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GEOGRAFIA
PROFESSORA CAROLINA CORRÊA

DIT
A DIT (Divisão Internacional do
Trabalho) é a distribuição da produção
econômico-industrial internacional.
Considerando que é impossível que um
único país seja potencialmente produtor de
todas as mercadorias, dividem-se os campos
de especialização produtiva pelas diversas
partes da Terra.

A Divisão Internacional do Trabalho
consiste na especialização produtiva dos
países e das regiões na intensificação das
trocas.

No fim do século XV, o capital estava
na distribuição e circulação das mercadorias
entre as metrópoles e suas colônias. As
diversas regiões do mundo passaram a
desenvolver funções diferentes, pois cada
uma passou a especializar-se no
fornecimento de matéria-prima, metais
preciosos, produtos manufaturados etc.
Dessa maneira, a metrópole exportava
manufaturas e as colônias produziam
matéria-prima e exportavam para a
metrópole.

A DIT passou por algumas fases,
essas obedeceram à dinâmica econômica e
política do período histórico em que elas
existiram.

Primeira DIT
Durante o final do século XV e ao longo
do século XVI, período de início das grandes
navegações e de expansão da civilização
europeia pelo mundo, o capitalismo
encontrava-se em sua fase inicial, chamada de
capitalismo comercial. Esse período era
caracterizado pela manufatura (produção
manual) a partir da extração de matérias-
primas e pelo acúmulo de minérios e metais
preciosos por parte das nações (metalismo).

Os locais colonizados pelos países
europeus exerciam a função de produzir, a
partir da exploração de seus recursos
naturais, os metais preciosos e as matérias-
primas utilizados pelas metrópoles. Um
exemplo é o do Brasil, em que Portugal
extraía o Pau-Brasil para a produção de
vários tipos de produtos.

Capitalismo Comercial

Segunda DIT
Durante o século XVI – mas
principalmente a partir do século XVII – essa
divisão do trabalho sofreu algumas poucas e
sensíveis alterações. Com a Primeira e a
Segunda Revolução Industrial, as colônias e os
países subdesenvolvidos passaram a fornecer
também produtos agrícolas, assim como vários
tipos de minerais e especiarias.

Nesse período, por exemplo, o Brasil
se viu marcado pela monocultura da cana-
de-açúcar (século XVI) e exploração de
ouro (século XVII).

Capitalismo Industrial

Terceira DIT ou “Nova DIT”
A partir do século XX, com a Revolução
Técnico-Científica-Informacional e a
consolidação do Capitalismo Financeiro, temos
a expansão das grandes multinacionais pelo
mundo. Isso acarretou na mudança da Divisão
Internacional do Trabalho, que passou a ser
conhecida também por Nova DIT.

Nesse período, os países
subdesenvolvidos também realizaram os seus
processos tardios de industrialização. Só que,
diferentemente da industrialização dos países
desenvolvidos, essa aconteceu a partir da
abertura do mercado financeiro desses países
e pela instalação de
empresas
Multinacionais ou
Globais, oriundas,
quase sempre, de
países
desenvolvidos.

Assistiu-se também a uma segmentação
do mercado produtivo. Para buscar isenções
de impostos e rápido acesso a matérias-primas
nos países subdesenvolvidos, as
multinacionais distribuíram o seu processo
produtivo por todo o globo terrestre.

Um carro, por exemplo, tem o seu motor
produzido no México, os para-choques na
Argentina, o Chassi na Coreia do Sul e a
montagem realizada no Brasil.
Com isso, surgiu a denominação de
“indústrias maquiladoras”, pois não havia
produção de nenhum material nelas, mas
apenas a montagem oriunda da produção de
peças de diversos setores do mundo.

É importante ressaltar que a produção
industrial continua sendo realizada
majoritariamente pelos países desenvolvidos,
ou com o capital oriundo desses países.
Apenas o local da produção é que mudou, mas
todo o capital dessas empresas retorna aos
seus países de origem.
Essa migração das multinacionais se
deve pela busca de mão de obra abundante
nos países pobres e por maiores
oportunidades de explorarem os recursos
naturais.

Modelos de produção
No início do século XX duas formas de
organização de produção industrial
provocaram mudanças significativas no
ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo.
Esses dois sistemas visavam à
racionalização extrema da produção e,
consequentemente, à maximização da
produção e do lucro.

Taylorismo - sistemas
técnicos que objetivam a
otimização do emprego da
mão-de-obra de modo a
aumentar a racionalização
do movimento e evitar a
ociosidade e a morosidade
operária.

Frederick Winslow Taylor

Fordismo - um
processo industrial onde há
produção em série, linhas de
montagens, cada operário
realiza uma tarefa
específica, produção em
massa. As fábricas
ocupavam grandes áreas
que exigiam um complexo
sistema de controle.

Henri Ford

O Fordismo e o Taylorismo foram muito
aplicados desde o início do século XX até
aproximadamente a década de 1970. A
partir daí o Toyotismo começa a ganhar
espaço nos modelos de produção industrial.

Toyotismo – também um processo
industrial, agora regulado por tarefas diárias,
utilização de pequeno estoque, altos índices de
terceirização.

Taiichi Ohno
O espaço industrial é
descentralizado, as
peças são entregues
diariamente e o
controle sobre todo
processo é mais
dinâmico e simplificado.

Referências
SLIDESHARE. Disponivel em:
<http://www.slideshare.net/recoba27/diviso-
internacional-do-trabalho>. Acesso em: 15/11/13.
BRASILESCOLA. Disponivel em:
<http://www.brasilescola.com/geografia/divisao-
internacional-trabalho-dit.htm>. Acesso em:
15/11/13.
ALEXANDRE. Disponivel em:
<http://wwwblogdoprofalexandre.blogspot.com.br/2012
/07/modelos-de-producao-fordismo-taylorismo.html>.
Acesso em: 15/11/13.
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