dinamicas-de-grupo-.pdf

Thiagofmg 160 views 105 slides Feb 05, 2024
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About This Presentation

Dinamica de grupo


Slide Content

Seja Bem-Vindo ao Curso
Introdução as Dinâmicas de
Grupo
Conte Conosco Sempre e sinta-se a vontade para
realizar quantos cursosdesejar!

Introdução
Omundo hoje
principalmenteno
3
avançarapidamente
quedizrespeito
emtodosossentidos,
aosavançoscientíficose
tecnológicos.Poderíamosindagar,então,qualarelaçãodestes
avançoscomasrelaçõeshumanas?Quaisasconseqüênciasdestes
avançosparaavidadoindivíduonasociedade?Precisamosestar
convictosdequeele,aocontráriodasdemaisespéciesanimais,
necessitadainteraçãoparaexistire,porisso,amaiorcondiçãopara
asobrevivênciadoserhumanoestánavidaemgrupo.Atecnologia
influidiretamentenavidadohomemeprincipalmentenasuaforma
deconviver.
Diantedestesquestionamentos,iniciaremosnossosestudossobreas
RelaçõesHumanaseaDinâmicadosGrupos.Certamentevocêdeve
estarrefletindosobreosignificadodaexpressão“DinâmicadeGrupo”.
Elucidaremosestaquestãoaseguir.
Namedidaemquenospropomosaestudarasdinâmicasdosgrupos,
iremosnosdepararcomsuaestrutura,suasorigens,bemcomoas
suasnecessidadeseasrelaçõesentreseuscomponentes.Oestudo
dasrelaçõeshumanasvemaserexatamenteoestudodasrelações
entreoscomponentesdosmaisvariadosgrupos,suaatuaçãoea
trocaqueexisteentreestesmembros.Estesconceitosserãotratados
detalhadamentenodecorrerdestemódulo.
Demodogeral,participamos,atodomomento,dealgumgrupoe
cadagrupodoqualfazemospartetemsuadinâmicaprópria.Estes
grupossecompõemdevariáveis,oumelhordizendo,deumconjunto
devariáveis,queprovocamenergiaegeramaçõesdiversasque,por
suavez,dãoorigemasituaçõesecomportamentos entreseus
membros,queirãodefinirapersonalidadedestesgrupos.
Precisamosentenderessesfenômenos,osagentes,aatmosferaeo
comportamento grupal,poissódestaformapoderemosatuare
interagirneles.Paraalcançaressesobjetivos,estudamosaDinâmica
dosGruposcomofimdeprovocarestasmudançasconsideradas
necessárias,reforçandoasatitudesgrupais,demodoquepossamos
nosrelacionar,inclusiveprofissionalmente.
Paratrabalharecoordenaraparticipaçãodaspessoasnosgrupos,
sejameleseducacionaisouorganizacionais,estudaremosastécnicas
deDinâmicadeGrupo.

Émuitoimportantequecadaserhumanotenhaciênciadesuareal
importânciaparaooutrotantoquantotenhaparasipróprio.Oestudo
dasrelaçõesinterpessoaisseconstituicomofundamentalnabuscade
práticasqueviabilizemummelhorconvívioentreaspessoas,
permitindoumamaiorharmoniaentreasmesmas.
Estavisãoficabemclaranotexto,aseguir,citadoporSerrãoe
Baleeiro(1999),destacadodotextodeJoyceemFinnegan´sWakee
quebemilustraadinâmicanosgrupos.
4
“Quandoolhamosporaltoaspessoas,ressaltamsuasdiferenças:
negrosebrancos,homensemulheres,seresagressivosepassivos,
intelectuaiseemocionais,alegresetristes,radicaisereacionários.
Mas,àmedidaquecompreendemos osdemaisasdiferenças
desaparecemeemseulugarsurgeaunicidadehumana:asmesmas
necessidades,osmesmostemores,asmesmaslutasedesejos.Todos
somosum”.
(Baleeiro, 1999:15)
Em função desta unicidade, que aproxima as pessoas, é que hoje
dedica-segrandepartedaspesquisasaoestudodasrelações
humanas e ao estudo do indivíduo nos grupos, em seus ambientes de
trabalho e em outras formas grupais. As organizações falamem
“gestão de pessoas” –estudar os motivos que as levam a atuarde
determinada forma e a reagir de maneiras diversas -o que se
constitui no foco das atenções de muitos estudiosos destaárea.
Comasinúmerasmudançastrazidaspelosavançosdaciênciaedo
processodeglobalização,oambientedetrabalho,afamíliaeoutros
gruposdosquaisfazemosparte,transformam-setambém.Os
profissionaisprecisamestaratentosàcrescentecomplexidadecom
queessastransformaçõesserefletemnaáreadasRelaçõesHumanas.
Umadascondiçõesparaasobrevivênciaharmônicadoserhumano
estánaconvivênciasocial.Aprópriaconcepçãobiológicadohomemé
feitaemgrupo–porumcasal.Asatisfaçãodasnecessidadesbásicas

deumbebê,dá-senoseiodeumgrupo–afamília.Oprocessode
socializaçãoedeaprendizado,tambémocorreemgrupo–aescola.
Essassãoalgumasdasrazõesparacompreendermos aimportância
queogrupotemnavidadoserhumanoeparapercebermosqueo
profissionalquelidacomeletem,porobrigaçãoepornecessidade,
queseesforçarparacompreendermelhoradinâmicarelacional,
complexa,queocorrenosgrupos;daí,aimportânciadoestudodas
RelaçõesHumanasedaDinâmicadeGrupo.
Se,nestemomento,vocêpegarumpapeleumacanetaelistartodas
ascoisas,desdeasmaissimplesatéaquelasmaiscomplexas,que
vocêrealizaduranteumdiadesuavida,certamentevocêirá
perceberqueamaiorpartedelasvocêrealizaemgrupos,seja
participandoefetivamentedeumatarefaousimplesmenteestandono
convíviodosmesmos.Experimente!
5
E que grupos seriam esses? Como poderíamosdefini-los?
Assim como Ferrão e Baleeiro (1999) nos apontam que “um grupo é
como um rio que tem força e vida próprias”, pois sabemos que por
mais que nos mergulhemos em suas águas, aproveitando “suas
correntes e possibilitando a descoberta de suas riquezas submersas,”
não se pode “esgotar seus mistérios” (id. p.35), assim também
sabemosquetodososgrupos,dosquais participamos,
possuem uma dinâmica própria, composta por um conjunto de
variáveis que dão energia e sinergia, provocando a ocorrência de
ações. São essas variáveis e fenômenos, que dão aos grupos uma
atmosfera grupal e os comportamentos diferenciados dos membros
dogrupo.
Conhecer bem os agentes, fenômenos, processos, a atmosfera e
comportamentogrupalédefundamentalimportânciaparao
profissionalquetrabalhacomDinâmicadeGrupo,emqualquer
contexto.Esteconhecimentoéessencialparaquevocêestejaaptoa
aceitaressedesafio,quefoimuitobemdescritoporÁureaCastilho,

“Sóaquelesquetêmacoragemdecorreroriscodeseexporéque
estãopreparadosparatrabalharemgrupos.Diferentementedo
processoindividual,ainterfacegrupalexigesemdúvidamuitomais
dofacilitadorqueumníveldepercepção,intuiçãoevisãogestáltica,e
estassãopostasàprovaacadainstantepelogrupo,atravésdoseu
julgamento,pressões,resistência,coesãoenormas,comasquaiso
facilitadorteráquesaberlidaracadamomento.Maséprecisoque
aquelesquelideramogruposesintaminternamentebastante
preparadosparacompreenderoquesepassacomeleeanalisaras
relaçõesdessefenômenocomsuacondiçãoerealidadepessoal,
criandoparasiumníveldeconsciênciaexatadesuaposiçãoe
situaçãoexistencial,dentrodocontextodogrupo,anteomomento
vivido.Emoutraspalavras,[quesetenhaumavisãoteóricaerealdo
movimentodogrupo”.
(Áurea Castilho,1997)
6
EaqueessascolocaçõesdeCastilhonoslevam?Oqueéimportante
seter,apriori,parase(con)viveremgrupo?Comoossujeitos,que
compõemumgrupo,sevêemesãovistosdentrodomesmo?Quais
ascondiçõesnecessáriasparaseviverdeformaharmônicanum
grupo,buscandoalcançarumobjetivocomum?
alguns
Pararesponderessasperguntas,deveremosanalisar
princípios que embasam as relações grupais, taiscomo:
•a própria construção identitária dossujeitos;
•as questões de relações entre os diferentesparceiros;
•aexistência devaloreseatitudesparaoreconhecimento
satisfatório entre os diferentes elementos que formam ogrupo.
Utilizamosa
procurando
Fábula
extrair
dosGansosparaproporumareflexão,
questõespertinentesaosassuntosaqui
desenvolvidos e outros mais a serem pensados, que você poderá
destacar,compondoidéiasqueolevemabuscademaior

aprofundamento sobreosseusprópriosconceitosevalores,ao
mesmo tempoque,semapretensãodedesgastartodasas
possibilidadesdeanálisequeelesugere,poderemos utilizá-lo,
posteriormente,parailuminaroutrasreflexões.
Para melhor compreender o que queremos dizer, leia o texto e os
comentários sobre cada parágrafo, na lição2.
O Sentido dosGansos
No outono, quando se vê bando de gansos voando rumo aoSul,
formandoumgrandeVnocéu,indaga-seoqueaciênciajádescobriu
sobreoporquêdevoaremdestaforma.Sabe-sequequandocada
avebateasasas,moveoarparacima,ajudandoasustentaraave
imediatamentedetrás.AovoaremformadeV,obandosebeneficia
depelomenos71%amaisdeforçadevôodoqueumaavevoando
sozinha.
Comentário:
Pessoas que têm a mesma direção e sentido de comunidadepodem
atingir seus objetivos de forma mais rápida e fácil, pois viajam se
beneficiando de um impulsomútuo.
7
Semprequeumgansosaidoseubando,sentesubitamenteoesforço
earesistêncianecessáriosparacontinuarvoandosozinho.
Rapidamente,eleentraemoutraformaçãoparaaproveitaro
deslocamentodearprovocadopelaavequevoaimediatamenteàsua
frente.
Comentário:
Setivéssemosomesmosentidodosgansos,manter-nos-íamosem
formaçãocomosquelideramocaminhoparaondetambém
desejamosseguir.

Quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição dentroda
formação e outro ganso assume aliderança.
8
Comentário:
Vale a pena nos revezarmos em tarefas difíceis, e isto servetanto
para as pessoas quanto para os gansos que voam rumo aoSul.
Os gansos de trás gritam, encorajando os da frente paraque
mantenham avelocidade.
Comentário:
Que mensagens passamos quando gritamos detrás?
Finalmente,quandoumgansoficadoenteouferidoporumtiroecai,
doisgansossaemdaformaçãoeoacompanham paraajudá-loe
protegê-lo.Ficamcomeleatéqueconsigamvoarnovamenteouaté
quemorra.Sóentãolevantamvôosozinhosouemoutraformação,a
fimdealcançarseubando.
Comentário:
Se tivéssemos o sentido dos gansos também ficaríamos um aolado
dooutro.
Nahistóriadosgansos,aprendemoscomapróprianaturezasobrea
importânciadesepertenceraumgrupo,ondecadaumfazasua
parteparacontribuirparaosucessoeasobrevivênciadogrupocomo
umtodo.

Atéomomento,falamosmuitosobreosgruposeassuasrelações,
masvocêsaberiadizerapartirdequemomento ogrupoe,
particularmentesuasdinâmicas,passaramaserobjetodeestudos,
comoumapreocupaçãodoserhumano,buscandomelhoraras
relaçõessociais,emgeral?
Natentativadecomporumperfildoestudodegruposesuas
relações,tentaremosaquifazerumabreverecomposiçãohistóricada
dinâmicadegrupo,buscandocontextualizá-lanoespaçoenotempo,
emtermosdeseuaparecimento,desenvolvimentoeprincipais
expoentesnaárea.
HistóricodaDinâmicadeGrupo
Podemosiniciarnossaviagemnotempo,noséculoXIX,quandoa
Psicologiatornara-seobjetivaeexperimentalcomacriaçãodosseus
primeiroslaboratórios,entre1880e1890,voltando-separaa
compreensãodapersonalidadeindividual,enquantoqueaSociologia,
criadaoficialmentenoséculoXIX,porAugustoComte,orientara-se
paraoestudodasinstituiçõespolíticas,dosfenômenoscoletivosdos
grandesgruposhumanosedasmentalidadessócio-culturais.
Nessaépoca,percebe-sequeaevoluçãodessasduasciências
caminhavaparaummeiotempo,voltando-separaoestudodos
pequenosgrupos,ondeaPsicologiainteressava-sepelosproblemas
docomportamentoemgrupos,enquantoaSociologiaidentificavaas
subculturas,nasculturas,acabando pordefinir,assim,as
competênciasdeatuaçãoentreasduasciênciasirmãsapartirdo
enfoquedeseusinteresses,paraexploraressenovocampo.
É,então,emComte(1793-1857),quevemossurgiradenominação
PsicologiaSocial,destinadaaestudarproblemasdocomportamento
dospequenosgrupos,enquantoaSociologiaseocupavadosestudos
dosgrandesgruposhumanosedesuasculturas.Elediziaqueo
homemé,aomesmotempo,conseqüênciaecausadasociedade.
Dürkheim,dedicadoprincipalmenteapesquisacientífica,procurou
definiraautonomiadaSociologia,mostrandoqueeladeveriatestar
hipóteses,reformularteorias,analisarosproblemasdecomunicação,
verificarinterações,devendoocupar-sedosmacrogrupos.
Emcontrapartida,KurtLewinafirmavaquesomenteatravésdo
estudodospequenosgrupospoderíamoscompreenderoma9crogrupo.

FoiLewinquemabriunovoscaminhosparaaPsicologiaSocial,
transformando-aem uma ciênciaexperimental autônoma,
diferenciando-a,destaforma,daSociologiaedaPsicologia.
Nessaépoca,aPsicologiaSocialestavainseridanaSociologiaena
Biologia,umavezqueosocialdeveriaabsorveropsíquico,segundo
astendências,então,dominantes.Comacriaçãodosseusprimeiros
laboratórios,nofinaldesseséculo,aPsicologiatorna-seexperimental,
voltandoseusinteressesparaacompreensãodapersonalidade
individual.
Vejamos,então,quemfoiKurtLewin.
Lewinerapsicólogoprussianoque,porserjudeu,imigrouparaos
EstadosUnidos,desde1933,saindodaAlemanhadevidoaofato
destaestarsoboregimenazista,emascensão.Oprópriofatode
pertenceraumgrupominoritáriodentrodasociedadealemã,sendo
perseguidoideologicamentedentrodamesma,segundooanti-
semitismonazista,utilizouessaexperiênciacomofontede
movimentação,constituindo-senumtemadeestudosimportantesem
suaobra.
Atravésdeseusestudosfoipossívelcompreendermelhorcomoo
indivíduoviveligado,inevitavelmente,agrupos.Gruposestesque
podemserclassificadosquantoaonúmerodepessoascomomenores
(afamília,osgruposdevizinhos,doscolegasdaescola,dereligiosos)
oumaiores(asclassessociais,associedades)dosquaisfazparte.O
indivíduoestará,namaioriadasvezes,comseudestinointerligado
comosoutrosindivíduospertencentesaosgruposqueconvive.Eleirá
atuardeacordocomasuaprópriapersonalidade,desenvolvendo
papéis,tendoseu“status”próprio,suasmotivações,seusinteresses,
seuspreconceitoseopiniões,emconstanteinteraçãocomosoutras
indivíduos.
Demodogeral,aspessoassãodotadasdesuahistoricidade,escritas
porsuasvivênciaspessoaiseprofissionais,bemcomoporsuas
característicasdepersonalidadee,aoseencontraremnumasituação
deinteraçãogrupal,terãonãoapenasaçõesereaçõesindividuais
como,também,serãoinfluenciadaspelogrupo.
10

Lewinéreconhecidoprincipalmentepelodesenvolvimentodateoriade
campo,cujaproposiçãobásicaéqueocomportamentohumanoé
funçãodoindivíduoedoseuambiente.Istosignificaqueo
comportamento deuma pessoaestárelacionadotantoàs
característicaspessoaisquantoàsituaçãosocialnaqualestáinserida.
C = i xa
Suateoriadecampoconsistiunaobservaçãoemanipulaçãode
variáveisemsituaçõescomplexas,envolvendogruposdepessoas.
Utilizavamapesquisasocialempírica,aaçãosocialeaavaliação
controladadassituaçõesgrupais.Lewinpartiudapremissaque,
cientificamente,nãohavia,naquelaocasião,técnicasdeexploraçãoe
instrumentalconceitualquepossibilitassemfazerexperiênciasque
envolvesseasociedadedeformaglobal,comotambém,osgrandes
conjuntossociais.Segundoele,seriamaisválidofazê-loporetapas,
provavelmentelongas,desmontandopsicologicamenteosmecanismos
deintegraçãoedecrescimentodosdiferentestiposdemicrogrupos,
explorandotodaaproblemáticapresentenopsicológicosocial,
elencadasaospoucosatravésdaobservaçãodosfatos,buscando-se
evidenciarcertoscomportamentosconstantesnaformaçãoeevolução
dosgrupamentosdossereshumanos.
ElefoioprincipalresponsávelpeloavançodosestudosdaDinâmica
deGrupo.Suaatuação,apartirdadécadade30,foideterminante
paraaPsicologiaSociale,conseqüentemente, paraoestudoda
mesma.Atualmente,aindapodemosnotarsuasinfluênciasnas
pesquisasepublicaçõessobreoassunto.Apartirde1944,eleiniciou
suaspesquisas,buscandocaracterizarosdomíniosdaDinâmicade
Grupo,consagrandoestaexpressãoatéosdiasdehoje.
ADinâmicadeGruposurgedaGESTALTdaPsicologiaTopológicade
KurtLewin,insistindonainterdependênciadasforçasexistentes
dentrodogrupo,estabelecendo uma teoriadinâmicada
personalidade.Partedosprincípiosdateoriadecampoparacriaruma
novaciênciadeinteraçãohumana–aDinâmicadeGrupo–tomando-
seporbaseoconceitodedinâmicadadopelafísica,emoposiçãoa
estática.
11

12
EqualéoconceitodeDinâmicadeGrupo?Seráelauma
metodologiadeensino?
ConceitosBásicosemDinâmicadeGrupo
•Estudaasinterações(influênciasmútuas)entreaspessoasque
estãojuntasparadivertir-seouparatrabalhar.Podeserchamadade
Microssociologia(LaurodeOliveiraLima,emPorqueDinâmicade
Grupo)
•Adinâmicadegrupoconstituiumcampodepesquisavoltadoao
estudodanaturezadogrupo,àsleisqueregemoseu
desenvolvimentoeàsrelaçõesindivíduo-grupoegrupo-instituições
(Minicucci,1977).
TÉCNICA DE ENSINO /METODOLOGIA
•Conjuntodetécnicasemetodologiasquetratamdofenômenodo
comportamento humanoemgrupos.Suaorientaçãoébuscade
mudançasdecomportamento, tendoemvistaaafetividadedo
desempenhogrupal.Émuitoutilizadaemseçõesdetreinamento,em
razãodesuaflexibilidadeevalorcomoagentedemudanças.(Flávio
deToledoeB.Milione–DicionáriodeRecursosHumanos)
•Aautênticadinâmicadegrupo,quedeveriasera“dinâmicado
futuro,segundoLima,devesuperaraquiloquePauloFreireconsidera
o“caráteressencialmentenarrativo”darelaçãoprofessor-aluno,que
supõeumsujeitonarrador:oprofessor,esupõeobjetospacientesque
estudam:osalunos.Naverdadeiradinâmicadegruponãohá
“interlocutores”e“ouvintes”,masapenas“interlocutores,cadaqual
emcondiçõesiguaisdedizerasuapalavra.”Nomundoagitadoem
quevivemos,marcadopelamassificação,éurgentequesecriem
espaçosparaqueapessoahumanapossadesabrochar,acaminhode
suaplenitude;espaçosondesebusqueultrapassarasformasde
relacionamento marcadas pelamáscara, pelosmecanismos
inconscientes,pelaagressividade,pelacompetição epela
denominação.Istosópoderáaconteceratravésdaexperiênciado
outroatravésdavivênciagrupal,numclimadeliberdade,de
aceitação,dediálogo,deencontro,decomunicação,decomunhão.
Esteéosentidodadinâmicadegrupo.(BalduínoA.Andreola–
Dinâmica da Vida e Didática doFuturo).

13
DescobertadoGrupo\"T\"
Textooriginal:SociedadeBrasileiradePsicoterapia,Dinâmicade
GrupoePsicodrama
Noverãode1946,emNovaBretanha(Connecticut),mais
especificamentenaescolaestadualparaformaçãodeprofessores
primários,foirealizadoumasessãosobosauspíciosdacomissão
interéticadeConnecticut,doMinistériodaEducaçãoedoCentrode
PesquisassobreaDinâmicadeGrupo.Oobjetivoeraformar
animadoresnoseiodeorganismoslocaiscriadospelacomissão.
Asfinalidades“pessoais”dosrepresentantesdocentro(KurtLewine
RonaldLippitt),responsáveistécnicosdasessão,eramtestardiversas
hipótesesconcernentesaosefeitoscomparadosdasconferênciase
dosestudosdecasossobreoscomportamentosesuasmudanças.
Osparticipantes,emnúmerode30,eramdivididosemgruposde10,
empregandoseutempoentreestudosdecasoscomjogosdepapéise
exposiçõesmagistrais.Umobservadordocentroeraindicadopara
cadagrupoepreenchiaasfolhasdeobservaçãodasinteraçõeseda
dinâmica,quedestinadasàsprópriaspesquisasdaequipeKurtLewin,
nãodeveriamserretransmitidasaosparticipantes.
Desdeoinício,Lewinorganizarasessõesmatinaisdetrabalho,que
reuniamosanimadoresoficiaiseosobservadoresparaverificaras
observaçõesediscuti-las.
Algunsparticipantesquemoravamnaescolapediramparaassistira
essasreuniõesdetrabalhoe,apósdiscussões,foramadmitidos.
KennethBenneafirmou:
“Aequipedosanimadoresnãopreviraosefeitossobreos
participantesdadescriçãodeseuscomportamentosnemamaneira
pelaqualseriaprecisoorientarasrelaçõesentrenossaequipeeos
ouvintesvoluntários.Abertaadiscussão,oefeitofoielétrico.
Primeiramente,foi-nosprecisoinexoravelmenteabriressasreuniões
àspessoasinteressadaselogotodasaspassaramacomparecer.As
reuniõesprolongaram-sedurantetrêshoras.Osparticipantes
declararamqueelaseramessenciaiseninguémmaissepreocupou
deesqueceroprogramaprevisto,oscasosquepreparamos,aqueles
trazidos pelos membros, os jogos de papéisetc.”.

Pareceuaosanimadoresquehaviamdescoberto,fortuitamente,um
poderosomeiodeformaçãoedemudançaquepodeserassim
formulado:quandoosintegrantesdeumgruposãoconfrontados
objetivamentecomdadosconcernentesaseuprópriocomportamento
eseusefeitosequandoparticipam,deumamaneiranãodefensiva,
deumareflexãocomumsobreessesdados,podemcompletarmui
significativamentesuaformaçãosobreoconhecimentodesi,sobreas
atitudesderespostasdosoutrosaseurespeito,sobreo
comportamentodogrupoeodesenvolvimentodosgruposemgeral.
Entãonasceuaidéiadesubstituiroconteúdo“umoutrolugareum
outrodia”(quecaracteriza“oscasos”ou“osexemplos”queilustram
asexposições)pelaanálisedo“aquieagora”concernenteao
comportamentodosprópriosmembrosdogrupo.
Apartirde1947,proliferaramosestudosepesquisassobrea
14
dinâmicados
pensamentos,queconsideravamdiferentesaspectos.Daí
pequenosgrupos,surgindováriasvertentesde
o
aparecimentodediversasdenominações,semquesepossa
discriminar qualquer critério diferenciador estável que justifiquea
objetivosdediversidade,comoporexemplo,osdiferentes
intervenção docoordenador.
As denominações mais empregadas são:
• treinamento emLaboratório;
• treinamento deSensibilidade;
• treinamento em RelaçõesHumanas;
• grupo deEncontro;
• grupo deTreinamento;
• grupo de DesenvolvimentoInterpessoal.
Tipos deGrupos
GRUPOSOCIAL

permanentemente
15
associadosem•Conjunto deindivíduos
processo de interaçãosocial.
GRUPOPRIMÁRIO
•Afamília,ogrupodebrinquedos,aaldeia,avila,osgruposde
amizades,sãoexemplosdegruposprimários.Nelesasrelações
sociaissãoíntimasepessoais,oscontatossãoprimários(diretos,
intensos).Osindivíduosseconhecemdemodoíntimoepessoale
entreelessedesenvolvemforteslaçossentimentais(M.B.L.Della
Torre-OhomemeaSociedade,1990)
•Sãoaquelesquesecaracterizampelaaceitaçãoecolaboraçãoíntima
dehomemparahomem.Sãoprimáriosemváriossentidos,mas
sobretudonosentidodequesãofundamentaisparaformara
naturezaeosideaissociaisdoindivíduo.Aassociaçãopsicológica
íntimadespertacertograudefusãodasindividualidades,num
conjunto,detalformaqueo
“eu,pelomenosatécertoponto,residenavidacomumenos
objetivoscomunsdogrupo.Talvezaformamaissimplesdedescrever
essesentimentodetotalidadesejadizerqueogrupoéum“nós.”
(CharlesCooley)
GRUPOSECUNDÁRIO
•Nesteasrelaçõesnãosãopessoaisenemháentreosindivíduos
laçossentimentaisfortes,poisoscontatossãosecundários.Muitas
vezestambémasrelaçõessãoestabelecidasporcontatosindiretos
(cartas,telefone,telegramaetc.)oudiretos,massemintimidade,
comoosqueocorrementreospassageiroseomotoristadeum
ônibus.Asrelaçõessãoformais,impessoaisedistantes,jáquese
tratademeiosparaalcançarosfinsemvista.

16
Podemos citar,como exemplos degrupossecundários,as
organizaçõesburocráticaseasassociaçõesvoluntárias(associações
declasse,grêmiosetc).Ofuncionárioidealéaquelequedesempenha
seucargosempaixãoouódio,portantodemodomecânicoetécnico.
Porém,dentrodosgrupossecundáriosformam-seestruturasinformais
comcaracterísticasdosgruposprimários.
GRUPO PSICOLÓGICO OUPSICOGRUPO
->Integradoporpessoasqueseconhecem,queprocuramobjetivos
comuns, possuem ideologiassemelhantes einteragemcom
freqüência.Aassociaçãoeinteraçãoentreosmembrosconstituema
finalidadeprincipaldeseusmembros.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL OU SOCIOGRUPO
•Sistemaintegradodepessoasegruposquevisamummesmofim
último, podendo,noentanto, dispensar ascaracterísticas dogrupo
principalmente
vista aalcançar
psicológico. As relações entre os membros existem
em função de os membros trabalharem juntos em
algumobjetivo.
EQUIPE
“Pode-seconsiderarequipeumconjuntoquecompreende seus
objetivoseestáengajadoemalcançá-los,deformacompartilhada.A
comunicaçãoentreosmembroséverdadeiraeopiniõesdivergentes
sãoestimuladas.Aconfiançaégrande,assumem-seriscos.As
habilidadescomplementares dosmembros possibilitamalcançar
resultados,osobjetivoscompartilhadosdeterminamseupropósitoe
direção.Respeito,menteabertaecooperaçãosãoelevados.Ogrupo
investeconstantementeemseuprópriocrescimento”.
(FelaMoscovici)

Aprendendo a Trabalhar emGrupo
O QUE É UM GRUPO?
SegundoPichon-Riviére,
“pode-sefalaremgrupoquandoumconjuntodepessoasmovidaspor
necessidadessemelhantessereúnememtornodeumatarefa
específica”.
Nocumprimentoedesenvolvimentodastarefas,deixamdeserum
amontoado deindivíduosparacadaumassumir-seenquanto
participantedeumgrupo,comumobjetivomútuo.
Istosignificatambém,quecadaparticipanteexercitousuafala,sua
opinião,seusilêncio,defendendoseuspontosdevista.Portanto,
descobrindoque,mesmotendoumobjetivomútuo,cadaparticipante
édiferente.Temsuaidentidade.Nesteexercíciodediferenciação-
cadaindivíduovaiintrojetandoooutrodentrodesi.Istosignificaque
cadapessoa,quandolongedapresençadooutro,pode“chamá-lo”
empensamento,acadaumdeleseatodosemconjunto.Estefato
assinalaoiníciodaconstruçãodogrupoenquantocomposiçãode
indivíduosdiferenciados.OquePichondenominade“grupointerno”.
“O indivíduo é um ser “geneticamentesocial”.
(Wallon)
A identidade do sujeito é um produto das relações com os outros.
Neste sentido todo indivíduo está povoado de outros grupos internos
na sua história. Assim como, também, povoado de pessoas que o
acompanham nasuasolidão.Destemodoestamossempre
acompanhados deumgrupodepessoasquevivemconosco
permanentemente.
Ainfluênciadestegrupointernopermaneceinconsciente.Algumas
vezesnoquechamamosdepré-consciente,nãonosdamoscontaque
estamosrepetindo,reproduzindoestilos,papéis,quetêmquevircom
vínculosarcaicosondeoutrospersonagensjogampornós.17

Todosestesintegrantesdonossomundointernoestãopresentesna
horadequalqueração,narealizaçãodeumatarefa.Porisso,nosso
serindividualnadamaiséqueumreflexo,ondeaimagemdeum
espelhoquenosdevolvemadeum“eu”queaparentaunicidademas
queestácompostoporinumeráveismarcosdefalas,presençade
modelosdeoutros.
COMO SE FORMA ESTAESTRUTURA?
Segundo Pichón-Riviere, a estrutura dos grupos se compõepela
dinâmica dos3D.
depositado
odepositário
odepositante
•depositadoéalgoqueogrupo,ouumindivíduo,nãopodeassumir
noseuconjuntoeocolocaemalguém,queporsuascaracterísticas
permiteeaceita.
•depositárioé aquelequerecebenossosdepósitos,que
recebem os conteúdos dos quais nosdesembaraçamos.
•depositante somos nósmesmos.
Podemos observar em qualquer grupo (secundário) de adultoscomo
distribuem-se estes papéis e tarefasimplícitas:
•há os que se encarregam sempre de romper ossilêncios
embaraçosos;
•os que, com uma piada ou uma saída criativa, desfazem uma
tensão;
•os que sempre estão contra ou fazem o “advogado dodiabo”;
•os que se encarregam de carregar as culpas e, ao mesmo tempo
reclamando, aceitam o depósito de “bodeexpiatório”;
18

•os que chegam sistematicamenteatrasados;
•os que interrompem parasair;
•os que sempre discordam de algo, nunca estão deacordo;
•aqueles a quem tudo lhes parece ótimo e encarregam-se das tarefas
de que os demais seomitem.
19
Estemovimentodedepósitocomeçanafamília,comoprojeto
inconscientedospais.
Atravésdomecanismodeprojeçãonoslivramosdeaspectosnossos
quenosdesagradam,poisnãoadmitimosquetambémfazemparte
denós.Seestoucommedo,emlugardeadmitir,reconhecerMEU
medo,digo:“tumedásmedo”ou“tuapropostaéatemorizante”.
Casoestaafirmaçãocoincida(encontre)umsujeitoaquemsempre
lheédadoessepapel(atemorizante)nossomecanismoprojetivose
veráinteiramentesatisfeito.Odepositáriorecebeueseencarregará
de“viver”omeumedo.Meumedonãoestarámaisnomeuinteriore
seráproduto,culpadaquelequemeatemoriza.
OS COMPONENTES DOGRUPO
umgrupo,segundoa
Sãocincoospapéisqueconstituem
denominação dePichón-Riviere:
->Líderdemudança–aquelequeseencarregadelevaradianteas
tarefas,enfrentandoconflitos,buscandosoluções,arriscando-se
semprediantedonovo.
->Líderderesistência–aquelequesempre“puxa”ogrupopara
trás,freiaavanços,depoisdeumaintensadiscussãoelecolocauma
perguntaqueremeteogrupoaoiníciodojádiscutido.Sabotaas
tarefas,levantandosempreasmelhoresintençõesdedesenvolvê-las,
maspoucasvezesascumpre,assumesempreopapelde“advogado
dodiabo”.

IMPORTANTE:
O líder de mudança e o líder de resistência não podem existir umsem
o outro. Os dois são necessários para o equilíbrio do grupo. Para cada
maior acelerada do líder de mudança, maiorofreiodo líder de
resistência. Para produzir assim o contrapeso às propostas dooutro.
20
OBodeExpiatório–équemassumeasculpasdogrupo.Serve-se
dedepositárioaessesconteúdoslivrandoogrupodoquelheprovoca
omal-estar,medo,ansiedade,etc.
OsSilenciosos–sãoaquelesqueassumem asdificuldadesdos
demaisparaestabeleceracomunicação,fazendocomqueorestodo
gruposesintaobrigadoafalar.Numgrupofalante,se“queima”quem
menospodesobreviveraosilêncio...Aquelesquecalamrepresentam
essapartenossaquedesejariacalarmasnãopode.
Notrabalhodacoordenação,suafacilidadeoudificuldadeem
coordenarossilenciososdependerádeseugraudeescutadosilêncio
dooutroedoseupróprio.
Énecessárioumexercícioapuradodeobservaçãoeleiturasobreo
queossilenciososfalamparapoderpossibilitar,assim,arupturado
papelde“ocultamento”,deomissão.Acoordenaçãodeveráestar
atentaparanãopermitirumarelaçãohostilqueobrigaossilenciosos
afalarem,poisdestemodonãoestarárespeitandosua“fala”,mas
tambémnãocairnaarmadilhadamarginalização:“elesnuncafalam
mesmo”,oquefavoreceaomissão.
OPorta-voz-équemseresponsabilizaemsera“chaminé”poronde
emergemasansiedadesdogrupo.Atravésdasensibilidadeapurada
doporta-voz,eleconsegueexpressar,verbalizar,darformaaos
sentimentos,conflitosque,muitasvezes,estãolatentesnodiscurso
dogrupo.Oporta-vozécomoumaantenaquecaptadelongeoque
estáporvir.Emmuitassituações,oporta-vozpodecoincidircomuma
dasexpressõesdeliderança.
GRUPOÉ...

Estatramagrupalondesejogacompapéisprecisos,àsvezes
estereotipados,outrasinabaláveis,nãoéumamontoado de
indivíduos.
Mais complexo queisso.
Grupoéoresultadodadialéticaentreahistóriadogrupo(movimento
horizontal)eahistóriadosindivíduoscomseusmundosinternos,
suasprojeçõesetransferências(movimentovertical)nosucederda
históriadasociedadeemqueestãoinseridos.
APRENDENDO A TRABALHAR EM GRUPO
•Comodesenvolveracapacidadedeobtençãodeummelhor
desempenho nas atividades degrupo?
•Comosemodificaocomportamentodoindivíduonasituação
grupal?
Semdúvida,emumareformulaçãodecomportamento grupalé
necessáriodescongelaratitudes,desaprendernormasdeagir,enfim
reeducar-se.
Sabe-sequetodamudançaédifícil,poisexistembarreirasà
aquisiçãode novos comportamentos e ao abandono de atitudes
congeladas.
Naaquisiçãode um comportamento grupal mais eficiente, sem
dúvidaalgumastarefasouetapasintermediáriassefazem
necessáriascomo:
21

• desenvolvimento da percepção dooutro;
• papéisdesempenhados;
• atitudesgrupais;
• mecanismos de resistência à atraçãoefetiva;
• desenvolvimento de comportamentos deliderança;
• compreensão dos problemas de comunicação.
22
Quandosefalaemaprenderatrabalharemgrupo,fala-seem
educação,istoé:“educaçãonãosignificaensinaraspessoasa
saberemoquenãosabem...significaensiná-lasaprocederemcomo
elasnãoprocedem.”
Oaprendizadodotrabalhosocialdegrupoéaprimeirametado
trabalhogrupal,poissóassimterásuaeficáciaeseurendimento
aumentados.Emtermosdeconceitosestamoscolocandootermo
educaçãonosentidodedesenvolvimentodehabilidades.
Oaprendizadodapessoatotalabrangeidéias,valores,princípios,
atitudes,sentimentosecomportamentos concretos.Énecessário
descobrirqueoschamadosproblemasderelaçõeshumanasnãosão
apenasprovocadospelocomportamentodeoutraspessoas,masque
asaçõesdeumindivíduoconstituemtambémpartedasituaçãodo
problema,sendoquetalvez,sejaseuprópriodesempenhoqueesteja
causandodistorções.
Paramaioresaprofundamentossobreoqueconversamos,sugerimos
quevocêescolhaalgunsdoslivroscitadosnabibliografiaouaindaos
artigosdositeanteriormentecitado.Procurejáirpensandonotema
desuamonografiaenoqueestespoderãoauxiliá-loservindode
apoioparaaelaboraçãodamesma.
AlgumasDicas
Porquetrabalharcomdinâmicasdegrupo?

Asdinâmicaspossibilitamvivências,queaoseremrefletidase
partilhadasgestamumparendizadopessoalegrupallibertador,
possiblitando,dentreoutrascoisas:
o Autoconhecimento com ser único esocial;
o Exercício de escuta e acolhida do outro como serdiferente;
o Experiência de abertura ao outro e participaçãogrupal;
o Percepção do todo e das partes, tanto da vida comoda
realidade que noscerca;
o Desenvolvimento da consciênciacrítica;
o Confronto e avaliação da vida e daprática;
o Tomada de decisão de modo consciente ecrítico;
o Sistematização de conteúdos, sentimentos eexperiências;
o Construção coletiva dosaber.
Para quem vai orientar adinâmica
É fundamental:
Conhecertodosospassosdadinâmicaparaaplicá-lacom
segurança;
Terclarezadeaondesequerchegar,qualoobjetivoeafunção
dadinâmicadentrodoprocessoaserdesenvolvido,entendendo-a
comouminstrumento;
23
climadeespontaneidade emqueos
livreseàvontadeparaparticiparda
Possibilitarum
participantessintam-se
experiênciafeita;
Perceber o nível de relações e entendimento do grupo,pois
nem toda dinâmica se adapta bem a qualquer grupo. Ela pode serum

instrumento enriquecedor se for bem utilizada e se o grupoestiver
em condições devivenciá-la;
Observarasexpressõescorporais,sobretudoasexpressões
faciaisdosparticipantesnodecorrerdadinâmica,paravalorizaros
sentimentosereaçõesdecadaum;
Qualquerquesejaoresultadoalcançadocomumadinâmica,
eleéoobjetodareflexãoedaaprendizagem,poisdinâmicanãotem
resultadoerrado;
Asdinâmicaspodemseradaptadasdeacordocomarealidadee
otamanhodogrupo.Enãoseesqueçadequeapreparaçãoda
dinâmicajáéumadinâmicaaserrefletidaeavaliada.
Dinâmica: Memorizar Nomes
MEMORIZAR NOMES (APRESENTAÇÃO)
OBJETIVOS: Memorizar os nomes dos membros de um grupo.
Integrar melhor o grupo favorecendo o conhecimentomútuo.
PROCEDIMENTOS:
É bom que todos estejam em círculo.
Cadaumdiráseupróprionomeacrescentandoumadjetivoque
tenhaamesmainicialseunome.Porexemplo:Ricardorisonho.
Oseguinterepeteonomedocompanheirocomoadjetivoe
apresenta-seacrescentandoumadjetivoaopróprionome.E
assimsucessivamente.Porexemplo:Ricardorisonho,Ana
alegre,Máriomoreno....
Ao final partilha-se a experiência: como cada um se sentiuao
dizer o próprio nome, o adjetivos,etc..
Dinâmica: AsFotografias
ASFOTOGRAFIAS
24
OBJETIVOS:
Ampliar o conhecimento de si e interpessoal. Promover aparticipação
de todos com maiorespontaneidade.

25
MATERIAL:
Fotografias que sejam realistas, não sejam personagensconhecidos,
sejam grandes, todas em preto e branco ou todascoloridas.
PROCEDIMENTOS:
Espalharasfotografiasnochãoeconvidaraspessoasacircularem
voltadasfigurasfazendocomquecadaumasefixenumadelas,a
qual tenha com que seidentifique.
Definida a fotografia, cada pessoa pega sua foto e volta ao seu lugar
deorigem.
Depois cada participante falará sobre sua escolhaespontaneamente,
sobre como a fotografia se identifica comele.
Finalmente,avaliarcomocadaumsesentiueoquedescobriude
novocomadinâmicaconversandoumpoucomaissobreoquefoi
vivenciado:
Houve alguma revelação que surpreendeu alguém (ou que foidito
pela pessoa que seapresentou)?
O que você sentiu no momento de escolher sua gravura?
Gostaria de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou?
Dinâmica: A Cor doSentimento
CONHECIMENTO PESSOAL: A COR DOSENTIMENTO
OBJETIVOS:
Identificar os próprios sentimentos e expressá-los,partilhando-os
com ogrupo.
MATERIAL:
Guardanapos ou tiras de papel crepom de coresvariadas.
PROCEDIMENTOS:

Duranteosprimeiroscincominutosoanimadorsolicitaàspessoas
participantesqueseconcentrem,fechandoosolhos,procurandouma
interiorizaçãoeumaconscientizaçãoacercadosprópriossentimentos
nomomento.
Decorridososcincominutos,eabrindoosolhos,oanimadorpedeque
cadapessoa,emsilêncio,escolhaumguardanapo,relacionadoacor
delecomossentimentosdomomento.
Prosseguindo,formam-sesubgruposobedecendo àscoresdo
guardanapo,resultandodaígruposnumericamentevariados.
Cadamembro dessesgruposiráexplicarparaoseugrupoo
relacionamentoencontradoentreaescolhadacordoguardanapoeos
seussentimentosdomomento,levandoparaesteexercíciode15a20
minutos.
Terminadaestaetapadoexercício,todossedespedemunsdos
outros,eoanimadorsolicitaquetodosprocuremexpressarseus
sentimentosdomomento, atravésdeumaformadadaao
guardanapo.Oimportantenãoétantoseaformadadaao
guardanaposejamuitoexata,masoqueestaformarepresenta.
Aseguirformam-senovossubgrupos,ajuntandoosmembrospela
semelhançadasformasdadasaoguardanapo,edurantealguns
minutoscadairáexporaogrupoosignificadodoformatodado.
Desfeitosossubgrupos,seguem-se,emplenário,oscomentários
acercadavivênciadesteexercício.
Dinâmica: OEspelho
OESPELHO
OBJETIVOS:
Despertarparaavalorizaçãodesi.Encontrar-seconsigoecomseus
valores.
26
MATERIAL:

Um espelho escondido dentro de uma caixa. O ambiente deve serde
silêncio einteriorização.
27
PROCEDIMENTO:
Ocoordenadormotivaogrupo:“Vocêsdevempensaremalguémque
lhessejadegrandesignificado.Umapessoamuitoimportantepara
você,aquemvocêgostariadededicarmaioratençãoemtodosos
momentos, alguémquevocêamadaverdade...comquem
estabeleceuíntimacomunhão...quemerecetodoseucuidado,com
quemestásintonizadopermanentemente...Entreemcontatocom
estapessoa,comosmotivosqueatornamtãoamadapôrvocê,que
fazemdelaograndesentidodasuavida...”(Deixarumtempopara
estainteriorização)
Agoravocêsvãoencontrar-seaqui,frenteafrentecomestapessoa
queéograndesignificadodesuavida.
Emseguida,ocoordenadororientaparaquetodossedirijamaolocal
ondeestáacaixa(umporvez).Todosdeverãoolharoconteúdoe
voltarsilenciosamenteparaseulugar,continuandoareflexãosemse
comunicarcomosdemais.
Finalmente,faz-seapartilhadosprópriossentimentos,dasreflexões
econclusõesdecadaum.Émuitoimportanteconversarsobreos
objetivosdadinâmica.
Dinâmica:Valores
VALORES
OBJETIVOS:
Reconhecerseusprópriosvaloreseosvaloresdosoutros.Partilha.
MATERIAL:
Cartõesondedevemestarescritosvalores,osmaisdiversos
possíveis.

28
PROCEDIMENTOS:
Cada participante recebe um cartão com um determinado valor(de
preferência,umvalorqueelepossater);porexemplo:otimismo,
alegria,esperança,solidariedade,justiça,gratuidade,partilha,
sinceridade,honestidade,etc..
Alguns instantes de reflexãopessoal.
Cada participantevaidizer então se possuiou não estevalor
apresentado pelo cartão,justificando-se.
Aofinaldadinâmica,ébomquecadaumcompartilhecomosesentiu
nocorrerdadinâmica,bemcomoosvaloresquedescobriuemsie
nosoutroscompanheiros.
Dinâmica:Autoconfiança
AUTOCONFIANÇA
OBJETIVO:
Avaliar a autoconfiança e a sensibilidade dos diversossentidos.
MATERIAL:
Vendas ou pedaços de tecido para vendar osolhos.
PROCEDIMENTOS:
Formam-se duplas com todo ogrupo.
Emcadadupla,umapessoafechaosolhoseaoutraaconduzpara
darumpasseiofazendo-atomarcontatocomarealidadeeobjetos
queacercam,semseremvistos.Sepossívelpassarporsituações
diversas,comoescada,gramado,nomeiodecadeiras,tocarem
objetos,florescomcheiro,etc..
Depoisde5a7minutos,invertem-seospapéis.
Nofinalavalia-seaexperiência,descobertasesentimentos.
Questões que podemajudar:

29
Comosesentiu?Porque?Comofoiconduzido?Foicapazde
identificaralgo?Queimportânciadeuaosdiversossentidos?Quando
caminhamosnodia-a-diadeixamosnostocarpelarealidadequenos
cerca?Comoreagimosdiantedesituaçõesdiversascomopor
exemplodiantedeumpolicial,deumgrupodemeninosderua,num
ambienteescuro,quandoacabaaenergia,etc.?Oqueachouda
dinâmica?
Dinâmica:Auto-Retrato
AUTO –RETRATO
Proporcionarmaior
OBJETIVOS:
Confrontar-secomaauto–imagem.
conhecimento e aceitação de simesmo/a.
MATERIAL:
Papel e caneta ou pincel paratodos.
PROCEDIMENTOS:
Pedirparacadapessoadesenharasimesma.Recusardesculpasde
quenãosesabedesenhardireitoouqualqueroutraqueseja.O
importanteéquecadaumdesenhecomosabe,mesmoquepareça
engraçado.Inicialmentereagirãocomrisadas,masaospoucoscada
umdeveráexpressarnopapelcomosevê.
Quandotodostiveremconcluídoseudesenho,partilharemgruposa
experiência e odesenho.
Nofinalavaliarcomosesentiramfazendoaexperiência.Comoéa
aceitaçãodoprópriocorpo?Dequetemvergonhaeporquê?Como
sesenteagora,apósmostrarodesenhoparaosoutrosepartilhado
ossentimentos?
Dinâmicas Variadas1
O DESEJOMÁGICO
OBJETIVOS:

Identificar as preocupações e os interesses mais importantesdo
grupo, como base para uma maior compreensão eprogramação.
30
MATERIAL:
Papel e caneta. Quadro-negro ecartolinas.
PROCEDIMENTOS:
Ocoordenadorformularáaseguintepergunta:“Escrevatrêscoisas
quesãomaisimportantesemrelaçãoaestegrupo”.Emoutras
palavras:“Quaisastrêsúltimascoisasquevocêdeixariaemrelaçãoa
estegrupo?”
Durantecincoaoitominutostodosresponderão,porescrito,aesta
pergunta.Aseguirocoordenadorperguntará:“Setivessemum
desejomágicoepudessemmudartrêscoisasemrelaçãoaeste
grupo,oquemudariam?”
Asrespostasdevemsercolocadasnoversodafolha,usandoparaisso
maiscincoaoitominutos.Nasdiscussãoqueseguir,todospoderão
pronunciar-se,emprimeirolugar,sobreosaspectosquenãopodem
mudar,quejásãopositivoseéimportanteconservaremrelaçãoao
grupo.E,logoapós,sobreodesejomágico.
Discute-se,aseguir,sobreascoisasqueprecisamepoderser
mudadasimediatamentenogrupo.
Nofinalavaliam-seossentimentoseencaminhamentos feitospara
melhoraravidadogrupo.
TROCANDO OSCRACHÁS
OBJETIVOS:
Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamarà
participação e aomovimento.

MATERIAL:
Crachás para todos, contendo os nomes de cadaum.
31
PROCESSO:
No início do encontro, distribuem-se os crachás normalmente,de
forma que cada um receba o seu próprionome.
Apósalgumtempo,recolhernovamenteoscrachásecolocá-losno
chão,comosnomesvoltadosparabaixo.Cadaumpegaumparasi;
casopequeopróprionome,devetrocar.
Colocarocrachácomoutronomeeusá-loenquantopasseiapela
sala.
Enfimprocuraroverdadeirodonodonome(crachá)eentregaraele
seucrachá.Aproveitarparaumapequenaconversainformal;procurar
seconheceralgoqueaindanãoconhecedocolega.
Partilharaexperiêncianograndegrupo.
RÓTULOS
OBJETIVOS:
Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas,tentando
julgá-las menos por seu conteúdo intrínseco e pessoal do que pela
eventual “ embalagem “ simbolizada por seus trajes, hábitos, família,
situação intelectual ou social,etc.
MATERIAL:
Crachás que sejam como rótulos para os participantes, comos
dizeres:
a)Sou engraçado:ria
b)Sou tímido:ajude-me

c)Sou mentiroso:desconfie
d)Sou surdo:grite
e)Sou criativo:ouça-me
f)Sou pouco inteligente:ignore-me
g)Sou muito poderoso:bajule-me
32
PROCESSO:
Os participantes são divididos em grupos de cinco ou seiselementos.
Cadaparticipantereceberáseurótulojácoladonatesta(demodo
queelenãoleiaantesenemduranteadinâmica).
Motivartodosadiscutirsoluçõespossíveisparaalgumproblema
determinado,contandoque,duranteadiscussãolevemem
consideraçãoorótuloquecadaumestáusando.
Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir dorótulo.
Concluiraexperiênciaavaliandoepartilhandoossentimentosvividos
eoqueissotemavercomnossavida,comorotulamosaspessoase
comomelhorarnossacomunicação.
VIRAR PELO AVESSO
OBJETIVOS:
Despertar o grupo para a importância da organização, pois eficiência
não é questão de força, e não há problema semsolução.
MATERIAL:
Não énecessário.

PROCESSO:
Forma-se um círculo. Todos de mãosdadas.
Oanimadorpropõeparaogrupoumdesafio:ogrupodeveráficar
voltadoparaforaedecostasparaocentrodocírculosemsoltaras
mãos.Estedetalheéimportante:ninguémpodesoltarasmãosem
horanenhuma.Sealguémjáconheceadinâmica,deveficardefora
observandoouentãonãotomariniciativanogrupo.
O grupo deverá buscar alternativas até atingir oobjetivo.
Nota:Ogrupotododevepassarporbaixodosbraços,entreduas
pessoas.Como?Alguémtomaainiciativaevaientrandonocírculo
atépassardebaixodosbraçosdapessoaqueestádooutroladodo
círculo.Elevaconsigoasoutraspessoassemsoltarasmãos.Quando
todomundopassar,bastaosdoisúltimosviraremtambém,quetodos
ficarãodecostasformandoumnovocírculoaindademãosdadas.
Seforocasopedirparadesvirarocírculosemsoltarasmãos.Só
darácertoserepetiromesmoprocesso.Serveparaverificarseo
grupoassimilouoaprendizado.
Analisaradinâmica.Asquestõesabaixopoderãoajudar:
a)Oqueviram?
b)Comosesentiram?
c)Foifácilencontrarasaída?
d)Alguémdesanimou?
e)Oqueissotemavercomonossodia-a-dia?
f)Nossasociedadeprecisasertransformada?
g)Oquepodemosfazer?Como?
33

DINÂMICA DO NÓ
34
OBJETIVOS:
Ajudarogrupoacompreenderoprocessovividonasoluçãodeum
determinado problema. Criar novas expectativas com relação a algum
problema de difícilsolução.
MATERIAL:
Toca-fitas e música avontade.
PROCESSO :
Osparticipantesformamumcírculoesedãoasmãos.Éimportante
lembrarque,semprequeforpedidoparadarnovamenteasmãos,
deverãorepetirexatamentecomestão:amãoesquerdaparaquem
seguraamãoesquerdaeadireitaparaquemseguraadireita.
Apósestaobservação,ogrupodeverá,aosomdeumamúsica,
caminharumpouco,livremente.
Aumsinaldoanimador,ogrupoformaumúnicobloconocentrodo
círculoe,semsairdolugar,cadaparticipantedeverádarnovamentea
mãodireitaparaquemseguravaamãodireitaeamãoesquerdapara
quemseguravaamãoesquerda(comonoinício).Comcerteza,ficará
umpoucodifícilàdistânciaentreaquelesqueestavampróximosno
início,masoanimadortentamotivarparaqueninguém mudede
lugaroutroqueocompanheirocomoqualestavademãosdadas.
Assimquetodosjáestiveremligadosaosmesmoscompanheiros,o
animadorpedequevoltemàposiçãonatural,porémsemsoltaremas
mãosemsilêncio.(Ogrupodeverádesamarraronófeitoevoltarao
círculoinicial,movimentando-sesilenciosamente).
Apósalgumtempo,senãoconseguiremvoltaràposiçãoinicial,o
animador“liberaacomunicação”entreaspessoasedeixamais
algunsminutos.Casoaindasejamuitodifícil,oanimadorpoderá

dando
35
subirnumacadeirae“assessorarodesamarramento”
sugestões e mostrando os possíveiscaminhos.
Enfim,partilha-seaexperiênciavivenciada.Destacarasdificuldades,
ossentimentosexperimentadosnoinício,nomomentodonóeao
final,apósdesatá-lo.
Nota:Sempreépossíveldesataronócompletamente.Porém,seo
grupoformuitonumeroso,podesemaisdifícil.Portanto,sugerimos:
seogrupoultrapassartrintaparticipantes,poderãoserfeitosdois
círculos.
OSALTO
OBJETIVOS:
Reforçaramemorizaçãodosnomesdosmembrosdogrupo.
Energizar e alongar, fisicamente, descontrair e desinibir.
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:
Forma-se um grande círculo, todos empé.
Cada participante deve dar um impulso, correndo até o centro do
círculo, saltar, dando um soco no ar e gritar o seunome.
Pode-se fazer repetidas vezes, em tons e formas diferentes,cada
participante.
No final, após todos terem se apresentado, saltam, juntos, gritando
(cada um), o seu nome, ao mesmotempo.

CARTAZ
36
entreos
OBJETIVOS:
Favoreceradesibinição,aprofundaroconhecimento
membros do grupo e estimular acriatividade.
MATERIAL:
Papel e lápis (podem ser lápiscoloridos).
PROCESSO:
Distribuirpapelelápisparacadaparticipantedogrupo,queestará
posicionado emcírculo.
Orientarquecadapessoadeveráfazerumdesenho–qualquer
desenho–querepresentealgodesi.Nãoimportaquenãosesaiba
desenhar;deveserbastanteespontâneo.
Marcarumtempodedezminutosparacadaumconfeccionaroseu
cartaz
Umavezconcluídososcartazes,casapessoadevesairdoseulugar,
mostrarocartaz,deformavisível,aosdemaismembrosdogrupoe
procederasuaapresentação,nomeeexplicaçãododesenho.
MINHA OUTRA METADE ESTÁ EM VOCÊ
OBJETIVOS:
Promover a aproximação das pessoas do grupo, incentivar o diálogoe
novasamizades.
MATERIAL:

Cartelas de cores variadas, tamanho aproximadamente de 10 x15
cm, em número suficiente, de modo a não faltar práninguém.
Escreveremcadacartela,umafrasesignificativa(podeserpartede
umamúsica,versículobíblico,umpensamento,umapalavraapenas,
etc.)
Exemplos:
“Eu sem você, só soudesamor.”
“Você é especial paramim.”
“Nada se compara à nossaamizade.”
“Amigo é coisa prá seguardar...”
Cortar as cartelas ao meio, de modo que a frase fiquedividida.
37
PROCESSO :
Inicia-secomadistribuiçãodasduasmetadesdascartelas,tendoo
cuidadoparaquetodosrecebam.
Estabelecerumtempoparaaspessoasprocuraremsuasmetades.
À proporção que cada dupla se encontrar, procurará um lugar para
conversar: o ponto de partida é a frase escrita nacartela.
Apósdezminutos,maisoumenos,ofacilitadorsolicitaquealgumas
duplasfalemsobreaexperiência(oquesentiramcomofoio
encontro,etc.).
DinâmicasVariadas2
MINHACARACTERÍSTICA MAIOR
OBJETIVOS:
Favoreceracomunicaçãoverbal,criarumclimadeempatiae
estimularoprocessodeconhecimentodooutro.

38
MATERIAL:
Papelelápis.
PROCESSO :
Ofacilitadorexplicaque“todosnóstemoscaracterísticassãomais
marcantesevisíveisaosoutros”.
Distribuir papel e lápis, onde cada pessoa, escreverá uma frase que
resume aquilo que ela é e o que faz demelhor.
Exemplo:
(José)“Souumbatalhadorincansávelpelajustiça.”
(Roberta)“Sousensívelàmisériaenãomecansodeajudaros
pobres.”
Fixar os papéis no peito, e todos, ao som de uma música (suave)
passeiam pela sala, lendo as frases dosdemais.
Solicitar que formem pares ou tríades com as pessoas cujasfrases
lhes chamaram aatenção.
Retornarapós(maisoumenos)quinzeminutosparaogrupomaior,
ondeosmembrosdecadadupla(outríade)apresentamumaooutro,
salientandoosaspectospositivosdoencontro.
ROMPENDO OCERCO
OBJETIVOS:
Constatar as dificuldades existentes quando queremosultrapassar
alguma dificuldade, enquanto as pessoas ao nosso redor dificultam
ainda mais ou nãoajudam.
Observar a perseverança e resistência dos participantes, diantede
uma situação depressão.

40
Trabalhar umrelacionamento.
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO: Formar um círculo, de modo que os membrosfiquem
com os braços entrelaçados efirmes.
Pedir um voluntário, sem darexplicações.
Explicar que a dinâmica tem duas orientaçõesbásicas:
-O voluntário deverá tentar, por todos os meios, sair docírculo;
-Cabe aos demais, que estão firmemente no círculo, impedir que o
voluntáriosaia.
Pedirqueodedentrotroquecomoutrapessoa,repetindoo
procedimento mais algumasvezes.
Ao final, seguem-se alguns comentários para reflexão dogrupo:
1.O que você sentiu ao ser voluntário, tentando sair do círculoe
enfrentando tamanhadificuldade?
2.Qual o sentimento do grupo? Houve vontade de ceder? Surgiu
sensação de sadismo?Compaixão?
3.O que significa romper ocerco?
4.O que isso tem a ver com a realidade do nossodia-a-dia?
5.Quais as palavras “mágicas” do relacionamentohumano?
Licença
Desculpe

40
Por favor
Obrigado
Amo você
Voltesempre
Disponha
POSSOENTRAR?
OBJETIVOS:
Promover o entrosamento dos membros do grupo que estiverem mais
“deslocados” e levar os participantes a refletirem sobre as razões que
levam um grupo a ser “fechado”, de difícilacesso.
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:
Umavezpercebidoquemestádeslocadonogrupo,ofacilitador
orientaaformaçãodeumcírculo(oumaisdeum,seforocaso),
ondeosparticipantesficamcomosbraçosentrelaçadosfortemente.
Aspessoasqueirãoformarocírculodeverãoserconvidadasumaa
uma,justamenteparadeixardeforaaquelasqueirãotentarentrar
nocírculo.
Apósaformaçãodocírculo,cadapessoaqueestiverforavaitentar
entrar.
Afunçãodosqueestiveremformandoocírculoénãopermitir,sob
hipótesenenhuma,aentradado“intruso”nocírculo.
Tendoconseguidoounão,ofacilitadordevesubstituirapessoaque
tentouentrarnocírculo(seformaisdeumaqueficousentada),até
que todas tenhamparticipado.

nochãoeéabertoespaçoparao
41
Aofinal,todossentam
questionamento:
Quaisossentimentosexperimentadosduranteoexercício?
Qualasensaçãodenãoserescolhidoparaparticipardocírculo?
Oquevocêsentiuaonãoconseguirentrarnogrupo?
Oquevocêsentiuaoconseguir?
Duranteoquestionamento,ofacilitadordeve(senãotiver
acontecido)promoveroentrosamento,deformacalorosa,dessa(s)
pessoa(s)aogrupo.
O PRESENTE DA ALEGRIA
OBJETIVOS:
Exercitaraverbalizaçãodasqualidadesdooutro,numclimade
confiançapessoalemostrarqueumpresentenãotemqueser,
necessariamente,algomaterial.
MATERIAL:
Papel elápis.
PROCESSO:
Estando o grupo sentado em círculo, inicia-se uma exposição sobrea
importânciadedarereceberpresentes:Queremos,comesta
dinâmica, mostrar que um presente pode ser uma palavra ,um
gesto, um carinho, um incentivo, um beijo, enfim. Coisas do nosso
comportamento para com os outros e que têm um valor incalculável.
De modo que vamos dizer para a pessoa que está aqui conosco quais
as qualidades. Quais os aspectos do seu comportamento, da sua
maneira de ser que nósadmiramos.
Portanto, agora, cada pessoa escreverá na sua papeleta, de uma a
trêsqualidades–algoquevocêpercebedoseunívelde

relacionamento ou que percebeu aqui no grupo –para apessoa da
suadireita.
Orientar, também, que a papeleta não deverá ter destinatário nem
remetente, ou seja, nem escrever o seu nome, nem o nome da
pessoa para a qual você estáescrevendo.
É importante escrever uma mensagem que se enquadre bem na
pessoa, ao invés de um comentáriogeneralizado.
O facilitador deverá recolher as papeletas,dobradas.
Redistribuiraspapeletas,demodoquenenhumapessoapegueasua
própria(todosdeverãoficar,nessaetapa,comaspapeletastrocadas).
Dessemomentoemdiante,cadapessoadeveráleroqueestáescrito
napapeletadasuamão,oferecendocomopresente,aqualquer
pessoadogrupo.
Devesairdolugaredarumabraçonessapessoa.
Todasaspessoasdogrupooferecerãoosseus“presentes”àsdemais.
Umapessoapoderátervários“presentes”.
Alguémpoderánãorecebernada.
Aofinal,quandotodostiveremverbalizadosoqueescreveram,
poderãoserfeitosalgunscomentáriosadicionais,sobrequaisos
sentimentosdecadaum,emrelaçãoaoqueaconteceu.
42
ABRIGO SUBTERRÂNEO
OBJETIVOS:
Questionar sobre conceitos e valores morais, trabalhar a questão do
preconceito no grupo e exercitar uma atividade deconsenso.
MATERIAL:

“abrigo subterrâneo” paracada
43
Caneta ou lápis e uma cópiado
participante.
PROCESSO:
Dividir o grupo em subgrupos de cincopessoas.
Distribuir uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cadaparticipante.
Orientar que cada pessoa deverá proceder a sua decisão individual,
escolhendo até seis pessoas (da lista do abrigo) de suapreferência.
Emseguida,cadasubgrupodeverátentarestabeleceroseu
consenso, escolhendo, também, as suas seispessoas.
Ao final, o facilitador sugere retornar ao grupão, para que cada
subgrupo possa relatar os seus resultados.
Proceder os seguintesquestionamentos:
Quais as pessoas escolhidas de cadasubgrupo?
Qual o critério deescolha/eliminação?
Qual(is) o(s) sentimentos que vocês vivenciaram durante oexercício?
Solução:Umaescolhalivredepreconceitosseriapromoverum
sorteio.
ABRIGOSUBTERRÂNEO
Vocêestácorrendoumsérioperigodevida.Suacidadeestásendo
ameaçadadeumbombardeio.Vocêrecebeaordemdequedeverá
acomodaremumabrigosubterrâneoapenasseispessoas,
entretantohádozeprecisandoentrarnoabrigo.Abaixo,estãoquais
aspessoasesuascaracterísticas.Façaasuaescolha.Apenasseis
poderãoentrarnoabrigo:

44
( ) Um violinista, 40 anos,viciado
( ) Um advogado, 25anos.
( ) A mulher do advogado, 24 anos, que acaba de sair do manicômio.
Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou foradele.
( ) Um sacerdote, 75anos.
( ) Uma prostituta, com 37anos.
( ) Um ateu, 20 anos, autor de váriosassassinatos.
abrigose
( ) Uma universitária, 19 anos, que fez voto decastidade.
() Um físico, 28 anos,quesó aceitaentrarno
puder levar consigo suaarma.
( ) Um declamador fanático, 21 anos , baixoQI.
( ) Um homossexual, 47 anos,geólogo.
( ) Um débil mental, 32 anos, que sofre de ataquesepiléticos.
( ) Uma menina, 12 anos, baixoQI.
CÍRCULO EBEIJO
OBJETIVOS:
Promover aaproximação entreosparticipantes,quebrar
preconceitos, estimular o toque e o afeto e exercitar amotricidade.
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:
Formar um círculo de mãosdadas.

Cada pessoa dirige-se, sem soltar as mãos, a umaoutra pessoa do
grupo, no sentido oposto e beija-a no rosto (ounão).
Aspessoascomasquaiselaestádemãosdadasresistemem
acompanhá-la,puxando-aparatrás,porémvãocedendoaospoucos
(sensaçãoderesistênciae,aomesmo tempo,alongamento
muscular).
Apessoaescolhidadácontinuidadeàdinâmica,obedecendoao
mesmoprocedimento,atéquetodostenhamrepetidooexercício.
Aofinal,sempreébomofacilitadorsugerirumaboasessãode
abraços.
ESPELHO
OBJETIVOS:
Exercitar a percepção do outro, através do olhar, estabelecer empatia
e quebrar a resistência deproximidade.
MATERIAL:
Aparelho de som e cd ou fita de músicainstrumental.
PROCESSO:
Formar duplas, cujos membros devem se colocar frente a frente,e
cada um unirá a palma da sua mão à palma da mão dooutro.
Colocar uma música suave,instrumental.
Orientar os participantes, dizendo-lhes que eles estão diante de um
espelho e que irão passar suas mãos ao longo de todoespelho.
Fazer movimentos circulares bem alongados eabrangentes.
Ficar olhando nos olhos dooutro.
45

46
Após alguns segundo, o facilitador sugere que cada dupla sedespeça
com umabraço.
Procure outra pessoa e formar nova dupla, repetindo oexercício.
Variação deprocedimentos:
Depois do período de várias trocas, o facilitador pode sugerirjuntar
duasduplaseestasfarãooexercícioaquatro;depois,umgrupode
quatrosejuntaaoutrogrupodequatro;osoitosejuntarãoaoutro
grupodeoito;atéque,aofinal,forme-seumcírculoúnico,criando
umasincronianosmovimentos.Nafinalização,ofacilitadorsugere
quetodosaplaudam,utilizandoamãodooutro.
e amizadese
RELÂMPAGO
OBJETIVOS:
Desfazer as “panelinhas” , formar novas parcerias
descontrair e “acordar” ogrupo.
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:
O facilitador solicita que peguem suas ‘bagagens” ( bolsas,material,
pastas,etc.).
“Observe e grave quem é a pessoa que está à sua direita e àsua
esquerda.
Vou contar, até cinco e todos deverão trocar de lugar, de modoque
ninguém fique perto de quem estavaantes.
Quem se sentar por último paga uma prenda.”
Quando estiverem novamenteacomodados:
“ Cumprimente e dê boas vindas ao seu novovizinho.”
Dinâmicas Variadas3

47
COSTA COM COSTA
OBJETIVOS:
Desencadear no grupo o processo dedescontração.
Facilitar o entrosamento e alongar o corpo, despertando-o e criando
maior disposição para os trabalhosgrupais.
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:
Formar duplas que devem ficar posicionadas costa com costa,bem
juntinha.
Pegar as mãos um do uotro, por cima, de modo a ficarem bem
esticados osbraços.
Segurando as mãos, dobrar bem devagar para a frente, ficando com
o corpo do parceiro sobre ascostas.
“ Ter cuidado com os limites e a idade dooutro.”
Dobrar para a direita e para a esquerda,também.
Efetuar cada movimento mais de uma vez( pelo menos três).
Soltar as mãos, sem descolar oscorpos.
Começar a virar, lentamente, sem descolar, de forma que os dois de
cada dupla fiquem frente a frente, bemjuntinhos.
Juntar as mãos, palma compalma.
Ir abrindo os braços, com as mãos coladas, bem devagar, forçando
parafrente(forçasopostas),ficandoemformadecruz(braços
abertos).

Deslizarasmãosefecharosbraçosemtornodocorpodo
companheiro,abraçando-o.
Todo esse ritual... só para um abraço. Que bom! “aproveite e abrace
tantas pessoas quantas você queira epossa.”
O MELHOR DE MIM
OBJETIVOS:
Proporcionar aos participantes umaauto-avaliação.
Projetar a auto-imagem, utilizando criatividade e recursoslúdicos.
Oferecer aos demais companheiros um pouco de si.
Estabelecerempatia.
48
MATERIAL:
Cartolinasdecoresvariadasesuaves,revistasusadas,cola,
tesouras, fita crepe, pincéiscoloridos.
PROCESSO:
Etapa um ( início doevento)
Colocaromaterialàdisposiçãodosparticipantesedizer-lhesque
devemconstruirumcartaz,utilizandoessesrecursosequeretrateou
representeomelhordecadaum.
Usar a criatividade e elaborar, com frases, figuras, aquilo –em forma
de cartaz -que diga ou sintetize o melhor devocês.
Aoserconcluído,ofacilitadororientaquecadaparticipantedevefixar
oseucartaznaparede.
Oscartazesdeverãoficarfixadosatéofinaldoevento.
Etapadois(finaldoevento)

Odonodecadacartazdeveráretirá-lodaparedeedizerparao
grupo o quesignifica.
Emseguida,deveofereceroseu“melhordemim”aumdos
participantesdogrupo,ressaltandooquantoaquelapessoaé
especial,porissomereceoseucartaz.
Escolherumaboamúsicadefundoparaomomentodeentregade
cartazes.
Seforpossível,comentarsobreosentimentodetersidoescolhido
e/oudeestarpreparandoalgoparaalguém.
49
EM BUSCA DO OLHAR
OBJETIVOS:
Trabalhar o aprofundamento da integração do grupo.
Incentivar o toque e exercitar a comunicação não-verbal.
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:
Ofacilitadorsolicitaaogrupoquetodosfiquemdepéemcírculoa
umadistânciarazoável.Emseguida,pede-sequeaspessoasse
concentremebusquemolharparatodosnocírculo.
Ofacilitadorpoderáescolherumamúsicasentimental,leve,que
favoreçaoencontronão-verbal,atésintonizarnumapessoascujo
olharlhefoisignificativo.
Aoencontrodessesolhares,aspessoassedeslocamlentamente
umasparaasoutras,indoseencontrarnocentrodogrupo.Abraçam-
se,tocam-seecadaumairásecolocarnolugardaoutra.

Oexercícioprossegue,atéquetodostenhamsedeslocadoembusca
dealguém,podendo,aindacadapessoafazerseusencontroscom
quantaspessoassintavontade.
Normalmente,essaexperiênciaédeumariquezaextraordinária.
Barreirassãoquebradas,pedidosdeperdãosãofeitos,tudoissosem
quesedigaumapalavra.CabeaofacilitadorTersensibilidadeparaa
conduçãodetrocadeexperiênciasnãoverbais.Essadinâmica
tambémpeexcelenteparaencerramentosdeatividadesgrupaisem
quepessoaspassaramalgumtempojuntas.
50
PAPELAMASSADO
OBJETIVOS:
Levarosparticipantesarefletirsobreoseuaprendizadoeavaliara
experiênciavivenciada–oquantofoiválidaeoquantoagregoude
novoaoníveldosseusconhecimentosanteriores.
MATERIAL:
Uma folha de papel em branco, som com CD ou tape-deck e a
gravaçãodamúsica “Comouma onda” (LuluSantos ouLeila
Pinheiro).
PROCESSO:
Informar que todos se preparem, pois “iremos realizar a provafinal,
de mensuração do nível de aprendizado dogrupo”.
Distribuir uma folha de papel em branco para cadaparticipante.
Pedir-lhes que deixem todo o material sobre as cadeiras, inclusiveas
canetas ou lápis, e “venham para formarmos um grandecírculo”.
Orientar para que amassem, o máximo que puderem, a folha de
papel.
Iniciar a música e , em seguida, solicitar que “voltem as suas folhas
ao que eram antes, ou seja,desamassem-nas”.
Deixar a música tocar um bompedaço.

Dizofacilitador:“Ninguém,jamais,conseguetomarumbanho
nummesmo rioduasvezes...issosignificaque,pormais
simples,elementarousuperficialqueumaexperiênciapossa
nosparecer,sempreépossívelaprender-sealgonovocomela.
Esperoquevocêstenhamaprendidoalgodiferenteaquieque
afolhadepapeldassuasvidasnuncamaissejamas
51
dessemesmas dequandovocêsentraram aqui,noinício
evento.Quesaiammodificadosporalgumaprendizado.”
Criaroportunidadeparaabraçosedespedidas.
TERRA, CÉU EMAR
OBJETIVOS:
Aquecer e exercitar o senso de direção, percepção de espaçoe,
naturalmente,descontrair.
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:
Ofacilitadorconvidaogrupoaformarumafilaúnica,umaatrásda
outra, alinhadas da menor para amaior.
A fila deverá formar-se a partir de uma distância de, mais ou menos,
um metro de onde está ofacilitador.
Começa a orientação: “a fila onde vocês estão é denominada TERRA,
à sua direita é o CÉU e à sua esquerda é oMAR”.
Quando eu disser: TERRA! Todos irão para a terra... CÉU! Todos irão
paraocéu...MAR!Todosirãoparaomar.Aquelesque“titubearem”
ou deixarem de ir, vão sendoexcluídos”.
Aos vencedores (ou aos três finalistas) oferecer umprêmio.

ESTOURANDO BALÕES
OBJETIVOS:Esteéumexercíciodecompetição,ondevencerá
aquelequeconseguirmanter-se,atéofinal,comosbalõescheios,
presosàcintura(oupelomenosum).
52
MATERIAL:
Balões coloridos,barbante.
PROCESSO:
Distribuir dois balões (bexigas) para cadaparticipante.
Distribuir, também, um pedaço de barbante suficientemente grande
para amarrá-lo à cintura, junto com osbalões.
Encher os dois balões e prendê-los ao barbante, um de cada lado da
cintura.
Cada pessoa deve tentar estourar os balões da outra, protegendoao
mesmo tempo, os seusbalões.
Deve-se utilizar, apenas, as mãos –evitar, portanto, objetos que
possam provocar acidentes (palitos, unhas, alfinetes,etc.).
BALÕES NO AR
OBJETIVOS:
Excelentemomentoparaintegraçãodogrupo,processode
reencontro,congraçamento,celebração.Éidealparagrandes
auditórios.
MATERIAL:
Balõescoloridos.

53
PROCESSO:
Distribuir um balão para cada pessoa (se possível prender cadabalão
com um pedaço de durex sobre cadacadeira).
Orientar para que todos encham os seus balões.
O exercícioconsiste:
Opção 1: Jogar os balões para cima, não os deixando cair,apenas
utilizando acabeça.
Efetuar a troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem
possível.
Opção 2: Jogar os balões para cima, não os deixando cair, utilizando
uma dasmãos.
Efetuar a troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem
possível.
Ao final, realizar um momento de celebração, estourando os balões
ao mesmotempo.
O FEITIÇO CAIU EM MIM
OBJETIVOS:
Exercício de integração do grupo, Podendo no entanto, serutilizada
em grupos já conhecidos, objetivando o lazer e adescontração.
MATERIAL:
Tiras de papel e lápis para cadaparticipante.
PROCESSO:
Orientar para que todos fiquem sentados em círculo.

novo. 54
Distribuir papeletas e lápis para cadaparticipante.
“Cadapessoaescreveránasuapapeletaalgumacoisaquegostaria
queovizinhodadireitafizesse.Podeserqualquercoisa:imitar
alguém,cantarumamúsica,imitarumanimal,etc.”
“Você deve escrever o seunome”
Recolhertodasaspapeletas,daromote:“Aquiloquevocênãoquer
parasi,nãodevedesejarparaosoutros...portanto,oquevocê
escreveunasuapapeleta,quemvaiexecutarévocê”!
Iniciarporvoluntários,atéquetodostenhamconcluído.
RETIRANDO ASCADEIRAS
OBJETIVOS:
Exercitar a agilidade, percepção e, quem sabe, até opreconceito
(sentar um no colo do outro?!... isso não vai darcerto!).
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:
Formar um círculo com cadeiras, todas voltadas parafora.
A quantidade de cadeiras deve ser o equivalente ao número de
participantes menosuma.
Sugerirquetodasaspessoasfiquemcirculandoaoredordas
cadeiras, ao som de uma música bemritmada.
Quandoamúsicaparar,todosprocuramsentar;sobraráalguém,que
deveráassentar-se,dealgumaforma–ninguémpodeficarempé
foradocírculo.
Voltaamúsica,ogruporeiniciaacaminhadacirculareofacilitador
tiramaisumacadeira...páraamúsicaetodosprocuramsentarde

alto, oseguinte: 55
A cada etapa repete-se o procedimento, até que só existauma
cadeira.
Afinal,esteéodesafio:umobjetivoúnicoparatodos.Criatividade,
companheirismoedeterminaçãosãoingredientesimprescindíveispara
aplicaçãodestatécnica.
O PRESENTE/ EU GOSTO DO FULANO PORQUE....
OBJETIVOS:
Excelente para ser aplicada após intervalos longos (depois do almoço
ou após uma seqüência de atividades que venham a provocar
cansaçomental).
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:
Formar um círculo, bem amplo, o mais espaçado possível,com
cadeiras.
Sugerirquetodosguardemoseumaterial,tudooqueestiversobre
ascadeirasounocolo,nãoesquecerdecolocarosnomesnassuas
pastasouapostilas,porque“issoaquivaivirarumagrandeconfusão.
Solicitar um voluntário e orientar que ele fique no centro do grupo,
empé.
Retirar do círculo a cadeira que ele (o voluntário) estavasentado.
Proceder o início do exercício dizendo que “sempre ficará alguém
sobrando, uma vez que foi retirada umacadeira”.
“Quemficarnocentro,deverádizer–semdemora,agilmente–bem

“Eutrouxeumpresenteparapessoaque....”ou“Eugostode
(Nomedapessoa)porqueestáusando...”
Exemplosdeopções:
...estiverdejeans.
...usaóculos.
...temduasorelhas.
...usabrincos.
Usardetodacriatividadepossível.
Todasaspessoasqueseenquadraremnoquefordito,devemtrocar
delugar,rapidamente,inclusiveaqueestivernocentro;sempre
sobraráalguém,quedeverácontinuarabrincadeira.
Aspessoasquesobremnocentro,apartirdeduasvezes,pagarão
umaprendaespecial(imitarumanimal,dançarumamúsica),aofinal
aocritériodogrupo.
CAIXINHA DESURPRESAS
OBJETIVOS:
Despertar e exercitar a criatividade dogrupo.
MATERIAL:
Caixinha com tiras de papel onde se deve escreverpreviamente
algumas tarefas engraçadas, som com cd ougravador.
PROCESSO:
Formar um círculo. A caixinha deverá circular de mão em mão,até
que o som da música párasimultaneamente.
Aquele que estiver com a caixinha no momento em que a música
parar, deverá tirar de dentro da caixinha uma papeleta coma tarefa e
executá-la.
57

57
Continuar a brincadeira até enquanto estiverinteressante.
e estimulao
LARANJA NO PÉ
OBJETIVOS:
Agradável, aguça o nível de atenção nas pessoas
espírito desolidariedade.
MATERIAL:
2laranjas.
PROCESSO:
Assentar os participantes, em duas filas decadeiras.
Umalaranjaécolocadasobreospés(queestãounidos)daprimeira
pessoadecadafila,queprocurarápassaralaranjasemadeixarcair,
paraospésdasegundapessoaeassimpordiante.
Se a laranja cair, a brincadeira prosseguirá, do ponto em que caiu,
utilizando o tempo que forpreciso.
Serávencedorogrupoqueterminarprimeiro.
Dinâmicas Variadas4
VOCÊ ME AMA?
OBJETIVOS:
Outratécnicaboaparaseraplicadaapósintervaloslongos,
utilizando-se do mesmo princípio da técnica Opresente.
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO:

Formar um círculo, bem amplo, o mais espaçado possível,com
cadeiras.
Solicitar um voluntário e orientar que ele fique no centro dogrupo,
empé.
Retirar do círculo a cadeira que ele (o voluntário) estavasentado.
“Quem ficar no centro, deverá dizer –sem demora, agilmente –bem
alto, oseguinte:
Vocêmeama?Apessoainterrogadaresponderá:Sim,amo.O
voluntárioperguntará:Porquê?Ooutroresponderáalegando
alguma coisa que o voluntário usa. Ex: Porque você usatênis.
No momento em que disser que ele sua tal coisa, todos do círculo que
estiverem usando também, deverão mudar de lugar, inclusive o
voluntário.
O participante que ficar sem cadeira reinicia a brincadeira, dirigindo-
se a outra pessoa: “Vocêmeama?”“Sim,amovocê.”“Porquê?”
“Porque você usa óculos”.... e assim pordiante
VOU PRÁILHA
OBJETIVOS:
Exercitar a percepção dogrupo.
MATERIAL:
Não énecessário.
58
PROCESSO :
Iniciarcomoseguintemote–“Euvoupráilhaevoulevarcomigo
umabicicleta...oqueéquevocêleva?”
Cadaparticipanteteráquedescobrirquesóentranailhaquemlevar
algooualguémquecomececomaletra“b”.Ofacilitadorpoderepetir
amesmaregra,ouseja,utilizandopalavrasquecomecem com“c”
ou“f”.Aquelesqueforemacertando,nãodevemrevelarparao
vizinho.Éimportantequecadaum“saque”eperceba.
Variações:

“Euvoupráilhaevoulevarumóculos...oqueéquevocêleva?”A
regraagoraéalgoqueovizinhodadireitaestejausando(seestiver
sendousadaaordemdaesquerdaparaadireita).
“Euvoupráilhaevoulevarumcaqui...oqueéquevocêleva?”A
regraagoraéqualquerpalavraquecomececomaprimeiraletrado
nomedapessoa(CdeCelso,MdeMilton).
Aofinal,faz-searevelaçãoeconversa-sesobreoexercício,tirando-
seasconclusõesqueforemconvenientesparaomomento.As
pessoasquenãoconseguiramacertarnãosignifica,necessariamente,
quenãotêmpercepçãoouquetêmmenosqueasdemais.
Bastabotaramenteparacriarepoderãosurgirasmelhoresidéias:
palavrascomamesmainicial,algumobjetoqueestejanasala,etc.
59
CRUZADA OU DESCRUZADA
OBJETIVOS:
Outra técnica para exercitar a percepção dogrupo.
MATERIAL:
Umatesoura.
PROCESSO:
Formar um círculo, com o grupo assentado emcadeiras.
Ofacilitadormostraumatesouraedizqueirápassá-laparaovizinho,
quepassaráparaooutrovizinhoe,assim,atéchegaraoúltimo.
Aopassaratesoura,cadapessoadeveverbalizara
palavra “CRUZADA” ou“DESCRUZADA”.
Atesourapodeestaraberta(descruzada)oufechada(cruzada).
Osegredo,naverdade,estánaposiçãodaspernasdovizinho:

Quandoforditocruzada,mesmoqueatesouraestejafechada,seas
pernasdovizinho,paraquemestiversendopassadaatesoura,
estiveremdescruzadas,seráditaapalavra“descruzada”e,assimpor
diante.
60
O REPOLHO
OBJETIVOS:
Estaéumaformabemcriativaparamensuraronívelde
conhecimentodaspessoas,emrelaçãoadeterminadoassuntoou
tema.
MATERIAL:
Elaborar previamente, questionamentos (perguntas, afirmativas,para
aspessoasconcordaremoudiscordarem,etc.)emfolhasdepapel–
umemcadafolha.Enrolarcadafolha,umapósoutra,demodoque
todasfiquemcomoqueenvolvendoumaaoutra,formandoumabola,
assemelhadaaum“repolho”.
PROCESSO:
Formar um círculo, e começar a passar o“repolho”.
Colocar uma música bem ritmada e ficar de costas para ogrupo.
Parando a música, quem estiver com o “repolho” na mão deverá
retirar a primeira folha, ler o que está escrito eresponder.
Senão souber a resposta, passa para opróximo.
E, assim. Sucessivamente, até que a última folha sejarespondida.
Variação destadinâmica:
Pode-se dividir em dois grupos e ao invés de passar para o vizinho,
passa-se para o grupooponente.

FORMANDO GRUPOS
OBJETIVOS:
Estaéumaformaaquecidaparapreparare,atémesmo,estimularos
participantes–principalmenteosmaissonolentos–paraoestudode
algumtemaoutópicosdealgumaapostila.Pode-seutilizaresta
dinâmicaparaformaçãodesubgruposdeprojetos,demodoque
sejamevitadasas”panelinhas”.
61
MATERIAL:
Não énecessário.
PROCESSO :
(opção1)
Formarumcírculo,numerarosparticipantes,supondoquesequeira
formarcincogrupos:1,2,3,4,5...1,2,3,4,5....1,2,3,4,5....
Aofinal,comtodasaspessoastendorecebidoumnúmero,orientar
quesejamformadososgrupos:“Todasaspessoasquetemonúmero
um,ficamnestecanto....asquetêmonúmerodois,ficamnaquele
canto...etc.
(opção2)
Ofacilitadorcolocanochão(ounumamesaoucadeira)cartelascom
cores variadas, de modo que seja na quantidade de participantes do
grupo.
As cartelas devem ser em quantidades iguais ( ou quase iguais,
considerando quando o grupo forímpar).
Todas as cartelas deverão estar viradas para baixo, não permitindo
que os participantes vejam ascores.
Sugerir que cada pessoa pegue uma cartela e fique comela.

Aspessoasqueestiveremcomascartelasvermelhasformarãoum
grupo,asqueestiveremcomascartelasamarelasoutro,eassimpor
diante.
62
Orientar que cada grupo nomeie um relator para a apresentação do
resultado do grupo (se for ocaso).
MURAL
OBJETIVOS:
EstaéumadinâmicabaseadanosfundamentosdaAndragogia
(educaçãodeadultos).Éumaformabemdinâmicaeeficazpara
assimilaçãodedeterminadosconteúdoseconceitos.
MATERIAL:
Texto para leitura, cola, tesoura, cartolinas, lápis coloridos,revistas,
pincéis atômicos,etc.
PROCESSO :
Inicialmente,distribuirotextooumaterialdeleitura,ondeserá
embasadaaelaboraçãodomural.
Separaraturmaempequenosgrupos,deatéseisparticipantes.
Orientarparaquecadapessoafaçaumaleiturabemgeral,
destacandoosaspectosmaissignificativosdotexto(oumaterial
recebido).
Emseguida,fazerosdestaquesjuntocomogrupo,demodoa
estabelecerumconsenso.
Utilizandoomaterialrecebidoetodaacriatividadepossível,elaborar
um“CartazAndragógico”,representandoaidéiacentralestabelecida
pelogrupo.

63
Podem ser acrescentados títulos, frases de legenda, desenhos àmão
livre,etc.
Cada grupo, ao final, elegerá um relator e fará suaapresentação.
BRAINSTORMING
OBJETIVOS:
Estaéumaformaandragógico-construtivista(educaçãodeadultos),
ondeofacilitadorprocuraexploraromáximoaexperiênciaacumulada
eointeressedosparticipantes.Temporobjetivosestimularo
interessepelanovidade,pelaaventuradecriaralgo,criarclima
esportivo,agradáveleprovocante,deexpectativa.Criardiretrizese
normaseaglutinarasmelhoresidéias.
MATERIAL:
Flip-chart e pincéis coloridos, lápis epapel.
PROCESSO:
Definir otema-assunto.
Escolher alguém ou solicitar um voluntário (ou o própriofacilitador)
para fazer as anotações noflip-chart.
Instigarosparticipantesafalaremsobreoassuntoou
questionamentoproposto.
Efetuar, em voz alta, com o grupo, a leitura do que foigerado.
Normas doexercício:
Ninguém julga ninguém. Ninguém criticaninguém.
Elimine a autocrítica: todos podem errar.
Vale mais errar do que omitir-se e calar.
Quanto mais idéiasmelhor.
Sejabreve.

Variação dadinâmica:
Aoinvésdaatividadefalada,propostooproblema,cadaumescreve
numafolhadurantedoisoutrêsminutos,todasasoluçõesquelhe
ocorre.Depoisasfolhascomeçamacircular.Cadaumlêassoluções
decadafolha,eacrescentaoutras.
Dinâmicas Variadas5
OAVESTRUZ
OBJETIVOS:
Ilustrarformasdecomunicação–estiloautoritárioouparticipativo.É
realizadaemduasetapas.
64
MATERIAL:
Papel em branco ecaneta.
PROCESSO:
Oexercícioédesenvolvidoemduasetapas,naprimeira,ofacilitador
demonstramuitoautoritarismo.Nasegundaetapa,jádemonstra
flexibilidade,fluideznacomunicaçãoebomrelacionamentocomas
pessoas.
Primeiraetapa:
Iniciar de forma autoritária: “Estou trazendo uma recomendaçãoda
Diretoria, para ser realizado um projeto dentro das diretrizesque
passareiacolocarparatodos,apartirdeagora...todasas
orientaçõesestãomuitoclaras,foramfeitascomamaiscriteriosa
segurança,portantonãoaceitoquestionamentos,nemperguntas...
tudoestámuitoclaro!”
“Vamos portanto, às orientações doprojeto:
1.Nocentrodasuafolhadepapel,desenheumelipse,com,
aproximadamente5cmdediâmetro.
2.Naparteinterna,superior,àdireita,desenheosinalmatemático
“maiorque”,tendo,aproximadamente,0,5cm(meiocentímetro)de
raio.

3.Tocandoalinhaexterna,direita,doelipse,iniciarduasretas
paralelas,ascendentes,levementeinclinadasparaadireita,comuma
distânciaentreside0,7cm(zero,vírgulasetecentímetros)e2,5cm
decomprimento.
4.Ligada(outocando)apartesuperiordasduasretas,desenheum
círculocom–maisoumenos–1cmdediâmetro.
5.Dentrodocírculo,desenheumoutrocírculo,bemmenorcom–
mais ou menos –3mm dediâmetro.
6.Inicie na parte inferior externa, um pouco à direita, do círculo
maior duas retas de 0,5 cm (meio centímetro), cada que se juntarão
formando umvértice.
7.Tendocomovérticeaparteexterna,esquerda,doelipse,inicietrês
retasde0,7cm(zero,vírgulasetecentímetros),demodoqueuma
fiquereta,umainclinadaparacimaeaoutrainclinadaparabaixo.
8.Iniciandonaparteinferior,externa,doelipse,tocando-o,desenhe
duasretasdescendentes,paralelasentresiem2cmecomprimento
de3cm.
9.Tendocomovérticesasextremidadesinferioresdasretas,inicieem
cadaumdosvértices,trêsretasde0,5cm–aprimeiraéextensãoda
retamaioreasoutrasduas,umainclinadaparaadireitaeaoutra
inclinadaparaaesquerda.
Segundaetapa:
Iniciardeformabemdescontraída,dizendoque“Vamosrealizarum
projetoeprecisodaajudadetodosvocês.Portanto,voutransmitir
algumasdiretrizesquerecebidaDiretoria,masquepoderemosfazer
osajustesqueforemnecessáriosparaqueoprojetosejaumsucesso.
Daí,gostariadeteraparticipaçãoeacríticadetodosvocês.Vamos
lá?”
“Nocentrodesuafolhadepapel,desenheumelipse,com,
aproximadamente5cmdediâmetro”.
65

66
Com certeza surgirá a pergunta: “ O que é um elipse? “ “É umcírculo
oval, meioinclinado”.
A partir daí, todas as etapas, de 1 a 9 serão repetidas, porém sendo
demonstradas e tiradas todas asdúvidas.
Com certeza, a construção do “projeto” será bem mais participativae
mais fácil, surgindo assim. A figura doavestruz.
O JOGO DOS QUADRADOS
OBJETIVOS:
Levarosparticipantesarefletiremsobreanecessidadede
cooperação,comunicaçãoclara,formasdetratamento,flexibilidadee
negociação.
MATERIAL:
Envelopes com os jogos doquadrado.
PROCESSO:
Formar cincogrupos.
Preparar os envelopes, previamente, de modo que o de número5
fique normal (todas as peças juntas) e que nos outros quatro as
peças sejam embaralhadas, misturadas entre osenvelopes.
Distribuir os envelopes, aleatoriamente, pedindo que “nãoabram,
ainda.”
“ Da atenção de vocês, dependerá quase 100% da eficáciadesse
exercício.”
“Se alguém já conhece o método ou o resultado desta atividade,por
favor, não revele... deixe que as pessoasdescubram.”
O facilitador pode utilizar as pessoas que, porventura, conheçam a
dinâmica, para fazerem o papel deobservadores.
Procederasinstruções:“Quaisqueroutrosaspectosquenão
estiverem enquadrados nas regras que vamos lhes passarserão
permitidos.”
Regra nº1: “Não pode falar! Qualquer outra forma de comunicação,
que não seja verbal épermitida.”

Regra nº 2: “Não pode rasgar, dobrar, amassar, quebrarou riscar
nenhuma das peças nem oenvelope.”
Regranº3:“Vocêsvãoconstruir,cadagrupo,umquadrado,como
materialqueestádentrodoenvelopedevocês.”
Seosgruposnãoperceberemqueterãodeefetuaratroca,o
facilitadorpodedizerdepoisdealgumtempo:“Nemsempreasolução
paraosnossosproblemasestáemnossasmãos!”...atéquetodosse
movimentem,emsilêncio,econcluamoexercício,formandocinco
quadrados.
Osquatrogruposqueestãotrocadosficamintrigadosporqueum
grupoterminoutãorápido(justamenteogrupoquenãoestavacom
aspeçastrocadas).
Depoisquetodostiveremterminado,voltaraogrupãooriginale
procederoscomentários,sentimentoseaprendizado.
67
O GRÁFICO DA MINHAVIDA
OBJETIVOS:
Daratodososparticipantesumaoportunidadedefazerumfeedback
desuavida.Todospoderãoexpressarsuasvivênciasesentimentosao
grupo.
MATERIAL:
Folhas de papel em branco, lápis oucaneta.
PROCESSO:
O animador do grupo inicia explicando os objetivos do exercício.A
seguir,distribuiráumafolhaembrancoparacadaparticipante.Todos
procurarãotraçarumalinhaque,atravésdeângulosecurvas,
representefatosdaprópriavida.Osfatospodemlimitar-seaum
determinadoperíododavida:porexemplo,osúltimostrêsmesesou
oúltimoano.
O gráfico pode expressar vivências e sentimentos do tipo religioso,
familiar, grupal ousocial.

A seguir, um a um irá expor ao grupo seu próprio gráfico,explicando
os pontos maisimportantes.
Terminado o exercício, seguem-se os comentários e depoimentosdos
participantes.
68
OUTRAS FORMAS
1.Descrever cinco acontecimentos mais marcantes da própria vida, e
apresentá-los ao grupo, em ordem de suaimportância.
2.Descrever com dez palavras os traços da própria personalidade que
mais marcam avida.
3.Que epitáfio você gostaria para seutúmulo?
EFICIÊNCIA DE UM TRABALHO DE EQUIPE
OBJETIVOS:
Demonstrarrapideznumtrabalhodeequipe.Desenvolveragilidade
mentalecapacidadederaciocínioedesenvolveraimaginaçãoea
criatividade.
MATERIAL:
Uma cópia da “corrida de carros”, lápis oucaneta.
PROCESSO:
Dividirosparticipantesemdiversosgruposdecincoasetemembros
cada.
Atarefadecadagrupoconsisteemresolvernamaiorbrevidade
possível,oproblemada“corridadecarros”,conformeexplicaçãona
folha,queseráentregueacadagrupo.

Aseguir,lê-se,emvozalta,oconteúdodafolhaeinicia-seo
exercício.
Todososgruposprocurarãoresolveroproblema,comaajudada
equipe.
Obedecendoàsinformaçõesconstantesdaprópria“corridadecarros”,
asoluçãofinaldeveráapresentaraordememqueosmesmoscarros
estãodispostoscomarespectivacor,conformechaveanexa.
Serávencedordatarefaogrupoqueapresentarporprimeiroa
soluçãodoproblema.
Terminadooexercício,cadagrupofaráumaavaliaçãoacercada
participaçãodosmembrosdaequipe,natarefagrupal.
Oanimadorpoderáformaroplenáriocomaparticipaçãodetodosos
membrosdosgrupos,paracomentáriosedepoimentos.
69
SOLUÇÃO DA CORRIDA DECARROS
1. O Shadow, corazul.
2. O Mclaren, corverde.
3. O March, corvermelha.
4. O Ferrari, corcreme.
5. O Lola, corcinza.
6. O Lotus, coramarela.
7. O Isso, corpreta.
8. O Tyrrell, cormarrom.

CORRIDA DE CARROS
Oito carros, de marcas e cores diferentes, estão alinhados, ladoa
lado, para uma corrida. Estabeleça a ordem em que os carros estão
dispostos, baseando-se nas seguintesinformações:
70
1.O Ferrari está entre os carros vermelhos ecinza.
2.O carro cinza está a esquerda doLotus.
3.O Mclaren é o segundo carro à esquerda do Ferrari e o primeiroà
direita do carroazul.
4.O Tyrrell não tem carro à sua direita e está logo depois do carro
preto.
5.O carro preto está entre o Tyrrell e o carroamarelo.
6.O Shadow não tem carro à esquerda: está à esquerda docarro
verde.
7.À direita do carro verde está oMarch.
8.O Lotus é o segundo carro à direita do carro creme e o segundoà
esquerda do carromarrom.
9.O Lola é o segundo carro à esquerda doIso.
SOLUÇÃO CRIADORA DE UM PROBLEMA
OBJETIVOS:
Observar atitudes grupais na solução de um problema e explorar
influências interpessoais na solução dosmesmos.
MATERIAL:
Papel, lápis oucaneta.
PROCESSO:
O animador esclarece que se trata dasolução criadora de um
problema,paraoqualdeveserprocuradoumconsenso.Todos
deverãoprestaratençãoacercadoprocessodadiscussão,poisno
finalseráanalisadopelogrupo.

Aseguir,oanimadorexpõeoproblemaasersolucionadopelos
grupos,durantedezminutos:“Anosatrás,ummercadorlondrinoteve
oazardeficardevendoumagrandesomadedinheiroaoutrapessoa,
quelhefezumempréstimo.Esteseencantoupelajovemelindafilha
domercador.Propôs-lheentãoumacordo.Dissequecancelariaa
dívidadomercador,sepudessedesposar-lheafilha.Tantoomercador
quantosuafilhaficaramapavorados.Aíapessoa quehavia
emprestadoodinheiropropôsquesedeixasseasoluçãodocasoà
Providência.Paratal,sugeriucolocaremumseixopretoeoutro
brancodentrodeumabolsadedinheirovazia,eamoçadeveriaentão
retirarumdosseixos.Seretirasseoseixopretotornar-se-iasua
esposaeadívidadeseupaiseriaperdoada.Seretirasseoseixo
branco,permaneceriacomopaiemesmo assimadívidaseria
perdoada.Mas,recusando-searetiraroseixo,opaiseriaatiradona
prisãoeelamorreriadefome.Omercadorconcordou,embora
constrangido.Elesestavamnumcaminhocheiodeseixos,nojardim
domercador.Ocredorabaixou-separaapanharosdoisseixoseao
fazê-loapanhoudoispretosecolocou-osnabolsadodinheiro,quefoi
vistopelamoça.Pediuentãoàmoçaqueretirasseoseixoque
indicarianãosóasuasorte,comotambémadeseupai.”Cabeentão
aogrupoencontrarasoluçãoqueamoçaencontrouparapoder
continuaremcompanhiadeseupaieTeradívidaperdoada.
Solução:Amoçadocontometeuamãonabolsaeretirouumseixo.
Porém,antesdeolhá-lo,desajeitada,deixou-ocairnocaminhoonde
elelogoseperdeunomeiodosoutros.
Apósdezminutos,oanimadorpedeaosgruposasoluçãoencontrada
esolicitaqueexpliquemoprocessousadoparachegaraconclusão.
Enquantotodosnãotiveremencontradoasolução,pode-secontinuar
otrabalho,ficandoosgrupos,queterminaremcomoobservadores,
sem interferir nosdebates.
Aseguir,forma-seoplenárioparacomentáriosacercado
comportamentodosmembrosdogrupodediscussão,focalizandoas
atitudesde:
a)membrosquepoucoparticiparam;
b)pessoasquedificilmenteaceitaramasidéiasdosoutros;
71

c)elementos que ficaram nervosos, inseguros durante odebate;
d)demonstração de inibição,etc.
72
CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER
OBJETIVOS:
Comparar os resultados de uma decisão individual com umadecisão
grupal e explorar valores que caracterizam um líder.
MATERIAL:
Uma cópia das características de um líder, para cada participante ,
lápis oucaneta.
PROCESSO:
O animador, caso o número de participantes for acima dedoze,
formarágruposparafacilitarotrabalho,distribuiráumacópiadas
característicasdeumlíder.Duranteumtempo,todosprocurarãofazer
aseleçãodascaracterísticas,colocando-asemordemdeprioridade.
Umavezterminadootrabalhoindividual,aanimadordeterminaque
sefaçaumadecisãogrupal.Emcasagruposefaráaindicaçãodeum
relator,aquemcabeanotaradecisãodogrupo,paraposteriormente
serrelatadonoplenário.
Numadiscussãofinal,todososrelatoresdosgruposapresentamem
plenáriooresultadodadecisãogrupal.
RELAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UMLÍDER
Abaixo há uma lista de doze características de um líder. Seu trabalho
serádeenumeraressascaracterísticas,colocandonº1,paraaquela
característicaquenoseuentenderéamaisimportante,nº2,paraa
segundacaracterísticamaisimportante,atéonº12,paraaquelaque
noseuentenderémenosimportanteparaumlíder.

a.Mantém a ordem durante todo o tempo dareunião.
73
solução
critica
b.É amigo esocial.
c.Tem idéias novas e interessantes: écriativo.
d.Sabe escutar e procura compreender as outraspessoas.
e.Procura fazer entender atodos.
f.É firmedecidido.
g.Admite abertamente seuserros.
h.Promove oportunidade para que todos membros ajudem na
dosproblemas.
i. Sabeelogiarcomfreqüênciaerarasvezes
negativamente.
j.Gosta deconciliar.
k.Segue rigorosamente as regras eprocedimentos.
l.Nunca manifesta rancor einsatisfação.
Dinâmicas Variadas 6
EXERCÍCIO DO EXAME PESSOAL
OBJETIVOS:
Conscientizar-seacercadasestratégiasusadasnassituaçõesde
conflito,examinarosmétodosusadospararesolverosconflitose
introduzirestratégiasparanegociareapresentarhabilidadenas
negociações.
MATERIAL:
Lápis e papel para todos osparticipantes.

PROCESSO :
Osparticipantessãoconvidados,peloanimador,afazerumexercício
de fantasia, com o objetivo de examinar suas estratégias na solução
de conflitos individuais. Durante aproximadamente cinco minutos, o
animador conduzirá o grupo através da fantasia que sesegue.
Oanimadorconvidaparaquetodostomemumaposiçãoconfortável,
fechemosolhos,procurandorecolher-se,desligando-sedoresto,
relaxandocompletamente.
Emcontinuação,oanimadorcomeçadizendo:“Todosestãoagora
caminhandopelarua,ederepenteobservam,acertadistância,que
seaproximaumapessoafamiliaraeles.Eisqueareconhecem.
Èumapessoacomaqualestãoemconflito.Todossentemquedevem
decidirrapidamentecomoenfrentarapessoa.Àmedidaqueestase
aproxima,umainfinidadedealternativasseestabelecenamentede
todos.Decidemagoramesmooquefazereoqueiráacontecer.Eo
animadorparaafantasia.Aguardaumpouco.Aseguirdirá:“A
pessoapassou.Comosesentem?Qualoníveldesatisfaçãoqueestão
sentindoagora?”
Continuando,oanimadorpedeàspessoasquevoltemàposição
normaleabramosolhos.
Assimqueogruporetornadafantasia,durantecincominutostodos
responderãoporescritoàsseguintesperguntas:a)Emque
alternativaspensou?b)Qualaalternativaqueescolheu?c)Quenível
desatisfaçãosentiuaofinal?
Cadaparticipantedeveráaseguircomentarcomoutrosdoiscolegas
asrespostasdadasàsperguntasanteriores,ficandoumencarregado
defazerumasínteseescrita.
Aindaemcontinuação,oanimadorconduziráosdebatesemplenário
ondeserãorelatadasassíntesesdosgrupos.Observa-se,emgeral,
queasestratégiasmaisempregadasseresumememevitar,adiare
confrontarosconflitos.
74

Porúltimoatravésdaverbalização,cadaparticipanteexpõesuas
reaçõesaoexercíciorealizado,eoanimadorfaráumcomentário
sobreoproblemadosconflitos.
PÔR-SE NA PELE DO OUTRO: OESPELHO
OBJETIVOS:
Conscientizaraspessoasacercadadificuldadequeexisteem
compreenderosoutrosemostrarqueafaltadecomunicaçãoé
muitasvezesumproblemadefaltadecompreensão.
75
MATERIAL:
Lápis ou canta e papelbranco.
PROCESSO:
Oanimadorexplicainicialmenteoqueseentendepelaexpressão:
“Pôr-senapeledooutro.”Comoéooutro,naprópriapele?Como
compreendê-loparamelhorcomunicar?Etc.
Emcontinuação,oanimadorpedequeformemgruposadois,para
poderemvivenciarasituaçãode“espelho”comoparceiro.Este
exercíciotemtrêsfases:
1ªfase:Oparceiro“A”procuraexecutarumaação(tomarumcafé,
trabalharnoescritório,escreverumacarta,etc.)eocolega“B”o
imitaráemtodososgestos,comoseuritmo,suasemoçõesecom
todaaprecisão.
2ªfase:Invertem-seospapéis.Oparceiro“B”começaaaçãoeo
“A” o imita emtudo.
3ªfase:Nessafase,ésempreasituaçãodoespelho.Apósalgum
tempodeconcentraçãodeumsobreooutro,cadaumprocuraráser,
aomesmotempo,aquelequeiniciaogestoefaráavezdoespelho,
imitandoosgestosdooutro.Ninguémsaberáoqueiráacontecer.
Observa-sequeasduaspessoasfarãoaomesmotempoasduas
coisas.
Finalmenteasduaspessoascomentarãoaexperiênciavivida,pondo
em comum as seguintesobservações:

a)A dificuldade de estar atento durante todo otempo.
b)A concentração sobre ooutro.
c)O gesto externo, revelando o movimentointerno.
d)Quem toma a iniciativa de um gesto? Quem oimitará?
O BONECO
OBJETIVOS:
União do grupo, trabalho em equipe e sentido deequipe.
MATERIAL:
2folhasdepapelparacadaparticipante.hidrocor,fitaadesiva,colae
tesoura.
PROCESSO:
Cadamembrodogrupodevedesenharemumafolhadepapeluma
parte do corpo humano, sem que os outrossaibam.
Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um boneco
(na certa não vão conseguir pois, Terão vários olhos enenhuma
boca...).
Emseguida,emoutrafolhadepapel,pedirnovamentequedesenhem
aspartesdocorpohumano(sóquedessavezemgrupo)Elesdevem
seorganizar,combinandoqualpartecadaumdevedesenhar.
Emseguida,apósdesenharem,devemmontaroboneco.Terminadaa
montagem,cadamembrodeverefletirefalarsobrecomofoimontar
oboneco.Quaisadificuldades,etc....
Variaçãodestadinâmica:Construçãodeumcastelo,dividiros
participantesem03grupos,pedirqueumgrupoconstruaabase(os
alicerces)docastelo,ooutroasparedeseoúltimoastorre7s6.

COMPRIMIDO PARA AFÉ
OBJETIVOS:
Reflexãosobreoisolamentoemrelaçãoaosoutros,ofatodenão
estar “imerso” no mundo, ter medo de se entregar as mesquinharias
e com se dá a graça de Deus nas nossasvidas.
77
MATERIAL:
Três copos com água. Três comprimidos efervescentes. (aquelescom
envelope).
aindadentroda
PROCESSO:
1.Colocar três copos com água sobre amesa.
2.Pegar trêscomprimidosefervescentes,
embalagem.
3.Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimidocom
a embalagem ao lado do primeiro copo comágua.
4.Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com
a embalagem.
5.Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem ecolocá-lo
dentro do terceiro copo comágua.
6.Pedir que os participantes digam o queobservaram.
A TROCA DE UM SEGREDO
OBJETIVO:
Fortalecer o espírito de amizade entre os membros dogrupo.

MATERIAL:
Lápis e papel para osintegrantes.
PROCESSO:
Ocoordenadordistribuiumpedaçodepapeleumlápisparacada
78
quedeveráescreveralgumproblema,angústiaouintegrante
dificuldadeporqueestápassandoenãoconsegueexpressar
oralmente.Deve-serecomendar queospapéisnãosejam
identificadosanãoserqueointegranteassimdesejar.Ospapéis
devemserdobradosdemodosemelhanteecolocadosemum
recipientenocentrodogrupo.Ocoordenadordistribuiospapéis
aleatoriamenteentreosintegrantes.Nesteponto,cadaintegrante
deveanalisaroproblemarecebidocomosefosseseueprocurar
definirqualseriaasuasoluçãoparaomesmo.Apóscertointervalode
tempo,definidopelocoordenador,cadaintegrantedeveexplicarpara
ogrupoemprimeirapessoaoproblemarecebidoesoluçãoqueseria
utilizadaparaomesmo.Estaetapadeveserrealizadacombastante
seriedadenãosendoadmitidosquaisquercomentáriosouperguntas.
Emseguidaéabertoodebatecomrelaçãoaosproblemascolocadose
assoluçõesapresentadas.
Possíveisquestionamentos:
-Comovocêsesentiuaodescreveroproblema?
-Comosesentiuaoexplicaroproblemadeumoutro?
-Comosesentiuquandooseuproblemafoirelatadoporoutro?
-Noseuentender,ooutrocompreendeuseuproblema?
-Conseguiupor-senasuasituação?
-Vocêsentiuquecompreendeuoproblemadaoutrapessoa?
-Comovocêsesentiuemrelaçãoaosoutrosmembrosdogrupo?
-Mudaramseussentimentosemrelaçãoaosoutros,como
conseqüênciadadinâmica?

VARINHAS QUE NÃOQUEBRAM
OBJETIVOS:
União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir edar
resistência àspessoas.
MATERIAL:
Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos dechurrasco).
PROCESSO:
1.Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas ea
quebre. ( o que faráfacilmente).
2.Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só
feixe
(será um pouco maisdifícil).
3.Pedirqueoutroparticipante,quebretodasasvarinhasque
restaram,senãoconseguir,poderáchamarumaoutrapessoapara
ajudá-lo.
4.Pedir que todos os participantes falem sobre o que observarame
concluíram.
5.Terminar com uma reflexão sobre a importância deestarmos
unidos.
TEIA DAAMIZADE
OBJETIVOS:
Apresentação do grupo, trabalhos em equipe, mútuo conhecimento,
descontração e a importância de cada um assumir a sua parte na
vida.
79

MATERIAL:
Umrolo(ounovelo)delãoufio.
PROCESSO :
Disporosparticipantesemcírculo.
Ocoordenadortomanasmãosumnovelodelinhaoulãe,em
seguida,prendeapontadomesmoemumdosdedosdesuamão.
Pedirparaaspessoasprestarematençãonaapresentaçãoqueele
farádesimesmo.Assim,logoapósapresentar-sebrevemente,
dizendoquemé,deondevem,oquefazetc.,jogaonoveloparauma
dessasàsuafrente.
Essapessoa,apanhaonoveloe,apósenrolaralinhaemumdos
dedos,irárepetiroquelembrasobreapessoaqueacaboudese
apresentarelheatirouonovelo.Apósfazê-lo,essasegundapessoa
iráseapresentareassimsedarásucessivamente,atéquetodos
digamaogruposeusdadospessoaiseseconheçam.
Pedirparaaspessoasdizeremoqueobservaram,oquesentiram,o
quesignificaaquelateia,oqueaconteceriasealguémsoltasseum
dosfios.
80
A PALAVRAIMÃ
OBJETIVOS:
Incentivaraparticipaçãodetodos,descontração,colocar
sentimentos escondidos para fora e libertar a parcela de verdade que
todos temos em nossamente.
MATERIAL:
Cartolina e pincéisatômicos.

PROCESSO:
Dispor os participantes sentados em círculo. O coordenadordeverá
escrever no centro de uma cartolina a palavra-chave, o temado
encontro:Amor.
Pedir para cada participante escrever em torno dapalavra-chave,
aquilo que lhe vier àcabeça.
No final da dinâmica, todos conversarão sobre o que escreveram,o
que sentiram.
BRINCADEIRA DE PEGA-PEGA
OBJETIVOS:
Levarosparceirosaomútuoconhecimento,dinamizarumareunião
quando a atenção dos participantes estiver decaindo e recreação em
diversosgrupos.
81
MATERIAL:
Papel (folhas), pincel atômico, relação de “palavras secretas” efita
adesiva.
PROCESSO:
Dividirogrupoemduplasepedirqueosparesfiquemdefrenteum
para ooutro.
Colar,nascostasdecadaum,umafolhacomumapalavraecadaum
deveráprocurarlernascostasdocompanheiroapalavrasecreta
escrita,semdeixarqueeleleiaasuaantes.
A brincadeira termina quando todos souberem as palavras secretas de
seus parceiros.
Importante: fazer tudo para ler a palavra do companheiro, mas
também fazer tudo para esconder a sua palavra dos olhosdele.

O DESABROCHAR DA VIDA
sentimentos,o
OBJETIVOS:
A necessidade de abertura, a demonstraçãodos
desabrochar para a vida emgrupo.
MATERIAL:
Flores de papel conforme modelo, e copos comágua.
PROCESSO:
Colocaroscoposcomáguanochãodasalaousobreumamesa,em
númerocorrespondenteaonúmerodefloresdistribuídasfechadas.
Pedirquecadaparticipantecoloquesuaflor–previamenteentregue-
dentrodocopocomágua,mantendo-afechada.Pedirparaque
observeoqueacontece.
82

Aos poucos as flores irão se abrindo. Umas mais rapidamente queas
outras.
Pedir para dizerem o que sentiram, comparando o que está escrito
dentro daflor.
A QUEIMA DOS VÍCIOS
propostadereformaíntima,encerramentode
OBJETIVOS:
Afirmaçãoda
encontros.
MATERIAL:
Papel, canetas, recipiente para colocar fogo efósforos.
PROCESSO:
Distribuir papéizinhos entre os participantes, pedindo que cadaum
coloque neles seus vícios ou defeitos a seremvencidos.
Após uma oração, acender o fogo no recipiente e pedir que cada um
queime seu papel com o propósito de reformaíntima.
Pode-se também ao final cantar umamúsica.
O LIXO E ACRUZ
OBJETIVOS:
Revisão de vida, importância da aceitação das dificuldades da vida e
aulas sobre vícios edefeitos.
83
MATERIAL:
Folhas de papel ou jornal para dobraduras conformemodelo.

84

PROCESSO:
Distribuir uma folha para cada participante, pedir que repitamas
mesmas dobras que o organizador via fazendo na folha.
Pedir que todos façam o recorte na parte menor dadobra.
Colocar o pedaço maior no bolso sem abrir e o pedaço menor jogar
nolixo.
Pedir a todos que falem dos lixos que precisam ser “jogadosfora”.
No final, solicitar que abram o pedaço do bolso. Para surpresa
teremos ali o desenho de umacruz.
Falar sobre o esforço para conseguirmos vencer os vícios e defeitos
da nossavida.
A LIÇÃO DAPEDRA
OBJETIVOS:
85

Aimportânciadeenxergarmosascoisascomosãorealmente,
discorrersobreasuperficialidadedenossosjulgamentos,operigodos
preconceitosecomopodemosenxergarabelezainterior
MATERIAL:
Uma pedra cortada e uma folha de jornalamassado.
PROCESSO:
Arranjarumapedradetamanhomédio,brilhantedeumladoe
áspera e feia na maiorparte.
Colocarapartelisa,bonita,parabaixo,sobreumafolhadejornal
amassado.Perguntaratodosoqueestãovendo?Descreveroobjeto,
comoéequeimpressãocausa?
Virarapedraparacimaemostraroladobonito.Perguntar
novamente.
AS TRÊSMISTURAS
OBJETIVOS:
Demonstrar os diferentes modos de participação, o modo como as
pessoasdogruposeposicionamfrenteaooutroeanecessidadede
se “dissolver” sem perder aidentidade.
86
MATERIAL:
Três copos com água, um punhado de areia, um pouco de óleo de
cozinha e um pouco de vinho ou refrescovermelho.
PROCESSO:

Colocarostrêscoposcomáguanochãodasalaousobreumamesa.
Noprimeiromisturaralgumasgotasdeóleo,nosegundomisturarum
poucodeareiaenoterceiroumpoucodevinhoousuco.
Pedirparaosparticipantesdizeremoqueobservam.Pedirpara
compararoscoposcomogrupoeasmisturascomosdiferentestipos
depessoa.
DinâmicasVariadas7
ALIÇÃODAPLANTA
87
OBJETIVOS:
Dinâmica para casais em crise, alicerçar amizades efortalecer
vínculos dogrupo.
MATERIAL:
Uma plantinha meio murcha num vaso ou um galho enterrado eum
copo comágua.
PROCESSO :
Contarparaosparticipantesaseguinteestória,enquantomolhao
vasocomocopodeágua.
“Emumalocalidade,umcasalestavaprestesaseparar-se.Já
dormiamemcamasseparadas.
Resolveram dar-se mais uma chance, procurando a ajuda deum
homem sábio do lugar ondeviviam.
Estelhesdeuumapequenaplantinhaelhesdissequeaplantassem
nojardimdesuacasa.Casoaplantinhanãomorresse,vivesse,o
casamentoestariasalvo.
O problema é que na região havia uma grandeseca.
Commedoqueaplantinhanãovingasse,aesposalevantou-sede
madrugada com uma caneca de água para molhá-la; afinal, ela
queriasalvarseucasamento.Saiuemsilêncioparaqueseuesposo
nãoavissemolharaplanta.Parasuasurpresa,láchegando,o
maridojáestavamolhandoaplantinhaemplenamadrugada.Osdois
seabraçaramdiantedaplantaesereconciliaram.”

Deixar que o grupo comente a estória, o queacharam...
88
CÍRCULOSCONCÊNTRICOS
OBJETIVOS:
Observar atentamente o comportamento do grupo paraposteriores
observações.
MATERIAL:
Papel e caneta para osparticipantes.
PROCESSO:
Oanimadordivideogrupoemdois,paraquemetaderepresenteo
grupo de ação e a outra, o grupo deobservação.
Ogrupodeaçãopermanecesentadoemcírculoconcêntricointernoe
odeobservadores,emcírculoconcêntricoexterno.
Ogrupodeaçãoiniciaumdebatesobrealgumtema(poderãoser
demonstradassituaçõesdetrabalhosnaCasaEspírita).
Oanimadororientaráogrupodeobservadoresacercadaquiloque
deverãoobservarnosmembros dogrupodeação.Assimo
observadorpoderáanotarquemnãoparticipa,quemmonopoliza,
quemdesejaparticiparenãotemoportunidade,etc.
Nofinalogrupodeobservadores,apresentarásuasobservações,e
prossegue-setrocandodeposiçãoosparticipantes,quemfordogrupo
deaçãopassaráparaodeobservadores,evice-versa.
EXERCÍCIO DA QUALIDADE
OBJETIVOS:

Conscientizarosmembrosdogrupoparaobservarasboasqualidades
nasoutraspessoasedespertaraspessoasparaqualidadesatéentão
ignoradasporelasmesmas.
89
MATERIAL:
Lápisepapeletas.
PROCESSO :
Oanimadoriniciarádizendo,quenavidadiária,namaioriadasvezes
aspessoasobservamnãoasqualidades,porémosdefeitosdo
próximo.Nesseinstante,cadaqualteráaoportunidadederealçar
umaqualidadedocolega.
Oanimadordistribuiráumapapeletaeumacanetaparacada
participante,cadaqualdeveráescrevernapapeletaaqualidadeque
noseuentendercaracterizaseucolegadadireita.
Apapeletadeveráseranônima,semnenhumaidentificação.Aseguir
oanimadorsolicitaquetodosdobremapapeletaparaserrecolhida,
embaralhadaeredistribuída.
Feitaaredistribuição,começandopeladireitadoanimador,umaum
leráemvozaltaaqualidadequeconstanapapeleta,procurando
entreosmembrosdogrupo,apessoaquenoseuentenderé
caracterizadaporestaqualidade.Cadaparticipantesópoderá
escolherumapessoa.
Aoescolherapessoadeverádizerporquetalqualidadeacaracteriza.
Podeserqueumapessoasejaapontadamaisdeumavezcomo
portadoradequalidades,porémnofinalcadaumdiráquequalidade
escreveuparaocompanheiro dadireita.Poderãoserfeitos
depoimentos.
A TEMPESTADE MENTAL

OBJETIVOS:
Gerar grande número de idéias ou soluções acerca de umproblema,
evitando-se críticas e avaliações, até o momentooportuno.
90
MATERIAL:
Papel, caneta, quadro negro oucartolina.
PROCESSO:
O animador iniciará, dando um exemplo prático. Formarsubgrupos
de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um
secretário que anotarátudo.
Formadososubgrupos,aanimadordiráasregrasdoexercício:não
haverácríticaduranteoexercício,acercadoquefoidito;quantomais
extremadaaidéiamelhor,deseja-seomaiornúmerodeidéias.
1ªFase:Oanimadorapresentaoproblemaaserresolvido.Por
exemplo:umnavionaufragou,eumdossobreviventesnadouaté
alcançarumailhadeserta.Comopoderásalvar-se?Ogrupoterá15
minutosparadaridéias.
2ªFase:Terminado,oanimadoravisaqueterminouotempoequea
crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das
melhores.
3ª Fase: No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que
seja organizada uma lista única das melhoresidéias.
4ª Fase: Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores
idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias
maisválidas.
REUNIÃO NÃOVERBAL
OBJETIVOS:
Incentivar o uso de outra forma de comunicação que não averbal.

MATERIAL:
Não seránecessário.
91
PROCESSO:
O animador inicia, explicando que os pensamentos esentimentos
devem ser expressos segundo umestilo.
Asdescobertascientíficassãoescritasemlinguagemtécnica;a
músicaéescritaeexecutada;outrossentimentoscriativossão
pintados,cantados,dançados,falados,representados.Sejadeque
modofor,apessoacomunicasuaexperiênciaatravésdousoou
posturadeseucorpooudealgumapartedomesmo.
Aseguirosparticipantessãoavisadospeloanimadordequenão
podemexpressar-secompalavrasescritasoufaladas.
Osmembrosdogruposãoorientadosparaqueseamontoemnasala,
procurandorelacionar-seentresidurantequinzeminutos,sem
palavras.
Decorridootempo,seguem-seoscomentáriosacercadaexperiência
vivenciada,podendocadaqualexpressarempalavrassuas
descobertaseosseussentimentos.
QUALIDADE DO LÍDERDEMOCRÁTICO
OBJETIVOS:
Conscientizar os membro dos grupo sobre as qualidades quesão
básicasdeumlíderdemocrático.Possibilitarosparticipantesauma
tarefagrupal,nosentidodeconseguirumaunanimidadeemrelaçãoa
definiçõesquecaracterizamolíderdemocrático.
MATERIAL:
Lápis ou caneta e uma cópia da relação das definições edas
qualidades (anexa).

PROCESSO:
O animador inicia falando sobre os três tipos de líderes, oautocrático,
oanárquicoeodemocrático.Procuraráenfatizarascaracterísticasdo
líderDemocrático.Formarágruposdecincoaseteelementos,
distribuiráumacópiadasDEFINIÇÕES EQUALIDADES DOLÍDER
DEMOCRÁTICO, paracadaparticipante.
Solicitaaseguirquecadagrupoconsigachegaraumaunanimidade
em relação à definição e à qualidade correspondente, colocando o
número da definição ao lado daqualidade.
Volta-separaogrupomaior,ondeosgruposapresentarãoas
conclusões doexercício.
O animador poderá escrever no quadro negro ou cartolina a ordem
correta da qualidade com a devidadefinição.
Finaliza-se o exercício com uma avaliação edepoimentos.
92
Chave:
1.Seguro 9.Previsor
2.Acolhedor 10. Confiança nosoutros
3.Desinteressado 11. Dáapoio
4.Disponível 12.Eficaz
5. Firme esuave 13.Sociável
6. Juízo emaduro 14.Sincero
7.Catalisador 15.Corajoso
8.Otimista 16.Democrático

QUALIDADES DO LÍDERDEMOCRÁTICO
(DEFINIÇÕES)
1.Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar
nele em qualqueremergência.
2.Ninguémsente-semarginalizadoourejeitadoporele.Aocontrário,
sabeagirdetalformaquecadaumsesenteimportanteenecessário
nogrupo.
3.Interessa-sepelobemdogrupo.Nãousaogrupoparainteresses
pessoais.
4.Sempre pronto aatender.
5.Mantém-se calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.
6.Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o
profundo e o superficial, entre o importante e oacessório.
7.Facilitaainteraçãodogrupo.Procuraqueogrupofuncione
harmoniosamente, semdominação.
8.Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima
diante da opinião daqueles que só vêem perigo, sombra efracassos.
9.Sabe prever, evita improvisação. Pensa até nos menores detalhes.
10.Acredita na possibilidade de que o grupo saibaencontrar por si
mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dosoutros.
11.Dáoportunidadeparaqueosoutrossepromovamerealizem.
Pessoalmente,proporcionatodasascondiçõesparaqueogrupo
funcionebem.
12.Fazagir.Tomaasériooquedeveserfeito.Obtémresultados.
93

13.É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversarcom
todos.
14.Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suaspalavras.
15.Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos
outros.
16.Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima dogrupo.
94
QUALIDADES
seguemColoque o número das definições acima, nas qualidade que
de acordo com a suadescrição:
Otimista Desinteressado
Democrático Sincero
Seguro Firme esuave
Eficaz Catalisador
Corajoso Juízomaduro
Disponível Confiança nosoutros
Acolhedor Dáapoio
Sociável Previsor
CARTA A SIPRÓPRIO

OBJETIVOS:
Levantamento deexpectativasindividuais,compromisso consigo
próprio, percepção de si, auto conhecimento, sensibilização, reflexão,
motivação e absorçãoteórica.
MATERIAL:
Envelopes, papel e caneta para cada participante.
95
PROCESSO:
Individualmente,cadaparticipanteescreveumacartaparasipróprio,
como se estivesse escrevendo para seu melhoramigo.
Dentre os assuntos, abordar, como se sente no momento, o que
espera da reunião, como espera estar daqui a 30dias.
Ofacilitadordistribuienvelopesepedeparaquecadaparticipante
endereceasipróprio.Recolheosenvelopescolando-osperanteo
grupoeapós30trintadiasremeteaoparticipante.
QUEM SOU EU
OBJETIVO:
Tornar os membros do grupo conhecidos rapidamente, numambiente
relativamente poucoinibido.
MATERIAL:
Papelescritocomotítuloquemsoueu?,canetaparacada
participante e fitaadesiva.
PROCESSO:
Durantedezminutoscadaumescrevecincoitensemrelaçãoasi
mesmo,quefacilitemoconhecimento.Afolhaescritaseráfixadana
blusadosparticipantes.Oscomponentes dogrupocirculam
livrementepelasala,aosomdeumamúsicasuave,enquantolêema

respeito do outro e deixa que os outros leiam o que escreveua
respeito desi.
Logoapósreunir2ou3colegas,comquaisgostariamdeconversar
paraseconheceremmelhor.Nessemomento épossívellançar
perguntasqueordinariamentenãofalariam.Nofinalavaliarcomose
sentirameparaqueserviuoexercício.
DINÂMICAS DE RECREAÇÃO EINTEGRAÇÃO
OBJETIVOS:
As dinâmicas de recreação e integração se encaixam no campodas
relações humanas e servempara:
Integrar a pessoa no meiosocial;
Desenvolver o conhecimento mútuo e a participaçãogrupal;
A busca da convivência com colegas da mesmaidade;
Desenvolver ocupação para o tempoocioso;
Adquirir hábitos de relaçõesinterpessoais;
Desinibir edesbloquear;
Desenvolver a comunicação verbal e nãoverbal;
Descobrir habilidades lúdicas;
Desenvolver adaptaçãoemocional;
Descobrir sistemas devalores;
Dar evasão ao excesso de energia e aumentar a capacidademental.
MATERIAL:
Quando for necessário está especificado na própriadinâmica.
96
A MÁQUINA
1.Todosos participantespermanecem em pé,formandoum
círculo.

2.Oanimadorsolicitaquetodosconstruamumamáquinaem
movimento, usando somente seus próprioscorpos.
3.Aseguirorienta,dizendoqueumdosparticipantesirádarinício,
fazendomovimentosrepetitivos,comosbraços,umnoaltooutro
parabaixo,ritmando,acompanhamento omovimentocomumsomde
boca.
4.Osoutrosparticipantesajuntam-seumaum,procurandoimitaros
movimentosdocolega,compartedamáquina,acrescentandoseus
própriosmovimentosesonsdeboca.
5.Oexercíciocontinuaatéquetodossetenhamintegrado,imitando
osdiferentesmovimentosesons.
97
UMA CARGAELÉTRICA
1.Oanimadorsolicitaqueumvoluntárioseretiredasala,ondetodos
estãosentadosemformacircular.
2.Naausênciadovoluntário,oanimadorexplicaqueduranteojogo
todosdevempermaneceremsilêncio,equeumdogrupo“teráuma
cargaelétrica”.
3.Quandoovoluntáriocolocarsuamãosobreacabeçado
participante“comcargaelétrica”,todosdarãoumgrito.
4.O ausente é chamado e o animador lhe dará aseguinte
“Umdospresentestemumacargaelétrica.Fique
explicação:
poisbem
concentrado,evátocandocabeçaporcabeçadosparticipantes,para
descobrirquemestácomacargaelétrica.Assimqueencontrara
pessoaavise.
A MENSAGEM DE SILVA

MATERIAL:
Duas canetas e duas folhas depapel.
1.Todos os participantes estão sentados, formando duas colunas. A
uns cinco metros de distância umas daoutra.
2.O animador lerá, à parte, uma mesma mensagem , para osdois
participantes que encabeçam ascolunas.
3.A mesma mensagem é lida três vezes, edevagar.
98
4.Osdois
retransmitem
jogadoresvoltamparasuarespectivacolunae
oralmenteamensagemrecebida,noouvidodo
segundo jogador da fileira, e este para o ouvido do terceiro, e assim
pordiante.
5.Finalmente, o último de cada fileira deverá entregar por escrito a
mensagemrecebida.
O ENCONTROFATAL
MATERIAL: Dois objetos da própria sal onde se realiza ojogo.
1.Todos os participantes estão sentados, formando um círculo.
2.Por indicação do animador, dois colegas vizinhos escolhem algum
objeto.
3.A um sinal dado, cada objeto passa de mão em mão, mas em
direçãoinversa.
4.A certa altura, o animador pede que sejam devolvidos, em direção
contrária, os doisobjetos.
5.Caso algum dos jogadores ficar com os dois objetos na sua mão, o
mesmo é eliminado dojogo.

OANEL
99
MATERIAL: Varetas para cada participante e doisanéis.
1.organizam-se no início duas equipes iguais departicipantes.
2.As duas equipes são formadas em duas filas, alternandose
possível, homem commulher.
3.Cada jogador terá um palito (ou vareta) na suaboca.
4.Oanimadordaráumanelparacadajogadorqueencabeçaafileira
ecomoanelnopalitoprocurapassaromesmoparaopalitodo
colegaseguinte,semaajudadasmãos,masunicamentecomaboca.
5.Serávencedoraaequipequeterminarprimeiro.
A CAÇA
1.Oanimadororganizaosparticipantessentadosemcírculo,sem
espaçovazio.
2.Ojogoconsisteemcontaracaçafeitaemalgumlugar.Todasas
vezesqueoanimadordisserquecaçouumpássaro,dandoomesmo
nomedopássaro(pomba,periquito,papagaio...)todosdevem
levantar-seegirarsobresimesmos,retomandoaseguiroseu
assento.
3.Masassimqueonarradordisserquecaçouumanimaquadrúpede,
todosdevemlevantar-seemudardelugar.Nesseínterim,e
aproveitandoaconfusão,oanimadorprocuraocuparumassento,e
quemficarsemcadeira,continuaanarração,comoacima.
UMA HISTÓRIA SEM FIM
1.Todos os participantes estão sentados em forma decírculo.

2.O animador inicia a narração de uma história, assim por exemplo:“
O homem para sobreviver precisacomer....”
3.Quem encabeçaro círculo deverá repetiro que foi ditopelo
animador e acrescentar mais umacoisa.
4.E assim sucessivamente, quem não souber continuar, sai fora do
jogo.
100
EXERCÍCIO DEMEMÓRIA
1.Todos os jogadores estão sentados, possivelmente no chão,em
formacircular.
2.Oanimadorindicaumprimeirojogador,quesaideseulugaretoca
qualquerobjetodasalae,aomesmotempo,diz-lheonome.
3.Retornaparaoseulugaretocanoseuvizinho,eesteporsuavez
irátocarnoobjetoqueseucolegatocou,diz-lheonomeetocaum
segundoobjeto,tambémdizendoonome.
4.Voltaparaseulugaretocanoseucolegaseguintequesedirige
paraoobjetodoprimeiro,aotocá-lodizonome,tocanoobjetodo
segundo
5.colega,dizonomeetocaumterceiroobjeto,dizendoigualmenteo
nome,eretornaparaoseulugar,continuandoassimojogo.
6.Ojogadorquelembraretocaromaiornúmerodeobjetosserá
vencedor.
A CORRESPONDÊNCIA
1.Oanimador organiza os participantes, ou sentados ou empé,
em formacircular.

2.Àcertaaltura,oanimadordirá:“Chegoucorrespondênciapara
quemestiverdechinelo....deóculos...desapatospretos...deblusa
azul...decalçacomprida...”
3.Quemforassimcaracterizado,devemudarimediatamentedelugar.
101
NÚMEROS
1.Os participantes se encontram nomeio da sala, ou numa área aoar
livre,caminhandodesordenadamente, batendopalmasaomesmo
tempo.
2.Emdadomomento,oanimadordaráordemparapararformando
simultaneamentesubgruposdeduas,trêsoucincopessoas,devendo
todosficaratentosaonúmeroindicadopeloanimador.
3.Osjogadores,aoescutaraordem,formamossubgrupossolicitados
,colocandoasmãosporcimadosombrosdoscolegas.
4.Aspessoasquesobrarem,quenãoconseguiramformaros
subgruposindicados,saemdojogo.
5.Desfazem-seossubgruposerecomeçam todosacaminhada,
batendopalmas,aténovaordemdadapeloanimador.
A TEMPESTADE
1.Organiza-seumcírculo,todossentados,nãodevendosobrarcadeira
vazia.
2.Oanimadorsecolocanocentrodocírculoediz:“Estamosemum
barco,queseencontranoaltomar,rumodesconhecido”.Quando
disser:“Oláadireita”,todosdeverãomudardelugarsentandona
cadeiradovizinhodadireita.Quandodisser:“Oláàesquerda”,todos
sesentarãonacadeiradovizinhodaesquerda.

3.Oanimadordaráváriasordens,oraparaadireita,oraparaa
esquerda.Acertaalturaexclamará:“Tempestade”.Nessemomento
todosdeverãomudardelugar,indistintamente,procurandoocupar
umacadeiraqualquer.
4.Apósumaterceiraouquartaordem,oanimadoraproveitaráa
confusão,ocupandoumadascadeiras,equemficarsemassento,
continuaráacoordenaçãodojogo.
ASFRUTAS
MATERIAL:Algumasfrutasquepodemserdeplástico.
102
1.Os jogadores estão todos sentados, em formacircular.
2.Nocentrodocírculo,colocam-sealgumasfrutas,taiscomo:
laranjas,mamão,limões,caquisesóumatangerina.
3.Oanimadorsopranoouvidodecadaparticipanteonomedeuma
frutadiferente,masnomedeumadasfrutas,sopraránoouvidode
váriosparticipantes.
4.Depoisoanimadordirá,emvozalta,onomedeumafruta,ea
pessoacomestenomecorreembuscadamesma.
5.Finalmenteoanimadordiráonomedatangerina,etodoscomeste
nomecorrerãobuscá-la.
EXPRESSÃO DEAMIZADE
1.O animador organiza os participantes sentados em formacircular.
2.Queminiciaojogodirá:“Amomeuamigo(amiga)comAporqueé
atencioso”.Oseguintedevedizer“AmomeuamigocomBporqueé
bondoso”,ouqualqueradjetivoquecomecepelaletraB.
3.Oterceirocomeçaafrasecomaletra“C”eassimsucessivamente.

4.Quem não souber continuar, sai dojogo.
103
OSALTODOCANGURU
MATERIAL:Duasbolas.
1.Organizam-seduasequipes,comnúmeroigualdeparticipantes,e
ambassecolocampordetrásdeumalinhadepartida,formandofila.
2.Todososjogadoresformamumtúnelcomaspernasbemabertas.
3.Ojogadorqueencabeçaafiladecadaequipe,aumsinaldado,
lançaabolapelo“túnel”atéalcançaroúltimojogador,quearecolhee
prendeporentreosjoelhos,saltandoprocurandoentregá-laparao
segundojogadordafila.
4.Estesegundojogadordafilalançaabolanovamentepelo“túnel”,e
ojogoprossegue.
5.Serávencedoraaequipequeterminarporprimeiro.
OSTRÍPEDES
1.Organizam-se subgrupos de trêsjogadores.
2.Ojogadordomeiosecolocanadireçãoopostadeseusdoiscolegas,
amarrando-sesuapernaesquerdacomapernaesquerdadocolega
daesquerda,eadireita.Comapernadireita,docolegadadireita.
3.Aumsinaldadopeloanimador,ossubgruposdetrêsprocuram
correrassim,atéalcançaralinhademarcação,queficaacerta
distância,voltandoaseguiratéalinhadepartida.Quemchegarpor
últimoperde.

O JOGO DASGARRAFAS
MATERIAL: 20 garrafas ou caixas depapelão.
1.Organizam-seduasequipesdejogadoresquesecolocamem
coluna,atrásdeumalinhadepartida.
2.Asduascolunassecolocamàdistânciadeunstrêsaquatro
metros,umadaoutra,namesmadireçãodalinhadepartida.
3.Aumadistânciade10metros,oanimadorcoloca,namesma
direçãodasduascolunas,umasoitoadezgarrafasvazias,oucaixas,
empé.
4.Aumsinaldoanimador,oprimeirojogadordecadacolunacorreao
encontrodasgarrafasoudascaixas,ecolocadeitadaumaaumaas
garrafasoucaixas,eretornaimediatamenteparaasuacoluna,
tocandoamãodosegundojogadordamesmacoluna.
5.Esteporsuavezcorrenadireçãodasgarrafasoucaixas,
colocando-asempé,novamente,retornandoimediatamenteparasua
colunacorrespondente,batendonamãodoterceirojogadorque
continuaojogo.
6.Acolunadejogadoresqueterminarporprimeiroseráavencedora
dojogo.
104
A CORRIDA DABOLINHA
MATERIAL: Duas raquetes e duas bolinhas de pingue pongue.
1.Organizam-se duas equipes de jogadores que se colocam emfila,
atrás de uma linha departida.
2.A uma distância de seis metros se marca uma linha dechegada.
3.Cada equipe terá uma raquete e uma bola de pingue pongueou
bolinha depapel.

4.Aumsinaldado,oprimeirojogadordecadaequipemovimentaa
raquete, procurando empurrar a bolinha até a linha dechegada.
5.Assimquealcançaralinhadechegada,semtocarabolacoma
mão,levantaabolinhaecorredevolta,entregandoabolaea
raqueteparaosegundojogadordafila,querecomeçaojogo,eassim
sucessivamenteatéquetodostenhamjogado.
6.Évencedoraaequipequeterminarporprimeiro.
105
OS TRÊSCEGOS
1.Organizam-sefilasde6a7pessoas,deacordocomonúmerode
participantes.
2.Aoprimeirojogadordecadafilavendam-seosolhos,eosegundo
colocasuasmãosporcimadoombrodoprimeiro,eosseguintesse
segurampelacintura.
3.A um sinal dado, inicia-se a marcha, sendo conduzidos pelojogador
que encabeça a fileira, com os olhosvendados.
4.A meta de cada fila é alcançar a linha de chegada, marcada
anteriormente peloanimador.
5.É interessante escutar o diálogo que se estabelece ao serem
guiados por umcego.
AS BOLASCIRCULANTES
MATERIAL: Duasbolas.
1.osparticipantes sãodivididosemduasequipes,sendo
importante assinalar bem quem é de uma equipe quem é deoutra.
2.Osjogadoresformaumcírculoúnico,eaumsinaldado,no
encontrodasduasequipes,oanimadorsoltaduasbolas,emsentido
inverso.