Atividade matemática envolvendo conhecimento sobre o giganotossauro
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Language: pt
Added: Jul 06, 2010
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Conhecendo o Conhecendo o
GiganotossauroGiganotossauro
Marli MarquesMarli Marques
Grandão, comia 1 tonelada de carne por diaGrandão, comia 1 tonelada de carne por dia
Quase tudo o que sabemos dos dinossauros veio de fósseis do
hemisfério norte. Isso quer dizer que só conhecemos metade da
história. A outra metade, que se desenrolou no hemisfério sul, ainda
é uma incógnita. Está apenas começando a ser pesquisada. Mas o
início é, no mínimo, espetacular. A prova mais recente disso foi a
descoberta no ano passado na Argentina de um predador
monumental. Possivelmente o maior comedor de carne de toda a
história dos bichos, capaz de engolir perto de 1 tonelada entre
almoço e jantar. “A nova espécie é uma das mais importantes já
encontradas”, diz Rodolfo Coria, paleontólogo do Museu Carmén
Funes, em Neuquén, Argentina. Em setembro, ele anunciou a
novidade na revista inglesa Nature.
O que já está disponível revela a extrema semelhança do
giganotossauro com o tiranossauro, a despeito da imensa diferença
de tempo e de espaço que os separava. O primeiro andou há 100
milhões de anos pela Patagônia e o segundo, trinta milhões de anos
mais tarde, em várias regiões do hemisfério norte, nenhuma delas
ligada à América do Sul.
A área em que o giganotossauro ficou petrificado por 100
milhões de anos, no noroeste da Patagônia, está se
transformando rapidamente numa das capitais mundiais dos
dinossaurólogos. O esqueleto do novo carnívoro é apenas a
última das maravilhas guardadas por lá. A partir de 1973, as
rochas antiquíssimas da região revelaram a existência dos
herrerassauros, os quais, como logo se percebeu, eram mais
primitivos do que qualquer outro grupo de dinossauros. Bem
antes de 200 milhões de anos, eram minúsculos em
comparação com os gigantes que viriam depois. Mediam uns
poucos metros e devem ter sido dominados pelos ancestrais
dos jacarés e crocodilos.
O primeiro a descrever um herrerassauro, no início da década
de 70, foi o argentino Juan Luis Benetto, mas no início desta
década o americano Paul Sereno, da Universidade de
Chicago, ampliou consideravelmente a coleção. Em 1991
Sereno estabeleceu um recorde: desenterrou o dinossauro
mais antigo que se conhece, com 225 milhões de anos. O
eoraptor, como foi chamado, com apenas 1 metro, comprova
a tese do aumento persistente de tamanho dos dinossauros
ao longo do tempo.
•Em resumo, a partir de 100 milhões de anos atrás,
houve uma mudança geral no modelo dos animais
sulistas. E esse modelo, caracterizado especialmente
pela anatomia do giganotossauro, teria sido “copiado”
pela evolução na parte norte do planeta. Claro que isso
é hipótese. Mas é justamente pela carência de dados
que o novo fóssil causou impacto. Ele deve nos ensinar
muita coisa sobre os grandes predadores. “Eles são
naturalmente raros e quanto mais crescem, mais
escassos ficam”, explica Coria. “Bem conhecido, só
temos mesmo o tiranossauro, do qual já se
desenterraram doze esqueletos mais ou menos
completos”. Mas o fóssil bem preservado do
giganotossauro já ampliou um pouco o material que a
Paleontologia tem para analisar. E agora que se sabe
que ele existe, certamente vai crescer a busca de outros
gigantes na terra do tango.
•Classificação
•Os ossos mostram que, como o tiranossauro, ele era um
terópode, um dos dez grandes grupos em que se dividiam os
dinossauros. Entre os terópodes pertencia ao subgrupo dos
tetanúrios.
•Onde morava
•A cidade de Neuquén fica a cerca de 1 000 quilômetros de
Buenos Aires, não muito longe da Cordilheira dos Andes e dos
balneários de Bariloche, um pouco mais ao sul. A formação
geológica em que se desenterraram os restos margeia o Rio
Limay, a 15 quilômetros de Neuquén.
•Reserva de caça
•Ele pegava as presas numa paisagem que lembrava a atual
savana africana ou o cerrado brasileiro. Era uma planície
pontilhada de lagoas e vegetação rasteira. Também tinha
coníferas (como os pinheiros do Paraná), das quais se
acharam pedaços petrificados junto aos ossos do caçador.
•Fera em números
•Altura: 4 metros
•Comprimento: 12,5 metros
•Peso: 6 a 8 toneladas
•Crânio: 1,52 metros
•Dentes: 21 centímetros
Atividade:Atividade:
1)Qual a razão entre o comprimento de um
dente e a altura do giganotossauro?
2)O fêmur do giganotossauro tinha 1,43
metro de comprimento. Qual a razão
entre o comprimento do fêmur desse
réptil e o seu comprimento total?
3)Aproximadamente, quantas vezes o
comprimento total do giganotossauro era
maior que o tamanho do seu crânio?