CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 3.pptx
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Mar 21, 2023
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Distúrbios respiratórios
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Language: pt
Added: Mar 21, 2023
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS Enf. Esp. Jessielly Guimarães
SISTEMA RESPIRATÓRIO É constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior.
SISTEMA RESPIRATÓRIO Trato Respiratório Superior Constituído por nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. Trato Respiratório Inferior Constituído por parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões.
DISTÚRBIOS DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR RINITES: Infecções da cavidade nasal SINUSITES: Infecções dos seios paranasais FARINGITES: Infecções da faringe TONSILITES: Infecções das tonsilas palatinas ADENOIDITES: Infecções da adenoide LARINGITES: Infecções da laringe
RINITE Inflamação aguda e infecciosa das membranas mucosa da cavidade nasal. Pode ser infecciosa ou alérgica. Rinite viral (resfriado comum): causada por adenovírus, altamente contagioso, é mais comum na infância. Rinite alérgica: é causada por alérgenos presente no ar (pólen, ácaro, pó, fumaça), mas também pode ser provocada por reações a outros agentes ambientais (produtos químicos, cigarros, remédios).
SINAIS E SINTOMAS Congestão nasal; Odinofagia ou irritação; Espirros; Lacrimejamento; Indisposição; Rinorreia; Prurido nasal; Febre; Calafrios; Mialgia; Tosse; Cefaleia ;
Cuidados de enfermagem Evitar ou reduzir exposição a alérgenos e irritantes tais como poeira, mofo, gás, animais, odores, talcos, aerossol e fumaça de cigarro; Usar lenços descartáveis; Orientar autocuidado.
SINUSITE Inflamação dos seios paranasais, resultante de uma infecção respiratória alta não resolvida.
SINAIS E SINTOMAS Pressão e dor sobre a área dos seios nasais; Secreções nasais purulentas; Tosse; Rouquidão crônica; Cefaleias crônicas; Fadiga; Obstrução nasal; Diminuição no olfato e paladar; Sensação de enchimento nos ouvidos.
Cuidados de enfermagem Promover a drenagem sinusal pelo aumento da umidade do ambiente (inalar vapor). Aumentar a ingestão hídrica. Aplicar calor local (compressas de água quente).
FARINGITE Inflamação febril da garganta causada por vírus (70% dos casos). Sinais e sintomas: Tonsilas e membranas faríngeas hiperemiadas; Linfonodos cervicais sensíveis e aumentados; Febre, mal estar, odinofagia, tosse, rouquidão e rinite; Regridem em 3-10 dias.
FARINGITE CRÔNICA Comum em adultos que trabalham ou vivem em ambientes empoeirados, que utilizam a voz excessivamente, que sofrem de tosse crônica e habitualmente utilizam álcool e tabaco.
Cuidados de enfermagem Orientar repouso; Aumentar ingesta hídrica; Orientar higiene oral adequada para evitar infecções; Evitar poluentes ambientais e ocupacionais; Evitar álcool, tabaco, tabagismo passivo e exposição ao frio; Evitar contatos no período febril; Examinar a pele quanto a exantema, pois a faringite pode preceder algumas doenças transmissíveis.
Amigdalite - tonsilite Infecção das tonsilas, geralmente provocados por estreptococos do grupo A. Sinais e sintomas: Odinofagia; Febre; Rouquidão; Disfagia.
ADENOIDITE Infecção da adenoides, geralmente acompanhada de tonsilites. A infecção pode evoluir para: Otite média aguda. Ruptura espontânea do tímpano, provocando mastoidite aguda e num processo crônico provocar surdez permanente. Sinais e sintomas: Respiração pela boca; Otalgia; Secreção auditiva; Resfriados frequentes; Bronquite; Respiração fétida; Comprometimento da voz; Respiração ruidosa; Obstrução nasal.
Cuidados de enfermagem (Tonsilite e Adenoidite) Administrar anestésico tópico conforme prescrição médica; Realizar irrigações na garganta, uso frequente de gargarejos, utilizando soluções salinas a uma temperatura de 40,6 – 43,3ºC. Orientar o paciente a gargarejar a cada 1 ou 2 horas ao longo de 24 a 36 horas.
LARINGITE Inflamação da laringe. Uso abusivo da voz ou por exposição à poeira, produtos químicos, fumaça, ou como parte de uma infecção do trato respiratório superior. A causa é quase sempre viral. O início da infecção pode estar associado com a exposição súbita às alterações da temperatura, às deficiências dietéticas, à desnutrição e a falta de imunidade. Comum no inverno, facilmente transmitida. Sinais e sintomas: Rouquidão ou afonia, e tosse intensa.
Cuidados de enfermagem Orientar gargarejo com soluções salinas aquecidas; Utilizar pastilhas; Repousar a voz; Manter o ambiente umidificado; Hemoptise, respiração ruidosa, odinofagia que impede deglutição, rouquidão persistente mesmo com repouso – informar ao médico.
DISTÚRBIOS DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR TRAQUEOBRONQUITE: Infecções da traqueia; BRONQUITE: Inflamação dos brônquios; ASMA: Inflamação dos bronquíolos; ENFISEMA PULMONAR: Inflamação dos alvéolos; DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: Infecção crônica dos brônquios; PNEUMONIA E TUBERCULOSE PULMONAR: Infecção nos pulmões.
TRAQUEOBRONQUITE Inflamação das membranas mucosas da traqueia. Geralmente é secundária a uma infecção do trato respiratório superior. Sinais e sintomas: Dor esternal\retroesternal; Febre, calafrios, sudorese noturna; Cefaleia e indisposição; Dispneia; Catarro purulento; Secreções com estrias de sangue podem ser expectoradas como resultado da irritação da mucosa das vias aéreas.
BRONQUITE Inflamação dos brônquios causando estreitamento ou obstrução das vias aéreas, caracterizada por hipersecreção de muco. Sinais e sintomas: Tosse; Expectoração; Falta de ar; Sibilância ; Cianose; Febre; Cansaço; Falta de apetite; Catarro mucóide .
ASMA É o estreitamento dos bronquíolos que dificulta a passagem de ar provocando contrações e broncoespasmos. Os bronquíolos inflamam, segregam mais muco o que aumenta o problema respiratório. Fatores de risco: alergia, exposição crônica a irritantes aéreos, esforço, estresse e refluxo gastroesofágico. Sinais e sintomas: Tosse com ou sem muco; Rigidez torácica; Sibilos; Dispneia; Hipoxemia; Cianose central; Diaforese; Taquicardia; Eczema; Exantema; Edema temporário.
ENFISEMA PULMONAR Distensão anormal dos espaços aéreos distais, com destruição das paredes alveolares, em geral irreversível. Fatores de risco: Tabagismo e predisposição genética. Sinais e sintomas: Aumento da dispneia ao esforço; Tórax barril; Anorexia; Febre; Aumento da tosse, do escarro purulento, dos sibilos; Perda de peso; Fraqueza; Inatividade; Respiração com lábios semicerrados e o uso de músculos acessórios.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Obstrução do fluxo de ar; Pode incluir doenças que causam obstrução: enfisema e bronquite crônica; A limitação do fluxo pode decorrer da diminuição da retração elástica do parênquima pulmonar, hipersecreção de glândulas da mucosa e inflamação das vias aéreas levando metaplasia e estreitamento da mesma. Sinais e sintomas: Tosse com ou sem muco; Fadiga; Muitas infecções respiratórias; Deficiência respiratória (dispneia) que se agrava com atividade leve; Respiração ofegante.
PNEUMONIA S ão infecções que se instalam nos pulmões, p odem acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). Fatores de risco: Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos; Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório; Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias; Gripes mal cuidadas; Mudanças bruscas de temperatura. Sinais e sintomas: Febre alta; Tosse ; Dor no tórax; Alterações da pressão arterial; Confusão mental; Mal-estar generalizado; Falta de ar; Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; Toxemia (excesso de toxinas no sangue); Prostração.
TUBERCULOSE A tuberculose, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis , o bacilo de Koch, é provavelmente a doença infecto-contagiosa que mais mortes ocasiona no Brasil. Estima-se, ainda, que mais ou menos 30% da população mundial estejam infectados, embora nem todos venham a desenvolver a doença. Na verdade, as pessoas se comportam como reservatórios do bacilo, ou seja, convivem com ele porque não conseguem eliminá-lo ou destruí-lo e, uma vez reativado o foco, passarão a ser infectantes. Sinais e sintomas: Tosse por mais de duas semanas; Produção de catarro; Febre ; Sudorese; Cansaço; Dor no peito; Falta de apetite; Emagrecimento; Escarro com sangue em casos mais graves.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM - Trato respiratório Inferior Encorajar e ajudar o paciente a parar de fumar, explicando os riscos do tabagismo; Monitorizar a gravidade dos sintomas, dos sons respiratórios, da oximetria de pulso e dos sinais vitais; Administrar broncodilatadores e corticosteroides se necessário; Melhorar a permeabilidade das vias aéreas (fisioterapia torácica); Aumentar a ingesta hídrica para fluidificar as secreções; Estimular a respiração profunda e tosse (em casos de insuficiência respiratória profunda durante procedimento de intubação); Prevenir infecções broncopulmonares ( orientar quanto a imunização);
CUIDADOS DE ENFERMAGEM - Trato respiratório Inferior Promover repouso ( evitar esforço excessivo); Monitorizar quanto as alterações cognitivas, aumento da dispneia, taquicardia e taquipneia; Monitorizar efeitos colaterais dos medicamentos; Monitorar e orientar sobre a disseminação de infecção por TB; Promover aderência ao regime terapêutico; Promover o cuidado domiciliar e comunitário.
OUTRAS COMPLICAÇÕES Atelectasia: fechamento ou colapso de parte ou todo o pulmão; Bronquiectasia: dilatação crônica irreversível de brônquios e bronquíolos; Embolia pulmonar: obstrução da artéria pulmonar por trombos ou êmbolos; Derrame pleural: coleção de líquido no espaço pleural; Edema pulmonar: acúmulo anormal de líquidos nos alvéolos; Insuficiência respiratória aguda: sistema respiratório não consegue manter os níveis de PaO2 e PaCO2 dentro da normalidade; Hipertensão pulmonar: Pressão arterial nas artérias pulmonares ou na irrigação vascular dos pulmões é muito alta. Pneumotórax: rompimento da pleura com exposição de pressão atmosférica positiva com entrada de ar levando ao colapso do pulmão ou de parte dele; Neoplasia pulmonar.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM Realizar mudança de decúbito frequente para melhorar a perfusão e respiração; Manter a cabeceira do leito elevada; Promover hidratação adequada; Aspirar secreções quando necessário; Estimular a deambulação e exercícios; Estimular o paciente a tossir e expectorar; Estimular a realização de exercícios respiratórios e fisioterapia torácica; Explicar todos os procedimentos ao paciente; Monitorizar todos os sinais vitais do paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SMELTEZER Suzanne C; BARE Brenda G. BRUNER e SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil/ Instituto Nacional do Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2009. ABBAS, A.K., et al. Imunologia Celular e Molecular. 9º edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda, 2019. BISPO, J.P.S., DJANILSON, B. COVID-19 as a syndemic : a theoretical model and foundations for a comprehensive approach in health . Cadernos de Saúde Pública [Internet]. v. 37, n. 10, 2021. CARVALHO, A.D., et al. perfil epidemiológico dos casos e óbitos por síndrome respiratória aguda grave confirmados para covid-19. Revista Baiana de Saúde Pública, Bahia, V. 45, n.1, 2021. NEVES, R.S. Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE: guia para o cuidado organizado. Quirinópolis, GO: Editora IGM, 2020.