Diversidade celular

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DIVISÃO CELULAR

Como unidade estrutural e funcional dos seres vivos, a célula
também passa por um ciclo vital. Ele é composto por quatro
etapas básicas: nascimento, crescimento, reprodução e morte.
Na verdade, como cada célula provém sempre de outra célula
pré-existente, estas etapas básicas da vida celular confundem-
se com seu processo de reprodução.

A reprodução da célula é feita por meio de um processo de
divisão celular que garante sua continuidade.
O mecanismo reprodutivo é o mesmo para qualquer célula,
independentemente da finalidade desse processo

Nos seres
unicelulares, por
exemplo, a divisão
celular não é só uma
forma de perpetuação
da espécie, mas,
também, uma maneira
de garantir a
sobrevivência. Nos
seres pluricelulares, a
divisão celular pode
estar relacionada com
o seu crescimento ou
pode ter função
reparadora, como nos
casos de cortes e
fraturas.

Algumas células especiais
multiplicam-se em situações
típicas de sua função: os glóbulos
brancos, células de defesa, em
caso de invasão do organismo
por agentes patogênicos; a
mucosa uterina, durante o ciclo
menstrual; o tecido secretor
glandular das glândulas
mamárias, durante a
amamentação; ou, ainda, na
reposição das células velhas, de
hemácias, o que representa em
torno de 1 a 2% diariamente.
Também o crescimento de
tumores está ligado à
multiplicação celular, neste caso,
desencadeada por fatores
“anormais”, oncogênicos.

Qualquer que seja o caso, o processo de divisão das células
eucariotas é sempre o mesmo: a MITOSE.

Existem, pois, fatores
inerentes ao próprio
patrimônio genético,
atuando na
multiplicação celular,
seja ela dentro dos
parâmetros normais, ou
não, como no caso dos
tumores.
Todo o processo
da mitose gira em torno
da duplicação e
distribuição eqüitativa
do material genético
(dos cromossomos) da
célula

Você já sabe que o
número de
cromossomos é
constante para uma
determinada espécie
e que esses
cromossomos
encontram-se aos
pares. Os
cromossomos que
compõem um mesmo
par são chamados
cromossomos
homólogos.

Ao se dividir, uma célula origina duas outras idênticas a ela. Isso
significa que, se possuir quatro cromossomos – ou dois pares de
homólogos –, ao sofrer mitose, essa célula originará duas outras,
também com quatro cromossomos.

Não só o número
de cromossomos
permanece idêntico
de uma geração
celular à outra,
como também seu
conteúdo. O
processo ocorre
em etapas bem
definidas e
contínuas,
denominadas fases
da mitose:
interfase, prófase,
metáfase, anáfase
e telófase.

A intérfase é o período que decorre entre uma mitose e outra.
Nele não se detectam fenômenos microscopicamente visíveis.
Com duração bastante variável – dependendo do tipo de célula e
do organismo envolvido –,

essa fase de aparente repouso representa uma etapa de intensa
atividade celular, cujo objetivo é o preparo para uma nova divisão.
Esse preparo consiste em um conjunto de fenômenos que foram
agrupados em três períodos distintos denominados G1 , S e G2

O período G1 está compreendido entre o fim da mitose e o inicio do período
S. Trata-se de um período marcado por intensa síntese de RNA, que,
rumando para o citoplasma, comandará a síntese protéica.
No período S, ocorre duplicação do DNA e dos centríolos. Estes
últimos possuem importante papel na divisão celular. No período G2 , ocorre
nova síntese de proteínas, dessa vez somente as necessárias à divisão
celular.

Terminado esse período, quando a célula contém o dobro de DNA que
apresenta no inicio, a mitose propriamente dita está prestes a começar. O
ciclo celular pode ser interrompido temporária ou permanentemente, ficando
a célula retida no período G0. A passagem para os períodos subseqüentes
poderá ser restabelecida, dependendo da própria célula e das condições
internas e externas, como é o caso das células dos ossos e do fígado. Já
células como os neurônios permanecem indefinidamente na interfase e não
se dividem nem podem ser repostas.

Na prófase acontece a
desintegração do
nucléolo e da carioteca,
fazendo com que o
material nuclear
misture-se ao
citoplasma. Os pares
de centríolos migram
para pólos opostos da
célula. Originam os
ásteres e o fuso,
graças à polimerização
das proteínas
componentes do
microtúbulos.

Na metáfase a
cromatina sofre um
processo de
condensação tornando
visíveis os
cromossomos. Eles já
estão duplicados
desde a interfase e
aparecem formados
por duas cromátides
ou cromátide-irmãs,
que permanecem
unidas pelo
centrômero.

Estabelecidas as
ligações, os
cromossomos
distribuem-se na
região equatorial da
célula, formando o
que se denomina
placa equatorial.
Nessa fase, a
condensação
cromossômica é
máxima.

Na anáfase, as
cromátides-irmãs
separam-se, passando
a constituir cada uma
um único cromossomo.
Ao mesmo tempo, os
microtúbulos ligados
aos centrômeros sofrem
uma despolimeração, o
que provoca o seu
encurtamento. Esse
fenômeno faz com que
os cromossomos, já
individualizados, migrem
para pólos opostos da
célula. Note que, para
cada pólo, migra apenas
uma das cromátides.

Na telófase (do grego
telos = fim): agora, os
dois conjuntos
cromossômicos
chegaram cada um dos
pólos. Os cromossomos
se desespiralizam. Voltam
a aparecer a carioteca e o
nucléolo. Terminou a
cariocinese (divisão do
núcleo) e começa agora a
citocinese (divisão do
citoplasma), com a
distribuição mais ou
menos eqüitativa das
organelas entres as
células - filhas

Diferenciação celular; é o processo responsável pela especilização das
células. As células que compõem o organismo não são todas iguais. Elas
podem diferir quanto ao aspecto e quanto a função. Isso porque há uma
estreita relação entre a forma e o trabalho desempenhado pela célula. Graça a
diferenciação celular a célula passa por uma série de alterações morfológicas
que a torna mais especializada na realização de determinada função.

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais
de 100 doenças que têm comum o
crescimento desordenado (maligno) de células
que invadem os tecidos e órgãos. No câncer
uma célula normal pode sofrer alteração no
DNA (mutação). Essas células mutantes
começam a se duplicar, causando o câncer. As
células cancerosas podem migrar de um órgão
para outro. O fumo é um agente cancerígeno,
ou seja, pode provocar a mutação das células
normais para cancerígenas. O tumor benigno
significa simplesmente uma massa localizada
de células, que cresce vagarosamente e
raramente provoca risco de vida.

Meiose

Os gametas são produzidos pelos
seres pluricelulares por divisões
realizadas por células diplóides
especiais. Porém, por produzir células
haplóides, essa espécie de divisão
não segue os mesmos padrões da
mitose.
Dá-se o nome de meiose ao processo
de divisão celular, que ocorre nas
células diplóides especiais do qual
resultam os gametas.
A meiose consta de duas divisões
subseqüentes em meiose I e meiose
II. Cada uma dessas divisões
apresenta as fases da prófase,
metáfase, anáfase e telófase.
Acompanhe os principais eventos que
marcam cada uma dessas fases em
ambas as divisões.

Prófase I
Assim como na prófase da mitose, a prófase I da meiose
caracteriza-se pelo rompimento da carioteca, pela migração dos
centríolos para pólos opostos e pelo aparecimento do áster do
fuso. No entanto, por ser mais longa, a prófase da meiose foi
subdividida em cinco períodos: leptóteno, zigóteno, paquíteno,
diplóteno e diacinese.

O leptóteno é o período que
marca o inicio da meiose.
Nele, as células, com seus
respectivos núcleos,
aumentam de tamanho. Os
cromossomos, apesar de já
duplicados na interfase,
mostram-se como únicos.
No zigóteno verifica-se o
movimento dos cromossomos
em decorrência da força de
atração existente entre os
homólogos. Eles acabam por
parear-se. No final do zigóteno
todos os homólogos já se
encontram pareados.

No paquíteno, aumenta os
espessamento dos
cromossomos, permitindo
que se vejam as quatro
cromátides que compõem
cada um dos pares de
homólogos.
O diplóteno é marcado pela
separação dos homólogos.
Algumas regiões, no
entanto, podem
permanecer em contato
por intermédio dos
quiasmas.

O contato estabelecido
entre as cromátides
homólogas por
intermédio dos
quiasmas faz com que
ocorra troca de
pedaços entre elas.
Esse fenômeno recebe
o nome de crossing-
over ou permuta, e é o
responsável pela
grande variação entre
indivíduos da mesma
espécie.

O processo de condensação continua.
Na diacinese, a condensação é concluída e os quiasmas mudam
de posição por meio de um deslizamento, terminando por
separar-se

Metáfase I
Na metáfase I, os
cromossomos dispõem-se
sobre o fuso, formando a
placa metafásica ou
equatorial.
Anáfase I
Na anáfase I, os
cromossomos, ainda
compostos por duas
cromátides, movimentam-se
em direção aos pólos da
célula.

Telófase I
Durante a telófase I, a carioteca é
reconstituída, os cromossomos
desaparecem com a
desespiralização do DNA e o
citoplasma divide-se, dando origem
a duas células, cada qual contendo
um cromossomo duplicado de cada
par.
A duplicação do citoplasma
chama-se citocinese e do núcleo
cariocinese.Entre a primeira e a
segunda duplicação meiótica
ocorre a interfase, apenas para a
duplicação dos centríolos. Não
ocorre a duplicação do DNA, pois
o DNA se encontra duplicado e
precisa ser reduzido ao meio.

A meiose II ocorre
de forma similar a
mitose, a única
diferença é que
entre a meiose I e II
não ocorre a
interfase, pois o
material genético
está duplicado e
precisa ser reduzido
ao meio. Quanto
terminada a meiose
II teremos quatro
células com a
metade do material
genético.
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