Dedo em gatilho AC

drandrecipriano 2,363 views 22 slides Aug 29, 2018
Slide 1
Slide 1 of 22
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22

About This Presentation

Dedo em gatilho - básico


Slide Content

Dedo em Gatilho
SERVIÇO DE ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA IMIP/HMA
ANDRÉ CIPRIANO
2017

Introdução
•Processo inflamatório da bainha dos tendões flexores
dos dedos
•Caráter estenosante
•Causa bloqueio da extensão ativa

Anatomia
•Tendões flexores são mantidos próximos ao osso e ao
centro de rotação da articulação pelas polias flexoras
•A 1ª polia anular (A1), que fica na região da
metacarpofalangeana, é a que se relaciona ao dedo em
gatilho
•A1 é a maior responsável pela eficácia do sistema de
polias

Fisiopatologia
•Desproporção entre conteúdo (tendão flexor, sinóvia e
líquido sinovial) e o continente (túnel osteofibroso e
sistema de polias)
•Processo inflamatório, edema e nodulações aumentam
o diâmetro do conteúdo
•O continente é inexpansível
•Ocorre o bloqueio do deslizamento do tendão
(excursão diminuída)

Epidemiologia
•A forma primária (não relacionada a outras doenças) é
a mais comum
•Predomina no sexo feminino (6:1)
•Acomete mais o lado dominante
•5ª e 6ª décadas de vida
•Maior incidência em pacientes diabéticos (5x)

Epidemiologia
•Dedo médio e indicador são os mais acometidos
•Se houver colagenose sistêmica, o risco de
acometimento múltiplo é maior

Diagnóstico e Quadro Clínico
•Diagnóstico eminentemente clínico
•Exames de imagem podem evidenciar tumorações que
mimetizam o dedo em gatilho
•Pode se apresentar em diversos estágios que vão da
simples irritação sinovial até a deformidade fixa em
flexão

Diagnóstico e Quadro Clínico
•Palpação da região volar:
–Verifica área de dor
–Crepitação na passagem do tendão pela polia
–Nodulações podem estar presentes
•A observação da flexão-extensão dos dedos
(ativa e passiva) costuma ser suficiente para
definir o diagnóstico

Classificação de Green
•Grau 0
–Dor e crepitação sem bloqueio
•Grau 1
–Dor e bloqueio esporádico
•Grau 2
–Bloqueio constante, porém reduzível pelo próprio paciente
•Grau 3
–Desbloqueio somente passivo
•Grau 4
–Deformidade fixa

Tratamento
•Medidas conservadoras:
–AINES
–Imobilizações
–Infiltração com corticoides
–Mudança de atividades
–Cura espontânea é possível nos estágios iniciais

Tratamento Cirúrgico
•Abertura de A1
•Tenólise dos flexores
•Forma aberta e percutânea (resultados similares)
•Indicada principalmente nos graus mais avançados
•Mobilidade precoce no pós-operatório deve ser
encorajada

Dedo em Gatilho Congênito
•Flexão IF do polegar, impossibilidade de extensão devido
ao nódulo de Notta
•1/2000 nascimentos
•Difícil diagnóstico antes dos 4 meses de idade

Dedo em Gatilho Congênito
•Qualquer dedo pode ser acometido na faixa pediátrica, mas o
polegar é o mais comum (10x)
•Não se sabe se a condição é realmente congênita
•Bilateralidade é comum (25%)
•Condição rara
•Deformidade fixa é comum
•Se associa à trissomia do 13 e mucopolissacaridose

Dedo em Gatilho Congênito
•Pode ter resolução espontânea
•Tratamento mais eficaz é a liberação cirúrgica de A1 (as
vezes precisa ser extensivo até A3)
•Idade indicada para o procedimento = 2 anos
•Resultados costumam ser bons

Bowler Thumb (Polegar do Jogador de
Boliche)
•Fibrose perineural
•Compressão repetida do nervo digital ulnar do polegar
•Ocorre no posicionamento da mão na bola de boliche
•Pessoas que jogam boliche 3-4 vezes por semana
•Dor e hiperextesia são os principais sintomas
•Tratamento conservador no quadro agudo
•Neurólise e transferência dorsal podem ser necessárias no caso crônico

Bibliografia
•PardiniOrtopedia
•Campbell 12º
•Sizínio4º
•Netters