Cristo sentiu o que sentiríamos, 18 de Setembro
[294]
Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.
14:42.
E agora ouvem o tropel de soldados no jardim. “Ora, o traidor
tinha-lhes dado esta senha: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-
O e levai-O com segurança. E, logo que chegou, aproximando-se,
disse-Lhe: Mestre! E o beijou.”. “Jesus, porém, lhe
disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?”.
...
À multidão, disse Jesus: “Saístes com espadas e porretes para
prender-Me, como a um salteador? Todos os dias Eu estava convosco
no templo, ensinando, e não Me prendestes; contudo, é para que se
cumpram as Escrituras.”.
O registro que João faz deste evento é: “Tendo, pois, Judas re-
cebido a escolta e, dos principais sacerdotes e dos fariseus, alguns
guardas, chegou a este lugar com lanternas, tochas e armas. Sabendo,
pois, Jesus todas as coisas que sobre Ele haviam de vir, adiantou-Se
e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus, o
Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora, Judas, o traidor,
estava também com eles. Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou Eu,
recuaram e caíram por terra. ... Então, Simão Pedro puxou da espada
que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha
direita; e o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Mete
a espada na bainha; não beberei, porventura, o cálice que o Pai Me
deu?”.
Tendo Ele dito isso, o terror se apoderou dos discípulos. Agora
estavam todos juntos novamente, rodeando seu Senhor; mas diante
do ato de Pedro, “os discípulos todos, deixando-O, fugiram”.
26:56.
A natureza humana de Cristo era semelhante à nossa. E o sofri-
mento, na verdade, era sentido mais agudamente por Ele, pois Sua
natureza espiritual estava isenta de qualquer nódoa de pecado. A
554