Cromatografia fase normal - Artigo_20251006_151210_0000.pdf
Quimicomania
1 views
26 slides
Oct 06, 2025
Slide 1 of 26
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
About This Presentation
Resumo do artigo sobre análises de polifenóis em licor de cacau, cacau e chocolate por HPLC de fase normal e reversa
Size: 1.89 MB
Language: pt
Added: Oct 06, 2025
Slides: 26 pages
Slide Content
ANÁLISES DE POLIFENÓIS EM LICOR
DE CACAU, CACAU E CHOCOLATE POR
HPLC DE FASE NORMAL E REVERSA
1/26
1. INTRODUÇÃO
As semente de cacau são ricas em polifenóis antioxidantes, compostos
naturais presentes em plantas que, ao serem consumidos, podem oferecer
diversos benefícios à saúde, como a redução do risco de doença coronariana e
a redução da incidência de aterosclerose (testes em laboratório).
Um dos mecanismos responsáveis por esses efeitos fisiológicos envolve a
inibição da oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL).
Alguns componentes antioxidantes do licor de cacau são: flavan-3-óis e
oligômeros de procianidina.
2. OBJETIVO
Examinar, por meio de análises qualitativas e quantitativas por HPLC e LC-
MS, os oligômeros de proantocianidina e os polifenóis individuais em várias
preparações de licor de cacau derivadas de grãos de cacau, o qual foram
importados de seis países diferentes, e produtos (chocolate e cacau) feitos
a partir dessas preparações de licor de cacau.
3. METODOLOGIA
O licor de cacau foi isolado e preparado da seguinte forma:
1 Kg de Licor foi preparado a partir de 1,9 Kg de grãos de cacau originários
do Equador.
Isso foi tratado com um volume quíntuplo de n-hexano para remover
gorduras.
O licor de cacau desengordurado (875 g) foi então extraído com 6 L de
acetona 70%, a qual foi foi removida por evaporação sob pressão reduzida.
A solução aquosa resultante foi extraída com um volume 9 vezes maior de
n-butanol.
3. METODOLOGIA
O licor de cacau foi isolado e preparado da seguinte forma:
1 Kg de Licor foi preparado a partir de 1,9 Kg de grãos de cacau originários
do Equador.
Isso foi tratado com um volume quíntuplo de n-hexano para remover
gorduras.
O licor de cacau desengordurado (875 g) foi então extraído com 6 L de
acetona 70%, a qual foi foi removida por evaporação sob pressão reduzida.
A solução aquosa resultante foi extraída com um volume 9 vezes maior de
n-butanol.
A solução resultante foi colocada em uma coluna Di-aion HP-2MG
(Mitsubishi Kagaku Co. Ltd.) de 15 cm x 10 cm de diâmetro interno.
A coluna foi lavada com 15% (v/v) de etanol contendo 0,1% de ácido
trifluoroacético em H₂O para remover a teobromina.
3. METODOLOGIA
A eluição ocorreu com 80% (v/v) de metanol.
Isso produziu uma fração rica em proantocianidina (17 g), denominada aqui
como "proantocianidina do licor de cacau (CLPr)".
10 mg de CLPr foram adicionados à fase normal utilizando uma coluna
Supelcosil LC-Si (Supelco, Bellfonte, PA, EUA, 25 cm × 21,2 mm de diâmetro
interno, 5 µm).
3. METODOLOGIA
A eluição produziu quatro frações, cada uma contendo flavan-3-óis, dímeros,
trímeros e tetrâmeros de proantocianidina.
Os compostos isolados foram identificados ou por comparação direta com
espécies autênticas ou por comparação com dados relatados na literatura.
3. METODOLOGIA
4. MOLÉCULAS ANALISADAS
3. METODOLOGIA
A preparação da solução polifenólica (PS) a partir de licor de cacau, cacau puro e
chocolate amargo aconteceu da seguinte forma:
Seis tipos de licor de cacau foram preparados por uma empresa utilizando
grãos de cacau importados de seis países diferentes: Equador, Venezuela,
Gana, Colômbia, Costa do Marfim e Brasil.
O cacau puro e o chocolate amargo, foram feitos com licor de cacau, açúcar,
manteiga de cacau e lecitina.
3. METODOLOGIA
10,00g de cada licor de cacau foi triturado 3 vezes com um volume de n-
hexano 5 vezes maior que o descrito anteriormente, para remover a maior
parte da gordura.
O licor de cacau desengordurado (0,5000 g) foi extraído 3 vezes com um
volume de 100 vezes de acetona a 80% (v/v).
Essa solução aquosa de acetona, que continha quase todos os polifenóis
(catequinas e proantocianidinas), foi diluída para 200 ml com acetona a 80%
em um balão volumétrico, a fim de passar na coluna e ser lida pelo
equipamento.
3. METODOLOGIA - ANÁLISE DO HPLC
O teor total de polifenóis dos derivados do licor de cacau, cacau puro e
chocolate amargo foram medidos pelo método do azul da Prússia, utilizando
epicatequina como padrão.
O aparelho de HPLC utilizado foi o Tosoh
(bomba CCPM, detector UV-8020)
conectado a um integrador Waters
Maxima (Milford, MA, EUA).
Os compostos eluídos foram detectados
monitorando a absorbância UV a 280 nm
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) semipreparativa:
Coluna Supelcosil LC-Si (25 cm × 21,2 mm de diâmetro interno, 5 µm).
Sistema solvente: CH₂Cl₂–MeOH–HCOOH–H₂O
Proporções: (A) 5:43:1:1 (v/v) e (B) 41:7:1:1 (v/v).
Gradiente linear: de 0 a 20% de A em 40 min e de 20 a 100% de A em 5 min
(vazão de 20 ml/min), utilizando uma bomba Tosoh CCPP-M.
3. METODOLOGIA - CLAE SEMIPREPARATIVA-CH₂Cl₂: Diclorometano
-MeOH: Metanol
-HCOOH: Ácido fórmico
-H₂O: Água
Os oligômeros de proantocianidina foram analisados pelo método de Rigaud
et al., modificado pelos autores.
2 mL de licor de cacau, cacau puro e chocolate amargo foram concentrados
para correr na coluna Supelcosil, utilizada no estudo.
Eluição:
Sistema solvente: CH2Cl2-MeOH-HCOOH-H2O
Proporção: (A) 5:43:1:1 (v/v) e (B) 41:7:1:1 (v/v)
Gradiente linear: 0 a 20% A em 30 min, e de 20 a 100% A em 10 min,
seguido por eluição isocrática com 100% A por 5 min (vazão, 1,3 ml/min).
3. METODOLOGIA - ANÁLISE DE PROANTOCIANIDINAS
Análise de catequinas (polifenóis) por HPLC de fase reversa (RP-LC).
3. METODOLOGIA
Análise
Coluna Deverosil ODS HG-5 (Nomura Chemical Co. Ltd., Aichi, Japão; 250 mm
× 4,6 mm de diâmetro interno, 5 µm) .
Solventes: (A) 0,1% de ácido trifluoroacético em CH CN e (B) 0,1% de
ácido trifluoroacético em água.
Gradiente linear: 10% de A em 5 min, de 10 a 25% de A em 25 min e de 25 a
100% em 5 min (vazão de 0,8 ml/min).
Análise de proantocianidinas por HPLC de fase reversa foi feita com
espectrometria de massas (RP-LC/MS).3
3 4. RESULTADOS
(Padrão)
A abundância relativa de cada tipo de oligômero (NP-LC),
exceto no caso dos grãos de cacau da Venezuela, foi a
seguinte:
monômeros > trímeros > dímeros > tetrâmeros.
A abundância relativa dos componentes individuais, medida
por RP-LC, foi a seguinte:
epicatequina > cinamtanina A2 > procianidina B2 >
procianidina C1 > catequina > Gal-EC-EC.
4. RESULTADOS
O teor de polifenóis totais dos cacaus foi superior ao dos
chocolates, enquanto as quantidades de oligômeros de
proantocianidina, exceto o monômero presente nos cacaus, foi
menor do que nos chocolates.
As proporções relativas de catequinas e proantocianidinas nos
cacaus foram diferentes daquelas encontradas nos licores de
cacau ou nos chocolates.
4. RESULTADOS
A análise NP-LC feita nas condições descritas no artigo pode
servir para distinguir cada tipo de polifenóis de baixo peso
molecular (flavan-3-óis), dímeros, trímeros, tetrâmeros e
oligômeros de proantocianidina, enquanto a análise por RP-LC é
adequada para a identificação e medição de polifenóis
individuais nos produtos.
As proporções relativas dos componentes proantocianidina em
cada licor de cacau foram quase as mesmas, mas a quantidade
de cada componente proantocianidina foi diferente
4. DISCUSSÃO
Os autores analizaram chocolate amargo e cacau em pó puro.
Mas quase todos os produtos de cacau disponíveis no mercado
contêm leite, que interfere na análise de polifenóis, devido à
ligação entre as proteínas do leite e os polifenóis, estudos
adicionais devem ser realizados para esclarecer melhor esse
aspecto.
4. DISCUSSÃO