Diabetes Mellitus como Fator de Risco Cardiovascular

raflorez2 0 views 25 slides Oct 03, 2025
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Sociedade Portuguesa de Cardiologia e ESC 2023


Slide Content

Diabetes Mellitus (DM) Dr. Ramon Florez Acuña UNEP 03/10/2025 Sociedade Portuguesa de Cardiologia e ESC 2023

DM: Conjunto de doenças metabólicas com um denominador comum

Impacto na vida

Tipos

Diabetes mellitus DM1 Destruição de Células B Deficit ABSOLUTO de Insulina Autoimune (não prevenível ) ++ crianças e jovens (mas 2º pico ~40A) ++ aparecimento abrupto Sintomas catabólicos Risco de Cetoacidose Necessidade de insulina desde o inicio. Rastreio de complicações: inicio 5A após diagnostico Fase de “lua de mel” DM2 Insulinorresistência Déficit RELATIVO de insulina Fator risco: idade, obesidade, sedentarismo, DG, SOP, predisposição genética, hx familiar 1º grau (> do que na DM1) ++ adultos idosos ++ aparecimento insidioso Pode permanecer assintomática vários anos Antidiabéticos não insulínicos Rastreio de complicações ao diagnóstico.

Diagnóstico DM Clínica Sintomático (4Ps) + Glicemia ocasional ≥ 200 mg/dl ou cetoacidose Polidipsia Polifagia Poliúria Perda ponderal Assintomático MCDTs Glicemia em jejum PTOG 75g HbA1c

MCDTs ≥ 2 doseamentos alterados ! Normal Pre-DM DM Glicemia em jejum <100 (ADA) <110 (WHO) 100-125 (ADA) 110-125 (WHO) ≥126 PTGO 2h <140 140-199 ≥200 HbA1c <5,7% 5,7-6,4% (ADA) 6,0-6,4 % (WHO) ≥6,5%

Rastreio DM Idade acima dos 35 anos. Historia familiar de DM (familiar de primeiro ou de segundo grau). Obesidade ou excesso de peso IMC> 25 kg/m2 ou superior a pelo menos 20% relativamente ao peso ideal. Presença de outros fatores de risco cardiovascular, como HTA ou dislipidemia. Alteração da glicemia em jejum ou intolerância a glicose ou DM gestacional. Historia de fetos macrossomicos , abortos ou morbidade perinatal. Todas as mulheres gravidas no primeiro trimestre e entre as 24 e as 28 semanas de gestação. Síndrome de resistência a insulina (síndrome metabólica) - fígado gordo. Síndrome do ovário policistico , acantose nigricans .

Avaliação do risco cardiovascular

Categorias de Risco CV na DM SCORE2-Diabetes

Redução do risco cardiovascular: Alvos e Tratamentos

Tratamento não farmacológico Mudanças na dieta e no estilo de vida Dieta adequada para atingir e manter o peso e a forma: dieta mediterrânica ou de uma dieta à base de vegetais com elevado teor de gorduras insaturadas Exercício regular Educação diabetológica A imagem Esta Fotografia de Autor Desconhecido está licenciada ao abrigo da CC BY-NC-ND

Dieta Calorias totais: Necessárias para alcançar e manter o normopeso. Proteínas: 15% da ingestão calórica (0,8-1 g/kg de peso). Em doentes com nefropatia diabética recomenda-se a sua redução. Hidratos de carbono: 50-60% do aporte energético total, de preferência complexos polissacarídeos de absorção lenta. Gorduras: 30-40% do aporte calórico total. Destas: saturadas <10%, polinsaturadas <10% e monoinsaturadas 10- 20%. Com uma ingestão de colesterol <200 mg/dia. Limitar o consumo de colesterol e sal. Limitar também o consumo de álcool a <30 g/dia. Recomenda-se a ingestão de cerca de 30 gramas de fibras por dia

Atividade física A pratica de exercício físico regular (aeróbicos) oferece muitos benefícios no controlo metabólico, e diminui o risco CV. O ideal consiste numa atividade semanal de 150 min de intensidade moderada ou 75 min de intensidade de resistência vigorosa. Em doentes >35 anos, sedentários, que iniciem uma atividade física intensa, lembre-se de realizar um ECG de esforço. Contraindicações: Controle metabólico nao eficaz. Diabetes muito instável. Complicações cronicas graves. Cetoacidose.

Tratamento farmacológico Não há fármaco de 1º linha: Abordagem individualizado tratamento agressivo dos outros fatores de risco cardiovascular (tabaco, hipertensao arterial, dislipidemia). Insulina Biguanidas : Metformina Secretagogos : Sulfunilureias ( gli -), GLP-1 RA, agonista do recetor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (- tide ), iDDP4 (- gliptina ) Acarbose Glitazonas ( tiazolidinedionas ) SLGT2 co transportador de glicose sódio 2. (- glifozina )

Tratamento hipoglicemiante DM2 para reduzir o risco CV baseado na presença de DCVA/LOA grave e estimativa do risco de DCV a 10 anos através de SCORE2-Diabetes (a) Inibidores do SGLT2 com benefício CV comprovado: empagliflozina , canagliflozina , dapagliflozina, sotagliflozina . (b) GLP-1 AR com benefício CV comprovado: liraglutido , semaglutido s.c. , dulaglutido , efpeglenatido .

Tratamento hipoglicemiante para DM2 e DCVA para reduzir o risco CV

Complicações Agudas Hipoglicémicas (Insulina ou Sulfonilureias/ou omissão/atraso refeição) Sudorese, nervosismo, tremores, fome) e exclusivamente sintomas neurológicos (tontura, confusão, distúrbios comportamentais, perda de conhecimento e convulsões, coma). Hiperglicémicas Cetoacidose diabética (CAD) Estado hiperosmolar hiperglicémico (EHH)

Complicações… CDA Estado de défice absoluto de insulina DM1++ Jovens Instalação em horas Clínica: náuseas e vómitos (cetoácidos), dor abdominal, hipoTA , alteração estado consciência, respiração de Kussmaul (respiração profunda e rápida  ↓CO2 EHH Estado de desidratação profunda DM2++ Idosos frágeis, sem acesso a água ou Ø reflexo da sede Instalação em semanas Clinica: depressão do estado de consciência e desidratação grave

Complicações Agudas CDA MCDTs Glicemia 300-600 mg/ dL Cetonemia e cetonúria + Acidose metabólica com ↑AG EHH MCDTs Glicemia > 600 mg/ dL Cetonemia e cetonúria - Sem acidose metabólica Tratamento INSULINA (Suplementação de K+) Fluidoterapia Bicarbonato Tratamento FLUIDOTERAPIA Insulina (Suplementação de K+) Identificar e tratar fator precipitante

Complicações Crónicas Vasculares ++ Macrovasculares D. cardíaca isquémica D. Cérebro vascular D. Arterial Periférica Microvasculares Retinopatia diabética D. renal diabética Neuropatia (pé diabético, hipotensão ortostática, gastroparesia ) Não vasculares Dermatopatia, > risco infecioso, cataratas

Autocontrole e monitorização da DM Glicemia capilar no domicilio (4-6 determinações diárias) No tratamento integral da DM, também deve conseguir-se o controle dos outros fatores de risco cardiovascular Tabagismo, PA, lípidos (LDL, HDL, triglicéridos), obesidade. AAS (acido acetilsalicílico) como prevenção primaria ≥ 50 anos e com um outro fator de risco CV (tabagismo, HTA, obesidade, albuminúria, antecedentes familiares de doença CV...), desde que não tenham risco hemorrágico elevado. ≥70 anos não se recomenda AAS como profilaxia primaria. AAS como prevenção secundária com anamnese de distúrbios CV (angina, EAM, by-pass, claudicação, doença vascular periférica…) ou de doença cerebrovascular.

Alvos glicémicos DM2 e DCV

Objetivos de controle metabólico Sociedade Americana de Diabetes (ADA) Não fumar IMC <25 kg/m2 HbA1c <7%. Personalizar : jovens sem comorbilidades <6,5%; idosos com complicações cronicas, comorbilidade e esperança de vida curta <8%. Glicemia pre-prandial 80-130 mg/dl. Glicemia pos-prandial <180 mg/dl. PA <140/80 mmHg (nos jovens 130/80 mmHg). Nefropatia e proteinuria franca >1 g/dia, <130/80 mmHg. Colesterol LDL <70 mg/dL na DM tipo II com pelo menos 10 anos de evolução ou na presença de outro fator de risco cardiovascular, se existir lesão de órgão-alvo então <55 mg/dl (DM com dano de órgão = risco coronário) Triglicéridos <150 mg/dl. HDL> 40 mg / dl nos homens e 48 mg/dl nas mulheres

Obrigado!
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