Daniel Capítulo 12 Interpretação Urias Smith

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Daniel capítulo 12 explicação Urias Smith


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Resumo Daniel 11 e 12 1) Mais pressão sobre a Turquia, de alguma forma; 2) Sua retirada da Europa; 3) Seu posicionamento final em Jerusalém; 4) O levantamento de MIGUEL, ou o início do reinado de CRISTO, e Sua Vinda nas nuvens do céu;

Quem, então, é MIGUEL? E o que significa Ele Se Levantar? Em Judas 9, Miguel é chamado de o arcanjo. Isso significa anjo chefe, ou líder sobre os anjos. Só existe um. Quem é Ele? Aquele cuja voz se ouvirá do Céu quando os mortos forem ressuscitados (1Ts 4:16). E a voz de quem será ouvida nesse acontecimento? A voz de nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 5:28). Comparando as evidências fornecidas por esses versos, chegamos às seguintes conclusões: a voz do Filho de Deus é a voz do arcanjo; logo, o arcanjo é o Filho de Deus. Mas o arcanjo é Miguel; portanto, Miguel também é o Filho de Deus. A expressão de Daniel, “o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo”, já é suficiente por si só para identificar aquele aqui mencionado como o Salvador dos homens. Ele é o Príncipe da vida (At 3:15, ARC); e Deus O exaltou a “Príncipe e Salvador” (Atos 5:31). Ele é o grande Príncipe. Não há ninguém maior, a não ser o Pai soberano.

Chegamos agora à segunda pergunta: O que significa Miguel Se levantar? A chave para a interpretação dessa expressão nos é fornecida nos versículos 2 e 3 do capítulo 11: “Eis que ainda três reis se levantarão na Pérsia”; “Depois, se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio”. Não há como restar dúvida quanto ao sentido das expressões nesses casos. Elas significam tomar o reino, reinar. A mesma expressão no versículo em análise deve significar o mesmo. Nesse tempo, MIGUEL Se levantará, Tomará o Reino e Começará Seu Domínio. Suas Roupas Sacerdotais serão Trocadas por Vestimentas Reais.

A obra de misericórdia estará concluída e o tempo da graça de nossa raça terá terminado. Então, aquele que é imundo não terá mais esperança de recuperação; e quem é santo não correrá mais o risco de cair (cf. Ap 22:11). Todos os casos estarão decididos. E a partir de então, antes que as nações aterrorizadas contemplem, nas nuvens do céu, a forma majestosa do REI que insultaram, elas serão quebradas como por um cetro de ferro e partidas em pedacinhos como o vaso do oleiro. Isso ocorrerá devido a um tempo de angústia como nunca houve, marcado por uma série de juízos sem precedentes na história do mundo, os quais culminarão com a revelação do SENHOR JESUS CRISTO no céu em fogo consumidor, a fim de Se Vingar daqueles que não conhecem a DEUS, nem obedecem ao evangelho (2Ts 1:7, 8; Ap 11:15; 22:11, 12). Logo, são grandiosos os acontecimentos introduzidos pelo levantamento de MIGUEL. E assim Ele Se Levanta, ou Toma o Reino, marcando o início desse período decisivo na história da humanidade, por algum tempo antes de Sua Volta Pessoal a esta Terra. Quão importante, então, é conhecermos Sua Posição, a fim de podermos tra-çar o progresso de Sua Obra e entendermos quando se aproximará esse momento convulsivo em que cessará Sua Intercessão em favor da humanidade, fixando o destino de todos para sempre .

Quando o rei do norte estabelecer suas tendas palacianas entre os mares no glorioso monte santo, um acontecimento cujos passos iniciais já podemos contemplar, então MIGUEL, Nosso SENHOR, Se Levantará, ou seja, Receberá de Seu PAI o Reino — evento preparatório para Seu Retorno a esta terra. Ou a situação poderia ser expressa por meio das seguintes palavras: então Nosso SENHOR Cessará Sua Obra como nosso Grande Sumo Sacerdote e o tempo da graça deste mundo terminará.

Em conexão com o levantamento de Miguel, ocorre um tempo de angústia qual nunca houve. Em Mateus 24:21, lemos sobre um período de tribulação como nunca existiu antes dele, nem haverá depois. Essa tribulação, cumprida por meio da opressão e massacre da igreja pelo poder papal, já faz parte do passado, ao passo que o tempo de angústia de Daniel 12:1, de acordo com o ponto de vista que defendemos, ainda é futuro. Como pode haver dois tempos de angústia, separados por muitos anos, cada um deles maior do que qualquer outro antes e depois de si? A fim de evitar qualquer dificuldade nesse ponto, é importante observar com cuidado a distinção a seguir: a tribulação mencionada em Mateus é sobre a igreja. Cristo está falando a Seus discípulos e aos discípulos do futuro. Eles eram os envolvidos e, por sua causa, os dias da tribulação seriam abreviados (v. 22). Já o tempo de angústia mencionado em Daniel não é um período de perseguição religiosa, mas, sim, de calamidade nacional. Não houve nada como ele desde que existe, não uma igreja, mas, sim, nação .

Ele sobrevirá ao mundo inteiro. Será a última angústia que acometerá o planeta em sua condição presente. Em Mateus, faz-se referência a uma época posterior a essa tribulação; pois depois que ela terminasse, não haveria nenhuma semelhante sobre o povo de Deus. Mas aqui em Daniel não existe alusão a um período futuro, após o tempo de angústia mencionado. Pois ele encerra a história deste mundo. Inclui as sete últimas pragas de Apocalipse 16 e culmina com a revelação de nosso Senhor JESUS, vindo em Seu Caminho de nuvens no fogo consumidor, para visitar com destruição os inimigos que não aceitaram Seu reinado sobre eles. Mas todo aquele cujo nome estiver inscrito no livro — O Livro da Vida — será livrado dessa tribulação, “porque, no monte Sião […] estarão os que forem salvos, como o Senhor prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar” (Jl 2:32).

Aqueles que dormiram em Cristo sairão da sepultura, mas somente eles, pois o restante dos mortos só voltará a viver depois de mil anos (Ap 20:5). Logo, a ressurreição geral de toda a raça humana será dividida em duas grandes etapas: a primeira, somente dos justos, por ocasião do retorno de Cristo; a segunda, exclusivamente dos ímpios, após mil anos. A ressurreição geral não será mista. Os justos e os ímpios não sairão do túmulo misturados, na mesma ocasião. Em vez disso, cada uma das duas classes ressurgirá em separado e se passará um período entre as respectivas ressurreições, claramente definido como um intervalo de mil anos. A ressurreição aqui predita ocorrerá quando o povo de Deus for liberto do grande período de angústia com o qual a história deste mundo terminará. Com base em Apocalipse 22:11, percebe-se que tal livramento ocorrerá antes da vinda do Senhor. Chegará o momento terrível no qual os impuros e injustos continuarão a sê-lo, e os justos e santos manterão sua condição. Então o caso de todos estará decidido para sempre. E quando essa sentença for pronunciada sobre os justos, isso lhes será um livramento, pois serão colocados além de todo alcance de perigo ou temor do mal. Mas o SENHOR ainda não terá Voltado, pois se acrescenta imediatamente: “Eis que Venho sem demora”. Supõe-se que a declaração desse decreto solene que sela os justos para a vida eterna e os ímpios para a morte eterna ocorrerá em sincronia com a grande voz ouvida do trono no Templo do Céu, dizendo: “Feito Está!” (Ap 16:17)

Assim percebemos que há tempo e lugar para a ressurreição de Daniel 12:2. Acrescentamos agora que há uma passagem no livro de Apocalipse que torna necessário supor que uma ressur-reição dessa natureza ocorrerá. Apocalipse 1:7 diz: “Eis que vem com as nuvens [inquestionavel-mente uma referência ao segundo advento], e todo olho o verá [das pessoas que estiverem vivas na Terra], até quantos o traspassaram [aqueles que desempenharam um papel ativo na terrível obra de Sua crucifixão]. E todas as tribos da Terra se lamentarão sobre Ele”. A menos que se fizesse uma exceção, aqueles que crucificaram o Senhor permaneceriam na sepultura até o fim dos mil anos, ressurgindo na reunião geral dos ímpios nessa ocasião. Mas aqui se afirma que eles contemplarão O SENHOR no Segundo Advento. Logo, é preciso haver uma ressurreição especial para esse fim. Com certeza, é mais do que apropriado alguns que se destacaram em santidade, labutaram e sofreram pela esperança na vinda do Salvador, mas morreram sem contemplá-Lo, ressuscitarem pouco antes para testemunhar as cenas que acompanharão essa gloriosa epifania; assim como, de maneira semelhante, um grupo de justos saiu do túmulo após a ressurreição de CRISTO a fim de contemplar Sua Glória ressurreta (Mt 27:52-53), e acompanhá-Lo em triunfo à Destra do Trono da Majestade Celeste (Efésios 4:8, margem da KJV).

Daniel 12:3 Aqueles que forem professores resplandecerão como o fulgor do firmamento, ou seja, aqueles que ensinarem a verdade e levarem outras pessoas a conhecer antes do tempo em que os acontecimentos registrados nos versículos anteriores se cumprirem. Como o mundo estima ganhos e perdas, há um preço para ser professor dessas coisas nos dias atuais. Custa reputação, tranquilidade, conforto e, muitas vezes, bens; envolve esforço, cruz, sacrifício, perda de amizades, ridículo e, não raro, perseguição. A pergunta que muitas vezes se faz é: como você se permite passar por isso? Como é possível você dar-se ao luxo de guardar o sábado e talvez perder a condição de vida, reduzir a renda ou até mesmo arrisÓ pergunta cega, iludida e sórdida! Quanta falta de visão transformar a obediência àquilo que Deus requer em uma questão de análise financeira! Quão diferente da atitude dos nobres mártires, que não amaram a própria vida, antes se dispuseram a morrer! Não, o que não pode acontecer é nos darmos ao luxo de fazer o contrário. Quando Deus ordena, não podemos nos permitir desobedecer. E se nos perguntarem: como você pode dar-se ao luxo de guardar o sábado e cumprir outros deveres envolvidos na obediência à verdade? Só precisamos indagar de volta: como você pode dar-se ao luxo de não fazer isso? No dia vindouro, quando aqueles que buscaram salvar a própria vida a perderem, e aqueles que se mostraram dispostos a arriscar tudo em prol da verdade e de seu divino Senhor receberem a recompensa gloriosa prometida no texto e ressuscitarem para resplandecer como o firmamento e como as estrelas perenes para todo o sempre, nesse dia ficará bem claro quem foi sábio e quem, em contrapartida, escolheu a cegueira e a insensatez. Os ímpios e os mundanos desdenham os cristãos hoje como se fossem tolos e loucos. Congratulam-se por sua astúcia superior em ficar longe do que chamam de loucura, que só lhes traria perdas. Não precisamos nos preocupar em lhes dar satisfação, pois logo chegará o momento em que esses, em vão, ansiarão ardentemente reverter sua decisão.

Daniel 12:4 As “palavras” e o “livro” aqui mencionados são, sem dúvida, uma referência às coisas que Daniel recebeu como revelação nesta profecia. Elas deveriam ser encerradas e seladas até o tempo do fim; isto é, não receberiam estudo especial, nem seriam compreendidas em grande medida até esse período chegar. Conforme já demonstrado, o tempo do fim começou em 1798. Uma vez que o livro foi encerrado e selado até aquele tempo, a clara inferência é que, a partir de então, as pessoas teriam melhores condições de compreendê-lo e dariam atenção especial a essa parte da palavra inspirada. Quer esse correr de uma parte para outra se refira à passagem das pessoas de um lugar para o outro e aos grandes avanços nos meios de transporte e viagem realizados no presente século, quer se refira, conforme alguns entendem, ao correr de uma parte para outra da profecia, isto é, à busca diligente e fervorosa da verdade profética, o cumprimento é claro e certo bem diante de nossos olhos. A aplicação deve ocorrer de uma dessas duas maneiras, e a era atual é fortemente marcada pelas duas direções.

Daniel 12:5 ao 7 Os 1.260 anos marcam o período da supremacia papal. Por que ele é introduzido aqui? Provavelmente porque esse é o poder que fez mais do que qualquer outro na história do mundo para a destruição do poder do povo santo, ou seja, a opressão da igreja de Deus. Mas como entender a expressão “quando se acabar a destruição do poder do povo santo”, ou, conforme a KJV, “quando ele acabar de dispersar o poder do povo santo”? Uma tradução literal da Septuaginta parece apresentar a situação com maior clareza: “Quando ele tiver terminado de dispersar o poder do povo santo”. A quem o pronome ele se refere? De acordo com as palavras desta passagem, o antecedente seria, à primeira vista, “aquele que vive eternamente”, ou Jeová, mas, conforme observa judiciosamente um proeminente comentarista das profecias, a análise dos pronomes da Bíblia deve ser feita de acordo com os fatos em questão. Assim, com frequência, devemos relacioná-los a um antecedente subentendido, em vez de a algum substantivo que se encontre expresso. Nesta passagem, o chifre pequeno, ou o homem da iniquidade, foi introduzido por meio da menção específica do tempo de sua supremacia, a saber, 1.260 anos, podendo ser o poder ao qual o pronome ele se refere. Ao longo de 1.260 anos, ele oprimiu atrozmente a igreja, ou destruiu, ou dispersou, seu poder. Depois que a supremacia lhe foi tirada, sua atitude em relação à verdade e seus defensores permanece a mesma, e seu poder ainda se pode sentir até certo ponto. Assim, ele continua a obra de opressão na medida em que é capaz — até quando? Até o último dos acontecimentos destacados no versículo 1, o livramento do povo de Deus, de todos aqueles cujo nome se encontra escrito no livro. Após o livramento, as forças perseguidoras não conseguem mais oprimi-lo. Seu poder não é mais destruído. Chega-se ao fim das maravilhas que esta grande profecia revela. E todas as suas predições se cumprem.

Daniel 12:11 Este versículo introduz um novo período profético, a saber, 1.290 dias proféticos, que denotam o mesmo número de anos literais. Com base na leitura do texto, alguns inferem (embora a inferência não seja necessariamente a correta) que esse período começa com o estabelecimento da abominação desoladora, ou seja, o poder papal, em 538, estendendo-se, consequentemente, até 1828. Mas embora nada encontremos nesse ano para marcar o término, encontramos evidências na margem [da KJV] de que o período começa antes do estabelecimento da abominação papal. A margem diz: “Para pôr a abominação”, etc. Com essa leitura, o texto ficaria da seguinte maneira: “Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, para pôr [ou a fim de pôr] a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias”. Já foi demonstrado que o diário não se refere ao sacrifício diário dos judeus, mas, sim, à abominação diária ou contínua, isto é, o paganismo (ver os comentários sobre Daniel 8:13). Este precisava ser retirado a fim de abrir caminho para o papado. Leia os comentários sobre Daniel 11:31, que apresentam os acontecimentos históricos que mostram como isso se cumpriu em 508. Não nos é informado a que eventos esses 1.290 dias levam diretamente. Todavia, uma vez que seu início é marcado por uma obra que ocorre a fim de preparar o caminho para o estabelecimento do papado, é natural concluir que seu fim seria marcado pelo término da supremacia papal. Assim, subtraindo 1.290 de 1798, retrocedemos até o ano 508, no qual se mostrou que o paganismo foi retirado, 30 anos antes do estabelecimento do papado. Sem dúvida, esse período é mencionado para mostrar a data em que o diário foi retirado, e é o único que faz isso. Logo, os dois períodos, os 1.290 e os 1.260 dias, terminam juntos em 1798, um começando em 538 e o outro, em 508, 30 anos antes.

Daniel 12:12 Mais um período profético é apresentado aqui, dessa vez denotando 1.335 anos. O testemunho acerca desse período, assim como o referente aos 1.290 anos, é muito escasso. É possível dizer quando esse período começa e termina? A única pista que temos para resolver essa questão é o fato de ser mencionado em conexão imediata com os 1.290 anos, o qual começou, conforme demonstrado acima, em 508. A partir desse momento haveria, conta o profeta, 1.290 dias. A partir de que ponto? Sem dúvida do mesmo, isto é, a partir do início dos 1.290 dias, a saber, o ano 508. A menos que esse último período seja contado a partir desse ponto, é impossível defini-lo, e deveríamos retirá-lo da profecia de Daniel quando aplicamos a ela as palavras de Cristo: “quem lê entenda” (Mt 24:15). A partir desse ponto, o período se estenderia até 1843; pois se adicionarmos 1.335 a 508, chegamos a 1843. Começando na primavera da primeira data, chegamos à primavera da segunda. Como Daniel, naquela ocasião, recebeu sua herança? Resposta: na pessoa de seu Advogado, nosso grande sumo sacerdote, que apresenta o caso dos justos diante de Seu Pai para que sejam aceitos. A palavra aqui traduzida por herança não se refere a um bem físico, uma propriedade,mas à “decisão do destino” ou às “determinações da Providência”. Ao fim dos dias, a sorte, por assim dizer, seria lançada. Em outras palavras, chegar-se-ia a uma resolução em relação àqueles que deveriam ser considerados dignos da posse da herança celeste. E quando o caso de Daniel viesse à tona para ser examinado, ele seria considerado justo, ou seja, “estaria na sua sorte” (cf. Dn 12:13, ARC), ou “subsistiria na sua sorte” [KJV] e teria um lugar designado na Canaã celestial. Não se refere o salmista a esse mesmo tempo e evento quando diz: “Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo” (Sl 1:5, ARC)?