Condomínio edifício santa catarina

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About This Presentation

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Slide Content

Tecnologia da Construção
Aplicada ao Projeto
Rubens Mauro Cunha
Cristiana Badra Matavz – RA 4282149
Larissa Duarte Galvão – RA 5385626
Mayara Virgulino de Oliveira – RA 5199343
Thiago Penteado – RA 4195053
Virginia Vasques de Paula – RA 5176375

Arquitetura e Urbanismo
Uni FIAMFAAM
9º Semestre A

CONDOMÍNIO EDIFÍCIO
SANTA CATARINA
Avenida Paulista, região central da cidade de São Paulo

Ruy Otake
Nasceu em São Paulo, 27 de janeiro de 1938, é
um arquiteto e designer de móveis brasileiro,
responsável por mais de trezentas obras
realizadas no Brasil e no exterior.
Formou-se em arquitetura pela Universidade
de São Paulo em 1960.
São suas características, a exuberância
criativa, a vontade de inovar, acreditando na
contemporaneidade, como fator artístico,
arquitetônico e urbano.

“As épocas da Paulista estão assinaladas por uma
série de construções: os casarões de
comerciantes enriquecidos e de cafeicultores do
inicio do século e os mais recentes. Quis marcar
o local com uma edificação do século 21”
Ruy Ohtake

Histórico do Edifício
O terreno em que o edifício está implantado era
de propriedade do Hospital Santa Catarina, que
fica na esquina transversal oposta.
Na negociação com a incorporadora o lote foi
trocado por alguns andares do empreendimento.
De início, o hospital desejava ocupá-los com um
centro clínico, ampliando assim suas instalações.
Posteriormente, o hospital resolveu alugar seus
espaços para uma única empresa.

Ficha Técnica e Equipe
Técnica
Obra: Condomínio Edifício Santa Catarina
Localização: Avenida Paulista, região central
da cidade de São Paulo
Construção: entre outubro de 2003 e outubro
de 2006
Área construída: 30.767,93 m2
Área de laje: 1.225,95 m2
Terreno: 3.803 m2
Volume de concreto: 11.979,90 m3
Quantidade de aço utilizada: 945 t na
estrutura e 105 t nas vigas protendidas
Vão transversal: 18,6 m
Vão longitudinal: 20,8 m
Pavimentos: 26, sendo quatro subterrâneos
Elevadores: 10
Capacidade do auditório: 80 pessoas
Vagas de garagem: 525 para carros e 60 para
motos
Pé-direito: 3,9 m (livre); 2,85 m (acabado)
Arquitetura: Ruy Ohtake
Incorporação e Administração:
Serplan
Construção: Matec
Estrutura: Aluízio A. M. D’Ávila
Estrutura Metálica da Cúpula e do
Térreo: Alaxis
Fachadas: Mário Newton Leme
(consultoria); Alumigon (projeto e
gerenciamento); Companhia Mercantil de
Alumínio (execução)
Acústica: Nacyr Martins Pereira
Fundações: Portella Alarcon
Elétrica e Hidráulica: MHA
Ar condicionado: Amsett

Planta do Térreo

Planta do 1º ao 3º Andar

Planta do 4º ao 6º Andar

Planta do 7º ao 16º Andar

Planta 17º Andar

Planta 18º Andar

Cortes

Estrutura
O edifício é estruturado em apenas
quatro pilares com vão transversal de
18,6 m e vão longitudinal de 20,8 m ,
possui o núcleo rígido voltado para o
fundo do lote, dentro da planta
quadrada, com quinas arredondadas
(remete tanto Hotel Renaissance
quanto ao Berrini 500)

Estrutura
Possui térreo com pé-direito
duplo mais 17 andares destinados
a escritórios, o 18º é ocupado por
um auditório comum, com 80
lugares.
Do 4º ao 6º andar, os escritórios
foram recuados, deixando 6,5 m
de balanço nas três extremidades
(laterais e frente).
Enquanto os andares maiores
possuem 1070 m², os menores
medem 542m² de laje.
Vão
6,5m

Fachada e Recuo
A fachada é em pele de vidro e explora a ausência de pilares periféricos e apresenta dois
recuos.
Nesse trecho, além de lajes reduzidas, com 560 m2, o vidro laminado da fachada muda por
motivos estéticos. De prata - como no restante da edificação - para fumê, sempre com 8 mm
de espessura.
Poucos reflexivos para diminuir a incidência de calor, têm sua espessura dividida em duas
camadas iguais de 4 mm, devido à resistência e à capacidade de absorção sonora.
Os três últimos níveis tiveram os vidros trocados por uma tela metálica perfurada,
determinante para o bom funcionamento do ar-condicionado, pela circulação de ar.
Os anéis a cada dois andares proporcionam uma vibração e dinâmica à fachada.

Acesso
Como no inicio o Edifício seria usado pelo Hospital Santa
Catarina , o acesso ficou restrito com dois halls: um maior
para o prédio em si e outro menor para os três andares,
com elevadores independentes.

Térreo
Para o térreo o arquiteto optou por
manter o mesmo conceito de recuo
que utilizados do 4º ao 6º andar, para
integrar o ambiente urbano ao
projeto.
A Alaxis desenvolveu o projeto
estrutural do fechamento do térreo
com uma pele de vidro.
A estrutura metálica é formada por
montantes de tubos redondos com
168 milímetros de diâmetro.
Ela vence uma altura de 8,60 metros,
com 7,20 metros do piso ao teto.

Pilares e Vão Interno
As colunas não são raras apenas na fachada.
O edifício, na verdade, praticamente não tem pilares, o
motivo é o grande salão de 924 m² e apenas dois grandes
pilares, de 1,6 x 1,6 m, na parte anterior do prédio e na parte
posterior, onde fica o núcleo rígido.
No núcleo rígido concentram-se hall, dois banheiros, copa
e shafts para elevadores e escadas.

Protensão das Vigas
Os grandes vãos, aliados à exigência do arquiteto por um pé-direito alto, levaram à
protensão das vigas.
Daí surgiu o maior desafio estrutural, talvez da obra:
Garantir que as forças de protensão aplicadas nas vigas longitudinais venceriam a
resistência imposta pelos pilares de 1,6 m de lado onde se apoiam.
Aumentar a viga e a quantidade de cabos para compensar a perda de protensão
encareceria o projeto. Além disso, afetaria o pé-direito exigido pelo projeto de
arquitetura: 3,9 m livre e 2,85 m já com o forro.
A alternativa foi encontrada na execução, cujo ciclo era de cerca de dez dias por laje,
concretar os pilares em etapas:
Primeiro, pilares provisórios com base de 0,4 x 0,8 m no local dos definitivos e já
com toda a armação montada, sendo a menor dimensão no sentido da protensão.
Após a aplicação das cargas e o previsto desaprumo dos pilares, o restante dos
mesmos era preenchido com concreto e graute na parte superior, estrangulada.
"Se as colunas estivessem plenamente concretadas, reduziriam significativamente a
força de protensão no vão central da viga"

Estrutura e
Estabilidade Global
A estabilidade à ação do vento, no lado que
faz frente à avenida, foi obtida com a
criação de um pórtico múltiplo. Dessa
maneira, vigas foram distribuídas entre os
andares a fim de realizar o travamento da
estrutura.
A altura da viga chega a ser 2,45m no 18º
andar e isso se deve à impossibilidade de
aumentar a largura.
Semi-invertida, forma o peitoril do andar
que abriga o auditório do Santa Catarina.

Coroamento
O topo do prédio de 81 m de altura é
coroado com treliças verticais curvas,
projetadas com perfis W e cantoneiras
laminadas com espaçamento de 2,5m e
caixilharia em forma de cúpula de vidro
que esconde a laje estruturada em
concreto para abrigar o heliponto.

Fundação
Os 22 pavimentos, além dos quatro subsolos de
3.200 m2 cada e que exigiram escavação quase na
área total do terreno, atingem o solo em 85 pontos.
Vinte e seis estacas barrete distribuem a carga
depositada pelos quatro pilares principais, que
chega, em cada, a aproximadamente 6 mil t.
Na periferia do edifício, 59 estacas hélice contínua,
com uma média de 15 m de comprimento útil,
recebem o restante da carga. Estudos comparativos
sobre a viabilidade técnico-econômica
demonstraram que as estacas permitiram menor
prazo de execução quando comparadas a tubulões
a céu aberto.
Para a contenção dos taludes, foram utilizados
perfis metálicos com cortinas de elementos pré-
moldados de concreto. Em toda a circunferência,
mas principalmente na face frontal, o uso de
tirantes foi impossibilitado devido à presença de
edificações ou de redes de utilidades públicas.Na
frente do terreno, era o túnel do Metrô, que chegou
a ficar a 5 m de distância do subsolo do prédio, que
inviabilizava o uso dos cabos.

Fotos da Obra

Fotos da Obra Finalizada

Bibliografia
Arcoweb
Revista Téchne

www.ruyohtake.com.br
www.brasfond.com.br
www.engeconfundacoes.com.br
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