indivíduo acometido pela depressão. E, isso ajuda e muito no tratamento, granjeando para ele
condições de equilíbrio e autoestima. Evitando assim, ele fique realimentando os sintomas.
E é preciso que se esclareça uma coisa muito importante a respeito da depressão. A depressão
tem uma escala. Por exemplo, nos temos a reação depressiva, que todo mundo tem em certos
momentos da vida, são as reações às dificuldades econômicas, sociais e de toda ordem. Esta
reação não tem problema, é normal em nossa existência. Temos a depressão que chamamos
ativa ou reativa em que, por exemplo, o indivíduo se decepciona e “colhe” uma mágoa e,
como não pode ou não consegue jogar para fora e, deprimi. Por exemplo, uma empresa tem
um chefe muito meticuloso e exigente, que em dado momento, diz ao funcionário: “Fulano,
você não está trabalhando bem, você é isso ou aquilo...”. O chefe fere o sentimento do
funcionário e nem percebe. E o funcionário tem que “engolir” aquilo e guardar, pois tem medo
tem de ser demitido e, é isso natural. Aí interioriza essa mágoa e a esquece, mas tempos de
depois, vem os sintomas depressivos conseqüente a isso, é a depressão que chamamos ativa
ou reativa. Essa se trata com certa facilidade, com psicoterapia e uma medicação temporária.
Existe a depressão dos distímicos e, este indivíduo, com todo respeito, é o preguiçoso nato, é o
indivíduo que nunca pode fazer nada porque está sempre cansado, esse precisa trabalhar, tem
a práxis terapia para ele, que resolve o problema. E tem a depressão endógena, que é
seriíssima e, temos que tomar muito cuidado, porque ela já faz parte das psicoses, inclusive o
transtorno bipolar, antigamente chamada psicose maníaco-depressiva. Essa precisa de um
tratamento sério e prolongado, mas de um modo geral, tem-se observado, que o componente
espiritual, que a Doutrina Espírita nos tem fornecido, é fantástico, muito eficaz, como auxiliar
nesse tratamento, porque o doente pode modificar o seu pensamento e a sua estrutura de
mentalização, assim os neurotransmissores, que auxiliam a transmissão neuronal, se
equilibram em parte.
E lembrando também, que a família tem uma importância fundamental no processo de
tratamento da depressão, respeitando e dando apoio irrestrito.
Quanto às crianças, algumas podem sofrer a depressão, mas é raro, porque ela não tem a sua
formação completa, não só a formação reencarnatória, que se dá por volta dos sete anos, mas
também sua formação fisiológica no metabolismo, de suas glândulas endócrinas e de uma
série de coisas. Então, por isso, é muito difícil encontrarmos uma criança depressiva, a criança
ainda não tem a formação do seu “eu”, ela não tendo o seu “eu” formado, ela precisa do
“papai herói” e precisa também da “mamãe zelosa”. Só na adolescência, que a pessoa começa
a querer tomar uma posição no mundo, quando bem educadas. De maneira que, os processos
depressivos são mais raros na fase infantil.
Enfim, se notarmos alguém, um amigo ou familiar com sintomas de depressão, devemos
tentar convencer e até levar, esta pessoa para uma consulta, primeiramente, com um médico
da família ou a um profissional de saúde bem indicado. Porque, hoje em dia, as indicações
médicas, no caso de depressão, são bem precisas e existem medicamentos muitos bons e
eficazes para atender esta área e, mais do que isso, buscar uma terapia espiritual, seja ela de
qualquer denominação. O importante é conexão com a moral do Cristo.
Quando os doentes e familiares forem espíritas, eu recomendo fazer o Culto do Evangelho no
Lar, todo dia. Freqüentar, de forma regular, uma Casa Espírita bem orientada, assistindo