Dia da expiação

ocrente 2,688 views 62 slides Oct 25, 2014
Slide 1
Slide 1 of 62
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62

About This Presentation

Dia da expiação


Slide Content

O DIA DA EXPIAÇÃO

“Pelo ato de levar a oferta ao santuário, o indivíduo confessava que era pecador, merecedor da ira de Deus, e expressava seu arrependimento e fé em Jesus Cristo, cujo sangue removeria a culpa do transgressor ”. Ellen White ( Signs of the Times, 15 julho 1880 ).

1. O Dia da Expiação ( Yom Kippur ) ocorria no dia 10 do sétimo mês judaico (Levítico 16 e 23). 2. O capítulo 16 ocupa “posição literária central” no Livro de Levítico que, por sua vez, acha-se no centro do Pentateuco. 3. Era o momento mais solene do ano litúrgico hebreu. Era um símbolo do Dia do Juízo Final. 4. Era considerado um dos sete "sábados" cerimoniais.

OS SETE "SÁBADOS" CERIMONIAIS 1° e 7 ° dia - Festa dos Pães Asmos (15 e 21 Abib ); Dia de Pentecostes (50 dias após as Primícias); Festa das Trombetas (1 ° de Tishri); Dia da Expiação (10 de Tishri ); 1° e 8 ° dia - Festa dos Tabernáculos (15 e 22 de Tishri).

IDEIA BÁSICA: Ao longo do ano, OS PECADOS DO PENITENTE e suas impurezas eram transferidos para o santuário por meio dos sacrifícios; o Dia da Expiação era o momento para removê-los definitivamente.  Lembre-se : Havia dois tipos de contaminação do santuário ao longo do ano - Legal e Ilegal. 

Somente OS PECADOS CONFESSADOS, do pecador arrependido (e para os quais se prescrevia uma oferta sacrifical) eram transferidos LEGALMENTE ao santuário, contaminando-o até o Dia da Expiação. O santuário representava o próprio Deus que assumia a responsabilidade por nossos pecados através da morte de um substituto. Mas no dia da Expiação, o caráter de Deus era vindicado. CONTAMINAÇÃO LEGAL

Toda contaminação que não ocorresse por meios legais (prescritos nas leis do sacrifício). Alguns pecados gravíssimos, não confessados, contaminavam o santuário ILEGALMENTE. Nestes casos, não havia expiação substitutiva; Deus não aceitava um substituto. O transgressor deveria ser morto e seu sangue "faria expiação" pelo santuário. CONTAMINAÇÃO ILEGAL

“O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que livraria da condenação da lei o pecador arrependido, NÃO CANCELARIA O PECADO. Este ficaria registrado no santuário até a expiação final. Assim, no cerimonial típico, o sangue da oferta pelo pecado removia do penitente o pecado, mas esse PERMANECIA NO SANTUÁRIO ATÉ O DIA DA EXPIAÇÃO” Ellen White (Patriarcas e Profetas, p. 357).

Os Rituais do Dia da Expiação Três Partes Principais : 1. Oferta pelo Pecado do Sacerdócio (Novilho); 2 . Purificação do Santuário (Bode "para o Senhor“); 3 . Eliminação do Pecado de Israel (Bode " para Azazel“).

1. No Dia da Expiação, o Sumo Sacerdote agia como Mediador entre Deus e o Homem, era um tipo de Cristo. Era o único dia no ano em que ele entrava no santíssimo, diante da arca e do propiciatório. 2. Não havia imposição de mãos nem confissão de pecados sobre o Bode "para o Senhor"; logo, seu sangue não era portador de pecados. Não contaminava, não transferia pecado algum para dentro do santuário; ao contrário, o purificava da contaminação preexistente. O QUE OCORRIA NO DIA DA EXPIAÇÃO?

3. O sangue do Bode "para o Senhor" fazia expiação PELO SANTUÁRIO. O santuário era o objeto da expiação. O sangue purificava o altar, a tenda da congregação (lugar santo) e o lugar santíssimo. Eram os objetos que deveriam ser purificados. Mas, é óbvio que, no final, o próprio povo também era beneficiado com a purificação, porque eram seus pecados que estavam lá, contaminando o recinto sagrado.

O QUE SIGNIFICA “EXPIAÇÃO”?

Os adventistas são acusados de subestimar o sacrifício expiatório de Cristo na cruz como se fosse uma expiação "incompleta e parcial". É verdadeira essa acusação?   RESPOSTA: NÃO, não é verdade! Nós não cremos que a obra realizada na cruz seja incompleta e parcial. Só entendemos a palavra "Expiação" em um sentido mais amplo, que envolve a morte de Cristo na cruz e outros aspectos de seu ministério salvífico.

1. O todo-suficiente sacrifício expiatório de Cristo foi OFERECIDO e COMPLETADO na cruz. Não se trata de uma "EXPIAÇÃO FINALIZADA"; o sacrifício é que foi completo, ou seja, foi finalizado o aspecto sacrifical da Expiação.   2. Mas a morte sacrifical de Cristo no Calvário não terá qualquer significado expiatório efetivo à parte de sua intercessão sacerdotal; assim como seu sacerdócio intercessório seria sem sentido se faltassem os méritos de sua morte expiatória. Ambos os eventos não podem ser separados.

3. Cristo morreu por todos na cruz (Hebreus 2:9; 1 João 2:2), mas seu sacrifício no Calvário não salva os homens de seus pecados automaticamente, em massa, de modo involuntário e impessoal; sua morte é provisional e potencial.   4. Contudo, é necessário que os pecadores venham a Ele e se apropriem individualmente dos Seus méritos, pela Fé. A morte de Cristo só tem proveito quando a alma se entrega a Deus com fé; então, Jesus, nosso Sumo Sacerdote, APLICA OS BENEFÍCIOS de seu sacrifício ao crente individual.

5. No sistema sacrifical, o pecador só era declarado "perdoado" depois do ritual de manipulação do sangue sacrifical. A morte do cordeiro não era a única etapa para o perdão. O sacerdote oficiante deveria ministrar em favor do pecador, aspergindo o sangue no Altar e/ou comendo a carne sacrifical e queimando a gordura. Só depois que todo o rito se completava era que o pecador era declarado "perdoado ".( levítico 4: 26). A morte da vítima sacrifical não perdoa automaticamente o pecado; é necessário aplicação individual.

6. O sacrifício era TODO-SUFICIENTE, PERFEITO, completamente PROVIDO, mas seus benefícios deveriam ser APLICADOS. Ambos os processos perfaziam o conceito de Expiação no AT. Neste sentido, a Expiação é algo que vai além da cruz e envolve a mediação de Cristo no Santuário que começou após sua ascensão.

"O grande Sacrifício havia sido oferecido e aceito, e o Espírito Santo, que desceu no dia de Pentecoste, levou a mente dos discípulos do santuário terrestre para o celestial, onde Jesus havia entrado com o Seu próprio sangue, a fim de derramar sobre os discípulos os BENEFÍCIOS de Sua expiação" EGW, Primeiros Escritos, p. 260.

Quatro Sentidos da Palavra “EXPIAÇÃO” EXPIAÇÃO PROVIDA (SACRIFÍCIO – CRUZ); EXPIAÇÃO APLICADA (MEDIAÇÃO/INTERCESSÃO); EXPIAÇÃO VINDICATIVA (PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO); EXPIAÇÃO RETRIBUTIVA/PUNITIVA (REMOÇÃO DO PECADO).

EXPIAÇÃO PUNITIVA   Ocorre quando uma pessoa culpada não pode ser perdoada. Então, perde a vida por sua ofensa.   I. O CASO DO HOMICIDA: O sangue inocente "contamina" a terra e só se pode fazer "Expiação" em favor da terra mediante o sangue do assassino ( Núm. 35:33).   II. O CASO DO ISRAELITA IMORAL E SUA ESPOSA MIDIANITA: Fineias matou o casal rebelde e, por meio desse ato, “fez Expiação pelos Israelitas" ( Núm. 25: 13).   ALGO SEMELHANTE OCORRERÁ A SATANÁS NO FINAL DO GRANDE CONFLITO.

CONCLUSÃO:   O termo "Expiação" abrange não apenas o que foi realizado na cruz (Cristo como vítima sacrifical), mas também a aplicação eficaz dos méritos ali angariados em favor do penitente (Cristo como Sacerdote no "Serviço Diário"). O termo também envolve a purificação do Santuário (Cristo como Sumo Sacerdote no "Serviço Anual") e a eliminação definitiva do pecado do universo (Cristo como Vencedor definitivo do Mal).

O BODE AZAZEL: CRISTO OU SATÃ?

O RITUAL DO BODE “PARA AZAZEL” 1. O ritual com o bode vivo NÃO ERA UMA OFERTA SACRIFICAL; não havia derramamento de sangue, e "sem derramamento de sangue, não há remissão" ( Heb . 9:22 ). 2. Ao lançar sorte sobre os bodes, um era "para o Senhor" e o outro "para Azazel". Há um “contraste linguístico” entre duas personagens antagônicas . 3. O Bode "para o Senhor" é sacrificado como oferta pelo pecado ( Lv . 16:9,15) e seu sangue realiza completa expiação pelo santuário (v. 15, 16). O Bode vivo só entra em cena DEPOIS que a expiação fora realizada (v. 20).

O ritual do Bode vivo (símbolo de Satanás) é um rito de eliminação ou remoção final do pecado (no sentido cósmico). No Juízo Final, todos os pecados do Povo de Deus serão colocados, PUNITIVAMENTE, sobre a cabeça de seu originador e instigador. Ele suportará a responsabilidade final pelo pecado uma vez que tem parte na culpa de todos os pecados já cometidos. Então, Satanás "expiará" os pecados mediante sua própria morte. A expiação, portanto, é feita sobre ele no SENTIDO PUNITIVO, não salvífico-redentor. INTERPRETAÇÃO ADVENTISTA

SATANÁS DESEMPENHA UM PAPEL EM NOSSA SALVAÇÃO? JAMAIS! A ACUSAÇÃO É ABSOLUTAMENTE FALSA. SATANÁS NUNCA CARREGA NOSSO PECADO COMO NOSSO SUBSTITUTO E SALVADOR; ISSO SERIA BLASFÊMIA. SÓ CRISTO LEVOU OS NOSSOS PECADOS DE MODO SUBSTITUTIVO. SATÃ SERÁ RESPONSABILIZADO PELOS PECADOS QUE FEZ O POVO DE DEUS COMETER, POIS É, EM ÚLTIMA INSTÂNCIA, SEU AUTOR INTELECTUAL.

"Ocorre agora o acontecimento prefigurado na última e solene cerimônia do dia da expiação. Quando se completava o ministério no lugar santíssimo, e os pecados de Israel eram removidos do santuário em virtude do sangue da oferta pelo pecado, o bode emissário era então apresentado vivo perante o Senhor; e na presença da congregação o sumo sacerdote confessava sobre ele “todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados”, pondo-os sobre a cabeça do bode. Lev. 16:21. Semelhantemente, ao completar-se a obra de expiação no santuário celestial, na presença de Deus e dos anjos do Céu e do exército dos remidos, serão então postos sobre Satanás os pecados do povo de Deus; declarar-se-á ser ele o culpado de todo o mal que os fez cometer". Ellen White, O Grande Conflito, p. 658.