Empatia. Em qualquer contexto de aprendizagem, a comunicação precisa ocorrer em um clima de compreensão empática. Em 1970,
Rogers propõe uma aprendizagem autodirecionada, aprender a ser aprendiz, isto é, ser independente, criativo e autoconfiante. É mais
facilitado quando a autocrítica e a autoavaliação são básicas e a avaliação por outros tem importância secundária.
4.b.Teoria da aprendizagem transformadora. Também na década de 1970, Jack Mezirow, propõe que o objetivo da educação de
adultos era guiar os aprendizes para uma transformação pessoal com crescimento e amadurecimento intelectual e mudá-los para que
se tornassem pessoas completas por meio de uma reflexão crítica sobre suas suposições, crenças e valores próprios. Nessa
aprendizagem os educandos são incentivados a se desafiar, defender e explicar suas crenças, a avaliar suas evidências e justificativas
e a julgar argumentos para atingir o objetivo máximo de crescimento pessoal, independência e pensamento crítico (ILLERIS, 2013).
4.c.Teoria da aprendizagem experiencial. É uma teoria do ciclo de aprendizagem introduzida pelo David Kolb, em 1971, e foi
inspirada em trabalhos anteriores de Kurt Lewin, Jean Piaget e John Dewey. Como foi desenvolvida dentro do paradigma humanista,
a aprendizagem experiencial oferece uma perspectiva holística da aprendizagem e é orientada principalmente para a aprendizagem de
adultos. Em 1980, David Kolb propõe a teoria de Aprendizagem Vivencial e disse que seria mais eficaz a aprendizagem em adultos se
eles pudessem vivenciar o objeto de aprendizagem ao invés de recebê-lo de maneira passiva (ILLERIS, 2013).
5.Teorias cognitivas. As teorias cognitivistas enfatizam o processo de cognição, através do qual a pessoa atribui significados à
realidade em que se encontra. Preocupa-se com o processo de compreensão, transformação, armazenamento e uso da informação
envolvido na cognição e procura regularidades nesse processo mental. Nesta corrente, situam-se autores como Brunner, Piaget,
Ausubel, Novak e Kelly. Alguns deles são construtivistas com ênfase na cognição: Brunner, Piaget, Ausubel e Novak (OSTERMAN
E CAVALCANTI, 2010). Nesse artigo já foi mencionado Piaget, a seguir será apresentada especificamente a aprendizagem
significativa de David Ausubel.
5.a.Aprendizagem significativa. O conceito central da teoria de David Ausubel (1918-2008) é o de aprendizagem significativa, um
processo através do qual uma nova informação se relaciona de maneira não arbitrária e substantiva a um aspecto relevante da
estrutura cognitiva do indivíduo. Neste processo a nova informação interage com uma estrutura de conhecimento específica, a qual
Ausubel chama de subsunçor, existente na estrutura cognitiva de quem aprende. O subsunçor é um conceito, uma ideia, uma
proposição já existentes na estrutura cognitiva, capaz de servir de ancoradouro a uma nova informação de modo que ela adquira,
assim, significado para o indivíduo: a aprendizagem significativa ocorre quando a nova informação se ancora em conceitos relevantes
preexistentes na estrutura cognitiva. Segundo Ausubel, este tipo de aprendizagem é o mecanismo humano para adquirir e reter a vasta
quantidade de informações de um corpo de conhecimentos. Em contraposição à aprendizagem significativa, Ausubel define