Diagnostico de parasitas- Como podemos identificar esses microorganismos.
dayanecosta85
9 views
56 slides
Oct 23, 2025
Slide 1 of 56
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
About This Presentation
Diagnóstico clínico e imunológico dos parasitas.
Size: 1.76 MB
Language: pt
Added: Oct 23, 2025
Slides: 56 pages
Slide Content
Disciplina: Imunologia clínica
Profa. Dra. Dayane Alves Costa
Biomédica
2025
Aula 7 –Diagnóstico de infecções por
protozoários.
•Identificar as principais protozoários de interesse
clínico;
•Compreender os métodos imunológicos para diagnóstico
laboratorial;
•Correlacionar os testes com as fases da infecção
(aguda/crônica).
Infecções por Protozoários e Diagnóstico
Imunológico
•Afeta
~30% da população global
(OMS);
•No Brasil, soroprevalência média de
50-80%
em adultos.
•Assintomática na maioria dos casos:
•90% das infecções passam despercebidas (sintomas gripais leves).
Toxoplasmose
Definitivo
??????
Intermediários
??????
Felinos (gatos domésticos)Humanos, roedores, suínos, bovinos, aves.
Transmissão:
- Ingestão de cistos na carne crua ou mal cozida de animais portadores.
- Ingestão de oocistos provenientes de fezes de gatos, seja pelo manuseio da
caixa de areia, contato com solo ou verduras contaminados.
- Infecção transplacentária.
Toxoplasmose
- Principais manifestações: presença de linfonodomegalia (pescoço),
febre, dores nos músculos e articulações, cansaço, dores de cabeça e
alterações visuais, dor de garganta, surgimento de exantema.
- A infecção aguda regride em algumas semanas, embora possa ser
reativada quando houver queda de resistência, já que o protozoário não é
eliminado do corpo.
Toxoplasmose ocular:
-Infecção e lesão na retina, que causa uma
inflamação dentro do olho, podendo ou não
causar baixa de visão.
Toxoplasmose
Um período de risco para se adquirir a infecção aguda:
durante a vida intra-uterina.
Transmissão vertical
Taxa de Transmissão:
40%
das gestantes com infecção aguda transmitem o parasita ao feto.
(Ou seja: De cada 10 grávidas infectadas, 4 bebês serão contaminados)
A transmissão congênita ocorre quando a mãe adquire
a infecção aguda durante a gravidez.
As alterações fetais variam de acordo com o trimestre da gravidez em que ocorreu
a infecção materna.
Do começo para o final da gravidez, cresce o risco de transmissão do parasita da
mãe para o feto, mas diminui a gravidade da doença para o recém-nascido.
Toxoplasmose
- Transmissão é muito comum
- Doença se mostra mais benigna
e muito menos problemática para
o recém-nascido.
No primeiro trimestre...
Mãe com a
doença ativa
Transmissão para
o concepto
-10-20% de probabilidade de transmissão
-conseqüências sérias:
Abortos
Encefalites
Lesões oculares cicatriciais
No segundo trimestre...
Mãe com a
doença ativa
Transmissão para
o concepto
- Transmissão em 1/3 das gestações
- Agressões do parasita mais atenuadas;
•Pequeno retardo mental;
•Problemas oculares.
No terceiro trimestre...
Mãe com a
doença ativa
Transmissão para o
concepto
Toxoplasmose
Objetivo: Determinar se a mulher grávida adquiriu infecção aguda durante a
gestação.
DIAGNÓSTICO NA GRAVIDEZ
Hemograma: anemia, eosinofilia, linfócitos atípicos
Testes imunológicos: Específicos
- Hemaglutinação (semi-quant)
- Imunofluorescência
- Enzimaimunoensaio
- Quimiluminescência (quant)
- Western-blot
- PCR
Dosagem de:
IgM
IgG
IgA
Avidez de IgG
Toxoplasmose
Avidez de IgG: determinar se a infecção foi adquirida no passado distante ou
recentemente.
Após uma estimulação antigênica, os anticorpos produzidos possuem uma
baixa afinidade. Durante o curso da resposta imunológica existe uma maturação da
afinidade dos anticorpos que aumenta progressivamente em semanas ou até meses.
Útil para excluir se a infecção ocorreu nos últimos quatro ou cinco meses.
Quanto maior for a avidez, mais antiga é a infecção;
Quanto menor a avidez, mais recente a infecção.
- Útil em mulheres grávidas nos primeiros meses de gestação, que apresentam IgG
e IgM (+);
- O teste da avidez não deve ser utilizado isoladamente como um teste de
diagnóstico definitivo
Toxoplasmose
Perfil 1
- provável infecção aguda recente
- se gestante, provável conversão durante a gravidez
- risco de contaminação fetal
- fase aguda tardia
- passados 3-6 meses após infecção:
- se gestante com meses de gestação, monitorar
- acompanhamento laboratorial
IgM: reagente
IgA: reagente
IgG: reagente
Avidez de IgG baixa
Perfil 2
IgM: reagente
IgA: não reagente
IgG: reagente
Avidez de IgG intermediára
Perfil 3
IgM: não reagente
IgA: não reagente
IgG: reagente
Avidez de IgG alta
- fase crônica
- observar imunodeficiências
Toxoplasmose
a)Sinônimo: Febre palustre, febre intermitente, maleita e impaludismo.
b)Agentes Etiológicos
•Plasmodium vivax (Febre terçã benigna)
•Plasmodium falciparum (Febre terçã-maligna)
•Plasmodium malarieae (Febre quartã-benigna)
Parasita heteroxeno ou digenético (infecta dois hospedeiros em seu ciclo
de vida)
c) Agente vetor (transmissor)
•Fêmea do mosquito: Anopheles (Mosquito Prego)
d) Hospedeiros vertebrados: O homem e diversos outros mamíferos
(principalmente macacos) que são os reservatórios naturais do parasita.
e) Hospedeiros invertebrados: Fêmea do mosquito Anopheles.
MALÁRIA
1.Doença transmitida por vetor (inseto do tipo mosquito);
2.Gênero Anopheles é o principal da malária humana;
3.Conhecido como mosquito prego, por assentar em forma quase vertical para o
repasto sangüíneo;
4.A espécie A.darlingi é a principal no Brasil;
5.São geralmente antropofílicas, endofílicas, endofágicos (picam no interior dos
domicílios) e de hábitos noturnos (crepúsculo e amanhecer);
TRANSMISSÃO
Mosquitos fêmea do gênero Anopheles , conhecidos também como mosquito
prego ou carapanã;
Reservatório
O homem é o único reservatório das espécies causadoras de malária humana
VETOR
Anopheles darlingi
Patogenia da Malária
•Citoaderência e sequestro de eritrócitos infectados
com obstrução de fluxo microvascular;
•Produção de citocinas (endoteliotoxicidade);
• Resposta inflamatória sistêmica;
•Deposição de imunocomplexos.
Aspectos clínicos da malária
• O período de incubação varia de 7 a 14 dias;
• Tríade clássica: febre, calafrios e sudorese;
• Pode ser acompanhado por náuseas,
vômitos, cefaléia e mialgia;
• Gravidade depende da espécie do parasito,
parasitemia, tempo de doença, imunidade
prévia do paciente;
• Maior gravidade em crianças, gestante e
primoinfectados.
CURVA TÉRMICA CLÁSSICA DA MALÁRIA
Malária terçã Malária quartã
Cefaléia
Dor no corpo
Fraqueza
Febre
Epigastralgia
Lombalgia
Tonteira
Náusea
Calafrio
SUSPEITA FORTE
Procedência
Diagnóstico clínico
Diagnóstico clínico
Diagnóstico Rápido e Imunológico
•Testes Rápidos (Imunocromatografia):
•Detectam antígenos como
*HRP-2* (
P. falciparum) ou
pLDH
(outras espécies).
•Resultado em 15-20 minutos.
•ELISA/IFI:
•Anticorpos anti-Plasmodium
(úteis em doadores de sangue ou casos crônicos).
Diagnóstico microscópico da malária
G
o
t
a
e
s
p
e
s
s
a
E
s
f
r
e
g
a
ç
o
d
e
l
g
a
d
o
Diagnóstico microscópico da malária
Imunocromatográficos
Leishmaníase cutânea
-Leishmaníase cutâneo-mucosa ou mucocutânea
-Leishmaníase visceral ou calazar
-Leishmaníase cutâneo-difusa
I) Agente Etiológico
a) Leishmania brasiliensis: causadora da leishmaniose cutânea e mucocutânea (úlcera-de-
Baurú)
b) Leishmania chagasi: causadora da leishmaniose visceral (calazar)
II) Agente Vetor
a) Fêmea do Phlebotomus sp. (Europa, Ásia e África).
b) Fêma do Lutzomyia sp. (Américas)
oObs: As fêmas são hematófagas e os machos fitófagos.
oApelido: “Mosquito Palha” ou “birigui”
oAs fêmeas depositam seus ovos na terra e em meio à matéria orgânica.
Leishmaniose
Hospedeiros vertebrados
Homem
Cão - reservatório urbano
Mamíferos Silvestres (ratos, gambás, pacas, cutias, etc.) –
Reservatórios naturais
Morfologia do Parasita
a) Forma Amastigota
Esférica e sem flagelo
Forma típica do hospedeiro vertebrado (Homem e mamíferos silvestres)
É a forma patogênica (responsável pelo surgimento da doença)
b) Forma Promastigota
Alongada e flagelada
Forma típica do hospedeiro invertebrado
É a forma infectante
Leishmaniose
Leishmaniose
Transmissão: Ocorre durante a picada das fêmeas dos insetos vetores
(flebotomíneos), as quais injetam no hospedeiro as formas Promastigotas
presentes na saliva.
Obs.: Há casos me que os parasitas presentes no intestino dos flebotomíneos são
regurgitados para o interior do hospedeiro vertebrado, contaminando-
o.
Leishmaniose
Ciclo Biológico
Leishmaniose
EPIDEMIOLOGIA
- Distribuição geográfica da leishmaníase cutânea e visceral no Brasil
- Transmissão
Leishmaniose
DIAGNÓSTICO
Pesquisa Direta do Parasito
Métodos:
Leishmaniose cutânea/mucosa:
Biópsia da lesão + coloração (Giemsa) para identificar
amastigotas.
Leishmaniose visceral:
Aspirado de medula óssea, baço ou linfonodos (Gold Standard).
Cultura em meio NNN (Novy-MacNeal-Nicolle) para isolamento do parasito.
Leishmaniose
DIAGNÓSTICO
Teste Aplicação Vantagens/Limitações
Reação de Montenegro
(IDR)
Detecção de
hipersensibilidade tardia
(Leishmanina).
- Alta especificidade para
LC/LM.
- Não diferencia infecção
atual/passada.
ELISA
Detecção de anticorpos anti-
Leishmania.
- Sensível para LV.
- Pode dar falso-positivo em
outras infecções.
IFI
Identificação de anticorpos
por fluorescência.
- Boa sensibilidade em LV.
- Requer equipamento
especializado.
Testes Rápidos
(rk39)
Detecção de anticorpos em
15-20 minutos.
- Ideal para campo.
- Menos sensível em
imunodepr
Diagnóstico Imunológico
Leishmaniose
TRANSMISSÃO:
- Pelo vetor;
- Transfusão de sangue;
- Congênita;
- Acidentes de laboratório;
- Oral;
- Coito;
- Transplante.
Protozoário: Trypanosoma cruzi.
Doença de Chagas
PATOGENIA:
- Fase Aguda: (sintomática ou assintomática)
a) Manifestações locais:
* Sinal de Romaña
* Chagoma de inoculação
b) Manifestações gerais: febre, edema, poliadenia, insuf. cardíaca, etc.
- Fase Crônica:
* Assintomática: (“indeterminada”)
* Sintomática: problemas sistemas cardiocirculatório e digestivo)
Doença de Chagas
MORFOLOGIA:
1. Amastigota
•Localização:
•Intracelular em tecidos do hospedeiro vertebrado (ex.: células musculares, macrófagos).
•Características:
•Forma esférica
sem flagelo.
•Responsável pela
patogenicidade (lesões em órgãos).
2. Epimastigota
•Localização:
•Intestino posterior de triatomíneos (barbeiros).
•Pode ser cultivada
em meios de cultura artificiais.
•Características:
•Forma alongada
com flagelo anterior
e membrana ondulante curta.
•Envolvida na
multiplicação do parasita no vetor.
3. Tripomastigota
•Localização:
•Sangue circulante
do
hospedeiro vertebrado.
•Fezes do barbeiro
(forma infectante para humanos).
•Adaptável a
meios de cultura.
•Características:
•Forma alongada
com flagelo livre
e membrana ondulante extensa.
•Infectante
(penetra células humanas).
Doença de Chagas
Barbeiro
Fezes do barbeiro
Pele / Olhos
Macrófagos
Macrófagos
Células Cardíacas
Circulação Sanguínea
O barbeiro se infecta ao ingerir as
formas tripomastigotas presentes
no sangue durante a picada
No intestino do barbeiro as formas
tripomastigotas se transformam
em epimastigotas as quais se
replicam por divisão binária
Na porção final do intestino as
formas epimastigotas se
transformam em tripomastigotas
novamente.
Durante a picada o estômago do
barbeiro enche de sangue e
pressiona o trato digestivo
O barbeiro então defeca, liberando
nas fezes as formas
tripomastigotas.
Involuntariamente a pessoa coça o
local da picada e espalha as fezes
contendo os tripomastigotas.
Ou a pessoa pode se contaminar
coçando primeiro o local da picada e
posterior mente os olhos.
As formas tripomastigotas então
penetram pelo ferimento ou mucosa
ocular.
As formas tripomastigotas
infectantes são fagocitadas por
macrófagos.
E dentro dos macrófagos se
transformam em amastigotas as
quais se replicam.
Antes dos macrófagos sofrerem lise
as formas amastigotas se
transformam em tripomastigotas
novamente.
As formas tripomastigotas são
liberadas pela lise dos macrófagos e
migram para as células cardíacas
onde irão realizar novo ciclo
destruindo células musculares
cardíacas.
Algumas formas tripomastigotas
permanecem na corrente sanguínea,
podendo infectar novos macrófagos,
órgãos ou barbeiros durante a
picada completando o ciclo.
Intestino do
barbeiro
Picada
Picada
Sintomas da
doença
1 2
3
4
5
6
7
8
Doença de Chagas
Sintomas
Fase aguda (Primeira fase)
Manifestações no local da picada
Edema bipalpebral unilateral
Maioria dos pacientes assintomáticos
Fase crônica assintomática
Após a fase aguda a maioria das pessoas permanecem assintomáticas por 10 a 30
anos. Este período é denominado fase crônica latente.
oNão há manifestações dos sintomas
oPorém o parasita pode ser detectado por exames sorológicos.
Sinal de romaña
Doença de Chagas
Sintomas
Fase Crônica sintomática.
Desenvolvimento dos sintomas
oCardiomegalia
oMegaesôfago
oMegacólon
Megaesôfago
Megacólon Cardiomegalia
Doença de Chagas
Profilaxia
•Educar a população.
•Erradicação das casas de pau-a-pique.
•Construir casas de alvenaria, sem esconderijos para o barbeiros.
•Ocupação racional do espaço geográfico.
•Combate ao triatomíneo vetor.
•Fiscalizar e analisar produtos que possam conter fezes do barbeiro como sucos
naturais, creme de açaí, doces, etc.
Doença de Chagas
DIAGNÓSTICO
Método Material Detecção
Microscopia diretaSangue periférico Tripomastigotas móveis
PCR Sangue/tecido
DNA parasitário
(sensível)
Sorologia (IgM) Soro Anticorpos precoces
Doença de Chagas
DIAGNÓSTICO
Doença de Chagas
Método Aplicação
Sorologia (ELISA/IFI) IgG anti-T. cruzi (confirmatório)
Testes Rápidos Triagem em campo (rk39)
Xenodiagnóstico Uso em pesquisas (vetores limpos)
Tricomoníase
É uma doença sexualmente transmissível (DST) causada por um protozoário flagelado
denominado Trichomonas vaginalis.
I)Agente Etiológico: Trichomonas vaginalis
Parasita monoxêno: O homem é o único hospedeiro.
II) Transmissão
oAtravés do contato sexual
oCompartilhamento de roupas íntimas
III)Ciclo Biológico
oHumano contaminado Humano sadio
oSó possui a forma trofozoíto
Flagelos
Membrana
ondulante
Tricomoníase
IV) Sintomas
oHomem
Maioria assintomático
Uretrite (inflamação da uretra)
Ligeiro ardor ao urinar
Corrimento claro discreto
oMulher
Assintomáticas (50%)
Uretrite
Ardor ao urinar
Prurido e queimação (pioradas a noite com o ato sexual)
Corrimento abundante leitoso esverdeado (muitas bactérias – mal cheiro).
Tricomoníase
V) Tratamento
oHá medicamentos que eliminam o protozoário.
oO parceiro sexual deverá se submeter também ao tratamento.
VI) Prevenção
oEducação Sexual
oUso de preservativos
oHigiene genital
oEvitar o compartilhamento de roupas íntimas
Giardíase
A giardíase é uma parasitose intestinal, também denominada giardose ou lamblíase,
causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia.
I)Agente Etiológico: Giardia lamblia
II) Transmissão
oIngestão de cistos maduros presentes em água e alimentos contaminados.
oOs cistos podem ser veiculados por moscas e baratas.
III)Morfologia do Parasita
Trofozoíto
Cisto
Trofozoíto
É a forma patogênica do
parasita, responsável
pelos sintomas.
Cisto
É a forma que permanece
latente no ambiente. É a
forma infectante.
Giardíase
IV) Ciclo Biológico
1)Ingestão de cisto presente em água
e alimentos contaminados.
2)Os cistos passam pelo estômago onde
são ativados.
2)E atingem o intestino delgado, onde
se diferenciam em trofozoítos. As
formas trofozoítas se dividem por
bipartição.
4) Juntamente com as fezes saem as for-
mas cisto e trofozoíto. Os cistos perma-
necem no ambiente até retornarem ao
ciclo.
Água e alimentos
contaminados
Giardíase
V) Sintomas
oOs trofozoítos habitam a mucosa intestinal onde se alimentam do bolo alimentar
ingerido pelo hospedeiro.
oAs toxinas produzidas pelos parasitas, além da sua multiplicação constante destes,
promovem a inflamação do intestino e deficiência na absorção.
oSintomas comuns:
Diarréia aquosa
Dores abdominais
Má abosorção
Vômitos
Perda de peso
VI)Profilaxia
oEducação sanitária
oSaneamento básico
Amebíase
A amebíase ou disenteria amebiana é uma doença de difusão mundial causada pela
Entamoeba histolytica, que se instala principalmente no intestino grosso humano.
I) Agente Etiológico: Entamoeba histolytica
II) Transmissão
oAtravés da ingestão de água e alimentos contaminados com o cisto.
oPortadores assintomáticos que manipulam alimentos são os principais
disseminadores dessa doença.
III) Morfologia do parasita
Trofozoíto
Cisto
Amebíase
IV) Ciclo Biológico
Água / Alimentos
contaminados
Cistos
Trofozoítos
Fezes
Estômago
Intestino
(lesões na mucosa)
Cistos
Ingestão dos
cistos
Amebíase
V) Sintomas
No intestino o protozoário pode se alimentar de células epiteliais intestinais
provocando ulcerações.
Caso a infecção prossiga os protozoários podem invadir outros órgãos, como pulmões,
fígado e cérebro.
Principais sintomas:
Disenteria aguda
Diarréia diária, as vezes sanguinolenta
Cólicas
VI) Profilaxia
oEducação sanitária
oSaneamento básico
oHigiene pessoal
Entamoeba histolytica
Técnicas para o diagnóstico
imunológico
Usado para diagnóstico de toxoplasmose, leishmaniose visceral, doença de
Chagas e amebíase invasiva.
Teste Aplicação Interpretação
ELISA Detecção de IgG/IgM/IgA.
- IgM (+) = Infecção aguda.
- IgG (+) = Infecção passada.
Avidez de IgG
Diferenciar infecção recente (<3 meses) de
antiga.
- Baixa avidez = Infecção recente.
- Alta avidez = Infecção antiga.
Western Blot Confirmação de resultados positivos.
Padrão de bandas específicas
para
T. gondii.
PCR
Detecção de DNA parasitário (casos graves ou
congênitos).
Alta sensibilidade em líquido
amniótico ou sangue.
Técnicas para o diagnóstico
imunológico
IFI (Imunofluorescência Indireta)
Utiliza antígenos fixados em lâminas que reagem com anticorpos do paciente,
visualizados por fluorescência.
Aplicado no diagnóstico de toxoplasmose, leishmaniose e doença de Chagas.
Técnicas Moleculares com Auxílio Imunológico
Imunocaptura seguida de PCR
Anticorpos são usados para capturar antígenos, seguido de amplificação
do DNA parasitário (ex.: diagnóstico de malária em baixa parasitemia).
Técnicas para o diagnóstico
imunológico
Testes Rápidos (Imunocromatografia)
Detectam anticorpos ou antígenos em poucos minutos (ex.: testes
rápidos para leishmaniose visceral e malária).
•Falso-positivos em leishmaniose ou outras infecções. Sempre usar dois
testes diferentes para confirmação.
Detecção de Antígenos Parasitários
Testes de Aglutinação (ex.: Latex, Hemaglutinação)
Identificam antígenos circulantes do parasita (ex.:
Entamoeba
histolytica
em amebíase hepática).
Immunoblot (Western Blot)
Confirma resultados positivos de ELISA, especialmente em doença de
Chagas e leishmaniose.
Multiplex
22 patógenos, incluindo parasitas:
Cryptosporidium sp.
Cyclospora cayetanensis
Entamoeba histolytica
Giardia lamblia
Comparison of three commercial multiplex PCR assays for the diagnosis
of intestinal protozoa
Brice Autier
(1) , Sorya Belaz (2) , Romy Razakandrainibe (3, 4) , Jean-Pierre
Gangneux
(5) , Florence Robert-Gangneux (6)