
O que pensa que poderá ter provocado este problema?
No seu entender, porque acha que isto Ihe aconteceu a sie n
O que acha que poderia
Tem ideia de alguém, pai

para resolver este problema?
além de mim, que possa ajudar a

tos de um diärio de uma mulher com 64 anos.

‘As minhas dk
> estou bem.

Malher de 46 mos, vm à consulta, marcada no propio di, referindo que anda co
de garganta JA fol ao servigo de urgéncia hospital, tendo sido mediada com ati
+, segundo diz, porque tinha uma faringe, Incnivada a fla sobre o que senti cont:
= Tenho continuado com unas dores de garganta. No outro dia fiques com dores
rennen
porta regido do apéndice ide) eu amotar Por veze
até me vinha comida à boca A garganta... parece q
me usta a engolr
am! Hum!
/aponta a regido occipital) Sinto-me.. wo
fechar no quart. N rela para as
Depots vim as colar (uma história de há ax
pesos. É L pesos e a baba
me, ss facane lear muito tonta e © tempos trabalhe
Depots aranjei para uma escola, como ajudante de cezinha ea, seniasme realcada
Depots mude de escola e, ai, fieramme a vida negra eu ie de str. Agora nd
‘gor nado do que Jaco. Mas e

orndo falar. Devemos à va

fo para näo transbondar.~ Sim... mar. sabe
obre a
Claro! Mas € ma, lar
a mar mea nada ds vezes nem
Acha que conhecimento prévio de que 6 testemnha de Jovi)

sostar de nde pröpros para gostarmos dos outros À Biblia di: amaivor

l negociago para iniciar antidepresivos, a que a doente anti
apis Ihe explicara rlago entre os seus estados emocionaise or siniomas ficos que a
ente aceion, terminando com "Eu sempre fu asin

aay

ML, Cabo-verdeana, 27 anos, com filha de 3 anos avidez näo plancada e

näo desejada, Relagäo disfuncional com cónjuge, camionisa, que vinha a casa de

2 em 2 semanas, 4a 5 das. E

ro gostava dela (relato da grávi

ML diz ter engravidado porque “ap

Convidada a contar como se passou diz que se que inciava 1 a

2 días antes de o marido chegar a casa todo o fim-de-semana,
le se ir embora!

À data da consulta vive só, Como estruturas de enas tem uma tia que

rio pode ajudar muito. O ex-marido só vai buscar a filha, de 3 anos, nos fins

semana em que está no Pais, para estar com ela algumas horas, náo contribui

mais nada para a filha ou para a ML

Trabalha como doméstica e o que ganha é insuficiente para pagar a renda da ca

Chora na consulta aparentando tristeza, angüstin,resignagäo mas sem evidéncia

Mulher de 34 anos, cabo-verdeana, com 5 fills, duas separagGes e a
tomar contraceptivos oral

Vem à consulta por há dois dias ter tido episédio com “vista escura” e
Tacrimejo que p ‚pontaneamente ao fim de 1 a 2 horas

Quando interro bre se tem alguma ideia sobre a causa dos seus
sintomas, diz rio ter menstruagio hä 6 meses, Mostra grande

preocupagio com a amenorreia e alibui os seus sintomas à falla de
menstruaçäo.

LE

Temas Doente Médico

Problemas

Objectivos

Papeis

Mulher de 50 anos veio à consulta uma ínica vez e há 2 ano

Vem agora à consulta com diversos pedidos de exames de dois médio

inchuindo uma proposta de um ecografista

Referia dores inlestinais com periodos de obstipagio alterando com

dancia. Salienfo-lhe a necessidade de ter um médico que a siga
minha fungáo ser a de a servir como médico e
pedidos de terceiros, Confiontada, a doent

No tempo da primeira consulta, eu tinha acal ar ao centro de
tide e ainda no tha 6 horário preenchido, pelo que tive disponibilidade
para estar tato tempo com a doente mas, como se pode constata, hou
uma sobredosagem que levou a doente a ro voltar à consulta

[conversa wer | Envecines

Nao tem focagem. | centrada no cliente

A conversa aborda os interesses de | Ocupa-se dos problemas do
‘ambos os interlocutores cliente e de mais ninguém

‘Sem agenda definida

A atengäo é partihada igualmente | O médico estrutura a conversa
pelas duas partes de modo a ser o mais util
possivel para o paciente.

Comega e acaba quando os dois | Tem um tempo definido,
determinam.

IP Pré-consulta (Prior to

R Inicio da Relagio (Relation

A Avaliar Ansiedades (Anvers)
Estabelecerlinguagem Comum (Common)
Traduzir da linguagem vernácula para e médica (Translat
Interagir (I

T
1
© Converter insigeh em acçäo (Converting)
A. Verificar Acordo (Agreement check)

1 Eneerrar a consulta (Leave from consul

NOME Mendes Cruz Henriques

Milá
NOME: Maria de Lourdes Mateus

Tempo de
Autores. Pals | Contexto | fuga (media
em 509)

Blau aN (1989) Reino | Neurología 100,0
Unido

Svab |, Kate M

Svab |, Kate M
(1983)

Marvel MK (1999)

Langewaz Sui Medicina
2009) Interna

abi A Clinica Geral

Rhoades DR ea e

. o. ow

Dr. Santos — Vejo aquí na sua fich
essa dor
Senhor Carlos

Mais tarde er
Dr. Valente — Parece que teve uma de
Sr. Carlos — Bem, a

Dr. V. - Diga-me, oque o levou a que
tempos, ep
Parece-me qu

y. Quer contarme como é que isso foi?
ito e aparecen qu a sentado m
via, mesmo. ta

VANTAGENS:

DESVANTAGENS

PERGUNTAS ABERTAS

Mais infomagäo relevante na]
unidade de temp.
Envoie o doente na entrevista

O doeme pode — exprimir
Preocupardes e ansiedades acerca
dos seus problemas.

‘Tem, em i potencial terapéute

formacao pode no ser

Registo des respostes pode ser

PERGUNTAS FECHADAS

Ms Om ni

pergunta. -
jade polo

O entrevistado tem pouca
‘oportunisede de exprimr of

CONSULTAS (4)

TEMPOS DE

Fala
médico
Fala

doente

Disfuncionals | Funcionaie

Tena reso EEGs
pea
= Sim O1 para ai cinco da tarde

à no rab a ‘omeu chefe tinha convocado à

hora. Nos i ‘tem sido

esta mal mprado do ‘para ir
Iher a um concerto tinha-lhe prometido que amos Jo
lo tivemos tempo de ir janta s, eu ine
as aspirinas e 36 no inicio do concerto as dores se eran.
reunido irrtou-me! Acho que tolero mutt imprevistos

porque

ATENÇAO à linguagem
verbal e os sinais
minimos näo-verbais

SELECCIONAR
informagäo clínica,

pensamentos
ntimentos do

INFORMAÇAO
suficiente para

or

Mulher

Médico
Doent
M-Og

Queixa-se de
E pio

dores do membro inferior direito que

pois a

melhoram qu

mas d volta a aparecer

À observagio apenas

popliteia

MDE ovate
Sas
pnzocurncdss

EXPECTATIVAS

SENTIMENTOS

EFEITOS

A doente foi tranquilizada

2 encontro li à palpa

nunca mais refri

bu problema?

uo 6 que mals o preocupa neste momento?
Modieou-se alguma cota na sua via profesional?
Efamiiar?

onsidora-o alegro ou tte?
Neste momento acha que 6 um pero
Quer ferme dessas afouldades?

ome vé o seu marido/mulner este problema?
(Quo compleacóes fturas acha que o seu problema Ihe poderä trazer?
Ha agum tipo de dea ou pensamento que se repate requentemente?

do que podía ser foto para

orolativamente die para si?

Fase exploratóra Fase resolutiva

un 1

wo. mm

CLR)

Mulher, de 41 anos, ex-toxicodepen mm tratamento com metadona,
vendedora de imobiliário, a viver com filha de 12 anos, separada há 4
anos. Ex-conjuge toxicodependente.

ita por edema, dores com o

orrido há 6 meses,
Objectivamente, apresenta alteragdes trófica
à direita, palpacáo dolorosa do ante-pé direit

ita com a ecografia e a radiografía
Estas náo revelam qualquer alteragáo mas os sintomas e

‘tem inalterados. Faz-se avaliaçäo psicológica mas a doente nao
verbaliza qualquer problema psicosocial, embora revele personalidade

€ comportamento ansiosos. D e usar "técnica do amigo
ciados a problemas pessoais

AINES e foi proposto à doente para voltar dentro de 2
semanas para avaliagäo.
Volta há consulta, 2 anos depois, para fazer uma avaliagäo global da sua
ide incluindo planeamento familiar, sem quaisquer queixas. A meio
avaliagäo, a doente diz
© Doutor lembra-se de eu cé
que eu andava até com os
pisados? O Doutor disse-me que era o vía e que,
outro, estava muito ligado aos nervos. Pois fui para casa, a pensar
nisso, e a dor foi desaparecendo sem que eu pensasse mais nela,

onu un

Resolutiva ou de
manejo Aialaro rau de confan do dont na alcarto

Acordar à consute soguite,

ioc a ow mo.

onrecomendagées do Informagio
recordada pel

CE
Tags