Diferentes tipos de abacos e aplicação dos abacos

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE PIRASSUNUNGA



FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE
MATEMÁTICA


ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS





Pedagogia 6º Período
Profª Cláudia Serra
Ariane Cibele Zuza RA: 1151373801
Juliane C. da Silva Ramos RA: 2127219273
Rebeca Faca Maneiro RA: 2158231530



Pirassununga
2012

Etapa 2
Tipos de Ábaco Momento Histórico Formas da Contagem


Ábaco Chinês
O registro mais antigo
que se conhece é um
esboço presente num
livro da dinastia Yuan
(século XIV). O seu
nome em Mandarim é
"Suan Pan" que significa
"prato de cálculo".
O ábaco chinês tem 2 contas em
cada vareta de cima e 5 nas varetas
de baixo razão pela qual este tipo de
ábaco é referido como ábaco 2/5. O
ábaco 2/5 sobreviveu sem qualquer
alteração até 1850, altura em que
aparece o ábaco do tipo 1/5, mais
fácil e rápido. Os modelos 1/5 são
raros hoje em dia, e os 2/5 são raros
fora da China exceto nas suas
comunidades espalhadas pelo
mundo.
Ábaco Japonês Por volta de 1600 D.C.,
os japoneses adotaram
uma evolução do ábaco
chinês 1/5 e chamado de
Soroban. O ábaco do tipo
1/4, o preferido e ainda
hoje fabricado no Japão,
surgiu por volta de 1930.
Os japoneses optaram por adaptar o
ábaco uma vez que utilizam o
sistema decimal 1/5 para o ábaco
1/4, desta forma é possível obter
valores entre 0 e 9 (10 valores
possíveis) em cada coluna. O
soroban passou por significativas
mudanças até ser obtida a
configuração atual. O instrumento
de cálculo fora "importado" da
China há quase380 anos, em 1622.
Ao Brasil foi trazido pelos
primeiros imigrantes, em 1908,
ainda em sua versão antiga, mas já
modificada do original chinês; em
1953 é introduzido o soroban
moderno, utilizado atualmente.
Ábaco Asteca De acordo com
investigações recentes, o
ábaco Asteca
(Nepohualtzitzin),teria
surgido entre 900-1000
D.C.
As contas eram feitas de grãos
milho atravessados por cordéis
montados numa armação de
madeira. Este ábaco é composto por
7 linhas e 13colunas. Os números 7
e 13 são números muito
importantes na civilização asteca. O
número 7é sagrado, o número 13
corresponde à contagem do tempo
em períodos de 13 dias.
Ábaco Russo O ábaco russo, inventado
no século XVII, e ainda
hoje em uso, é chamado
deSchoty ( ).
Este ábaco opera de
forma ligeiramente
diferente dos ábacos
orientais.
As contas movem-se da esquerda
para a direita e o seu desenho é
baseado na fisionomia das mãos
humanas. Colocam-se ambas as
mãos sobre o ábaco, as contas
brancas correspondem aos
polegares das mãos (os polegares
devem estar sobre estas contas) e as

restantes contas movem-se com 4
ou 2 dedos
Ábaco Grego Uma tábua encontrada na
ilha grega de Salamina
em 1846 data de 300
a.C., fazendo deste o
mais velho ábaco
descoberto até agora. É
um ábaco de mármore de
149 cm de comprimento,
75 cm de largura e de 4,5
cm de espessura, no qual
existem 5 grupos
demarcações.
No centro da tábua existe um
conjunto de 5 linhas paralelas
igualmente divididas por uma linha
vertical, tampada por um
semicírculo na intersecção da linha
horizontal mais ao canto e a linha
vertical única. Debaixo destas
linhas, existe um espaço largo com
uma rachadura horizontal a dividi-
los. Abaixo desta rachadura, existe
outro grupo de onze linhas
paralelas, divididas em duas
secções por uma linha
perpendicular a elas, mas com o
semicírculo no topo da intersecção;
a terceira, sexta e nona linhas estão
marcadas com uma cruz onde se
intersectam com a linha vertical
Ábaco Romano Na Idade Média o ábaco
era usado pelos romanos
para a realização de
cálculos.
O método normal de cálculo na
Roma antiga, assim como na Grécia
antiga,era mover bolas de contagem
numa tábua própria para o efeito.
As bolas de contagem originais
denominavam-se calculi. Mais
tarde, e na Europa medieval, os
jetons começaram a ser
manufaturados. Linhas marcadas
indicavam unidades, meias dezenas,
dezenas, etc., como na numeração
romana. O sistema de contagem
contrária continuou até à queda de
Roma,assim como na Idade Média
e até ao século XIX, embora já com
uma utilização mais limitada.

Adição com ábaco
Realizamos a atividade com uma criança do 3º ano, que possui 8 anos de
idade.
Primeiramente deixamos que ela manuseasse o ábaco (a criança não conhecia
o recurso), possibilitamos que ela levantasse hipóteses sobre o uso do
recurso.
Após o primeiro contato a criança disse que o ábaco serve para contar
(sequências) .
Num segundo momento apresentamos o recurso e sua organização,quando
dito que no ábaco existia uma ordem de classes (unidade, dezena, centena e
milhar...) a criança questionou:
__Então dá pra fazer contas?
E foi ai que iniciamos a atividade.
Explicamos que faríamos adições utilizando o ábaco (lembrando que a criança
já possui uma pequena noção de classes e casas decimais).
Começamos com adições que fizessem uso da primeira e segunda ordem, ou
seja, unidade e dezena. No início ela sentiu dificuldade em fazer os ajustes
corretos, chegou a sentir-se confusa no processo de assimilação, então
utilizamos o termo “DEZ NÃO PODE”. A partir daí ela conseguiu desenvolver a
atividade sozinha, depois de algumas tentativas, inserimos adições que
permitiam o uso da ordem das centenas.
Foi divertido, não houve exigências, a criança realizou com prazer vivenciou
descobertas e desafios.
Questões:
1. Para que serve um ábaco?(antes da atividade)
R: Serve para contar os números.
2. Para que serve um ábaco?(após a atividade)
R: dá pra contar, e fazer continha, eu acho que dá pra fazer outras coisas,
vou querer descobrir.
3. Você achou difícil, realizar somas com o ábaco?
R: só na hora de mudar a casinha.
4. Como você entendeu que precisava mudar de casinha?

R: quando a tia falou que dez não pode, eu lembrei do jogo dos cubinhos
(material dourado).
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