Doença de Gumboro

joanpablopg 8,855 views 21 slides Jun 19, 2017
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Doença da Bursa de Fabricius


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(Doença Infecciosa da Bolsa) DOENÇA DE GUMBORO Alunos: Aline - Bruno - Joan - Maria Medicina Veterinária - Avicultura

Doença infecciosa altamente contagiosa das aves. Causada por um vírus que acomete principalmente a bolsa cloacal de aves jovens. Impacto econômico: - Mortalidade: 20% - Infecções secundárias: diminui a imunidade - Perda da uniformidade do lote Caracterização da Doença

1962 - Gumboro, Delaware , EUA . Década de 80 – descobertas variantes do vírus. Inglaterra 1987 – isolamento de cepa altamente virulenta. 1972 – Brasil (1ª descrição). Brasil - até a década de 90 – Quadros de patogenicidade moderada, compatível com cepas vacinais. Doença endêmica, com casos mais severos a partir de 1995. 1996 – Variantes Brasileiras - G15 e G16 padrões diferentes das cepas vacinais conhecidas até então – Gumboro sub-clínica. 1997 – Primeiros casos – vvIBDV (G11) . Histórico

Vírus da família biRNAviridae , sem envelope, de aspecto icosaédrico , com cerca de 60nm de diâmetro. É um RNA vírus de dupla fita, que possui 5 proteínas – VP1, VP2, VP3, VP4 e VP5. Etiologia Resistente: éter, clorofórmio, amônia. Sensível: Formalina , Cloramina , Iodóforos . Pode sobreviver em granjas por longos períodos (4 a 12 meses).

VP2 – codifica as determinantes antigênicas do vírus – indução de anticorpos. VP3 – morfogênese das partículas virais. VP4 – polipeptídeo estrutural. VP5 – função reguladora. Proteínas Virais VP1 – encapsidação da partícula viral.

Classificado em 2 sorotipos: Sorotipo 1 - vírus patogênico Cepas clássicas; Cepas muito virulentas; Cepas vacinais; Cepas variantes. Classificação dos Vírus Sorotipo 2 - vírus apatogênico .

Sorotipo 1 é cosmopolita – plantéis comerciais. Alta incidência quando não há biossegurança . Sorotipo 2 – ampla distribuição mas não descrito no Brasil. Distribuição Geográfica

Transmissão horizontal: Equipamentos contaminados Insetos Matéria orgânica Não há transmissão vertical Disseminação do Vírus

Persistência do Vírus Formas de persistência: Infecção de outras espécies; Mutação genética; Vacinação desuniforme; Reaproveitamento de cama; Diminuição do período de vazio sanitário; Aumento da concentração de aves/ m² .

Fatores Predisponentes Ambiente favorável ao vírus. Manejo inadequado. Esquemas de vacinação.

Fisiopatologia Hospedeiros naturais. A infecção: Vias oro-nasal e ocular; Via Placas de Peyer no intestino, fígado e corrente circulatória – Bolsa cloacal (24 horas); Das células do tecido linfóide da Bolsa, o vírus coloniza outros órgãos do sistema linfóide; Excreção pelas fezes - 10 a 14 dias.

Sinais Clínicos Forma aguda ou clássica: Aves de 3 a 6 semanas; Depressão, diarréia branca aquosa, anorexia, penas eriçadas, letargia, morte súbita ; Morbidade 10 a 100%; Mortalidade 0 a 20%; Pico de mortalidade - 5 a 7 dias ; Aves desidratadas; Hemorragias nos músculos peitorais, pró- ventrículo e moela.

Sinais Clínicos Forma sub-clínica Aves expostas ao vírus nas 2 primeiras semanas de vida; Atrofia da Bolsa; Perda de desempenho; Infecções secundárias (E. coli ); Redução na capacidade de resposta vacinal; Aumento dos casos de outras doenças.

Diagnóstico Anatopatológico Petéquias - musculatura das pernas, coxas e mucosa do proventrículo . Aumento do muco no intestino. Aumento no volume hepático com infartos periféricos e esplenomegalia ocasional. Baço, Glândula de Harder e Tonsilas Cecais – necrose e depleção de linfócitos. Timo - opaco, com cápsulas gelatinosas espessadas. Medula óssea - amarelada e gordurosa ou cor-de-rosa.

Diagnóstico Quadro clínico (forma clínica) - Diferenciar: Coccidiose , Doença de Marek , Nefrose Leucose Aviaria e Anemia infecciosa; Histórico. Direto - isolamento viral pelo tecido da bursa . Indireto – análise sorológica, Vírus neutralização (prova padrão) e ELISA. Microscopia eletrônica. Imunohistoquímica e PCR.

Controle Biossegurança e Manejo e meio ambiente. Imunidade materna. Vacinação e o Programa de vacinação. Tipo de desafio da região: Quanto maior a concentração do vírus no galpão, mais precoce o desafio. Adotar medidas sanitárias para diminuir a concentração do vírus Vazio sanitário.

Controle Diagnosticar aves doentes e/ou portadoras. Sacrificar estas aves. Desinfecção do ambiente. Evitar contato com aves silvestres.

Vacinação Reprodutoras: vacina viva - 4 e 10 semanas de idade; vacina inativada – 16 e 20 semanas de idade. Transmissão passiva para progênie. Via água de bebida Uso de água não clorada pH da água Jejum hídrico Uso de leite em pó – protetor do vírus Corante

Programas de Vacinação Fatores que influenciam a escolha de um programa de vacinação: Tipo de ave; Imunidade materna; Uniformidade da imunidade materna; Situação da Doença de Gumboro a campo.

Bibliografia https://www.agrolink.com.br/vacinas/artigo/situacao-atual-da-doenca-de-gumboro-na-america-latina_72323.html http://nelsonferreiralucio.blogspot.com.br/2012/10/complexo-leucotico-aviario.html https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.pneumovirus-aviario http://www.imuneclinicas.com.br/images/demo/slider/vacina3.jpg http://www.hipra.com/wps/wcm/connect/0ef7a3004433c65381ebebc5d7116dfa/40760_BR.hipragumboro_GM_97_BR.jpg?MOD= AJPERES&CACHEID =0ef7a3004433c65381ebebc5d7116dfa http://albeitar.portalveterinaria.com/fotos/1076/al1014_gumboroIfigura03.jpg