Éder Tomé_Lição 8 o dever de orar sempre

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About This Presentation

Oração
Autor: Éder Tomé


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Hinos sugeridos para essa Aula
151 - Fala, Jesus Querido
296 - No Jardim
339 - Jesus Ressuscitado
Lição 8 - O Dever de Orar Sempre
A oração não é uma opção, mas um “dever” de todos os cristãos.
Texto Áureo
“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca
desfalecer.” (Lc 18.1)
Verdade Aplicada
O discípulo de Cristo possui um meio por excelência para falar diretamente com o
Criador do universo: a oração.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar
misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.( Hb 4.16)
Objetivos da Lição
1 - Relembrar a importância do dever de orar sem cessar;
2 - Ensinar alguns aspectos bíblicos sobre oração;
3 - Mostrar quais devem ser as atividades do discípulo ao orar.
Motivo de Oração
Interceda pelo amadurecimento espiritual dos nossos irmãos em todo o mundo.
 Lucas 18.2-5 
2 - Dizendo: Havia em uma cidade certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava
o homem.
3 - Havia também, naquela mesma cidade certa viúva, e ia ter com ele, dizendo:
Faze-me justiça contra o meu adversário
4 - E, por algum tempo, não quis; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a
Deus, nem respeito os homens,
5 - Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim
não volte e me importune muito.

INTRODUÇÃO 
Orar não é a única coisa que devemos fazer em prol da causa de Cristo Jesus e da
sua Igreja, mas, sem dúvida, é uma atividade indispensável na vida cristã.
1. A RELEVÂNCIA DA ORAÇÃO 
O tema oração é recorrente no evangelho de Lucas.
Em várias ocasiões, ao orar percebemos que estamos em plena guerra espiritual.
Portanto, precisamos permanecer fiéis e continuar orando.
1.1  Jesus Cristo e a Oração. 
Mesmo afirmando que Ele e o Pai era um só (Jo 10.30), o Senhor Jesus durante o
seu ministério terreno foi um homem de oração. Não eram orações rotineiras e vãs
repetições, mas acompanhadas de “clamor e lágrimas (...) e súplicas” (Hb 5.7),
agonia e sangue (Lc 22.44).
Os Evangelhos relatam que Jesus orava pela manhã (Mc 1.35), à tarde (Mt 14.23) e
passou a noite em oração (Lc 6.12). Três parábolas tratam do tema oração:
1 - Parábola do Amigo Incomodado (Lc 11.5-8);
2 - Parábola do Juiz Iníquo (Lc 18.1-8);
3 - Parábola do Fariseu e do Publicano (Lc 18.9-14).
Como veremos elas abordam mais as ATITUDES que devemos ter ao orar do que a
FORMA como devemos orar.  (Revista do Professor)
(Lições BETEL Jovens e Adultos »  2019 » 3º Trim.)
Os discípulos se sentiram motivados a orar quando viram seu Mestre orando (Lc
11.1-4). As palavras de Jesus eram acompanhadas de atitudes práticas. De nada
adianta a beleza das palavras se elas não vêm acompanhadas pelas ações (Tg 1.22).
O povo se convence mais rápido pelo que vê do que pelo que ouve. Por isso, o
Mestre exortou os seus discípulos a serem exemplos (Mt 5.16).  (Lições CPAD
Jovens e Adultos »  2015 » 2º Trim.)
A igreja local é um reflexo da liderança, quando se trata da oração. A igreja local
segue o exemplo de sua liderança.
[...]Outro item importante à disciplina espiritual é o exercício constante da fé cristã,
pelos meio ordinários constituídos por Deus, que são a leitura da Bíblia, a oração, a
adoração e louvor e a Santa Ceia. Já o exercício da fé, através dos meios
extraordinários, são aquelas obras que Deus realiza no dia-a-dia de nossa vida.
A disciplina espiritual do obreiro deve estender-se à igreja. Observe que, quando
Cristo censurou algumas igrejas na Ásia menor, Ele dirigiu-se ao “anjo da Igreja”,
que é o líder do rebanho de Deus aqui na Terra (Ap 2.3), porque compete ao
líder ser o canal de bênçãos para o povo de Deus.
(Pr. Eli Martins de Souza).
1.2  A Humilhação na oração. 
Na parábola do fariseu e do publicano, o Senhor Jesus advertiu sobre a importância
da humildade de espírito quando nos aproximamos de Deus em oração (Lc 18.14).
Na parábola do fariseu e do publicano, o Senhor Jesus advertiu sobre a importância
da humildade de espírito quando nos aproximamos de Deus em oração (Lc 18.14).

O fariseu ... estava confiante em si próprio, com as coisas que fazia ou deixava de
fazer. Quanta diferença do publicano que, humilhando-se diante de Deus, encontrou
perdão. Ainda hoje muitos têm fracassado por acharem-se justos aos próprios
olhos. 
"Esta parábola no diz a respeito da oração
(1) Nenhum orgulhoso pode orar
(2) Ninguém que menospreze a seus semelhantes pode orar
(3) A verdadeira oração brota da aproximação de nossas vidas a de Deus."
Comentários de William Barcklay (Revista do professor)
(Lições BETEL Jovens e Adultos »  2019 » 3º Trim.)
O fariseu diz a respeito de si mesmo o que era rigorosamente verdadeiro, mas o
que o motivava a orar era completamente errado. Não existe nenhuma consciência
do pecado, nem da necessidade, nem da humilde dependência de Deus. O fariseu
quase que comete a loucura de "parabenizar" a Deus por ter um servo tão excelente
como ele! Depois de suas primeiras palavras, não se lembra mais de Deus, mas
apenas de si mesmo. 0 centro de sua oração é o que ele faz. [...].O cobrador de
impostos parece não estar à vontade no local de culto. Ele não está apto nem
mesmo para assumir o comportamento normal de quem ora. Bate no peito como
aquele que está numa situação de desespero, suplica com a fórmula do pecador
que não sabe fazer o elenco de seus pecados (Sl 51.3). É a oração do pobre que
confia totalmente em Deus. Com profunda dor ele exclama: "Deus, tem misericórdia
de mim, pecador!" Nessa breve, porém, sincera e humilde oração, a ênfase recai
sobre a palavra "pecador".
A oração aceita.
As pessoas que ouvem atentamente a narração de Jesus talvez tivessem esboçado
sinais de aprovação inclinando-se para a atitude do fariseu. Porém, num dado
momento, o Mestre desconcerta a todos os ouvintes com uma conclusão
inesperada. O publicano, que era odiado por todos, isto é, o pecador, recebe o dom
de Deus, a justiça, ou seja, o perdão e a misericórdia divina. Já o fariseu, que
ostentava a justiça perante Deus como conquista pessoal, não obteve o mesmo
favor. O publicano recebeu o favor divino como dom misericordioso de Deus. Esta é
a verdadeira justiça, posto ser proveniente de Deus (Rm 1.17). Assim, a oração
aceita é a do publicano. Ela vem permeada de sinceridade e arrependimento diante
de Deus. Por isso, ele voltou para casa "justificado", ou seja, perdoado e
"inocentado" dos seus pecados. O princípio por trás de toda a parábola está muito
claro: aquele que se exalta, será humilhado. Ninguém possui algo de que possa se
orgulhar diante de Deus. Quem se humilha, será exaltado (Lc 14.11). O pecador
arrependido que humildemente busca a misericórdia de Deus, certamente, a
encontrará.
(Lições CPAD Jovens e Adultos »  2018 » 4º Trim.)
1.3  Fé, Necessidade e Exclusividade. 
A mulher da parábola (Lc 18.1-8), mesmo sendo viúva e o juiz um homem que não
temia a Deus e nem respeitava o próximo, não deixou de ir "ter com ele" com
insistência, ainda que a autoridade tenha demonstrado que não quisesse atendê-la.
Contudo, a viúva demonstra três aspectos relevantes: 1) Plena consciência de que
necessita; 2) Plena convicção de que aquele juiz podia fazer-lhe justiça; 3) Ela não
tinha outro a quem recorrer. São pontos relevantes na vida de oração: como o
publicano do tópico anterior, somos carentes da misericórdia de Deus; o Senhor
Deus é Poderoso; e não há outro a quem chamarmos.

“A Parábola do Juiz e da Viúva enfoca a oração persistente. Claro que Jesus não
está ensinando que Deus é como um juiz injusto. A parábola é dita num estilo
‘quanto mais’. Se um homem iníquo finalmente responde os clamores de uma
viúva, quanto mais um Deus justo ouvirá as orações dos seus filhos. A parábola
fala sobre uma situação da vida real. O juiz não tem reverência a Deus ou respeito
pelos direitos das pessoas. Uma viúva pobre envolvida num processo na mesma
cidade pleiteia com o juiz insensível para decidir em favor dela contra um
adversário (v.3). Por um longo tempo ele não faz nada, ignorando os clamores por
justiça. Como outras viúvas naquela sociedade, ela é impotente e entre a mais
vulnerável das pessoas. Ela é dependente dos outros para cuidar dela”
(ARRINGTON, F. L. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.).
Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.435).
2.  ALGUNS ASPECTOS BÍBLICOS 
A oração é um tema frequente na vida e nos ensinos de Jesus.
Portanto, é sábio o discípulo de Cristo estar bem atento quanto a este aspecto da
vida cristã (1Ts 5.17; Ef 6.18).
2.1  Orar com Certeza. 
Em ambas as parábolas (amigo importuno e juiz iníquo), o Senhor Jesus enfatiza
que os Seus discípulos, ao orarem, devem fazê-lo com a plena certeza de que estão
falando com o "Pai celestial" (Lc 11.13) e que são "escolhidos" de Deus (Lc 18.7).
Tendo em mente estas verdades, quanta diferença isso faz na vida de oração dos
discípulos de Cristo.
“Porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e
lançada de uma para outra parte”( Tiago 1.6 )
Os três imperativos em Mateus 7.7 (‘pedi’, ‘buscai’ e ‘batei’) são verbos que
originalmente estão no presente ativo. Por conseguinte, o sentido dessa passagem
é: ‘Continuai pedindo, até receberdes; continuai buscando, até encontrardes;
continuai batendo, até que vos seja aberta a porta’. Muito diferente da
incredulidade, a importunação e a persistência demonstram a firme determinação
de se alcançar um fim desejado, ao mesmo tempo que evidenciam a fé que
prevalece contra todos os obstáculos” (BICKET, Zenas 3.; BRANDT, Robert L,
Teologia Bíblica da Oração. 6ª Reimpressão. RJ: CPAD, 2006, p.206).
2.2  Disciplinados em Orar. 
Encontramos nas parábolas estudadas neste tópico o destaque quanto a
insistência (Lc 11.9) e ao dever de orar (Lc 18.1). Talvez o maior problema dos
cristãos em geral seja a falta de disciplina em orar. É fácil começar a orar, mas é
difícil permanecer orando. Um dos grandes desafios da atual geração é priorizar a
oração. Até mesmo nos templos, infelizmente, no momento da oração há tantos
indiferentes que não oram. Não é à toa que verificamos repetições de exemplos de
Jesus e ensinos sobre o ser disciplinado em oração, até finalmente sermos
atendidos. É fundamental que cada discípulo de Cristo tenha a consciência de que
a disciplina da oração deve ser individual (Mt 6.6) e coletiva (At 12.5; 12).
O QUE SÃO AS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ  
John Wesley cultivava a piedade, de tal maneira, que os seus colegas, na
universidade, apelidaram-no de o metodista. No orar e no estudar a Bíblia,
metódico. Erguendo-se ele como um perfeito exemplo de vida cristã, não lhe foi

penoso avivar a Inglaterra no século 18. Wesley sabia o quanto são importantes,
para o crente, as disciplinas devocionais (Tt 1.7,8).
Definição. Disciplinas da vida cristã são os exercícios espirituais, prescritos na
Bíblia Sagrada, cujo objetivo é proporcionar ao crente uma intimidade singular com
o Pai Celeste, constrangendo os que nos cercam a glorificar-lhe o nome (Hb 12.8).
Elementos das disciplinas da vida cristã. De conformidade com as Sagradas
Escrituras, estas são as disciplinas a que deve submeter-se o crente: adoração a
Deus, leitura diária e sistemática da Bíblia, oração, serviço, mordomia do corpo e
dos bens, etc. Tem você se dedicado a essas observâncias? Outros elementos,
igualmente valiosos, poderiam ser aqui arrolados; estes, porém, já são mais do que
suficientes, para mostrar a sublimidade de nossa carreira cristã.
Para inteirar-se melhor do assunto, recomendo a leitura do livro Disciplinas do
Homem Cristão de R. Kent Hughes.
2.3  Oração e Vontade de Deus. 
Qualquer tema bíblico deve ser estudado à luz de outros textos bíblicos que tratam
do mesmo assunto, evitando, assim, conclusões precipitadas e deturpadas.
Quando o assunto é oração, também não é diferente. É evidente que a oração não
envolve apenas os aspectos destacados do estudo das parábolas mencionadas na
presente Lição: Humildade, Insistência, Certeza, Perseverança, etc. Não é apenas
pedir, buscar e bater. Também envolve : Perdão (Mc 11.24-26); Petições e Motivos
(Tg 4.3); Vontade de Deus (1Jo 5.14), entre outros.
Orar em nome de Jesus
“[...] O que significa orar em nome de Jesus? Embora tudo ou alguma coisa pareça
incluir todas as coisas, estas palavras não são a garantia de que todas as nossas
orações serão atendidas. O grande qualificador é a expressão ‘em meu nome’. Isto
só se refere ao que está dentro da vontade de Deus. Barclay escreve: A oração em
que no final se diz ‘seja feita a tua vontade’ é sempre respondida” (Comentário
Bíblico Beacon. Vol.7. RJ: CPAD, 2006, p.124). 
“Orar em ‘nome de Jesus’ é orar em união com a pessoa e o propósito de Jesus,
porque o ‘nome’ de uma pessoa simbolizava a sua essência e destino. Nestes
versículos temos a promessa da resposta de nossas orações, desde que
entendamos adequadamente o contexto do último discurso de Jesus. Jesus
prometeu aos discípulos que seus pedidos com relação a dar frutos seriam
respondidos porque isto glorificaria a Deus (veja Jo 4.41; 7.18; 8.50,54). Os
capítulos seguintes esclarecem isto (Jo 15.7,8,16; Jo 16.23,24).
Quando Jesus diz que podemos pedir tudo, devemos nos lembrar de que os nossos
pedidos devem ser em nome de Jesus — isto é, de acordo com o caráter e a
vontade de Deus. Deus não concederá pedidos contrários à sua natureza ou à sua
vontade, e não podemos usar o seu Nome como uma fórmula mágica para
satisfazer os nossos desejos egoístas. Se estivermos sinceramente seguindo a
Deus e buscando a sua vontade, então os nossos pedidos estarão alinhados com a
vontade do Senhor, e Ele nos atenderá (veja também Jo 15.16; 1 Jo 6.23)”
(Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol.1. RJ: CPAD, 2009, pp.571-
2).
 “Todo aquele que ora pode ter a mais absoluta certeza de que sempre que uma
oração for feita de acordo com a vontade divina, a audiência diante do trono da
misericórdia está assegurada. Pedir é uma das prerrogativas do crente. Às vezes, o
crente não recebe simplesmente porque não pede (Tg 4.2). Por outro lado, nossas
petições só serão ouvidas se forem compatíveis com o bom prazer do Ouvinte.
Existe a petição motivada por motivos errados (Tg 4.3).

[...] É tolice orar por qualquer coisa que seja proibida pela Palavra de Deus. Por
exemplo, orar pela aprovação divina ao casamento de um crente com um incrédulo
seria orar contra a vontade de Deus (2 Co 6.14)” (BRANDT, R. I.; BICKET, Z.
J. Teologia da Oração. 4.ed. RJ: CPAD, 2007, p.415).
3. ATITUDES DO DISCÍPULO AO ORAR  
Há algumas maneiras de se comportar antes e depois das respostas às nossas
orações. Se antes levamos a Deus as nossas petições, com ações de graças e
paciência, depois de termos resposta, temos de manifestar nossa gratidão de
diferentes maneiras.
3.1  Aguardando pela Resposta. 
Professor explique para a classe que não ter a oração atendida,não significa que
Deus não respondeu a oração.
Uma vez tendo sido respondida a nossa oração, podemos ser surpreendidos pela
resposta. Embora no momento da resposta à oração fiquemos surpresos, isso não
deve significar que não estivéssemos esperando a resposta divina para o nosso
dilema. A mulher da parábola aguardava e obteve sua vitória. O Salmista disse:
"Esperei com paciência no Senhor, Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor"
(Sl 40.1). Mesmo que Deus diga "não", lembremo-nos que o Seu plano para
conosco é perfeito, e Ele com certeza proverá algo muito melhor para nós em Sua
sabedoria e poder. 
3.2  Reagindo à Resposta. 
Toda a oração respondida por Deus deve ser seguida de gratidão. Há níveis de
gratidão que um cristão pode demonstrar de acordo com o significado da resposta
alcançada. Há respostas muito significativas para alguns, por exemplo: Ana, a que
fora estéril, teve um bebê; Naamã curado de sua lepra; mulheres libertas de
espíritos imundos por Jesus; Davi ao sobreviver a muitas batalhas. Todos estes
agiram com alguma forma de gratidão a Deus. Nós também podemos ser
agradecidos a Deus com palavras e louvor, mesmo antes de termos resposta
através da fé. Podemos contar nosso testemunho num culto e também podemos
levar uma oferta ou abençoar alguém em gratidão a Deus (Sl 116.12).
Ter a oração respondida só é alcançada pelas pessoas que servem a um Deus Vivo,
pois um deus morto não tem capacidade de ouvir e responder. A Bíblia fala do deus
que tem ouvido, mas não ouve (Sl 115.6). Servimos a um Deus que ouve e tem a
capacidade para responder. A Palavra de Deus estimula fortemente a prática da
oração (Sl 4.3; 65.2; 1Ts 5.17; Tg 5.16). O apóstolo Tiago, por exemplo, conclui o seu
livro com um incentivo à oração (Tg 5.13-18). Devemos ser sempre gratos a Deus
em nossas orações.
Obs. Uma oração não respondida também pode ser um motivo de  gratidão
considerando que Deus sabe o que é melhor para nós.
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus  para
convosco. (1 Ts 5:18)
Na verdade o apostolo Paulo não diz por tudo, mas em tudo (qualquer
situação) (Lições BETEL Jovens e Adultos »  2018 » 1º Trim.)
3.3  O que Demonstra a Resposta. 

O Senhor Deus não apenas criou o ser humano, como também tem interesse em
manter relacionamento com o mesmo. Desde o início o Criador toma iniciativa na
busca de relacionamento (Gn 2.18-22; 3.8-9). A resposta às orações é mais uma
demonstração do interesse de Deus movido pelo amor para conosco. Além das
parábolas citadas nesta lição, há vários textos bíblicos que manifestam o interesse
de Deus que os Seus servos se comuniquem com Ele (Sl 27.8; 34.17; Jr 33.3; Fp 4.6-
7). Disse Jesus: "Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em
vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito." (Jo 15.7).
 O Deus abençoador.
[...] iremos destacar a atitude abençoadora que caracteriza o relacionamento de
Deus com Sua criação, bem como identificar os diversos sentidos da palavra
bênção nas Escrituras Sagradas e a importância de termos consciência de que
Deus sempre age tendo em vista Seus propósitos. Ou seja, as ações de Deus não
são isoladas ou meramente “acidentes de percurso”. Elas não são separadas do
processo existente na relação de Deus com Suas obras, pois fazem parte do
mesmo, visando alcançar o propósito divino (Pv 16.4; Is 55.11; Rm 8.28).
(Lições BETEL Jovens e Adultos »  2018 » 1º Trim.)
Jó entendia muito bem este mistério:
Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo:
Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
(Jó 42:1,2)
CONCLUSÃO
Uma vida contínua de oração e leitura, como também a aplicação prática da Palavra
de Deus são elementos indispensáveis para os quais todo cristão deve atentar. Não
há outra maneira de viver o Reino de Deus aqui na Terra. Que possamos perseverar
em orar e ler/aplicar as Escrituras.
QUESTIONÁRIO
1. Qual tema é recorrente no evangelho de Lucas  ?
R.: A Oração (Lc 18.1).
2. Como Jesus iniciou e encerrou Seu ministério ?
R.: Com Oração (Lc 3.21;22.41-46).
3. Como deve ser a disciplina da oração ?
R.: Individual e coletiva (Mt 6.6; At 12.5,12).
4. Como devemos reagir a uma oração respondida por Deus ?
R.: Com Gratidão (Sl 116.12).
5. Quem, desde o início, toma a iniciativa na busca de relacionamento ?
R.: O Criador (Gn 2.18-22; 3.8-9).
BIBLIOGRAFIA
[1] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - ARC
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD

Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 3 trimestre 2019, ano 29, número 112 - Editora Betel
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