Conceito de gestão de pessoas
Artigo por Colunista Portal - Educação - quinta-feira, 11 de abril de 2013
A gestão de pessoas também pode ser chamada de gestão de talentos.
Conjunto de políticas e práticas definidas de uma organização, para orientar o comportamento
humano e as relações interpessoais no ambiente de trabalho. No Brasil, as práticas na gestão de
recursos humanos vigentes nas empresas brasileiras ainda continuam bastante heterogêneas.
Historicamente, no entanto, podem ser constatadas alterações nas características gerais dessas
práticas. Essas ocorreram, principalmente, em função de alterações na legislação trabalhista e
nos modelos de gestão e de produção.
Percurso histórico da gestão de pessoas no Brasil e no mundo
A Gestão de Pessoas, também chamada Gestão de Talentos, antes Administração e Gestão de
Recursos Humanos, tem um percurso evolutivo que molda, desde as primeiras fases da
constituição de empresas e organizações, à busca dos atuais sistemas de gerenciamento do
capital humano, hoje alinhados com o Planejamento Estratégico das Organizações.
Temos na verdade, várias denominações, para um objetivo. Qual, afinal, é esse objetivo? Buscar
sempre a otimização dos recursos tecnológicos e humanos. No ambiente inicialmente existente
nas organizações de modo geral, o que se via era a cada dia crescerem regras e procedimentos,
o controle rígido, a escravização das pessoas.
Hoje, qualquer pessoa, por menor que seja sua escolaridade, sabe que não é pela imposição, pelo
controle e punição, que se obtém o melhor de cada um. Os empregados e funcionários passaram
a ser vistos como colaboradores.
Com o avanço da tecnologia, no final do século XX e início deste século, a produção de bens e
serviços a serem oferecidos aos clientes passou a ter maior exigência de conhecimentos e de
recursos tecnológicos. Estas características estão presentes na chamada Economia do
Conhecimento (STEWART, 2002, p. 49) e têm alterado as relações de trabalho entre funcionários
e empresas.
O trabalhador, que por ocasião da chamada Era Industrial era considerado como um fator de
produção (FISCHER, 2002, p.172) passou a ser entendido como o Trabalhador do Conhecimento
(DRUCKER, 2002, p. 68).
Em tempos em que copiar é o mais fácil e ágil, todos os produtos e serviços seriam iguais, se não
fossem as pessoas, que constituem o verdadeiro diferencial de cada organização. Motivação e
reconhecimento são fatores essenciais, que a par da formação técnica, vão construir o patrimônio
de habilidades de qualquer instituição.