Dor toracica

pauloalambert 1,497 views 70 slides May 17, 2020
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About This Presentation

Dor torácica
Catacterísticas propedeuticas


Slide Content

DOR TORÁCICA
Clínica Médica I

DOR TORÁCICA
É um dos sintomas mais comuns nos serviços
de emergência, ambulatórios de cardiologia e
clínica geral
Nem sempre é referido como dor, às vezes a
queixa é de sensação de pressão ou de
desconforto torácico

ETIOPATOGENIA
Causas podem estar na própria parede do
tórax, pleuras, pulmões, pericárdio, coração,
vasos, mediastino, esôfago, diafragma e em
outros órgãos.
Por isso a importância da pesquisa de
características semiológicas na anamnese, e
bom exame físico.
Lembrar de pedir para o paciente localizar
com a mão a área da queixa, e fazer inspeção
e palpação do local.

DOR TORÁCICA
CLASSIFICAÇÃO
CAUSAS TRAUMÁTICAS E NÃO
TRAUMÁTICAS
CAUSAS CARDIOLÓGICAS E NÃO
CARDIOLÓGICAS

Diagnóstico diferencial da dor tor�cica: �nfase em causas n�o coronarianas. Rev Med Minas Gerais 2010; 20(2 Supl 1): S24-
S29
BARBOSA AC et al.

Bassan R, Pimenta L, Leães PE, Timerman A. Sociedade Brasileira de Cardiologia; I Diretriz de Dor Torácica
na Sala de Emergência. Arq Bras Cardiol 2002; 79 (supl II ): 1.

TREINANDO O RACIOCÍNIO CLÍNICO...
Quais as CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS
da queixa do paciente?
Por estas características, qual o provável
ÓRGÃO/ESTRUTURA acometido?
Quais os achados do EXAME FÍSICO? Eles
corroboram meu raciocínio inicial?
Qual o DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO?
Quais os possíveis DIAGNÓSTICOS
ETIOLÓGICOS E DIFERENCIAIS?

TREINANDO O RACIOCÍNIO CLÍNICO...
CARACT. SEMIOLÓGICAS DA DOR
SEDE
DURAÇÃO
EVOLUÇÃO
INTENSIDADE
QUALIDADE
IRRADIAÇÃO
FAT. MELHORA
FAT. PIORA
SINTOMAS ASSOCIADOS
PERÍODO DE DISSEMELHANÇA

TREINANDO O RACIOCÍNIO CLÍNICO NA DOR TORÁCICA...
PAREDE TORÁCICA
(PELE,
MUSCULATURA,
NERVOS
ARTICULAÇÕES,
OSSOS)
CORAÇÃO,
PERICÁRDIO
PSICOGÊNICA
TRATO
RESPIRATÓRIO
INFERIOR,
PLEURAS
ÓRGÃOS ABDOMINAIS
SUBDIAFRAGMÁTICOS
MEDIASTINO
(VASOS,
ESÔFAGO)
ADAPTADO DE: https://pt.depositphotos.com/stock-photos/torax-homem.html

FONTE: PORTO, CC. EXAME CLÍNICO, 4ª EDIÇÃO

TREINANDO O RACIOCÍNIO CLÍNICO NA
DOR TORÁCICA...
REQUISITOS MÍNIMOS NO EXAME FÍSICO:
Avaliação de RISCO (emergência, urgência...)
AUSCULTA cardíaca e pulmonar
PALPAR pulsos
AFERIR PA em AMBOS MMSS
Expor bem o dorso do paciente, para
visualizar lesões de pele, abaulamentos,
retrações (INSPEÇÃO) e PALPAR área de
queixa álgica.

TREINANDO O RACIOCÍNIO CLÍNICO NA
DOR TORÁCICA...
A partir do conjunto de sinais e sintomas,
estabelecemos o DIAGNÓSTICO
SINDRÔMICO...
Ex.:
Síndrome febril
Síndrome pleuropulmonar(tipo derrame
pleural, pneumotórax, etc...)
Síndrome de hepatoesplenomegalia
Síndrome dispéptica
Síndrome coronariana aguda

FONTE: SANTOS ESS, TIMERMAN A. DOR TORÁCICA NA SALA DE EMERGÊNCIA:
QUEM FICA E QUEM PODE SER LIBERADO?
DIAGNÓSTICO
ETIOLÓGICO/
DIFERENCIAL

SD CORONARIANA AGUDA
Envolve um amplo espectro de condições clínicas
que vão desde a isquemia silenciosa, passando pela
angina instável até o IAM com ou sem SUPRA de ST
SD com pior prognóstico: ANGINA INSTÁVEL, IAM
COM E SEM ELEVAÇÃO DE ST.
Características similares, de difícil distinção só com
dados clínicos.
F.R.: Hiperlipidemia, DM, história familiar.
-HAS, Tabagismo (inespecífico), cocaína (24x risco)
->40 anos de idade
-Idosos e mulheres = é comum não ter os sintomas
clássicos.

Angina Estável
Sinal de doença isquêmica crônica
a dor é retroesternal, constritiva ou opressiva,
às vezes descrita como desconforto difuso;
pode irradiar para o MSE, para ambos os
membros ou para a região cervical e
mandibular.
É precipitada por esforços físicos
Aliviada rapidamente pelo repouso,
Duração não costuma exceder 5 a 10 minutos

SD CORONARIANA AGUDA
ANGINA INSTÁVEL ou IAM
a dor tem as mesmas características da angina
estável (dor é retroesternal, constritiva ou
opressiva, às vezes descrita como desconforto
difuso);
Sua duração é maior (em geral superior a 20
minutos)
virá quase sempre acompanhada de sintomas
disautonômicoscomo sudorese, palidez
cutânea, náuseas e vômitos.

SD CORONARIANA AGUDA
FISIOPATOLOGIA:
resulta da ↓de oferta de O2 pelo fluxo
coronariano e/ou ↑do consumo de O2 pelo
miocárdio
acúmulo de metabólitos e acidose local
estímulo de terminações nervosas
DOR OU DESCONFORTO

SD CORONARIANA AGUDA
FISIOPATOLOGIA
Causa + comum = ateroesclerose
Mecanismo da dor não totalmente esclarecido
Metabolismo anaeróbio →estimula fibras
simpáticas aferentes →que se dirigem aos gânglios
da cadeia simpática →percorrem medula espinhal
até tálamo e córtex cerebral, conjuntamente com
fibras sensitivas somáticas dos dermátomos
Portanto, dor mal definida com percepção
relacionada aos dermátomoscorrespondentes
(Lembrem-se da explicação do mecanismo da aula de
dor referida....)

SD CORONARIANA AGUDA
Q.C.:
Aperto, opressão, pressão, queimação no tórax, ou outras
queixas relacionadas aos dermátomos.
Tipicamente agravada ou desencadeada por atividade
física. Outras possibilidades: frio, relação sexual, stress.
Tende a ser gradual, aumentando com o tempo.
Não reprodutível por compressão.
Dor contínua por alguns semanas ou por dias/semanas,
provavelmente não é isquêmica.
Alívio com nitrato não confirma origem cardíaca.
Vômitos, sudorese, dispnéia aos esforços, síncope podem
estar presentes (atenção ao DD).

Naqueles pacientes fora de risco imediato, tentar
conhecer melhor as características da dor torácica...

E, na avaliação inicial, tentar classificar a
probabilidade da dor ser de origem isquêmica...
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ -DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA -DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA -UTI CARDIOLÓGICA –HOSPITAL DE CLÍNICA –
PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA 2010.

SD CORONARIANA AGUDA
E.F.:
B3 , B4, sopro de insuficiência mitral.
Checar estase jugular (IAM direito,
tamponamento pericárdico)
Pulmonar: estertores secundários à congestão
pulmonar.
Raio X tórax (pode ajudar a excluir outras causas)
ECG normal não afasta diagnóstico
Dosagem de marcadores de necrose miocárdica
ou teste de estresse cardíaco.

Para ajudar...
B3: som que acontece na fase inicial da
diástole, durante enchimento ventricular
rápido; reflete complacência ventricular ↓ou
volume diastólico ventricular ↑;
Pode ser normal em jovens < 30 anos
Patologias: doença coronariana,
cardiomiopatias, válvulas incompetentes,
pequeno CIV, e "Ductus Arteriosus".

Para ajudar...
B4: é um som diastólico que acontece
durante a fase final diastólica ao mesmo
tempo da contração atrial.
Produzido por ventrículos com complacência
diminuída ou que estão recebendo um
volume diastólico aumentado,
É de baixa frequência e ouvido antes do
primeiro som.

Aformamaisadequadadeavaliarestasejugularéposicionandoa
cabeceiradoleitoa45°eavaliaraalturadacolunaformadapelaveia
túrgidaemrelaçãoaoângulodeLouis.Amedidanormaléde4,0cm;
valoresacimadestessãodescritoscomopresençadeestasejugular.

PERICARDITE
FISIOPATOLOGIA: geralmente de natureza
inflamatória
Superfície visceral do pericárdio não tem
inervação sensitiva.
Dor resultante do comprometimento do folheto
parietal da pleura = pericárdio parietal tem
poucas fibras nervosas sensitivas aferentes, que
se dirigem ao SNC pelos nervos frênicos.
Assim, a dor seria predominantemente
relacionada com a inflamação da pleura parietal
adjacente

PERICARDITE
FISIOPATOLOGIA:
Origem: Infecções (especialmente virais)
podem preceder o quadro; idiopática
F.R.: trauma torácico, doenças autoimunes,
IAM, cirurgia cardíaca recente, uso de
procaínamida, hidralazina, isoniazida.
Jovens

PERICARDITE
Q.C.: dor retroesternal , tipo perfurante ou em peso,
que piora com inspiração profunda e tosse (tipo
pleurítica).
Duração: horas a dias
Pode irradiar para ombros, dorso ou pescoço
(irritação da pleura diafragmática)
Se derrame pericárdico, dor pode aliviar na posição
sentada e inclinado para frente (patognomônico)
Dispnéia (25-40%), febre (17%), atrito pericárdico
(até 85%)
Como diferenciar atrito pericárdico de pleural na
ausculta? Som presente durante apnéia

PERICARDITE
Se tamponamento cardíaco: estase jugular,
hepatomegalia, taquicardia, hipotensão e
pulso paradoxal ou sinal de Kussmaul
(consiste no aumento da turgência jugular, ou
das pulsações venosas durante a inspiração) .
Tríade de Beck do tamponamento:estase
jugular, hipotensão, abafamento de bulhas

Queda na pressão sistólica durante a inspiração > 10
mmHg. Quando severo, o pulso paradoxal pode ser
comprovado pela ausência do pulso radial durante a
inspiração. O pulso paradoxal pode estar ausente nas
seguintes situações: choque importante, insuficiência
aórtica, comunicação interatrial ou hipertrofia
ventricular esquerda. É importante lembrar que o
pulso paradoxal não é patognomônico de
tamponamento, podendo estar presente nos
pacientes com asma, doença pulmonar obstrutiva
crônica e choque hipovolêmico.
Sugestão de leitura:
https://blog.jaleko.co
m.br/pulso-
paradoxal-o-que-
pode-significar/

DISSECÇÃO DE AORTA
FISIOPATOLOGIA:
Ocorre em pacientes com alterações
degenerativas da camada média (perda de fibras
elásticas e musculares lisas da camada média,
que são substituídas por colágeno, com
predisposição a formação de cistos –necrose
cística)
Havendo fissura do endotélio ou hematoma na
camada média →forma-se coluna de sangue na
parede do vaso (falso lúmem) separando a
camada íntima da adventícia →dor torácica e
predisposição a hemorragias fatais

DISSECÇÃO DE AORTA
75% ♂; maioria na sétima década
FR: Arterioesclerose, idade avançada, SD de Marfan, Sdde
Turner, HAS
CLÍNICA:
Dor de início súbito, de forte intensidade (máxima no
momento do aparecimento) –com esse quadro, 90% de
sensibilidade na detecção; persistente
Dor descrita como “rasgando”, em regi&#6357763;o anterior e
posterior do tórax, podendo irradiar para costas, região
interescapulare abdome
Pode estar associado com a manifestação de AVC, síncope,
Insuf. Cardíaca, IAM, isquemia isolada em membros, dor
abdominal, IRA ou sangramento GI. (dependendo da altura
da lesão)

DISSECÇÃO DE AORTA
E. F.:
Comum achado de assimetria de pulsos ou
sintomas neurológicos
Sinais de má perfusão tecidual
Ex. cardiológico:
-pode revelar sopro diastólico de foco aórtico
(qdodissecção progride até valva aórtica)
-pode ter estase jugular secundária a
tamponamento cardíaco.

PLEURITES
FISIOPATOLOGIA
Semelhante a da pericardite
Acometimento do folheto parietal (folheto
visceral não tem inervação sensitiva),
geralmente de natureza inflamatória

PLEURITES
Q.C.:
DOR PLEURÍTICA –localizada em um HTX,
com sensação de peso, pontada ou facada.
Piora caracteristicamente com a tosse e
respiração profunda.
Qdo inflamação atinge a superfície
diafragmática da pleura a dor pode irradiar
para o ombro e para pescoço do mesmo lado.

PNEUMOTÓRAX
FISIOPATOLOGIA: traumático, primário ou
secundário (DPOC, asma, fibrose cística, TB,
etc...)
Ruptura de folheto
Perda da pressão
negativa intrapleural
Colapso pulmonar
Mecanismo de
Válvula
Processo progressivo

PNEUMOTÓRAX
F.R.: tabagismo, pneumotórax prévio, DPOC,
mudanças barométricas agudas.
Grupo de risco elevado: jovens e longilíneos
(para pneumotórax espontâneo)
Q.C.: dor pleurítica e dispnéia de início súbito
(que pode ser decorrente da dor ou de
comprometimento da oxigenação em casos
mais graves.

PNEUMOTÓRAX
E.F.:
Dispnéia e cianose
Taquipnéia, taquicardia, hipotensão,
sudorese
↓MV e Timpanismoà percussão pulmonar
↓expansibilidade e FTV
No pneumotoráxhipertensivo pode haver
desvio de traquéia (para lado contrário da
lesão) e estase jugular

PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
FISIOPATOLOGIA: migração de um êmbolo ou
coágulo para o pulmão, formado em alguma veia
do corpo, especialmente em MMII.
TVP principal responsável
Dor pode ocorrer por distensão aguda da artéria
pulmonar (embolia pulmonar maciça), ou da
reação pleural (nos casos de infarto do pulmão)
F.R.: idade avançada, mobilidade reduzida,
cirurgia recente, neoplasias, gravidez,
tromboembolismo prévio, ICC, DPOC.

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
Q.C.:
Aparecimento súbito de dor torácica
pleurítica e dispnéia.
Pode ocorrer síncope, hipotensão e até PCR
E.F.: pode mostrar alterações mínimas (sibilos
transitórios -secundários à liberação de
subst. broncoconstritoras, derrame pleural,
infarto pulmonar –com propedêutica de
condensação) ou ser completamente normal.

OUTRAS CAUSAS PULMONARES
HIPERTENSÃO PULMONAR: semelhante à
dor cardíaca, porém sem fatores de melhora
NEOPLASIAS: comprometimento pleural ou
ósseo
TRAQUEOBRONQUITES: principalmente
relacionada com a tosse

MUSCULOESQUELÉTICAS
Pioram com compressão local, movimentação de
membros e tronco, postura antálgica nos espasmos
musculares.
COSTOCONDRITE /SD DE TIETZE: acomete esterno e
costelas, produz dor esternal persistente, acompanhada
de sinais inflamatórios.
FRATURA DE COSTELA: dor acentuada nas regiões
correspondentes, com piora a palpação local,
movimentos do tórax e respiração.
HERPES ZOSTER:dor contínua de forte intensidade, do
tipo neuropática (queimação, ardor, parestesia) com
confirmação somente após o aparecimento de lesões
cutâneas eritematovesiculosas na área dolorosa

HERPES ZOSTER

DIGESTIVAS
DOR ESOFÁGICA
FISIOPATOLOGIA:
Alterações da motilidade do esôfago, como o
espasmo esofágico podem ser responsáveis
por dor
Refluxo gastroesofágico é a causa mais
comum de dor torácica relacionada ao
esôfago, independente de esofagite.

DOR ESOFÁGICA
CLÍNICA:
Determina comumente dor retroesternal,
habitualmente descrita como queimação
Acompanha-se de outros sintomas dispépticos
como DISFAGIA, PIROSE, ERUCTAÇÃO e gosto
ruim na boca.
Na hérnia de hiato e refluxo gastroesofágicoos
sintomas pioram a noite ou ao se deitar após as
refeições.
E.F: podem estar presentes sibilância, tosse,
rouquidão

RUPTURA DO ESÔFAGO
SD DE BOERHAAVE -perfuração espontânea do esôfago.
Causa rara, mas potencialmente fatal
Diagnóstico diferencial: SCA
Q.C.clássico (mas nem sempre presente): vômitos
seguidos de dor torácica de forte intensidade, dispnéia,
enfisema subcutâneo e rápido colapso circulatório. Dor no
ombro e/ou epigástrica podem estar presentes.
Após 12h do início do quadro, é comum achado de febre e
sinais de sepse(mediastinite).
EX físico: ↓sons pulmonares, enfisema subcutâneo tórax e
pescoço.
Alt. Radiológicas: pneumomediastino, hidropneumotórax,
derrame pleural e alargamento do mediastino

SD DE BOERHAAVE

SD DE BOERHAAVE

DIGESTIVAS
ÚLCERA PÉPTICA , COLECISTOPATIA,
PANCREATITE
CLÍNICA: dores no epigastroou base do tórax (o
que pode levar a suspeita de uma dor de origem
cardíaca –35% dos pacientes com dça
coronariana podem ter sintomas GI)
Nos processos abdominais com acometimento
do diafragma a dor pode irradiar para ombro.
Nem sempre é facildistinguir uma dor torácica
de origem digestiva.
E.F.: exame cuidadoso do abdome para DD.

DISTURBIOS GASTROINTESTINAIS
SINTOMAS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Queimaçãoem epigastroou ½ inferior
do tórax
Refluxo X Isquemia Miocárdica
Dor durante a alimentaçãoou que piora
com a deglutição
Favorece doença de TGI
Dorespós-prandiais TGI X Cardíaca
Eructações,gosto ruim na boca e
indigestão
Doença esofágica X Isquemia coronariana
Dor que melhora com antiácido Não deve ser usado para confirmar
doença de refluxo ou dispéptica
Dor que melhora com nitratos Dor isquêmica x Espasmoesofágico
Seracordado pela dor epigástricaÚlcera péptica X SdCoronariana

PSICOGÊNICAS
Pode estar presente na síndromedo p&#6357762;nico,
depress&#6357763;oe hipocondria.
Os transtornos de ansiedade podem cursar com dor
tor&#6357761;cicaassociada com a taquicardia, hiperven-
tilaç&#6357763;o, sudorese, e palpitaç&#6357763;o; precedidos por sen-
saç&#6357763;ode medo e apreens&#6357763;o.
As alteraçõesde ECG secund&#6357761;rias&#6357760; hiperventilaç&#6357763;o
dificultam o diagnóstico.
Aventar essa hipótese em pacientes com históriade
v&#6357761;riosinfartos anteriores; dissociaç&#6357763;oentre a
intensidade da queixa e a observada, al&#6619905;mde ECG e
enzimas normais.

BIBLIOGRAFIA
Barbosa AC et al. Diagnósticodiferencial da dor
tor&#6357761;cica: &#6619906;nfaseem causas n&#6357763;ocoronarianas. Rev
MedMinas Gerais 2010; 20(2 Supl1): S24-S29
BassanR, Pimenta L, Le&#6357763;esPE, TimermanA.
Sociedade Brasileira de Cardiologia;
IDiretriz de Dor Tor&#6357761;cicana Sala de Emerg&#6619906;ncia. Arq
BrasCardiol2002; 79 (suplII ): 1.
Benseñor, I.M. etal, Semiologia Clínica
Martins, M.A.etal, Clínica Médica –HCFMUSP, Vol1
Porto, C.C., Exame Clínico.

OBRIGADA E BOA SEMANA!