MARAMBIRÉ - Simbolizava a esperança dos negros na construção de uma
sociedade justa e livre. O bailado constitui-se numa simples marcha.
RETUMBÃO - recebeu esse nome devido ao entusiasmo dos portugueses
que, ao ouvirem a musica diziam que tudo “retumbava”.
SAMBA DO CACETE- foi criada para mostrar toda a sensualidade da região.
O nome se origina do instrumento que é usado para dar ritmo e marcação à
música: os cacetes, dois pedaços de pau que são batidos no Curimbó.
DANÇA DO SÍRIA- expressa gratidão dos índios e escravos africanos por um
milagre. Depois do trabalho, os escravos eram liberados para conseguir algo
para comer. Certo dia, foram à praia e encontraram grandes quantidades de
siris. Em agradecimento dançaram e deram o nome á dança de SIRIÁ.
BATUQUE AMAZÔNICO- trata-se de uma homenagem à "cabocla Jurema",
entidade dos terreiros da Umbanda e demais cultos afro-brasileiros
BANGUÊ - A palavra "Banguê" significa "engenho de açúcar", em um dialeto
africano, por isso a dança também é conhecida como "dança dos engenhos".
CARIMBÓ- O nome vem dos índios Tupinambá - CURI (PAU OCO)
(FURADO). Na tradução seria "pau que propaga o som". A influência africana
deixou o ritmo do carimbó mais agitado e alegre.
CIRANDA DO NORTE - De origem portuguesa, a dança, se desenvolve
formando uma grande roda.
CHULA MARAJOARA- ritual afro-brasileira. É uma variante das congadas.
É devocional em louvor a São Benedito e Nossa Sr.ª. do Rosário.
LUNDÚ- De origem africana e a mais sensual dança folclórica. O tema está
centrado no convite do homem à mulher para um encontro sexual. A dança
desenvolve-se, a princípio, com a recusa da mulher, mas diante da
insistência do companheiro ela termina por ceder. O "ato sexual" acontece
quando o casais realiza a UMBIGADA - movimentos sensuais de requebro.
MARAMBIRÉ- Dança africana, tipicamente religiosa (mistura de elementos
religiosos e profanos).
OBALUAIÊ - é de origem africana, manifestação que se ramificou do
candomblé africano. Se inicia com uma invocação ao orixá
DESFEITEIRA- É uma manifestação folclórica. Conta-se que os escravos
africanos e os índios Boraris, reuniam-se no barracão ao final do dia para
momentos de descontração, dançavam e cantavam músicas compostas de
improviso onde, em geral, faziam críticas bem humoradas a seus senhores,
para “desfeiteá-los”.
PRETINHA D’ANGOLA- é uma dança africana, de Angola, os temas
ressaltados são as mágoas do período de escravidão
XOTE BRAGANTINO- de raiz européia, da Escócia. A dança era praticada
por membros das famílias dos senhores dos engenhos
DANÇA DA LENDA DO AÇAÍ numa época em que a falta de comida
assolava, o cacique decidiu que qualquer criança que nascesse seria morta,
pois não haveria alimento para elas. A sua filha IAÇÁ engravidou e deu à luz
uma menina, que foi morta . Sua filha chorou durante muito tempo, quando
numa noite ela avistou uma palmeira com frutos escuros, e no pé desta
palmeira sua filha a esperava de braços abertos. Ela correu para lhe abraçar,
e o fez com tanta vontade e felicidade que acabou morrendo abraçada aos
pés da palmeira. Seu pai a encontrou morta e percebeu em seu rosto um
olhar de felicidade que mirava as frutas. As frutas foram usadas para saciar a
fome de toda a tribo. A sentença de morte foi extinta e em agradecimento a
TUPÃ e homenagem à sua Filha IAÇÁ, deu o nome de AÇAÍ àquela fruta.
Esta Dança foi criada em homenagem a fruta típica de dessa região. Sua
coreografia é de pares soltos em circulo.
FESTA DO BOI - FESTIVAL FOLCLÓRICO DE PARINTINS - Boi-bumbá. As
pessoas assistem à disputa entre os dois bois, representados pelos grupos
Vermelho, ou Garantido, e Azul, ou Caprichoso. É uma dança regional, de
criação do povo indígena
MARABAIXO-. É dançado a partir do sábado de Aleluia até o domingo do
Divino. Homens, mulheres e até crianças tomam parte nos folguedos. No
último domingo, o festeiro faz erguer, como marco simbólico, um mastro
adornado.
MARUJADA- Faz parte do ciclo das festas jesuínas. É dançada por homens
e mulheres, coletivamente. Tomam parte na marujada: o capitão do navio, o
piloto, o mar-e-guerra e o embaixador. Tem dois movimentos a marujada:
como o samba, e outro caindo lento para o lado como se fosse em
conseqüência do jogo de um navio em alto mar.
TIRANA- originário da Espanha, é baile de rapazes e raparigas, bem
animado e cheio de movimento.
FESTAS JUNINAS- Introduzidas pelos portugueses, onde o culto a
São João é um dos mais antigos e populares, as festas juninas (de
junho) ou joaninas (de João) iniciam-se no dia 12 do mês, e terminam
no dia 29 (São Pedro)
AFOXÊ- É uma dança do bloco negro característico do Carnaval da
Bahia.
BANGULÊ- A dança bangulê é tipicamente dos negros. É dançada ao
som de puíta, acompanhada de palmas e sapateados.
BATE-BAÚ- é dança em ritmo de samba.
BATUCAJÉ, uma dança sacra, afro-brasileira. Sua coreografia é mais
ou menos livre, ao sabor das improvisações dos dançarinos.
BUMBA-MEU-BOI- A origem do auto do bumba-meu-boi remonta
ao Ciclo do Gado, resulta das relações desiguais que existem entre os
escravos e os senhores
CABINDA é uma dança de origem africana, muito comum nos
desfiles de negros do Recife, quando se preparam para o Maracatu. É
uma dança cheia de mímicas.
CINZAS- A dança da procissão de Cinzas teve origem em Olinda .
A cidade dorme. Subitamente ouvem-se gemidos coletivos. Aparece
um grande número de meninos de 9 a 16 anos, descobertos e
descalços, vestidos de saco, com aspecto tenebroso, formam duas
filas, dentre as quais marcham figuras alegóricas simbolizando a
Morte, o Diabo, o Anjo, etc. Dançam freneticamente um Lundu, com
movimentos provocantes e sensuais em completa exaltação dos
sentidos e confundem-se num pandemônio de emoções e em
completa mistura de classes, idade, sexos e raças.
FREVO- Significa ferver - Tem origem nos movimentos da Capoeira.
Dançam com uso de sombrinha.
MEIA-CANHA- faz parte dos bailes rurais A roda desloca-se para um
lado.
MINEIRO-PAU- Mineiro-pau é uma dança singela, de origem
indígena. É mais um divertimento dos jovens. Moças e rapazes
formam um circulo, e sapateiam
PUNGA - É uma dança simples, classificada entre as danças de
natureza lasciva, principalmente pela umbigada que faz marcação
entre os pares.
QUILOMBOS- A dança dos quilombos é uma epopéia histórica da
Guerra dos Palmares, que durou 70 anos no Estado de Alagoas. É
uma dança coletiva de negros e índios, eles divide-se em duas partes.
Na primeira, os negros comemoram o saque efetuado na noite
anterior, e vendem as mercadorias nele obtidas. Na segunda parte,
trava-se um combate entre negros e índios. Estes saem vencedores.
ROJÃO- O Rojão é uma dança de ritmo acelerado. Às vezes, toma
forma de desafio entre os participantes, os quais disputam a primazia
de “cabra valente”, durando horas a fio.
MARACATU - Nasceu da tradição do Rei do Congo, implantada
pelos portugueses, é uma dança caracterizada pela percussão forte,
em ritmo frenético, que teve origem nas congadas, cerimônias de
coroação dos reis e rainhas da Nação negra Caboclos e Guias fazem
muitas acrobacias, que parecem com os passos dos frevos
BAMBAQUERÊ - É uma espécie de baile (fandango), de origem
africana
CHULA- Dança folclórica executada por homens com muitas
sapateadas
CIELITO- é uma dança com canto e versos, muito popular. É
tipicamente gaúcha, dançada coletivamente.
FANDANGO- Essas danças foram trazidas pelos portugueses
dos Açores. Estão intimamente ligadas ao canto e seu principal
instrumento é a viola.
DANÇA PAU-DE-FITAS- é uma tradição milenar, originária do
meio rural que aparece em alguns países latino-americanos. Em
tribos pagãs essa coreografia tinha o significado de dança da
fertilidade. Era executada em torno de um totem na forma de um
membro viril, em que as mulheres estéreis realizavam um culto,
fazendo evoluções e invocando a proteção dos deuses para por
fim à esterilidade.