Deficiencia Intelectual Palestra sobre ensino

contatomacaule 9 views 22 slides Sep 07, 2025
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About This Presentation

Palestra sobre as limitações do aluno com DI


Slide Content

Deficiencia
Intelectual

BASE FISIOLOGICA
A DI por ser difícil de diagnosticar
acaba se tornando um impasse nas
escolas devido à demora do
diagnóstico. Por algum tempo foi
utilizado o método coeficiente de
inteligência (QI) para se chegar ao
resultado.

CAUSAS
Fatores Genéticos e
Biológicos

➔Síndrome de Down;
➔Síndrome do X Frágil;
➔Síndromes de
Prader-Willi, Angelman
e Williams;
➔Infecções pré-natais.
Fatores Ambientais e
Externos

➔Exposições tóxicas
durante a gestação
➔Complicações
perinatais
➔Influências
Socioeconômicas

DESENVOLVIMENTO
NEUROLÓGICO
Córtex Pré-frontal: Responsável por funções executivas
(planejamento, tomada de decisões). Em DI, pode apresentar
menor espessura ou conectividade.
Corpo Caloso: Feixe de fibras que conecta os hemisférios
cerebrais. Sua redução prejudica a integração de informações.
Hipocampo: Envolvido na memória e aprendizagem. Pode ter
volume reduzido (ex.: síndrome de Down).

Por que é um Transtorno "do
Neurodesenvolvimento"?
Janela temporal: As causas atuam antes dos 18 anos, período
em que o cérebro é mais plástico e vulnerável.
Progressão não degenerativa: Diferente de doenças como
Alzheimer, a DI não piora com a idade – as limitações são
estáveis, mas podem ser atenuadas com intervenções.
Manifestação precoce: Sinais aparecem na infância (atraso
para falar, andar ou compreender comandos simples).

Dificuldades e Desafios
Associados
Conexões entre
neurônios
(sinapses)
formam-se de
modo inadequado
ou em menor
quantidade.

Comunicação: Expressar ideias ou
compreender nuances sociais.
Interação social: Interpretar emoções
ou seguir regras sociais.
Autonomia: Gerir tarefas diárias
(como higiene ou uso de dinheiro).

Obstáculos
Ambientais e
PedagógicosO aluno com deficiência intelectual apresenta
dificuldades em construir o conhecimento e
também em mostrar suas capacidades. Essas
dificuldades são agravadas quando a escola se
apresenta em modelo tradicional de ensino onde
o aluno somente recebe informações sem
interagir e sem ser estimulado.

Escolas em que predominam conceitos
conservadores e autoritários podem
inibir o desenvolvimento do aluno, muito
mais quando este possui DI.

Dessa forma o professor se vê
sobrecarregado buscando em muitos
casos tirar o aluno com DI de sua sala
encaminhando-o para qualquer lugar que
possa dar atendimento especial. Essa
atitude enfoca a deficiência do aluno
deixando o de lado excluído.

PRINCIPAIS DIFICULDADES NA
APRENDIZAGEM
Comunicacional 03
Falta de pictogramas, textos complexos,
ausência de comunicação alternativa (AAC).
Manipulação de
objetos 01
Dificuldade em segurar lápis, virar páginas,
usar réguas ou outros materiais
02
Preconceito, subestimação de
capacidades, linguagem capacitista.
Social
Comportamental

PRINCIPAIS DIFICULDADES NA
APRENDIZAGEM
Currículo inflexível 06
Conteúdos padronizados sem
adaptação às necessidades
individuais.
Avaliação tradicional 05
Provas escritas padronizadas,
sem critérios alternativos.
Digital 04
Sites/apps sem leitura
simplificada, falta de recursos de
voz ou contraste.

COMO CONTORNAR AS
BARREIRAS?

A criança com necessidades
especiais têm seus direitos
garantidos por lei é o que fica
explícito na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional
(LDB) Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.

O art. 59º diz que o sistema
do ensino assegurará ao
aluno com necessidades
especial currículos,
métodos, recursos
educativos para atender
suas necessidades.
(LDB, 1996)

Buscando novas maneiras de
ensinar geografia
Lei Brasileira de Inclusão (LBI,
2015): Exige acessibilidade em
espaços públicos e
comunicação adaptada.
Mobilidade
Uso de kits multisensoriales
(texturas, sons)
Materiais adaptados
Definir objetivos baseados em
habilidades funcionais e como o
aluno consegue relacionar os
conceitos em seu cotidiano.
Flexibilização

A socialização e a autonomia como um
dos benefícios da educação inclusiva e
de um modo geral ainda enfatiza sobre a
interação entre aluno com e sem DI para
uma relação de respeito às diferenças e
o desenvolvimento de trabalhos em
equipe onde haja efetivamente essa
interação

NOVAS FERRAMENTAS NO
ENSINO
O benefício dos jogos estimulando o cognitivo de
maneira prazerosa, pois acredita que a criança
satisfaz suas necessidades básicas como nos
aspectos físicos, social e psíquico.
Outro método é a utilização de cartazes, a criança
realiza trabalhos que ficarão expostos na sala de aula
ou em corredores, quando ela olha percebe o trabalho
que fez tornando-o uma referência visual assim
também estimula sua memorização. (FALCONI;
SILVA, 2002).

É através dessa educação inclusiva que
o aluno pode viver de forma autônoma e
integrada, sendo preparada para
interagir de forma independente e
funcional em todos os aspectos de sua
vida (FRANÇA 2008).

França ressalta também para os
princípios estabelecidos nos estudos
de Piaget e Speck (1978) sobre a
intervenção ativa com o DI. São os
princípios ativos, estruturação,
transferência, associação da
linguagem e ação e aprendizagens
sociais.

A escola inclusiva precisa ter um projeto
pedagógico o qual toda equipe possa
discutir, entender e promover
transformações em sua organização e
funcionamento tendo por finalidade
atender as necessidades dos alunos.

Princípios Fundamentais na
avaliação
A avaliação se dá pela análise nos âmbitos
educacional, aluno e família. No âmbito
educacional analisa-se a dimensão
educacional escolar e a ação pedagógica
sobre os aspectos filosóficos de valores e
crenças, a estrutura e funcionamento
organizacional, professor, sala de aula,
recursos de ensino aprendizagem,
estratégias metodológicas utilizadas para o
ensino do conteúdo e estratégias avaliativas.
(BRASIL, 2006).
Oferecer suportes necessários
para que a neuro divergência
não interfira na demonstração do
conhecimento.
Equidade ≠
Igualdade
Avaliação contínua
Permitir que o aluno tenha o seu
tempo para desenvolver as
respostas e atividades.
Autonomia

Princípios Fundamentais
na avaliação

Quanto ao âmbito familiar é levado em
consideração o convívio e as características
do ambiente familiar. São observadas as
condições físicas da moradia, cultura, valores
e atitudes, expectativas de futuro, pessoas
que convivem com o aluno, relações afetivas
e qualidade das comunicações (CAPELLINI;
RODRIGUES. 2012).
Funcional
Participação em grupo.
Comunicação de necessidades.
Socioemocional
Qualidade das ideias, não
velocidade de resposta.
Substituir provas escritas por
portfólios, registros de
observação ou projetos práticos.
Cognitiva

REFERÊNCIAS
SILVÉRIO, M. ; APRÍGIO, A. ; O ensino do aluno com deficiência intelectual. R. Eletr. Cient. Inov. Tecnol, Medianeira, v.
8, n. 16, 2017. E – 5091.

DIGIÁCOMO, Murilo José; DIGIÁCOMO, Ildeara de Amorim. Estatuto da Criança e do Adolescente Anotado e
Interpretado: Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (atualizado até a Lei nº 12.796/2013, de 04 de abril de 2013). 6º Ed.
Curitiba PR. Ministério Público do Estado do Paraná. Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do
Adolescente, 2013. EDLER, Carvalho Rosita. A nova LDB e a Educação Especial. WVA. Rio de Janeiro, p.13 – 62, 1997

FRANÇA, Antonieta et al. Abordagem Pedagógica- Educativa: um percurso. Revista Diversidade. Madeira, n.22, p.
9-13, outubro-dezembro, 2008.

SAMPAIO, Cristiane Teixeira; SAMPAIO, Sonia Maria Rocha (2009), Convivendo Com a Diversidade: a inclusão
escolar da criança com deficiência intelectual, in Díaz et al. (orgs.), Educação Inclusiva, Deficiência e Contexto
Social: questões contemporâneas. Salvador, EDUFBA, 71-78.
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