Dicionario de sociologia

15,208 views 50 slides Apr 12, 2013
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Dicion áriodeSociologia
ASociologiaexplicaoqueparece óbvioapessoasquepensamque é
simples,masquen ãocompreendemqu ãocomplicado érealmente.
RICHARDOSBORNE
A
AC
ÇÃOSOCIAL .Deformaampla,podeserconceituadacomotodo
esforçoorganizado,visandoalterarasinstitui çõesestabelecidas.De
formaparticular, éconceituadapelosautoresqueutilizama
abordagemdaa çãonaan álisesociol ógicadasociedade,sendoque
osprincipaisrepresentantess ãoMaxWebereTalcottParsons.Para
Weber,aa çãosocialseriaacondutahumana,p úblicaoun ão,aqueo
agenteatribuisignificadosubjetivo;portanto, éumaesp éciede
condutaqueenvolvesignificadoparaopr óprioagente.Porsuavez,
Parsonstemcomopontodepartidaanaturezadapr ópriaa ção:todaa
açãoédirigidaparaaconsecu çãodeobjetivo.Umindiv íduo(ator),
esforçando-seporatingirdeterminadoobjetivo,temdepossuir
algumasid éiaseinforma çõessobreos"objeto"ques ãorelevantes
paraasuaconsecu ção,alémdeteralgunssentimentosarespeito
deles,noqueconcerne àssuasnecessidades;e,finalmente,temde
fazerescolhas.Outroaspecto éanecessidadedepossuircertos
padrõesdeavalia çãoesele ção.Todosesseselementosouaspectos
demotiva çãoeavalia çãopodemtornar-sesociaisporinterm édiodo
processodeintera ção(vejaINTERAC ÇÂO).Assim,aa çãosocial é

vistaporParsonscomocomportamentoqueenvolveorienta çãode
valorecomocondutapadronizadapornormasculturaisouc ódigos
sociais(vejaC ÓDIGOS).
ACOMODA ÇÃO.Éumprocessosocialcomoobjetivodediminuiro
conflitoentreindiv íduosougrupos,reduzindooconflitooumesmo
encontrandoumnovomodusvivendi(vejaMODUSVIVENDI). Éum
ajustamentoformaleexterno,aparecendoapenasnosaspectos
externosdocomportamento,sendopequenaounulaamudan ça
interna,relativaavalores,atividadesesignificados.
ACULTURA ÇÃO.Processopeloqualduasoumaisculturas
diferentes,entrandoemcontactocont ínuo,originammudan ças
importantesemumadelasouemambas.
ADAPTA ÇÃO.Demaneiraampla,significaoajustamentobiol ógicodo
serhumanoaoambientef ísicoemquevive.Podetamb émser
aplicada àvidaemsociedade,queocasionaosurgimentodecerto
denominadorcomumentreoscomponentesdeumasociedade
particular,certograudeades ãoeconformidade àsnormas
estabelecidas,quevariacomamargemdeliberdadeedeautonomia
queomeiosocialpermiteaoindiv íduo.
AGREGADOS .Constituemumareuni ãodepessoasfrouxamente
aglomeradasque,apesardaproximidadef ísica,t êmumm ínimode
comunica çãoederela çõessociais.Apresentamasseguintes
caracter ísticas:anonimato,n ão-organiza ção,limitadocontactosocial,

insignificantemodifica çãonocomportamentodoscomponentes,s ão
territoriaisetempor ários.0sprincipaisagregadoss ão:manifesta ções
públicas(agregadosdepessoasreunidasdeliberadamentecom
determinadoobjetivo);agregadosresidenciais(apesardosseus
componentesestarempr óximos,mant êm-serelativamenteestranhos;
nãohá,entreeles,contactoeintera çãoetamb émnãopossuem
organiza ção);agregadosfuncionais(constituemumazonaterritorial
ondeosindiv íduost êmfun çõesespec íficas);multid ões(agregados
pacíficosoutumultuososdepessoasocupandodeterminadoespa ço
físico).
AGRUPAMENTOSSOCIAIS .Englobamosgrupos(vejaGRUPOS)e
os"quasegrupos":agregados(incluindoasmultid ões),p úblicoe
massa(vejaAGREGADOS,MULTID ÃO,PÚBLICOeMASSA).
ALIENA ÇÃO.Processoquederivadeumaliga çãoessencial àação,à
suaconsci ênciae àsituaçãodosindiv íduos,peloqualseocultaouse
falsificaessaliga çãodemodoqueoprocessoeosseusprodutos
apare çamcomoindiferentes,independentesousuperioresaos
homensques ão,naverdade,seuscriadores.Nomomentoemquea
umapessoaomundoparececonstitu ídodecoisas –independentes
umasdasoutrasen ãorelacionadas –indiferentes àsuaconsci ência,
diz-sequeesseindiv íduoseencontraemestadodealiena ção.
Condi çõesdetrabalho,emqueascoisasproduzidass ãoseparadas
dointeresseedoalcancedequemasproduziu,s ãoconsideradas
alienantes.Emsentidoamploafirma-seque éalienadooindiv íduoque

nãotemvis ão–política,econ ômica,social –dasociedadeedopapel
queneladesempenha.
ANIMISMO .Consistenacren çadequetodasascoisas,animadasou
inanimadas,est ãodotadasdealmaspessoaisquenelasresidem; éa
crençaemseresespirituais,isto é,almas,esp íritoseespectros.
ANOMIA .Ausênciadenormas.Aplica-setanto àsociedadecomoa
pessoas:significaestadodedesorganiza çãosocialoupessoal
ocasionadopelaaus ênciaouaparenteaus ênciadenormas.
ANTINOMIA .Situa çãoemqueasnormasdeumgrupoousociedade
sãocontradit óriasouopostasentresi.
ANTROPOMORFISMO .Éumtipodepensamentoreligioso,ou
crença,queestendeatributoshumanos,tantof ísicoscomops íquicos,
àdivindade.
ÁREASCULTURAIS .Áreasgeogr áficasondeh ásemelhan ça,em
relaçãoaostra ços,complexosepadr õesdeculturaisdegrupos
humanos(vejaTRA ÇOS,COMPLEXOSePADR ÕESCULTURAIS).
ASSIMILA ÇÃO.Processosocialemvirtudedoqualindiv íduose
gruposdiferentesaceitameadquirempadr õescomportamentais,
tradição,sentimentoseatitudesdeoutraparte. Éumajustamento
internoeind íciodaintegra çãosócio-cultural,ocorrendoprincipalmente

naspopula çõesquere únemgruposdiferentes.Emvezdeapenas
diminuir,podeterminarcomoconflito(vejaCONFLITO).
ASSOCIA ÇÕES.Sãoorganiza çõessociaiscujacaracter ística éser
maisespecializadaemenosuniversaldoqueasinstitui ções(veja
INSTITUI ÇÕES);emconseq üência,apresentam,emgeral,
determinadasadapta çõesàsclassessociais,gruposprofissionais,
categoriasbiol ógicas(vejaCATEGORIAS),gruposdeinteresses,etc.
ATITUDE .Processodaconsci ênciaindividualquedeterminaarealou
possívelatividadedoindiv íduonomundosocial.Paraalgunsautores é
aindaatend ênciadeagirdamaneiracoerentecomrefer ênciaacerto
objeto(Thomas).
AUTORIDADE .Édotadodeautoridadeoindiv íduoqueexerceum
poderleg ítimo(vejaPODEReLEGITIMIDADE).
B
BUROCRACIA
.Organiza çãocomcargoshierarquizados,delimitados
pornormas,com áreaespec íficadecompet ênciaedeautoridade,
dotadostantodepoderdecoer çãoquantodalimita çãodesta,ondea
obediênciaédevidaaocargoen ãoàpessoaqueoocupa;as
relaçõesdevemserformaiseimpessoais,semapropria çãodocargo
que,paraserpreenchido,exigecompet ênciaespec ífica;todososatos
administrativosedecis õestêmdeserformuladosporescrito.

C
CAPITALISMO
.Sistemaemqueosmeiosdeprodu çãosãode
propriedadeprivadadeumapessoa(ougrupodepessoas)que
investeocapital;opropriet áriodosmeiosdeprodu ção(capitalista)
contrataotrabalhodeterceirosque,portanto,vendemasuafor çade
trabalhoparaaprodu çãodebens.Estes,depoisdevendidos,
permitemaocapitalista,n ãoapenasarecupera çãodocapital
investido,mastamb émaobten çãodeumexcedente-olucro.Tantoa
compradosmeiosefatoresdeprodu çãoquanto àvendados
produtos,resultantesdaatividadeempresarial,realizam-seno
mercadodeofertaeprocuradebenseservi ços,existentena
sociedadecapitalista.
CASTA .Umsistemadecastascomp õe-sedeumn úmeromuito
grandedegruposheredit ários,geralmentelocais,rigidamente
endog âmicos,dispostosnumahierarquiadeinferioridadee
superioridade;correspondem geralmenteadiferencia ções
profissionais,s ãoimperme áveisamovimentosdemobilidadesocial
(vejaMOBILIDADESOCIAL),s ãoreconhecidosporleiepossuem
quasesempreumfundoreligioso.
CATEGORIAS .Pluralidadedepessoasques ãoconsideradascomo
umaunidadesocialpelofatodeseremefetivamentesemelhantesem
umoumaisaspectos(Fichter).N ãohánecessidadedeproximidade
oucontactom útuoparaqueaspessoasperten çamaumacategoria
social.

CIDADE .Éumaglomeradopermanente,relativamentegrandee
denso,deindiv íduossocialmenteheterog êneos(Wirth).
CIÊNCIA.Étodoumconjuntodeatitudesedeatividadesracionais,
dirigidasaosistem áticoconhecimentocomobjetolimitado,capazde
sersubmetido àverifica ção(Trujillo).
CIVILIZA ÇÂO.Graudeculturabastanteavan çadonoqualse
desenvolvembemasArteseasCi ências,assimcomoavidapol ítica
(Winick).Caracter ísticasessenciaisdaciviliza ção:ashierarquias
sociaisinternas,aespecializa ção,ascidadeseasgrandes
popula ções,ocrescimentodasmatem áticaseaescrita(Childo).
CLÃ.Grupodeparentesbaseadonumaregradedescend ência,
geralmentemedidatantopelalinhamasculinaquantopelalinha
feminina(parentescoatrav ésdeumdospais)enumaregrade
residência(mesmalocalidade).Osmembrosdocl ãtraçamasualinha
deascend ênciaapartirdeumantepassadooriginal,quepodeexistir
somentenopassadomitol ógico:umanimal,umserhumano,um
espíritoouumacaracter ísticadapaisagem.
CLASSESOCIAL .Éumagrupamentolegalmenteaberto,masna
realidadesemifechado;solid ário;antag ônicoemrela çãoaoutras
classessociais;emparteorganizado,masprincipalmentesemi-
organizado;emparteconscientedasuaunidadeeexist ência,eem
parten ão;caracter ísticodasociedadeocidentalapartirdoS éculo

XVIII; émultivinculado,unidopordoisliamesunivinculados,o
ocupacionaleoecon ômico(ambostomadosnosentidomaislato)e
porumv ínculodeestratifica çãosocialnosentidodatotalidadedos
seusdireitosedeveresbasicamentediferentesdasoutrasclasses
sociais(Sorokin).
CÓDIGOS .Representammodelosculturaisqueexercemdeterminado
"constrangimento"sobreaa çãodeindiv íduosegrupos;s ãonormas
deconduta,cujopoderdepersuas ãooudedissuas ãorepousa,em
parte,nassan ções(vejaSAN ÇÕES),positivasounegativas,de
aprova çãooudesaprova ção,queasacompanham.
COMPETI ÇÃO.Formamaiselementareuniversaldeintera ção,
consistindonalutaincessanteporcoisasconcretas,porstatusou
prestígio;écontínua,egeralmenteinconscienteeimpessoal.
COMPLEXOSCULTURAIS .Conjuntodetra çosouumgrupode
traçosassociadosformandoumtodointegral(vejaTRA ÇOS
CULTURAIS).
COMPORTAMENTOCOLECTIVO .Éumcomportamentoque
caracterizaoscomponentesdosagregados,especificamentedas
multid ões,equen ãoseconstituinasimplessomados
comportamentosindividuais,masqueseconfiguracomum
comportamentodeterminadoouinfluenciadopelapresen çafísicade
muitaspessoas,comcertograudeintera çãoentreelas(veja
INTERAC ÇÃO).Apresenta,geralmente(quandoamultid ãosetorna

ativa)asseguintesfases:controleexercidopelapresen çadeoutrem
(modificandooscomportamentosindividuais);"rea çãocircular"
(influênciadecadaindiv íduosobreocomportamentodooutroevice-
versa);"milling"(movimentodeindiv íduos,unsemredordosoutros,
aoacasoesemmeta);excita çãocoletiva(ocomportamentoexcitado
fixapoderosamenteaaten çãodosintegrantes;sobasuainflu ênciaos
indivíduostornam-seemocionalmenteexcit áveis;adecis ãopessoal
dosindiv íduos émaisrapidamentequebrada);cont ágiosocial
(dissemina çãorápida,impensadaeirracionaldeumestadode
espírito,deumimpulsooudeumaformadecondutaqueatraemese
transmitemaosqueoriginalmenteseconstitu íamemmeros
espectadoreseassistentes).
COMUNICA ÇÃO.Processopeloqualid éiasesentimentosse
transmitemdeindiv íduoparaindiv íduo,tornandoposs ívelaintera ção
social(vejaINTERAC ÇÃO).Éfundamentalparaohomem,enquanto
sersocial,eparaacultura.Podedar-seatrav ésdemeiosn ãovocais,
sonsinarticulados,palavras(linguagemfaladaouescrita)es ímbolos.
COMUNIDADE .Éessencialmenteligadaaosolo,emvirtudedosseus
componentesviveremdemaneirapermanenteemdeterminada área,
alémdaconsci ênciadepertencerem,aomesmotempo,aogrupoeao
lugar,edepartilharemoquedizrespeitoaosprincipaisassuntosdas
suasvidas.T êmconsci ênciadasnecessidadesdosindiv íduos,tanto
dentrocomoforadoseugrupoimediatoe,poressaraz ão,
apresentamtend ênciaparacooperarestritamente.

COMUNISMO .Comoosocialismo(vejaSOCIALISMO),ocomunismo
émaisumadoutrinaecon ômicadoquepol ítica.Consistenuma
filosofiasocialousistemadeorganiza çãosocialbaseadanoprincipio
dapropriedadep ública,coletiva,dosmeiosmateriaisdeprodu çãoe
deservi çoecon ômico;encontra-seunidoadoutrinasquese
preocupamemformularosprocedimentosmedianteosquaispodeser
estabelecidoeconservado.Sobesteaspecto,diferedosocialismo,
porpreconizaraimpossibilidadedareformaedeasuainstaura çãoem
medidasfragment áriasedecar áterlento.Outropontodediscord ância
apresenta-senoqueserefereaorendimento:seambosossistemas
consideramv álidososrendimentosadvindosdotrabalho(n ão
aqueles,por ém,quederivamdapropriedade),osocialismoadmite
queorendimentosejamedidopelacapacidadepessoaloupelo
rendimentosocialmanifestadopelacompet ênciadentrodosistema
coletivo,aopassoqueocomunismoaspirasuprimirat émesmoeste
últimotipodecompet ência:olemacomunista é"decadaumsegundo
asuacapacidadeeacadaumsegundoassuasnecessidades".
Nenhumdospa ísessimplificadamentedenominadoscomunistas,
atingiramesteest ágio;ficaramnafasede"ditaduradoproletariado"ou
"democraciapopular".APerestroika,palavrarussaquesignifica
reestrutura çãoequedesignaapol íticainiciadaporGorbatchovnaex-
URSS,marcouoprinc ípiodofimdestesregimes.
CONDUTA .Consistenocomportamentohumanoautoconsciente,isto
é,comportamentocontroladopelasexpectativas(vejaEXPECTATIVA
DECOMPORTAMENTO)deoutraspessoas.

CONFLITO .Lutaconscienteepessoal,entreindiv íduosougrupos,em
quecadaumdoscontendoresalmejaumacondi ção,queexcluia
desejadapeloadvers ário.
CONFORMIDADE .Seriaaa çãoorientadaparaumanorma(ou
normas)especial,compreendidadentrodoslimitesdocomportamento
porelapermitidosoudelimitados.Destamaneira,doisfatoress ão
importantesnoconceitodeconformidade:oslimitesde
comportamentopermitidosedeterminadasnormasque,conscienteou
inconscientemente,s ãopartedamotiva çãodapessoa.
CONSCI ÊNCIADECLASSE .Consistenofatodedar-secontaou
perceberasdiferen çasqueexistementreapr ópriasitua çãodeclasse
eadeoutroindiv íduoouindiv íduos.Essasatitudespodemconsistir
numsentimentodeinferioridadeoudesuperioridade,
respectivamente,seosoutrospertencemaclassessociais(veja
CLASSESSOCIAIS)superioresouinferiores.Podemdarlugaraum
sentimentodeoposi çãooudehostilidade, àmedidaquesepercebem
asdiferen çasdeinteresses,emsociedadesquepossuemalutade
classes,ousimplesmenteumsentimentodeafastamentooureserva,
devido àdiferen çadeusossociais,costumeseideologiasdas
diferentesclasses.
CONSCI ÊNCIACOLECTIVA .Somadecren çasesentimentos
comuns àmédiadosmembrosdacomunidade,formandoumsistema
autônomo,isto é,umarealidadedistintaquepersistenotempoeune
asgera ções(Durkheim).

CONSENSOSOCIAL .Conformidadedepensamentos,sentimentose
açõesquecaracterizamoscomponentesdedeterminadogrupoou
sociedade(Willians).
CONTACTO .Éafaseinicialdainterestimula ção,sendoas
modifica ções resultantes denominadas intera ção (veja
INTERAC ÇÃO).Éumaspectoprim árioefundamentaldoprocesso
social(vejaPROCESSOSOCIAL)porquedocontactodepender ão
todososoutrosprocessosourela çõessociais.Divide-seem:
contactosdiretos(aquelesqueocorrempormeiodapercep çãofísica,
portanto,realizadosfaceaface);contactosindiretos(realizados
atravésdeintermedi ários-comosquaisseter áumcontactodireto-
oumeiost écnicosdecomunica ção);contactosvolunt ários(derivados
davontadepr ópriadosparticipantes,demaneiraespont ânea,sem
coação);contactosinvolunt ários(derivamdaimposi çãodeumadas
partessobreaoutra);contactosprim ários(pessoais, íntimose
espont âneos,emqueosindiv íduostendemacompartilhardassuas
experi ênciasparticulares;envolvemelementoemocional,permitindo
certafus ãodeindividualidadesqued ãoaorigemao"n ós");contactos
secund ários(s ãocontactosformais,impessoais,calculadose
racionais,geralmentesuperficiais,envolvendoapenasumafacetada
personalidade);contactosdo"nossogrupo"(fundamentadosno
fenômenodoetnocentrismo(vejaETNOCENTRISMO)coma
sobrevaloriza çãodaculturaedoscostumes.H áumatend ênciaparaa
identifica çãocomoselementosdogrupo,mantendorela ções
baseadasemsimpatia,sentimentodelealdade,amizadeeat émesmo

dealtru ísmo;contactosdo"grupoalheio"contactocompessoas
estranhas,cujaculturaecostumess ãomenosprezados.Considerados
estranhos,forasteiros,advers áriosouinimigos,ossentimentosque
elesdespertams ãodeindiferen çaouinimizade);contactos
categóricos(resultamdaclassifica çãoquefazemosdeumapessoa
desconhecida,baseadanasuaapar ênciafísica,cordapele,fei ções,
profiss ão,etc.,deacordocomascaracter ísticasatribu ídasaelapelo
"nossogrupo");contactossimpat éticos(baseadosemqualidades
manifestadaspelosindiv íduosen ãoemcaracter ísticasdecategorias)
(videCATEGORIAS).
CONTROLESOCIAL .Conjuntodassan ções(vejaSAN ÇÕES)
positivasenegativasaqueumasociedaderecorreparaassegurara
conformidadedascondutasaosmodelosestabelecidos(Rocher).O
controlesocialpodeserinformal(natural,espont âneo,baseadonas
relaçõespessoaise íntimasqueligamoscomponentesdogrupo)e
formal(artificial,organizado,exercidoprincipalmentepelosgrupos
secund ários)(vejaGRUPOSECUND ÁRIO,ondeasrela çõessão
formaiseimpessoais).
COOPERA ÇÃO.Éotipoparticulardeprocessosocialemquedoisou
maisindiv íduosougruposatuamemconjuntoparaaconsecu çãode
umobjetivocomum. Érequisitoespecialeindispens ávelparaa
manuten çãoecontinuidadedosgruposesociedades.
COSTUMES .Normasdecondutacoletiva,obrigat ória,dentrodeum
gruposocial.

CREN ÇA.Aceita çãocomoverdadeiradedeterminadaproposi ção,
quepodeoun ãosercomprovada.Temapossibilidadedesertanto
intelectual(cren çacient ífica)comoemocional,falsaouverdadeira.A
realidadedacren çaindependedaverdadeintr ínsecaeobjetivade
dadaproposi ção(ouaaus ênciadela).
CRESCIMENTO .Transforma çãodefinidaecont ínua,determinada
quantitativamente,comrela çãoàmagnitude;diferedo
desenvolvimento(vejaDESENVOLVIMENTO)porserumavaria ção
unidimensional,queselimitaadeterminadosectordaorganiza ção
social,aopassoquedesenvolvimentoabrangeosdiferentessectores
dasociedade,deformaharm ônica,constituindo-senumfen ômeno
multidimensional.
CULTURA .Formacomumeaprendidadavida,quecompartilhamos
membrosdeumasociedade,equeconstadatotalidadedos
instrumentos,t écnicas,institui ções,atitudes,cren ças,motiva çõese
sistemasdevaloresqueogrupoconhece(Foster).
CULTURADE"FOLK" .Épequena,homog ênea,isolada;
economicamenteauto-suficienteedetecnologiasimples;comdivis ão
dotrabalhorudimentarebaseada,principalmente,nosexo,
parentescoeidade; ágrafaoucomescritarudimentare,nesse último
caso,constituindo-seemmerocomplementodatradi çãooral;
relativamenteintegrada,commodosdevidaintimamente
relacionados,epossuindoumaconcord ânciam útua;comportamento

fortementepadronizado,embasesconvencionais;tradicional,
espont ânea,n ãocríticaecomfortesensodesolidariedadegrupal;
mudan çaculturalesociallenta(vejaMUDAN ÇACULTURALe
MUDAN ÇASOCIAL),possuindoformasdecontrolotradicionais(veja
CONTROLESOCIAL)en ãoorganizadas,comcunhode
espontaneidade,isto é,informais;sociedadefamiliaresagrada,com
animismo e antropomorfismo (veja ANIMISMO e
ANTROPOMORFISMO)manifestos;aus ênciademercado,demoedas
edoconceito"lucro",comeconomiabaseadanatroca(Redfield).
Opõe-seàciviliza ção.
CULTURADEMASSA .Éadivulga ção,semquesepossacontest á-
lasoudebat ê-las,demensagenspr é-fabricadas,cujamediocridade
prevêasuaaceita çãoporpessoasdequalquern íveldeconhecimento
eidademental,nivelando"porbaixo"asinforma ções,uniformizandoo
uniformeesintetizandooslugares-comuns,comafinalidadedetornar
aculturaumconjuntosemelhante,constanteen ãoquestionado.
D
DEMOCRACIA
.Filosofiaousistemasocialquesustentaqueo
indivíduo,apenaspelasuaqualidadedepessoahumana,esem
considera çãoàssuasqualidades,posi ção,status,ra ça,religi ão,
ideologiaoupatrim ônio,deveparticipardosassuntosdacomunidade
eexercernelaadire çãoqueproporcionalmentelhecorresponde.

DESEJO .Express ãodeimpulsosinatosinsatisfeitos;nabuscade
satisfa ção,odesejoseriaafor çamotivadora,abasedetodasas
ações.
DESENVOLVIMENTO .Ocorrecomoumainter-rela çãodecontraponto
entreadiferencia ção(fatordedivisibilidadedasociedade
estabelecida)eaintegra ção(fatordeunifica ção,emnovasbases,das
estruturasdiferenciadas).Destamaneira,parahaverdesenvolvimento,
énecess árioquehajaumaintegra çãoadequadadoselementos
diferenciados,abrangendoasseguintesetapas:processo(qualquer
transforma çãodefinidaecont ínua,queocorranumaestrutura
preexistente);segmenta ção(tipointermedi árioentreprocessoeas
transforma çõesdaestruturasocial);transforma çãoestrutural
(surgimentodecomplexosdeorganiza çõesepap éisqualitativamente
novos);integra ção(elementounificadordasestruturasdiferenciadas)
(Smelser).
DESORGANIZA ÇÃOSOCIAL .Éumestadorelativoe,comoa
estabilidade,existeemdiferentesgraus.Emtodaasociedade,sempre
operamdoisconjuntosdefor ças,osquecriamestabilidadeeosque
produzeminstabilidade.Numasociedadeest ávelháumequil íbrio
entreambos.Quandoos últimossetornammaispoderososdoqueos
primeiros,ocorreadesorganiza çãosocial;esta é,portanto,uma
perturba çãonoequil íbriodasfor ças,oqueproduzumadesintegra ção
dasinstitui ções(vejaINSTITUI ÇÕES)eumenfraquecimentodoseu
controlo.Asociedade é,então,envolvidaportodosostiposde
problemassociais(vejaPROBLEMASSOCIAIS)(Koenig).

DESVIO .Ocomportamentodeumdesvio éconceituadon ãoapenas
comoumcomportamentoqueinfringeumanormaporacaso,mas
tambémcomoumcomportamentoqueinfringedeterminadanorma
paraaqualapessoaest áorientadanaquelemomento;o
comportamentodeumdesvioconsiste,pois,eminfra çãomotivada.
DIFUS ÃOCULTURAL .Processodetransfer ênciadostra çosculturais
deumaregi ãoparaoutraoudeumapartedaculturaparaoutra(veja
TRAÇOSCULTURAIS).
DISTÂNCIASOCIAL .Éamedidadasdiferen çasdeposi çõessociais
oustatus(vejaSTATUS)entreindiv íduosegrupos.Existepoucaou
nenhumadist ânciasocialentrepessoascomposi çãosocial
semelhanteouid ênticae,aocontr ário,adist ânciasocialrevelar-se- á
grandeentrepessoascomposi çõessociaisdiferentes,tendendoa
aumentar àmedidaqueessasdiferen çasforemmaioresemais
numerosas.
DIVIS ÃODOTRABALHO .Distribui çãodesereshumanos,
pertencentes ámesmacomunidade,emocupa çõesinterdependentes
ecomplementares.
E
EDUCA
ÇÃO.Éaaçãoexercida,pelasgera çõesadultas,sobreas
geraçõesquen ãoseencontrampreparadasparaavidasocial;tem

comoobjetosuscitaredesenvolver,nacrian ça,umcerton úmerode
estadosf ísicos,intelectuaisemorais,reclamadospelasociedade
política,noseuconjunto,epelomeioespecialaqueacrian ça,
particularmente,sedestina(Durkheim).
EFEITOSPERVERSOS .Efeitosn ãodesejados,egeralmente
opostos,dea çõesintencionais,visandoaumobjetivoespec ífico.
ELITE .Compreendeaspessoaseosgruposque,gra çasaopoder
quedet êmou àinfluênciaqueexercem,contribuemparaaa ção
históricadeumacoletividade,sejapelasdecis õestomadas,sejapelas
idéias,sentimentosouemo çõesqueexprimemousimbolizam
(Rocher).
EMPRESA .Complexodeatividadesecon ômicas,desenvolvidassobo
controlodeumaentidadejur ídica(pessoaoupessoasf ísicas,
sociedademercantiloucooperativa,institui çãoprivadasemfins
lucrativoseorganiza çõespúblicas).
ENDOCULTURA ÇÃO.Processodeaprendizagemeeduca çãode
umacultura,desdeainf ânciaat éàidadeadulta(vejaCULTURA).
ESPA ÇOSOCIAL .Éumaesp éciedeuniversoconstitu ídopela
popula çãohumana;semhaversereshumanos,ouexistindoapenas
um,n ãoháespaçosocial.Sendoassim,oespa çosocial étotalmente
contráriodoespa çogeogr áfico,cujaexist ênciadesereshumanos é
indiferente.

ESTADO .Éumana çãopoliticamenteorganizada. Éconstitu ído,
portanto,pelopovo,territ órioegoverno.Englobatodasaspessoas
dentrodeumterrit óriodelimitado-governoegovernados.
ESTAMENTO .Constituiumaformadeestratifica çãosocialcom
camadassociaismaisfechadasdoqueasclasses(vejaCLASSE
SOCIAL)emaisabertasdoqueascastas(vejaCASTAS),
reconhecidasporleiegeralmenteligadasaoconceitodehonra.
ESTERE ÓTIPOS .Sãoconstru çõesmentaisfalsas,imagenseid éias
deconte údoal ógico,queestabelecemcrit ériossocialmente
falsificados.Oscrit ériosbaseiam-seemcaracter ísticasn ão
comprovadasen ãodemonstradas,atribu ídasapessoas,acoisasea
situaçõessociais,masque,narealidade,n ãoexistem.
ESTRATIFICA ÇÃOSOCIAL .Diferencia çãodeindiv íduosegrupos
emposi ções(status),estratosoucamadas,maisoumenos
duradourosehierarquicamentesobrepostos.Caracter ísticas:tem
carátersocial, éantiga, éonipresente, édiversanassuasformas,tem
influência,isto é,ascoisasmaisimportantes,maisdesejadase,
freqüentemente,maisescassasnavidahumanaconstituemos
materiaisb ásicos,ques ãodesigualmentedistribu ídosentreos
componentesdasdiversascamadas.
ESTRUTURADACIDADE .Consistenumprodutodaintera ção
competitivaentreaspessoas,asfacilidadesdemercado,asag ências

detransporteedecomunica ção,ostiposdefun çõesexercidasea
sualocaliza ção(Hollingshead).
ESTRUTURASOCIAL .Partindodaconstata çãodequeosmembrose
osgruposdeumasociedades ãounidosporumsistemaderela ções
deobriga ção,isto é,porumas ériededeveresedireitos(privil égios)
recíprocos,aceitesepraticadosentresi,aestruturasocialrefere-se à
coloca çãoeàposiçãodeindiv íduosedegruposdentrodessesistema
derela çõesdeobriga ção.Poroutraspalavras,oagrupamentode
indivíduos,deacordocomposi ções,queresultadospadr ões
essenciaisderela çõesdeobriga ção,constituiaestruturasocialde
umasociedade(BrowneBarnett).
ETNOCENTRISMO .Atitudeemocionalquesustentaogrupo,ara ça
ouasociedadeaqueumapessoapertence,superioresaoutras
entidadesraciais,sociaisouculturais.Estaatitudeencontra-se
associadaaodesprezopeloestrangeirooupeloforasteiro,assim
comopelosseuscostumes.
EXPECTATIVADECOMPORTAMENTO .Consistenoqueaspessoas
aoredordoindiv íduoesperamdele,noqueserefere àsuaconduta
emdeterminadassitua çõessociais.

F
FAM
ÍLIA.Gruposocialcaracterizadopelaresid ênciacomum,pela
coopera çãoecon ômicaepelareprodu ção.Afam íliaéconstitu ída
pelospaisepelosfilhos.
FACTOSOCIAL .Étodaamaneiradeagir,fixaoun ão,suscept ívelde
exercersobreoindiv íduoumacoer çãoexterior,que égeralnuma
dadasociedade,apresentandoumaexist ênciapr ópria,
independentementedasmanifesta çõesindividuaisquepossater
(Durkheim).
FEUDALISMO .SistemasocialvigentenaEuropaOcidental,
aproximadamenteentreoss éculosXeXVIII,comcaracter ísticas
políticas,econ ômicas,jur ídicasemilitares,particulares.Sobeste
aspecto,abrangeoutrasregi õesque, àsemelhan çadaIdadeM édia
europ éia,possu íaminstitui çõesdoestilofeudal(Egitoantigo, Índia,
ImpérioBizantino,mundo árabe,Imp érioTurco,Jap ão,etc.).As
caracter ísticasdeterminantesdofeudalismoapresentam:um
desenvolvimentoextremodosla çosdedepend ênciadehomempara
homem,comuma"classe"(vejaESTAMENTO)deguerreiros
especializadosqueocupamosescal õessuperioresdahierarquia(veja
ESTRATIFICA ÇÃO)-juridicamentefundamentada;umparcelamento
máximododireitodapropriedade;umahierarquiaoriundadosdireitos
sobreaterra(provenientedoparcelamento),equecorresponde à
hierarquiadosla çosdedepend ênciapessoal;umparcelamentode
poderp úblico,criandoemcadaregi ãoumahierarquiadeinst âncias

autônomasqueexercem,noseupr ópriointeresse,poderes
normalmenteatribu ídosaoEstadoe,em épocasanteriores,quase
sempredaefetivascompet ênciadeste.Aconcep çãopolíticabaseia-
se,portanto,nasrela çõesindividuaisenafidelidadeentrevassalose
suseranos,compoucaautoridadecentral,sendoorei,namaioriados
casos,omaisaltosuserano.Economicamente,aterra éoelemento
fundamentaldariqueza:asuafragmenta ção,acompanhadado
estabelecimentodela çospessoais,criaosistemadesuseraniae
vassalagem:quemdoaaterra éosenhorfeudaloususerano;quema
recebe,podendotransmiti-laaosseusdescendentes, éovassalo.
FOLCLORE .Conjuntoorg ânicodemodosdesentir,pensareagir
peculiares àscamadaspopularesdassociedades"civilizadas"ou
históricas,caracterizadopelaespontaneidade.
FOLKWAYS .Padr õesnãoobrigat óriosdecomportamentosocial
exterior,queconstituemosmodoscoletivosdeconduta,
convencionaisouespont âneos,reconhecidoseaceitespela
sociedade;regemamaiorpartedavidaquotidiana,masn ãosão
impostos.
FORÇASPRODUTIVAS .Asrela çõesdeprodu ção(vejaRELA ÇÕES
DEPRODU ÇÃO)sãoconstitu ídas,numasociedadedeclasses,por
umaduplarela çãoqueenglobaasrela çõesdoshomenscoma
naturezadeprodu çãomaterial.S ãoelas:rela çõesdeagentesde
produ çãocomoobjetoerela çãocomosmeiosdetrabalho,sendoque
aúltimaoriginaasfor çasprodutivas.

FORÇASSOCIAIS .Demodogeral,podeserentendidacomotodoo
estímuloouimpulsoefetivoqueconduzaumaa çãosocial.Deforma
concreta,umafor çasocial,representaoconsensoporpartedeum
númerosuficientedemembrosdeumasociedade,quetenhaa
finalidadedeacarretarumaa çãooumudan çasocialdecerta índole.
Noplural-for çassociais- éutilizadaparadesignarosimpulsos
básicost ípicos,oumotivos,queconduzemaostiposfundamentaisde
associa çãoedeforma çãodegrupos.
FUNÇÕESLATENTES .Conseq üênciasn ãopretendidas,n ão
esperadaseinclusive,n ãoreconhecidas.
FUNÇÕESMANIFESTAS .Finalidadespretendidaseesperadasdas
organiza ções.
G
GOVERNO
.Comoentidadeobjetiva,refere-seaosindiv íduose
órgãosquet êmaresponsabilidadedeconduziraa çãodoEstado.Um
governoexerceumcontroleimperativono âmbitodeumterrit ório
definidoondereivindica,com êxito,omonop óliodafor ça.
GRUPOS .Formamumacoletividadeidentific ável,estruturada,
contínua,depessoassociaisquedesempenhampap éisrec íprocos,
segundodeterminadasnormas,interessesevaloressociais,paraa
consecu çãodeobjetivocomuns(Fichter).

GRUPOSPRIM ÁRIOS.Sãocaracterizadosporuma íntima
coopera çãoeassocia çãofaceaface.S ãoprim áriossobv ários
aspectos,principalmenteporques ãofundamentaisnaforma çãoda
naturezasocialenosideaisdoindiv íduo.Oresultadodessa
associa çãoíntima é,psicologicamente,certafus ãodas
individualidadesnumtodocomum,demodoqueopr óprioego
individualseidentifica,pelomenosparav áriosfins,comvidaeos
propósitoscomunsaogrupo.Possivelmenteamaneiramaissimples
dedescreveressatotalidadeconsisteemapresent á-lacomo"n ós",
porqueenvolveaesp éciedesimpatiaedeidentifica çãomútuaspara
osquaiso"n ós"éaexpress ãonatural(Cooley).
GRUPOSDEREFER ÊNCIA.Exercemascend ênciasobreos
indivíduospelanaturezaemododeidentifica çãoqueneles
despertam.Geralmente,apessoan ãopertence(maspodepertencer)
aogrupoderefer ência,quetemocond ãodeinfluenci á-lo,originando
uma"assimila ção"(verASSIMILA ÇÃO)psicol ógica,funcionandocomo
quadroderefer ênciaparaasaspira ções,tomadadeconsci ência,
opiniões,atitudesepadr õesdecomportamentodoindiv íduo.
GRUPOSECUND ÁRIO.Possuicertascaracter ísticasquese
apresentamcomoopostas àsdogrupoprim ário.Asrela ções
geralmentes ãoestabelecidasporcontactoindireto(vejaCONTACTO)
e,nocasodeseremporcontactodireto,s ãopassageirase
desprovidasdeintimidade;asrela çõessãoaindaformaise
impessoais.Nogruposecund ário,aconsci ênciado"n ós"éfraca,o

tipodecontactopredominantementesecund árioecateg órico(veja
CONTACTOSECUND ÁRIOeCONTACTOCATEG ÓRICO),aposi ção
dosmembrosdefine-seemrela çãoaospap éisquelhescabem(veja
PAPÉIS),sendosuaparticipa çãolimitada àcontribui çãoqueprestam.
H
HABITAT
.Áreaapropriadaparaocupa çãoporumaesp écie,grupoou
pessoa.Podeteralgumasignifica çãoassociativa,porquantoserefere
auma áreaemqueserealizamtodasasatividadesessenciais àvida
(Anderson).
HÁBITO.Formadecondutaindividual,mecanizadaouautomatizada
peloindiv íduo.
HINTERLAND .Áreaque éfontedesustentoedemat érias-primas
paraumaoutra área,geralmenteumametr ópoleindustrial,equese
constitui,aomesmotempo,emmercadoparaosseusprodutos.
HIPÓTESES .Sãoformula çõesprovis óriasdoqueseprocura
conhecer,decujaajudanecessitamosparaexplicarosfatos,
descobrindooseuordenamento;s ãosupostasrespostasparao
problemaouassuntodepesquisa.Ahip ótese,umavezverificada
(comcertezadeserv álidaouplaus ívelesustent ável)pelapesquisa
empírica,pode-setransformaremteoria(vejaTEORIA).

HOMOFERUS .Animalhumanoque,devidoaoisolamentototalde
outrossereshumanos,foiprivado,duranteosprimeirosanosdevida,
deintera çãocomeles(vejaINTERAC ÇÃO),fatoressencialparaasua
socializa ção(vejaSOCIALIZA ÇÃO),eque,porestemotivo,n ão
adquiriu,ouofezapenasdeformarudimentar,personalidadee
cultura.
I
IDEOLOGIA
.Sistemadeid éiaspeculiaradeterminadogruposocial,
condicionadoquasesemprepelaexperi ênciaeinteressesdesse
grupo.Afun çãodaideologiaconsistenaconquistaouconserva çãode
determinadostatussocialnogrupo(vejaSTATUS).Atitudesou
doutrinaspol íticas,econ ômicasoufilos óficasdesempenham,
geralmente,fun çõesdeideologia.Maisprecisamente, éoconjuntode
crenças,idéias,doutrinaspr ópriasaumasociedadeouaumaclasse
(vejaCLASSE).Nocontextodeumasociedade,aideologiapodeestar
emharmoniacomvaloresqueprevalecemnapr ópriasociedade,ou
opor-seaeles.N ãodeixa,entretanto,deficarafetadapelaexperi ência
dentrodessasociedade.Assim,h áumaideologiadosocialismo,uma
ideologiadalivreempresa,umaideologiadasociedadeindustrial,
marcadaspelasvari áveisdosmomentoshist óricosquepercorrem
(Delorenzo).
IMITA ÇÃO.Oatodecopiar,conscientementeeintencionalmente,
determinadocomportamento.

IMPERIALISMO .Dom ínioecol ógico,econ ômico,pol íticoouculturalde
umgruposobreoutro.
INDIV ÍDUO.Oserapenasbiol ógico,quesedistinguedepessoasocial
(vejaPESSOASOCIAL).
INDUSTRIALISMO .Fasedeaperfei çoamentot écnicoavan çado,
alcançadoporinterm édiodaci ênciaaplicada,cujascaracter ísticas
típicass ãoaprodu çãoemlargaescalaeoempregodaenergia
mecânica,ummercadoamplo,umam ão-de-obraespecializadacom
umacomplexadivis ãodetrabalhoeumaindustrializa çãoacelerada.O
processodeindustrializa ção(vejaINDUSTRIALIZA ÇÂO)seriaoin ício
daindustrializa ção;estetamb émocasionaprofundasmodifica ções
sociaiseno âmbitodotrabalhopropriamentedito,criandonovas
linhasdeestratifica çãoentreostrabalhadores,institucionalizandoa
mobilidadesocial(vejaMOBILIDADESOCIAL)eoriginandonova
estruturadiferenciadadeclasses,fazendosurgirnovasformasdevida
especificamenteindustriais;medianteainstitucionaliza çãoda
oposiçãodeclasses,transformaostrabalhadores,deassalariados
necessitados,emportadoresindustriaisdeumafun ção.O
industrialismoestendeamecaniza çãonãosomente àmaiorparteda
indústria,sen ãotamb ém,emcertamedida, àagricultura;origina,em
graucadavezmaisamplo,aprodu çãoemgrandeescala,aextrema
especializa çãoeaextensaecomplexadivis ãodotrabalho;acelerao
desenvolvimentodosmeiosdecomunica çãoetransporte;produz
profundasaltera çõesnosgruposprim áriosesecund ários(veja

GRUPOSPRIM ÁRIOSeGRUPOSSECUND ÁRIOS)enosprocessos
sociais(vejaPROCESSOSOCIAL).
INDUSTRIALIZA ÇÃO.Consistenaaplica çãodamecaniza çãoem
largaescala àprodu çãoindustrial,propiciandoaemerg ênciados
fenômenosdeurbaniza ção(esendoporelainfluenciada),oaumento
rápidodapopula ção(explos ãopopulacional)edamobilidade
(geogr áficaesocial)dessapopula ção,arupturadashierarquias
tradicionaisdeposi ção,atransforma çãodassociedadesdecastas,
estamentoseclassessociaisfechadas(vejaCASTA,ESTAMENTOe
CLASSESOCIAL)emsociedadesabertasdeclasse,aaltera çãodos
sistemasdevaloresepadr õesdecomportamentoe,at é,acria çãode
umasitua çãodeinadapta çãoagudaedealiena çãoparao
trabalhador,inicialmenteestranho àindústria;tamb émseobservam
alteraçõesdostatusprofissional(vejaSTATUS),dascapacidades
(qualifica ções)dostrabalhadores(oper árioseempregados),davida
familiar,dasitua çãojurídico-socialdasmulheres,datradi çãoedo
hábitodeconsumodebens;damesmamaneira,aoposi çãoentre
empres áriosetrabalhadorestornamaisagudaalutadeclasses.
INFRA-ESTRUTURA .Éaestruturaecon ômicaformadapelas
relaçõesdeprodu çãoefor çasprodutivas(vejaRELA ÇÕESDE
PRODU ÇÃOeFOR ÇASPRODUTIVAS).
INTERAC ÇÃO.Éaaçãosocial,mutuamenteorientada,dedoisou
maisindiv íduosemcontacto(vejaCONTACTO).Distingue-sedamera
interestimula çãoemvirtudeenvolversignificadoseexpectativasem

relaçãoàsaçõesdeoutraspessoas.Podemosdizerqueaintera çãoé
areciprocidadedea çõessociais.
INTERESSES .Desenvolvem-sequandooindiv íduotemconhecimento
dealgo,sentealgooudesejaalgo;encaradossubjetivamente,os
interessess ãodesejos(vejaDESEJO);objetivamente,s ãocarências.
INSTITUI ÇÕESSOCIAIS .Consistemnumaestruturarelativamente
permanentedepadr ões,pap éiserela çõesqueosindiv íduosrealizam
segundodeterminadasformassancionadaseunificadas,como
objetivodesatisfazerasnecessidadessociaisb ásicas(Fichter).As
caracter ísticasdasinstitui çõessão:têmfinalidadeeconte údo
relativamentepermanentes,s ãoestruturadas,possuemestrutura
unificadaevalores.Al émdisso,devemterfun ção(ametaouprop ósito
dogrupo,cujoobjetivoseriaregularassuasnecessidades)eestrutura
compostadepessoal(elementoshumanos),equipamentos(meios
materiaisouimateriais),organiza ção(disposi çãodepessoaledo
equipamento,observando-seumahierarquia –autoridadee
subordina ção),comportamento(normasqueregulamacondutaeas
atitudesdosindiv íduos).
ISOLAMENTO .Faltadecontactooudecomunica çãoentregruposou
indivíduos.Produznoindiv íduon ãosocializado,quandomantido
inteiramenteafastadodoconv íviodeoutrossereshumanos,ohomo
ferus(vejaHOMOFERUS);quandooisolamentoforpronunciado,
masn ãototal,produzmentalidaderetardada.Depoisqueoindiv íduo
estiversocializado,oisolamentoprovocar áadiminui çãodasfun ções

mentais,podendochegar àloucura.Quantoaogrupo,oisolamento
produzcostumessedimentados,cristalizados,quepraticamenten ão
sealteram.
L
LEGITIMIDADE
.Implicaaaceita çãodopoderporumapessoaou
grupo,poiseste(s)age(m)emconformidadecomosvaloresacatados
pelossubordinados(vejaPODER).
LEI.Regradecomportamentoformuladadeliberadamenteeimposta
porumaautoridadeespecial.
LEICONSUETUDIN ÁRIA.Leifundadanoscostumes(veja
COSTUMES).
LIBERALISMO .Conjuntodeid éiasedoutrinascujafinalidade é
asseguraraliberdadeindividualnosdiversoscamposdasociedade-
político,econ ômico,religioso,damoraletc.-,semainterfer ênciaou
imposi çãodegruposestruturadosoudopr óprioEstado.Visa
assegurarobem-estarhumanosemsubordina çãoapreconceitosde
qualquertipo.
LUTADECLASSES .Esfor çodeumaclasse(vejaCLASSESOCIAL)
paraconseguirumaposi çãooucondi çãodemaiorbem-estarna
comunidade,comrespeitoaosdireitos,privil égioseoportunidadesdos
seusmembros.

M
MACROSSOCIOLOGIA
.Estudodasrela çõesintergrupais,dos
padrõesabrangentesdeorganiza çãosocialedaestruturasocial,da
comunidadeedasociedade(vejaORGANIZA ÇÃOSOCIAL,
ESTRUTURASOCIAL,COMUNIDADEESOCIEDADE).
MARGINALIDADE .Temdiversasacep ções.ParaStonequist, éa
personalidademarginal:ohomemmarginal éaqueleque,atrav ésda
migração,educa ção,casamentooualgumaoutrainfluencia,abandona
umgruposocialouculturalsemrealizarumajustamentosatisfat ório
emoutroeencontra-senamargemdeambossempertencera
nenhum.SegundoosestudosdaDESAL,ocorreamarginalidade
cultural:estadoemqueumacategoria(vejaCATEGORIAS)socialse
encontrasobainflu ênciadeoutracategoria,masdevidoabarreiras
culturaisseachaimpedidadeparticiparplenaelegitimamentedo
grupoqueainfluencia(sociedademodernaetradicional,maioriae
minoria étnicaetc.).Lewisconsideraqueamarginalidade ésinônimo
deculturadapobreza:compostaporumconjuntodenormas,valores,
conhecimentos,cren çasetecnologiaque éorganizadoeutilizadopor
indivíduosdeumasociedade,afimdepermitirasuaadapta çãoao
meioemquevivem;caracter ísticasprincipais:aus ênciade
participa çãoefetivaseintegra çãonasprincipaisinstitui ções;grande
densidadepopulacional,condi çõesprec áriasdehabita çãoeum
mínimodeorganiza ção;aus ênciadainf ância,inicia çãoprecoceno
sexo,abandonodolar,fam íliascentradasnam ãe;sentimentosde
desesperoededepend ência.ACEPALconceituoumarginalidade

ecológica:m áscondi çõeshabitacionaisaliadas àsmáscondi ções
sanitárias,escassezdeservi çosurbanos,baixon íveldeinstru ção,
precáriospadr õesalimentares,baixaqualifica çãoprofissionale
instabilidadeocupacional.DeacordocomRosembl üth,existea
marginalidadepol ítica:gruposmarginaiss ãoaquelesgruposde
pessoasquetemcertaslimita çõesaosseusdireitosreaisdecidadania
epelasquaisn ãopodemparticipardeformaest ávelnoprocesso
econômico,nemt êmapossibilidadedealcan çarmobilidadevertical
ascendente.Finalmente,Quijanoconsideramarginalidadecomofalta
deintegra ção:éummodon ãobásicodepertenceredeparticiparna
estruturageraldasociedade.Marginalidade éumproblemainerente à
estruturadequalquersociedadeevariaemcadamomentohist órico.
MASSA .Conjuntodeelementosemque:a)on úmerodepessoasque
expressamopini õeséincomparavelmentemenordoqueodasqueas
recebem;amassa éumacole çãoabstratadeindiv íduos,recebendo
impress õeseopini õesjáformadas,veiculadaspelosmeiosde
comunica çãodemassa;b)aorganiza çãodacomunica çãopública
impedeoudificultaarespostaimediataeefetivas àsopini ões
externadaspublicamente;c)asautoridadescontrolamoufiscalizamos
canaispormeiodosquaisaopini ãosetransformaema ção;d)os
agentesinstitucionaist êmmaiorpenetra ção;amassa,portanto,n ão
temautonomia,sendoreduzida àforma çãodaopini ãoindependente
atravésdadiscuss ão.
MÉTODO .Éumconjuntoderegras úteisparaainvestiga ção;éum
procedimentocuidadosamenteelaborado,visandoprovocarrespostas

nanaturezaenasociedadee,paulatinamente,descobrirasual ógica
eleis(Calder ón).
MICROSSOCIOLOGIA .Estudodasrela çõesinterpessoais,dos
processossociais,dostatusedopapeldetodasasintera ções
padronizadas(oun ão)ocorridasnoseiodegruposorganizadosouem
situaçõesnãoestruturadas(vejaPROCESSOSOCIAL,STATUS,
PAPEL,INTERAC ÇÃO,GRUPOSSOCIAIS).
MIGRA ÇÃO.Movimentoespacialdeindiv íduosougrupos(ouat éde
popula ções)deumhabitatparaoutro.
MINORIA(RACIAL,CULTURAL,NACIONAL) .Gruporacial,cultural
oudenacionalidade,autoconsciente,emprocurademelhorstatus
(vejaSTATUS)compartilhadodomesmohabitat(vejaHABITAT),
economia,ordempol íticaesocialcomoutrogrupo(racial,culturalou
denacionalidade),que édominante(ecol ógica,econ ômica,pol íticaou
socialmente)equen ãoaceitaosmembrosdoprimeiroemigualdade
decondi ções(Pierson).
MOBILIDADESOCIALECULTURAL .Pormobilidadesocialentende-
setodaapassagemdeumindiv íduooudeumgrupodeumaposi ção
socialparaoutra,dentrodeumaconstela çãodegruposedeestratos
sociais.Pormobilidadeculturalentende-seumdeslocamentosimilar
designificados,normas,valoresev ínculos(Sorokin).

MODODEPRODU ÇÃO.Asrela çõestécnicasdeprodu çãoou
processodeprodu ção,ouprocessodetrabalho(vejaPROCESSODE
TRABALHO)executadassobdeterminadasrela çõesdeprodu ção
(vejaRELA ÇÕESDEPRODU ÇÃO)originamomododeprodu ção.
Exemplo:escravagista,feudal,capitalistaetc.
MODUSVIVENDI .Éumaesp éciedearranjotempor árioque
possibilitaaconviv ênciaentreelementosegruposantag ônicosea
restaura çãodoequil íbrioafetadopeloconflito(vejaCONFLITO).O
antagonismo étemporariamentereguladoedesaparececomoa ção
manifesta,emborapossapermanecerlatente.
MORES .Padr õesobrigat óriosdecomportamentosocialexteriorque
constituemosmodoscoletivosdeconduta,tidoscomodesej áveispelo
grupo,apesarderestringiremelimitaremocomportamento.S ão
moralmenteimpostoseconsideradosessenciaisaobem-estardo
grupo.Quandoseinfringeummore,h ádesaprova çãomoraleat é
sançãovigorosa(vejaSAN ÇÕES).
MOVIMENTOSSOCIAIS .Açãoouagita çãoconcentrada,comalgum
graudecontinuidade,edeumgrupoque,plenaouvagamente
organizado,est áunidoporaspira çõesmaisoumenosconcretas,
segueumplanotra çadoeorienta-separaumamudan çadasformas
ouinstitui çõesdasociedadeexistente(ouumcontra-ataqueem
defesadessasinstitui ções)(Neumann).

MUDAN ÇACULTURAL .Qualqueraltera çãonacultura,sejamtra ços,
complexos,padr õesoutodaumacultura(vejaTRA ÇOS,
COMPLEXOSePADR ÕESCULTURAIS).
MUDAN ÇASOCIAL .Étodaatransforma ção,observ ávelnotempo,
queafeta,demaneiraquen ãosejaprovis óriaouef êmera,aestrutura
ouofuncionamentodaorganiza çãosocialdedadacoletividadee
modificaocursodahist ória.Éamudan çadeestruturaresultanteda
açãohistóricadecertosfatoresoudecertosgruposnoseiodedada
coletividade(Rocher).
MULTID ÃO.Agregadopac íficooutumultuosodepessoasque
ocupamdeterminadoespa çofísico.Possuiasseguintes
caracter ísticas: édesordenada,descontrolada,an ônima,desinibida;
podeserfan ática,éconstitu ídadeunidadesuniformes;osfinseos
sentimentosest ãoenquadradospelomaisbaixodenominadorcomum;
aintera çãomanifesta-seemtermosdeemo çõesgeneralizadas;os
participantesadquiremseguran çaepoder;apresentaumaid éiafixa;
podedarexpress ãoaosmotivosinconscientes,refor çadospelo
carátercumulativoecirculardeinterexcita ção.Apresentaosseguintes
tipos:multid õescasuais(t êmexist ênciamoment ânea,organiza ção
frouxaeraramenteapresentamunidade);multid õesconvencionaisou
auditório(ocomportamentoseexpressademodopreestabelecidoe
regularizado,possuindodura çãolimitada);multid ãoativa,turbaou
turbamulta(caracterizadapelaexist ênciadeumalvoouobjetivopara
oqualsecanalizaaa ção,que,emgeral, éagressivaedestrutiva);
multid õesemp ânico(ointerest ímulodentrodogrupoexaltae

intensificaasensa çãodep ânico,aumentadoocar áterirracionalda
ação,voltadaparaafugadeumperigocomum);multid ãoexpressiva
(aexcita çãoédescarregadasemregraspreestabelecidasatrav ésdo
simplesmovimentof ísicoquetemafinalidadedeafrouxaratens ão;
nãosedirigeaumobjetivodeterminado).
MUTIR ÃO.Sistemadetrabalho(n ãoassalariado)entrevizinhose
amigosqueimplicareciprocidade.
N
NA
ÇÃO.Éumpovo(vejaPOVO)fixadoemdeterminada área
geogr áfica.Paraalgunsautores,seriaumpovocomcerta
organiza ção.Paraquehajaumana ção,énecess áriohaverumou
maispovos,umterrit órioeumaconsci ênciacomum.Quandooutros
elementosaparecem –identidadedel íngua,religi ão,etnia-,refor çam
aunidadenacional.
NORMA .Qualquermodooucondicionantedecondutasocialmente
aprovada.
O
OPINI
ÃOPÚBLICA .Consistenasopini õessobreassuntosde
interessedana ção,livresepublicamenteexpressasporhomensque
nãoparticipamdogovernoereivindicamparaassuasopini õeso

direitodeinfluenciaremoudeterminaremasa ções,opessoaloua
estruturadegoverno(Spier).
ORDEMSOCIAL .Refere-se àcertaqualidade,isto é,ao
funcionamentosemchoques,noseiodasociedade,daa çãorecíproca
deindiv íduos,gruposouinstitui ções,eporestemotivocompreende
valoresdeefici ência,coer ência,l ógica,moralidade,etc..
ORGANIZA ÇÃODACIDADE .Éconstitu ídapelosseguintes
processos:concentra ção(significaareuni ãoemmassadeseres
humanosedeutilidadesemdeterminadas áreasqueapresentam
condiçõesfavor áveisàsnecessidadesdesustento);centraliza ção(éa
organiza çãodasfun çõesemtornodeumpontocentralondeocorre
commaiorfreq üência,aintera çãosocial,econ ômicaesocial);
segrega ção(quando,atrav ésdacompeti ção,determinadostiposde
popula çãoedeatividadesespecificass ãoseparados);invas ão
(significaapenetra ção,emdeterminada área,detiposdepopula ção
outiposdefun çõesdiferentesdaquelesqueaocupam);sucess ão(éo
deslocamentocompletodosantigosmoradoresques ãosubstitu ídos
porumnovogrupodepopula ção,ouasubstitui çãodeumtipode
utiliza çãodeumterrenoporumoutro);descentraliza ção(tend ência
paraodeslocamentodepopula çõesedefun çõesdemenorpoder
competitivo- àmedidaqueas áreascentralizadasatingemum
máximodasuacapacidadefuncional-paraas áreasperif éricas);
Rotiniza çãooufluidez( éummovimentodi áriodeidaevoltada
popula çãoentreoseulocalderesid ênciaeoslocaisdetrabalho,de
comércio,dedivers ão,etc.).

ORGANIZA ÇÃOSOCIAL .Partindodaconstata çãodequeos
membroseosgruposdeumasociedades ãounidosporumsistema
derela çõesdeobriga ção,isto é,porumas ériededeveresedireitos
(privilégios)rec íprocos,aceitesepraticadosporeles,aorganiza ção
socialrefere-seaossistemasderela çõesdeobriga çãoqueexistem
entreosgruposqueconstituemdeterminadasociedade.Distingue-se
daestruturasocialqueserefere àcoloca çãoeposi çãodeindiv íduose
degruposdentrodessesistemaderela çõesdeobriga ção(Browne
Barnett).
P
PADR
ÕESCULTURAIS .Conjuntodecomplexosculturais.Oconceito
depadr ãoimplicamaiorintegra çãoeinter-rela çãodoselementos
comounidadesemi-independente,numtodo(vejaCOMPLEXOS
CULTURAIS).
PAPEL .Éopadr ãodecomportamentoesperadoeexigidodepessoas
queocupamdeterminadostatus(vejaSTATUS).Portanto,as
maneirasdecomportar-se,esperadasdequalquerindiv íduoque
ocupecertaposi ção(status),constituemopapelassociadocom
aquelaposi ção.
PARENTESCO .Reconhecimentosocialeexpress ãodov ínculo
geneal ógico,tantoconsang üíneoquantoporafinidade.

PESQUISA .Investiga çãosistem áticalevadaaefeitonouniversoreal:
sempreseorientapelasteoriasanteriores(vejaTEORIA)eseesfor ça
emrelacionarcomelas,logicamente,todasasnovasdescobertase
invenções,verificando,assim,oalcancedateoriaanterior,
modificando-aourejeitando-a(Delorenzo).
PESSOASOCIAL .Indiv íduohumanosocializadoepossuidorde
statusepap éis.
PLANEAMENTOSOCIAL .Interven çãodoEstadooudopoderp úblico
naorganiza çãodasociedade.Exigeumaordemdeprioridades,de
acordocomasnecessidades.Geralmenteespecificav áriaslimita ções
detempo àsuarealiza ção,damesmaformaqueindicam étodosde
execu ção,inclusiveadistribui çãoderecursosapropriados. Ésetorial,
diferindo,portanto,daplanifica ção,que églobal.
PODER .Capacidadequeumindiv íduoougrupodeindiv íduostemde
provocaraaceita çãoeocumprimentodeumaordem.
POVO .Refere-seaumagrupamentohumanocomculturasemelhante
(língua,religi ão,tradi ções)eantepassadoscomuns;sup õecerta
homogeneidadeedesenvolvimentodela çosespirituaisentresi.
PRECONCEITO .Atitudesocial(vejaATITUDE)quesurgeem
condiçõesdeconflito(vejaCONFLITO)comafinalidadedeauxiliara
manuten çãodostatusamea çado(vejaSTATUS).

PRESS ÃOSOCIAL .Conjuntodasinflu ênciasqueseexercesobreos
indivíduosougruposcomoprop ósitodemodificarasuaconduta,para
conseguircertosobjetivoclaramentedefinidos.Comumsentidomais
restrito,entende-seque éumaformadeopini ãopública(veja
OPINI ÃOPÚBLICA),cujopesosefazvalercomfreq üênciaperanteos
funcion áriosp úblicosouoscorposlegislativos,paralevaracabo
determinadasa çõesarespeitodeproblemassociais(veja
PROBLEMASSOCIAIS)concretos(Watson).
PROBLEMASOCIAL .Éconsideradocomoumproblemaderela ções
humanasqueamea çaseriamenteapr ópriasociedadeouimpedeas
aspira çõesimportantesdemuitaspessoas.Umproblemasocialexiste
quandoacapacidadedeumasociedadeorganizada,paraordenaras
relaçõesentreaspessoas,pareceestarfalhando(RaabeSlznick).
PROCESSOSOCIAL .Qualquermudan çaouintera çãosocial(veja
INTERAC ÇÃO)emque épossíveldestacarumaqualidadeoudire ção
contínuaouconstante.Produzaproxima ção-coopera ção,
acomoda ção,assimila ção(vejaCOOPERA ÇÃO,ACOMODA ÇÃO,
ASSIMILA ÇÃO)-ouafastamento-competi ção,conflito(veja
COMPETI ÇÃO,CONFLITO).
PROCESSODETRABALHO .Designageralmenteasrela çõesdo
homemcomanaturezae édenominadotamb émderela çõestécnicas
deprodu çãoouprocessodeprodu ção.

PROPRIEDADE .Consistenosdireitosedeveresdeumapessoa(o
propriet ário)oudeumgrupoqueseerguecontratodasasdemais
pessoasougrupos,noqueconcerneacertosbensescassos(Davis).
Porconseguinte,odireitodepropriedaderefere-setantoacoisas
concretas,objetopalp áveis,quantoacoisasimpalp áveis,eapresenta
trêstiposdistintos:odireitodeuso,odireitodecontroleeodireitode
disposi ção.
PÚBLICO .Conjuntodeindiv íduosemque:a) épraticamenteigualo
númerodepessoasqueexpressamerecebemopini ões;b)a
organiza çãodacomunica çãopúblicapermiteumarespostaimediatae
efetivasaumaopini ãopublicamenteexpressa;c)aopini ão,formada
atravésdessadiscuss ão,encontrapossibilidadesdetransformar-se
emaçãoefetivas,mesmocontraosistemadeautoridadevigente,se
necess ário;d)ainstitui çãodeautoridaden ãotempenetra ção:o
públicoé,portanto,maisoumenosaut ônomonassuasa ções.
R
RELA
ÇÕESDEPRODU ÇÃO.Asatua çõesdohomemsobrea
natureza(processodetrabalho –vejaPROCESSODETRABALHO-,
processodeprodu çãoourela çõestécnicasdeprodu ção)nãosão
isoladas:naprodu çãoedistribui çãonecess áriasaoconsumo,o
homemrelaciona-secomoutrossereshumanos,sobumaformasocial
historicamentedeterminada,originandoasrela çõesdeprodu ção
concretasdessa época.

RELIGI ÃO.Constituiumsistemaunificadodecren çasepr áticas
relativasacoisassagradas,isto é,acoisascolocadas àpartee
proibidas –crençasepr áticasqueunem,numacomunidademoral
única,todososqueasadotam(Durkheim).
REVOLU ÇÃO.Mudan çabruscaeprofundanaestruturasocial(veja
ESTRUTURASOCIAL)peloseualcancevelocidade.Podeseroun ão
acompanhadadeviol ênciaedesorganiza çãotempor ária.Oessencial
narevolu çãoéamudan çabruscaen ãoaviol ênciaquemuitasvezes
aacompanha.
S
SAN
ÇÕES.Apalavra"san ções"temduplosentido.Emprimeirolugar,
edeusomaiscomum,"aplicarsan ções"significaaplicarpenalidades
pordeterminadascondutasqueviolemdisposi çõeslegais,
regulamentos,usosoucostumes,oucriarrestri çõeseproibi çõesque
cerceiamaliberdadedeconduta.Numsegundosentido,entendeu-se
por"san ção"qualquerformadeaprova çãodeumatoouformade
condutadeterminados,ouaaprova çãocomqueseratificaavalidez
dealgumato,usooucostume.
SECTORESDAECONOMIA .Sectorprim ário:abrangeasatividades
ruraiscomoagricultura,pecu áriaeind ústriasextrativas;sector
secund ário:corresponde àsatividadesindustriais,ind ústriade
transforma ção;sectorterci ário:incluitodososservi ços,com ércio,
bancos,transportes,seguros,educa ção,etc;sectorquatern ário:

englobaasatividadesdigitais,inform ática,multim ídia,
telecomunica ções.
SÍMBOLO .Porsuaformaenaturezaoss ímbolosevocam,perpetuam
ousubstituem,emdeterminadocontexto,algoabstratoouausente.
SINCRETISMO .Processodefus ãodeelementosoutra çosculturais,
dandocomoresultadoumtra çoouelementosnovos(vejaTRA ÇOS
CULTURAIS).
SISTEMASOCIAL .Umapluralidadedeindiv íduosquedesenvolve
interações(vejaINTERAC ÇÕES),segundonormasesignificados
culturaiscompartilhados.
SOCIALISMO .Emsuaess ência,osocialismo émuitomaisum
conceitoecon ômicoquepol ítico;baseia-senoprinc ípioda
propriedadep ública(coletiva)dosinstrumentosmateriaisdeprodu ção.
Diferentementedoqueocorrenumaeconomiademercado(veja
CAPITALISMO),ocapitaldasempresasn ãoépropriedadeprivada,
maspertence àcoletividade,representadapeloEstado.Narealidade,
osocialismon ãopressup õeaaboli çãototaldapropriedadeprivada,
massomenteadosmeiosdeprodu ção(bensdecapital),mantendo-
seapropriedadeindividualdosbensdeconsumoedeuso.Poroutro
lado,nosistemasocialista,inexisteocapitalparticular,auferidorde
lucros,emfun çãodoque éacionadatodaaeconomiademercado:o
estímuloquedinamizaaeconomiadever áseroprogresso,assim
comoodesejocoletivodealcan çarníveiselevadosdebem-estar

econômicoesocial.Asdecis õessobreoobjeto,ovolumeeospre ços
daprodu çãonãosãodaal çadadoadministradordeempresa,mas
constituemmetasestabelecidasnoplanejamentogovernamental.
SOCIALIZA ÇÃO.Processopeloqualaolongodavidaapessoa
humanaaprendeeinteriorizaoselementoss ócio-culturaisdoseu
meio,integrando-osnaestruturadasuapersonalidadesobainflu ência
deexperi ênciasdeagentessociaissignificativos,adaptando-seassim
aoambientesocialemquedeveviver(Rocher).
SOCIEDADE .Estruturaformadapelosgruposprincipais,ligadosentre
si,consideradoscomoumaunidadeeparticipandotodosdeuma
culturacomum(Ficher).
SOCIOLOGIA .Estudocient íficodasrela çõessociais,dasformasde
associa ção,destacando-seoscaracteresgeraiscomunsatodasas
classesdefen ômenossociais,fen ômenosqueseproduzemnas
relaçõesdegruposentresereshumanos.
SOLIDARIEDADE .Condi çãodogrupoqueresultadacomunh ãode
atitudes(vejaATITUDES)edesentimentos,demodoaconstituiro
grupoemapre çoumaunidades ólida,capazderesistir àsforças
exterioresemesmodetornar-seaindamaisfirmeemfacede
oposiçãovindadefora(Pierson).
SOLIDARIEDADEMEC ÂNICA.Caracter ísticadafaseprimitivada
organiza çãosocialqueseoriginadassemelhan çasps íquicase

sociais(e,at émesmo,f ísicas)entreosmembrosindividuais.Paraa
manuten çãodessaigualdade,necess áriaàsobreviv ênciadogrupo,
deveacoer çãosocial,baseadanaconsci ênciacoletiva(veja
CONSCI ÊNCIACOLECTIVA),serseveraerepressiva.Oprogresso
dadivis ãodotrabalhofazcomqueasociedadedesolidariedade
mecânicasetransforme.
SOLIDARIEDADEORG ÂNICA.Adivis ãodotrabalho,caracter ística
dassociedadesmaisdesenvolvidas,geraumnovotipode
solidariedade,n ãomaisbaseadonasemelhan çaentreos
componentes(solidariedademec ânica),masnacomplementa çãode
partesdiversificadas.Oencontrodeinteressescomplementarescria
umla çosocialnovo,ouseja,umoutrotipodeprinc ípiode
solidariedade,commoralpr ópria,equed áorigemaumanova
organiza çãosocial-solidariedadeorg ânica.Sendoseufundamentoa
diversidade,asolidariedadeorg ânicaimplicaumamaiorautonomia,
comumaconsci ênciaindividualmaislivre.
STATUS .Éolugarouposi çãoqueapessoaocupanaestruturasocial
(vejaESTRUTURASOCIAL),deacordocomojulgamentocoletivoou
consensodeopini ãodogrupo.Portanto,ostatus éaposi çãoem
funçãodosvaloressociaiscorrentesnasociedade.Podeapresentar-
secomostatuslegale/ousocial.Statuslegal éumaposi ção
caracterizadapordireitos(reivindica çõespessoaisapoiadaspor
normas)eobriga ções(deveresprescritospornormas),capacidadese
incapacidades,reconhecidasp úblicaejuridicamente,importantespara
aposi çãoeasfun çõesnasociedade.Statussocial:abrange

caracter ísticasdaposi çãoquen ãosãodeterminadospormeioslegais.
Portanto,diferedostatuslegalporsermaisamploeabarcaroutras
caracter ísticasdecomportamentosocialal émdasestipuladasporlei.
Alémdelegalesocial,osstatuspodemseratribu ídosouadquiridos.
Statusatribu ído:éindependentedacapacidadedoindiv íduo;é-lhe
atribuídomesmocontraasuavontade,emvirtudedoseunascimento.
Statusadquirido:dependedoesfor çoedoaperfei çoamentopessoal.
Pormaisr ígidaquesejaaestratifica çãodeumasociedade(veja
ESTRATIFICA ÇÃO)eosnumerososstatusatribu ídos,h ásemprea
possibilidadedeoindiv íduoalteraroseustatusatrav ésdehabilidade,
conhecimentoecapacidadepessoal.Estaconquistadostatusderiva,
portanto,dacompeti ção(vejaCOMPETI ÇÃO)entrepessoasegrupos,
econstituivit óriasobreosdemais.Outrasformasdestatuss ão:
Statusprincipal,b ásicoouchave( éostatusmaissignificanteparaa
sociedade,j áqueaspessoaspossuemtantosstatusquantosforemos
gruposdequeparticipam);statusposicional(aparecequando
determinadosaspectos-fam ília,educa ção,ocupa çãoerendimento-e
alguns índicesexteriores-modosdefalar,maneirasdeseportaretc.-
caracterizamumindiv íduocomorepresentantededeterminadogrupo
ouclassesocial,sendoportadordecertoprest ígio.Portanto, éa
posiçãosocialatribu ídapelosvaloresconvencionaiscorrentesna
sociedadeaogrupooucategoria-vejaCATEGORIA-doqualo
indivíduoéumrepresentante);statuspessoal( éaposi çãosocialreal
determinadapelasatitudesecomportamentosdaquelesentreosquais
oindiv íduoviveesemovimenta,fazendocomquepessoas,com
idênticostatusposicional,tenham,merc êdassuasqualidades
particulares,(Diferentesstatuspessoais).

SUPERORG ÂNICO.AbrangidopelasCi ênciasSociais,temseuin ício
justamentequandoosestudosf ísicos(inorg ânicos)ebiol ógicos
(orgânicos)dohomemedeseuuniversoterminam.Osuperorg ânicoé
observadonomundodossereshumanosemintera ção:linguagem,
religião,filosofia,ci ência,tecnologia, ética,usosecostumeseoutros
aspectosculturaisedaorganiza çãosocial.
SUPRA-ESTRUTURA .Divide-seemdoisn íveis:oprimeiro,a
estruturajur ídico-pol ítica, éformadopelasnormaseleisque
correspondem àsistematiza çãodasrela çõesdeprodu çãojá
existentes(vejaRELA ÇÕESDEPRODU ÇÃO);osegundo,aestrutura
ideológica(filosofia,arte,religi ãoetc.),justificativadoreal, éformado
porumconjuntodeid éiasdedeterminadaclassesocial(vejaCLASSE
SOCIAL)que,atrav ésdasuaideologia(vejaIDEOLOGIA),defendeos
seusinteresses.
T
TABU
.Designaimposi ções(principalmenteproibi ções)dem érito,
apresentadascomoinquestion áveis,isto é,decujaorigemevalidade
nãoélicitoindagar.Encontra-senabasedasreligi õeságrafas,nas
quaisinexistemesfor çosdejustifica çãoracional.Porvezes,essas
imposi çõescoincidemcompreconceitos,conduzindo àordemsocial
ouapr áticashigi ênicas,masn ãoseimagina,mesmonessescasos,
qualquerfundamentodeordeml ógica.

TEORIA .Consistenumsistemadeproposi çõesouhip óteses(veja
HIPÓTESES)quet êmsidoconstatadascomov álidas(ouplaus íveis)e
sustent áveis.
TIPOIDEAL .Asconstru çõesdetipoidealfazempartedom étodo
tipológicocriadoporMaxWeberque,at écertoponto,seassemelha
aométodocomparativo.Aocompararfen ômenossociaiscomplexoso
pesquisadorcriatiposoumodelosideais,constru ídosapartirde
aspectosessenciaisdosfen ômenos.Acaracter ísticaprincipaldotipo
idealénãoexistirnarealidade,masservirdemodeloparaaan álise
decasosconcretos,realmenteexistentes.
TOTEM .Animal,plantaouobjetodoqualderivaonomedeumgrupo
ouclã(vejaCL Ã)equeseconstituisupostamenteemseuancestral
ouest árelacionadodemaneirasobrenaturalcomumantepassado.
Sobreototemrecaitabualiment ício(vejaTABU)emanifestam-se
atitudesespeciais.
TOTEMISMO .Formadeorganiza çãosocialepr áticareligiosaque
supõe,demodot ípico,uma íntimaassocia çãoentreogrupooucl ã
(vejaCL Ã)eoseutotem(vejaTOTEM).
TRAÇOSCULTURIAIS .Amenorparteoucomponentesignificativoda
cultura(vejaCULTURA).

TRADI ÇÃO.Aspectosculturais,materiaiseespirituais,transmitidos
oralmentedegera çãoemgera ção,atrav ésdeh ábitos,usose
costumes(vejaUSOS).
TRANSCULTURA ÇÃO.Processodedifus ãoeinfiltra çãode
complexosoutra çosculturaisdeumaparaoutrasociedadeougrupo
cultural;trocadeelementosculturais(vejaTRA ÇOSeCOMPLEXOS
CULTURAIS).
TRANSFORMA ÇÕESSOCIAIS .Constituemetapasdemudan ça
social(vejaMUDAN ÇASOCIAL).Apresentamasseguintesformas:I.
Transforma çãodefinidaecont ínua-processo.II.Transforma ção
definidaecont ínuanumadire çãoespec ífica:a)determinada
quantitativamente,comrela çãoàmagnitude-crescimento;b)
determinadaquantitativamente,emrela çãoaumadiferencia ção
estruturaloufuncional-evolu ção;c)determinadaquantitativamentede
acordocomasuaconcord ânciacomumpadr ãodevalores-
progresso;d)determinadaemrela çãoaoutroobjetoousistema,
segundoasuacompatibilidadenoseiodeumprocessocomum-
adapta ção(MaciverePage).
U
USOS
.Normasdecondutacoletiva;n ãosãoconsideradas
obrigat órias.

UTOPIA .Designaoregimesocial,econ ômicoepol íticoque,porser
perfeitoeideal,n ãopodeserencontradoemnenhumlugar.
V
VALOR
.Consisteemqualquerdadoquepossuaumconte údo
empíricoacess ívelaosmembrosdogrupoeumsignifica çãocom
relaçãoàqualé,oupoder áser,objetodeatividade(Thomas).
VIZINHAN ÇA.Significacontacto,intera ção(vejaCONTACTOe
INTERAC ÇÃO)einterc âmbioentrepessoasqueseconhecem: éuma
áreaemqueosresidentessed ãopessoalmente,trocamdiversos
artigoseservi çose,demodogeral,desenvolvemcertasatividades
conjuntas.
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