Corporeidade e Motricidade Humana.pptx

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Corporeidade e Motricidade Humana


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Corporeidade e Motricidade Humana

Conhecer os paradigmas emergentes na ciência – e diversas áreas do conhecimento – e relacioná-los à corporeidade. Analisar as diferentes correntes de pensamento sobre o corpo. Refletir sobre o fenômeno da corporeidade e motricidade humana como fundamento para uma melhor atuação pedagógico-profissional.

Hoje em dia, o corpo pode ser estudado de diversas formas e em variados contextos, principalmente na Educação Física, em que as áreas de estudos podem ser divididas em contextos biológicos, psicológicos e sociais. Porém a observação do corpo deve ser vista e reconhecida como uma totalidade de aspectos, que interagem e se interligam criando uma reflexão de sensações que constituem esse corpo.

A corporeidade é caracterizada pelo preenchimento do espaço pela ação do movimento, criando um homem como o ser no mundo, resgatando a ideia de interação do sujeito influenciado pela cultura, e a cultura sendo modificada pelo sujeito.

Na Grécia antiga, não tinham a preocupação ou não colocavam em questão a dicotomia entre corpo e alma. Platão (429-347 a.C.) Platão desenvolveu uma visão fundamentada em uma divisão do mundo: real e ideal O pensamento do corpo – da Grécia Antiga à Idade Moderna

Mundo sensível: uma realidade sensível, captada pelos sentidos compostos de matéria, que é dado à corrupção. Os objetos produzidos nesse mundo são cópias das ideias (mundo ideal) perfeitas, porém a matéria é corroída pelo tempo e está fadada ao desaparecimento.

Mundo inteligível: uma realidade ideal, captada somente pelo intelecto – a última verdade de todas as coisas –, perfeito e eterno, sem transformações, pois as coisas serão como sempre foram.

A alma superior está ligada à racionalidade, é responsável pelos pensamentos e, segundo o filósofo, está localizada na cabeça. As almas inferiores, ligadas a bens materiais e à luxúria – responsável pelos desejos –, têm sua localização na região abaixo do abdome. Por fim, a alma irascível, responsável pelas emoções e paixões, encontra-se no peito do ser humano

Tendo essa ideia de corpo controlado pela alma, Platão afirma que existem três tipos de temperamento ou caráter, que advêm dessas almas, os quais determinavam a ordem social e educacional da Grécia Antiga (GALLO, 2006):

Caráter concupiscível: a alma inferior é predominante e faz tomar decisões com base nos desejos . Caráter irascível: a alma que predomina marca as decisões do ser humano com base nas emoções . Caráter racional: a alma superior predomina, e as decisões são fundamentadas na racionalidade ou no uso da razão . ‘

A partir do Renascimento, foi favorecida a racionalidade, apoiada em uma série de avanços científicos e técnicos, tendo uma valorização do trabalho, principalmente do intelecto e da capacidade de criação e transformação do mundo, modificados conforme a necessidade do homem (NASCIMENTO; BAUAB, 2010; GONÇALVES, 2012). O corpo – do Renascimento a uma nova concepção com o capitalismo

Esse método, desenvolvido por Descartes (2009), é a única maneira de obter o entendimento do conhecimento e da ciência, aplicando-se em todas as perspectivas da sociedade, até mesmo para o próprio corpo, ao considerar “um pensamento puro a correspondência ou adequação da ideia ao ideado, do sujeito e objeto, a existência e a veracidade divinas [...] e a distinção real entre alma e corpo” (CARDIM, 2009, p. 30).

Para esse filósofo, fica claro que é o pensamento que controla a extensão, ou seja, o corpo não é capaz de se movimentar, sentir e pensar, mas é movido por algo que lhe é tocado, no caso, o que move o corpo é a alma (GALLO, 2006).

A filosofia cartesiana proposta por Descartes toma como verdade a alma em detrimento do corpo, por causa da busca do conhecimento verdadeiro, e a única forma de obter e produzir esse conhecimento é pela razão, que é uma faculdade da alma, enquanto o corpo, por meio dos sentidos e das sensações, como sede, é capaz de enganar o ser humano.

Com esse pensamento, Descartes foi um dos precursores da Era Moderna com o paradigma cartesiano (VILELA; MENDES, 2003), pelo qual se julgava que a única forma de se adquirir conhecimento era por meio da razão e do pensamento intelectual.