Construcao-Social-da-Infancia-e-da-Juventude.pptx

ArianeDuarte17 13 views 11 slides Sep 09, 2025
Slide 1
Slide 1 of 11
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11

About This Presentation

Apresentação sobe questões intergeracionais na educação.


Slide Content

Construção Social da Infância e da Juventude Uma análise histórica da educação e sua relação com a infância e a família Sobre o autor: Philippe Ariès (Blois França,1914- Toulouse, França - 1984) foi um historiador e medievalista francês. Parte de sua trajetória profissional foi como diretor de um arquivo e, nas "horas vagas" dedicou-se à pesquisa histórica. Suas obras recaem sobre temas culturais como família, infância, educação e morte. AD Prof. ª Dra. Ariane dos Reis Duarte

Introdução 1 Objetivo da Aula Explorar as transformações históricas da educação, desde a Idade Média até os tempos modernos, com foco na construção do conceito de infância/ juventude e sua relação com a família e escola. 2 Temas Principais A vida escolástica na Idade Média. A emergência do colégio como instituição educativa. A separação das idades e a organização das classes escolares. 3 *Visão eurocêntrica - tensionamentos e problematização

A Vida Escolástica na Idade Média Contexto Histórico Escolas medievais eram espaços sem distinção de idade. Espírito de “Liberdade de costumes”. Alunos de todas as idades compartilhavam o mesmo ambiente, que por sua vez não possuia uma arquitetura específica (Caso do mestre escola e aulas “na rua”). Indiferença pela idade : A idade dos alunos não era um fator relevante na organização do Ensino, “o que importava era a matéria ensinada, qualquer que fosse a idade dos alunos” (p. 194) Estrutura das Escolas Escolas particulares (Ensino limitado) e catedrais. Ensino baseado na repetição e simultaneidade, sem divisão por níveis. Regime de pensionato; Indiferença pelo conceito de idade (identidades e teocentrismo).

A Mistura de Idades na Escola Medieval Promiscuidade das Idades Crianças e adultos estudavam juntos, sem separação por faixa etária. Simultaneidade e repetição do Ensino. Exemplo : Um adulto podia estudar o Donat (gramática) ao lado de uma criança que repetia o Organon (canto) . Vida Fora da Escola Alunos viviam em pensões ou com habitantes locais, sem supervisão constante. “Internatos” também misturavam idades. Relações de Iniciação Tradições que uniam alunos mais novos aos mais velhos. “A escola medieval não era destinada à instrução dos clérigos, “jovens ou velhos”, como dizia o Doctrinal de Michault. Ela acolhia da mesma forma e indiferentemente as crianças, os jovens e os adultos, precoces ou atrasados, ao pé das cátedras magisteriais” (p. 224).

A Emergência do Colégio 1 Século XIII Colégios eram inicialmente asilos para estudantes pobres, sem função educativa. 2 Século XV Colégios tornam-se instituições de ensino, com hierarquia e disciplina. 3 Separação dos Alunos Início da distinção entre crianças e adultos. Trecho da p. 199-200 Influência das regras monásticas na organização dos colégios.

O estabelecimento definitivo de uma regra de disciplina completou a evolução que conduziu da escola medieval, simples sala de aula, ao colégio moderno , instituição complexa, não penas de ensino, mas de vigilância e enquadramento da juventude (p.199)

A Separação das Idades e a Disciplina Escolar Evolução do Sentimento das Idades Surgimento de uma repugnância pela mistura de idades, especialmente para crianças menores. 1 Proteção Moral Estudantes eram protegidos das tentações da vida leiga. 2 Influência Monástica Influência das ordens monásticas (dominicanos e franciscanos) na disciplina escolar. 3 Século XIV A juventude escolar foi separada do resto da sociedade, marcando o início de uma nova mentalidade educativa. 4

Origens das Classes Escolares Século XV Divisão dos alunos em grupos de mesma capacidade. Século XVI Introdução de professores especializados para cada grupo. Isolamento das classes em salas específicas. Diferenciação por Idade Início da correspondência entre idade e classe escolar. “A regularização do ciclo anual de promoções, o hábito de impor a todos os alunos a série complete de classes, em lugar de limitá-las a alguns apenas, e as necessidades de uma pedagogia nova, adaptada a classes menos numerosas e mais homogêneas resultaram no início do século XIX na fixação de uma correspondência cada vez mais rigorosa entre a idade e a classe” (p. 209).

As Idades dos Alunos e a Organização das Classes Precocidade vs. Repugnância No século XVIII, passa a existir uma repugnância pela primeira infância e seu ingresso na escola. Separação da Primeira Infância Crianças menores de 10 anos eram mantidas fora do colégio. A primeira infância foi prolongada até os 10 anos. Séculos XVII e XVIII Mistura de idades persistiu nas classes, com crianças de 10 e adultos de 25 anos estudando juntos. “De fato, ainda não se sentia a necessidade de distinguir a Segunda infãncia, além dos 12-12 anos da adolescência ou da juventude” (p. 208).

A Consolidação das Classes por Idade 1 Século XIX Regularização definitiva 2 Correspondência Idade-Classe Fixação rigorosa 3 Separação das Fases Segunda infância, adolescência e juventude 4 Influência Burguesa Organização escolar moderna Regularização do ciclo anual de promoções. Fixação de uma correspondência rigorosa entre idade e classe. Distinção entre segunda infância, adolescência e juventude. **p. 209** Influência da burguesia na organização escolar.

Conclusões possíveis Impacto Histórico A mudanças na educação refletem a construção social da infância e a separação das idades. O colégio moderno surgiu como uma instituição de controle e formação moral e intelectual. Reflexões Como a mistura de idades na Idade Média influenciou a educação moderna? Quais os impactos da separação das idades no desenvolvimento do conceito de infância, adolescência e juventude? Quais os papeis da escola na formação das diferentes fases da vida?
Tags