Escola E.B. 2+3 António Sérgio
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Conclusão
Com a realização deste trabalho aprendemos que a diminuição da espessura da
camada de ozono, conhecida por buraco de ozono, facilita a passagem das
radiações ultravioletas, fazendo com que estas cheguem em maior quantidade à
superfície terrestre e que a sua destruição provocaria graves problemas aos seres
vivos, inclusive a morte, no caso de chegarem à superfície terrestre quantidades
muito elevadas de radiação ultravioleta.
O sucesso de campanhas levadas a cabo pelas organizações ecologistas e pelos
governos preocupados com este problema – promovendo, por exemplo, a
substituição dos aerossóis e outros agentes emissores de CFC por produtos que não
provocam danos ambientais – possibilitou, nos últimos anos, uma recuperação dos
índices do ozono estratosférico e, consequentemente, a reposição da camada em
regiões como a Antárctida.
Também aprendemos que as alterações climáticas traduzem-se na subida do
nível do mar, da temperatura e da precipitação e que influenciam a saúde, a
agricultura, a floresta, os recursos hídricos, as áreas costeiras e a Natureza.
As alterações climáticas expressam-se através precipitações anormalmente
elevadas e cheias, que originam mortes, desabamentos de terras e elevados
prejuízos materiais, em especial nas habitações e na agricultura; das secas, que
devastam colheitas e provocam subnutrição e fome; da subida do nível médio das
águas, originando milhões de refugiados ambientais, sobretudo nas regiões litorais
e nas ilhas de baixa altitude; do aumento das doenças provocadas pelos mosquitos
da malária e da febre-amarela, que podem atingir regiões que antes não eram
afectadas e da escassez de água potável, o que contribui para a propagação de
epidemias, febres e diarreias