Dossiê do Professor (2).pdf

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About This Presentation

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Índice geral
1
2O projeto Mensagens
2Documentos de referência, planificação anual
e planos de aula
10
24
31
40Aprendizagens Essenciais de 7.º ano
Quadro comparativo dos descritores de desempenho
por domínio e ano de escolaridade
Planificação anual
Planos de aula (versão de demonstração)
3Ensino Digit@l
50
61
76Ensino Digit@l (por Carlos Pinheiro)
Roteiro Aula Digital
Guia de recursos multimédia
4Fichas de trabalho
91
103
147
184Leitura
Educação Literária
Gramática (fichas de reforço e consolidação)
Soluções
5Testes de avaliação
194
206
207
215
313
320Testes de Compreensão do Oral
Soluções
Transcrições
Testes de avaliação (com matrizes)
Soluções
Grelhas de correção (versão Excel®)
6Questões de aula
339
351
381
394Compreensão do Oral
Educação Literária
Gramática
Soluções
7Outros materiais
402
406
418Projetos de interdisciplinaridade – guiões de implementação
Projeto de Leitura
Transcrições dos recursos áudio do Manual
Pág.

O projeto
O projeto
PORTUGUÊS 7.º ANO

2
MANUAL DO PROFESSOR
O Manual do Professor inclui:
desdobrável com as Aprendizagens Essenciais (AE);
banda lateral exclusiva com indicação das Aprendizagens Essenciais (AE), sugestões de trabalho,
cenários de resposta e remissões para outras secções do Manual e outros recursos do projeto.
SIGA
O SIGA (Síntese Informativa e Gramatical de Apoio), integra-
do no final do Manual, apresenta:
sistematização das características de todos os géneros
textuais da Leitura, da Oralidade e da Escrita de 7.º ano ;
Na ponta da língua: articuladores/expressões úteis e lista
de sinónimos de apoio à expressão escrita e oral;
sistematização de todos os conteúdos gramaticais novos
de 7.º ano e de retoma dos ciclos anteriores, complemen-
tada por um conjunto de exercícios para treino e consoli-
dação;
sistematização de todos os recursos expressivos de 7.º ano
e dos ciclos anteriores;
padrões de conjugação dos verbos regulares e de alguns
verbos irregulares.
MANUAL DO ALUNO
O Manual promove estratégias que trabalham:
todos os descritores dos diferentes domínios da discipli-
na previstos nas Aprendizagens Essenciais (AE);
as obras de leitura obrigatória de Educação Literária de
7.º ano;
alguns textos do Plano Nacional de Leitura;
os géneros textuais obrigatórios de Leitura, de Oralidade
e de Escrita de 7.º ano;
os conteúdos gramaticais de 7.º ano e de retoma dos
ciclos anteriores;
o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória;
a Educação para a Cidadania.
O projeto Mensagens:
componentes e organização

3
CADERNO DE ATIVIDADES DO PROFESSOR
O Caderno de Atividades do Professor inclui:
margem lateral exclusiva do professor com cenários de resposta;
desdobrável destacável com soluções para todas as atividades propostas.
CADERNO DE ATIVIDADES DO ALUNO
O Caderno de Atividades está organizado em três partes:
Gramática
Fichas de trabalho organizadas por conteúdo, com siste-
matização e exercícios.
Escrita
Fichas de trabalho organizadas por conteúdo, com pro-
postas de exercícios diversificados.
Fichas formativas
Teste de avaliação por unidade para preparação dos prin-
cipais momentos de avaliação.
DOSSIÊ DO PROFESSOR
O Dossiê do Professor inclui:
documentos curriculares de referência;
quadro comparativo dos descritores de desempenho por
domínio;
planificação anual e planos de aula;
guia de recursos multimédia;
fichas de trabalho de Educação Literária, de Leitura e de
Gramática*;
testes de Compreensão do Oral;
testes de avaliação*;
grelhas de registo e de avaliação;
questões de aula de Compreensão do Oral, Educação Li-
terária e Gramática;
guiões com propostas de implementação dos projetos de
interdisciplinaridade (rubrica «Mensagens de hoje»);
sugestões de leitura com sinopses para apoio ao Projeto de
Leitura.
* Estes materiais existem em Aula Digital, numa versão complementar,
destinada a alunos com dificuldades, para facilitar a adaptação de
materiais e promover a inclusão.

4
Manual Mensagens
O Manual Mensagens trabalha
de forma integrada os diferentes
domínios, disponibilizando ao professor
um conjunto diversificado de opções
e de recursos.
LEITURA
Manual
• SIGA (sistematização)
Dossiê do Professor
• Fichas de trabalho
Aula Digital
• Vídeos tutoriais
• Animações
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
Manual
Dossiê do Professor
• Outras obras e textos para Educação
Literária
• Sinopses para Projeto de Leitura
Aula Digital
• Vídeos
• Animações
• Quizzes
• Jogos interativos #Mensagens em jogo
ESCRITA
Manual
• SIGA (sistematização)
Caderno de Atividades
• Fichas de trabalho
Dossiê do Professor
• Grelhas de avaliação em Excel®
Aula Digital
• Vídeos tutoriais
• Animações
GRAMÁTICA
Manual
• SIGA (sistematização e exercícios)
Caderno de Atividades
• Fichas de trabalho
Dossiê do Professor
• Fichas de trabalho
• Questões de aula
Aula Digital
• Animações
• PowerPoint®
• Exercícios interativos
• Kahoot
• Quizzes
• Jogos interativos #Mensagens em jogo
ORALIDADE
Manual
• SIGA (sistematização)
Dossiê do Professor
• Testes de Compreensão do Oral
• Questões de aula
• Grelhas de avaliação
Recursos áudio
Recursos vídeo
Aula Digital
• Vídeos tutoriais
• Animações
ORALIDADE

5
Abertura de unidade com vídeo
Mensagens em diálogo
Microunidades com texto(s) das AE e respetivas atividades
Guião de leitura da obra de leitura obrigatória
Microunidade com texto do PNL e atividades
Microunidade com texto de Leitura e atividades
E tu?
Mensagens divertidas
Mensagens de hoje
Em síntese
Ficha de autoavaliação (avaliação formativa)
Organização
Estrutura das unidades
Unidade 0 Mensagens a abrir
Dicas para respostas certas
Primeiros dias
Projeto de Leitura
Unidade 1 Mensagens do quotidiano
Textos de géneros jornalísticos (artigo de opinião,
crítica) e textos publicitários
Unidade 2
Texto narrativo
Histórias com mensagens
2.1 Narrativas tradicionais
2.2 O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas
2.3 «Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas
Unidade 3
Texto dramático
Mensagens em cena
Leandro, Rei da Helíria e outros textos
Unidade 4
Texto poético
Mensagens da poesia
David Mourão-Ferreira, Florbela Espanca, Eugénio
de Andrade, António Ramos Rosa, Alexandre O’Neill,
António Gedeão, Miguel Torga, Manuel da Fonseca,
Manuel Alegre, Ana Hatherly
SIGA
(Síntese Informativa e Gramatical de Apoio)
Géneros textuais
Na ponta da língua
Gramática
Recursos expressivos
Conjugação verbal
Notas:
1. A biografia, texto do domínio da Leitura, é trabalhada nas unidades 2 e 3.
2. Todos os textos do domínio da Leitura trabalhados na unidade 1 são retomados nas unidades subsequentes do Manual.
Mensagens

6
Animações de Gramática Apresentações em PowerPoint® Jogos de Educação Literária
e de língua
Sínteses animadas Vídeos tutoriais Vídeos O que é…?
Booktrailers das obras Animações de Educação Literária Recursos vídeo
www.mensagens7.te.pt
Outros recursos digitais
Materiais de apoio à Educação Inclusiva
Fichas de trabalho
• Leitura: textos alternativos ao Manual
• Educação Literária: obras de opção e outros
textos AE
• Gramática: fichas de reforço e consolidação
• Cenários de resposta e soluções
Testes de avaliação (2 testes/unidade)
• Testes de avaliação por unidade
• Cenários de resposta/soluções
• Grelhas de correção (versão Excel®)
Projeto de Leitura
• Sinopses de apoio à escolha das obras
do PNL
Quizzes
• Para rever, sistematizar e consolidar
conteúdos de Educação Literária e Gramática
Áudios
• Todos os textos do Manual e testes
do Dossiê do Professor
Kahoot
• Questões de Gramática
Jogos «Quem quer ser…»
• Para consolidar conteúdos de Leitura
e de Educação Literária
Testes interativos
• Possibilidade de exportação para Word®
Banco de recursos
• Recursos extra-Manual organizados por
tema, tipologia, ciclo e ano de ensino
Planos de aula
• Planos para todas as aulas
Exclusivo
para
utilizadores

7
Manual Interativo
O Manual Interativo é disponibilizado aos professores
e permite a utilização em sala de aula com os alunos.
Seguir a leitura
através de destaques
em simultâneo
no texto.
Realizar e corrigir os exercícios
diretamente nas páginas do Manual.
Explorar, a partir das páginas do Manual, os exercícios do Caderno de Atividades
e fazer a respetiva correção.
Aceder diretamente a materiais de apoio editáveis, tais como fichas de trabalho
e apresentações em
PowerPoint®.
diretamente nas páginas do Manual.
Ex
do
dodo
e f
A
a
e

e
P
Aceder diretamente
a recursos exclusivos
do Professor.
Visualizar,
in loco, os
recursos
digitais,
tais como
animações,
áudios e
vídeos.
destaques
neo n
sualizar, i
loco, os
cursose
gitais,ig
is como a
nimaçõesn ,
udios e
ídeosíd.

8
Recursos áudio
Manual
(UNIDADES)Pág. Faixa Recurso áudio
0 19 1
«Mundo dos grandes», de João Pequeno
e Miguel Cristovinho
1
26 2«É só desta vez», de Sociedade Ponto Verde
35 3
«Um sexto das crianças de todo o mundo não
vai à escola», in Público
2.1
42 4«Até voltares», de Jimmy P e Fernando Daniel
42 5«O sal e a água», de Teófilo Braga (recolha)
46 6
«A ciência escondida em dez contos infantis»,
in Público
48 7«O cego e o mealheiro», de Teófilo Braga
51 8«Juntos somos mais fortes», de Amor Electro
51 9«Parábola dos sete vimes», de Trindade Coelho
5410«A herança», de Tim Bowley
2.2
62 11«História», de Irene Lisboa
6812
«Noites de Natal» – O Cavaleiro da Dinamarca ,
de Sophia de Mello Breyner Andresen
7213
«Amor em Veneza» – O Cavaleiro da
Dinamarca
, de Sophia de Mello Breyner
Andresen
76
14
«Noite de esperança» – O Cavaleiro da
Dinamarca
, de Sophia de Mello Breyner
Andresen
81
15
«A história da árvore de Natal»,
in Observador
8616
«Scrooge, o forreta» – Um conto de Natal,
de Charles Dickens
2.3
9417«Ladino», de Miguel Torga
10018«Mestre Finezas», de Manuel da Fonseca
10619
«Campeão de corridas», de José Eduardo
Agualusa
11020
História de uma gaivota e do gato que
a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda
11021
«O fim de um voo» – História de uma gaivota
e do gato que a ensinou a voar
,
de Luis Sepúlveda
114
22
A história do senhor Sommer,
de Patrick Süskind
11723Magníficos estranhos, Espaço Leya (TSF)
3
12624
«Transparência fantástica» – À beira do Lago
dos Encantos, de Maria Alberta Menéres
13025
«O sonho do Rei» – Leandro, Rei da Helíria,
de Alice Vieira
13726
«O sal e… a discórdia» – Leandro, Rei da Helíria,
de Alice Vieira
145 27«Para sempre», de Dengaz
14528
«O sal e… a concórdia» – Leandro, Rei da
Helíria, de Alice Vieira
15129
«Teatro de Bolso» − Lear, a partir do Rei Lear
de Shakespeare (TSF)
15430Romeu e Julieta, de William Shakespeare
Manual
(UNIDADES)Pág. Faixa Recurso áudio
4
16630«E por vezes», de David Mourão-Ferreira
17031
«Uma frase não faz a canção»,
de Isaura e Luísa Sobral
17032«Ser poeta», de Florbela Espanca
17233«As palavras», de Eugénio de Andrade
17434«Urgentemente», de Eugénio de Andrade
17635
«Não posso adiar o amor», de António
Ramos Rosa
17836«Gaivota», de Alexandre O'Neill
18037«Amigo», de Alexandre O'Neill
18238«Pedra filosofal», de António Gedeão
18539O fio da meada, «Poemas» (Antena 1)
18640«Lágrima de preta», de António Gedeão
18841«Segredo», de Miguel Torga
19042«História antiga», de Miguel Torga
19243«Vagabundo do mar», de Manuel da Fonseca
19444«Surf», de Manuel Alegre
No Dossiê do Professor, há ainda outros recursos
áudio associados aos testes de Compreensão
do Oral e às questões de aula.
Dossiê
do ProfessorPág. Faixa Recurso áudio
Testes
de Oralidade
1981
O mundo fantástico de Paula Rego,
Visão Se7e
1992
A surfista medalhada que nunca viu
o mar
(TSF – versão resumida)
199
3
A surfista medalhada que nunca viu
o mar (TSF – versão integral)
2004
«Vamos todos morrer», de Hugo
van der Ding
2015Não há como escapar, de Tim Bowley
2036«À volta dos livros»
2047«Agora o escritor és tu», de Alice Vieira
2058
«Portugueses inventam aparelho que
mede sal na comida em três minutos»
(Diário de Notícias)
_
9
Aprender a voar em liberdade,
de Francisco Cantanhede
Questões
de aula de
Oralidade
33911
A nova década – «Portugal, uma seca»
(Expresso)
34012
Fricção científica – «Maior
concentração de microplásticos
no fundo do mar» (RTP)
341
13
Verdes hábitos – «Como proteger o
ambiente e dar uma segunda vida aos
resíduos» (TSF)
342
14
«As irmãs gagas», de Teófilo Braga
(recolha)
34315
«PODES» – O podcast «tornou-se sexy»
e está em crescimento em Portugal (TSF)
34416
«O livro do dia», Autobiografia de José
Luís Peixoto (TSF)
No Manual, os recursos áudio estão todos
identificados com o símbolo e junto
aos textos e às atividades.

Documentos
de referência
Planificação anual
*
Planos de aula*
(versão de demonstração)
Planificação anual
Planos de aula
* Disponível em formato editável em
Versão integral dos planos de aula
em formato editável, disponível
a partir de setembro de 2021 em
PORTUGUÊS 7.º ANO

Aprendizagens Essenciais de 7.
o
ano .................................................................. 10
Quadro comparativo de conteúdos por domínios (2.
o
e 3.
o
ciclos) ......... 24
Planificação anual
..................................................................................................... 31
Planos de aula
............................................................................................................ 40
Unidade 0 – Mensagens a abrir
........................................................................ 40
Unidade 1 – Mensagens do quotidiano
.......................................................... 41
Unidade 2 – Texto narrativo: Histórias com mensagens
Subunidade 2.1 – Narrativas tradicionais
...................................................... 44

















A versão integral
dos planos de aula está
disponível, a partir de
setembro de 2021,
em

Índice
Documentos de referência,
planificação anual e planos de aula

10 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS

JULHO DE 2018









7.º ANO | 3.º CICLO DO ENSINO B
Á
SICO
PORTUGUÊS


INTRODUÇÃO

A definição do objeto e dos objetivos para o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa ao longo dos doze anos de
escolaridade obrigatória tem em conta a realidade vasta e complexa que é uma língua e incorpora o conjunto das
competências que são fundamentais para a realização pessoal e social de cada um e para o exercício de uma cidadania
consciente e interventiva, em conformidade com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Assumir o português
como objeto de estudo implica entender a língua como fator de realização, de comunicação, de fruição estética, de educação
literária, de resolução de problemas e de pensamento crítico. É na interseção de diversas áreas que o ensino e a aprendizagem
do português se constroem: produção e receção de textos (orais, escritos, multimodais) , educação literária, conhecimento
explícito da língua (estrutura e funcionamento). Cada uma delas, por si e em complementaridade, concorre para competências
Aprendizagens Essenciais

11 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S

específicas associadas ao desenvolvimento de uma literacia mais compreensiva e inclusiva: uma participação segura nos «jogos
de linguagem» que os falantes realizam ativando saberes de uma pluralidade de géneros textuais, em contextos que o digital
tem vindo a ampliar; uma correta e adequada produção e uma apurada e crítica interpretação de textos; um conhecimento e
uma fruição plena dos textos literários do património português e de literaturas de língua portuguesa, a formação consolidada
de leitores, um adequado desenvolvimento da consciência linguística e um conhecimento explícito da estrutura, das regras e
dos usos da língua portuguesa. Do todo daqui resultante emergem as aprendizagens essenciais da disciplina de Português.
Estas aprendizagens são essenciais para ler na íntegra uma obra literária, para compreender uma decisão jurídica, um poema
épico ou um ensaio filosófico, para interpretar um discurso político, para inferir a intenc ionalidade comunicativa de um texto
argumentativo, para mobilizar conscientemente regras linguísticas apropriadas a cada discurso que se produza, para conhecer
explicitamente elementos, estruturas e princípios de funcionamento da própria língua, para rever e melhorar um texto
produzido por si próprio ou por um colega, para preparar adequadamente uma intervenção num debate, para apresentar uma
comunicação sobre uma questão científica ou tecnológica, para intervir com propriedade em qualquer discussão de ideias, para
comunicar conhecimento e defender ideias, para ler e para escrever o seu mundo interior e o mundo em que os alunos se
movimentam.
Ao longo do 3.º ciclo do ensino bási co, a disciplina de Português permitirá aos alunos desenvolverem, em níveis
progressivamente mais exigentes, as competências nucleares da língua em domínios específicos: a compreensão do oral, a
expressão oral, a leitura, a educação literária, a expressão escrita e conhecimento explícito sobre a língua. No final deste ciclo
de ensino, no domínio da oralidade, os alunos deverão estar aptos não só a compreender formas complexas do oral (textos de
géneros formais e públicos), por períodos prolongados, a identificar a intenção comunicativa do interlocutor (informar,
persuadir, mentir, troçar, seduzir, por exemplo) e a reter a in formação relevante para poderem intervir de modo adequado na
interação, mas também a revelar fluência e adequação da expressão oral em contextos formais de comunicação. No domínio
da leitura, pretende-se que os alunos tenham adquirido fluência e eficácia na seleção de estratégias adequadas ao motivo pelo
qual leem determinado texto ou obra, tendo em conta que estes deverão apresentar, neste nível de ensino, uma complexidade e uma dimensão que requeiram alguma persistência. No domínio da educação literária, pretende-se capacitar os alunos para a
compreensão, a interpretação e a fruição de textos literários. Fazer da leitura um gosto e um hábito para a vida e encontrar
nos livros motivação para ler e continuar a aprender dependem de experiências gratificantes de leitura, a desenvolver a partir
de recursos e estratégias diversificados, que o Plano Nacional de Leitura (PNL) disponibiliza, e de percursos orientados de
análise e de interpretação. Neste âmbito, é ainda fundamental que os alunos tenham atingido a capacidade de apreciar

12 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S

criticamente a dimensão estética dos textos literários, portugueses e estrangeiros, e o modo como manifestam experiências e
valores. Este domínio abre possibilidade de convergência com a oralidade, a leitura, a escrita e a reflexão sobre a língua, vis to
que, sendo objeto o texto literário, nele se refletirão procedimentos de compreensão, análise, inferência, escrita e uso
específico da língua. No domínio da escrita, é esperado que, no final do 3.º ciclo , os alunos tenham atingido níveis elevados de
domínio de processos, estratégias, capacidades e conhecimentos para escrita de textos de diversos géneros com vista a uma
diversidade de objetivos comunicativos, com organização discursiva adequada, diversidade e propriedade vocabular, correção
linguística e total correç ão ortográfica. O conhecimento gramatical dos alunos, no final deste ciclo de ensino, deverá estar
sistematizado quanto aos aspetos básicos da estrutura e do funcionamento da língua.
Em concreto, no 7.º ano de escolaridade, a aula de Português estará orientada para o desenvolvimento da:
competência da oralidade (compreensão e expressão) com base em textos/discursos de géneros adequados a propósitos
comunicativos como expor, informar, narrar, descrever, expressar sentimentos e persuadir;
competência da leitura centrada predominantemente em biografias, em textos de géneros jornalísticos de opinião
(artigo de opinião, crítica) e em textos e discursos da esfera da publicidade;
educação literária com aquisição de conhecimento de aspetos formais específicos do texto poético e do texto
dramático, com progressiva autonomia no hábito de leitura de obras literárias e de apreciação estética;
competência da escrita que inclua obrigatoriamente saber escrever resumos, sínteses, textos elaborados para
exposição de conhecimentos e ideias, para partilha de opinião, narrativas, biografias, guiões de entrevista e
comentários;
competência gramatical por meio de um progressivo conhecimento sobre aspetos básicos de diversos planos
(fonológico, morfológico, das classes de pa lavras, sintático, semântico e textual-discursivo).
O conjunto das obras indicadas para o desenvolvimento da educação literária é o que se encontra no anexo 1 deste documento.

13 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S
Á
REAS DE
COMPETÊNCIAS
DO PERFIL DOS
ALUNOS (ACPA)


Informação e
comunicação

Pensamento crítico e
pensamento criativo

Desenvolvimento
pessoal e autonomia

Sensibilidade estética e
artística

Consciência e domínio
do corpo
Linguagens e textos
Raciocínio e resolução
de problemas
Relacionamento
interpessoal
Bem-estar, saúde e
ambiente
Saber científico,
técnico e tecnológico



A C E G I
B D F H J
Linguagens e textos
Informação e
comunicação
Raciocínio e resolução de problemas
Pensamento crítico e
pensamento criativo
Relacionamento interpessoal
Desenvolvimento
pessoal e autonomia
Bem-estar, saúde e
ambiente
Sensibilidade estética e
artística
Saber científico,
técnico e tecnológico
Consciência e domínio
do corpo

14 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S

OPERACIONALIZAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS (AE)

ORGANIZADOR
Domínio
AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES
No final do ano, o aluno deve ficar capaz de:

Õ
ES ESTRAT
É
GICAS DE ENSINO
ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES
DO PERFIL DOS
ALUNOS
ORALIDADE
Compreensão Compreender textos orais identificando assunto, tema e intenção comunicativa (expor, informar, narrar, descrever, expressar sentimentos, persuadir), com base em inferências. Destacar o essencial de um texto audiovisual, tendo em conta o objetivo da audição/visionamento. Sintetizar a informação recebida pela tomada de notas das ideias-chave.
Expressão Planificar textos orais tendo em conta os destinatários e os objetivos de comunicação. Usar a palavra com fluência, correção e naturalidade em situações de intervenção formal, para expressar pontos de vista e opiniões e fazer a exposição oral de um tema. Respeitar as convenções que regulam a interação discursiva, em situações com diferentes graus de formalidade. Usar mecanismos de controlo da produção
Promover estratégias que envolvam: compreensão de textos em diferentes suportes
audiovisuais para ƒ observação de regularidades associadas a
géneros textuais orais;
ƒ dedução de informação implícita a partir
de pistas textuais e da situação de comunicação;
ƒ seleção e registo de informação relevante
para um determinado objetivo;
ƒ análise de texto para distinção entre facto
e opinião e entre argumento e conclusão;
ƒ avaliação de discursos tendo em conta a
adequação à situação de comunicação;
planificação (com sequenciação de tópicos,
seleção de informação e citação de fontes) e produção de discursos preparados para apresentação (à turma ou a colegas de outras turmas) com diferentes finalidades: ƒ fazer apreciações críticas de livros, de
filmes, de discursos para, por exemplo, recomendar um livro;
ƒ narrar situações vividas para sustentar
uma opinião ou para identificar problemas a resolver;
ƒ descrever personagens/personalidades,
comportamentos, espaços;
ƒ expor trabalhos relacionados com temas
Comunicador (A, B, D, E, H) Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J) Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J) Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H) Participativo/ colaborador (B, C, D, E, F)

15 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S
ORGANIZADOR
Domínio
AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES
No final do ano, o aluno deve ficar capaz de:

Õ
ES ESTRAT
É
GICAS DE ENSINO
ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES
DO PERFIL DOS
ALUNOS
discursiva a partir do feedback dos interlocutores. Avaliar o seu próprio discurso a partir de critérios previamente acordados com o professor.
disciplinares e interdisciplinares;
ƒ incluir resumo, paráfrase, relato, reconto
em apresentações orais (de livros, filmes, músicas, por ex.);
realização de percursos pedagógico-didáticos
interdisciplinares, com Físico-Química, Ciências Naturais, Geografia, História, Matemática, Ed. Física, Ed. Visual, TIC e Línguas Estrangeiras.
LEITURA
Ler em suportes variados textos dos géneros seguintes: biografia, textos de géneros jornalísticos de opinião (artigo de opinião, crític a), textos publicitários. Realizar leitura em voz alta, silenciosa e autónoma, não contínua e de pesquisa. Explicitar o sentido global de um texto. Fazer inferências devidamente justificadas. Identificar tema(s), ideias principais, pontos de vista, causas e efeitos, factos, opiniões. Reconhecer a forma como o texto está estruturado (partes e subpartes). Compreender a utilização de recursos expressivos para a construção de sentido do texto.
Promover estratégias que envolvam: manipulação de unidades de sentido através de
atividades que impliquem ƒ sublinhar, parafrasear, resumir segmentos
de texto relevantes para a construção do sentido;
ƒ estabelecer relações entre as diversas
unidades de sentido;
realização de diferentes tipos de leitura em
voz alta (ler muito devagar, ler muito depressa, ler muito alto, ler murmurando, ler em coro, fazer leitura coletiva, leitura dramatizada, leitura expressiva) e silenciosa (por exemplo, leitura na pista de pormenores, leitura para localização de uma informação);
compreensão e interpretação de textos
através de atividades que impliquem ƒ mobilizar experiências e saberes como
ativação de conhecimento prévio;
ƒ colocar questões a partir de elementos
paratextuais e textuais (verbais e não verbais);
Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J) Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J) Leitor (A, B, C, D, F, H, I)

16 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S
ORGANIZADOR
Domínio
AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES
No final do ano, o aluno deve ficar capaz de:

Õ
ES ESTRAT
É
GICAS DE ENSINO
ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES
DO PERFIL DOS
ALUNOS
Identificar, nas mensagens publicitárias, a intenção persuasiva, os valores e modelos projetados. Expressar, com fundamentação, pontos de vista e apreciações críticas suscitadas pelos textos lidos. Utilizar procedimentos de registo e tratamento da informação.
ƒ sugerir hipóteses a partir de deduções
extraídas da informação textual;
ƒ localizar informação explícita; ƒ extrair informação implícita a partir de
pistas linguísticas;
ƒ inferir informação a partir do texto; ƒ avaliar o texto (conteúdo e forma) tendo
em conta a intencionalidade do autor e a situação de comunicação;
ƒ estabelecer ligações entre o tema
desenvolvido no texto e a realidade vivida pelo aluno;
ƒ expandir e aprofundar conhecimentos
adquiridos no processo de leitura- compreensão do texto;
elaboração de pequenos projetos de estudo e
de pesquisa, sobre temas disciplinares e interdisciplinares, que incluam, entre outros aspetos, o recurso a mapas de ideias, esquemas, listas de palavras;
aquisição de saberes relacionados com a
organização do texto própria do género a que pertence (narrar, descrever, informar);
realização de percursos pedagógico-didáticos
interdisciplinares, com Físico-Química, Ciências Naturais, Geografia, História, Matemática, Educação Física, Educação Visual e Línguas Estrangeiras (as aprendizagens essenciais destas disciplinas preveem capacidades de análise de texto, de registo e tomada de notas, seleção de informação pertinente a partir de análise de fontes escritas, por exemplo).

17 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S
ORGANIZADOR
Domínio
AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES
No final do ano, o aluno deve ficar capaz de:

Õ
ES ESTRAT
É
GICAS DE ENSINO
ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES
DO PERFIL DOS
ALUNOS
EDUCAÇ
Ã
O
LITERÁRIA
Ler integralmente obras literárias narrativas, líricas e dramáticas (no mínimo, nove poemas de oito autores diferentes, duas narrativas de autores de língua portuguesa e um texto dramático). Interpretar os textos em função do género literário. Identificar marcas formais do texto poético: estrofe, rima, esquema rimático e métrica (redondilha maior e menor). Reconhecer, na organização do texto dramático, ato, cena, fala e indicações cénicas. Analisar o modo como os temas, as experiências e os valores são representados na obra e compará-lo com outras manifestações artísticas (música, pintura, escultura, cinema, etc.). Explicar recursos expressivos utilizados na construção do sentido (enumeração, pleonasmo e hipérbole). Exprimir ideias pessoais sobre textos lidos e ouvidos com recurso a suportes variados.
Promover estratégias que envolvam: aquisição de conhecimento e saberes (noções
de versificação, modos literários, estrutura interna e externa do texto dramático, recursos expressivos) proporcionados por ƒ escuta ativa de textos literários; ƒ leitura de obras literárias (poesia,
narrativa, teatro) e de textos de tradição popular;
compreensão dos textos literários com base
num percurso de leitura que implique ƒ imaginar desenvolvimentos narrativos a
partir de elementos do paratexto e da mobilização de experiências e vivências;
ƒ antecipar ações narrativas a partir de
sequências de descrição e de narração;
ƒ mobilizar conhecimentos sobre a língua e
sobre o mundo para interpretar expressões e segmentos de texto;
ƒ analisar o modo como o(s) tema(s), as
experiências e os valores são representados pelo(s) autor(es) do texto;
ƒ justificar, de modo fundamentado, as
interpretações;
valorização da leitura e consolidação do
hábito de ler através de atividades que impliquem, entre outras possibilidades, ƒ apresentar e defender perante o professor
e a turma um projeto pessoal de leitura
Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J) Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I) Criativo (A, C, D, J) Responsável/ autónomo (C, D, E, F, G, I, J) Comunicador (A, B, D, E, H) Leitor (A, B, C, D, F, H, I) Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

18 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S
ORGANIZADOR
Domínio
AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES
No final do ano, o aluno deve ficar capaz de:

Õ
ES ESTRAT
É
GICAS DE ENSINO
ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES
DO PERFIL DOS
ALUNOS
Desenvolver um projeto de leitura que integre objetivos pessoais do leitor e comparação de diferentes textos (obras escolhidas em contrato de leitura com o(a) professor(a)).
(indicando, por exemplo, os seus objetivos pessoais como leitor para um determinado período);
ƒ selecionar os livros a ler em função do seu
projeto de leitura, tendo por referência a Listagem PNL;
ƒ desenvolver e gerir o percurso de leitor
realizado, que inclua auto e heteroavaliação tendo em conta o grau de consecução dos objetivos definidos inicialmente;
ƒ apresentar em público (por exemplo, à
turma, a outras turmas, à escola, à comunidade) o percurso pessoal de leitor, que pode incluir dramatização, recitação, leitura expressiva, reconto de histórias, recriação, expressão de reações subjetivas de leitor, persuasão de colegas para a leitura de livros);
realização de percursos pedagógico-didáticos
interdisciplinares, com todas as disciplinas (Físico-Química, Ciências Naturais, Geografia, História, Matemática, Ed. Física, Ed. Visual Educação Artística e Tecnológica e Línguas Estrangeiras), a partir da leitura de obras literárias.

19 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S
ORGANIZADOR
Domínio
AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES
No final do ano, o aluno deve ficar capaz de:

Õ
ES ESTRAT
É
GICAS DE ENSINO
ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES
DO PERFIL DOS
ALUNOS
ESCRITA
Elaborar textos que cumpram objetivos explícitos quanto ao destinatário e à finalidade (informativa ou argumentativa) no âmbito de géneros como: resumo, exposição, opinião, comentário, biografia e resposta a questões de leitura. Planificar a escrita de textos com finalidades informativas, assegurando distribuição de informação por parágrafos. Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto. Redigir textos com processos lexicais e gramaticais de correferência e de conexão interfrásica mais complexos com adequada introdução de novas informações, evitando repetições e contradições. Escrever com propriedade vocabular e com respeito pelas regras de ortografia e de pontuação. Avaliar a correção do texto escrito individualmente e com discussão de diversos pontos de vista. Respeitar os princípios do trabalho intelectual, quanto à identificação das fontes.
Promover estratégias que envolvam: aquisição de conhecimento relacionado com as
propriedades de um texto (progressão temática, coerência e coesão) e com os diferentes modos de de organizar um texto, tendo em conta a finalidade, o destinatário e a situação de produção;
manipulação de textos fazendo variações
quanto à extensão de frases ou segmentos textuais, da modificação do ponto de vista ou da descrição da personagem, por exemplo;
planificação, produção e divulgação de textos
escritos pelos alunos;
revisão para avaliar se o texto escrito cumpre
os objetivos iniciais, para detetar fragilidades e para aperfeiçoar e concluir a versão inicial;
reescrita para aperfeiçoamento de texto em
função dos juízos avaliativos formulados (pelo próprio aluno, por colegas, pelo professor);
apreciação de textos produzidos pelos próprio
aluno ou por colegas justificando o juízo de valor sustentado;
realização de percursos pedagógico-didáticos
interdisciplinares, com Físico-Química, Ciências Naturais, Geografia, História, Matemática, Educação Física, Educação Visual, TIC e Línguas Estrangeiras (as aprendizagens essenciais destas disciplinas preveem capacidades de organização de sumários, de registos de observações, de relatórios, de criação de campanhas de sensibilização, de criação textual, por exemplo).
Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J) Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I) Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J) Criativo (A, C, D, J) Comunicador (A, B, D, E, H) Responsável/ autónomo (C, D, E, F, G, I, J) Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H) Participativo/ colaborador (B, C, D, E, F)

20 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S
ORGANIZADOR
Domínio
AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES
No final do ano, o aluno deve ficar capaz de:

Õ
ES ESTRAT
É
GICAS DE ENSINO
ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES
DO PERFIL DOS
ALUNOS
GRAM
Á
TICA
Identificar a classe de palavras: determinante relativo, pronome relativo, advérbio relativo; conjunção e locução conjuncional coordenativa disjuntiva, conclusiva e explicativa e subordinativa final, condicional e completiva; locução prepositiva. Conjugar verbos regulares e irregulares em todos os tempos e modos. Utilizar corretamente o pronome pessoal átono (verbos antecedidos de determinados pronomes e advérbios). Empregar corretamente o modo conjuntivo em contextos de uso obrigatório em frases complexas. Identificar a função sintática de modificador (de nome e de grupo verbal). Classificar orações subordinadas: adverbiais finais, condicionais; substantivas completivas (selecionadas por verbo) e adjetivas relativas (restritiva e explicativa). Distinguir os processos de derivação e de composição na formação regular de palavras. Reconhecer traços da variação da língua portuguesa de natureza geográfica. Explicar sinais de pontuação em função da construção da frase.
Promover estratégias que envolvam: consolidação da identificação de palavras das
classes estudadas nos ciclos anteriores, com base em critérios semânticos, sintáticos e morfológicos;
análise e construção de frases com advérbios e
conjunções subordinativas;
análise das alterações semânticas, flexionais e
sintáticas decorrentes da utilização de advérbios e conjunções;
construção de frases complexas com processos
de subordinação;
modificação de frases para destacar as
funções desempenhadas por orações e grupos de palavras;
análise e desenvolvimento da própria
expressão, usando de forma consciente recursos linguísticos adequados às diferentes situações de interação;
identificação de situações de variação
linguística em textos orais e escritos e comparação com o português padrão;
utilização de palavras com diferentes relações
de sentido (parte-todo, hierárquicas, de semelhança), em textos orais e escritos.
Questionador (A, F, G, I, J) Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J) Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J)

21 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S

ANEXO 1

LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITER
Á
RIA – 7.º ANO
NARRATIVAS DE AUTORES PORTUGUESES
Alexandre Herculano “O Castelo de Faria” in Lendas e Narrativas
Raul Brandão “A pesca da baleia” in As Ilhas Desconhecidas
Miguel Torga “Miura” OU “Ladino” in Bichos
Manuel da Fonseca “Mestre Finezas” in Aldeia Nova
Teolinda Gersão “Avó e neto contra vento e areia” in A Mulher que Prendeu a Chuva e outras Histórias
Luísa Costa Gomes A Pirata CONTOS TRADICIONAIS
Teófilo Braga Contos Tradicionais do Povo Português
Trindade Coelho “As três maçãzinhas de oiro” OU “A parábola dos 7 vimes” in Os meus Amores TEXTOS DRAMÁTICOS DE AUTORES PORTUGUESES
Alice Vieira Leandro, Rei da Helíria
Maria Alberta Menéres
À
Beira do Lago dos Encantos
AUTORES DE PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
José Eduardo Agualusa A Substância do Amor e outras Crónicas

22 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S

AUTORES ESTRANGEIROS
Luís Sepúlveda História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar (trad. Pedro Tamen)
Robert Louis Stevenson A Ilha do Tesouro (adapt. António Pescada)
Michel Tournier Sexta-Feira ou a Vida Selvagem
LITERATURA JUVENIL
Irene Lisboa Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma
Sophia de Mello Breyner
Andresen
O Cavaleiro da Dinamarca
Agustina Bessa-Luís Dentes de Rato
Odisseia Contada a Jovens por Frederico Lourenço
POEMAS DE OITO AUTORES DIFERENTES
Florbela Espanca “Amar!”, “Ser poeta” in Sonetos
José Régio “Cântico negro” in Poemas de Deus e do Diabo; “O Papão” in As Encruzilhadas de Deus;
“Nossa Senhora” in Mas Deus É Grande
Vitorino Nemésio “A concha”, “Five o’clock tea” in O Bicho Harmonioso; “Meu coração é como um peixe cego”
in Eu, Comovido a Oeste
António Ramos Rosa “Não posso adiar o amor para outro século”, “Para um amigo tenho sempre um relógio” in
Viagem através Duma Nebulosa
António Gedeão “Impressão digital”, “Pedra filosofal”, “Lágrima de preta”, “Poema do fecho éclair” in Obra
Completa

23 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 7.º ANO | 3.º CICLO | PORTUGU
Ê
S

Miguel Torga “História antiga”, “Ariane” in Diário I; “Segredo” in Diário VIII; “A espera” in Poemas Ibéricos
Manuel da Fonseca “O vagabundo do mar”, “Maria Campaniça”, “Mataram a tuna” in Obra Poética
Eugénio de Andrade “As palavras” in Coração do Dia; “Canção” in Primeiros Poemas; “Urgentemente” in Até
Amanhã
Sebastião da Gama “O sonho” in Pelo sonho é que vamos; “O papagaio” in Itinerário Paralelo
Ruy Cinatti “Meninos tomaram coragem”, “Quando eu partir, quando eu partir de novo” in Nós não Somos
deste Mundo;
“Linha de rumo” in O Livro do Nómada Meu Amigo; “Morte em Timor”, “Análise” in Uma
Sequência Timorense
Alexandre O’Neill “Amigo”, “Gaivota”, “Auto-retrato” in Poesias Completas
David Mourão-Ferreira “Barco negro”, “Maria Lisboa”, “Capital”, “E por vezes” in Obra Poética
Percy B. Shelley “Correm as fontes ao rio [Love’s Philosophy]” (trad. Luís Cardim) in Horas de Fuga

24 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


ORALIDADE
2.
o
Ciclo 7.
o
Ano 8.
o
Ano 9.
o
Ano
Compreensão
> Informação relevante:
selecionar, organizar
e registar (por meio de
técnicas diversas)
> Avaliação do discurso
> Sentidos implícitos
> Factos e opiniões
(distinção)
> Assunto, tema, intenção
comunicativa: expor,
informar, narrar,
descrever, expressar
sentimentos, persuadir
> Inferências
> Informação essencial
(de texto audiovisual)
> Síntese da informação
(com tomada de notas
das ideias-chave)
> Tema(s), ideias centrais,
contexto e objetivo
(expor, informar,
explicar, persuadir)
> Sentidos figurados e
contextuais
> Inferências
> Avaliação de
argumentos: validade e
adequação
> Síntese da informação
> Análise da organização
textual, tendo em conta
o género e o objetivo:
diálogo argumentativo,
exposição e debate
> Avaliação de
argumentos: validade,
força argumentativa e
adequação aos objetivos
comunicativos
Expressão
> Apresentações orais:
exposição, reconto,
tomada de posição,
apresentação sobre um
tema
> Planificação, produção e
avaliação de textos orais
com diferentes
finalidades: relato,
descrição, apreciação
crítica (com definição de
tema e sequência lógica
de tópicos)
> Interação discursiva
adequada a diversos
graus de formalidade e
com respeito por regras
de uso da palavra
> Coesão discursiva
adequada:
concordância; tempos
verbais; advérbios;
variação das anáforas;
uso de conectores
frásicos e textuais mais
frequentes
> Coesão textual: anáforas
lexicais e pronominais,
frases complexas,
expressões adverbiais,
tempos e modos verbais,
conectores frásicos
> Comunicação em
contexto formal:
informação essencial
(paráfrase e resumo) e
opiniões fundamentadas
> Captação da atenção da
audiência: postura
corporal, expressão facial,
clareza, volume e tom de
voz (recurso eventual a
suportes digitais)
> Planificação de textos
orais, tendo em conta
os destinatários e os
objetivos
> Expressão de pontos de
vista e opiniões e
exposição oral de um
tema (de forma fluente,
correta e natural em
situações de
intervenção formal)
> Respeito pelas regras
de interação discursiva,
em situações com
diferentes graus de
formalidade
> Controlo do discurso
a partir do feedback
dos interlocutores
> Avaliação e
autoavaliação do
discurso

> Exposições orais para
apresentação de temas,
ideias e opiniões
> Planificação e avaliação
do texto oral de acordo
com a intenção
comunicativa e o género
textual: expor/informar,
explicar, argumentar
(individualmente e/ou
com discussão de
pontos de vista)
> Utilização de
vocabulário e recursos
gramaticais
diversificados:
coordenação e
subordinação; anáfora;
conectores frásicos e
marcadores discursivos
> Uso fluente e correto de
recursos verbais e não
verbais (apresentação
eletrónica, web)
> Exposições orais para
apresentação de temas,
ideias e opiniões e
apreciações críticas
> Intervenção em debate:
sistematização de
informação e
contributos pertinentes
> Argumentação para
defender e/ou refutar
posições, conclusões ou
propostas
> Reforço do discurso
oral: contacto visual,
recursos verbais e não
verbais
> Avaliação do discurso
(com base em critérios
definidos em grupo)



Quadro comparativo
de conteúdos por domínio

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 25
LEITURA
2.
o
Ciclo 7.
o
Ano 8.
o
Ano 9.
o
Ano
> Textos com
características
narrativas
e expositivas em
suportes variados
(associados
a finalidades lúdicas,
estéticas, publicitárias
e informativas)


> Leitura em voz alta,
silenciosa e autónoma


> Texto: sentido global
> Inferências (justificando)
> Tema(s), ideias
principais e pontos
de vista

> Estrutura do texto
(partes e subpartes)
> Recursos expressivos
(na construção de
sentido do texto)
> Registo e tratamento
da informação

> Estruturação e
finalidade de: verbete
de enciclopédia,
entrevista, anúncio
publicitário, notícia e
carta formal
(em diversos suportes)
> Características,
estruturação e
finalidade de: notícia,
entrevista, anúncio
publicitário
e roteiro
> Texto publicitário:
objetivos e formas
> Leitura em suportes
variados de: biografia,
textos de géneros
jornalísticos de opinião
(artigo de opinião,
crítica), textos
publicitários
(identificando intenção
persuasiva, valores e
modelos projetados)

> Leitura em voz alta,
silenciosa e autónoma,
não contínua e de
pesquisa
> Texto: sentido global
> Inferências (justificando)
> Tema(s), ideias
principais, pontos de
vista, causas e efeitos,
factos, opiniões
> Estrutura do texto
(partes e subpartes)
> Recursos expressivos
(na construção de
sentido do texto)
>
Expressão
fundamentada de
pontos de vista e
apreciações críticas
> Registo e tratamento
da informação
> Leitura em suportes
variados de:
(auto)biografia, diário,
memórias; reportagem,
comentário; texto de
opinião; cartas de
apresentação
> Organização discursiva
de cartas de
apresentação

> Leitura em voz alta,
silenciosa e autónoma,
não contínua e de
pesquisa
> Texto: sentido global
> Inferências (justificando)
> Tema(s), ideias
principais, pontos de
vista, causas e efeitos,
factos, opiniões
> Estrutura do texto
(partes e subpartes)







> Registo e tratamento da
informação (utilizando
os métodos do trabalho
científico)
> Leitura em suportes
variados de: textos de
divulgação científica,
recensão crítica
e comentário






> Leitura em voz alta,
silenciosa e autónoma,
não contínua e de
pesquisa
> Texto: sentido global

> Tema(s), ideias
principais, pontos de
vista, causas e efeitos,
factos, opiniões
> Estrutura do texto
(partes e subpartes)
> Recursos expressivos
(na construção de
sentido do texto)
> Expressão
fundamentada de
pontos de vista e
apreciações críticas
> Registo e tratamento da
informação (utilizando
os métodos do trabalho
científico)

26 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
2.
o
Ciclo 7.
o
Ano 8.
o
Ano 9.
o
Ano
> Leitura integral de textos
literários de natureza
narrativa, lírica e
dramática – da literatura
para a infância, de
adaptações de clássicos
e da tradição popular
(5.
o
ano: no mínimo,
um livro infantojuvenil,
quatro poemas,
duas lendas, três contos
de autor e um texto
dramático; 6.
o
ano: no
mínimo, quatro poemas
de autores portugueses,
quatro poemas de
autores lusófonos, um
poema do Romanceiro,
de Almeida Garrett, dois
contos dos irmãos
Grimm, três narrativas
extensas de autor, um
texto dramático)
> Interpretação do texto
em função do género
literário
> Inferência: sentido
conotativo
> Texto narrativo: estrutura
e elementos constitutivos
(personagens, narrador,
contexto temporal e
espacial, ação)
> Texto poético: estrofe,
rima, esquema rimático
e métrica (redondilha)
> Texto dramático: ato,
cena, fala e indicações
cénicas

> Recursos expressivos:
personificação,
comparação, anáfora
e metáfora
> Temas, experiências
e valores representados
nas obras literárias e
comparação com outras
manifestações artísticas
(música, pintura,
escultura, cinema, etc.)
> Valorização da
diversidade de culturas,
de vivências e de
mundivisões presente
nos textos
> Declamações e
representações teatrais
> Reação e partilha de
leituras efetuadas
(declamações,
representações teatrais,
escrita criativa,
apresentações orais)



> Projeto de leitura (obras
escolhidas em contrato
de leitura com o/a
professor/a)
> Leitura integral de obras
literárias narrativas, líricas
e dramáticas (no mínimo,
nove poemas de oito
autores diferentes, duas
narrativas de autores de
língua portuguesa e um
texto dramático)















> Interpretação do texto
em função do género
literário







> Texto poético: estrofe,
rima, esquema rimático
e métrica (redondilha
maior e menor)
> Texto dramático: ato,
cena, fala e indicações
cénicas
> Recursos expressivos:
enumeração, pleonasmo
e hipérbole
> Temas, experiências e
valores representados
nas obras literárias e
comparação com outras
manifestações artísticas
(música, pintura,
escultura, cinema, etc.)






> Expressão de ideias
pessoais sobre os textos
lidos e ouvidos (com
recurso a suportes
variados)






> Projeto de leitura (obras
escolhidas em contrato
de leitura com o/a
professor/a)
> Leitura integral de obras
literárias narrativas, líricas
e dramáticas (no mínimo,
nove poemas de sete
autores diferentes, duas
narrativas de autores de
língua portuguesa e um
texto dramático)















> Interpretação do texto
em função do modo
literário (com base na
análise de temas,
experiências e valores
representados)




> Texto poético: estrofe,
rima, esquema rimático
e métrica

> Texto dramático: ato,
cena, fala e indicações
cénicas
> Recursos expressivos:
antítese




> Expressão de opiniões
e problematização de
sentidos como reação
pessoal aos textos lidos
ou ouvidos





> Expressão do apreço por
livros lidos através de
processos e suportes
diversificados







> Projeto de leitura (obras
escolhidas em contrato
de leitura com o/a
professor/a)
> Leitura e interpretação
de obras literárias
portuguesas de
diferentes autores e
géneros: Os Lusíadas,
de Luís de Camões, um
auto de Gil Vicente,
uma narrativa e nove
poemas de oito autores














> Relação dos elementos
constitutivos do género
literário com a
construção do sentido
da obra












> Recursos expressivos:
perífrase, eufemismo,
ironia








> Valores culturais, éticos,
estéticos, políticos e
religiosos manifestados
nos textos

> Expressão do apreço por
livros e autores (em
função das leituras
efetuadas) através de
processos e suportes
diversificados
> Debate (fundamentado e
sustentado) de pontos de
vista suscitados pelas
leituras

> Projeto de leitura (obras
escolhidas em contrato
de leitura com o/a
professor/a)

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 27
ESCRITA
2.
o
Ciclo 7.
o
Ano 8.
o
Ano 9.
o
Ano
> Planificação (através do
registo de ideias e da
sua hierarquização),
textualização e revisão
da escrita
> Descrição de pessoas,
objetos e paisagens
> Textos de natureza
narrativa (integrando os
elementos que
circunscrevem o
acontecimento, o tempo
e o lugar, o desencadear
da ação, o
desenvolvimento e a
conclusão, com recurso
a vários conectores de
tempo, de causa, de
explicação e de
contraste)
> Textos em que se
defenda uma posição
com argumentos e
conclusão coerentes
(individualmente ou
após discussão de
pontos de vista)
> Textos de caráter
narrativo (integrando o
diálogo e a descrição)
> Textos de âmbito
escolar (exposição e
resumo)
> Textos de opinião (sobre
situações vividas e sobre
leituras feitas)
> Organização do texto
em parágrafos, de
acordo com o género
textual adequado à
finalidade comunicativa
> Regras de ortografia
e pontuação
> Aperfeiçoamento de
texto

> Uso de processadores
de texto e de recursos
da web para a escrita,
revisão e partilha de
textos
> Intervenção em blogues
e em fóruns (através de
textos adequados ao
género e à situação de
comunicação)
> Planificação da escrita
com finalidades
informativas,
assegurando a
distribuição de
informação por
parágrafos





> Textos informativos e
argumentativos:
resumo, exposição,
opinião, comentário,
biografia, resposta a
questões de leitura


> Ordenação e
hierarquização da
informação
(continuidade de
sentido, progressão
temática e coerência
global)
> Redação de texto:
processos lexicais e
gramaticais de
correferência, conexão
interfrásica, introdução
de novas informações,
evitando repetições e
contradições






> Propriedade vocabular,
ortografia e pontuação



> Avaliação da correção
do texto,
individualmente e com
discussão de diversos
pontos de vista







> Respeito pelos
princípios do trabalho
intelectual: identificação
das fontes
> Planificação da escrita
com finalidades
informativas,
assegurando a
distribuição de
informação por
parágrafos,
continuidade de
sentido, progressão
temática, coerência
e coesão

> Textos informativos
e argumentativos:
diário, entrevista,
comentário
e resposta a questões
de leitura









> Redação de texto:
coesão, coerência,
confronto de ideias e
pontos de vista, tomada
de posição sobre
personagens,
acontecimentos,
situações e/ou
enunciados





> Correção sintática,
vocabulário
diversificado, ortografia
e pontuação

> Reformulação do texto
tendo em conta a
adequação ao contexto
e a correção linguística

> Uso de tecnologias
da informação na
produção, revisão e
edição de texto



> Respeito pelos
princípios do trabalho
intelectual: normas
da citação
> Planificação da escrita
com recurso a diversas
ferramentas e
incorporando seleção de
informação e
estruturação do texto




> Textos de natureza
argumentativa:
comentário, crítica,
artigo de opinião
> Resumos












> Redação de texto:
coesão, coerência,
progressão temática,
recursos retóricos










> Correção ortográfica
e sintática, vocabulário
diversificado, pontuação


> Reformulação de texto




> Uso de diversas
estratégias e
ferramentas
informáticas na
produção, revisão,
aperfeiçoamento e
edição de texto
> Respeito pelos
princípios do trabalho
intelectual: explicitação
da bibliografia (de
acordo com as normas)

28 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
GRAMÁTICA
2.
o
Ciclo 7.
o
Ano 8.
o
Ano 9.
o
Ano
Classes/subclasses das
palavras
> Verbo principal
(transitivo e
intransitivo), copulativo
e auxiliar (da passiva e
dos tempos compostos)
> Advérbio
> Determinante indefinido
> Pronome indefinido
> Formas átonas do
pronome pessoal
adjacentes ao verbo
(próclise, ênclise e
mesóclise)
> Conjunção e locução
conjuncional
(coordenativa
copulativa
e adversativa;
subordinativa temporal
e causal)
> Quantificador

Flexão verbal
> Conjugação de verbos
regulares e irregulares:
modo indicativo –
pretérito mais-que-
-perfeito (simples
e composto); modo
conjuntivo – presente,
pretérito imperfeito
e futuro; condicional;
particípio passado;
gerúndio
> Uso apropriado dos
tempos verbais em
frases complexas e
textos
> Emprego adequado do
modo conjuntivo como
forma supletiva do
imperativo

Flexão nominal e adjetival
> Sistematização quanto
ao género e ao número

Frase
> Distinção entre frase
simples e frase
complexa
> Transformação da frase
ativa em frase passiva
(e vice-versa)
> Distinção entre
coordenação e
subordinação

Classes/subclasses das
palavras
> Determinante relativo
> Pronome relativo
> Advérbio relativo
> Conjunção e locução
conjuncional
(coordenativa disjuntiva,
conclusiva e explicativa;
subordinativa final,
condicional e
completiva)
> Locução prepositiva
> Pronome pessoal átono
(verbos antecedidos de
determinados pronomes
e advérbios)







Flexão verbal
> Conjugação de verbos
regulares e irregulares
em todos os tempos
e modos
> Uso adequado do modo
conjuntivo em frases
complexas

















Frase
> Orações subordinadas
adverbiais finais e
condicionais;
substantivas
completivas
(selecionadas por verbo)
e adjetivas relativas
(restritivas e
explicativas)

Classes/subclasses das
palavras
> Quantificador universal
e existencial
> Conjunção e locução
conjuncional
subordinativa:
comparativa,
consecutiva, concessiva















Flexão verbal
> Utilização adequada
do modo conjuntivo
em frases complexas





















Frase
> Subordinação adverbial,
subordinação adjetival
e subordinação
substantiva
> Função sintática da
oração substantiva
completiva selecionada
pelo verbo


Classes/subclasses das
palavras
> Contextos obrigatórios
de próclise e de
mesóclise



















Flexão verbal
> Utilização apropriada
dos tempos verbais
em frases complexas
e textos




















Frase
> Análise de frases
simples e complexas
para divisão
e classificação de
orações

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 29
GRAMÁTICA
2.
o
Ciclo 7.
o
Ano 8.
o
Ano 9.
o
Ano
> Orações coordenadas
copulativas e
adversativas
> Orações subordinadas
adverbiais temporais
e causais

Funções sintáticas
> Sujeito (simples e
composto)
> Vocativo
> Predicado
> Complementos: direto,
indireto, oblíquo e
agente da passiva
> Predicativo do sujeito
> Modificador (de grupo
verbal)

Discurso e texto
> Uso de conectores com
valor de tempo, de
causa, de explicação,
de contraste
> Formas de tratamento
mais usuais no
relacionamento
interpessoal, em
diversos contextos
de formalidade
> Transformação do
discurso direto em
indireto (e vice-versa)

Formação de palavras
> Análise de palavras a
partir dos seus
elementos constitutivos –
base, radical e afixos
(para: deduzir
significados, integrar
na classe gramatical,
formar famílias de
palavras)
> Composição e derivação

Grafia e ortografia
> Regras de utilização
dos sinais de pontuação
(explicação em função
da construção da frase)







Funções sintáticas
> Modificador (de nome
e de grupo verbal)
























Formação de palavras
> Composição e derivação










Grafia e ortografia
> Utilização dos sinais de
pontuação (explicação
em função da
construção da frase)

Variação da língua
> Identificação de traços
da variação da língua
portuguesa de natureza
geográfica
> Orações subordinadas
adverbiais
comparativas,
consecutivas e
concessivas


Funções sintáticas
> Predicativo do
complemento direto









Discurso e texto
> Formas linguísticas
adequadas à expressão
de opinião e à assunção
de compromissos










Relações entre palavras
> Relações de sentido
entre palavras















Variação da língua
> Identificação de traços
da variação da língua
portuguesa de natureza
social







Funções sintáticas
> Análise de frases
simples e complexas
para identificação de
constituintes e funções
sintáticas






Discurso e texto
> Formas linguísticas
adequadas à expressão
de discordância com
respeito pelo princípio
da cooperação









Relações entre palavras
> Arcaísmos e
neologismos
> Relações semânticas
entre palavras













Variação da língua
> Identificação de traços
da variação da língua
portuguesa de natureza
diacrónica

30 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
GRAMÁTICA
2.
o
Ciclo 7.
o
Ano 8.
o
Ano 9.
o
Ano
Semântica
> Distinção de frases com
valor aspetual
imperfetivo e com valor
aspetual perfetivo
> Utilização intencional
de diferentes valores
modais atendendo à
situação comunicativa
(epistémicos, deônticos
e apreciativos)

Sons e fonemas
> Processos fonológicos
de inserção (prótese,
epêntese e paragoge),
supressão (aférese,
síncope e apócope)
e alteração de
segmentos (redução
vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese)

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 31
D
OMÍNIOS

AE:
CONHECIMENTOS, CAPACIDADES
E
ATITUDES
DESCRITORES DO
PERFIL DOS ALUNOS
CONTEÚDOS

AVALIAÇÃO

ORALIDADE
(COMPREENSÃO DO ORAL – CO)

> Compreender textos orais identificando assunto,
tema e intenção comunicativa (expor, informar,
narrar, descrever, expressar sentimentos, persuadir),
com base em inferências.
> Destacar o essencial de um texto audiovisual, tendo
em conta o objetivo da audição/visionamento. >
Sintetizar a informação recebida pela tomada de
notas das ideias-chave.



Comunicador
(A, B, D, E, H)

Conhecedor/Sabedor/
Culto/Informado
(A, B, G, I, J)

Sistematizador/
Organizador
(A, B, C, I, J)

Respeitador
da diferença/do outro
(A, B, E, F, H)

Participativo/
Colaborador
(B, C, D, E, F)


Conhecedor/Sabedor/
Culto/Informado
(A, B, G, I, J)

Sistematizador/
Organizador
(A, B, C, I, J)

CO/EO
• Canção «Mundo dos grandes», de João Pequeno
e Miguel Cristovinho
L
• «Gosto dos adolescentes que nunca entram nos livros
com o pé direito», de Eduardo Sá
• «Os olhos da minha Beatriz...», de Afonso Cruz
• Projeto de Leitura: Sou um leitor de…
*

E
• Expressão de opiniões
• Como os adolescentes passam o tempo no intervalo?
G
• Classes de palavras
• Funções sintáticas
• Colocação do pronome pessoal átono
• Coordenação e subordinação
Unidade 1 – Mensagens do quotidiano
1.
o

período
10 tempos letivos
CO/EO
• «É só desta vez», Sociedade Ponto Verde (anúncio
televisivo e radiofónico)
• Aquametragem, de Marina Lobo (texto de opinião)
• Trailer do filme de animação A Ganha-Pão, de Nora
Twomey
• Notícia «Um sexto das crianças de todo o mundo não vai à
escola», Público
Unidade 0 – Mensagens a abrir
1.
o

período
4 tempos letivos
• Diagnóstica
• Formativa
• Sumativa
• Observação direta
(grelhas variadas)
• Fichas de avaliação
• Questões de aula
• Trabalho escrito
• Oralidade
(compreensão
e produção oral)
• Leitura, Educação
Literária, Gramática
e Escrita (produção
escrita)
• Projeto de Leitura
• Participação/empenho
• Responsabilidade
(pontualidade/TPC/
material)
• Comportamento •
Auto e heteroavaliação

ORALIDADE
(EXPRESSÃO ORAL – EO)
> Planificar textos orais tendo em conta os
destinatários e os objetivos de comunicação.
> Usar a palavra com fluência, correção e naturalidade
em situações de intervenção formal, para expressar
pontos de vista e opiniões e fazer a exposição oral de
um tema.
> Respeitar as convenções que regulam a interação
discursiva, em situações com diferentes graus de
formalidade.
> Usar mecanismos de controlo da produção discursiva
a partir do feedback dos interlocutores.
> Avaliar o seu próprio discurso a partir de critérios
previamente acordados com o professor.
LEITURA (L)
> Ler em suportes variados textos dos géneros
seguintes: biografia, textos de géneros jornalísticos de
opinião (artigo de opinião, crítica), textos publicitários.
> Realizar leitura em voz alta , silenciosa e autónoma,
não contínua e de pesquisa.
> Explicitar o sentido global de um texto. Fazer
inferências devidamente justificadas. Identificar
tema(s), ideias principais, pontos de vista, causas e
efeitos, factos, opiniões.
*
Sugestões de leitura: sinopses de apoio ao Projeto de Leitura disponíveis no separador «Materiais de apoio» (pág. 406) e em .


Planificação anual

32 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
D
OMÍNIOS

AE:
CONHECIMENTOS, CAPACIDADES
E
ATITUDES
DESCRITORES DO
PERFIL DOS ALUNOS
CONTEÚDOS

AVALIAÇÃO

LEITURA (L)
> Reconhecer a forma como o texto está estruturado
(partes e subpartes).
> Compreender a utilização de recursos expressivos
para a construção de sentido do texto.
> Identificar, nas mensagens publicitárias, a intenção
persuasiva, os valores e modelos projetados.
> Expressar, com fundamentação, pontos de vista e
apreciações críticas suscitadas pelos textos lidos.
> Utilizar procedimentos de registo e tratamento da
informação.
Leitor
(A, B, C, D, F, H, I)

Conhecedor/Sabedor/
Culto/Informado
(A, B, G, I, J)

Indagador/Investigador
(C, D, F, H, I)

Criativo
(A, C, D, J)

Responsável/Autónomo
(C, D, E, F, G, I, J)

Comunicador
(A, B, D, E, H)

Leitor
(A, B, C, D, F, H, I)

Crítico/Analítico
(A, B, C, D, G)





L
Texto publicitário
• «Biodiversidade somos nós», Jardim Zoológico de Lisboa
• «Área Kids», Vodafone
• «Portugal chama»
• «erro 404 – Nunca um erro esteve tão certo», UNICEF
• «Junt@s quebramos o silêncio», Kicks
Artigo de opinião
• «Mea culpa», por Capicua
Crítica
• «A Ganha-Pão», por Daniel Antero
E
• Anúncio publicitário
G

Classes de palavras: nome, adjetivo, preposição e locução
prepositiva
*

• Conjugação verbal
• Formação de palavras: derivação e composição
Unidade 2: Texto narrativo – Histórias com mensagens
Subunidade 2.1 – Narrativas Tradicionais
1.
o

período
12 tempos letivos
CO/EO
• Canção «Até voltares», de Jimmy P e Fernando Daniel
• Notícia da exposição «Era uma vez… Ciência para quem
gosta de histórias»
• Curta-metragem de animação Lou, de Dave Mullins
• Canção «Juntos somos mais fortes», dos Amor Electro
• Curta-metragem de animação Presto,
de Dough Sweetland
• Curta-metragem de animação A Lua, de Enrico Casarosa
LEITURA (L) / EDUCAÇÃO LITERÁRIA (EL)
> Ler integralmente obras literárias narrativas, líricas e
dramáticas (no mínimo, nove poemas de oito autores
diferentes, duas narrativas de autores de língua
portuguesa e um texto dramático).
> Interpretar os textos em função do género literário.
> Identificar marcas formais do texto poético: estrofe,
rima, esquema rimático e métrica (redondilha maior
e menor).
> Reconhecer, na organização do texto dramático, ato,
cena, fala e indicações cénicas.
> Analisar o modo como os temas, as experiências e os
valores são representados na obra e compará-lo com
outras manifestações artísticas (música, pintura,
escultura, cinema, etc.).
> Explicar recursos expressivos utilizados na construção
do sentido (enumeração, pleonasmo e hipérbole).
> Exprimir ideias pessoais sobre textos lidos e ouvidos
com recurso a suportes variados.
> Desenvolver um projeto de leitura que integre
objetivos pessoais do leitor e comparação de
diferentes textos (obras escolhidas em contrato de
leitura com o/a professor/a).
* Os conteúdos assinalados a azul são os conteúdos de 7.
o
ano.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 33
D
OMÍNIOS

AE:
CONHECIMENTOS, CAPACIDADES
E
ATITUDES
DESCRITORES DO
PERFIL DOS ALUNOS
CONTEÚDOS

AVALIAÇÃO

ESCRITA (E)
> Elaborar textos que cumpram objetivos explícitos
quanto ao destinatário e à finalidade (informativa ou
argumentativa) no âmbito de géneros como: resumo,
exposição, opinião, comentário, biografia e resposta
a questões de leitura.
> Planificar a escrita de textos com finalidades
informativas, assegurando a distribuição de
informação por parágrafos.
> Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista
a continuidade de sentido, a progressão temática e a
coerência global do texto.
> Redigir textos com processo s lexicais e gramaticais de
correferência e de conexão interfrásica mais
complexos, com a adequada introdução de novas
informações, evitando repetições e contradições.
> Escrever com propriedade vocabular e com respeito
pelas regras de ortografia e de pontuação.
> Avaliar a correção do text o escrito individualmente e
com discussão de diversos pontos de vista.
> Respeitar os princípios do trabalho intelectual,
quanto à identificação das fontes.

Conhecedor/
Sabedor/Culto/
Informado
(A, B, G, I, J)

Indagador/
Investigador
(C, D, F, H, I)

Sistematizador/
Organizador
(A, B, C, I, J)

Criativo
(A, C, D, J)

Comunicador
(A, B, D, E, H)

Responsável/
Autónomo
(C, D, E, F, G, I, J)

Respeitador da
diferença/do outro
(A, B, E, F, H)
Participativo/
Colaborador
(B, C, D, E, F)

EO
• Apresentação oral
L
• Ficha informativa n.
o
1: conto tradicional
• «Tim Burton à procura de asas», por Francisco Ferreira
(crítica)
E
• Texto narrativo: redação de pequeno conto
• Reescrita de texto: redação de um conto através de pistas
• Texto narrativo: um final diferente para o conto
EL
• «O sal e a água», de Teófilo Braga (recolha)
• «O cego e o mealheiro», de Teófilo Braga (recolha)
• «Parábola dos sete vimes», de Trindade Coelho
• «A herança», de Tim Bowley
G
• Classes de palavras: nome, adjetivo, preposição e locução
prepositiva, determinante ( determinante relativo),
quantificador, pronome (pronome relativo)
• Constituintes da frase
• Colocação do pronome pessoal átono (antes de alguns
pronomes e advérbios)
Unidade 2: Texto narrativo – Histórias com mensagens
Subunidade 2.2 – O Cavaleiro da Dinamarca
e outras narrativas
1.
o
período
17 tempos letivos
CO/EO
• Canção «Dialetos da manjedoura (Jesus de Nazaré)»,
da Rádio Comercial
• «A história da árvore de Natal», Observador
• Trailer do filme Um conto de Natal, de Robert Zemeckis
GRAMÁTICA (G)
> Identificar a classe de palavras: determinante
relativo, pronome relativo, advérbio relativo;
conjunção e locução conjuncional coordenativa
disjuntiva, conclusiva e explicativa e subordinativa
final, condicional e comple tiva; locução prepositiva.
> Conjugar verbos regulares e irregulares em todos os
tempos e modos.
> Utilizar corretamente o pronome pessoal átono
(verbos antecedidos de determinados pronomes e
advérbios).
> Empregar corretamente o modo conjuntivo em
contextos de uso obrigatório em frases complexas.
> Identificar a função sintática de modificador (de
nome e de grupo verbal).

34 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
D
OMÍNIOS

AE:
CONHECIMENTOS, CAPACIDADES
E
ATITUDES
DESCRITORES DO
PERFIL DOS ALUNOS
CONTEÚDOS

AVALIAÇÃO

GRAMÁTICA (G)
> Classificar orações subordinadas: adverbiais finais,
condicionais; substantivas completivas (selecionadas
por verbo) e adjetivas relativas (restritiva e
explicativa).
> Distinguir os processos de derivação e de composição
na formação regular de palavras.
> Reconhecer traços da variação da língua portuguesa
de natureza geográfica.
> Explicar sinais de pontuação em função da
construção da frase.

Q
u
e
stionado
r
(A, F, G, I, J
)


C
onh
ece
do
r
/
Sabedor/
C
ulto/In
f
o
r
mado

(A, B, G, I, J
)


Si
ste
matizado
r
/
O
rg
anizado
r
(A, B, C, I, J )



EO
• Expressão de opiniões e pontos de vista
• Comentário
L
• Ficha informativa n.
o
2: elementos da narrativa
• «A caixinha mágica», NOS (texto publicitário)
• Sophia de Mello Breyner Andresen (biografia)
E
• Descrição de um espaço: «Bart destrói a sua casa
na árvore», Os Simpsons
• Reescrita de texto: reescrita a partir de pistas
• Expressão de opiniões
• Comentário
EL
• «História», de Irene Lisboa
• «Noites de Natal», O Cavaleiro da Dinamarca,
de Sophia de Mello Breyner Andresen
• «Amor em Veneza», O Cavaleiro da Dinamarca,
de Sophia de Mello Breyner Andresen
• «Noite de esperança», O Cavaleiro da Dinamarca,
de Sophia de Mello Breyner Andresen
• «Scrooge, o forreta», de Charles Dickens
G
• Subclasses do verbo
• Funções sintáticas
• Conjunção e locução conjuncional coordenativa
(disjuntiva, conclusiva e explicativa)
• Frase simples e frase complexa: coordenação (orações
coordenadas disjuntivas, conclusivas e explicativas e
coordenação assindética)
• Discurso direto e discurso indireto

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 35
D
OMÍNIOS

AE:
CONHECIMENTOS, CAPACIDADES
E
ATITUDES
DESCRITORES DO
PERFIL DOS ALUNOS
CONTEÚDOS

AVALIAÇÃO



Subunidade 2.3 – «Ladino», «Mestre Finezas»
e outras narrativas
2.
o

período
26 tempos letivos
CO/EO
• Tira de banda desenhada de O indispensável
de Calvin & Hobbes, de Bill Watterson
• Curta-metragem de animação Piper, de Alan Barillaro
• Canção «Talvez se eu dançasse», de Miguel Araújo
• Tira de banda desenhada de Toda a Mafalda, de Quino
• Documentário A coruja e o gatinho, National Geographic
• Cartoon Gente, de Quino
• Episódio de Magníficos estranhos, de Elizabeth Klehfoth,
em «Espaço Leya», TSF
EO
• Apresentação oral
• Dramatização de um diálogo
L
• «Sobre os ombros de gigantes» (crítica)
E
• Retrato: descrição de personagem
• Diálogo: construção de um diálogo
• Comentário: Cartoon Plástico, de Michael de Adder
EL
• «Ladino», de Miguel Torga
• «Mestre Finezas», de Manuel da Fonseca
• «Campeão de corridas», de José Eduardo Agualusa
• «O fim de um voo», História de uma gaivota e do gato
que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda
• A história do senhor Sommer, de Patrick Süskind

36 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
D
OMÍNIOS

AE:
CONHECIMENTOS, CAPACIDADES
E
ATITUDES
DESCRITORES DO
PERFIL DOS ALUNOS
CONTEÚDOS

AVALIAÇÃO


G
• Discurso direto e discurso indireto
• Conjunção e locução conjuncional subordinativa
• Coordenação e subordinação
• Frase ativa e frase passiva
• Advérbio
• Formação de palavras
• Modo conjuntivo (verbos irregulares)
Unidade 3 – Mensagens em cena
Leandro, Rei da Helíria e outros textos
2.
o
/3.
o

período
23 tempos letivos
CO/EO
• Curta-metragem de animação O vendedor de sonhos,
de Jaime Maestro
• Canção «Para sempre», de Dengaz
• Programa radiofónico «Teatro de bolso», Lear, TSF
• Tira de banda desenhada de Toda a Mafalda, de Quino
EO
• Expressão de pontos de vista: tira de banda desenhada
de Calvin & Hobbes, de Bill Watterson
• Exposição oral: canção «Até ao fim», de Agir
e Diogo Piçarra
L
• Ficha informativa n.
o
3: texto dramático
• «Humor de Quino» (biografia)
E
• Reconto de um texto
• Exposição escrita
• Resumo

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 37
D
OMÍNIOS

AE:
CONHECIMENTOS, CAPACIDADES
E
ATITUDES
DESCRITORES DO
PERFIL DOS ALUNOS
CONTEÚDOS

AVALIAÇÃO


EL
• «Transparência fantástica», À beira do Lago dos Encantos ,
Maria Alberta Menéres
• «O sonho do Rei», Leandro, Rei da Helíria ,
de Alice Vieira (Ato I – cena
I)
• «O sal e a discórdia», Leandro, Rei da Helíria ,
de Alice Vieira (Ato I – cena X
)
• «O sal e… a concórdia», Leandro, Rei da Helíria ,
de Alice Vieira (Ato II – cena XI
)
• «Romeu e Julieta», de William Shakespeare
G
• Classes de palavras: interjeição e adjetivo
• Subordinação
• Funções sintáticas: modificador do nome, modificador
(de grupo verbal) e predicativo do sujeito
Unidade 4 – Texto poético
3.
o

período
20 tempos letivos
CO/EO
• Canção «Uma frase não faz a canção», de Isaura e
Luísa Sobral
• Vídeo O poder das palavras, da Amnistia Internacional
• Imagem dos «Objetivos de desenvolvimento sustentável»
• Cartoon Guia dos apaixonados, de Guillermo Mordillo
• Trailer do filme Harry Potter e a pedra filosofal ,
de Chris Columbus
• Crónica: «Poemas», do programa radiofónico
Fio da meada (Antena 1)
• Curta-metragem de animação A Joy story: Joy and Heron ,
de Kyra Buschor, Constantin Paeplow e Kenneth Kuan
• Trailer do filme Piratas das Caraíbas: homens mortos não
contam histórias, de Joachim Rønning e Espen Sandberg
• Curta-metragem Muito melhor agora,
de Philipp Comarella e Simon Griesser

38 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
D
OMÍNIOS

AE:
CONHECIMENTOS, CAPACIDADES
E
ATITUDES
DESCRITORES DO
PERFIL DOS ALUNOS
CONTEÚDOS

AVALIAÇÃO


EO
• Reconto oral: curta-metragem de animação
A maior flor do mundo, de Juan Pablo Etcheverry
• Expressão de pontos de vist a: excerto do programa
televisivo «O racismo explicado por crianças»,
E se fosse consigo?, SIC
L
• Ficha informativa n.
o
4: texto poético
• «A arte de escrever bem», por Sandra Duarte Tavares –
texto de opinião
E
• Redação de um poema
• Texto de opinião: Cartoon sem título, de Mário Vale
• Reconto escrito: curta-metragem de animação
A maior flor do mundo, de Juan Pablo Etcheverry
• Carta informal
• Exposição
• Biografia de uma figura pública
EL
• «E por vezes», de David Mourão-Ferreira
• «Ser poeta», de Florbela Espanca
• «As palavras», de Eugénio de Andrade
• «Urgentemente», de Eugénio de Andrade
• «Não posso adiar o amor», de António Ramos Rosa
• «Gaivota», de Alexandre O´Neill
• «Amigo», de Alexandre O´Neill
• «Pedra filosofal», de António Gedeão
• «Lágrima de preta», de António Gedeão
• «Segredo», de Miguel Torga
• «História antiga», de Miguel Torga
• «Vagabundo do mar», de Manuel da Fonseca
• «Surf», de Manuel Alegre
• «O mar que se quebra», de Ana Hatherly

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 39
D
OMÍNIOS

AE:
CONHECIMENTOS, CAPACIDADES
E
ATITUDES
DESCRITORES DO
PERFIL DOS ALUNOS
CONTEÚDOS

AVALIAÇÃO


G
• Classes de palavras: determinante relativo, pronome
relativo e advérbio relativo
• Coordenação
• Subordinação: orações subordinadas adverbiais, adjetivas
(relativas explicativa e restritiva) e substantivas
completivas
• Subclasses e conjugação verbal
• Colocação do pronome pessoal átono

Pontuação

Recursos mater
iais

• Fichas informativas • Quadros informativos • Esquemas informativos • Apresentações PowerPoint® didáticas • Caderno de Atividades
Registos áudio: • Programas radiofónicos • Músicas/Canções Registos audiovisuais: • Filmes (excertos) •

Do
c
u
me
n
tár
ios

• Reportagens
Registos visuais: •Cartoons • Banda desenhada • Pinturas/Imagens

– Sugestões para o Projeto de Leitura

40 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano



MENSAGENS A ABRIR
Data(s)
de a / /
Aula(s) n.
o(s)
Tempo: 7.
o
Ano – Turma:
Sumário(s):
• À descoberta do novo manual escolar: dicas para respostas certas.
• Projeto de leitura – apresentação.
• Atividades de leitura (silenciosa e expressiva): compreensão.
• Gramática: classes de palavras, funções sintáticas, colocação do
pronome pessoal átono, coordenação e subordinação.
• Atividade de compreensão oral a partir de documento áudio
(canção).
• Produção escrita para exprimir opiniões.
TPC:
• Preparar a leitura expressiva do texto
(p. 16).
• Preparar breve intervenção oral
(p. 18)


Faltas:___________________
Domínios e
conteúdos
Aulas: desenvolvimento das atividades
Recursos Avaliação
Leitura | Educação
Literária
«Sou um leitor de…»
Recursos
expressivos

Gramática
Classes de palavras
Funções sintáticas
Colocação do
pronome pessoal
átono
Coordenação e
subordinação

Oralidade
Compreensão de
textos orais
Expressão de
opiniões

Escrita
Expressão de
opiniões:
expectativas no
regresso à escola
Aula(s) n.
o(s)
: ________
1. Apresentação e observação do Manual e
análise (coletiva) da tipologia de respostas
possível (pp. 12 e 13).
2. Apresentação do Projeto de Leitura
(pp. 20 e 21).
3. Leitura (silenciosa) do texto «Gosto dos
adolescentes que nunca entram nos livros
com o pé direito», de Eduardo Sá; resolução
(individual) e correção do questionário
respetivo (pp. 14 e 15).

Aula(s) n.
o(s)
: ________
4. Leitura expressiva do texto «Os olhos da
minha Beatriz…», de Afonso Cruz (p. 16).
5. Resolução (oral) do questionário em grupo-
-turma (p. 17).
6. Atividades de retoma gramatical (p. 18).
Sugestão: o exercício, realizado oralmente
e envolvendo vários alunos, poderá servir
de diagnóstico ao professor para
recuperação futura de conteúdos
gramaticais não consolidados.
7. Audição e compreensão da canção «Mundo
dos grandes», de João Pequeno e Miguel
Cristovinho (p. 19).
8. Produção escrita de um breve texto:
expectativas no regresso à escola (p. 19).
Sugestão: diagnóstico da escrita,
se recolhido pelo professor.

Manual:
pp. 12-21
SIGA: pp. 232, 238,
242, 248, 250,
257-261, 268, 270



Áudio • Link
(videoclipe)
• Documento
(transcrição):
«Mundo dos
grandes», de João
Pequeno e Miguel
Cristovinho (2019)
01:37
Projeto de Leitura
digital: Sinopses

• Atividades de
diagnóstico
(gramática
e escrita)
• Participação
oral
• Resolução de
questionários
escritos

0




Planos de aula
Unidade 0

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 41




MENSAGENS DO QUOTIDIANO
Texto 1 – Texto publicitário
Data(s)
de a / /
Aula(s) n.
o(s)
Tempo: 7.
o
Ano – Turma:
Sumário(s):
• Apresentações orais.
• O texto publicitário: observação, audição e visionamento de
publicidade comercial e institucional; análise (forma e conteúdo);
sistematização de informação.
• Produção escrita de um anúncio publicitário (trabalho de grupo).
• Gramática: nome, adjetivo e conjugação verbal (revisão e
consolidação).
TPC: ___________________

Faltas: ___________________
Domínios e
conteúdos
Aulas: desenvolvimento das atividades
Recursos Avaliação
Leitura
Publicidade
comercial e
publicidade
institucional
Anúncios
publicitários em
vários suportes
Tomada de notas

Gramática
Nome, adjetivo e
conjugação verbal

Oralidade
Expressão de
opiniões
Compreensão de
textos orais:
anúncios
Apresentação oral

Escrita
Produção de
anúncio
publicitário
Aula(s) n.
o(s)
: ________
1. Partilha de opiniões – apresentação oral
previamente preparada em TPC.
2. Observação e análise em grupo-turma de
anúncio comercial (p. 24): mensagem
ecológica e intenção comercial.
3. Leitura (silenciosa) do questionário (p. 25);
visionamento dos documentos vídeo
(anúncios B, C e D) e cartaz (anúncio E);
tomada de notas; resolução (coletiva)
dos exercícios.
4. Sistematização de conteúdos: o texto
publicitário – análise da ficha-síntese,
complementada com a animação Perguntas
& Respostas: Texto publicitário.
5. Escrita em pequenos grupos: produção de
um anúncio publicitário a partir de imagem
(p. 26).

Aula(s) n.
o(s)
: ________
6. Visionamento de anúncio televisivo e audição
do mesmo anúncio radiofónico;
apresentação oral de conclusões (p. 26).
7. Retoma de conteúdos gramaticais: resolução
dos exercícios propostos (p. 27).
Sugestão:
a) Para complementar o estudo do verbo,
poderá ser utilizado o link Kahoot
Conjugação verbal.
b) Os alunos devem ser incentivados a
consultar as páginas correspondentes na
SIGA, como forma de se familiarizarem
com o Manual e desenvolverem a
autonomia.
8. Correção dos exercícios anteriores, com
sistematização de conteúdos menos
consolidados.
9. Visionamento da animação O que é um texto
publicitário?

Manual: pp. 24-27
SIGA: pp. 204-205,
232, 238, 278


Animações:
x O que é um texto
publicitário?
x Perguntas &
Respostas: Texto
publicitário

Vídeos:
• «Área Kids»,
campanha Nova
Vodafone TV
(2019) | 00:45
• «Portugal
chama»,
campanha AGIF –
Agência para a
Gestão Integrada
de Fogos Rurais
(2019) | 00:30
• «Nunca um erro
esteve tão certo»,
campanha UNICEF
01:05
Vídeo • Áudio:
É só desta vez,
Sociedade Ponto
Verde | 01:00
Exclusivo do
Professor

Apresentação: Texto
publicitário
Link Kahoot:
Conjugação verbal
Teste interativo:
Publicidade

• Participação
oral
• Apresentação
oral
• Resolução de
questionários
escritos
• Trabalho de
grupo

1




Planos de aula
Unidade 1

42 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano



MENSAGENS DO QUOTIDIANO
Texto 2 – Artigo de opinião
Data(s)
de a / /
Aula(s) n.
o(s)
Tempo: 7.
o
Ano – Turma:
Sumário(s):
• Leitura e análise (escrita) de um artigo de opinião.
• O texto de opinião: características, estrutura e exemplo.
• Gramática: preposição e locução prepositiva (revisão).
• Tomada de notas a partir de documento vídeo.
•Produção escrita de um texto de opinião.
TPC:
• Conclusão do texto de opinião (escrito)
iniciado na aula; preparar a sua
apresentação à turma.
• Realização da Ficha n.
o
7 da secção de
Escrita do Caderno de Atividades.
Faltas: ___________________
Domínios e
conteúdos
Aulas: desenvolvimento das atividades
Recursos Avaliação
Leitura
Características
formais do artigo
de opinião
Estrutura do texto
Tomada de notas

Gramática
Preposição e
locução prepositiva

Oralidade
Compreensão de
textos orais

Escrita
Texto de opinião
Aula(s) n.
o(s)
: ________
1. Leitura (silenciosa) do texto proposto (p. 28).
2. Resolução do questionário de análise em
trabalho de pares; correção oral (p. 29).
3. Características, estrutura e análise de texto-
-exemplo de um artigo de opinião;
visualização dos vídeos Como expressar
pontos de vista e opiniões? e Como escrever
um texto de opinião?
4. Resolução de exercícios de gramática (p. 30)
para consolidação e retoma de conteúdo.
Sugestão: a consolidação gramatical poderá
ser complementada com o quiz Locução
prepositiva e com a realização, em trabalho
autónomo, da Ficha n.
o
13 de Gramática
do Caderno de Atividades.
5. Visionamento de excerto vídeo com tomada
de notas (p. 31).
6. Produção escrita de um texto de opinião a
partir do documento vídeo anterior (p. 31) –
dependendo da gestão da aula, a atividade
pode ser realizada/concluída em casa.
Os textos poderão ser recolhidos para
correção/avaliação do domínio da Escrita.

Para complemento e consolidação do tópico
de conteúdo «Artigo de opinião», sugere-se
a utilização autónoma, pelos alunos, da
Ficha n.
o
7 da secção de Escrita do Caderno
de Atividades.

Manual: pp. 28-31
SIGA: pp. 208 e 209


Animação:
Perguntas &
Respostas: Artigo de
opinião

Quiz: Locução
prepositiva

Vídeos:
• Como expressar
pontos de vista e
opiniões?
• Como escrever um
texto de opinião?
• Aquametragem
(curta-metragem),
de Marina Lobo
(2019), Lisboa
E-Nova – Agência
de Energia e
Ambiente de
Lisboa | 06:29

Exclusivo do
Professor
Apresentação:
Artigo de opinião

Teste interativo:
Artigo de opinião

Caderno de
Atividades:
• Gramática – Ficha
n.
o
13 (p. 35)
• Escrita – Ficha
n.
o
7 (p. 92)

• Participação
oral
• Resolução de
questionários
escritos
• Trabalho de
pares
• Produção
escrita
1

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 43



MENSAGENS DO QUOTIDIANO
Texto 2 – Artigo de opinião
Data(s)
de a / /
Aula(s) n.
o(s)
Tempo: 7.
o
Ano – Turma:
Sumário(s):
• Leitura e análise de uma crítica de filme.
• A crítica: estrutura, características e exemplo.
• Apresentação oral: expressão de opiniões.
• Gramática: a formação de palavras (derivação e composição).
• Atividade de compreensão oral (notícia).
• Atividades de síntese e autoavaliação da unidade.
TPC:
• Consolidação do tópico de gramática
«Formação de palavras» – realização da
Ficha n.
o
3 do Caderno de Atividades.
Faltas:___________________
Domínios e
conteúdos
Aulas: desenvolvimento das atividades
Recursos Avaliação
Leitura
Características
formais da crítica.
Estrutura do texto.

Gramática
Formação de
palavras:
derivação e
composição

Oralidade
Expressão de
opiniões
Compreensão de
textos orais:
notícia

Escrita
Texto de opinião
Aula(s) n.
o(s)
: ________
1. Visualização do trailer do filme A Ganha-Pão,
de Nora Twomey (p. 32).
2. Leitura (individual) da crítica do filme e
resolução do questionário proposto
(pp. 32 e 33); correção oral da atividade.
Sugere-se a análise orientada da informação-
-síntese do tópico de conteúdo «Crítica»:
estrutura, características e texto-exemplo
(pp. 206 e 207), complementado com a
animação O que é uma crítica?
3. «E tu?» – expressão de opinião (oral),
partindo da visualização de vídeo tutorial e
com breve momento de preparação (p. 33);
apresentação das opiniões à turma.

Aula(s) n.
o(s)
: ________
4. Revisão da formação de palavras: derivação e
composição, a partir da realização
(em grupo-turma) dos exercícios (p. 34).
Para complemento e consolidação deste
tópico de gramática, sugere-se:
- o quiz Derivação e composição;
- a Ficha n.
o
3 da secção de Gramática do
Caderno de Atividades.
5. Audição de notícia e realização (individual) da
atividade proposta (p. 35); correção.

ATIVIDADES DE SÍNTESE E AUTOAVALIAÇÃO DA
UNIDADE:
A gestão das atividades propostas depende do
ritmo da(s) turma(s), do objetivo do professor e
da planificação do grupo disciplinar, pelo que
terá sempre de ser adaptada caso a caso.
Sugestões:
a) «Desafio»: trabalho de grupo – apresentação
oral e/ou divulgação escrita (p. 36).
b) Consolidação da informação teórica da
unidade, a partir de «Em síntese» (p. 37).
c) Realização (individual ou em trabalho de
pares; na aula ou como TPC) da ficha de
autoavaliação (pp. 38 e 39).
d) Realização (autónoma) da ficha formativa
n.
o
1 do Caderno de Atividades.
e) Teste global interativo da unidade.
f) Quiz Géneros textuais.
g) Jogo Quem quer ser redator?

Manual: pp. 32-39
SIGA: pp. 206-207,
228


Animação:
x O que é uma
crítica?
x Perguntas &
Respostas: Crítica
Vídeo:
• A Ganha-Pão
(trailer), de Nora
Twomey | 01:49
• Como fazer uma
exposição oral de
um tema?
Gramática:
Derivação e
composição
Quiz: Derivação
e composição
Áudio: «Um sexto
das crianças de todo
o mundo não vai à
escola», Público|
02:26
Jogo: Língua
portuguesa em jogo
Testes interativos:
x Crítica
x Processos de
formação de
palavras
x Unidade 1
Exclusivo do
Professor
Apresentação:
Crítica
Link Kahoot:
Processos de
formação de
palavras

Caderno de
Atividades:
Ficha formativa
n.
o
1 (pp. 98 a 103)

• Participação
oral
• Resolução de
questionários
escritos
• Apresentação
oral
• Trabalho de
grupo
• Ficha de
autoavaliação

1

44 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano




TEXTO NARRATIVO – HISTÓRIAS COM MENSAGENS
2.1 NARRATIVAS TRADICIONAIS
Texto 1 – «O sal e a água», de Teófilo Braga (recolha)
Data(s)
de a / /
Aula(s) n.
o(s)
Tempo: 7.
o
Ano – Turma:
Sumário(s):
• Início do estudo do conto tradicional: ponto de partida.
• Audição, leitura e análise do conto «O sal e a água».
• Gramática: nome, adjetivo, preposição e constituintes da frase.
• Atividade de compreensão oral.
• O conto tradicional: características e estrutura.
• Produção escrita de um pequeno conto.
TPC:
• Conclusão/produção de um pequeno
conto (p. 45).
• Consolidação dos tópicos de gramática
«Nome» e «Adjetivo» – realização das
Fichas n.
os
5 e 8 do Caderno de
Atividades.

Faltas:________________________
Domínios e
conteúdos
Aulas: desenvolvimento das atividades
Recursos Avaliação
Educação
Literária | Leitura
Características do
conto tradicional:
ficha informativa
n.
o
1
Mensagens
divertidas: Advinha
quem é

Gramática
Nome | Adjetivo |
Preposição |
Constituintes da
frase

Oralidade
Compreensão de
textos orais:
canção e notícia

Escrita
Texto narrativo:
um pequeno conto
Aula(s) n.
o(s)
: __________
1. Audição da canção «Até voltares», como
ponto de partida (p. 42).
2. Audição do texto «O sal e a água», com
acompanhamento da respetiva leitura;
esclarecimento de vocabulário e resolução
das atividades propostas em trabalho
de pares (pp. 43 e 44).
3. Correção da atividade anterior no grupo-
-turma.
4. Retoma de conteúdos gramaticais: resolução
autónoma dos exercícios propostos (p. 44),
com consulta da SIGA; correção e
sistematização de conteúdos.
Sugestão: em trabalho autónomo, os alunos
podem ser incentivados a realizar as
atividades propostas nas Fichas n.
os
5 e 8 da
secção de Gramática do Caderno de
Atividades e a colocarem as dúvidas em aula.

Aula(s) n.
o(s)
: __________
5. Atividade de Compreensão do Oral a partir da
audição de uma notícia (p. 46); correção.
6. Sistematização das características do conto
tradicional – projeção da Ficha informativa n.
o

1 e visualização da apresentação Conto
tradicional (p. 47).
7. Proposta orientada de escrita de um pequeno
conto (p. 45).
Sugestão: esta atividade pode ser concluída
(ou realizada na íntegra) em casa e
apresentada (oralmente) na aula seguinte ou
recolhida para correção pelo professor.

Manual: pp. 42-47
SIGA: pp. 232, 238,
250, 256


Áudio • Link
(videoclipe) •
Documento
(transcrição): «Até
voltares», de Jimmy P
e Fernando Daniel
(2019)
01:22

Áudio: «A ciência
escondida em dez
contos infantis»,
Público
06:07

Animação:O que é
um conto
tradicional?
Quiz: Contos
tradicionais do povo
português

Teste interativo:
Contos
Exclusivo do
Professor
Apresentação: Ficha
informativa 1 –
Conto tradicional

Caderno de
Atividades
Gramática – Ficha
n.
o
5 (p. 12) e
Ficha n.
o
8 (p. 18)

• Participação
oral
• Resolução de
questionários
escritos
• Trabalho de
pares
• Produção
escrita de
texto(s)

2




Planos de aula
Unidade 2

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 45



TEXTO NARRATIVO – HISTÓRIAS COM MENSAGENS
2.1 NARRATIVAS TRADICIONAIS
Texto 2 – «O cego e o mealheiro», de Teófilo Braga (recolha)
Data(s)
de a / /
Aula(s) n.
o(s)
Tempo: 7.
o
Ano – Turma:
Sumário(s):
• Motivação à leitura: visionamento de curta-metragem.
• Leitura individual e análise (coletiva) do conto
«O cego e o mealheiro».
• Gramática: determinante, quantificador e pronome.
• Reescrita de texto através de pistas.
TPC:
• Consolidação do tópico de Gramática
«Determinante» – realização da Ficha
n.
o
6 de Gramática do Caderno de
Atividades.

Faltas: ________________________
Domínios e
conteúdos
Aulas: desenvolvimento das atividades
Recursos Avaliação
Educação
Literária | Leitura
Estrutura do conto
Caracterização das
personagens
Características do
conto tradicional
Mensagens
divertidas:
Provérbios

Gramática
Determinante |
Quantificador |
Pronome

Oralidade
Curta-metragem
de animação

Escrita
Redação de um
conto através
de pistas
Aula(s) n.
o(s)
: __________
1. Visionamento de curta-metragem (p. 48).
2. Leitura silenciosa do texto (p. 48) e resolução
(coletiva) dos exercícios propostos (p. 49),
incluindo as «Mensagens divertidas» sobre
os provérbios.
3. Visualização da animação O que é um
pleonasmo?
4. Resolução de exercícios de gramática (p. 50)
para consolidação e retoma de conteúdo.
5. Reescrita de um pequeno conto a partir de
pistas dadas (p. 50).
Sugestão: realização da Ficha n.
o
6 da secção
de Gramática do Caderno de Atividades em
trabalho autónomo, com esclarecimento de
eventuais dúvidas na aula seguinte.

Manual: pp. 48-50
SIGA: pp. 235, 236,
240


Vídeo: Curta-
-metragem Lou, de
Dave Mullins (2017)
04:06

Animação: O que é
um pleonasmo?

Caderno de
Atividades:
Gramática – Ficha
n.
o
6 (p. 14)

• Participação
oral
• Resolução de
questionários
escritos

2

46 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano



TEXTO NARRATIVO – HISTÓRIAS COM MENSAGENS
2.1 NARRATIVAS TRADICIONAIS
Texto 3 – «Parábola dos sete vimes», de Trindade Coelho
Data(s)
de a / /
Aula(s) n.
o(s)
Tempo: 7.
o
Ano – Turma:
Sumário(s):
• Motivação à leitura: visionamento de curta-metragem.
• Audição, leitura e interpretação (escrita) de «Parábola dos sete
vimes».
• Gramática: determinante, quantificador e pronome.
• Exposição oral: visionamento de curta-metragem, tomada de notas e
planificação.
TPC:
• Consolidação dos tópicos de Gramática
«Quantificador» e «Pronome» –
realização das Fichas n.
os
7 e 9 de
Gramática do Caderno de Atividades.
• Conclusão da preparação de uma
exposição oral.

Faltas: ________________________
Domínios e
conteúdos
Aulas: desenvolvimento das atividades
Recursos Avaliação
Educação
Literária | Leitura
Ordenação dos
acontecimentos do
texto (através de
imagens)
Aprendo:
Pleonasmo

Gramática
Determinante |
Quantificador |
Pronome

Oralidade
Compreensão de
textos orais:
canção
Curta-metragem
Tomada de notas
Aula(s) n.
o(s)
: __________
1. Audição de tema musical, tomada de notas e
síntese de ideias-chave (p. 51).
2. Audição do texto «Parábola dos sete vimes»,
com acompanhamento da respetiva leitura
(pp. 51-52).
3. Resolução individual (escrita) do
questionário de análise; correção coletiva (p.
52).
Sugestão: a partir da rubrica «E tu?» (p. 52),
cada aluno pensa numa hipótese de resposta;
de seguida, listam-se (projetando) todas as
respostas, excluindo as que se repitam.
4. Resolução (coletiva) de exercícios de
gramática (p. 53) para consolidação e retoma
de conteúdo.
5. Visualização da curta-metragem Presto,
com tomada de notas (p. 53).
6. Planificação de breve exposição oral,
a partir das notas tomadas e do
documento de vídeo anterior (p. 53).
Sugestão: terminar a planificação e preparar
a apresentação em casa.


Manual: pp. 51-53
SIGA: pp. 235, 236,
240


Áudio • Link
(videoclipe) •
Documento
(transcrição):
«Juntos somos mais
fortes», de Amor
Electro (2016)
01:57
Vídeos:
• Como fazer uma
exposição oral de
um tema?
• Presto (curta-
-metragem), de
Doug Sweetland
(2008)
05:14

Caderno de
Atividades:
Gramática –
Fichas n.
os
7 e 9
(pp. 17 e 21)

• Participação
oral
• Resolução de
questionários
escritos

2

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 47



TEXTO NARRATIVO – HISTÓRIAS COM MENSAGENS
2.1 NARRATIVAS TRADICIONAIS
Texto 4 – «A herança», de Tim Bowley
Data(s)
de a / /
Aula(s) n.
o(s)
Tempo: 7.
o
Ano – Turma:
Sumário(s):
• Apresentações orais.
• «A herança»: leitura expressiva e exploração textual.
• Gramática: colocação do pronome pessoal átono (antes de alguns
pronomes e advérbios) – exercícios e sistematização de conteúdos.
TPC:
• Escrita – texto narrativo: final diferente
para o conto (p. 57).

Faltas: ________________________
Domínios e
conteúdos
Aulas: desenvolvimento das atividades
Recursos Avaliação
Educação
Literária | Leitura
Ordenação dos
acontecimentos
do texto

Gramática
Colocação do
pronome pessoal
átono

Oralidade
Exposição oral
Curta-metragem
de animação

Escrita
Texto narrativo:
um final diferente
para o conto
Aula(s) n.
o(s)
: __________
1. Apresentação de algumas exposições orais
selecionadas de entre as preparadas na aula
anterior/em casa.
2. Visionamento de excerto de vídeo, como
ponto de partida para a abordagem ao texto
(p. 56).
3. Primeira leitura silenciosa do texto
«A herança», seguida de leitura expressiva
(pp. 56 e 57).
4. Abordagem coletiva (oral) – vocabulário
desconhecido, ensinamento, ordenação de
sequências narrativas a partir de imagens (p.
58).
5. Resolução dos exercícios de Gramática
propostos em atividade de pares (p. 59).
6. Correção da atividade anterior, com
esclarecimento de dúvidas e sistematização
do tópico de conteúdo gramatical (p. 59);
projeção e realização das atividades
interativas propostas no vídeo Gramática:
Colocação do pronome átono.
Sugestão: como complemento aos conteúdos
trabalhados até ao momento, pode ser
pedido aos alunos que
- realizem as atividades propostas na Ficha
n.
o
10 da secção de Gramática do Caderno
de Atividades (p. 24);
- escrevam as propostas de texto narrativo
constantes da Ficha n.
o
3 da secção de
Escrita do Caderno de Atividades (p. 84).

Manual: pp. 54-57
SIGA: p. 242


Vídeo: Curta-
-metragem: Lua,
de Enrico Casarosa
(2012)
03:50
Gramática:
Colocação do
pronome pessoal
átono
Quiz: Verbos
antecedidos de
determinados
pronomes e
advérbios
Apresentação: Final
para o conto

Exclusivo do
Professor
Link Kahoot:
Colocação do
pronome pessoal
átono

Caderno de
Atividades
• Gramática – Ficha
n.
o
10 (p. 24)
• Escrita – Ficha
n.
o
3 (p. 84)

• Participação
oral
• Exposições
orais
• Leitura
expressiva
• Resolução de
questionários
escritos
• Atividades
interativas

2

48 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano



TEXTO NARRATIVO – HISTÓRIAS COM MENSAGENS
2.1 NARRATIVAS TRADICIONAIS
Texto 5 – Crítica
Data(s)
de a / /
Aula(s) n.
o(s)
Tempo: 7.
o
Ano – Turma:
Sumário(s):
• Atividade de compreensão escrita: crítica.
• Facto e opinião – traços distintivos.
• Atividades de síntese e autoavaliação da unidade.
TPC:
• Preparar a leitura do texto «História»,
de Irene Lisboa (pp. 62 a 65).

Faltas: ________________________
Domínios e
conteúdos
Aulas: desenvolvimento das atividades
Recursos Avaliação
Educação
Literária | Leitura
Crítica
Facto e opinião
Aula(s) n.
o(s)
: __________
1. Leitura individual do texto proposto e
resolução (escrita) das respetivas atividades
de compreensão; correção no grupo-turma
(pp. 58 e 59).
2. Distinção entre facto e opinião: exemplos
práticos a partir do texto (p. 59).

ATIVIDADES DE SÍNTESE E AUTOAVALIAÇÃO DA
UNIDADE:
A gestão das atividades propostas depende do
ritmo da(s) turma(s), do objetivo do professor
e da planificação do grupo disciplinar, pelo que
terá sempre de ser adaptada caso a caso.
Sugestões:
a) Realização (individual ou em pares) da Ficha
de autoavaliação (pp. 60 e 61).
b) Link Kahoot: Colocação do pronome pessoal
átono.
c) Teste interativo «Contos».
d) Visionamento da animação O que é um conto
tradicional?
e) Quiz Contos tradicionais do povo
português.

Manual: pp. 58-61


Animações:
• O que é uma
crítica?
• O que é um conto
tradicional?

Quiz: Contos
tradicionais do povo
português

Teste interativo:
Contos

Exclusivo do
Professor
Link Kahoot:
Colocação do
pronome pessoal
átono

• Participação
oral
• Resolução de
questionários
escritos
• Atividades
interativas

2

Ensino digit@l
Ensino digit@l
• Ensino digit@l (por Carlos Pinheiro)
• Roteiro
• Guia de recursos multimédia
PORTUGUÊS 7.º ANO

Ensino digit
@l (por Carlos Pinheiro) ................................................................ 50
Roteiro ........................................................................................ 61
Guia de recursos multimédia .......................................................................... 76

Índice
Ensino digit@l

50 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Ensino digital | Carlos Pinheiro
A crise pandémica obrigou as escolas a transfor-
uŒuµ‰ŒŸU‰šv}rµu}všÆš}
v]v}‰Œv]ÌPu]šv]Uvµuu]vš
totalmente virtual e mediado por tecnologias que a
u]}Œ]}}všoµv}v}}u]vÀUu
que muito rapidamente se apropriaram.
KŒPŒ}}v]v}‰Œv]oUv}]v_]}}v}
oŸÀ} îìîìrîíU  ‰}Œ µu o} .}µ uŒ} ‰o
eventual necessidade de recorrer de novo a mode-
o}v]v}]šv]}µu]š}Uš}Œv}µ
šu u À]vš ‹µU uu} ‰Œv-
]ouvšU ‰}_Àou}]o]ÌŒŒµŒ}
plataformas digitais para a construção de
novos cenários de ensino e de aprendiza-
PuUvµuu}o}v]v}Z_Œ]}X
K }v]š} v]v} Z_Œ]}U }µ
blended learning, resulta da combinação
da aprendizagem presencial com ambien-
tes onlineU ‰Œ}u}Àv} µu ](Œv]-
}}šu‰}U}oµPŒU}u}}
}Œ]šu}‰Œv]ÌPuU‰Œ‹µ}
oµv}‰Œvuu]uoZ}ŒX
As sugestões que aqui apresentamos
À]uU ]uU v}  µÆ]o]Œ } }v-
tes na eventual transição para modelos
›}µu]š}Uušu u‰}šv]Œ]v}À-
}µšvšGÆ]]o]v}u}o}‰Œv]oU
ŸŒv} ‰ŒŸ} } µ}  šv}o}P] ]P]š] ‰Œ
uoZ}Œ] } ‰Œ}} v]v} ‰Œv]ÌPuU
aliando com sucesso as vantagens da sala de aula
0]}v0]}µ}]P]šoX
Wov].Œ

K‹µ}u]všZ_Œ]}‰Œv]ÌPu
‹µ]µÀvšPvM
K u]vš Z_Œ]} ‰Œv]ÌPuU uµ]-
šÀ̐]Pv}‰oƉŒ}]vPoblended
learningU } µu u}o} GÆ_Ào ‹µ }u]v
u]vš 0]} À]Œšµ] ‰Œv]ÌPu v}
vÀ}oÀ]uvš}‰Œ}iš}}µ}µšŒŸÀ]
v]v}r‰Œv]ÌPuUuZÀŒv]
‰Œ}(}Œ oµv} ‰ŒŸoZŒu } uu} ‰}
0]}}uu}šu‰}‰Œv]ÌPuXdŒšr
µuu}o}‹µÆ]Pµuµ]}‰ov].}
‰PP]}Œ}u}‹µv}µŒ}](Œvš
u]všU0]}]P]š]U‰ŒŸÀ]‰Œv-
]] }µ ]šv]U šŒoZ} µšv}u} }µ }o}-
ŒŸÀ}U]všŒ}}]o‰o]}‰ŒŸUšv}u
À]š‰Œ}‰}Œ]}vŒ}oµv}}všÆš}‰Œv]Ì-
Puu]Œ]}U]ÀŒ].}‰š}}Œ]šu}
ŒšŒ_Ÿ‰ŒvvšX
ZoŸÀuv𠐵 šŒµšµŒU } u]vš
Z_Œ]} }u‰Œvu µu }u‰}vvš Zµuv
~‰Œ}(}Œ oµv}U Àvšµouv𠐉]o]š
}vÀ]}vŒŒP}µ}U
}vš·} ‰PP]} ~ŒµŒ}U } šŒ-
]]}v]U u ‰]ouvš } ]P]š]U
um ambiente(_]}~oµo digi-
šo~‰oš(}Œušv}oP]]vš-
rações entre eles.
A aprendizagem Z_Œ] ‰Œvš
]v·uŒÀvšPvXW}Œµuo}Uvš
v]]‹µ}oµv}]ÆuŒ
recetores passivos de }vZ]uvš}
que o professor já não é a única fonte de
informação. Combinar o ensino presencial
v}o}uŸÀ]Œo]̐]-
šv]Uuu]všonlineU‰ov].
‰}]‰o}‰Œ}(}ŒUvÀ}oÀ
a capacidade de aprendizagem autnoma
µš}ŒŒPµoU‰}šv]‰Œv]ÌPu}o}vP}
da vida e oferece instrumentos que facilitam a per-
sonalização e a diferenciação. Ao usar ambientes e
recursos onlineUšr]uµošvuvš‰}]Œ}
desenvolvimento das competências digitais dos alu-
v}U (ŒŒuvš ]v]‰vÀ] ‰Œ } ÆŒ_]}
µu]v]‰ovUŸÀŒ]ŸÀv}]
]v(}Œu}}}vZ]uvš}u‹µšu}]v-
ridos.
ŸÀ]oŸÀ‰Œv]]}]v]‰vÀ]
para o desenvolvimento das competências sociais dos
oµv}U‰Œ}uršŒ‰}oU‰Œ}vŸ}
pertença }uµv]‰ŒŒo}‰PP]
‰Œ}(}Œloµv}U š} ]u‰}Œšvš ‰Œ } µ}
aprendizagem no caso de crianças e jovens. A abor-
dagem Z_?], sem prescindir dessa componente
(µvuvšo ]všŒ} ‰PP] u o
aula, permite ao professor propor novas soluções de
v]v}‰Œv]ÌPuUZ]šµouvš
v} µ} šv}o}P] ]P]š]U }u ‰Œ}} u]
všŒ}v}oµv}Uv}vÀ}oÀ]uvš}}u‰-
š!v]šŒvÀŒ]v‰Œv]ÌPu‰}Œ‰Œ}iš}U
O conceito de ensino
Z_Œ]}Œµoš
combinação da
aprendizagem presencial
com ambientes onlineU
promovendo uma
diferenciação dos
šu‰}U}oµPŒU
dos modos e dos ritmos
‰Œv]ÌPuU‰Œ
que os alunos aprendam
u]uoZ}ŒX

51 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
‹µÀo}Œ]Ìu}‰vuvš}Œ_Ÿ}Œ]ŸÀ}U}šŒ-
oZ} }o}ŒŸÀ}  ‰] }uµv]-
}XEšvŸ}U µu}ŒPu‹µ‰}Œ
]u‰ouvš(}Œu.Ìšvš}v}v]v}]}
}u}v}µvŒ]}U‹µv}uµv]}-
oŒZiµu}u‰Œv}oŒµÀvšPv
e seja precedida de organização e planeamento. Na
}‰]v]} D}Œ]ŒU :X XU ˜ ,}ŒšU
í
uma das gran-
ÀvšPvšu}o} µGÆ]]o]hv
(}Œu}u}PŒ}šu‰}U}u}}}vš·}}
u]v]šŒ}U}u}}oµv}]všŒPu}u}ŒµŒ-
}U}u}µ‰Œ}u}‰Œ}(}ŒXv‹µvš}
no ambiente online 0]}U}(}Œuš} }oZ]}
µ} u Æoµ]À] U ‰}Œšvš}U u } v-
0]} } }µšŒ}U }blended learning pode oferecer o
uoZ}Œ u  Œo]U } uoZ}Œ 
uµv}UvµuƉŒ]!v]]všPŒ·v]Xi
Yµ‰oš(}ŒuÀ}‰Œ]À]oP]ŒM
}oZ‰oš(}Œuµ‰}Œš}u]vš
Z_Œ]}‰Œv]ÌPu µu]u]
importantes v}‰Œ}}‰ov].}XKu}o}
mais comuns são os sistemas de gestão de aprendiza-
gem (LMS – Learning Management Systems) ou siste-
mas de gestão de conteúdos de aprendizagem (LCMS
t>Œv]vP}všvšDvPuvš^ǐšuU‰}v}
šu uµŒr}µšŒ}Ÿ‰}(ŒŒuvš}o-
}Œ}]µ}U}u]v}uouvš}
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(}Œu u] µ ~D}}oU '}}Po oŒ}}u }µ
D]Œ}}Ldu]‰}v]]o]Ì}v]oŸÀ]-
des relacionadas com a gestão do processo de ensino
‰Œv]ÌPu u u]vš ]P]š]U v}u-
uvš (ŒŒuvš }uµv]}U Pš}
}vš·}ŸÀ]Ào]}X
K ]o Œ ‹µ ‰Œ‰Œ] }o }všŒšµo]ÌU
}ŒPv]Ì ]‰}v]]o]Ì }uµv] }oŒ µu
plataforma adequada ao modelo de ensino que pre-
šv}šŒU‹µ‰oš(}Œuiµ‰}Œ
š}}}‰Œ}(}ŒX/}U}všµ}U não significa que
oµv}}vš.‹µuo]u]š}}ŒµŒ}}(-
Œ]} ‰}Œ  ‰oš(}ŒuU v} ‰o} }všŒŒ]}
í
D}Œ]ŒU:XXU˜,}ŒšUDX:X~îìîìXµ}u]vš
Z_Œ]}‰Œv]ÌPuXhu‰Œ}}]v}À}µšv-
tada. Revista UFGU20~îòXOnlineX]‰}v_ÀouZ©‰Wll}]X
}ŒPlíìXñîíòlŒÀµ(PXÀîìXòòìîóX}vµoš}uîõríírîìîì
iÀo‹µ]ÀŒ].‹µµŸo]Ì}}vš·-
}(ŒŒuvš]P]š]U‰}_Ào]všPŒv}r}
v ‰Œ‰Œ] ‰oš(}ŒuU oÀPµŒv}U všµŒo-
uvšU‹µš‰Œ]À]PµŒv}
oµv}U v} Œ‰]š} ‰o} ]‰}š} v} ZPµouvš}
'Œo}ŒWŒ}š}}X
Para a implementação de um modelo de ensino
Z_Œ]}}ušv}o}P]]P]š]UŒv-
]o‹µ‰oš(}ŒuU}‰}vš}À]š}}všU
‰Œu]šU(}Œu(]oU]v}Œ‰}ŒŒPŒ]ŒŸÀ]
de comunicação de um para um e de um para mui-
š}U(}Œu_vŒ}v_vŒ}vU]šŒ]µ]}
u}v]š}Œ]Ì}ŸÀ]šŒ(UÀo]ão das
aprendizagens e formas rápidas de feedback.
}‰}vš}À]š}‰ŒvvšU‰oš(}Œu
ÀŒ} (À}ŒŒ ‰Œv]ÌPu µš}ŒŒPµoU
‰Œu]Ÿv}‹µ}oµv}}ŒPv]ÌuU‰Œ}uUv-
o]u]všŒ‰Œšu]v(}Œu}U‹µ‰ov]uUu}v]-
š}Œ]ÌuŒG]šu}Œµ‰Œ‰Œ]‰Œv]ÌPuU
‹µ(}ŒvuÀ]!v]}‰Œ}PŒ}U‹µ‰ŒŸoZu
]]v}všŒu}oµŒ]ŸÀXÀŒ}]v
}(ŒŒ }‰}Œšµv] šŒoZŒ }o}ŒŸÀ-
uvšU‰ŒvšŒlvÀ]Œ}šŒoZ}}}vš
de receber rápido feedback. É ainda importante que
as plataformas contemplem procedimentos de auten-
Ÿ}‹µ}u‰Œ}Àu]vŸ}oµv}U
(}ŒuÀ]šŒrÆ]š!v]·À]}Œµš}-
Œ]ŸÀ]Œo]̐X
Yµu}o}‰ov].}Æ]šu}u}
‰ov].ŒM
A escola deverá dispor de um Plano de Ação para
}vÀ}oÀ]uvš}]P]šo~WU]všŒµuvš}(µv-
damental para o desenvolvimento digital da escola.
š W ]u‰o] ]vŸ.}  ]v(ŒšŒµ-
šµŒU }vŸÀ] ‹µ]‰uvš} ]P]š]U µu
‰ovuvš} vÀ}oÀ]uvš} .̐ ‰-
] ]P]šoU ]voµ]v} ‰] }ŒPv]ÌŸÀ
šµo]̐U]vŸ.}}v_Ào‰Œ}.]!v]
digital e formas de capacitação dos professores e
o acesso a conteúdos de aprendizagem de elevada
qualidade e a plataformas seguras que respeitem
‰Œ]À]v}Œu ŸXiÀouvšU
esse plano deverá também incluir a referência a
u}o}‰ov].}X
‰ov].} u}o} Z_Œ]} µ}
ÀŒŒ‰Œ(Œ!v]ŸÀ]‹µ(À}Œu}

52 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Ensino digital | Carlos Pinheiro
desenvolvimento de competências trans-
versais e interdisciplinares de forma inte-
PŒ ŒŸµoU ]voµ]v} µ}
‰Œ ]v]U ‰o} ‹µ iÀo-
uvšŒo]ÌŒrrv}}všÆš}}}v-
oZ}dµŒuUuŒŸµo}}u}Wov}
dŒoZ}dµŒuvš}]v_]}
ŸÀ] oŸÀX K šŒoZ} }o}Œ-
ŸÀ}}}všŒ]u‰}Œšvšv}
vš(‰ov].}U}u}}o}vP}
de todo o processo.
^µPŒr µu ]ÀŒ].} 
u}o] šŒoZ}U ‰Œ]À]oP]v}U
}všµ}U  u}o] šŒoZ}
}o}ŒŸÀ}Uu‰Œ}µuPŒµ‰}u]oŒP}U
usando as tecnologias digitais para promover o envolvi-
uvš}ŸÀ}Œ]ŸÀ}}oµv}v}všŒµ}}µ
‰Œ‰Œ]} }vZ]uvš}X šŒš P] ‰PP] ‹µ
(}uvšu}u‰š!v]šŒvÀŒ]}oµv}U
ŒGÆ}ƉŒ}Œ]ŸÀU(}ŒušŒv]]‰o]-
vŒ~‰}ŒÆu‰o}Uv}u]š}µu
?
U}vµÌu
Z]šµouvšŒo]Ì}‰Œv]ÌPvmais sig-
v].ŸÀX Œ]Œ ‰Œv]ÌPu ‰Œ}ouŸ
À]šµoUvÀ}oÀv}}oµv}uŸÀ]‰ŒŸ-
Uv]vÀŸP}]v¡.}µvŒ}oµ}‰Œ}-
ou}vŒš}U‹µšŒµÌuU‰}ŒÆu‰o}Uv
Œo]Ì}šŒ(‹µ‰Œu]šu}oµv}Æ‰Œ-
ŒršŒÀ u]}]P]š]Uu}].v}Œ]v}
}vš·}]P]šo~‰}ŒÆu‰o}UÀ_}Uµ]}U(}š}U
‰Œvš ]P]š]U o}PµUpáginas webUwikisU
r‰}Œš(o]}U]Œ]}]P]š]‰Œv]ÌPuXXXŒ
µu(š}Œu}ŸÀ}]]}vo}uŒµoš}u-
pre surpreendentes. É(µvuvšoUvš}UšŒ-
oZŒ}šu}]Œ]š}µš}Œo]v‹µ
‰o]u}}vš·}]P]š]Uu}u}(}Œu
Œ(Œv]Œ(}vššŒ]µ]Œo]vU‰]šŒ}
alunos para gerir riscos e usar tecnologias digitais de
forma segura e responsável.
^Œšu u]u‰}Œšvš‹µ‰ov].}}v]-
dere oportunidades de aprendizagem personalizada
v}u]š}](Œv]}‰PP]~‰}ŒÆu‰o}U
?
K t }u_v]} µš}v}u] µŒŒ]µoŒ t }vŸšµu
µu}‰}µŒŒ]µoŒšŒoZ}]všŒ]]‰o]vŒ}µŒŸµo-
ção curricular,µi‰ov].}À]vŸ.Œ]]‰o]v
envolvidas e a forma de organização. (Decreto-Lei n.
o
ññlîìíô
tŒŸP}õX
o
)
dar a diferentes alunos diferentes tarefas
digitais para atender a necessidades indi-
À]µ] ‰Œv]ÌPuU ‰Œ(Œ!v]
]všŒ šŒ u o]vZ }vš ‹µU
u ‰ŒŸµoŒ v ŸÀ] Œo]̐
]šv]U‰}Œ}µŒP]Œ].µo‰Œ-
Ÿ }µ š v] ~‰}Œ Æu‰o}U }
]‰}]ŸÀ}ŒµŒ}]P]š]}µ(oš
}u‰š!v] ]P]š]U Àv} ‰}Œ ]}
prever-se formas de apoio para os alunos
que necessitem.
Æ]šuÀŒ]}u}o}‰ov].}
u]všZ_Œ]}‰Œv]ÌPuU
como o dos cenários de aprendizagem da
µŒ}‰v ^Z}}ovš
3
(Z©‰Wll(oXµvX}ŒPlš}}ošï)
ou os do oÇš}vZŒ]švv/vŸšµš
4
. Seja qual for
} u}o} }š}U ‰ov].} ÀŒ ‰ŒÀŒ 
‰Œv]ÌPv Œo]ÌŒ µ ovŒ]Ì}U }
ŒµŒ}vŒ]}UŒ]}oŒšŒ(
(}Œu}u}}ŒµŒ}]Œ}Œµ}UÀo]-
ção e o papel dos alunos e do(s) professor(es) em cada
µuš‰XD](ŒvšUu}šŒŒu}}u}
}v} rŸÀ]  }vŒŸÌ u]vš
aplicação destes modelos.
^o]}vŒŒ]ŒŒµŒ}rŸÀ]
K‹µ}}vŒµŒ}‰Œµ}]P]šo
}vv}všŒro}M
v]o ‹µ } }vš ]‰}vZ 
}u‰š!v] vŒ] ‰Œ µŒU Œ]ŒU ‰ŒŸoZŒ
‰ov].Œ µŸo]Ì} ŒµŒ} µŸÀ} ]P]-
š] (}Œu (ŸÀ Œ‰}vÀoX u u]vš
onlineU}ŒµŒ}]P]š]}‰Œ]v]‰o(}Œu
}všš}}oµv}}u}}vš·}µŒŒ]µoŒU
pelo que uma cuidadosa seleção é fundamental para
}µ}‰Œv]ÌPu‰ŒXEšµŒouvšU
a avaliação e seleção de recursos deverá estar sempre
orientada para }}iŸÀ}‰_.}‰Œv]ÌPu
šŒu}vš}}všÆš}U}ŒPu‰PP]
}v_Ào}u‰š!v]}oµv}X
3
sŒ Æu‰o} u ‰}ŒšµPµ! u Z©‰Wll(oXµvX}ŒPl‰šzWdl
?}}o??í
4
Z©‰WllÁÁÁXZŒ]švv]vŸšµšX}ŒPlÁ‰r}všvšlµ‰o}l
îìíïlìðlo](Ç]vPr<ríîrovroŒv]vPX‰(
šŒš P]‰PP]
que fomentem
as competências
transversais dos
oµv}UŒGÆ}
ƉŒ}Œ]ŸÀU
forma transdisciplinar
conduzem
Z]šµouvš
Œo]Ì}
aprendizagens mais
]Pv].ŸÀX

53 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
No Quadro Europeu de Competência Digital para
Educadores – DigCompEdu
?
U}u‰š!v]}‰Œ}-
fessores para avaliar recursos é destacada em dife-
Œvšv_À]}u‰oÆ]WÀo]Œ‹µo]
recursos digitais – em termos gerais e com base em
Œ]š Œ]}]}U}u}‰}ŒÆu‰o}Uo}o‰µo]-
}U µš}Œ]U }uvšŒ]} }µšŒ} µŸo]Ì}ŒX
µuv_Ào]všŒu ]}Uuu]}ŒÆ]P!v]U‰r
r}‰Œ}(}Œ‹µi‰ÌÀo]Œ.]o]
de recursos digitais e a sua adequação para o grupo
‰Œvvš}iŸÀ}‰Œv]ÌPu‰_-
.}X&]vouvšµuv_Àou]oÀ}Æ]P!v]
‰r}‰Œ}(}Œ‰ŒÀo]Œ.]o]-
quação do conteúdo com base numa combinação de
Œ]š Œ]}UÀŒ].v}šu uµ‰Œ]}vµ-
tralidade.
A Internet oferece um manancial imensurável
ŒµŒ} µŸÀ} ]P]š]U  (}š}PŒ.U
}µuvš} Œ]š } (}Œu šÆš}U ‹µ
‰}u Œ }u]v} }u PŒ.}U GµÆ}PŒuU
]PŒuU šoU  }U Z]šŒ] ]P]-
š]U v]uõesU À_}U }iš} ]P]š] šŒ]]uv-
]}v] Œ‰Œvš ‰]]U Œ‰Œvš
Œo] À]Œšµo }µ µuvšU ]uµoU
uvµ] ]P]š]U i}P}U u]vš À]Œšµ]U ŒµŒ-
}µŸÀ}Œš}UebooksUÀ]}i}P} sérios ou
}uŒ]]}u.vo]µŸÀ~‰}ŒÆu‰o}U
D]vŒLUŒ‰}]šŒ]}ŒµŒ}]P]š]}µšŒ
plataformas de conteúdos e recursos. Em Portugal
šu} Æov𐠉oš(}Œu ŒµŒ} o]ÀŒU
}u}   ]!v] ~Z©‰WllÁÁÁX-
]v]X}ŒPUZdWv]v~Z©‰Wllv]vXŒš‰X‰šU}
Portal Pordata (Z©‰WllÁÁÁX‰}ŒšX‰š}µ<Zv
Academy (Z©‰Wll‰šr‰šXlZvuÇX}ŒPU }oµ-
}uŒ]uµ]š}}‹µo]U‹µ}
Æu‰o}‰oš(}Œu]š}Œ}oŒU}u}
a Aula Digital da Leya (Z©‰Wllµo]P]šoXoÇX}u).
^v}‰Œ}µÌ]}‰}Œ‹µ]‰‰Œ}.]}v]‹µ
PµŒu}Œ]P}ŒU]ÀŒ]}v]š!v]}
ŒµŒ}U}}vš·}µo]P]šo oferecem um
PŒµ}v.vÀo}ŒŒ]}ŒoŸÀuvš
} ŒµŒ} o]ÀŒ /všŒvšU š} o]vZ}
}u}µŒŒ_µo}}Œ]vš}‰Œ}iŸÀ}šŒ]š-
uvš‰PP]}Xµo]P]šo(}Œvšu u
µ‰}Œš]všŒµuvš}‰}]}Ɖo}Œ}}
?
Z©‰WllŒXPXuX‰šl}Ávo}l]P}u‰µzîìíôX‰(
‰Œ‰Œ]}ŒµŒ}U(]o]šv}}Œuv]Œ}šŒ-
oZ}}}všX
Mas como selecionar os recursos mais adequados
no meio de tanta diversidade?
d
?
U µu P!v] P}ÀŒvuvšo Œ]šv]
‰Œšv}o}P]vµ}U]vŸ.µu}v-
iµvš}‰Œ]v_‰]}‹µo]}ŒµŒ}µ-
ŸÀ}]P]š]W
{}ŒµŒ}(À}Œ]voµ}}}V
{}ŒµŒ} .všu}ŸÀ}Œ‰}šv]}
vÀ}oÀ]uvš}}oµv}v‰Œv]ÌPuV
{}ŒµŒ}šu‰}šv]o‰Œµu‰Œv]ÌPu
(ŸÀ.ÌV
{}ŒµŒ}‰Œ}‰]]µuÀo]}(}ŒuŸÀ}Œ]v-
š‰Œ‰}]Œ}‰Œ}PŒ}v‰Œv]ÌPuV
{}ŒµŒ}(À}ŒµuŒ]P}Œ}Ào]}µu-
ŸÀV
{} ŒµŒ}é inovador e propicia abordagens
‰PP]]v}À}ŒV
{}ŒµŒ} (]oµŒ‰o}oµv}V
{}ŒµŒ}šuµuoÀ}vÀŒP!v]µŒŒ]-
cular.
À]všuvšUš‰Œ}}Æ]Pšu‰}Ɖ-
Œ]!v]U‰o}‹µšu u‹µ]}šŒoZ}}o}ŒŸÀ}
}vš (µvuvšoU Æ]šu }uµv]
onlineuµ]š}ŸÀU}vu]oZŒ‰Œ}(}Œ‰Œ-
ŸoZu  µ ƉŒ]!v] µ} u u]v-
tes digitais e esclarecem as dúvidas mais comuns. Em
v]v} Z_Œ]}U Àu} ‰Œ]À]oP]Œ ]ÀŒ]
ŒµŒ}UŸŒv}‰ŒŸ}}uµoŸu ]‹µ}u]v-
š]P]š]}(ŒuUU}Œšµ}UÀ]šŒšvš}
de usar apenas os mesmos materiais usados nas aulas
presenciais (o que funciona bem em regime presencial
v}ŒvŒ]uvš.Ì‹µv}}oµv}v}
está na presença do professor). Deve-se também veri-
.Œ}ŒµŒ}µuµuo]vPµPuoŒ}i-
ŸÀ‹µivšv]‰o}oµv}vµuµŸo]Ì}
µšv}uXU.vouvšU‰}vŒŒ‰}_À]ŒšŒ]
‰Œ µŸo]Ì} }µ ŒµŸo]Ì} ŒµŒ} ]P]š]
~‰}ŒÆu‰o}U]Œ]š}µš}ŒUŸ‰}.Z]Œ}UŒ‹µ]-
]š}š v]}U]‰}]oP]U]]o]X
?
d~îììóYµo]šÇWŒ]v]‰o(}Œ]P]šooŒv]vPŒ}µŒX
^µuuŒÇ/v(}ŒuŸ}v. OnlineX]‰}v_ÀouZ©‰WlloŒu]-
oXllÁ‰r}všvšlµ‰o}lîìíîlìólYµo]šÇz‰Œ]v]‰oX‰(.
}vµoš}uîõríírîìîìX

54 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Ensino digital | Carlos Pinheiro
K}vš‰}Œšu uvÀ}oÀŒŸÀ]
de µŒ}Œ]ŒµŒ}U‰Œ}v}U(}Œu]š-
uŸU]vŸ.}UÀo]}UŒ]}]‰}v]-
bilização de recursos digitais de forma organizada (por
Æu‰o}U}Œ}}ušu}µŒŒ_µo}XÆ]šu
(ŒŒuvš]P]š]‹µ(]o]šu‰Œ}}U}u}
o tloš Z©‰WllÁlošX}uU}&o]‰}ŒZ©‰Wll
G]‰}ŒX}uU }Symbaloo Z??’WllÁÁÁX’?uo}}X
com) e o Diigo (Z©‰WllÁÁÁX]]P}X}uXšŸ‰}
ŸÀ]PµŒŒ}}všµuv}ŒµŒ-
}‹µv}ŸÀŒo]}vŒušŒ]]‰Œ}v-
}rŸÀ]‰}ŒŒ]Pµouvšµu
‰Œ]}} µÆ_o]} v ŸÀ] ]vÀŸP} }
alunos.
}u}Œ]ŒŒµŒ}‰Œv]v}]P]šoM
}vŸšµ]v} µu ŸÀ] švš Æ]Pvš
}u‰oÆU (Œ‹µvšuvš ŒP} ‹µ]‰ uµo-
Ÿ]]‰o]vŒ ~‰]o]š }vš·}U ‰]o]-
tas em design ušŒ]]U ‰]o]š udesign
PŒ.}]všŒ(U‰Œ}PŒu}ŒUPš}Œ‰Œ}-
iš}UšXU‰Œ}µ}ŒµŒ}µŸÀ}]P]š]
oÀ}u‰oÆ]~v]uU]všŒŸÀ]U
]uµoUPu].}UŒo]À]ŒšµoUPš}
bases de dados) não está ao alcance do comum dos
}všX }všµ}U u]}Œ] } ‰Œ}(}Œ ‰}-
µ]}u‰š!v]‹µU(}Œu]u‰oUoZ‰Œu]-
šuŒ]Œ}µ‰šŒŒµŒ}]P]š]~‰}ŒÆu‰o}U
‰ŒvšU‰ŒŸoZv}^o]ZŒUvµuŒÀ]}
v vµÀu }µ v ‰oš(}Œu }oU ]všPŒv}
v]uUlinksU uµoŸu ] }µ ouvš} ]všŒŸ-
À}U‹µ‰Œu]šuŸŒŒ‰ŒŸ}ÀvšPvµu
ŒµŒ} ]P]šoX &ÌŒ u}]. ] ŒµŒ-
} µŸÀ} Œš}U Œ‰]šv} } šŒu}
o]v]uvš}}uu}U‰Œ}‹µŒ}µ
}všÆš} ‰Œv]ÌPu ~‰}Œ Æu‰o}U ]} }µ
Æoµ}ouvš}U‰š}}v.PµŒ
gerais ou combinação de diferentes recursos) é tam-
bém uma forma de criar recursos. A simples gravação
µuÀ_}~}u}‰Œ‰Œ]}šouÀo}u}}vš
Ɖo]Œµu}vš·}u]}u‰oÆ}}µu}v-
šŒŒµu‰Œ}]uvš}Uµ‰µo]}vµu‰o-
š(}Œu ‰ŒŸoZ À_} }µ v ‰oš(}Œu
}oU }µšŒ}ÆovšÆu‰o}(]oƵšŒ.
š }  Œ}Ÿv]Œ ‹µ Œ‹µŒu ‰}µ}
‰ovuvš} Œ]ŸÀ]U uU ÀÌ u]U 
plataformas online}(ŒuUuu}vµÀŒ
PŒšµ]šU}‰}Œšµv]Œ]ŒŒµŒ}µŸÀ}
]P]š]‹µo]‹µ}vŸšµuÆovš}‰}Œ-
tunidades de aprendizagem e avaliação em ensino
Z_?]}X
šu}‹µ]oPµuW
{Œ]} ‰P]vwebW tv} ~Z©‰Wll
ÁÁÁXÁv}X‰šU '}}Po ^]š ~Z©‰Wll]šX
google.comUt]Æ~Z©‰Wll‰šXÁ]ÆX}uV
{Œ]} µu ‰ŒvšãoW WŒÌ] ~Z©‰Wll
prezi.comUD]Œ}}L^ÁÇ~Z©‰WllÁÇX}8X
comU EŒ‰} ~Z©‰WllvŒ‰}X}u U ^o]}
(Z©‰WllÁÁÁXo]X}U } ^‰Œl ~Z©‰Wll
‰ŒlX}X}ul‰šrZV
{Œ]}ššÀo]}(}ŒuŸÀW<Z}}š
(Z©‰WlllZ}}šX}ulU Yµ]Ì]ÌÌ ~Z©‰Wll‹µ]Ì]ÌÌX
comU^}ŒŸÀ~Z©‰Wll}ŒŸÀX}uU'}}Po
&}Œu ~Z©‰WllÁÁÁXP}}PoX}ul(}ŒuU t}Œ-
Áoo~Z©‰WllÁ}ŒÁooXvšl‰šV
{Œ]}‰‹µv}À_}}Œšu}µŒŒ_-
µo}WW}Áš}}v~Z©‰WllÁÁÁX‰}Áš}}vX}uU]š-
ble (Z©‰Wll]šoX}uU <]Ì} ~Z©‰WllÁÁÁX
l]Ì}X}uUD}}ÀoÇ~Z©‰WllÁÁÁXu}}ÀoÇX}u)
V
{Œ]}]v(}PŒ.}}Œšu}µŒŒ_µo}W
W]lš}ZŒš ~Z©‰Wll‰]lš}ZŒšX}uU 'v]oXoÇ
(Z©‰WllÁÁÁXPv]oXoÇlvU /v(}PŒu ~Z©‰Wll
infogram.com/ptU vÀ ~Z©‰WllÁÁÁXvÀX
}ul‰šz‰šlŒ]Œl]v(}PŒ.}U s]u ~Z©‰Wll
ÁÁÁXÀ]uX}V
{Œ]}µuu‰uvšo}µuµŒo]P]šo‰Œ
‰ŒvšŒ ]v(}Œu} (}Œu }ŒPv]ÌW
Mindomo (Z©‰WllÁÁÁXu]v}u}X}ul‰šU
Padlet (Z©‰Wll‰ošX}uU W}‰‰oš ~Z©‰Wll
popplet.com).
^Œ}voZÀo}uŒ}uŒµŒ}(]
produzir e de disponibilizar onlineUvµuo]vPµPu
oŒ_Ào‰Œ}oµv}UƉŒ]uvšŒ](-
ŒvšvPµo}}ŒPu~/všŒvššZ]
}vš·}}Œš}}}µvš}U‰o}‹µ}Œ]-
ginalidade é muito valorizada pelos alunos). Se neces-
Œ]}U ‰}Œ ‰]Œr iµ v }o } }oP
u]Æ‰Œ]všX
^i ‹µo (}Œ } Ÿ‰} ŒµŒ} ‰Œ}µÌ]} }µ
‰š}U v]o } Œ‰]š} ‰o} ]Œ]š}
µš}Œ~}]Œ]š}µš}Œš!uƁ‰Œ.v-
o] µŸÀU u ÀŒão respeitar-se essas

55 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Ɓ]vŸ.Œu‰Œ}µš}ŒXE}}
‰Œ}µÌ]Œu}vš·}‰Œ‰Œ]}UÀr}v-
]ŒŒµ‰ŒŸoZ‰}]]o]ŒµŸo]Ì}U
šŒ]µ]v}roZU‰}ŒÆu‰o}Uµuo]vŒŸÀ
Commons
ó
.
}u}Œ]ŒŸÀ]‰Œv]v}]P]šoM
A operacionalização dos modelos de ensino e
‰Œv]ÌPu Z_Œ]} }vŒŸÌr v Œ]}
]‰}v]]o]Ì} } oµv} rŸÀ]-
U ‹µ ‰}u }u]vŒ šŒoZ}
Œo]Ì}uoµo}ušŒoZ}]-
tância em plataformas digitais. A conce-
}rŸÀ]ÀŒŒŒŸµo
u}voZ}šµŒuUvµu‰Œ‰ŸÀ
]všŒ]]‰o]vŒU ‰}vŒv} ŒP
šŒoZ}‰]}oµv}U}Ÿ‰}(Œ-
ŒuvšµŸo]ÌŒovŒ]Ì}
ŸÀ]U‰ŒÀ]šŒ}ŒŒPšŒ-
oZ}X À šŒr u }vš ‹µ šŒ(
ÆŒ_]} ]šv] u}Œu u]
tempo a concluir em casa devido a dife-
rentes fatores.
hurŸÀ]À]vŸ.ŒoŒ-
uvš}}iŸÀ}‰Œv]ÌPuŒ
]všŒµoŒUµ]vš(]oo]šµŒ
‰ŒšŒ(‰]U.uÀ]šŒ]všŒ-
‰Œš ŒŒX K ŒµŒ}U švš} }
0]}}u}}]P]š]UÀŒ}šŒ}Œ-
Œšuvš]vŸ.}UÀu}PµŒŒrv}
que os mesmos são facilmente acedidos e entendidos
por todos os alunos.
rŸÀ] À šu u oŒ].Œ } Ÿ‰}
‰ŒŸ]‰}‰Œ}oµv}uµu
tarefas e indicar o tempo previsto para a sua realiza-
}U u }u}a forma de devolução ao professor
š o]u]š ‰Œ }voµ}X K ‹µ]o_Œ]} všŒ
}šu‰}šŒ]µ_}‰ŒvÀ}oÀŒŸÀ]
µ}u‰oÆ] (µvuvšo‰ŒPµŒŒ}
µ}uuXÀŒŒšu uGÆ_ÀoU]š}
U‰_Ào]Œ‰šv}u(µv}}feedback
Œ}oZ]}UŒ}u‰vZµuŒµŒ]À-
o]}U‹µ(oŒu}]všX
ó
Z©‰WllŒŸÀ}uu}vX}ŒPX
}u}  ] ‰Œ}‰]š} ‰ov].}U v}
vZ}  rŸÀ] Àr ‰Œ]À]oP]Œ } šŒ-
oZ}}o}ŒŸÀ}uš}}o}P]šŒoZ}
‰Œ}iš}Uu(µv}}Ÿ‰}ŸÀ]U‰}Œ}
‰ŒÀŒrŸÀ]_vŒ}v]šv]U}ŒPv]Ì-
]vu]̐‰o}‰Œ‰Œ]}oµv}Uu‰Œ-
ferencialmente com a supervisão do professor. As
rŸÀ]U v u}o] v]v} Z_Œ]}U
têu}u}‰Œ]v]‰o}iŸÀ}iµŒ}oµv}}v-
šŒµ]Œ}µ‰Œ‰Œ]}}vZ]uvš}U‰ŒŸŒ]vš-
Œ}}u}}oPU}u}‰Œ}(}Œ
}u}ŒµŒ}]P]š]UÀo}Œ]Ìv}‰}Œ
]}‰Œv]ÌPuµšv}uµš}Œ-
ŒPµoXhurŸÀ]ušŒµšµ-
ŒšuŒu}ŸÀ}ŒUvÀ}oÀvš
]všv]}voU ‰Œ}u}ÀŒ µu ‰Œv-
]ÌPu ŸÀ µu (}Œš ]všŒ}
}uµv]}U šŒ }] µu
Ào]}‹µ‹µÀŒ].‹µ}
}iŸÀ} š} Œ µu‰Œ]}U ‰Œ-
µ‰}v}‰}Œ]}µu}u‰vZuvš}
regular da parte do professor.
 šv}o}P] ]P]š] } Æov-
tes ferramentas no apoio diferenciação
‰PP]µ}‰Œ}vo]ÌU
algo a ter em conta na conceção de
rŸÀ]U‹µÀŒŒŒ‰}š
](Œv𐯉šŸÀ‰]
oµv}XE}}ŸÀ]}o-
}ŒŸÀUÀŒ}}šŒršŒš P]
]voµ]À ‹µ ‰Œ}u}Àu ‰ŒŸ]‰} š}}
}uuŒ}}PŒµ‰}U]vvŸÀv}U‰}ŒÆu‰o}U
]všŒiµvšŒoµv}U‹µŒ}v_ÀoŒo]Ì}
 šŒ( ‹µŒ } v_Ào ŒPµo} ]všŒ‰ŒX
W}Œ}ŒšŒ]µ_(µv‰_.}oµ-
v}µušµŒuUu]v𐐵}u‰š!v]U
}u}U‰}ŒÆu‰o}Ušµš}Œ]P]š]U‹µiµu}
}oP v µŸo]Ì}  šv}o}P]V oP}
šµŒuU ‹µ (}uvš ‰ŒŸ]‰} } }oP v
Ƶ}šŒ(‰Œ}‰}šiµu}v]š}Œ]-
zároVu}Œ}ŒvŸÀ]}uµv]}U
entre outros.
WŒoouvšUÀŒu}šŒšvš}}ur
-estar emocional dos alunos e a situações de can-
}0]}}µ‰]}oP]}U}o]]šv}}u(Œ‹µ!v]
feedback}ŒŒPšŒoZ}U}š}u}]}-
nal e as preferências e ritmos de aprendizagem.
E}vZ}
rŸÀ]Àr
‰Œ]À]oP]Œ}šŒoZ}
}o}ŒŸÀ}
metodologias de
šŒoZ}‰Œ}iš}
Uu(µv}}Ÿ‰}
ŸÀ]U‰}Œ}
‰ŒÀŒrŸÀ]
_vŒ}v]šv]U
organizadas
e dinamizadas pelos
‰Œ‰Œ]}oµv}Uu
preferencialmente
com a supervisão do
professor.

56 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Ensino digital | Carlos Pinheiro
'š}}uµv]}]všŒ

YµŒPŒšoŒ‰Œµu}uµv]}oŒ
.ÌM
Ku}o}v]v}Z_Œ]}}µ}‰oš(}Œ-
mas digitais incluem frequentemente espaços de inte-
ração e o estabelecimento de comunicações regulares
všŒ ‰Œ}(}Œ oµv} všŒ oµv}U µv}
ferramentas que se regem por]P}(}rmas de
}vµš‰Œ‰Œ]X‰}Œ]}]u‰}Œšvš.v]Œ‰Œ-
À]uvšU‰Œ(Œ!v]u}viµvš}}u}oµ-
v}UŒPŒoŒ}uµv]}vŸ‹µšvšŒ
oµv}l‰Œ}(}ŒUvšŒoµv}loµv}všŒ‰Œ}(}Œl
pais/encarregados de educação.
‹µ].uoPµuµPš‰Œo}Œ}
µu]P}}vµšW
{Œ u‰Ÿ}U }Œ]o }všŒµŸÀ} v ]všŒ-
}u}oµv}]vvŸÀŒ}}
‰Œ]v_‰]}v]všŒ}všŒ‰ŒV
{PŒ]Œ  ƉšŸÀ ]všŒ} ~.v]Œ }
‰ŒÌ}uÆ]u}Œ‰}š}oµv}Wv}
ÀŒ‰}vŒvZ}Œ‹µo‹µŒuvPu
}µ·À]oµv}Uuu}(}Œ}Z}ŒŒ]}
šŒoZ}~uv}‹µiµŒPvšUÀ]vš-
ŒP]Œr‰vµŒvš}Z}ŒŒ]}o}ŒoV
{šŒu}vš}}všÆš}}uµv]}_v-
crona (a ausência de linguagem não verbal pode
PŒŒu]Pµ]l}µ]všŒ‰ŒšŒŒW
‰}vŒŒ } µ} Œ_Ÿ u]} µŒU
]Œ}v]}Zµu}ŒV
{uv]PŒ]}‰}Œoµv}Uv}uŒ}µoPŒ
µuu}Œ}ŒV
{u}v]š}Œ]ÌŒ}uŒPµoŒ]}uµv]
všŒ‰Œuu]všŒš}~‰}ŒÆu‰o}U
nos(Œµns) e intervir quando necessário.
Yµ](ŒŒuvš}uµv]}u]
‹µ}všÆš}M
}uµv]} ‰PP] ]šv] }}ŒŒ u
(}Œuš} _vŒ}v} _vŒ}v}X Æš} u }
]všŒŒµ‰} v]v} ‰Œv]oU }u} v Œvš
]šµ}‰v u]UÀŒ}‰Œ]À]oP]ŒrUvu}-
o]v]v}Z_Œ]}U(ŒŒuvš}uµv]-
}_vŒ}vX
Em termos de }uµv]} _vŒ}vU  (ŒŒ-
uvš]‰}v_À]}}chatUµ]}}v(Œ!v]
videoconferência. Estas ferramentas permitem o con-
šš}]Œš}všŒoµv}~‰Œ}(}ŒU}µvšŒoµv}U
simulando o ambiente de sala de aula e proporcionando
um feedback]u]š}V‰Œ}u}Àušu u‰}vš-
v]U}‹µ‰}Œ(µvuvšoušŒu]v-
]Œµvšv]Xuu]všv]v}Z_Œ]}U
µµŸo]Ì}‰}ŒiµŸ.Œrv}}šŒoZ}
PŒµ‰}U‰Œu]Ÿv}‹µoµv}}uµv]‹µuvšŒ]
‰Œ}ŒPv]Ì}}šŒoZ}U‰ŒoŒ]uvš}
·À]µ]š‰oŸÀ]‰Œ
?]v’?}?u]vP~‰}ŒÆu‰o}‰Œ‰Œ}‰ŒŒ-
o]Ì}ŸÀ]‰ov].}šŒ(X
Entre as ferramentas de }uµv]}_vŒ}vU
encontram-se o u]o (que pode ser usado como lista
]šŒ]µ]}}(Œµv]µ}~‹µ‰}u
µu]Œ (}Œu ]Ÿvš u ](Œv𐠉oš(}Œu
ou aplicações). Embora as ferramentas de comunica-
} _vŒ}v ‰}u Œ µ µš}v}uuvš
pelos alunos (no respeito pelas regras de comunica-
}šo]UoÀuŒu‰ŒU}Œšµ}
uu]všŒš}}u}U‰}ŒÆu‰o}Uv}}
(ŒµvšµŒuUµ‰ŒÀ]]}v‰o}}všX
‰vv} } Ÿ‰} ŸÀ]U } }
}vš‰}]v]]Œ}ŒW
{uvPv }µ ‰ŒPµv𐠉Œ (}uvšŒ ]-
µ}V
{o}Œ}µu_vš]µ}V
{uvPvŒo]}v}u}}vš·}Ÿ-
vidades (recursos ou esclarecimentos adicionais
}Œ}šuŸÀ]}µšŒ(Œo]ÌŒV
{uvPvŒo]}v}u}‰Œ}}~o-
recimento de dúvidas no uso das tecnologias
]P]š]U oŒ].} ‰Œ}]uvš} }Œ
Œo]Ì} } vÀ]} šŒoZ}U ]µão
}Œš‰}šŒoZ}V
{}Œ]vš}ŒŸ‹µšW]P}}vµšU
] }Œ ‰oP]}U vŸ‹µšU š}u  ]-
µV
{Œ‰}š ‰ŒPµvš }µ ·À] } oµv}
feedback}šŒoZ}X
}u}µŒ(ŒŒuvš}uµv]}
}ŒÀ]}‰Œv]ÌPuÀo]}M
v‹µvš} ]všŒµuvš} } ‰PP]U 
(ŒŒuvš }uµv]} }U‰Œ U valiosos
recursos ao serviço da aprendizagem e da avaliação.

57 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
K‰Œ.o}oµv}_}oŒ]
}Œ]PšŒ] ‰Œ}v]ÌU v }u‰š!v]
Œ/v(}Œu}}uµv]}U‹µ
}oµv}iu‰Ìh}o}ŒŒu
](Œvš }všÆš} }uµv]ŸÀ}U
(}Œu‹µPµŒUµŸo]Ìv}](-
ŒvšŸ‰}(ŒŒuvš~voP]
]P]š]U}uvŒPŒ}vµš
‰Œ‰Œ]u]všXi
?
É por isso importante que o uso
das ferramentas de comunicação seja
cuidadosamente planificadoU }]}
}iŸÀ}‰Œv]ÌPu}iš}À-
o]}U i ‹µo (}Œ Œ µŒŒ]µoŒU ‰}Œ
Æu‰o}Uu]vš}µ}µuŒµŒ]Ào]}X
E}}uvPvu(ŒµvUu]Œ]
}‰}vš}À]š‰PP]}U}}všÀ]v(}Œ-
uŒ‰ŒÀ]uvš}oµv}‹µµ‰ŒŸ]‰-
ções serão objeto de avaliação e divulgar os critérios
Ào]} uvPu ~‹µ ‰}Œ} ŒU
‰}Œ Æu‰o}U ]uv}U } ŒvšŒ Ào}Œ }
šUŒuµ‰}Œšu]šŒ]šŒ]}l
}µšŒuvÆ}]Pv].ŸÀ}XW}uU‰}ŒÆu‰o}U
µŒr ]v} v_À] Ào]}W ì t u ‹µo‹µŒ
]všŒVít}uoPµu]všŒVît}u]všŒV
ït}uuµ]š}]všŒVðt}u]všŒÆ]}-
voXE}.voU}}všÀŒ]všŸÌŒ}}vš·}
Àvšµ]}voµ]µ}U}µUuošŒ-
vŸÀU}o]]šŒµu}µu]oµv}‹µŒo]Ìuµu
šÆš}_vš}}všŒ]µš}}}oPX
FeedbackÀo]}
Yµu}o]U]všŒµuvš}š v]
Ào]}À}‰Œ]À]oP]ŒM
Ào]} }vŸšµ] µu ‰Œ}} ŒPµo}Œ }
v]v}‰Œv]ÌPuU‹µ}Œ]vš}‰ŒµŒ}}-
oŒ}oµv}ŒŸ.‰Œv]ÌPvvÀ}oÀ]-
U‹µšu‰}Œ}iŸÀ}všŒouoZ}Œ]}v]v}
‰Œv]ÌPuX]rvµu‰Œ}}}v¡vµ}
]všŒÀv}‰PP]‹µ}u‰ŒvPµ]vš
?
D/E/^dZ/KhK~îìíòXWŒ.o}oµv}^_
da Escolaridade Obrigatória. OnlineX]‰}v_ÀouWZ©‰Wll
ÁÁÁXPXuX‰šl]šl(µošl.olµŒŒ]µo}lWŒ}iš}zµš}-
v}u]zz&oÆ]]o]l‰Œ.oz}zoµv}X‰(. Consultado em
ïìríírîìîìU‰PXîîX
u}o]Ào]}W]PvŸU(}Œ-
uŸÀµuŸÀX
A Ào]} ]PvŸ realiza-se
u‰Œ ‹µ i }v]Œ} }‰}Œšµv}U
v} v]o ‰Œ (µvuvšŒ .-
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uš}}o}P]U }vš·} }iŸÀ}
} ‰Œ‰Œ]} ]všŒµuvš} Ào]}X
É igualmente um instrumento importante
‰Œ.v]}šŒš P]](Œv-
]}‰PP]‰}Œšu uŒ·Ÿo
‰Œ}vŸšµ]}PŒµ‰}šŒoZ}X
E u}o] v]v} ]P]šoU
}u} u š}  ŸÀ] ‰PP]-
UÀ‰Œ]À]oP]ŒrÀo]}(}ŒuŸÀUŒ}Œ-
Œv}µuÀŒ]]všŒµuvš}Œ}oZ
]v(}Œu} ‹µ} ]ÀŒ]  ‰Œv-
]ÌPv  ]Œµvšv] u ‹µ }}ŒŒuX š
Ÿ‰}Ào]}UŒšŒ}v¡vµ}]šuŸ}U
‰Œu]š}‰Œ}(}ŒU}oµv}}vŒŒP-
dos de educação obter informação atualizada sobre
} vÀ}oÀ]uvš} } v]v} ‰Œv]ÌPuU
com vista ao ajustamento de processos e estratégias
(autorregulação do processo e da aprendizagem).
As plataformas e ferramentas digitais oferecem
um conjunto de vantagens que ajudam a transformar
Ào]}(}ŒuŸÀvµu]všŒµuvš}ŸÀ}}v¡-
vµ}uoZ}Œ]‰Œv]ÌPvUš}Œvv}}‰Œ}-
} u] Œ‰]}U šŒv‰Œvš.̐X :vš
>}}vÇ~îìíõ
õ
]vŸ.oPµuÀvšPvW
{feedback rápido (em tempo real) e µ‰}Œš
š‰Pµ]vš‰Œv]ÌPu}uµuv_Ào
].µo‹µ}V
{µ‰}Œš‰Œ}oZ}oµv}~‰Œ‰Œ}-
vo]ÌŒ‰Œv]ÌPu}u}(š}Œu}ŸÀ-
}]všŒ_vV
{u]v𐠉Œv]ÌPu ]uŒ]À ‰Œ
‰}]Œ‰Œv]ÌPu}všÆšµo]ÌV
{(ŒŒuv𐠉Œ ]‰}]ŸÀ} uÀ] ‹µ ‰Œ-
mitem a avaliação da aprendizagem ha qualquer
Z}Œu‹µo‹µŒoµPŒiV
õ
>KKEzU:X~îìíõX]P]šo&}ŒuŸÀuvšWŒÀ]Á
}(šZo]šŒšµŒXKvo]vX]‰}v_ÀouWZ©‰WllÁÁÁXµvX}ŒPl
}µuvšlðííóñïlôíóïðíl9ðì>Œv]vP=>]šŒšµ-
Œ=ZÀ]Álìîñîórôî(rðñïrõ(óñrîññõòîòíX}vµo-
š}uïìríírîìîìU‰‰XôrõX
É importante que o
uso das ferramentas
de comunicação seja
cuidadosamente
‰ov].}U}]}
}iŸÀ}
aprendizagem e objeto
Ào]}Ui‹µo
(}ŒŒµŒŒ]µoŒU‰}Œ
Æu‰o}Uu]vš}
uso de uma rubrica de
avaliação.

58 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Ensino digital | Carlos Pinheiro
{}‰}Œšµv]µš}Ào]}Ào]}
‰}Œ‰ŒV
{}ŒµŒ}Æu‰o}onlineV
{Œ}oZ}‰ŒuoZ}Œ}u‰ŒvŒ}
‰Œ}}}všÆš}‰Œv]ÌPuv-
o]  } .u ‰ŒÀŒ } ‰Œ}PŒ}
}oµv}‰šŒ‰Œv]ÌPuV
{‰}šv]o‰Œµu]všPŒ}u]}v]švš
Ào](}ŒuŸÀµuŸÀV
{}‰}Œšµv] ‰Œ } oµv} }vŒu }
µ‰Œ‰Œ]}}iŸÀ}šŒš P]‰Œv-
dizagem.
Quanto aos ]všŒµuvš} š v] de avalia-
}UoÀŒ}Œ}u]]ÀŒ].}‰}_À]U
podendo incluir a }ŒÀ}~‹µ‰Œu]šŒ}oZŒ
}v}u}uvš}u‹µš}}všŒUu
Œ]Œ ]𵁐 ŒŸ.]]U ‰Œ}‰}Œ]}vv} } Œš}Œv}
imediato do resultado da aprendizagem) e u š}}
š v]}Œ]~‰}ŒÆu‰o}U‹µv}‰Œvš-
}}ŒošŒoZ}}µµ]µ}l(U‹µ
são os mais fáceis de aplicar.
Nas ‰Œvš}Œ] deverá valorizar-se não a
Œ‰Œ}µ}}}vZ]uvš}Uu}Œšµ}}‰v-
uvš}Œ_Ÿ}}‰vuvš}Œ]ŸÀ}U‰]
‰vŒu}}ŒvPvšu‰Œ}(µv]U
(}ŒuoP]Uvo]v}]v(}Œu}UƉŒ]!v]
}µ]](}ŒuŒ_ŸUŒPµuvšv}}uŒµŒ}
Œ]š Œ]}]u‰o_]š}}µÆ‰o_]š}X
Quanto aos u š}}Œ]š}Uo u}šŒ]]}-
v]ššŒ]š}UÆ]šu}µšŒ}]všŒµuvš}u]
adequados Ào]}uu]vš]P]š]U‹µ
šu}}Pµ]všW
{šŒoZ} Œ]š} ~v]}U ŒošŒ]}U vo]-
 šÆš}U .Z Œ}oµ} ÆŒ_-
]}UŒ}šÆš}}Œ]P]v]U‰ŒvšU
u‰ uvš]U ]v(}PŒ.}XXXX Eš Ÿ‰}
šŒoZ}U ÀŒ} }šŒr šŒš P]
vŸr'}}PoU]š} U}oµv}ÀŒ}Œ-
.}vo]Œ]vÀŸPŒ‹µš~µv}
/všŒvš}µšŒ(}vš]v(}Œu}U]Ÿv-
guindo o que sabem do que pretendem desco-
brir e adotando as estratégias adequadas para
]vÀŸPŒŒ‰}vŒ‹µš]v]]]XÀ
valorizar-se a análise cr_Ÿ  }voµ
‹µ ZPuU Œ(}Œuµov}U  vŒ]}U 
šŒš P] }šU }všŒŒ]Œ }vvŒ
]šuŸuvš}‰oP]}‰Œvš}Œ_-
Ÿ ]v(}Œu}X Dµ]š} š šŒoZ}
podem também ser avaliados mediante técni-
cas orais.
{šŒoZ} ‰ŒŸ}X š ‰}u Œ Œo]Ì-
}‰Œv]ouvš}µuu}o]Z_Œ]-
U ‰Œ}‰}v}U vš ·oŸu} }U ŸÀ]
cujos resultados possam ser documentados por
Œ]š}Uµ]}}µÀ_}U‰o}oµv}}µ‰}ŒšŒ-
]Œ}U‰}šŒ]}ŒuvšvÀ]}}µ‰Œv-
š}}‰Œ}(}Œ}µšµŒuV
{‰ŒŸ]‰}u(ŒµvV
{r‰}Œš(o]}}µ]Œ]}‰Œv]ÌPuXš
são os instrumentos mais ricos do ponto de vista
‰Œv]ÌPuU‰}]‰Œu]šuvÀ}oÀŒ
Ào]Œ}u‰š!v]v_ÀooÀ}~Œ-
ÀŒU }uvšŒU Œo]}vŒU Ào]ŒU Œ]ŒX µ
componente digital possibilita o recurso a for-
mas diversas de produção ou organização de
}vš·} ~(}š}PŒ.U uµoŸu ] ‹µ }µ-
uvšu(}šŒoZ}}vÀ}u](-
ŒvšŸ‰}o]šŒ]X
µŸo]Ì}r‰}Œš(o]}}µ]Œ]}‰Œv]Ì-
Pu‰Œu]š}oµv}µŸo]ÌŒ}u]vŒ]všŒµuv-
š} ]ÀŒ].} ‰Œ ‰‹µ]ŒU ŒÀŒU Ào]ŒU
Ào]Œu}]o]ÌŒ]v(}Œu}U(}ŒuŒ_Ÿµš-
v}uU ÀŒ].v} ](Œvš (}vš }µuvš]
µŒ]]o]U}ŒPv]ÌŒ]v(}Œu}Œ}oZ]
}Œ}}uµu‰ov}U}uÀ]šo}Œ}
‰Œvš}µuv}À}‰Œ}µš}}µÆ‰Œ]!v]
aprendizagem. šu u µu Æovš (}Œu
desenvolver as competências digitais dos aprendentes.
Æu‰o}ouvš}Ào]ŒW
{o} } ušŒ]] µ Œo} }u 
‰Œv]ÌPvV
{šÆš}Œ]ŸÀ}lƉo]ŸÀ}V
{vo]Œ_ŸV
{À]!v]‰Œv]ÌPuV
{vÀP}U(}Œuš}]]o]V
{]šŒ‰]š}‰o}]Œ]š}µš}ŒV
{ouvš}uµoŸu ]X
Outra forma de usar a avaliação ao serviço da
aprendizagem é a prática da µš}Ào]}U‹µ‰}
Œ Œo]Ì všU µŒvš }µ ‰  ŸÀ]X
š‰}ŒŒÀŸŒrµuŒGÆ}Œ_ŸU}u

59 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
‹µš }Œ]vš}ŒU }µ µu ]µ} vµu
(ŒµuXKŒµoš}š‰Œ}}ŒÀ]Œ]všŒµ-
uvš}µš}ŒŒPµo}Œ‰Œ}oµv}U‰Œ}‰Œ}(-
}ŒUŒµu]v]}Œv]ŒÀ]}l}µ
‰Œ}(µvuvš}ŸÀ]‰Œ}‰}šX
Importa também referir o uso das tecnologias digi-
tais para Ào]} všŒ ‰ŒU u]vš Œ]š Œ]}
‰Œ.v]}U‹µ}všŒ]µ]‰Œ}všŒµ}}o}Œ-
ŸÀ}vZ]uvš}uu]vš]P]š]‰Œ
aprendizagem entre pares.
Muitas das plataformas de ensino digital permi-
tem manter os pais informados acerca do percurso
}oµv}}Œµoš}µÀo]}UPµ-
Œv}]uµu‰ŒŸ]‰}u]]v(}ŒuvÀ]
escolar do seu educando.
Yµo]u‰}Œšv]}(l
v}v]v}]P]šoM
Dar feedback (}ŒuŸÀ} (Œ‹µvšU Œ‰]}U }‰}Œ-
šµv}]Œ]}v}}oµv} µu(š}ŒŒ_Ÿ}
sucesso da aprendizagem em ambientes digitais.
Ainda que muitas ferramentas permitam conceber
ŸÀ]feedbackµš}uŸ}~}}}šš
Œ‰}š(ZUšuµ]šÀ̐v} u]}
que a devolução do resultado de uma tarefa/questão
e não ÀŒµŸšµ]Œ}feedback‰}oU(}ŒuŸÀ}
(}Œu}ŒU‰}Œ‰Œš}}všX
E Œ]} ŸÀ] ‰Œv]ÌPu u
u]všZ_Œ]}U}‰Œ}(}ŒÀŒ‰}Œ]}‰Œ-
ver a necessidade de dar um feedback regular aos
oµv}Uµv}šv}o}P]]P]š]‰Œu}v]š}Œ]-
zar remotamente o seu progresso e intervir quando
vŒ]}U ‰Œu]Ÿv} µš}ŒŒPµo} }(Œ-
v}}oµ‰ŒµošŒ‰Œ].µo}µ‰Œ
‰Œ}(µvŒ }vZ]uvš}X W}Œrr ]voµ]À-
mente antecipar as necessidades de orientação dos
oµv}U Œ]v}U ‰}Œ Æu‰o}U µu -
ção de ajuda ou de perguntas frequentes
~&Y}µšµš}Œ]]uÀ_}X
WŒ Œ (ŸÀ}U }feedback deve evi-
denciar as competências já adquiridas
pelos alunos e oferecer novas possibilida-
des de aprendizagem e de evidenciação
uuXhufeedback focado apenas
v]vŸ.}ŒŒ} ‰}µ}·š]o
terá verdadeiro impacto se incidir naquilo
‹µ}oµv}‰Œ](ÌŒ‰Œµu‰Œ]ŒšŒ(U}(-
Œv}U  vŒ]}U v}À šŒš P] }µ v}À}
ŒµŒ}‰ŒŸvP]Œ}}iŸÀ}Xhu(}Œu(}Œv-
cer um feedback.̐ŒšoŒµu}u‰Œ-
}}uŒ]š Œ]}Ào]}}µŒµŒ]UŒÀv}
aquilo que o aluno já alcançou e fornecendo sugestões
}Œ } ‹µ ]v ‰} Œ uoZ}Œ}X Kfeedback
deverá por isso ocorrer durante o processo de realiza-
}ŸÀ]v}‰}µ.voX
Além deste feedback (}ŒuŸÀ} Ào]ŸÀ}U u
modalidades de ensino digital é também essencial o
feedback ]všŒ]}voUv}uuvšuvPv
]vvŸÀ}}µ]u‰ouvš}v.Œu}Œ]-
uvš}šŒoZ}}µÆµ}šŒ(X
}u}}všŒµ]Œ]všŒµuvš}ŒP]š}
Ào]}u]}iŸÀ}UšŒv‰Œvš
‰}šv]}Œ‰Œv]ÌPuM
Ào]}  ‰Œv]ÌPv ‰Œµ‰ Æ]-
tência de critérios que traduzam claramente o que é
desejável que os alunos aprendam e a descrição dos
diferentesv_À]u‰vZ}X Estes instrumentos
de registo são comummente designados de rubricas
~‰ŒŸŒ}]vPo!???]) de avaliação ou descritores
u‰vZ}X,]šµouvšUŒµŒ]‰Œv-
tam-se sob a forma de uma matriz com indicação de
um conjunto de critérios que contemplem todas as
‰Œv]ÌPv‹µ}oµv}šuŒo]ÌŒvƵ-
}šŒ(UU‰ŒŒ]š Œ]}U}](Œvšv_À]
u‰vZ}‹µo]šŸÀ}~‹µÀŒ]u]ouvš
všŒïñXv_Àou‰vZ} Œ]š}
(}ŒušoZoŒ‰Œ}oµv}‰}Œ}-
]}µuoÀo}ŒU‰Œu]Ÿv}]u}
professor criar registos de avaliação mais transparen-
š}Œvš}u}}iŸÀ}‰Œv]ÌPuX
As rubricas podem ser usadas para avaliar qual-
‹µŒ Ÿ‰} šŒoZ}U }u} ‰‹µ]U
šŒoZ}uPŒµ‰}U‰ŒvšUŒ-
vZU ‰}Œš(o]}U šU ‰Œ}µ}
‰}šU À_}U šXU v} ÆšŒu-
mente úteis em qualquer modalidade e
v_Àov]v}U‰}]o u(]o]šŒu
}šŒoZ}}}všU‰}uŒµ
pelos alunos como instrumento orienta-
}Œ}µšŒoZ}U}ŒÀ]}‰Œv-
]ÌPuµšv}uµš}ŒŒPµoX
Dar feedback(}ŒuŸÀ}
(Œ‹µvšUŒ‰]}U
oportuno e direcionado
aos alunos é um fator
Œ_Ÿ}µ}
aprendizagem em
ambientes digitais.

60 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Ensino digital | Carlos Pinheiro
všŒ  ÀvšPv  ŒµŒ] Ào]}U
o]všu}Pµ]všW
{‰Œu]šu}vÀ}oÀ]uvš}}oµv}v}‰Œ}r
}‰Œv]ÌPuÀo]}~‰}ŒÆu-
‰o}U µPŒ]v} Œ]š Œ]} ‰Œ o}Œ} 
ŒµŒ]‰o‹µ]}µšŒoZ}‰Œ}iš}
Œ}Ào]}V
{ŒµÌu µiŸÀ]da avaliação (o pro-
cesso de avaliação torna-se mais transparente
e o aluno compreenderá mais facilmente o
u‰vZ}‹µ‰ŒovµušŒ(
Ào]}U‹µ]}}‰š}‹µÀ}Œ}
(}}Ào]}V
{iµu}‰Œ}(}ŒŒuoZ}Œ feedback ao
o?v}V
{uoZ}ŒŒuu}ŸÀ}}v.v}oµr
nosU pelo facto de os ajudar a compreender a
(}ŒuovŒµu}uu‰vZ}V
{v}Œiu}‰vuvš}Œ_Ÿ}(h]µŸŒ-
mos previamente com os alunos os critérios pre-
všvPŒoZUšŒu}Æ‰o]]šŒoPµv
ouvš} ]u‰}Œšvš v} ‰vuvš} Œ_Ÿ}
‹µU}µšŒ}u}}U}u]ŸŒ_u}}v]Œv}r
r}]u‰o_]š}iU^šÀv˜>À]
í?
V
{(]o]šu}u‰Œv}Æ‰šŸÀ}u}
??oZ}XŒµŒ]]ÆoŒ}‹µ]Œš-
Œ_Ÿ‹µ}šŒoZ}À‰}µ]Œ‰Œ}šŒ
Æo!v]XWŒu]š‹µ}oµv}(µuµš}-
Ào]}‰Œuvvš}µšŒoZ}iu]
µšv}u}v}‰Œ}}‰Œv]ÌPuV
{iµuoŒ].Œ}iŸÀ}‰Œv]ÌPu
}u‰oÆ} assegurando avaliações consisten-
šXKoµv}‰ŒuuoZ}Œ}‹µ‰Œ
oUuu}ušŒ(}u‰oƐU‰}v}
usar a rubrica como um guia para um bom
u‰vZ} ‰Œu]Ÿv}roZ ‰ŒŒ ‰}Œ-
‹µ ‹µ}µšŒoZ} }u}µuµV
{ŒµÌu}šŒoZ}}‰Œ}(}ŒU‰}]š}Œvu
Ào]}u]Œ‰]uv}µiŸÀX
Algumas plataformas de LMS já permitem a avar
o]}‰}ŒŒµŒ]~‰}ŒÆu‰o}UD]Œ}}LduU
í?
^šÀvU X ˜ >À]U X ~îììñX /všŒ}µŸ}v š} ZµŒ]W
v uvš š}}o š} À PŒ]vP ŸuU }vÀÇ +ŸÀ
(l v ‰Œ}u}š šµvš oŒv]vPX ^šŒo]vPU s]ŒP]v]W
^šÇoµWµo]Z]vPX
'}}Po oŒ}}u  ÀŒ u] Œvš }
D}}oXÆ]šu]ÀŒ(ŒŒuvšonline
íí
e apli-
‰Œ]‰}]ŸÀ}uÀ]‹µ(]o]šuŒ]-
} ŒµŒ] }(Œu Æu‰o}U µPš
modelos que podem ser adaptados. Estas ferramen-
šU}všµ}U}uv}Àvši}}‹µŒµŒ]-
]‰}v]]o]̐‰o‰oš(}Œu>D^U‰}]_h
rubricas de avaliação são criadas e enviadas ao mesmo
šu‰}‹µŸÀ]‹µ}‰Œ}(}Œ‰ŒšvŒo]-
ÌŒUoŒ].v}‰ŒÀ]uvšUvµuoP](µ‰U
}‹µ‰Œ‹µoµv}(Xo u]}UP]-
o]Ìu‰}šv]u}‰}Œšµv]U‰].]
a personalização do feedback}‰Œ}(}ŒUÀo]}
‰o}‰Œ‰Œ‰Œ]µš}Ào]}U‰Œu]Ÿv}µu
Pš}u].Ì]v(}Œu}Œ}oZ]Xi
í?
hu}ŒµŒ]Ào]}ÀŒŒW
{??  šŒ( }µ ‰Œ}µš} ‹µ  ‰Œ-
švÀo]ŒV
{Ɖo_]š ‹µvš} } v_À] u‰vZ}
~v} µ }viµvš}U À ŒÀŒ ‹µo‹µŒ
Œµoš}‰}_Ào}Œ}u‰vZ}µu
aluno) e quanto ao que se espera do aluno em
v_ÀoV
{oŒ}iŸÀ‹µvš}o]vPµPušŒu]v}o}-
P]µŸo]Ì~ÀuŒvšv]‰o}oµv}
t‹µvš}u]}iŸÀ(}ŒµŒ]}Uu]
fácil será para o professor a avaliação do traba-
oZ}}µšŒ(U‰Œ}oµv}UovŒ}Œµo-
š}‰Œ}všvŒo].}}ŸV
{(}ŒuŸÀ. Embora a rubrica possa ser usada
}u} ]všŒµuvš} o].}U o ÀŒ
estar sobretudo ao serviço da aprendizagem
µš}ŒŒPµoU}všŒ]µ]v}‰ŒiµŒ}oµ-
nos a aprender e os professores a ensinar.
sŒ]}Æu‰o}ŒµŒ]Ào]}~Œ-
ponsabilidade da Direção Regional da Educação dos
}ŒU‰Œ](ŒvšŸ‰}o}P]šŒoZ}U‰}-
rão ser encontrados em Z©‰WllÀ]ÁXPv]oXoÇlñ(-
îìôîðïìñïî(lPµ]rŒµŒ].
íí
oPµu (ŒŒuv𐠐}U ‰}Œ Æu‰o}U Yµ]lZµŒ]U
ÇdPPŒUZµŒ]DlŒU]ZµŒ]}µZµ]šŒX
í?
DZ}UX~îìîìXWŒŸÀo]}(}ŒuŸÀu}vr
šÆš}‰Œv]ÌPuv]v}]šv]X OnlineX]‰}v_Ào
uW Z©‰WllÁÁÁXŒŒZPšXvšl‰µo]Ÿ}vlïðìõðìñìñz
WŒŸzzÀo]}z(}ŒuŸÀzuz}všÆš}zz‰Œv]-
ÌPuzzv]v}zz]šv]X}vµoš}uïìríírîìîìX

61 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
RRoteiro

62 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Índice
Antes de começar…
Aceda à Aula Digital
Explore os manuais digitais
Explore os recursos do professor
Explore os recursos do aluno
Comunique e oriente o estudo dos seus alunos

63 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Antes de começar…
Para aceder rapidamente aos manuais e recursos digitais da LeYa Educação
(Edições Asa, Gailivro, Texto e Sebenta):
offline
I
Plataforma web Aula Digital:
www.auladigital.leya.com
Crie um atalho ou guarde esta página nos Favoritos do navegador
que está a usar (Chrome, por exemplo).
App Aula Digital
Coloque esta app no ecrã inicial do seu tablet para aceder aos manuais
e recursos digitais sem precisar de ter internet.
online
I
App Smart Aula Digital
Coloque esta app no ecrã inicial do teu tablet ou smartphone para aceder a vídeos
e quizzes com explicações imediatas, que ajudam os seus alunos a rever o essencial
das matérias. Disponível do 5.
o
ao 12.
o
ano.

64 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Aceda à Aula Digital
Na Aula Digital encontra os manuais e todos os recursos digitais de que precisa
para explorar os temas das suas disciplinas com os seus alunos – vídeos, animações,
atividades interativas, materiais de apoio à avaliação e muito, muito mais.
Para usar todos estes recursos, comece por aceder à sua conta em Aula Digital.
Clique em Entrar
Aceda a
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2
Introduza o seu utilizador, a sua palavra-passe e clique em Entrar.3
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65 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Explore as áreas
da plataforma Aula Digital.
4
Biblioteca | Área onde pode aceder aos manuais e aos recursos digitais online
Banco de Recursos | Área onde encontra uma bateria de recursos das principais disciplinas,
do 1.
o
ao 12.
o
ano
Smart | Área de acesso a sequências de vídeos, áudios e quizzes, com explicações imediatas
que ajudam os seus alunos a estudar e a esclarecer dúvidas
Os meus testes | Área onde pode editar ou criar testes interativos com correção automática
As minhas aulas | Área onde pode editar ou criar aulas interativas para projeção em sala de aula
As minhas salas | Área a partir da qual pode criar salas para comunicar, esclarecer dúvidas
e orientar o estudo dos seus alunos

66 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Para explorar os manuais digitais online, aceda à plataforma web Aula Digital,
entre na Biblioteca e selecione o manual a que pretende aceder.
Explore os manuais digitais
online
I
Biblioteca | Área onde os manuais escolares são disponibilizados.
Cada manual está identificado com o título, a disciplina e o ano.
Clicando nele, pode aceder a todas as publicações e recursos
digitais que lhe estão associados.

67 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Recursos digitais | Explore os vários
temas das suas disciplinas usando
os recursos digitais que encontra nas páginas dos manuais: vídeos,
animações, atividades, áudios, mapas interativos, jogos e muito, muito mais.
Navegue pelo índice.
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digitais do manual.
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68 © Texto | Mensagens 7.
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69 © Texto | Mensagens 7.
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Recursos digitais Explore os recursos digitais em qualquer lugar. Na app Aula Digital
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70 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Explore os recursos do Professor
Glossários e Gramáticas
Para esclarecer regras
e apresentar vocabulário novo.
Áudios e Imagens
Ajudam a relembrar o que
se deu nas aulas e, no caso
dos áudios, a ouvir e a treinar
a leitura de textos.
Simuladores e Vídeos laboratoriais
Para fazer experiências
e tirar conclusões de uma
forma virtual.
Apresentações
Para acompanhar a apresentação
dos conteúdos ou rever a matéria
dada.
Karaokes
Para que os seus alunos
se divirtam enquanto
reveem a matéria.
Animações e Vídeos
Aceda a animações ou vídeos que ajudam
os seus alunos a perceber
melhor a matéria.
Explore os recursos que acompanham os manuais, ao longo das páginas
ou diretamente na área Recursos.
Entre também no Dossiê para aceder
a materiais exclusivos do professor:
fichas e grelhas de avaliação,
planificações, materiais para
os alunos com mais dificuldades,
entre muitos outros.
Partilhe estes recursos com os seus alunos através da área As minhas salas.

71 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
No Dossiê estão disponíveis todos
os materiais exclusivos do professor, totalmente
editáveis – planificações, apresentações, fichas, testes e muito mais.
Aqui pode aceder também a todos os áudios dos projetos escolares
e ao guia de exploração dos recursos digitais.
Área
com atualização
de materiais!

72 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
No Banco de recursos encontra rapidamente os recursos digitais
de que precisa na sala de aula, para orientar o estudo dos seus alunos
ou para iniciar um trabalho interdisciplinar.
Explore os recursos do Professor
Recursos digitais organizados e facilmente pesquisáveis pelos temas do programa ou de forma livre, por palavras-chave.
Para usar de forma complementar ou independente do manual escolar.
Ideal para a realização de pesquisas, trabalhos de projeto
ou para o trabalho interdisciplinar.
Pesquise por tema do programa ou de forma livre
e encontre rapidamente recursos úteis para desenvolver
trabalho interdisciplinar.

73 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Os seus alunos podem testar os seus conhecimentos
e ver as suas dúvidas esclarecidas em qualquer
momento e em qualquer lugar, mesmo sem internet.
Explore os recursos do Aluno
Na app Smart Aula Digital os seus alunos podem explorar áudios e vídeos, e rever
o essencial da matéria no seu smartphone.
Vídeos
para compreender melhor a matéria.
Quizzes
rápidos, para testar os conhecimentos.
Explicações
para esclarecer dúvidas.
Avaliação de progresso
e possibilidade de melhorar os resultados.
Recursos organizados
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e contendo toda a matéria.
Disponível para as principais disciplinas
do 5.
o
ao 12.
o
ano.
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de estudo.

74 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Comunicar
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os seus alunos
num ambiente
controlado
por si!
Pode responder a questões
colocadas pelos seus alunos,
lançar tópicos de debate
e escrever comentários.
A partir da área As minhas salas pode comunicar e enviar trabalhos e testes
para orientar o estudo dos seus alunos, monitorizando os seus resultados.
Numa sala, pode publicar informações importantes, partilhar páginas
e documentos de estudo, comunicar e esclarecer as dúvidas de todos
os alunos da turma, criando um post no mural.
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Clique em Associar sala, na área As minhas salas.
Preencha o nome da sala.
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Comunique e oriente o estudo dos seus alunos

Envie testes interativos
e consulte os relatórios
automáticos individuais
de cada aluno para
identificar o que ainda
precisa de ser melhorado.
A partir de uma sala,
pode ainda enviar trabalhos
e testes interativos que os alunos
podem realizar de acordo
com as suas orientações.
Acompanhe a realização dos trabalhos dos seus alunos e esclareça as dúvidas, escrevendo comentários.

76 © Texto | Mensagens 7.
o
ano



U0 – Mensagens a abrir

Recursos Aula Digital
Apresentação
de conteúdos
• Vídeo Mensagens em diálogo
Vídeo de abertura de unidade com Marisa Liz, Fernando Alvim, Ana Guiomar e Alice
Vieira sobre hábitos de leitura.
• Projeto de leitura digital
Banco de sinopses de obras literárias constantes na rubrica «Projeto de leitura»
do manual, organizadas alfabeticamente.

GUIA DE RECURSOS MULTIMÉDIA

© Texto | Mensagens 7.
o
ano 77

U1 – Mensagens do quotidiano

Recursos Aula Digital
Apresentação
de conteúdos
• Vídeo Mensagens em diálogo
Vídeo de abertura de unidade com apresentação dos conteúdos por Fernando Alvim.
• Apresentação Texto publicitário
Apresentação sobre o texto publicitário, com iconografia e exemplos
complementares.
• Animação O que é um texto publicitário?
Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades de um texto
publicitário. O recurso termina com a definição deste género textual para registo no
caderno.
• Vídeo Área Kids, Nova Vodafone TV
Vídeo publicitário Área Kids, lançado pela Nova Vodafone TV. (Duração 00 min 45 s)
• Vídeo Portugal chama, AGIF
Vídeo Portugal chama, que visa mobilizar todos os portugueses na luta contra os
incêndios, campanha lançada pela AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos
Rurais. (Duração: 00 min 30 s)
• Vídeo Nunca um erro esteve tão certo, UNICEF
Vídeo Nunca um erro esteve tão certo, campanha lançada pela UNICEF.
(Duração: 01 min 05 s)
• Vídeo É só desta vez, Sociedade Ponto Verde
Vídeo publicitário da campanha É só desta vez, lançado pela Sociedade Ponto Verde
(2019). (Duração: 01 min 00 s)
• Apresentação Artigo de opinião
Apresentação sobre o artigo de opinião, com iconografia e exemplos
complementares.
• Vídeo Connect4Climate
Vídeo legendado do discurso de Greta Thunberg, Goldene Kamera 2019.
(Duração: 05 min 09 s)
• Vídeo Como escrever um texto de opinião?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como elaborar um texto de opinião que cumpra os seus objetivos
explícitos.
• Vídeo Como expressar pontos de vista e opiniões?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de pontos
de vista e opiniões em contexto de intervenção formal.
• Vídeo Aquametragem
Curta-metragem Aquametragem, de Marina Lobo, sobre o desperdício de água,
lançada pela Agência de Energia e Ambiente de Lisboa. (Duração: 06 min 29 s)
• Apresentação Crítica
Apresentação sobre a crítica, com iconografia e exemplos complementares.
• Vídeo A Ganha-Pão, de Nora Twomey
Trailer legendado do filme de animação A Ganha-Pão, de Nora Twomey.
(Duração: 01 min 49 s)
• Animação O que é uma crítica?
Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades de uma
crítica. O recurso termina com a definição deste género textual para registo no
caderno.
• Gramática Derivação
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como distinguir o processo de
derivação na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda exemplos
complementares e dois momentos de atividades para praticar os conteúdos.

78 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Apresentação
de conteúdos
(cont.)
• Gramática Composição
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como distinguir o processo
de composição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda dois
momentos de atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo Como fazer uma exposição oral de um tema?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e as normas que envolvem a adequada exposição oral
de um tema em contexto de intervenção formal.
• Animação Perguntas & Respostas: Texto publicitário
Animação de perguntas & respostas sobre o texto publicitário: 1. O que é um texto
publicitário?; 2. Qual é a estrutura de um texto publicitário?; 3. Que marcas da
linguagem apresenta um texto publicitário?
• Animação Perguntas & Respostas: Artigo de opinião
Animação de perguntas & respostas sobre o artigo de opinião: 1. O que é um artigo
de opinião?; 2. Qual é a estrutura de um artigo de opinião?; 3. Que marcas da
linguagem apresenta um artigo de opinião?
• Animação Perguntas & Respostas: Crítica
Animação de perguntas & respostas sobre a crítica: 1. O que é uma crítica?; 2. Qual é
a estrutura de uma crítica?; 3. Que marcas da linguagem apresenta uma crítica?
Aplicação/
Consolidação
• Link Kahoot Conjugação verbal
Kahoot composto por 10 questões.
• Quiz Locução prepositiva
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Jogo Língua portuguesa em jogo
Jogo que permite consolidar conhecimentos acerca do uso da língua.
• Quiz Derivação e composição
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot Processos de formação de palavras
Kahoot composto por 10 questões.
• Jogo Quem quer ser redator?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre textos não literários.
• Quiz Géneros textuais
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
Avaliação
• Teste Interativo Publicidade
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste Interativo Artigo de opinião
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste Interativo Crítica
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Processos de derivação e composição
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste Interativo Unidade 1
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

© Texto | Mensagens 7.
o
ano 79

U2 – Texto narrativo
2.1 Mensagens da tradição | Narrativas tradicionais

Recursos Aula Digital
Apresentação
de conteúdos
• Vídeo Mensagens em diálogo
Vídeo de abertura de unidade com apresentação dos conteúdos por Alice Vieira.
• Apresentação Ficha informativa 1 – Conto tradicional
Apresentação sobre os contos tradicionais ou populares, com análise de um texto
exemplo.
• Animação O que é um conto tradicional?
Animação que explora, através de exemplos, as características dos contos
tradicionais. O recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno.
• Vídeo Lou
Curta-metragem de animação Lou, de Dave Mullins, Disney Pixar (2017).
(Duração: 04 min 06 s)
• Animação O que é um pleonasmo?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo do
pleonasmo. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno.
• Vídeo Como fazer uma exposição oral de um tema?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a adequada exposição oral
de um tema em contexto de intervenção formal.
• Vídeo Presto
Curta-metragem de animação Presto, de Dough Sweetland, Disney Pixar (2008).
(Duração: 05 min 14 s)
• Vídeo A Lua
Curta-metragem de animação A Lua, de Enrico Casarosa, Disney Pixar (2012).
(Duração: 03 min 50 s)
• Gramática Colocação do pronome átono
Gramática interativa que explica, através de exemplos, as normas a obedecer na
colocação do pronome pessoal átono. O recurso apresenta ainda dois momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Animação O que é uma crítica?
Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades de uma
crítica. O recurso termina com a definição deste género textual para registo
no caderno.
Aplicação/
Consolidação
• Quiz Contos tradicionais do povo português
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz Verbos antecedidos de determinados pronomes e advérbios
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot Colocação do pronome pessoal átono
Kahoot composto por 10 questões.
Avaliação
• Teste interativo Pronomes pessoais átonos
Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.
Teste interativo Contos
Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.

80 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

U2 – Texto narrativo
2.2 Histórias com mensagens | O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas

Recursos Aula Digital
Apresentação
de conteúdos
• Apresentação Ficha informativa 2 – Texto narrativo
Apresentação sobre o texto narrativo (elementos da narrativa, modos
de representação do discurso).
• Animação O que é o espaço físico, o espaço social e o espaço psicológico?
Animação que caracteriza, através de exemplos, um dos elementos da narrativa,
o espaço, nomeadamente, o espaço físico, social e psicológico. O recurso termina
com as respetivas definições para registo no caderno.
• Animação O que é um narrador?
Animação que define narrador e categoriza, por meio de exemplos, narrador
participante e não participante. O recurso termina com as respetivas definições
para registo no caderno.
• Animação O que é o tempo da história, o tempo histórico e o tempo psicológico?
Animação que caracteriza, através de exemplos, um dos elementos da narrativa,
o tempo, nomeadamente, o tempo da história, o tempo histórico e o tempo
psicológico. O recurso termina com as respetivas definições para registo no caderno.
• Animação O que é uma personagem principal, secundária e figurante?
Animação que caracteriza, através de exemplos, os diferentes agentes da ação do
texto narrativo, nomeadamente, a personagem principal, a personagem secundária
e o figurante. O recurso termina com as respetivas definições para registo
no caderno.
• Vídeo Música de Natal 2019, Rádio Comercial
Vídeo da apresentação da canção de Natal da Rádio Comercial (2014).
(Duração: 04 min 20 s)
• Animação Porque deves ler O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner
Andresen?
Animação que apresenta ao leitor a obra O Cavaleiro da Dinamarca, motivando-o
para a sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico da autora Sophia
de Mello Breyner Andresen, da contextualização e análise das características da
obra e da antecipação de alguns detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras
para reflexão.
• Animação O que é uma enumeração?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo
da enumeração. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo
para registo no caderno.
• Vídeo «Bart destrói a sua casa na árvore»
Vídeo legendado com um excerto de um episódio de Os Simpsons.
(Duração: 01 min 01 s)
• Animação O que é uma narrativa encaixada?
Animação que demonstra, através de exemplos, a presença de narrativas
encaixadas dentro da narrativa principal. O recurso termina com a respetiva
definição para registo no caderno.
• Animação Amor em Veneza
Animação de um excerto da obra O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello
Breyner Andresen, relativo à história de amor de Vanina e Guidobaldo.
• Gramática Orações coordenadas
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
coordenadas. O recurso apresenta ainda três momentos de atividades para praticar
os conteúdos.
• Animação O que é uma comparação?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
comparação. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno.

© Texto | Mensagens 7.
o
ano 81
Apresentação
de conteúdos
(cont.)
• Animação O que é uma metáfora?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
metáfora. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo
no caderno.
• Animação O que é uma anáfora?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
anáfora. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo
no caderno.
• Vídeo Como expressar pontos de vista e opiniões?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de pontos
de vista e opiniões em contexto de intervenção formal.
• Vídeo Como escrever um comentário?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma exposição que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo Um conto de Natal
Trailer legendado do filme Um conto de Natal, de Robert Zemeckis, Disney (2009).
Baseado no conto de Charles Dickens. (Duração: 02 min 34 s)
• Vídeo Como escrever uma biografia?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma biografia que cumpra os seus objetivos explícitos.
Aplicação/
Consolidação
• Quiz Marcas formais do texto narrativo
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz Conjunção e locução conjuncional (coordenativa disjuntiva, conclusiva e
explicativa)
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

Quiz Recursos expressivos
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot Coordenação (sindética e assindética)
Kahoot composto por 10 questões.
• Jogo De viagem com o Cavaleiro
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto narrativo O Cavaleiro
da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen.
• Quiz O Cavaleiro da Dinamarca
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
Avaliação
• Teste interativo Texto narrativo
Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Recursos expressivos
Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Coordenação
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo O Cavaleiro da Dinamarca
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

82 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

U2 – Texto narrativo
2.3 Heróis com mensagens | «Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas

Recursos Aula Digital
Apresentação
de conteúdos
• Animação Porque deves ler «Ladino», de Miguel Torga?
Animação que apresenta ao leitor a obra «Ladino», motivando-o para a sua leitura,
através da apresentação do percurso biográfico do autor Miguel Torga,
da contextualização e análise das características da obra e da antecipação
de alguns detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras para reflexão.
• Animação O que é uma hipérbole?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo
da hipérbole. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno.
• Vídeo Piper
Curta-metragem Piper, de Alan Barillaro e Marc Sondheimer, Disney Pixar (2016).
(Duração: 03 min 20 s)
• Vídeo Como fazer uma exposição oral de um tema?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a adequada exposição oral de um
tema em contexto de intervenção formal.
• Animação Porque deves ler «Mestre Finezas», de Manuel da Fonseca?
Animação que apresenta ao leitor a obra «Mestre Finezas», motivando-o para a sua
leitura, através da apresentação do percurso biográfico do autor Manuel da
Fonseca, da contextualização e análise das características da obra e da antecipação
de alguns detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras para reflexão.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais finais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais finais. O recurso apresenta ainda três momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais condicionais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais condicionais. O recurso apresenta ainda dois momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais causais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais causais. O recurso apresenta ainda dois momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais temporais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais temporais. O recurso apresenta ainda três momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo «A coruja e o gatinho»
Vídeo legendado «A coruja e o gatinho», National Geographic (2016).
(Duração: 02 min 35 s)
• Gramática Conjuntivo
Gramática interativa que explica quando empregar e como conjugar os verbos
no modo conjuntivo. O recurso apresenta ainda exemplos complementares
e três momentos de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Derivação
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como distinguir o processo
de derivação na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda exemplos
complementares e dois momentos de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Composição
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como distinguir o processo
de composição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda
dois momentos de atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo Como escrever um comentário?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma exposição que cumpra os seus objetivos explícitos.

© Texto | Mensagens 7.
o
ano 83
Apresentação
de conteúdos
(cont.)
• Animação O que é uma crítica?
Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades de uma
crítica. O recurso termina com a definição deste género textual para registo
no caderno.
• Vídeo Pip
Curta-metragem Pip, de Bruno Simões, Titus Herman e David Kilgo (2018).
(Duração: 04 min 05 s)
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (ação)
Animação de pergunta & resposta sobre um dos elementos do texto narrativo,
neste caso, a ação (relevo e delimitação).
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (narrador)
Animação de pergunta & resposta sobre um dos elementos do texto narrativo,
neste caso, o narrador (participação e posição).
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (espaço)
Animação de pergunta & resposta sobre um dos elementos do texto narrativo,
neste caso, o espaço (espaço físico, espaço social e espaço psicológico).
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (tempo)
Animação de pergunta & resposta sobre um dos elementos do texto narrativo,
neste caso, o tempo (tempo da história, tempo histórico e tempo psicológico).
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (personagens)
Animação de pergunta & resposta sobre um dos elementos do texto narrativo,
neste caso, as personagens (relevo).
Aplicação/
Consolidação
• Quiz «Ladino»
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz Orações subordinadas adverbiais finais e orações subordinadas adverbiais
condicionais
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz Conjunção e locução conjuncional (subordinativa final, condicional e
completiva)
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Jogo Ditosa e Zorbas
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto narrativo História de uma
gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda.
• Link kahoot Subordinação adverbial
Kahoot composto por 10 questões.
• Quiz História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Jogo Quem quer ser narrador?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto narrativo.
• Quiz Marcas formais do texto narrativo
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
Avaliação
• Teste interativo «Ladino»
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo «Mestre Finezas»
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Subordinação
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Processos de derivação e composição
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Unidade 2
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

84 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

U3 – Texto dramático

Recursos Aula Digital
Apresentação
de conteúdos
• Vídeo Mensagens em diálogo
Vídeo de abertura de unidade com apresentação dos conteúdos por Ana Guiomar.
• Apresentação Ficha informativa 3 – Texto dramático
Apresentação sobre o texto dramático (elementos do texto dramático, modalidades
do texto dramático, modos de representação do discurso).
• Animação O que é uma didascália?
Animação que define didascália e comprova, através de exemplos, a sua
importância no texto dramático. O recurso termina com a respetiva definição
para registo no caderno.
• Animação O que é um diálogo, um monólogo e um aparte?
Animação que distingue, através de exemplos, as diferentes modalidades do
discurso, nomeadamente, o diálogo, o monólogo e o aparte. O recurso termina
com as respetivas definições para registo no caderno.
• Vídeo O vendedor de sonhos
Curta-metragem de animação O vendedor de sonhos, de Jaime Maestro,
da escola Primer Frame (2014). (Duração: 06 min 26 s)
• Animação Porque deves ler Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira?
Animação que apresenta ao leitor a obra Leandro, Rei da Helíria, motivando-o para
a sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico da autora Alice Vieira,
da contextualização e análise das características da obra e da antecipação de alguns
detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras para reflexão.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais finais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais finais. O recurso apresenta ainda três momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais condicionais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais condicionais. O recurso apresenta ainda dois momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais causais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais causais. O recurso apresenta ainda dois momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais temporais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais temporais. O recurso apresenta ainda três momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo Como expressar pontos de vista e opiniões?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de pontos
de vista e opiniões em contexto de intervenção formal.
• Gramática Modificador do nome
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como identificar a função
sintática de modificador (do nome). O recurso apresenta ainda três momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Predicativo do sujeito
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como identificar a função
sintática de predicativo do sujeito. O recurso apresenta ainda exemplos
complementares e dois momentos de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Modificador de grupo verbal
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como identificar a função
sintática de modificador (de grupo verbal). O recurso apresenta ainda duas
atividades para praticar os conteúdos.

© Texto | Mensagens 7.
o
ano 85
Apresentação
de conteúdos
(cont.)
• Vídeo Como escrever um texto expositivo?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma exposição que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo Como fazer uma exposição oral de um tema?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a adequada exposição oral de um
tema em contexto de intervenção formal.
• Gramática Orações subordinadas adjetivas relativas
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adjetivas relativas. O recurso apresenta ainda exemplos
complementares e três momentos de atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo Como escrever um resumo?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como elaborar um resumo que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo Como escrever uma biografia?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma biografia que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo O menino que queria voar
Vídeo publicitário O menino que queria voar, que visa mobilizar a população para
uma alimentação saudável, lançada pela cadeia de supermercados alemã Edeka
(2017). (Duração: 02 min 36 s)
• Animação Pergunta & Resposta: Peça de teatro e representação teatral
Animação de pergunta & resposta sobre o texto dramático: Qual é a diferença entre
uma peça de teatro e uma representação teatral?
• Animação Pergunta & Resposta: Organização do texto dramático
Animação de pergunta & resposta sobre o texto dramático: Como se organiza um
texto dramático?
• Animação Pergunta & Resposta: Modalidades de texto dramático
Animação de pergunta & resposta sobre o texto dramático: Como se representa
o discurso?
Aplicação/
Consolidação
• Quiz Marcas formais do texto dramático
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz Modificador
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot Funções sintáticas
Kahoot composto por 10 questões.
• Quiz Leandro, Rei da Helíria
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Jogo O jogo da Violeta
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto dramático Leandro,
Rei da Helíria, de Alice Vieira.
• Jogo Quem quer ser dramaturgo?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto dramático.
• Quiz Marcas formais do texto dramático
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
Avaliação
• Teste interativo Texto dramático
Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Subordinação
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Leandro, Rei da Helíria
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Unidade 3
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

86 © Texto | Mensagens 7.
o
ano

U4 – Texto poético

Recursos Aula Digital
Apresentação
de conteúdos
• Vídeo Mensagens em diálogo
Vídeo de abertura de unidade com apresentação dos conteúdos por Marisa Liz.
• Apresentação Ficha informativa 4 – Texto poético
Apresentação sobre o texto poético (elementos do texto poético: estrofe, verso,
métrica, rima, esquema rimático, refrão).
• Animação O que é o sujeito poético?
Animação que descreve sujeito poético (sujeito lírico, eu poético, eu lírico).
O recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno.
• Animação O que é uma sílaba métrica?
Animação que ensina, através de exemplos, a medir um verso através da contagem
das sílabas métricas e a classificá-las. O recurso termina com uma breve síntese
para registo no caderno.
• Animação «Ser poeta», de Florbela Espanca
Animação do poema «Ser poeta», de Florbela Espanca, com declamação
de Luísa Cruz e ilustração animada.
• Vídeo O poder das palavras
Vídeo da Amnistia Internacional Portugal, Organização Não Governamental (ONG)
que defende os direitos humanos em todo o mundo (2010). (Duração: 01 min 54 s)
• Animação «As palavras», de Eugénio de Andrade
Animação do poema «As palavras», de Eugénio de Andrade, com declamação de
Luísa Cruz e ilustração animada.
• Vídeo Como escrever um texto de opinião?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como elaborar um texto de opinião que cumpra os seus objetivos
explícitos.
• Vídeo ODS – Movimento Transformers
Vídeo que apresenta os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ou ODS),
definidos em 2015, Movimento Transformers (2021). (Duração: 02 min 48 s)
• Gramática Orações subordinadas adjetivas relativas
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adjetivas relativas. O recurso apresenta ainda exemplos
complementares e 3 momentos de atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo Harry Potter e a pedra filosofal
Trailer legendado do filme Harry Potter e a pedra filosofal, de Chris Columbus
(2001). (Duração: 02 min 23 s)
• Gramática Orações subordinadas adverbiais finais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais finais. O recurso apresenta ainda três momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais condicionais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais condicionais. O recurso apresenta ainda dois momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais causais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais causais. O recurso apresenta ainda dois momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais temporais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais temporais. O recurso apresenta ainda três momentos
de atividades para praticar os conteúdos.

© Texto | Mensagens 7.
o
ano 87
Apresentação
de conteúdos
(cont.)
• Gramática Orações subordinadas adjetivas relativas
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adjetivas relativas. O recurso apresenta ainda três momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas substantivas completivas
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas substantivas completivas. O recurso apresenta ainda exemplos
complementares e dois momentos de atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo O racismo explicado por crianças
Vídeo com um excerto do programa E se Fosse Consigo?, no qual crianças, entre os
seis e os oito anos, conversam sobre a cor da pele. SIC Notícias (2016).
(Duração: 02 min 29 s)
• Vídeo Como expressar pontos de vista e opiniões?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de pontos
de vista e opiniões em contexto de intervenção formal.
• Vídeo A Joy Story: Jay and Heron
Curta-metragem de animação A Joy Story: Joy and Heron, de Kyra e Constantin,
Passion Pictures Australia (2018). (Duração: 04 min 14 s)
• Vídeo Como escrever um texto expositivo?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma exposição que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Gramática Colocação do pronome átono
Gramática interativa que explica, através de exemplos, as normas a obeceder na
colocação do pronome pessoal átono. O recurso apresenta ainda dois momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo Piratas das Caraíbas: homens mortos não contam histórias
Trailer legendado do filme Piratas das Caraíbas: homens mortos não contam
histórias, de Joachim Ronning e Espen Sandberg (2017). (Duração: 02 min 27 s)
• Vídeo Muito melhor agora
Curta-metragem Muito melhor agora, de Philipp Comerella e Simon Griesser
(2012).
• Vídeo Como escrever uma biografia?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma biografia que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo «Mares limpos – termine a sua relação com o plástico»
Vídeo da campanha «Mares limpos – termine a sua relação com o plástico»,
lançado pela ONU. (Duração: 01 min 57 s)
• Animação Pergunta & Resposta: O poeta e o sujeito poético
Animação de pergunta & resposta sobre o texto poético: Quem é o poeta e quem é
o sujeito poético?
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto poético
Animação de pergunta & resposta sobre o texto poético: Quais são os elementos
constitutivos do texto poético?
Aplicação/
Consolidação
• Quiz «E por vezes», de David Mourão-Ferreira
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz «Ser poeta», de Florbela Espanca
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz «As palavras», de Eugénio de Andrade
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz «Urgentemente», de Eugénio de Andrade
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz «Não posso adiar o amor para outro século», de António Ramos Rosa
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

88 © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Aplicação/
Consolidação
(cont.)
• Quiz «Gaivota», de Alexandre O’Neill
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot Classes de palavras
Kahoot composto por 10 questões.
• Quiz Advérbio relativo
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz Determinante relativo e pronome relativo
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz «Amigo», de Alexandre O´Neill
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz «Pedra filosofal», de António Gedeão
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz Orações subordinadas substantivas completivas e orações subordinadas
adjetivas relativas
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot Subordinação adjetival e substantiva
Kahoot composto por 10 questões.
• Quiz «Lágrima de preta», de António Gedeão
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz «Segredo», de Miguel Torga
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz «História antiga», de Miguel Torga
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz Verbos antecedidos de determinados pronomes e advérbios
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot Colocação do pronome pessoal átono
Kahoot composto por 10 questões.
• Quiz «Vagabundo do mar», de Manuel da Fonseca
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz Sinais de pontuação
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Quiz «Surf», de Manuel Alegre
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Jogo Quem quer ser poeta?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto poético.
• Quiz Marcas formais do texto poético
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

Jogo Língua portuguesa em jogo
Jogo que permite consolidar conhecimentos acerca do uso da língua.
Avaliação
• Texto interativo Texto poético
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Subordinação
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Pronomes pessoais átonos
Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Unidade 4
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

Fichas de trabalho
Fichas de trabalho
• Leitura
• Educação Literária
• Gramática
• Soluções
Disponível em formato editável em
PORTUGUÊS 7.º ANO
Dossiê digital
com
Fichas de trabalho
para alunos
com dificuldades

Leitura
Ficha 1: Texto publicitário 1 ............................................................................................................... 91
Ficha 2: Texto publicitário 2 ............................................................................................................... 92
Ficha 3: Texto de opinião 1 ............................................................................................................... 93
Ficha 4: Texto de opinião 2 ............................................................................................................... 95
Ficha 5: Crítica 1 ................................................................................................................................ 97
Ficha 6: Crítica 2 ................................................................................................................................ 99
Ficha 7: Biografia ............................................................................................................................. 101
Educação Literária
Ficha 1: Texto narrativo – Narrativa tradicional 1: «Os dez anõezinhos da Tia Verde-Água»,
de Teófilo Braga (recolha) ......................................................................................................... 103
Ficha 2: Texto narrativo – Narrativa tradicional 2: «As três maçãzinhas de oiro»,
de Trindade Coelho ................................................................................................................... 106
Ficha 3: Texto narrativo – Narrativa de autor português 1: «Miura», de Miguel Torga .................. 110
Ficha 4: Texto narrativo – Narrativa de autor português 2: «Avó e neto contra vento e areia»,
de Teolinda Gersão .................................................................................................................... 115
Ficha 5: Texto narrativo – Narrativa de autor português 3: «A pesca da baleia»,
de Raul Brandão ........................................................................................................................ 121
Ficha 6: Texto narrativo – Narrativa de autor português 4: A pirata, de Luísa Costa Gomes ......... 129
Ficha 7: Texto narrativo – Narrativa de autor estrangeiro 1: A ilha do tesouro,
de Robert Louis Stevenson ........................................................................................................ 131
Ficha 8: Texto narrativo – Narrativa de autor estrangeiro 2: Sexta-Feira ou a vida selvagem,
de Michel Tournier .................................................................................................................... 133
Ficha 9: Texto poético – «O papão», de José Régio ........................................................................ 135
Ficha 10: Texto poético – «Meu coração é como um peixe cego», de Vitorino Nemésio ............... 138
Ficha 11: Texto poético – «O sonho», de Sebastião da Gama ......................................................... 140
Ficha 12: Texto poético – «Análise», de Ruy Cinatti ........................................................................... 142
Ficha 13: Texto poético – «Love’s philosophy», de Percy B. Shelley ............................................... 143
Ficha 14: Texto poético – «Capital», de David Mourão-Ferreira ..................................................... 145

Índice
Fichas de trabalho

Gramática
Ficha 1: Variedades geográficas do português ................................................................................ 147
Ficha 2: Pontuação .......................................................................................................................... 149
Ficha 3: Formação de palavras: derivação e composição ................................................................ 151
Ficha 4: Nome ................................................................................................................................. 153
Ficha 5: Determinante e quantificador ........................................................................................... 154
Ficha 6: Adjetivo .............................................................................................................................. 155
Ficha 7: Pronome ............................................................................................................................ 156
Ficha 8: Colocação do pronome pessoal átono ............................................................................... 157
Ficha 9: Verbo (subclasses) ............................................................................................................. 159
Ficha 10: Conjugação verbal (tempos simples) ............................................................................... 160
Ficha 11: Conjugação verbal (tempos compostos) .......................................................................... 161
Ficha 12: Advérbio e locução adverbial ........................................................................................... 163
Ficha 13: Preposição e locução prepositiva ..................................................................................... 165
Ficha 14: Conjunção e locução conjuncional coordenativa ............................................................. 166
Ficha 15: Conjunção e locução conjuncional subordinativa ............................................................ 167
Ficha 16: Funções sintáticas ao nível da frase: sujeito e vocativo ................................................... 168
Ficha 17: Funções sintáticas internas ao grupo verbal: complementos
(direto, indireto, oblíquo e agente da passiva) e modificador (de grupo verbal) ...................... 169
Ficha 18: Funções sintáticas internas ao grupo verbal: complemento direto
e predicativo do sujeito ............................................................................................................. 171
Ficha 19: Funções sintáticas internas ao grupo nominal:
modificador do nome (apositivo e restritivo) ............................................................................ 173
Ficha 20: Frase ativa e frase passiva ................................................................................................ 174
Ficha 21: Coordenação .................................................................................................................... 175
Ficha 22: Subordinação adverbial (temporal, causal, final e condicional) ....................................... 177
Ficha 23: Subordinação adjetiva (relativa explicativa e relativa restritiva) ..................................... 179
Ficha 24: Subordinação (adverbial, adjetiva e substantiva) ............................................................ 180
Ficha 25: Coordenação e subordinação .......................................................................................... 181
Ficha 26: Discurso direto e discurso indireto .................................................................................. 183
Soluções ............................................................................................................................................. 184

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 91

1. Observa atentamente o anúncio que se segue.
1.1 Seleciona com ua opção adequada. Este é um exemplo de publicidade
(A) comercial. (B) institucional.
2. Identifica a entidade promotora do anúncio. _________________________________________________
3. Inclui nos balões respetivos as legendas que se encontram junto ao anúncio.
4. Indica o objetivo desta publicidade. _________________________________________________________
5. Explica a relação que se estabelece entre a imagem, o slogan e o texto argumentativo.
____________________________________________________________________________
6. Lê atentamente o texto argumentativo e explica de que forma a campanha pretende provocar a
ação do público.
____________________________________________________________________________
7. As cores utilizadas contribuem para reforçar a mensagem. Justifica esta afirmação.
____________________________________________________________________________


b. ____________
a. ____________
c.____________
d. ____________
Nome Ano Turma N.
o

Texto publicitário 1

Leitura
Ficha de trabalho 1
logótipo
slogan
texto
argumentativo
imagem
Desta vez a campanha do Banco Alimentar é online.
De 21 a 31 de maio, não deixe de contribuir quando ainda
é mais preciso.
alimentestaideia.pt
Também pode apoiar com Ajuda Vale nas lojas aderentes.

92 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano

1. Observa atentamente o anúncio que se segue.

Anúncio disponível em https://www.meiosepublicidade.pt, consultado em 21 de junho de 2020.
1.1 Seleciona com ua(s) afirmação(ões) verdadeira(s) de entre as que se seguem. Este anúncio
(A) tem como objetivo persuadir o público a adquirir um determinado produto.
(B) faz parte de uma campanha publicitária institucional.
(C) destaca em primeiro plano o logótipo da marca.
(D) pretende promover a laranja de uma determinada região do país.

2. Identifica o slogan da campanha. __________________________________________________
3. Relaciona esse slogan com o texto icónico (imagens). ________________________________________
4. Observa o texto escrito em letras brancas.
4.1 Transcreve as duas palavras que podem ser consideradas novas na língua portuguesa.
________________________________________________________________________________________
4.2 Apresenta uma explicação para a formação dessas palavras. ______________________________
4.3 Explica o destaque que é dado à origem da laranja._______________________________________
5. Observa os vários elementos que integram o anúncio e assinala aquele que
a. mais favorece a memorização da mensagem que se quer transmitir. ____________________
b. desperta maior interesse ou curiosidade e garante credibilidade. ______________________
c. mais contribui para provocar o desejo de aquisição do produto. _______________________





Nome Ano Turma N.
o

Texto publicitário 2

Leitura
Ficha de trabalho 2

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 93
A

1. Lê atentamente o texto que se segue.


Estátuas não resolvem a desigualdade
Por Rui Tavares Guedes




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30


s estátuas, mesmo as que representa
m
as personagens mais controversas, não
devem ser vandalizadas nem derru-
badas, pela mesma razão que os livros – por
mais incómodos ou provocadores que sejam –
não devem ser queimados na fogueira pública,
só porque não se concorda com o que aparece
escrito nas suas páginas. As estátuas, tal como
os livros, mas também muitos edifícios e
monumentos, fazem parte de um património
cultural e histórico que qualquer sociedade
responsável deve fazer questão de preserva
r
para memória futura. Elas são igualmente
reflexo de uma época, símbolo do pensamento
do poder vigente na altura em que foram
edificadas. São, no fundo, uma face visível d
a
narrativa oficial da História que, como sabemos,
vai sendo sempre reescrita pelos vencedores dos
conflitos, das guerras e das polémicas.
A discussão que pode e que precisa de se
r
feita é sobre o simbolismo de cada estátua num
determinado espaço público: questionar, afinal, qual a razão por que determinada figur
a
continua a aparecer num local de destaque e
perante os cidadãos, quando os valores que
defendeu ou que representa já não são os
partilhados pela maioria das pessoas. Da mesma
forma, também faz sentido debater, num país
profundamente dividido como o dos EUA de
hoje, qual a razão por que, nos estados do Sul,
as estátuas só representam a população branca,
enquanto os negros, que, com o seu trabalho
escravo ao longo de séculos, ajudaram
a
construir a riqueza do país, estão privados de
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60
símbolos nos principais espaços urbanos e de
reunião de massas.
Com alguma ironia, pode-se afirmar que o
problema das estátuas é que elas são pesadas e,
por isso, difíceis de mudar – ao contrário do que
acontece com as narrativas históricas que se vão
alterando ao longo dos tempos, conforme se va
i
acrescentando saber e novos pontos de vista e de análise aos acontecimentos do passado. Num
a
biblioteca, podemos empurrar livros para pra-
teleiras menos visíveis; no espaço público, é
mais difícil mudar uma estátua que há décadas
impõe a sua presença e que foi erguida d
e
acordo com um contexto específico – que deve
ser assinalado.
A grande questão é que derrubar estátuas não
resolve qualquer problema relacionado com o
racismo e o crescimento das desigualdades,
essa, sim, a causa maior dos protestos atuais.
E a desigualdade não se resolve atingindo
símbolos do passado com argumentos de hoje
e
que, no limite, poderão também ser modificados no futuro. A desigualdade combate-se através d
e
uma melhor e mais racional distribuição da
riqueza, garantindo-se a todos igual acesso à
educação, à saúde, ao emprego, à inovação.
Rui Tavares Guedes, texto disponível em https://visao.sapo.pt,
18 de junho de 2020, consultado em 23 de junho de 2020.

Nome Ano Turma N.
o

Texto de opinião 1

Leitura
Ficha de trabalho 3
A

94 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Este texto foi escrito num contexto em que muitas estátuas estavam a ser destruídas ou
vandalizadas, especialmente nos Estados Unidos da América.
2.1 Indica a posição do autor face a essas ocorrências.
________________________________________________________________________
2.2 Identifica a comparação que é feita logo no primeiro parágrafo, justificando a tua resposta.
________________________________________________________________________
3. Seleciona com u a opção adequada. O objetivo deste texto é
(A) informar o público sobre o que tem vindo a acontecer nos Estados Unidos da América.

(B) convencer os leitores a assumirem um determinado comportamento.
(C) apresentar a opinião do autor sobre os acontecimentos descritos.
(D) explicar a importância do património cultural para o entendimento da História.

4. Apresenta a razão que, segundo o autor, está na origem dos protestos de que se fala.
____________________________________________________________________________
4.1 Enuncia as soluções apontadas para uma possível resolução desse problema.
________________________________________________________________________
5. Sublinha no texto segmentos textuais que justifiquem as seguintes afirmações.
a. O património cultural de um povo (monumentos, livros, etc.) faz parte da sua memória
coletiva.
b. As estátuas representam um determinado momento e contexto históricos.
c. Nem todos os monumentos representam valores com os quais concordamos.
d. Os Estados Unidos da América são, ainda no século XXI, uma sociedade muito pouco coesa.
6. Explica por que razão as «narrativas históricas» vão mudando ao longo dos tempos.
______________________________________________________________________________
7. Explica a ironia que é referida no terceiro parágrafo.
______________________________________________________________________________
8. Seleciona com u a afirmação que melhor ajude a interpretar o título do texto.
(A) As estátuas simbolizam um determinado momento da História.

(B) Os livros podem ser escondidos em locais menos visíveis e as estátuas não.
(C) Derrubar estátuas não torna as sociedades mais equilibradas em termos de riqueza.
(D) Em alguns estados americanos, sobretudo do Sul, não existem estátuas representativas
de negros.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 95

1. Lê atentamente o texto que se segue.
Pode a carne de laboratório ser a nossa salvação?
A carne de laboratório é uma realidade. Mas poderá ser a nossa salvação?




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25

ode parar de comer vivo o nosso planeta?
Perdão, não queríamos começar assim, há
outras formas de lhe chamar a atenção e
iniciar um texto sobre a urgência de mudarmos de
hábitos alimentares, mas pareceu-nos que assim
soaria suficientemente alarmante para que possa,
no fim deste texto, considerar grelhar um bife
criado em laboratório num futuro próximo […].

Aqueles estudos, ensaios, notícias, artigos aqui
e acolá, documentários da Netflix e infinitos posts
de Instagram e Facebook não estão para brinca-
deiras: 2050 parece longínquo q.b.
1
, mas é o ano
em que haverá demasiados milhões de nós
a
caminhar pela Terra (9,6 mil milhões, segundo a
Organização das Nações Unidas para a Alimen-
tação e Agricultura – FAO) e só contendo as nossas
necessidades carnívoras é que conseguiremos faze
r
render os poucos recursos que nos restam e manter
comida, no geral, no prato de tanta gente. É que a
indústria da agropecuária, diz a Organização das
Nações Unidas (ONU), é a que mais consome os
recursos naturais do planeta e a que mais estragos
faz ao nível ambiental, devido não só à emissão de
gases com efeito de estufa (que é 18% superior
à
dos transportes), mas também às quantidades
enormes de água fresca e potável que exige e
à
desflorestação e contaminação dos solos que
provoca. Pior, os estragos nem compensam e uma

30




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60



parte da produção acaba no lixo, com cerca de
25% da carne produzida no mundo (qualquer coisa
como 75 milhões de vacas) a ser desperdiçada –
e, claro, sacrificada em vão.
Mas […] «ainda» estamos em 2019 e «ainda»
é possível abrandar a situação de sobreprodução
2
,
só precisamos de reduzir em 90% o consumo de
carne nos países ocidentais, diz um estudo publicado em outubro de 2018 na revista científica
Nature, dirigido por Marco Springmann, inves-
tigador e professor na Universidade de Oxford, no
Reino Unido. Para sermos exatos, a equação é mais
ou menos esta: seria necessário que cada um de nós
trincasse menos 75% de carne de vaca, menos 90%
de carne de porco e passasse a cozinhar metade dos
ovos que come agora, substituindo tudo isso po
r
cinco vezes mais leguminosas, frutos secos e
sementes. Uma matemática que poderia ser fácil de
pôr em prática, não estivéssemos nós a comer mais
carne do que nunca (são mais dados da ONU). Mas
é justamente com isso em mente que estão a nasce
r
e a crescer uma série de empresas dedicadas à
investigação, desenvolvimento e produção de uma
alternativa à carne convencional: a carne celular.
Uma carne que sabe e cheira a carne, porque não
deixa de ser carne, mas é desenvolvida através d
a
recolha de células e cultivo das mesmas em
laboratório. A diferença? É sustentável, não com- tribui para o tal colapso ambiental que pode esta
r
para acontecer se não mudarmos de hábitos
alimentares e, melhor, não envolve matadouros
nem batas ensanguentadas.
Beatriz Teixeira, texto disponível em https://www.gqportugal.pt,
20 de março de 2019, consultado em 24 de junho 2020 (adaptado)
.
1. q.b.: quanto baste.
2. sobreprodução: produção em excesso.

Nome Ano Turma N.
o

Texto de opinião 2

Leitura
Ficha de trabalho 4
o
P
o
iii
P

96 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Ordena as afirmações que se seguem, tendo em conta a informação do texto.
(A) O setor mais prejudicial para o ambiente é o da agropecuária.

(B) A carne produzida em laboratório pode ser uma solução para o problema da
alimentação mundial.
(C) É urgente a população mundial mudar de hábitos alimentares.
(D) Segundo dados da ONU, a população mundial está a consumir cada vez mais carne.

(E) Uma parte substancial da produção animal acaba por não ser aproveitada para consumo
humano.

(F) Neste momento, já há várias empresas preocupadas em arranjar alternativa ao
consumo de carne convencional.
(G) Prevê-se que, em 2050, a população mundial atinja os 9,6 mil milhões.
(H) A desflorestação e o consumo de água potável são consequências associadas à indústria
agropecuária.

3. Completa a tabela com informação do texto.

4. Seleciona com u a única opção falsa de entre as afirmações seguintes.
(A) Para a população mundial se alimentar em 2050 são necessárias mudanças radicais nos
hábitos alimentares.

(B) A criação de gado e a sobreprodução agrícola causam sérios danos ambientais.
(C) 75 milhões é o número de vacas abatidas todos os anos para consumo humano.
(D) A ciência trabalha na tentativa de arranjar soluções alternativas ao atual modelo de
consumo.

5. Comenta a forma como o texto se inicia, apresentando uma razão para isso.
____________________________________________________________________________
6. Refere algumas mudanças de hábitos alimentares necessárias para evitar que uma parte
significativa da população mundial fique em risco de fome.
____________________________________________________________________________
7. Procura uma explicação para o facto de a palavra «ainda» surgir no texto entre aspas.
____________________________________________________________________________
8. Comprova, com duas citações do texto, que a autora recorre a um registo de língua familiar.
_______________________________________________________________________________








a. População mundial em 2050 (previsão)
b. Percentagem de carne desperdiçada
c. Autor de estudo científico
d. Aumento desejável do consumo de leguminosas,
sementes e frutos secos

e. Alternativa à carne tradicional
f. Principal característica distintiva desta alternativa

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 97

1. Lê atentamente o texto que se segue.
The Great (1.
a
temporada) ??????
A nova aposta de época da Hulu tem tudo para fazer justiça ao nome e ser mesmo fantástica




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35



uma época em que as séries ganha
m
cada vez mais mercado, conseguindo,
de certa forma, começar a saturá-lo de
conteúdo repetitivo e, muitas vezes, de
qualidade duvidosa (a maioria com o selo da
Netflix), chega-nos The Great, a nova série da
Hulu que prima pela criatividade e abordagem.
The Great é uma série de comédia histórica
com base na monarquia do Império Russo, na
segunda metade do século XVIII, que aborda a
ascensão de Catarina (nascida na Prússia,
atualmente parte da Polónia), a Imperatriz da
Rússia. Ainda em tom de contexto histórico,
Catarina, a Grande, foi a Imperatriz com o
reinado mais longo da história do Império,
conhecido como «A Era de Ouro da Rússia»,
não só devido às conquistas geográficas e
diplomáticas, mas sobretudo graças à proli-
feração da cultura e educação que passo
u
também a abranger as mulheres […].
Se gostaram do humor do filme The
Favorite (2018), vão gostar tanto ou mais de
The Great, visto que ambos os trabalhos
partilham a escrita de Tony McNamara. Dito
isto, é fácil perceber que esta série tem uma
forte componente de ficção indexada, tratando a transformação de uma jovem Catarina (Elle Fanning), sonhadora, fantasiosa e apaixonada,
numa mulher corajosa, determinada e idealista.
Essa transformação dá-se graças ao choque de
realidade, brutalidade e loucura a que é expost
a
quando se torna na esposa de Pedro III, o Imperador da Rússia (Nicolas Hoult).
[…] Já conhecida por inúmeros papéis
durante a sua infância/adolescência que lhe
valeram alguns prémios, Elle Fanning (de 22
anos) pode ter aqui o papel de que precisa para
fazer renascer a sua carreira enquanto atriz, que
estagnou de há cinco anos para cá. […]









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65




Nicolas Hoult foi extremamente be
m
aproveitado e tem aqui uma boa oportunidade
para ganhar ainda mais espaço e nome na
indústria, encarnando um Pedro com um
humor muito distorcido, em sobressalto, com
vontade de se afirmar como Imperador, mas
sem saber muito bem como. Quem viu Hoult
em Skins e o vê agora pode constatar que há
talento e que a evolução foi bastante positiva.
[…] A nível técnico, nota para toda a
caracterização espacial. Grande parte da
temporada foi filmada no Royal Palace de Caserta, em Campânia (Itália).
[…] O guarda-roupa prima pela fidelidade
à época, mas com pequenas adaptações ao
dinamismo da narrativa.
[…] Nota especial para a fotografia, que
consegue captar emoções, pensamentos o
u
sentimentos sem ser preciso as personagens os
exprimirem verbalmente ou exagerar no uso
da narrativa de exposição.
Terminada a temporada, conclui-se que
não só este novo trabalho de McNamara é uma
das melhores estreias de TV deste ano, como tem material e premissa para garantir a susten- tabilidade de temporadas futuras.
[…] A primeira temporada completa de
The Great já está disponível na HBO Portugal.
Diogo dos Santos, texto disponível em https://echoboomer.pt/,
1 de maio de 2020, consultado em 19 de junho de 202
0
(adaptado).

Nome Ano Turma N.
o

Crítica 1

Leitura
Ficha de trabalho 5

A nova
túd
N

98 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Assinala com u a opção correta. Este texto tem como objetivo principal
(A) publicitar uma nova série televisiva.

(B) apresentar uma apreciação sobre uma nova série televisiva.
(C) informar o público sobre a história principal de uma nova série televisiva.
(D) convencer o público a ir ao cinema.

3. Refere a opinião do autor da crítica relativamente ao novo produto televisivo.
____________________________________________________________________________
4. Para justificar essa posição, o autor utiliza vários argumentos. Assinala com u aqueles que estão
expressos no texto.
(A) The Great é uma série repetitiva e de qualidade duvidosa.

(B) O bom desempenho dos dois atores principais é destacado.
(C) A série aborda a verdade histórica, com algum humor e ficção à mistura.
(D) The Great é um bom produto televisivo devido, apenas, ao trabalho dos atores.

(E) Também a parte técnica, o guarda-roupa e a fotografia merecem destaque positivo.
(F) O facto de ser exibida na Netflix é garantia de qualidade da série.
(G) Para exprimirem emoções, pensamentos ou sentimentos, os atores têm, por vezes,
de exagerar.
5. Transcreve do texto exemplos de
a. um facto: _________________________________________________________________
b. uma opinião: _______________________________________________________________
6. Refere os factos históricos que servem de tema à série.
____________________________________________________________________________
7. A partir da leitura da crítica, faz o levantamento da informação que te permita completar o quadro.

8. O autor da crítica deixa antever uma possível continuidade da série. Transcreve a passagem do
texto que nos permite chegar a essa conclusão.
____________________________________________________________________________











a. Título da série
b. Autor
c. Canal de televisão
d. Tipo de conteúdo
e. Século retratado
f. Atriz principal
g. Ator que desempenha o papel de Pedro
h. Local da maior parte das filmagens
i. Ano da estreia
j. Temporada em exibição

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 99

1. Lê atentamente o texto que se segue
John le Carré e aficçãoda «resistência»




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O mais recente Agente em campo está a meio caminho entre as
obras dos melhores dias do autor britânico e aquelas que foram
quase absolutas deceções.
No caso de cada novo livro de John le Carré os elogios são, no
mundo da crítica – e dos leitores que os compram automaticamente –,
uma espécie de reflexo condicionado. Nem sempre inteiramente
merecidos. Devo confessar que não aprecio grandemente a atividade
panfletária do cidadão David Cornwell, que transborda muitas vezes
para os livros do seu alter ego
1
literário. Mas pode dizer-se que se lhe
perdoa o mal que faz pelo bem que nos souberam muitas das suas
obras.
[…]
Os seus grandes romances da Guerra Fria marcaram muitos leitores
da minha geração. De todos os que escreveu são os que mais
indelevelmente
2
permanecem na nossa imaginação e na nossa
memória, reavivada periodicamente pelo cinema e pela televisão, em
adaptações geralmente honrosas. Além, claro, do perfeito O espião que saiu do frio que,
à terceira tentativa literária do autor, lançou Le Carré para o resto da sua carreira nas listas de
bestsellers (e teve também a sua notável adaptação cinematográfica). São certamente u
m
monumento literário do século XX. Mas, sempre cruelmente lúcido sobre as hipocrisias e
fraquezas do lado ocidental, Le Carré não disfarça um certo fascínio pela epopeia estoica
3
,
implacável e quase sem falhas «humanas» que vê no inimigo comunista.
[…]
Na bibliografia já bastante extensa de Le Carré há romances menores e mais pretensiosos,
como The little drummer girl, ou mais rotineiros e convencionais, como Our kind of traitor,
e vários outros igualmente dececionantes da fase que se seguiu ao fim da Guerra Fria.
[…]
Agente em campo, um livro menor, não é, na sua relativa insignificância, dos piores dessa
segunda divisão. Está de certa maneira, literariamente, a meio caminho entre as obras dos seus
melhores dias e aquelas que foram quase absolutas deceções. Os seus dotes de observação, o se
u
talento de escritor e o seu métier
4
de narrador lá estão, embora às vezes pareçam um tanto
mecânicos. Mas também há rodriguinhos
5
fáceis no entrecho
6
– e personagens de cartão, como
a compreensiva mulher do protagonista, com a sua atividade pro bono
7
de advogada das «causas»
que são de esperar.

1. alter ego: locução latina equivalente a «outro eu». 2. indelevelmente: de modo indelével; diz-se do que não se pode
apagar ou fazer desaparecer. 3. estoica: firme, inabalável. 4. métier: profissão; ofício. 5. rodriguinhos: intrigas.
6. entrecho: enredo do romance. 7. pro bono: locução latina usada quando algo é feito sem retribuição; em defesa de.

Nome Ano Turma N.
o

Crítica 2

Leitura
Ficha de trabalho 6
Título: Agente em Campo
Autor: John le Carré
Editora: Publicações
Dom Quixote
?
???

100 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano



35 A intriga serve, sobretudo, de pretexto a uma arenga
8
política sem grandes matizes, embor
a
habilmente entregue
[…] ao inepto
9
«agente» amador, de quem o autor-narrador,
diplomaticamente, aparenta uma certa distância. Um reparo à versão portuguesa: um dos últimos
capítulos termina com uma frase que antecipa a revelação crucial: I think Ed pressed the wron
g
bell. Podia ser, em português, à letra, «Acho que o Ed tocou na campainha errada» ou
«Enganou-se na porta» ou… Mas «Acho que o Ed fez mal» é inócuo
10
de mais – e
incongruente
11
. (Quem ler o livro – e lê-se de um fôlego – percebe o que quero dizer.).
Miguel Freitas da Costa, texto disponível em https://observador.pt, 17 de novembro de 2019,
consultado em 24 de junho de 2020 (adaptado).
8. arenga: discurso enfadonho. 9. inepto: tolo; disparatado; pouco hábil. 10. inócuo: inofensivo; diz-se de algo que não
produz o efeito pretendido. 11. incongruente: diz-se de algo que não traduz a relação adequada.
2. Completa as frases que se seguem, de acordo com a informação do texto.
a. John le Carré é o pseudónimo literário de ________________________________________
b. O romance mais célebre de Le Carré, várias vezes adaptado ao cinema e à televisão, intitula-se
_________________________________________________________________________
c. De acordo com o crítico, o autor mostra a sua simpatia e o seu fascínio por/pelo ___________
_________________________________________________________________________
d. Em Agente em campo, o protagonista chama-se __________________________________
3. Seleciona com u a única informação falsa.
(A) O autor da crítica é um profundo admirador de toda a obra de John le Carré.

(B) Esta crítica não atribui a classificação máxima (em estrelas) à obra em causa.
(C) Na opinião do autor, Le Carré escreveu obras notáveis e outras pouco interessantes.
(D) O autor do livro Agente em campo é natural do Reino Unido.

4. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. O crítico toma uma posição relativamente ao último livro publicado, usando vários
argumentos para justificar o seu ponto de vista.

b. A pretexto da publicação de Agente em campo, o crítico tece considerações a propósito
da carreira literária do autor.
c. A afirmação «Devo confessar que não aprecio grandemente a atividade panfletária do
cidadão David Cornwell» traduz um facto.
d. A afirmação «Agente em campo, um livro menor» exprime a opinião do crítico.

e. Expressões como «monumento literário» ou «adaptações geralmente honrosas»
traduzem uma opinião negativa do autor.

f. Ao afirmar que o livro «lê-se de um fôlego», o crítico quer deixar claro que é preciso
ter bastante tempo para conseguir chegar ao fim da leitura.
4.1. Corrige as afirmações que assinalaste como falsas.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 101

1. Lê atentamente a biografia que se segue.
José Saramago

















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20


Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do
Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de
nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado
dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros
anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde
prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois
diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor,
jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance, Terra do Pecado, em 1947, tendo estado
depois largo tempo sem publicar (até 1966). Trabalhou durante doze anos numa editora, onde
exerceu funções de direção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista
Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redação do jornal Diário de Lisboa, onde foi
comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural
daquele vespertino.
Pertenceu à primeira Direção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994,
presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre abril e novembro de
1975 foi diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver
exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Casou com
Pilar del Río em 1988 e em fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência
habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Em 1998
foi-lhe atribuído o Prémio Nobel de Literatura.
José Saramago faleceu a 18 de junho de 2010.

Texto disponível em https://www.josesaramago.org,
consultado em 18 de junho de 2020 (com supressões).


Nome Ano Turma N.
o

Biografia

Leitura
Ficha de trabalho 7

102 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Ordena cronologicamente os seguintes aspetos da biografia que acabaste de ler.
(A) Foi durante doze anos diretor literário e de produção numa editora.

(B) Recebeu o Prémio Nobel da Literatura.
(C) Passava temporadas longas na sua aldeia natal – Azinhaga.
(D) Publicou o romance Terra do Pecado.

(E) Passou a viver entre Lisboa e a ilha de Lanzarote.
(F) Foi serralheiro mecânico.
(G) Foi comentador político no Diário de Lisboa.

(H) A família emigrou para Lisboa.
3. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. José Saramago viveu toda a sua vida na capital portuguesa.

b. O autor não concluiu os seus estudos devido a problemas financeiros.
c. Todas as suas ocupações estiveram relacionadas com o jornalismo e a escrita.
d. Desde 1947, ano em que publicou o seu primeiro romance, Saramago passou a viver
apenas da escrita.

e. Saramago exerceu, ainda, diversas funções em jornais e revistas da época.
3.1 Corrige as afirmações falsas.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
4. Apesar de ter recebido uma longa lista de prémios e outras distinções, a sua biografia faz apenas
referência ao Prémio Nobel da Literatura. Na tua opinião, por que razão isso acontecerá?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
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____________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 103


1. Lê atentamente o texto que se segue.
_______________________________





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35 Era uma mulher casada, mas que se dava muito mal com o marido,
porque não trabalhava nem tinha ordem no governo da casa;
começava uma coisa e logo passava para outra, tudo ficava em
meio, de sorte que quando o marido vinha para casa nem tinha o
jantar feito, e à noite nem água para os pés nem a cama
arranjada. As coisas foram assim, até que o homem lhe pôs
as mãos e ia-a tosando, e ela a passar muito má
vida. A mulher andava triste por o homem lhe
bater, e tinha uma vizinha a quem se foi queixar,
a qual era velha e se dizia que as fadas a ajuda-
vam. Chamavam-lhe a Tia Verde-Água:
– Ai, Tia! Vossemecê é que me podia valer
nesta aflição.
– Pois sim, filha; eu tenho dez anõezinhos
muito arranjadores, e mando-tos para tua casa
para te ajudarem.
E a velha começou a explicar-lhe o que devia fazer
para que os dez anõezinhos a ajudassem; que quando pela manhã se levantasse fizesse logo a cama,
em seguida acendesse o lume, depois enchesse o cântaro de água, varresse a casa, aponteasse a
roupa, e no intervalo em que cozinhasse o jantar fosse dobando as suas meadas, até o marido
chegar. Foi-lhe assim indicando o que havia de fazer, que em tudo isto seria ajudada sem ela o
sentir pelos dez anõezinhos. A mulher assim o fez, e se bem o fez melhor lhe saiu. Logo à boca da
noite foi a casa da Tia Verde-Água agradecer-lhe o ter-lhe mandado os dez anõezinhos, que ela
não viu nem sentiu, mas porque o trabalho correu-lhe como por encanto. Foram-se assim passando
as coisas, e o marido estava pasmado por ver a mulher tornar-se tão arranjadeira e limposa; ao fim
de oito dias ele não se teve que não lhe dissesse como ela estava outra mulher, e que assim viveriam
como Deus com os anjos. A mulher contente por se ver agora feliz, e mesmo porque a féria chegava
para mais, vai a casa da Tia Verde-Água agradecer-lhe o favor que lhe fez:
– Ai, minha Tia, os seus dez anõezinhos fizeram-me um servição; trago agora tudo arranjado,
e o meu homem anda muito meu amigo. O que lhe eu pedia agora é que mos deixasse lá ficar.
A velha respondeu-lhe:
– Deixo, deixo. Pois tu ainda não viste os dez anõezinhos?
– Ainda não; o que eu queria era vê-los.
– Não sejas tola; se tu queres vê-los olha para as tuas mãos, e os teus dedos é que são os dez
anõezinhos.
A mulher compreendeu a causa, e foi para casa satisfeita consigo por saber como é que se faz
luzir o trabalho.

Teófilo Braga, in Contos tradicionais do povo português,
vol. 1, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2008, pp. 278-280.

Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – Narrativa tradicional 1

Educação Literária
Ficha de trabalho
1

104 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1.1 Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. A mulher de quem se fala no texto era solteira.

b. No início, o casal vivia feliz e sem problemas.
c. A Tia Verde-Água ajudou a mulher a resolver os seus problemas.
d. Entre as várias tarefas domésticas, a mulher tinha de cozinhar e limpar a casa.

e. A partir de determinado momento, o marido passou a tratar bem a mulher.
f. Os dez anõezinhos da Tia Verde-Água deram pouca ajuda à mulher.
1.2 Corrige as afirmações falsas.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
2. Associa cada expressão (coluna A) ao seu equivalente (coluna B).

a. b. c. d. e.


3. Identifica e caracteriza a protagonista do texto.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
4. Indica a que «aflição» se referia a mulher quando falou com a sua vizinha.
________________________________________________________________________________
5. A mulher pediu ajuda à Tia Verde-Água.
5.1 Por que razão recorreu a esta vizinha e não a outra?
_____________________________________________________________________________
5.2 Justifica o comportamento do marido em relação à atitude da mulher.
_____________________________________________________________________________
5.3
Indica a solução que lhe foi dada pela vizinha.
_____________________________________________________________________________








1. maltratá-la
2. cuidar da casa
3. comprava mais com o mesmo ordenado
4. costurar
5. de modo
a. «ter ordem no governo da casa»
b. «de sorte»
c. «apontear a roupa»
d. «pôr-lhe as mãos»
e. «a féria chegava para mais»
B A

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 105
6. Refere três mudanças que se fizeram sentir na vida do casal após a intervenção da Tia Verde-
-Água.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
7. Identifica os recursos expressivos presentes em

a. «e que assim viveriam como Deus com os anjos»
(linhas 26 e 27): ______________________
b.
«os teus dedos […] são os dez anõezinhos» (linhas 34 e 35): ___________________________
8. Refere duas características do conto tradicional, exemplificando com recurso a elementos
textuais.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
9. Atribui um título sugestivo ao conto que acabaste de ler.

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o
ano


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

As três maçãzinhas de oiro




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35



Era uma vez um pai que tinha sete filhos. Como não tinha com que os
manter, nem trabalho para lhes dar, lembrou-se de os despedir todos
por esse mundo fora, para que fossem procurar vida.
Chamou-os então, e disse-lhes assim:
– Filhos, eu não tenho que vos dar, e nem sequer trabalho; e
por isso é preciso que cada um de vós vá tratar da vida, e ganhe para
o seu sustento, porque eu já estou muito velho e não posso mais.
Os rapazes ficaram todos muito pensativos, mas nenhum deles disse
palavra. Quando chegou a hora da partida, o pai chamou o mais velho e disse-
-lhe assim:
– Vê lá, filho, qual queres mais: a minha bênção, ou um bocado de pão para o
caminho?
– Mais quero o pão – respondeu o filho mais velho.
O pai partiu uma fatia de pão e deu-a ao filho, que logo em seguida se foi
embora.
Chamou depois o seguinte em idade, e fez-lhe a mesma pergunta; e esse
respondeu também que mais queria o pão, e responderam o mesmo os outros
todos até ao sexto.
Veio depois o mais novinho, que tinha só sete anos, e disse-lhe o pai as mesmas palavras:
– Vê lá, filho, qual queres mais: se o meu pão se a minha bênção.
O pequeno pôs-se a chorar, e respondeu que mais queria a bênção; – e o pai deitou a bênção ao filho
mais novo, que se foi embora sempre a chorar.
Saíram os rapazes; e cada um tomou por caminho diferente, à procura de trabalho, ou de algum amo
para se apreitar. O mais pequeno, esse a bem dizer nem sabia aonde ia, porque nem idade tinha para se
governar, e às vezes sentava-se debaixo de uma árvore, e punha-se a chorar já muito cansado. Até que
à boca da noite encontrou uma mulher muito bonita, que se voltou para ele e disse-lhe assim:
– Menino, tu onde vais?
– A ganhar a vida – respondeu o pequeno. – A ver se encontro um amo para me apreitar.
– Tão pequenino?!
Ele então contou-lhe o que se tinha passado com o pai mais com os outros irmãos, e a aparecid
a
disse-lhe assim:
– Queres tu justar-te comigo?...
– Sim senhora, quero. Quem me dera! – respondeu logo o rapazinho.
– E então quanto queres ganhar?
– Eu, o que me der!
– Bem, então estamos justos! Mas olha lá que tens de me servir sete anos, e no fim dou-te três
maçãzinhas de oiro, que é a soldada. Queres?
– Quero, sim senhora.

Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – Narrativa tradicional 2

Educação Literária
Ficha de trabalho
2

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 107

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E o pequeno foi algum tempo detrás da ama.
Mas vai senão quando os dois desapareceram no ar, assim como uma nuvem de fogo! – O pequeno
nem tinha desconfiado, mas a ama era Nossa Senhora.
Por lá andou o pequeno sete anos, que lhe pareceram a ele só sete dias; e no fim a am
a
mandou-o embora, e deu-lhe as maçãzinhas do ajuste, que eram três.
– Toma! Dá-as a teu pai, e diz-lhe que é para te sustentar com elas, mais aos teus irmãos.
Toma. Mas não as dês senão ao teu pai, ouviste?
O pequeno foi-se logo embora muito contente, morto por dar ao pai as três maçãzinhas, que
haviam de chegar para ele e para os outros irmãos; e quando já ia perto de casa, encontrou dois
que já tinham voltado, mas por sinal ambos muito pobres.
Os três puseram-se então a conversar; e o mais novo contou aos irmãos a boa ama que tinha
encontrado, e mostrou-lhes as três maçãzinhas.
Os irmãos ficaram cegos com o brilho do oiro; e logo ali rogaram muito ao mais pequeno que
lhes desse a cada um sua maçãzinha. Mas ele respondeu que só as dava ao pai, e o pai que as
repartisse por todos como quisesse.
À vista disto, e como o irmão não queria dar as maçãs, à boamente, logo ali resolveram matá-
-lo e tirar-lhas depois, e se bem o pensaram melhor o fizeram; – mas qual não foi o espanto deles,
quando viram que nem mesmo depois de morto arrancavam as maçãzinhas da mão do irmão?!
Os dois resolveram então enterrar o pequeno, e foram-se para casa depois de o enterrar, e
muito crentes que o seu crime se não saberia, porque ninguém o tinha presenciado. Mas daí
a
mês pouco mais, um pastor passa por ali, e vê uma cana muito viçosa e muito bonita, que nascia
onde o pequeno estava enterrado! Cortou-a e fez uma flauta. – Mas vai senão quando, o pastor
põe-na à boca, e a flauta impeça a dizer:

Toca, toca, ó pastor
Que meus irmãos me mataram
P’r amor de três maçãzinhas
E ao cabo não nas levaram.

O pastor ficou muito aterrado com o sucedido, e foi-se dali onde a um carvoeiro, que andava
no monte a fazer carvão, e contou-lhe o caso. O carvoeiro, inda mais espantado, pega na flaut
a
e põe-se a soprar, e a flauta que entra logo a dizer:

Toca, toca, carvoeiro
Que meus irmãos me mataram
P’r amor de três maçãzinhas
E ao cabo não nas levaram.

Ficou o carvoeiro que nem sabia donde era! E como estava de caminho para ir para a aldeia,
e a flauta tinha a virtude de falar, pediu ao pastor que lha emprestasse, a ver se lá p’lo povo
adivinhavam aquilo.
Levou a flauta o carvoeiro, e a primeira casa onde entrou foi a do ferreiro; e logo ali conto
u
o que tinha acontecido e mostrou-lhe a flauta. Mal o ferreiro a pôs à boca, a flauta começou logo:

Toca, toca, ó ferreiro
Que meus irmãos me mataram
P’r amor de três maçãzinhas
E ao cabo não nas levaram.

108 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano



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A este tempo entrava na forja o pai do morto, que ficou também
muito admirado quando lhe contaram o que dizia a flauta! Pega
também nela o pobre do velho e põe-se a soprar, e a flauta diz
logo assim:

Toca, toca, ó meu pai
Que meus irmãos me mataram
Por três maçãzinhas d’oiro
E ao cabo não nas levaram.

O velho pôs-se muito branco, e acudiu-lhe logo que as palavras da flauta diziam respeito
à
sua família. Nessa ocasião entrava na frágua um dos filhos do velho, que era um dos dois que já
tinham voltado, e que trazia carvão para aguçar umas ferramentas. O pai parece que o coração
lhe adivinhou, porque, mal o rapaz entra na forja, dá-lhe a flauta para que a tocasse:
– Toma! Toca essa flauta!
Leva o rapaz a flauta à boca, na boa-fé, e ela começa logo:

Toca, toca, meu irmão
Que tu mesmo me mataste
P'r amor de três maçãzinhas
Que ao cabo não nas levaste!

O rapaz ficou muito aterrado, e viu-se-lhe logo na cara o sinal do crime. Mas como os filhos
do velho eram sete e só dois é que tinham voltado, precisavam saber qual era o morto. Foram-se
então dali onde ao pastor, que os levou onde tinha cortado a cana; e cava-que-cava mesmo no
sítio, não tardou que aparecesse o corpo do pequeno, e numa das mãos as três maçãzinhas!
Por mais que alguns fizeram, não foram capazes de lhe tirar as maçãs; mas mal que o pai lhe
tocou, abriu a mão e largou-as logo. Viu-se então que se tratava de um grande milagre; e, levados
à presença do cadáver, os dois irmãos confessaram o que se tinha passado – e logo ali apareceu
a Virgem Santíssima e arrebatou para o céu o corpo do pequeno, no meio de uma nuvem de fogo!
Logo em seguida a terra abriu-se e engoliu os dois irmãos!
Trindade Coelho, «As três maçãzinhas de oiro», in Os meus amores –
Clássicos da Literatura Portuguesa, Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro, 2013, pp. 180-183.
2. Ordena as afirmações que se seguem, tendo em conta a informação do texto. Inicia a tua
sequência pela letra (E).
(A) No local onde o pequeno estava enterrado nasceu uma cana muito bonita e viçosa.

(B) Os dois irmãos tentaram convencê-lo a repartir com eles as suas maçãzinhas.
(C) O pai dos rapazes ficou a conhecer os factos quando também experimentou tocar a flauta.
(D) Os dois irmãos criminosos foram sugados pela terra.

(E) Todos os filhos partiram de casa do pai, levando um bocado de pão, exceto o mais novo.
(F) Quando regressava a casa do pai, o rapaz encontrou dois dos irmãos que também
estavam de volta.
(G) Uma mulher muito bonita encontrou a criança no final do primeiro dia e deu-lhe trabalho.
(H) Apenas o pai dos rapazes conseguiu retirar as maçãzinhas da mão do filho mais novo.

(I) Um pastor fez uma flauta com a cana, mas assustou-se quando a começou a tocar.
(J) No final dos sete anos combinados a senhora entregou-lhe a recompensa prometida.





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Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 109
3. Completa as afirmações que se seguem, de acordo com a informação do texto.
a. Todos os filhos saíram de casa porque o pai ________________________________________
b. Apenas o filho mais novo preferiu que o pai lhe desse _____________ em vez de __________
c. A criança foi acolhida por uma senhora para quem trabalhou durante ___________________
d. Passado esse tempo, a sua recompensa ___________________________________________
e. Os dois irmãos decidiram enterrar o rapaz porque ___________________________________
f. Os dois irmãos mais velhos foram denunciados por uma ______________________________
4. Indica o significado mais adequado ao contexto de cada alínea, usando as expressões dadas.






a. «manter» (linha 2) ___________________________ d. «soldada» (linha 37) __________________________
b. «apreitar»
(linha 24) _________________________
e. «à boamente» (linha 54) _____________________
c. «justar»
(linha 32) ____________________________
f. «frágua» (linha 91) ____________________________
5. Identifica a única personagem feminina referida no texto.
____________________________________________________________________________
6. Explica em que consistiu o «ajuste» combinado entre o menino e a senhora que o encontrou.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7. Indica, por palavras tuas, o significado da expressão «Por lá andou o pequeno sete anos, que lhe
pareceram a ele só sete dias»
(linha 42).
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
8. Transcreve do texto
a. duas marcas de tempo: _______________________________________________________
b. duas marcas de espaço: ______________________________________________________
9. Sintetiza os acontecimentos que tiveram lugar após o pai descobrir o crime.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
salário ganhar vender alimentar
de boa vontade assalariar oficina de ferreiro

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o
ano


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Miura




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Fez um esforço. Embora ardesse numa chama de fúria, tentou
refrear
1
os nervos e medir com a calma possível a situação.
Estava, pois, encurralado, impedido de dar um passo, à
espera de que lhe chegasse a vez! Um ser livre e natural,
um toiro nado e criado na lezíria ribatejana, de gaiola
como um passarinho, condenado a divertir a multidão!
Irreprimível, uma onda de calor tapou-lhe o
entendimento por um segundo. O corpo, inchado
de raiva, empurrou as paredes do cubículo, num
desespero de Sansão.
Nada. Os muros eram resistentes, à prova
de quanta força e quanta justa indignação
pudesse haver. Os homens, só assim: ou
montados em cavalos velozes e defendidos
por arame farpado, ou com sebes de cimento
armado entre eles e a razão dos mais...
Palmas e música lá fora. O Malhado dava gozo
às senhorias...
Um frémito
2
de revolta arrepiou-lhe o pelo. Dali a nada, ele. Ele, Miura, o rei da campina
3
!
A multidão calou-se. Começou a ouvir-se, sedante, nostálgico, o som grosso e pacífico das
chocas
4
.
A planície!... O descampado infinito, loiro de sol e trigo... O ilimitado redil
5
das noites
luarentas, com bocas mudas, limpas, a ruminar o tempo... A fornalha escaldante, sedenta, deses-
perante, que o estrídulo das cegarregas
6
levava ao rubro.
Novamente o silêncio. Depois, ao lado, passos incertos de quem entra vencido e humilhado
no primeiro buraco...
Refrescou as ventas com a língua húmida e tentou regressar ao paraíso perdido.
A planície...
Um som fino de corneta.
Estremeceu. Seria agora? Teria chegado, enfim, a sua vez?
Não chegara. Foi a porta da esquerda que se abriu, e o rugido soturno que veio a seguir er
a
do Bronco.
Sem querer, cresceu outra vez quanto pôde para as paredes estreitas do cárcere. Mas a
indignação e os músculos deram em pedra fria.

1. refrear: conter. 2. frémito: estremecimento. 3. campina: planície. 4. chocas: vaca/boi manso que conduz o gado bravo.
5. redil: lugar para recolher animais. 6. cegarregas: som estridente, semelhante ao barulho das cigarras.

Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – Narrativa de autor português 1

Educação Literária
Ficha de trabalho
3

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 111
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A planície... O bebedoiro da Terra-Velha, fresco, com água limpa a espelhar os olhos...
Assobios.
O Bronco não fazia bem o papel...
Um toque estranho, triste, calou a praça e rarefez o curro
7
.
Rápida e vaga, a sombra do companheiro passou-lhe pela vista turva. Apertou-se-lhe o cora-
ção. Que seria?
Palmas, música, gritos.
Um largo espaço assim, com o mundo inteiro a vibrar para além da prisão. Algum tempo
depois, novamente o silêncio e novamente as notas lúgubres
8
do clarim.
Todo inteiro a escutar o dobre a finados
9
, abrasado de não sabia que lume, Miura tentava e
m
vão encontrar no instinto confuso o destino do amigo.
Subitamente, abriu-se-lhe sobre o dorso um alçapão, e uma ferroada fina, funda, entrou-lhe
na carne viva. Cerrou os dentes, e arqueou-se, num ímpeto.
Desgraçadamente, não podia nada. O senhor homem sabia bem quando e como as fazia. Mas
por que razão o espetava daquela maneira?
Três pancadas secas na porta, um rumor de tranca que cede, uma fresta que se alargou, deram-
-lhe num relance a explicação do enigma da agressão: chegara a sua vez.
Nova picada no lombo.
í Miura! Cornudo!
Dum salto todo muscular, quase de voo, estava na arena.
Pronto!
A tremer como varas verdes, de cólera e de angústia, olhou à volta. Um tapume redondo e,
do lado de lá, gente, gente, sem acabar.
Com a pata nervosa escarvou a areia do chão. Um calor de bosta macia correu-lhe pelo rego
do servidoiro
10
. Urinou sem querer.
Gritos da multidão.
Que papel ia representar? Que se pedia do seu ódio?
Hesitante, um tipo magro, doirado, entrou no redondel
11
.
Olhou-o a frio. Que força traria no rosto mirrado, nas mãos amarelas, para se atrever assim
a
transpor a barreira?
A figura franzina
12
avançou.
Admirado, Miura olhava aquela fragilidade de dois pés. Olhava-a sem pestanejar, olímpica e
ansiosamente.
Com ar de quem joga a vida, o manequim de lantejoulas caminhava sempre. E, quando Miur
a
o tinha já à distância dum arranco, e ainda sem compreender olhava um tal heroísmo, enfatua-
damente o outro bateu o pé direito no chão e gritou:
í Eh! boi! Eh! toiro!
A multidão dava palmas.
í Eh! boi! Eh! toiro!
Tinha de ser. Já que desejavam tão ardentemente o fruto da sua fúria, ei-lo.
Mas o homem que visou, que atacou de frente, cheio de lealdade, inesperadamente trans-
figurou-se na confusão de uma nuvem vermelha, onde o ímpeto das hastes aguçadas se quebro
u
desiludido.
Cego daquele ludíbrio
13
, tornou a avançar. E foi uma torrente de energia ofendida que se pôs
em movimento.

7. rarefez o curro: tornou menos denso o ar do compartimento onde estava preso. 8. lúgubres: tristes. 9. finados: toque
do sino. 10. servidoiro: rabo, sulco entre as nádegas. 11. redondel: parte central da praça de touros. 12. franzina: delgada,
frágil. 13. ludíbrio: engano, escárnio.

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Infelizmente, o fantasma, que aparecia e desaparecia no mesmo
instante, escondera-se covardemente de novo por detrás da
mancha atordoadora. Os cornos ávidos, angustiados, deram em
cor.
Mais palmas ao dançarino.
Parou. Assim nada o poderia salvar. À suprema humilhação de
estar ali, juntava-se o escárnio de andar a marrar em sombras.
Não. Era preciso ver calmamente. Que a sua raiva atingisse ao
menos o alvo. O espectro doirado lá estava sempre.
Pequenino, com ar de troça, olhava-o como se olhasse um
brinquedo inofensivo.
Silêncio.
Esperou. O homem ia desafiá-lo certamente
outra vez.
Tal e qual. Inteiramente confiado, senhor de
si, veio vindo, veio vindo, até lhe não poder sair
do domínio dos chifres.
Agora!
De novo, porém, a nuvem vermelha apareceu.
E de novo Miura gastou nela a explosão da sua dor.
Palmas, gritos.
Desesperado, tornou a escarvar o chão, agora com as patas e com os galhos. O homem!
Mas o inimigo não desistia. Talvez para exaltar a própria vaidade, aparentava dar-lhe mais
oportunidades. Lá vinha todo empertigado, a apontar dois pequenos paus coloridos, e a grita
r
como há pouco:
í Eh! toiro! Eh! boi!
Sem lhe dar tempo, com quanta alma pôde, lançou-se-lhe à figura, disposto a tudo. Não
trouxesse ele o pano mágico, e veríamos!
Não trazia. E, por isso, quando se encontraram e o outro lhe pregou no cachaço, fundas,
dolorosas, as duas farpas que erguia nas mãos, tinha-lhe o corno direito enterrado na fundura da
barriga mole.
Gritos e relâmpagos escarlates de todos os lados.
Passada a bruma que se lhe fez nos olhos, relanceou a vista pela plateia. Então?!
Como não recebeu qualquer resposta, desceu solitário à consciência do seu martírio. Lá
levavam o moribundo em braços, e lá saltava na arena outro farsante doirado.
Esperou. Se vinha sem a capa enfeitiçada, sem o diabólico farrapo que o cegava e lhe
perturbava o entendimento, morria.
Mas o outro estava escudado.
Apesar disso, avançou. Avançou e bateu, como sempre, em algodão.
Voltou à carga.
O corpo fino do toureiro, porém, fugia-lhe por artes infernais.
Protestos da assistência.
Avançou de novo. Os olhos já lhe doíam e a cabeça já lhe andava à roda.
Humilhado, com o sangue a ferver-lhe nas veias, escarvou a areia mais uma vez, urinou e
roncou, num sofrimento sem limites. Miura, joguete nas mãos dum zé-ninguém!
Num ímpeto, sem dar tempo ao inimigo, caiu sobre ele. Mas quê! Como um gamo, o
miserável saltava a vedação.

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Desesperado, espetou os chifres na tábua dura, em direção à barriga do fugitivo, que arquejav
a
ainda do outro lado. Sangue e suor corriam-lhe pelo lombo abaixo.
Ouviu uma voz que o chamava. Quem seria? Voltou-se. Mas era um novo palhaço, que trazia
também a nuvem, agora pequena e triangular.
Mesmo assim, quase sem tino e a saber que era em vão que avançava, avançou.
Deu, como sempre na miragem enganadora.
Renovou a investida. Iludido, outra vez.
Parou. Mas não acabaria aquele martírio? Não haveria remédio para semelhante
mortificação? Num último esforço, avançou quatro vezes. Nada. Apenas palmas ao ator.
Quando? Quando chegaria o fim de semelhante tormento?
Subitamente, o adversário estendeu-lhe diante dos olhos congestionados o brilho frio du
m
estoque
14
.
Quê?! Pois poderia morrer ali, no próprio sítio da sua humilhação?! Os homens tinham dessas
generosidades?!
Calada, a lâmina oferecia-se inteira.
Calmamente, num domínio perfeito de si, Miura fitou-a bem. Depois, numa arremetida que
parecia ainda de luta e era de submissão, entregou o pescoço vencido ao alívio daquele gume.

Miguel Torga, «Miura», in Bichos, Alfragide, BIS, 2008, pp. 77-82.
14. estoque: arma branca, espécie de espada comprida.
1.1 Ordena as afirmações que se seguem, tendo em conta a informação do texto. Inicia a tua
sequência pela letra (C).
(A) O «dançarino» decide provocar Miura sem o pano e com duas farpas.

(B) Miura tenta raciocinar calmamente numa tentativa desesperada de vencer a
humilhação.
(C) O protagonista, habituado à liberdade, sente-se furioso por se encontrar preso.
(D) Finalmente, a personagem percebe por que o picaram.

(E) Um terceiro «palhaço» entrou também em cena.
(F) Com nostalgia, relembra a imensidão do campo.
(G) Finalmente, Miura consegue atingir o homem com um corno.
(H) Miura deixou-se dominar, aliviado por poder acabar com a dor e a humilhação.

(I) Num enorme sofrimento, o protagonista embate contra a vedação quando tenta
atacar.
(J) O homem enfrenta Miura de forma desleal, enganando-o com um pano vermelho.
2. Identifica e caracteriza o protagonista desta história.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________



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ano
3. Atenta na frase do texto: «Estava, pois, encurralado, impedido de dar um passo, à espera de que
lhe chegasse a vez!»
(linhas 3 e 4).
3.1 Explica por que razão se sentia o protagonista «encurralado»
(linha 3).
_________________________________________________________________________
3.2 Explicita de que estava, afinal, ele à espera.
_________________________________________________________________________
4. Ao longo de todo o texto é referida a presença de público num espetáculo cujo nome nunca é
referido.
4.1 De que espetáculo se trata?
________________________________________________________________________
4.2 Transcreve uma expressão do texto que te permita chegar a essa conclusão.
________________________________________________________________________
5. O «som grosso e pacífico das chocas»
(linhas 20 e 21) leva o protagonista a pensar num espaço
que lhe é familiar. Identifica-o.
____________________________________________________________________________
5.1 Por palavras tuas, faz a descrição desse espaço, tal como a personagem o recorda.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
6. Identifica de quem se fala quando é usada a expressão «um tipo magro, doirado»
(linha 62).
____________________________________________________________________________
7. Parece-te justa a luta entre o animal e o homem? Terá sido travada com igual sentido de lealdade
por ambas as partes? Justifica a tua posição.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
8. Apesar de todo o sofrimento, Miura acaba por achar estranha a «generosidade» humana.
8.1 Explica em que consistia tal «generosidade».
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
9. Transcreve do texto um exemplo de
a. comparação: _______________________________________________________________
b. personificação: _____________________________________________________________

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1. Lê atentamente o texto que se segue. Se necessário, consulta a nota.

Avó e neto contra vento e areia




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Tinham ido à praia, porque estava uma manhã bonita. A avó
vestia uma saia clara e levava o neto pela mão. Ia muito con-
tente, e o seu coração cantava.
O neto levava um balde, porque se propunha apanhar
conchas e búzios, como já fizera de outras vezes em que
tinha ido à praia com a avó.
Ir à praia com a avó era uma das melhores coisas que
lhe podiam acontecer nos dias livres. Por isso também
ele ia contente, e o balde dançava-lhe na mão.
A praia estava como devia estar, com sol e ondas
baixas. Quase não havia vento, e a água do
mar não estava fria. Por isso o neto teve
muito tempo de procurar conchas e
búzios e de tomar banho no mar. A avó
sentou-se num rochedo, e ficou a olhar
o neto, por detrás dos óculos. Nunca se
cansava de olhá-lo, porque o achava perfeito. Se pudesse mudar alguma coisa nele, não mudari
a
nada.
Olhava para ele, também, para que não se perdesse. A mãe do neto confiava nela. Deixava-o
à sua guarda, em manhãs assim. A avó sentia-se orgulhosa: ainda era suficientemente forte para
ter alguém por quem olhar. Ainda era uma avó útil, antes que viesse o tempo que mais temia, em
que poderia tornar-se um encargo para os outros. Mas na verdade essa ideia não a preocupava
muito, porque tencionava morrer antes disso.
Estava uma manhã tão boa que também a avó tirou a blusa e a saia e ficou em fato de banho.
Depois tirou os óculos, que deixou em cima de um rochedo, e entrou no mar, atrás do neto, que
nadava à sua frente, muito melhor e mais depressa do que ela.
í Não te afastes, dizia a avó, um pouco ofegante. Volta para trás!
A avó fazia gestos com as mãos, para que voltasse, o neto ria-se, mergulhando e nadava para
a frente, e depois regressava ao encontro dela.
A avó não sabia mergulhar, mas depois deixava o neto mergulhar sozinho. Ele só tinha cinco
anos, mas nadava como um peixe.
No entanto nunca ia demasiado longe, nem mergulhava demasiado fundo, para não assustar
a avó. Sabia que ela era um bocado assustadiça, e ele gostava de protegê-la contra os medos.
A avó tinha medo de muitas coisas: dos paus que podiam furar os olhos, das agulhas e
alfinetes que se podiam engolir se se metessem na boca, das janelas abertas, de onde se podia
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – Narrativa de autor português 2

Educação Literária
Ficha de trabalho
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cair, do mar onde as pessoas se podiam afogar. A avó via todos esses perigos e avisava. Ele
ouvia, mas não ligava muito. Só o suficiente.
Não tinha medo de nada, mas, apesar disso, gostava de sentir o olhar da avó. De vez e
m
quando voltava a cabeça, para ver se ela lá estava sentada, a olhar para ele. Depois esquecia-se
dela e voltava a ser o rei do mundo.
Por isso se sentiam tão bem um com o outro.
Quando saía com o neto, a avó tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias, tiradas
nos mesmos lugares, muitos anos antes. Era uma sensação de deslumbramento e de absolut
a
segurança, porque as coisas boas já vividas ninguém as podia mudar: eram instantes absolutos,
que durariam para sempre.
Outras vezes a avó pensava que a vida era como uma lição já tão sabida, tão aprendida de cor
e salteada, que ela se sentia verdadeiramente mestra. Mestra em quê? Ora, em tudo e em nada:
nascimento, morte, amor, filhos, netos, tudo, enfim. A avó tinha a sensação de entender o mundo.
Embora lhe parecesse que o via agora desfocado. Sobretudo ao longe. Ah, meu Deus, tinha-se
esquecido dos óculos, em cima do rochedo. Tinham de lá voltar, e depressa, a avó sem os óculos
não via nada. Mas, quando chegaram ao local, não estavam lá. A avó não entendia como isso
pudera acontecer. Não teria sido naquele rochedo? Teria a maré subido e uma onda os arrancara?
Passara alguém que os levasse? Mas a ninguém aproveitavam, e provavelmente nem tinha
passado ninguém, a praia estava quase deserta, porque ainda não era verão. Ora, não era grave,
pensou a avó, quando se cansou de procurar. Arranjaria outros óculos.
Caminhou com o neto à beira das ondas, e depois subiram as dunas à procura de camarinhas
1

que a avó não via, mas o neto apanhava logo. Passou muito tempo e nem deram conta de se
terem afastado. O neto cada vez mais feliz, com o balde onde pusera os búzios acabado de enche
r
com camarinhas. Apesar da falta dos óculos, pensou a avó, não deixava de ser, como das outras
vezes, uma manhã perfeita.
Até se levantar o vento.
Na verdade não se percebeu por que razão de repente o céu se toldou e se levantou cada vez
mais vento. Deixou de se ver o azul, debaixo de nuvens carregadas, e a areia começou a zunir
em volta. O vento levantava a areia, cada vez mais alto, a areia batia na cara e era preciso
semicerrar as pálpebras para não a deixar entrar nos olhos.
í Que coisa, disse a avó.
A manhã acabara, e agora iam depressa para casa. Estariam bem, em casa, jogando às cartas
atrás de uma janela fechada.
Mas, de repente, a avó não sabia onde estava. As dunas eram altas e não sabia que direção
tomar. Caminharam ao acaso, voltando as costas à praia. Mas deveriam virar à esquerda ou à
direita? A avó não sabia onde ficavam as casas. Não se via nada na linha do horizonte, a não ser
as dunas. E, sem óculos, a avó sentia-se perdida.
í Dói-me o pé, disse o neto. Espetei um pico no pé.
í Calça as sandálias, disse a avó. Calçaram ambos as sandálias, que traziam na mão.
í Ainda dói, disse o neto. Dói o pé.
í Deixa ver, disse a avó, tirando-lhe outra vez a sandália. É um espinho, sim, disse a avó, que
sem óculos via bem ao perto. Mas está muito enterrado e não consigo tirá-lo. Em casa eu tiro,
com um alfinete. Agora vamos depressa.

1. camarinhas: frutos pequenos das camarinheiras (espécie de arbustos); têm forma de bolas e são brancas.

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í Dói o pé, disse o neto começando a chorar.
í Já passa, disse a avó.
O vento levava-lhe a saia, a areia batia-lhes
nos braços e nas pernas, subia até à cara e queria
entrar nos olhos. O neto esfregava os olhos, com as
mãos sujas de areia.
í Não posso andar, disse ele. Dói o espinho.
í A avó não pode levar-te ao colo, disse ela. Não tem
os ossos fortes.
Arrastou-o alguns passos, pela mão. Ele chorava e escondia a
cara na saia dela, para proteger os olhos do vento.
í Não posso andar, disse ele sentando-se e tapando a cara com o
chapéu. Dói o pé.
í Eu levo-te um bocadinho, cedeu a avó. Mas só um
bocadinho.
Levantou-o nos braços e avançou contra o vento.
Uns metros mais adiante, deviam chegar ao fim das
dunas e saberia a direção das casas.
O neto era muito pesado, mas a avó não se dava por
vencida. Caminhava resoluta, enterrando as sandálias na areia. Agora o caminho entre as dunas
começava a subir.
E depois dessa duna, havia ainda outra duna. A avó começou a ter medo de estar perdida.
Muitos anos atrás, a avó perdera uma criança. A lembrança veio subitamente e ela não
conseguia afastá-la. Sempre quisera esquecê-la, mas de repente ela voltava. Mesmo em sonhos.
Uma criança ardendo em febre, e ela correndo com ela nos braços, através de um hospital
labiríntico. E depois os dias passavam e ela perdia a criança.
Durante muito tempo, não soube onde estava, quando lhe vieram dizer que perdera a criança.
E agora estava outra vez perdida, com uma criança nos braços.
Já tinha vivido algo assim. A vida era só vento e areia e ela arrastando-se, lutando em vão,
contra o vento e a areia.
Doíam-lhe os ossos, não aguentava carregar o peso dele. E se de repente ficasse imobilizada,
estendida no chão, como já lhe sucedera mais do que uma vez? Aquela hérnia na coluna podia
sair do lugar e ela ficar sem conseguir mexer-se. E se isso acontecesse e ela ficasse ali, sem poder
andar? E se a criança se afastasse, sozinha, à procura de socorro, e se perdesse? Se ela perdesse
a criança?
Pousou o neto, e sentou-se a seu lado na areia.
í Vamos descansar um pouco, disse ela ofegante. Põe a cabeça no meu ombro, para fugir do
vento.
Apetecia-lhe chorar, mas não podia dar-se por vencida. Ele estava à sua guarda e el
a
encontraria maneira de voltar a casa.
Mas sentia-se perdida. O mundo era uma coisa sem direção, e desfocada.
Já vivera isso antes. Uma longa extensão de areia, deserta. E ela tão desamparada como a
criança que levava. Ambas perdidas, no vento e na areia.

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í Avó, olha o cão do senhor Lourenço!, apontou de repente o neto, recomeçando a andar, n
a
direção de um cão que corria para eles.
í Louvado Deus, disse a avó recomeçando também a andar. Porque então estariam salvos.
O café do senhor Lourenço iria aparecer, como um farol, no meio das dunas. Bastava seguir o
cão.
O neto esquecia o espinho e esquecia a dor no pé, e quase corria, alegremente, atrás do cão.
Em breve, se sentavam à mesa do café, e viam o vento levantar a areia. Mas agora isso
passava-se lá fora, do lado de lá da janela.
A avó pediu um café e o neto um chocolate quente. Sorriram um para o outro e o mundo
voltou a ser perfeito.
Aflijo-me demais e dramatizo as coisas, pensou a avó. Afinal atravessámos o vento e a areia.
E, amanhã de manhã, vou ao oculista.
Teolinda Gersão, «Avó e neto contra vento e areia», in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias,
6.
a
ed., Porto, Sextante Editora, 2016, pp. 71-84.
1.1 Classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. O texto relata a primeira vez que a avó e o neto foram à praia.

b. Avó e neto partilhavam o mesmo sentimento naquela manhã.
c. A avó sentia um enorme orgulho no neto.
d. A avó fazia bastante sacrifício para ir com o neto à praia, uma vez que já tinha
alguma idade.

e. Avó e neto protegiam-se mutuamente.
f. O neto sentia-se incomodado com a vigilância e a preocupação da avó.
g. Avó e neto foram colher camarinhas e depois foram procurar os óculos.
h. O vento começou a soprar violento de um momento para o outro.

i. Apesar de preocupada e receosa, a avó não demonstrou os seus sentimentos
perante o neto.
j. A história de que a avó se lembrou, no meio da tempestade de areia, também
tinha um final feliz.
1.2 Justifica as tuas opções anteriores com expressões do texto.
________________________________________________________________________
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2. Explica, por palavras tuas, o significado das expressões que se seguem.
a. «em que poderia tornar-se um encargo para os outros»
(linhas 21 e 22).
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
b. «a avó tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias, tiradas nos mesmos lugares,
muitos anos antes»
(linhas 42 e 43).
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
c. «a avó pensava que a vida era como uma lição já tão sabida, tão aprendida de cor e salteada,
que ela se sentia verdadeiramente mestra»
(linhas 46 e 47).
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
d. «A vida era só vento e areia e ela arrastando-se, lutando em vão, contra o vento e a areia»
(linhas 107 e 108).
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3. Associa cada expressão (coluna A) à respetiva personagem (coluna B).
a. b. c. d. e.

f.

g.

h.

4. Explica o tipo de relação que existia entre a avó e o neto.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
5. Identifica as razões pelas quais a avó «nunca se cansava» de olhar para o neto.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

a. «o seu coração cantava» (linha 3).
b. «se propunha apanhar conchas e búzios»
(linhas 4 e 5).
c. «ainda era suficientemente forte para ter alguém por quem olhar»
(linhas 20 e 21).
d. «nunca ia demasiado longe»
(linha 32).
e. «Não tinha medo de nada»
(linha 38).
f. «tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias»
(linha 42).
g. «Já vivera isso antes»
(linha 120).
h. «quase corria, alegremente, atrás do cão»
(linha 127).
A
1. Avó
2. Neto
B

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ano
6. Faz o retrato psicológico da avó.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
7. A certa altura, no texto, surge uma história encaixada.
7.1 Explica o que levou a avó a relembrar essa outra história.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
7.2 Reconta, brevemente, o que aconteceu no passado à avó.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
8. A frase do último parágrafo «Afinal atravessámos o vento e a areia»
(linha 132) pode ser vista
como uma metáfora da própria vida. Explica esta ideia.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9. Classifica o narrador deste texto, quanto à sua presença. Justifica a tua resposta com elementos
textuais.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
10. Identifica os recursos expressivos utilizados pelo narrador nas expressões seguintes e explica o
seu valor.
a. «entrar para dentro»
(linha 42).
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
b. «Já vivera isso antes. Uma longa extensão de areia, deserta.»
(linha 120).
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
c. «O café do Senhor Lourenço iria aparecer, como um farol, no meio das dunas.»
(linha 125).
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

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1. Lê atentamente o texto que se segue. Se necessário, consulta as notas.

A pesca da baleia




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Lá de cima do poleiro o vigia ergueu-se
de salto, deu sinal de baleia à vista com o
búzio e todos os homens desataram a correr
para as canoas. Nas Lajes, noutro dia, saí ao
enterro dum baleeiro morto no mar,
quando do Alto da Forca anunciaram o
bicho. Ia tudo compungido
1
– ia a mulher
compungida e os pescadores compungidos,
o padre, o sacrista, a cruz e a caldeira – iam
aqueles homens rudes e tisnados em passo de
caso grave e fatos de ver a Deus – e logo a
marcha compassada parou instantaneamente e
mudaram instantaneamente de atitude: ficou só o
padre com o latim engasgado e o caixão no meio da rua,
e os outros, enrodilhados, levaram o sacristão, de abalada, até à
praia. Baleia! baleia!... Deixam um casamento ou um enterro em meio, um contrato ou uma
penhora, as testemunhas e a justiça, e correm desesperados a arrear
2
à baleia. No Cais do Pico e
nas Lajes ninguém se afasta da praia. Estão sempre à espera do sinal e com o ouvido à escuta, os
homens nos campos, as mulheres nos casebres. E enquanto falam, comem ou trabalham, lá no
fundo remói sempre a mesma preocupação. São tão apaixonados que até este cheiro horrível,
que faz náuseas e que se entranha na comida e no fato, lhes cheira sempre bem.
– Baleia! baleia!
E toda a população acode aos barcos. Vejo daqui a fiada de casas à beira da estrada, o cais de
embarque com o gorduroso barracão de madeira, tudo negro, enfumado e fétido
3
, e por toda
a
parte, nas pedras escorregadias e na água azul, vértebras, carcaças boiando e restos ensan-
guentados que cheiram a podre que tresandam.
– Nosso Senhor vá com eles!
– Nosso Senhor lha dê sem perigo! – dizem as mulheres.
– O pão do meu José vai na canoa – grita outra, debruçada para os homens que empurram o
barco a toda a pressa.
– E aquela canoa não larga? – Está à espera do trancador
4
. Já um grupo de velhos, com a mão
enconchada sobre os olhos, espreita para o largo, a ver se descobre os esguichos de vapor que o bicho resfolga.

1. compungido: triste. 2. arrear: caçar a baleia com «arreios» próprios. 3. fétido: mal cheiroso. 4. trancador: arpoador,
aquele que usa o arpão.
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Texto narrativo – Narrativa de autor português 3

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O mar desmaia, mais etéreo que o céu, diluindo pouco e pouco no azul o doirado das nuvens.
Uma luz difusa estremece no arrepio da superfície. É uma manhã delicada – um pedaço de cé
u
azul-claro que se não distingue do mar azul-claro. Ao fundo vapores esparsos, à direita
flocozinhos brancos por cima de S. Jorge, e para o largo pastadas grossas e imóveis que a
primeira luz da manhã ilumina. Acolá um farrapo de névoa embrulhou-se na água dum azul
quase cinzento e não a larga: o Faial, a distância, é uma mancha transparente, e o Pico passa a
meus olhos por diferentes gradações, desde o azul nascido ao violeta. Névoas prendem-se aos
calhaus negros, aos montes dramáticos, ou derretem-se de repente na água em rápidos chuveiros.
No céu há um azul entre as nuvens tão ensaboado que mal se distingue, um azul entre nuvens azuis
estendidas, com interstícios
5
mais claros, e logo por cima pequenos estratos amontoados... Mas
tudo isto desvanecido, tudo isto através da neblina quase a desaparecer. É uma manhã para se
respirar, devagarinho. O mar é ainda neblina, o céu todo neblina; só anda algum azul misturado aobranco e alguma luz que se coa pelas nuvens...
A canoa voga suspensa na atmosfera e outras lá vão adiante à força de remos. Duas içaram as
velas... Um barco destes é quase um móvel, ao mesmo tempo delicado e resistente, muito bem
construído de tábuas leves de cedro, pregadas com cavilhas de bronze sobre as cavernas de
carvalho americano – esguio como um peixe e leve com uma casca, para escorregar sobre as águas.
Metem-lhe dentro sete homens, o arpão e a lança, para atacar um bicho cuja massa pode ser
avaliada em cem toneladas, e que, depois de ferido, se vira às vezes contra as canoas e até contra
navios do seu tamanho. Ainda a semana passada um cachalote reduziu um barco a cisco
6
e mato
u
três homens, pondo-se de pé no mar com a boca aberta cheia de dentes de palmo. O que vale é que
a baleia é um bicho muito tímido. Pode, com o leque da cauda, cobrir e abafar uma canoa – e tudo
a assusta. São poucas as que atacam, mesmo depois de feridas; mas há machos solitários que
chegam a atrever-se com navios maiores do que eles, metendo-os no fundo à focinhada. As baleias
velhas isolam-se pela dificuldade em encontrar pasto que lhes chegue: mastigam no mar
incessantemente como bois a pastar na erva. As novas viajam em grupos de vinte e trinta. É um
espetáculo majestoso encontrar pela manhã um bando de baleias, resfolgando pelas ventas – é um
espetáculo do princípio do mundo... Um pouco de neblina – mar azul!... Lá vão com o dorso de
fora e lançando de quando em quando um esguicho de água vaporizada. De repente, quase ao
mesmo tempo, mostram os rabos e mergulham, emergindo mais longe os lombos luzidios a
escorrer... É uma coisa que faz parar o coração, é um quadro imenso e duma frescura extraordinária.
Pastam. Seguem sempre a mesma rota à procura das carnes gelatinosas que devoram; dos
cefalópodes, lulas e polvos, que se lhes pegam e as sugam, entre braços que as envolvem e açoitam,
sempre mastigando coisas esbranquiçadas a escorrer-lhes da boca. São os grandes devoradores dos
monstros que na água glauca
7
esperam a presa como sacos coroados de tentáculos, moles e
horríveis, movendo à volta da mitra a coroa de répteis.
Isoladas ou em grupos, seguem a sua rota até à África, regressando pelo mesmo caminho.
Esperam-nas os baleeiros e perseguem-nas, chegando a ponto de serem escassas no arquipélago e
só reaparecendo depois que os americanos abandonaram a pesca, e os óleos minerais substituíra
m
o óleo animal, que é empregado hoje nos instrumentos de precisão. Nos últimos tempos voltaram
muitos cachalotes aos Açores: num dia vi cinco na baía do Porto Pim, no Faial, cinco bichos
de ferro zincado, barbatana curta e grossa e cauda horizontal apartada ao meio como a cauda
da andorinha. Pus-me a olhar para aqueles monstros desconformes e maciços, de cabeçorra


5. interstícios: intervalos. 6. cisco: pó, lixo. 7. glauca: verde-clara.

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quadrangular, que é o terço do corpo e onde
não há nada que preste. Na baleia não é a
barriga que é maior e mais grossa – é a
cabeça; daí para baixo vai arredondando e
diminuindo até à cauda, horizontal, enorme
e luzidia. Os olhos pequeninos é preciso
procurá-los, porque mal se distinguem da
pele, e infelizmente para elas, estão colocados
de forma que só veem para os lados. Os
baleeiros chegam-se facilmente pela cauda – a
questão é não fazer barulho – porque têm o ouvido
muito fino e ouvem pela pele: sentem a grande
distância: qualquer ruído insólito as perturba, ficando a tremer de susto, até que se lembram de
fugir. Na frente da cabeça ficam os buracos para resfolgar: ali não entra arpão, a pele é muito dura;
e por baixo abre a queixada em forma de bico com grandes dentes, que, quando fecha a boca,
entram em cavidades da maxila superior.
Este bicho inocente e estúpido quase sempre dorme ou digere à tona de água, inerte como u
m
saco cheio... Só depois que lhe vi abrir a cabeça, melancia preta desconforme e toda de branco
rosado pelo lado de dentro, é que compreendi bem a baleia. Debalde lhe procurei o miolo. No lugar
dos miolos tem um líquido, espermacete
8
, que dá doze a quinze barris do melhor óleo. Nem é
preciso fervê-lo: está pronto a servir nos tanques do casco. Por isso se deixa apanhar...
Os baleeiros sabem logo se é grande ou pequena pelo tempo que demora à superfície das águas;
a espécie a que pertence, porque as há que só respiram por uma venta. Conhecem quando vai
mergulhar, porque mostram primeiro a enorme cauda agitando-a fora da água; e se são pequenas,
porque andam em bandos e aos saltos, tal é a sua agilidade. Contam que a mãe, acompanhada pelo
filho, que nasce logo com quatro ou cinco metros de comprido, é mais fácil de subjugar, chegando
o ambaque (baleia preta) a deixar-se matar quando lhe apanham o pequeno: basta feri-lo ao pé do
rabo e puxá-lo para o bote. A mãe já não o larga e prefere, se não pode fugir com ele metido
debaixo da asa, que a acabem às lançadas. Quer dizer: esta coisa monstruosa e zincada, com óleo
na cabeça, não só dorme e digere – é capaz de ternura e sacrifício.
Creio que hoje só os barcos dos Açores a caçam pelo processo primitivo, que é muito mais
perigoso. Os americanos usam um canhão especial e ainda não há muito que grande número de
barcos se ausentavam das costas da América por largos períodos, navegando pelo Norte do Chile
ou nas regiões circumpolares, onde a baleia encontra o pasto de que se nutre no mar cheio de
organismos infinitamente pequenos, no mar só alimento, em formação como as nebulosas. A baleia
é apanhada, suspensa, cortada e derretida em grandes caldeirões que fumegam a bordo. Essa
avantesma besuntada, fedorenta e ressumando óleo, todo o dia navega, vomita fumo, e cheira que
tolhe, e mais se parece com um açougue
9
ambulante que com um barco. Tudo lá dentro é pegajoso
e escorregadio. Os ganchorros levantam pedaços de baleia, metendo-os nos caldeirões, onde
fervem e refervem. À volta agitam-se homens engordurados até à alma, entre labaredas, bando de
aventureiros de toda a espécie, equipagem
10
de acaso, malaios e chineses, escorregadios como o
navio, caranguejola que vai correndo todos os mares onde se encontra a baleia. No alto dos mastros,


8. espermacete: substância gorda, de cor esbranquiçada, que se extrai do cérebro da baleia e que é usada na indústria.
9. açougue: talho. 10. equipagem: tripulação de um barco.

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em duas barricas, os vigias incessantemente a procuram na água com óculos, enquanto outros
mexem e remexem os caldeirões, ou, em tábuas amarradas ao costado, cortam, içam, despedaça
m
as banhas do bicho.
E isto nunca mais cessa: o navio enche o mar de fedor e de sangue e lá dentro a caterva derrete
sem cessar, mergulhada em fumaceira, que o vento não dispersa – não pode – ou persegue sempre,
matando sempre, como se a sua missão fosse sujar a grande pureza do oceano. O fumo pesado e
gordo envolve o navio ensanguentado, que se destaca na manhã delicada ou no poente todo de
oiro. E mesmo de noite, sob a maravilha das estrelas, aquilo vermelheja e arde, queimando carne
e fumegando sempre. E cheira cada vez pior...
O mar cinzento com espaços lisos dum cinzento doirado refletindo a cor das nuvens, e ao
fundo, quase tocando o céu, uma grande superfície toda azul... Vem o bando por aí abaixo num
azul que é azul e Acão. Vêm todas do oceano glacial como se viessem da fonte da vida. E sentem
a felicidade inconsciente da frescura que as rodeia, da água azul nascendo em jorros sobre jorros,
que lhes comunica energia, vibrando todas com ela. Não têm uma arte, uma filosofia, um negócio
a tratar. Vivem pela pele, vivem com a água que vive. Vêm aos saltos unidas e cortando o grande
mar, nas manhãs brumosas, nas tardes de oiro, imensas como o universo e todas de oiro, nos dias
de tempestade, que se fizeram para dançar à tona das ondas furando o cachão branco e vivo

outro cachão ao longe – ou nas tardes de mar calmo, criadas de propósito para boiar e dormir,
no oceano e no mundo todo azul, que também adormece e repousa. Um bicho isolado boia.
Dorme ou digere.
Parece um penedo escuro à flor das águas... Um ah! Estamos nas primeiras horas da vida.
A claridade espelha-se e escorre no dorso escuro e molhado. O barco aproxima-se sem ruído, o
arpoador à proa, com o arpão erguido e seguro nas duas mãos, firme nos pés e na atitude de
arremesso. É um ferro com setenta e cinco centímetros e dois metros de cabo. Ao lado, no barco,
vai a lança, que é maior, para acabar este monstro do tamanho dum prédio. Mas o homem
impressiona-me ainda mais que a baleia: é tremendo, de pé, minúsculo, com a vida no olhar e nas
mãos. No barco está tudo calado e ansioso, ninguém diz palavra inútil: homens, barco, arpoador e
arpão, tudo tem o mesmo corpo e a mesma alma. São sete, dominados pela ação, trespassados pelo
ar e por este cheiro que penetra pela boca e pelos poros, gerador de energia – é um ser único, só
nervos e vontade, à caça do monstro e com uma ponta de perigo que seduz – sem falar do negócio,
que é excelente. Todos ganham: uma baleia dá muito óleo e o óleo dá muito dinheiro. Às vezes dá
âmbar. Mas há principalmente a necessidade de matar, de lutar (numa vida que é mais monótona
do que em qualquer outra parte – duas vezes monótona pelo mar que os circunda e pelos montes
que os entaipam), de vencer as contrariedades e os perigos – sentimento com raízes no mais
profundo da alma humana.
São sete couros secos, decididos, e alguns deles lavrados pelas rugas e com brancas na cabeça,
e o trancador mola de aço pronta a distender-se, concentrando toda a energia no olhar e nos
músculos. Esperam – ele o momento de lançar o arpão, os outros o de afastarem a canoa no mesmo
impulso combinado. É um momento único.
Já outras canoas se aproximam... Mas, antes que lhe tirem a baleia, o trancador lança o ferro.
O bicho tem um momento de hesitação e surpresa, como o touro quando lhe cravam as bandarilhas,
o que permite ao barco desviar-se num golpe de remos, antes de ser abafado na cauda ou envolvido
no redemoinho das águas. Não há um segundo de dúvida ou um movimento falso. A baleia
mergulha entre vagas, com o risco de os arrastar para o fundo, e leva-os, numa velocidade de
expresso, pelo mar fora, porque aquela grande massa é duma agilidade espantosa. – Larga! larga!

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larga a manilha
11
! ... – E lá vão no curso, entre as águas rasgadas, no grande sulco aberto co
m
violência, tomando tento na linha.
As outras canoas ficam a ver navios. Às vezes há balbúrdia: todos os barcos querem trancar a
mesma baleia e dirigem-se-lhe pela cauda, pela cabeça, pelos lados; já tem acontecido arremeterem
às cegas sobre o bicho, encalharem-lhe no lombo e meterem-lhe o arpão na cabeça. Outras vezes
um trancador impaciente, vendo fugir-lhe a presa, atira o ferro por cima do barco que está mais
perto da baleia para a roubar. É o que eles chamam trancar para quebrar.
– Larga! Larga!
A baleia mergulhou. Corre agora a linha de manilha americana, muito bem enrolada dentro de
duas selhas
12
, e os homens, pálidos e imóveis, com o coração do tamanho duma pulga, esperam.
A baleia pode desaparecer durante vinte minutos. Um deles tem nas mãos, para se não cortar, u
m
pano chamado nepa, por onde a corda passa e pelo moirão, pau saliente à proa, que chega a fazer
fumo com o atrito. Às vezes a linha acaba-se quando a baleia mete muito para o fundo. Se está
outro barco perto, fornece-lhe mais linha, senão a baleia perde-se: têm de cortar a manilha ou são
arrastados para o abismo.
– Lá vai a arça! – exclamam.
A arça é o fim da linha, e é com pena que eles a veem acabar-se. Passam a ponta de mão em
mão, até ao último tripulante, que só a larga com desespero.
– Lá vai a arça!
Pior é quando a baleia, ferida, se atira ao barco. Deita-lhe a boca e dilacera-o, voltando-se depois
para os homens, de boca aberta como as feras. No outro dia, as canoas que assistiam a este drama
queriam lancear o bicho enfurecido, mas os outros, nadando, berravam da água:
– Ó homens, não avancem, que ela mata-nos aqui a todos!
Em geral a baleia mergulha, vem à tona antes que se acabe a linha, e o que ela mostra primeiro
é o focinho, para resfolgar. Aproximam-se e dão-lhe uma lançada ao pé da asa para a sangrarem.
Mergulha, reaparece, esgotam-na e têm-na certa quando começa a esguichar sangue pelas ventas.
Que visão de espanto entra nesse momento naquela cabeçorra? Há baleias que conseguem escapar
e não esquecem – meses depois atiram-se aos baleeiros. Dão-lhe mais lançadas numa vozearia de
triunfo. – É nossa! É nossa!... – Do corpo, dos pulmões, do coração, saem jorros vermelhos. Vomita.
Encarniçam-se os homens. Então aquela grande massa oscila, adorna
13
e morre numa pasta de
sangue...
Do alto do monte o vigia tem guiado a canoa, acendendo fogueiras
para os dirigir com o fumo – para a direita, para a esquerda,
para o largo – até encontrarem o bicho, e toda a população
em terra seguiu ansiosa o espetáculo.
– Já arrearam as velas!
– Trancou a baleia! Trancou a baleia!
– Foi o mestre Francisco que trancou a baleia.
– Ai, se foi o meu homem que trancou a baleia,
é hoje um dia de S. Pedro!
E o grito corre de casa em casa pela povoação.
– Trancou a baleia! Trancou a baleia!



11. manilha: tipo de fio usado na caça à baleia. 12. selhas: baldes, recipientes de madeira. 13. adorna: inclina.

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Falta o pior; falta trazer o bicho para terra, o que leva horas, leva o dia. Às vezes as canoas são
arrastadas para muito longe e é preciso puxar a baleia a reboque para a costa. E segue o resto: falt
a
decepá-la, cortar-lhe a manta em pedaços para derreter nas caldeiras. Compõe-se a canoa, leva-se
ao ferreiro o arpão todo torcido. Os cais escorregam besuntados, o barracão deita um fumo
pegajoso e fétido; no mar boiam carcaças podres; por toda a parte há ossos de baleia e tripas
informes. Lá de dentro, da cozinha infernal, saem baforadas, clarões e fumaceira. As povoações
tresandam a gordura, porque até o fogo das caldeiras se alimenta com vértebras e torresmos de
baleia. A gente passa e vê uma cabeçorra escura aberta a machado ou um monstro estendido com
homens em cima, que o retalham com o ferro largo encabado num pau, enquanto outros, cheios de
gordura e de sangue, remexem nos intestinos, onde às vezes se encontra uma fortuna. Duma que
vi morta no Cais do Pico tinham retirado trinta quilos de massa escura, âmbar, que valia muitos
contos de réis. Por toda a parte vasilhas ensebadas, barris de óleo, montões de ossos, resíduos de
lenha e toucinho branco cortado em bocados. Um guindaste tira da água um enorme pedaço de
baleia. Mais cheiro, mais fumo, naquele açougue monstruoso. Mais fartum... Os homens mal se
distinguem, lá no fundo do barracão imundo, remexendo com grandes colheres nos caldeirões, e
outros carregam mantas de banha a escorrer gordura. Clarões vermelhos e azulados (é o óleo que
arde e a carne que rechina
14
) iluminam figuras estranhas. Até o mar está escarlate.
Verde e negro, verde e cinzento, entre torresmos negros. Vida prodigiosa de névoas, clarões
vagos e esparsos, tintas delicadas que se entranham umas nas outras, e às vezes um pedaço de ma
r
azul-cinzento que me prende e fascina. Mas não me sai dos olhos a posta gorda de carniça e o
cheiro a fartum não me larga o nariz, nem aquele navio besuntado que corre o mar, deixando um
rasto de fumo e de sangue...
Raul Brandão, «A pesca da baleia», in As ilhas desconhecidas,
Lisboa, Quetzal Editores, 2016, pp. 49-53.

14. rechina: som produzido pela gordura quando cai no lume.

1.1 Associa cada elemento relativo à pesca da baleia (coluna A) ao seu correspondente (coluna B).

a. b. c.
d.

e.

f.

a. base da economia açoriana
b. óleo retirado do cérebro das baleias
c. característica que permite a
aproximação do baleeiro
d. ambaque
e. âmbar
f. equipagem de uma baleeira
A
1. olhos que apenas permitem ver
para os lados
2. massa escura retirada dos intestinos
de algumas baleias
3. sete homens
4. caça à baleia
5. baleia preta
6. espermacete
B

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2. Apresenta o termo correto de cada uma das definições, servindo-te das palavras/expressões dadas.

a. Ponta final da linha ou do fio: __________________________________________________
b. Aquele que sinaliza a presença de baleias no mar: __________________________________
c. Ferro com setenta e cinco centímetros e dois metros de cabo: ________________________
d. Tentativa de «roubar» a baleia a outros baleeiros: _________________________________
3. Podemos afirmar que as baleias são animais migratórios? Justifica a tua resposta.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
4. A atividade da pesca da baleia foi proibida há já algumas décadas. O texto permite-nos «deduzir»
uma das razões pelas quais a referida atividade terá sido proibida.
4.1 Transcreve a(s) frase(s) que melhor ilustra(m) esta afirmação.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
5. Refere dois aspetos da baleia que, segundo o narrador, facilitam a sua captura pelos baleeiros.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
6. Relê as afirmações que se seguem e explica o que terá levado o narrador a proferi-las.
a. «esta coisa monstruosa e zincada, com óleo na cabeça, não só dorme e digere – é capaz de
ternura e sacrifício.»
(linhas 105 e 106): ___________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
b. «Mas o homem impressiona-me ainda mais que a baleia: é tremendo, de pé, minúsculo, com
a vida no olhar e nas mãos.»
(linhas 143 a 145): _____________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
7. A descrição que é feita do espaço contrasta com a atividade da pesca da baleia. Concordas com
esta afirmação? Justifica.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
vigia arpão trancar para quebrar arça

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ano
8. Explica, sucintamente, em que medida esta atividade foi, em determinado momento, funda-
mental para a economia açoriana.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
9. Classifica o narrador do texto quanto à sua presença. Transcreve dois exemplos do texto que
fundamentem a tua resposta.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
10. Associa cada segmento textual (coluna A) ao respetivo recurso expressivo (coluna B).

a. b. c. d.

a. «cauda horizontal apartada ao meio como a cauda da
andorinha»
(linhas 75 e 76)
b. «inerte como um saco cheio»
(linhas 93 e 94)
c. «Só depois que lhe vi abrir a cabeça, melancia preta
desconforme»
(linha 94)
d. «homens, barco, arpoador e arpão»
(linhas 145 e 146)
A
1. enumeração
2. comparação
3. metáfora
B

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ano l 129


1. Lê atentamente o texto que se segue. Se necessário, consulta as notas.

________________________________________




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– Está bom o seu menino, está forte! – disse o pastor.
Uma ovelha, lá ao fundo, no pasto, baliu
1
. Jenny ia para
responder que Mary não era menino, que era menina, mas alguma
coisa a parou, porque acabava de ter o princípio de uma ideia, mas
ainda não era uma ideia toda bem formada, era só o rabinho de
uma ideia, como um gato com o rabo de fora. E enquanto
assistiam às loucas habilidades do cão pastor, Jenny foi
puxando pelo rabo da ideia, até que ela se mostrou
completamente e a ideia toda era esta assim: a avó de Mark. Isto é o que se chama em Filosofia
uma síntese. Porque a ideia toda completa e por extenso era mais comprida: se fosse possível
enganar a avó de Mark, Mrs Read, mãe do pai de Mark e sogra de Jenny, convencendo-a de que
Mary era o irmão (que morrera mas ela não sabia), então ela havia de ajudar Jenny a criar o que
ela julgava ser o seu próprio neto. Jenny achou que teria de usar este estratagema. Os estrata-
gemas servem é para serem usados em situações como esta. E assim Mary tornou-se no seu irmão
e foi com a mãe para Londres, conhecer a «avó».
Esta Mrs Read que vivia numa rua suja e desgrenhada
2
de Londres não era, não julguem, uma
dessas avozinhas amorosas das histórias para crianças. Era uma criatura guinchona
3
e invejosa,
sovina
4
e malcheirosa, que passava o dia a implicar com toda a gente. Chegava a ir a casa das
pessoas propositadamente para as insultar, sem razão nenhuma. E sobretudo insultava-as de uma
maneira esquisita, que elas não percebiam, e não percebendo, não sabiam bem como reagir. […]
Quando Jenny passou a porta de entrada da velha Mrs Read com a pequena Mary pela mão,
Mrs Read não reparou em Jenny, nem viu que ela trazia apenas uma trouxa
5
muito pequena de
roupa, e que parecia exausta. Mrs Read viu exclusivamente o seu pequeno Mark e os caracóis
ruivos despenteados e os olhos verdes todos a rir e nem foi preciso Jenny mentir, porque a alegri
a
da velha Mrs Read foi tão imensa ao ver o neto que ela julgara perdido, que teria sido uma
verdadeira crueldade dizer-lhe a verdade.
Afastou Jenny, pegou em Mary, pô-la em cima de um banquinho e, ajoelhando-se diante dela,
começou a brincar e a falar essa língua esquisita que as pessoas de certa idade falam com as
crianças:
– Ó meu anjinho lindo! Meu netinho adolado! Quéle um biscôtinho, quéle? Um bolachita?
Quéle que a vovó dê biscôtinho ao menino? Olha que lindos olhos, olha que belos calacóis
luivos! Vamos passeále os dois?
Mary saltou-lhe logo para as costas e a velha Mrs. Read trotou
6
pela cozinha e saiu para a ru
a
suja e desgrenhada e galopou para casa da vizinha mais próxima, gritando:
– É o meu netinho Mark que eu julgava perdido! É o meu querido netinho Mark que vem viver
comigo!

Luísa Costa Gomes, A pirata, Lisboa,
Publicações Dom Quixote, 2006, pp. 21-23.


1. baliu: soltou balidos, sons produzidos pelas ovelhas e pelos carneiros. 2.desgrenhada: desordenada.
3. guinchona: que guincha/chia, que produz sons agudos. 4. sovina: forreta, aquele que não gosta de partilhar dinheiro
ou outros bens. 5. trouxa: embrulho (de roupa). 6. trotou: andou a trote (como os cavalos).
Nome Ano Turma N.
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Texto narrativo – Narrativa de autor português 4

Educação Literária
Ficha de trabalho
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ano
1.1 Ordena as informações que se seguem, tendo em conta a informação do texto. Inicia a tua
sequência pela alínea (D).
(A) A avó de Mark ficou muito feliz quando pensou ter reencontrado o seu neto.

(B) Mrs Read, a sogra de Jenny, não sabia que o seu neto Mark tinha morrido.
(C) A avó saiu com Mary para as ruas de Londres, mostrando «o seu netinho» a todos.
(D) Mary transformou-se em Mark e, juntamente com a mãe, voltaram para Londres.

(E) Mãe e filha encontraram um pastor que confundiu Mary com um rapaz.
(F) Mrs Read costumava insultar os vizinhos sem que eles compreendessem.
(G) A sogra ignorou por completo a mãe de Mary.
(H) A confusão do homem fez com que Jenny tivesse uma ideia.

2. Quando mãe e filha encontram o pastor, inicia-se um equívoco que se irá prolongar no tempo.
Explica do que se trata.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
3. O narrador começa por apresentar uma «síntese» da ideia e só depois a ideia completa de Jenny.
3.1 Apresenta, por palavras tuas, essa ideia completa.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3.2 Explica a expressão «E assim Mary tornou-se no seu irmão»
(linha 14).
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
4. Mrs Read e a rua onde vive parecem confundir-se na descrição do narrador. Justifica a afirmação.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. Assinala com u a opção correta. A expressão «não julguem»
(linha 16) é usada
(A) pelo narrador para se dirigir às personagens.

(B) por Mrs Read para se dirigir à nora e à neta.
(C) pelo narrador para se dirigir aos leitores.
(D) por Mrs Read para se dirigir aos vizinhos.

6. Explica a ideia expressa no penúltimo parágrafo – a «avó» de Mary confunde-se com um animal.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7. Atribui um título expressivo ao texto.



1

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 131


1. Lê atentamente o texto que se segue.

Ben Gunn




5




10




15




20




25




30
Acordei na minha poltrona às três horas da manhã. O lume estava
apagado, na falta dos bons cuidados do senhor de Trelawney. Fui-me
deitar. Nessa noite coloquei um bocado de queijo gruyère num prato,
abri uma garrafa de vinho branco do Jura e sobressaltei-me ao
descobrir a terceira ilustração: uma caricatura com forma humana,
escura e peluda, meio oculta por uma árvore.
Tarde de mais para me lamentar: um tufo de cabelos hirsutos
sobressaía já de trás da poltrona. Ao som da minha voz, aquele
a quem pertenciam os cabelos escondeu-se debaixo do armário.
Estava mais assustado do que eu!
Agradecendo ao céu que ninguém me visse, chamei
suavemente, estendendo um bocado de queijo: «Bichinho!
Bichinho!»
Uma mão agarrou o queijo com a velocidade de um
relâmpago. A criatura saiu debaixo do armário e lançou-se de joelhos
aos meus pés, suplicando:
«Santa Mãe de Nosso Senhor, não tem antes um bocado de
parmesão?»
Santa mãe?! O turbante azul-celeste amarrado na testa devia
desorientar o seu espírito enfraquecido! Pouco depois, sentado
à turca em cima do tapete, o homem-macaco bate no peito:
– Eu sou Ben Gunn, o podre chimarrão da ilha no livro que Robert Louis escreveu.
O meu nome de batismo é Benjamin, porque sou filho de uma verdadeira cristã, sabe, Santa
Mãe. Não foi por minha culpa que me desencaminhei e acabei pirata no Walrus do capitão Flint!
Eu estava presente no dia em que ele foi esconder o tesouro na ilha. Nós, a tripulação, ficámos
todos a bordo, até o Billy Bones, o imediato, e Long John Silver, o quartel-mestre: Flint levou
apenas seis marinheiros robustos para cavar o esconderijo.
Mas ei-lo que regressa sozinho, com a cabeça enfaixada e pálido como um morto. Tinha-os
trucidado a todos os seis…
Três anos depois, marinheiro noutro navio, avisto a ilha e revelo que há ali um tesouro por
descobrir. Procuram-no durante doze dias sem encontrar nem um alfinete. A cada dia que passa,
os tipos olham-me mais de lado. No décimo terceiro dia, abandonam-me: deixam-me na ilha
com um mosquete, uma pá e uma picareta, e embarcam para nunca mais voltarem.
Durante três anos o pobre Ben Gunn fica ali naquela ilha, a sonhar com comida cristã.

Robert Louis Stevenson, A ilha do tesouro (adaptação de Claire Ubac e António Pescada),
Porto, Porto Editora, 2018, pp. 39-41.

Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – Narrativa de autor estrangeiro 1

Educação Literária
Ficha de trabalho
7

132 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Ordena as afirmações que se seguem, tendo em conta a informação do texto. Inicia a tua
sequência pela alínea (C).
(A) O narrador foi-se deitar e levou consigo um prato de queijo, uma garrafa de vinho
branco e um livro.
(B) A criatura surgiu primeiro atrás da poltrona e depois escondeu-se debaixo do armário.
(C) O narrador acordou na sua poltrona, às três da manhã, apercebendo-se que o lume se
tinha apagado.
(D) O narrador é sobressaltado quando descobre a terceira ilustração, uma caricatura com
uma forma humana, escura e peluda, com cabelos eriçados.
(E) O narrador oferece um pouco de queijo à criatura tratando-o por «Bichinho».
(F) A criatura apresenta-se como Ben Gunn, o pobre chimarrão, personagem do livro
A ilha do tesouro, escrito por Robert Louis.
(G) A criatura aceita o queijo mas pergunta ao narrador, a quem se dirige tratando-o por
«Santa Mãe», se não tem outro de outra qualidade.
(H) Ben Gunn, cujo nome de batismo é Benjamin, conta que se tornou pirata do Walrus
do capitão Flint não porque quis, mas porque viu o capitão esconder o tesouro na ilha.
(I) Como ninguém encontra o tesouro, Ben Gunn é abandonado na ilha e ali permanece
durante três anos.
(J) Já marinheiro noutro navio, Ben Gunn avista a ilha novamente e revela a existência do
tesouro.
3. Transcreve do texto dois recursos expressivos.
a. Comparação: ____________________________________________________________________________
b. Pleonasmo: ______________________________________________________________________________
4. Explica por que razão terá sido Ben Gunn deixado na ilha apenas com «um mosquete, uma pá e
uma picareta»
(linha 33).
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. Por que razão terá Ben Gunn dito que ficou na ilha a «sonhar com comida cristã»
(linha 34)?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________


1

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 133


1. Lê atentamente o texto que se segue.

Sexta-Feira




5




10




15




20




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30




35



Sexta-Feira colhia flores por entre os rochedos junto da antiga gruta quando viu um ponto
branco no horizonte, para leste. Desceu imediatamente e correu a prevenir Robinson, que
acabava de se barbear. Talvez Robinson se tivesse emocionado, mas não o deixou transparecer.
– Vamos ter visita – disse, simplesmente: Mais uma razão para acabar de me arranjar. […]
Robinson estava muito emocionado. Ignorava há quanto tempo se encontrava na ilha, mas
tinha a impressão de nela ter passado a maior parte da sua vida. Diz-se que, quando um homem
está prestes a morrer, é frequente rever todo o seu passado, desdobrar-se diante de si como u
m
panorama. Era um pouco o que estava a acontecer a Robinson, que voltava a ver o naufrágio,
a construção do Evasão, o seu fracasso, a grande miséria da lama, a exploração frenética da ilha,
depois a chegada de Sexta-Feira, os trabalhos a que Robinson o obrigara, a explosão, a destruição
de toda a sua obra e, em seguida, toda uma longa vida feliz e calma, preenchida por jogos
violentos e sãos e pelas extraordinárias invenções de Sexta-Feira. Iria tudo isso acabar?
Na chalupa amontoavam-se pequenos tonéis destinados a renovar a provisão de água doce do
navio. Na parte de trás via-se de pé, com o chapéu de palha descaído sobre a barba negra, u
m
homem de botas e armado, certamente o comandante.
A proa da embarcação roçou o fundo e ergueu-se antes de se imobilizar. Os homens saltaram
para a espuma das ondas e puxaram a chalupa para a areia, de maneira a colocá-la fora do alcance
da maré cheia. O homem de barba negra estendeu a mão a Robinson e apresentou-se:
– William Hunter, de Blackpool, comandante da escuna Whitebird.
– Em que dia estamos? – perguntou-lhe Robinson.
Admirado, o comandante voltou-se para o homem que o seguia e que devia ser o imediato.
– Em que dia estamos, Joseph?
– É sábado, 22 de dezembro de 1787, Senhor. – respondeu aquele.
– Sábado, 22 de dezembro de 1787 – repetiu o comandante, voltando-se para Robinson.
O cérebro de Robinson trabalhou a toda a velocidade. O naufrágio do Virgínia dera-se a 30
de setembro de 1759. Tinham-se, portanto, passado
exatamente vinte e oito anos, dois meses e vinte
e dois dias. Não podia crer que se encontrava
há tanto tempo na ilha! Apesar de tudo o que
se passara desde a sua chegada àquela terra
deserta, um período de mais de vinte e oito
anos não parecia poder caber entre o
naufrágio do Virgínia e a chegada do
Whitebird. E havia outra coisa ainda:
calculava que, se realmente se estivesse no
ano de 1787, como diziam os recém-
-vindos, ele teria agora exatamente
cinquenta anos. Cinquenta anos! A idade
de um velhote, em suma.
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – Narrativa de autor estrangeiro 2

Educação Literária
Ficha de trabalho
8

134 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
40




45




50 E ele que graças à vida livre e feliz que levava em Speranza, graças principalmente a Sexta-
-Feira, se sentia cada vez mais jovem! De qualquer modo, resolveu não revelar aos visitantes
a
verdadeira data do seu naufrágio, com medo de que o tomassem por mentiroso.
– Fui atirado para esta costa quando viajava a bordo do galeão Virgínia, comandado por Pieter
Van Deyssel, de Flessingue. Sou o único sobrevivente da catástrofe. O choque, infelizmente,
fez-me perder parcialmente a memória e nunca consegui lembrar-me da data em que ela ocorreu.
– Nunca ouvi falar desse navio, em porto nenhum – observou Hunter – mas é verdade que a
guerra com as Américas modificou todas as relações marítimas.
Robinson não sabia, naturalmente, que as colónias inglesas da América do Norte haviam
combatido contra a Inglaterra para conquistarem a sua independência, do que resultara uma guerra
que durara de 1775 a 1782. Mas evitou fazer perguntas que denunciassem a sua ignorância.
Michel Tournier, Sexta-Feira ou a vida selvagem,
41.
a
ed., Lisboa, Editorial Presença, 2010, pp. 100-103.
2. A partir do texto, identifica as personagens que viviam na ilha e os nomes dos recém-chegados.
____________________________________________________________________________
3. Quando está prestes a encontrar-se com a tripulação do navio recém-chegado, Robinson passa
em revista alguns acontecimentos do seu passado na ilha. Ordena-os, de acordo com o texto.
(A) Vida feliz e chegada do navio Whitebird.

(B) Naufrágio do galeão Virgínia.
(C) Chegada do índio Sexta-Feira.
(D) Exploração da ilha.

(E) Fracasso e desânimo de Robinson.
(F) Explosão e destruição da obra.
4. Indica o motivo que levou o Whitebird a ancorar na ilha. Justifica com uma transcrição do texto.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. Explica como reagiu Robinson quando soube a data exata em que se encontravam.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
6. O protagonista contou apenas uma parte da verdade ao seu interlocutor. Explica esta afirmação.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7. A partir da leitura do texto, completa as informações que se seguem.
a. Nome do navio naufragado e data do naufrágio: ___________________________________
b. Nome do navio recém-chegado à ilha e data da chegada: ____________________________
c. Período de tempo que Robinson passou na ilha: ___________________________________
d. Idade de Robinson: __________________________________________________________
e. Nome da ilha onde se encontram: ______________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 135


1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.

O Papão





5





10





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20






25



Atrás da porta, ereto
1
e rígido, presente,
Ele espera-me. E por isso me atrapalho
E vou pisar, exatamente,
A sombra d’Ele no soalho!

– «Senhor Papão!
(Gaguejo eu)
«Deixe-me ir dar a minha lição!
«Sou professor no liceu...»

Mas o seu hálito
Marcou-me, frio como o tato duma espada.
E eu saio pálido,
Com a garganta fechada.

Perguntam-me, lá fora: «Estás doente?»
– «Não!, (grito-lhes)... porquê?!» E falo e rio, divertindo-me.
Ora o pior é que há palavras em que paro, de repente
E que me doem, doem, prolongando-se e ferindo-me...

Então, no ar,
Levitando-se
2
, enorme, e subvertendo
3
tudo,
Ele faz frio e luz como um luar...
Eu ouço-lhes o riso mudo!

– «Senhor Papão!
(Gaguejo eu) por quem é,
«Deixe-me estar aqui, nesta reunião,
«Sentadinho, a tomar o meu café...!»

Mas os mínimos gestos e palavras do meu dia
Ficaram cheios de sentido.
Ter de mais que dizer – ah! que massada e que agonia!
É natural que eu seja repelido.

1. ereto: rígido, direito. 2. levitando-se: erguendo-se acima do solo e ficando suspenso no ar. 3. subvertendo: virando ao
contrário.

Nome Ano Turma N.
o

Texto poético – José Régio

Educação Literária
Ficha de trabalho
9

136 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano

30





35





40






45 Fujo. E na minha mansarda
4
,
Eu torno
5
: «í Senhor Papão!
«Se é o meu Anjo-da-Guarda,
«Guarde-me, mas de si! da vida não.»

O seu olhar, então, fuzila como um facho
6
.
Suas asas sem fim vibram no ar como um açoite...
E até no leito em que me deito o acho,
E nós lutamos toda a noite.

Até que vencido, imbele
7

Ante o esplendor da sua face,
Eu, de repente, beijo o chão diante d’Ele,
Reconhecendo o seu disfarce.

E rezo-Lhe: «í Meu Deus! perdão: Senhor Papão!
«Eu não sou digno desta guerra!
«Poupe-me à sua Revelação!
«Deixe-me ser cá da terra!»

Quando uma súbita miragem
Me faz ver, (truque velho!...)
Que estou em frente do espelho,
Ante a minha própria imagem.
José Régio, «O Papão», in Adolfo Casais Monteiro,
A poesia da «Presença», Lisboa, Cotovia, 2003, pp. 164-165.

4. mansarda: águas-furtadas. 5. torno: volto (a falar-lhe). 6. facho: archote, tocha. 7. imbele: fraco, cobarde.

2. Logo na primeira estrofe, o sujeito poético introduz um elemento que o vai acompanhar desde
que sai até que regressa a casa.
2.1 Identifica-o, referindo as duas designações por que é tratado.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2.2 Que efeito produz esse elemento no sujeito poético?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3. Enquanto está fora de casa, o sujeito poético tenta fazer a sua vida normal, procurando esquecer
a sensação anterior. Transcreve dois versos que te permitam ilustrar esta afirmação.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 137
4. No diálogo imaginário que é travado, apenas temos as «falas» do sujeito poético.
4.1 Refere as reações do seu «interlocutor».
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
5. Em determinado momento, o sujeito poético dá-se por vencido.
5.1 Transcreve o verso que nos permite tirar essa conclusão.
_________________________________________________________________________
5.2 Que atitude assume o sujeito poético no momento em que se rende?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
5.3 O que lhe permite tal atitude?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
6. Tendo em conta a última estrofe do poema, identifica, afinal, quem é o «papão» que atormenta
o sujeito poético.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7. Identifica o tipo de rima deste poema.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

138 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Meu coração é como um peixe cego





5





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15

Meu coração é como um peixe cego,
Só o calor das águas o orienta,
E por isso me arrasta aonde me nego;
De puros impossíveis me sustenta.

O que eu tenho sentido é mais que mar;
Em força e azul, cinco oceanos soma:
Mas ainda há a tristeza a carregar
E as coisas que só pesam pelo aroma.

Há o país de espera e dos sinais,
Se feitos, apagados na neblina,
E a terra de tudo e muito mais,
Onde a minha alma é quase menina

Sentada no jardim de nunca, a triste!
Se vale a pena em flor, essa ainda rego.
Tudo o mais – nem me agrava, nem existe:
Árida
1
distração, lânguido
2
apego
3
.


Vitorino Nemésio, «Eu, comovido a oeste: poemas»,
in Revista de Portugal, 1940, p. 27
(disponível em http://www.dge.mec.pt, consultado em janeiro de 2018).

1. árida: estéril, inútil. 2. lânguido: abatido, fraco. 3. apego: afeição.
2. Assinala com u a opção correta para cada afirmação, tendo em conta a caracterização do coração
do sujeito poético (primeira estrofe).
2.1 O coração do sujeito poético
(A) é visto como um peixe que anda à deriva.

(B) é comparado a algo que o prende à terra.
(C) é comparado a algo que o orienta.
(D) é visto como um peixe que conhece bem o rumo.






Nome Ano Turma N.
o

Texto poético – Vitorino Nemésio

Educação Literária
Ficha de trabalho
10

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 139
2.2 Esse seu coração permite-lhe
(A) ser movido pela força das águas.

(B) ir por onde lhe apeteça.
(C) sonhar com impossíveis.
(D) orientar-se na vida.

3. Caracteriza as sensações vividas pelo sujeito poético, de acordo com os dois primeiros versos da
segunda estrofe.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. A partir de determinado momento, a euforia inicial é substituída por um forte sentimento de
tristeza.
4.1 Transcreve o verso em que se dá essa mudança.
________________________________________________________________________
4.2 Retira do texto palavras ou expressões que ajudem a traduzir essa ideia de tristeza.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5. Identifica «a triste» que é referida no primeiro verso da última estrofe.
____________________________________________________________________________
6. O poema termina com uma réstia de esperança, apesar da tristeza que invade o sujeito poético.
6.1 Transcreve o verso que confirma esta ideia.
________________________________________________________________________
7. Identifica os recursos expressivos usados nos seguintes versos.
a. «Meu coração é como um peixe cego»
(verso 1): ___________________________________
b. «O que eu tenho sentido […] / cinco oceanos soma»
(versos 5 e 6): _____________________

140 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Lê atentamente o poema que se segue.

O sonho




5





10





Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?

– Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama, Pelo sonho é que vamos,
São Paulo, Ática, 1999, p. 65.

2. Identifica o tema central do poema.
____________________________________________________________________________
2.1 Explica, por palavras tuas, o sentido dos três últimos versos da primeira estrofe.
_________________________________________________________________________
3. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações que procuram sintetizar as
ideias fundamentais da segunda estrofe.
a. Para que se atinjam os objetivos, o sujeito poético propõe que se acredite.
b. Mais importante do que vencer, é lutar pelos objetivos.
c. Quando se acredita, todos os objetivos se concretizam.
d. O sujeito poético considera irrelevante lutar pelo desconhecido.

e. O empenho com que se encara o desconhecido deve ser semelhante àquele com que se
encara o que nos é familiar.

3.1 Corrige as afirmações falsas.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________





Nome Ano Turma N.
o

Texto poético – Sebastião da Gama

Educação Literária
Ficha de trabalho
11

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 141
4. Interpreta as questões formuladas no penúltimo verso do poema e as respostas que surgem logo
de seguida.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. Assinala com u os nomes que refletem a mensagem do sujeito poético.
(A) perseverança

(B) medo
(C) alegria
(D) tristeza

(E) esperança
(F) empenho
(G) solidão

(H) incerteza
(I) vontade
6. Faz a escansão do primeiro verso do poema e classifica-o quanto à métrica.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7. Identifica o recurso expressivo utilizado em «Basta a fé […] / Basta a esperança […] / Basta que a
alma demos»
(versos 6, 7 e 9).
____________________________________________________________________________

142 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Análise




5




10



A ilha é de terra e água
e de efeito contra-mútuo:
floresta que, tal
1
a vaga
2
,
ascende do mar à nuvem.
O ar respiram-no todos:
plantas, animais e homens
que no fogo forjam armas
e com elas ferem lume.
O fogo consome os homens
em sua nudez telúrica
3
.
Água, fogo, terra e ar
nutrem de nervo e alma
um panorama essencial.
O fogo é o mais obscuro.
Ruy Cinatti, in Uma sequência timorense, Braga,
Editora Pax, 1970, p. 41.


1. tal: como. 2. vaga: onda. 3. telúrica: relativa à terra.
2. Partindo do primeiro verso do poema e da referência bibliográfica, identifica
a. a ilha que inspirou o poeta: ____________________________________________________
b. a sua intenção ao escrever o texto: ______________________________________________
3. Explica de que forma os primeiros quatro versos estabelecem um paralelo entre terra e mar.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Indica qual dos quatro elementos é aproveitado de forma negativa pelo ser humano.
____________________________________________________________________________
4.1 Explica de que forma a relação do ser humano com esse elemento da Natureza pode ser nociva.
_________________________________________________________________________
4.2 Contextualiza o sentimento do sujeito poético expresso no último verso.
_________________________________________________________________________
5. Transcreve do poema uma comparação, uma hipérbole e uma enumeração.
____________________________________________________________________________
Nome Ano Turma N.
o

Texto poético – Ruy Cinatti

Educação Literária
Ficha de trabalho
12

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 143


1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.
Love's philosophy
1





5





10




15
Correm as fontes ao rio
os rios correm ao mar;
num enlace
2
fugidio
prendem-se as brisas no ar...
Nada no mundo é sozinho:
por sublime lei do Céu,
tudo frui
3
outro carinho... Não hei de alcançá-lo eu?

Olha os montes adorando
o vasto azul, olha as vagas
uma a outra se osculando
4

todas abraçando as fragas
5
...
Vivos, rútilos
6
desejos,
no sol ardente os verás:
– Que me fazem tantos beijos,
se tu a mim mos não dás?
Percy B. Shelley (tradução de Luís Cardim), in Horas de fuga –
traduções de poesias inglesas e outras línguas, Porto, 1952, p. 39.


1. love's philosophy: filosofia do amor. 2. enlace: união. 3. frui: desfruta.
4. osculando: beijando. 5. fragas: rochas, penhascos. 6. rútilos: cintilantes.


2. O título original do poema remete para a temática amorosa.
2.1 Transcreve do poema palavras ou expressões que ajudem a definir essa temática.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Nome Ano Turma N.
o

Texto poético – Percy B. Shelley

Educação Literária
Ficha de trabalho
13

144 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Associa cada elemento da Natureza (coluna A) ao seu correspondente no poema (coluna B).

a. b. c. d. e.

3.1Por que razão recorrerá o sujeito poético a esta associação de elementos da Natureza?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
4. Explicita a lei a que se refere o verso 6, «por sublime lei do Céu».
____________________________________________________________________________
5. Como interpretas as interrogações que surgem no final das estrofes?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
6. Faz a análise formal do poema, respondendo a cada uma das alíneas seguintes.
a. Classificação das estrofes quanto ao número de versos.
__________________________________________________________________________
b. Esquema rimático e rima utilizada.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
c. Escansão e classificação, quanto à métrica, do primeiro verso da segunda estrofe.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
7. Identifica o recurso expressivo mais utilizado ao longo do poema e transcreve um verso (ou parte
dele) que o ilustre.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
a. brisas
b. vagas
c. fontes
d. rios
e. montes
A
1. «rio» (verso 1)
2. «mar»
(verso 2)
3. «ar»
(verso 4)
4. [céu] «azul»
(verso 10)
5. «fragas»
(verso 12)
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 145


1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Capital





5





10




15






20 Casas, carros, casas, casos.
Capital
encarcerada
1
.

Colos, calos, cuspo, caspa.
Cautos
2
, castas
3
. Calvos, cabras.
Casos, casos… Carros, casas…
Capital
acumulado.

E capuzes. E capotas.
E que pêsames
4
! Que passos!
Em que pensas? Como passas?
Capitães. E capatazes
5
.
E cartazes. Que patadas!
E que chaves! Cofres, caixas…
Capital

acautelado.

Cascos, coxas, queixos, cornos.
Os capazes. Os capados.
Corpos. Corvos. Copos, copos.
Capital,

oh! capital,
capital
decapitada!
David Mourão-Ferreira, Obra poética (1948-1995),
Lisboa, Assírio & Alvim, 2019, p. 164.

1. encarcerada: presa. 2. cautos: cautelosos. 3. castas: puras. 4. pêsames: sentimento de pesar pela morte de alguém.
5. capatazes: chefes de um grupo de trabalhadores.


2. No texto, a palavra «capital» assume dois sentidos diferentes.
2.1 Assinala com u a opção correta relativamente a esses dois sentidos presentes no poema.
(A) Cidade onde se situa o governo central de um país e o poder económico.

(B) Letra maiúscula e algo que diz respeito à cabeça de alguém.
(C) Dinheiro e fortuna.
(D) Algo que diz respeito à cabeça de alguém e dinheiro.




Nome Ano Turma N.
o

Texto poético – David Mourão-Ferreira

Educação Literária
Ficha de trabalho
14

146 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Os adjetivos destacados no poema surgem tanto no feminino («encarcerada» e «decapitada»)
como no masculino («acumulado» e «acautelado»).
3.1 Explica a que se deve essa distinção gramatical.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3.2 Poder-se-á afirmar que existe uma relação direta entre os adjetivos anteriores e os nomes
que estes caracterizam? Justifica a tua resposta.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
4. O sujeito poético assume determinada posição face à realidade da cidade.
4.1 Será essa posição crítica ou elogiosa? Justifica.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
5. Completa o texto abaixo, usando algumas das palavras apresentadas.






«Capital» é um poema com vários recursos expressivos, nomeadamente a a._____________
de vários b._____________ e, também, o recurso à repetição sucessiva de sons consonânticos
c._____________. Este jogo de sons ajuda a conferir d._____________ e musicalidade à com-
posição poética.

diferentes enumeração ritmo
onomatopeia nomes métrica idênticos

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 147
Nome Ano Turma N.
o

Variedades geográficas do português

Gramática
Ficha de trabalho
1


1. Classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. A língua portuguesa apresenta os mesmos traços em Portugal, em Angola ou no Brasil.

b. As variedades do português correspondem a diferentes regiões geográficas.
c. A língua portuguesa é falada em diversas partes do mundo.
d. Em termos geográficos, podemos considerar a existência de apenas duas variedades
de língua.
e. No continente africano existe apenas uma variedade do português.
f. A Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) é constituída por um
grupo de países de vários continentes que têm em comum o uso oficial da língua
portuguesa.
1.1 Corrige as afirmações falsas.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2. Lê os três enunciados e identifica a variedade geográfica de cada um deles: variedade europeia,
brasileira ou africana.
A. ___________________ B. ___________________ C. ___________________







«Tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1987, a cidade é, segundo a
Unesco, um divisor de águas na história do planejamento urbano.»
Disponível em https://viagemeturismo.abril.com.br
(consultado em maio de 2020)
A
«O rapaz pediu à rapariga para irem à sua machamba, para esta o ajudar a sachar.
A machamba estava carregada de muito milho e amendoim e o rapaz começou a sachá-los.»
Disponível em https://www.conexaolusofona.org
(consultado em maio de 2020)
B
«Viajar faz bem. Ninguém duvida. Dizem que pode prevenir e até curar doenças, dizem
que rejuvenesce, dizem que nos torna mais humildes, que nos dá mais resiliência e
paciência. Dizem que somos mais felizes.»
Disponível em https://viagens.sapo.pt
(consultado em maio de 2020)
C

148 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Completa a tabela e reflete sobre as diferenças entre as duas variedades do português.

4. Reescreve na variedade europeia as seguintes palavras/expressões da variedade africana.
a. machamba = _______________________________________________________________
b. Escreva o teu nome. = ________________________________________________________
c. Eu vi os homem. = ___________________________________________________________
d. Minha mãe encontrou-lhe no caminho. = _________________________________________

Variedade europeia Variedade brasileira Diferenças
a. Me dá a chave. Colocação do pronome pessoal átono
b. Hoje fui na escola. Uso de preposição
c. Estou trabalhando. g.
d. Café da manhã Vocabulário próprio
Há muita gente na praia. f. Verbos (haver/ter) == «existir»
e. Isso foi cômico. h.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 149


1. Completa cada frase, associando o seu início (coluna A) ao final correspondente (coluna B).

a. b. c. d. e.

f.

g.

h.

2. Assinala com u a única opção correta para cada item.
2.1 Na frase Esses dias, tristes e sombrios, chegaram ao fim, as vírgulas destacadas
(A) isolam o sujeito.

(B) delimitam uma enumeração.
(C) isolam o modificador do nome apositivo.

(D) exprimem uma certeza.

2.2 Na frase Se te tivesses esforçado…, as reticências destacadas
(A) marcam a suspensão da ideia.

(B) introduzem o discurso direto.
(C) exprimem a intenção do emissor.

(D) ocorrem antes de uma enumeração.

2.3 No segmento O professor avisou: — Quem chegar tarde não entra!, os dois pontos destacados
são utilizados para
(A) introduzir uma frase exclamativa.

(B) separar orações coordenadas.
(C) exprimir uma certeza.

(D) introduzir o discurso direto.


a. O ponto é utilizado
b. Quando queremos separar orações coordenadas
longas
c. A delimitação do vocativo faz-se
d. Sempre que queremos introduzir o discurso
direto
e. Para terminar uma frase interrogativa direta
f. Optamos por usar o ponto de exclamação
g. Para delimitar o discurso direto
h. Na escrita, uma hesitação é marcada
A
1. com recurso ao uso da vírgula.
2. depois de uma interjeição.
3. usamos um ponto de interrogação.
4. para indicar o fim de uma frase
(ou de uma sequência de frases).
5. utilizamos o travessão.
6. pelo uso de reticências.
7. optamos por usar o ponto e vírgula.
8. recorremos a dois pontos.
B













Nome Ano Turma N.
o

Pontuação

Gramática
Ficha de trabalho
2

150 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Justifica a utilização das vírgulas nas frases seguintes.
a. Rita, não te esqueças do impermeável!
______________________________________________________________________________
b. Comprei um lápis, uma borracha, dois cadernos e um estojo na papelaria da escola.
______________________________________________________________________________
c. Trouxe-te o saco, pesado e grande, que deixaste em minha casa.
______________________________________________________________________________
4. Atenta nas frases apresentadas sem a devida pontuação.
a. A minha mãe gritou da janela Cuidado
b. Ontem quando acordei nem me lembrei que era fim de semana
c. Eu enviei-vos a matriz da prova no entanto ninguém olhou para ela
d. Que surpresa maravilhosa
4.1 Reescreve-as com a pontuação correta.
a. __________________________________________________________________________
b. __________________________________________________________________________
c. __________________________________________________________________________
d. __________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 151


1. Identifica as palavras simples e as palavras complexas.
a. infeliz _______________________
b. heroicidade ___________________
c. belo _________________________
d. nacionalidade _________________
e. professores ___________________
f. leal __________________________
g. deslealdade ___________________
h. embelezar ____________________
2. Forma palavras pelo processo de derivação afixal, adicionando os afixos indicados para cada.
a. capaz + prefixo que expressa uma ideia contrária = ________________________________
b. amor + sufixo que expressa qualidade = _________________________________________
c. fruta + sufixo que indica estabelecimento de venda = _______________________________
d. definir + prefixo que expressa a ideia de anterioridade = ____________________________
3. Observa as palavras que se seguem.



3.1 Indica
a. a única palavra derivada por parassíntese: ___________________________________
b. uma palavra composta por associação de palavras: ____________________________
c. uma palavra composta por associação de radicais: _____________________________
d. a única palavra derivada por prefixação: _____________________________________
4. Identifica, sublinhando, o intruso em cada grupo de palavras.

4.1 Explica as opções que tomaste.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

estrela-do-mar sapateiro senegalês
extracurricular frigorífico anoitecer
Grupo A Grupo B Grupo C
pré-inscrição
pós-laboral
couve-flor
desfeito
impróprio
cronómetro
ajudante
piscicultura
biografia
fisioterapia
tristonho
entristecer
tristeza
terrestre
chuvisco
Nome Ano Turma N.
o

Formação de palavras: derivação e composição

Gramática
Ficha de trabalho
3

152 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
5. Forma palavras compostas a partir dos elementos que te são dados.





_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
5.1 Identifica o processo de formação das palavras anteriores.
________________________________________________________________________
além conta obra belas
mar segunda prima gotas
peixe espada artes feira

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 153


1. Associa os nomes sublinhados em cada frase (coluna A) à subclasse correspondente (coluna B).

a. b. c. d. e.

f.

2. Indica o feminino de cada palavra das séries seguintes.
a. melão – irmão – patrão – leão – leitão: __________________________________________
b. pai – genro – homem – cliente – carneiro: ________________________________________
c. padeiro – chinês – cantor – juiz – judeu: _________________________________________
2.1 Identifica o intruso presente em cada grupo, sublinhando-o.
3. Assinala com u a única frase com um nome composto incorretamente flexionado em número.
(A) Os pães de ló constituem uma das variedades mais típicas da doçaria portuguesa.

(B) O NE Sagres é um dos principais navios-escola da Marinha Portuguesa.
(C) Em dias de chuva, devemos sair para a rua protegidos pelos nossos guardas-chuvas.
(D) Os amores-perfeitos devem ser semeados durante a primavera.

4. Assinala com u a única opção correta para cada item.
4.1 O grau aumentativo do nome cão é
(A) cãozinho. (B) canzarrão. (C) cãozão. (D) cãozito.
4.2 No grau diminutivo, o nome chapéu assume a forma de
(A) chapelão. (B) chapelito. (C) chapeuzinho. (D) chapeleiro.
5. Assinala com u a única frase em que o nome é utilizado com sentido depreciativo.
(A) Alguns animais domésticos são uns verdadeiros amiguinhos.
(B) Grande amigalhaço!... Mais valia teres ficado calado!
(C) Sem ti não teria acabado o trabalho a tempo… Foste um amigaço!
(D) Viva amigão! Já estava com saudades…
a. «Ditosa cresceu depressa, rodeada do carinho dos gatos.»
b. «Ditosa cresceu depressa, rodeada do carinho dos gatos.»
c. «Esperam-nas os baleeiros e perseguem-nas, chegando a
ponto de serem escassas no arquipélago.»
d. «Esperam-nas os baleeiros e perseguem-nas, chegando a
ponto de serem escassas no arquipélago.»
e. «Grande bicho, aquele Ladino, o pardal!»
f. «A mãe, coitada, bem o entusiasmava.»
A
1. nome comum
2. nome comum
coletivo
3. nome próprio
B











Nome Ano Turma N.
o

Nome

Gramática
Ficha de trabalho
4

154 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
«Zorbas decidiu acabar com aquela farsa, mas aqueles dois cretinos haviam de levar uma
recordação das suas garras. Recolheu as patas dianteiras com um movimento enérgico…»
Luis Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato
que a ensinou a voar, Porto, Porto Editora, 2016, p. 80.


1. Identifica os determinantes e os quantificadores existentes no excerto e distribui-os de acordo
com a classe e a subclasse a que pertencem.




2. Associa os determinantes sublinhados em cada frase (coluna A) à subclasse correspondente
(coluna B).
a. b. c. d. e.

f.

g.

h.

3. Completa as frases de modo a obteres enunciados coerentes.
a. Partido ao meio, o bolo fica dividido em ________ partes.
b. Um quarto de século são ________ anos.
c. Ganhar o __________ é ganhar duas vezes mais do que o previsto.
3.1 Indica a classe e a subclasse das palavras que incluíste nas frases anteriores.
________________________________________________________________________

a. Esta história está muito mal contada.
b. Qual autocarro vais apanhar para a escola?
c. Já li o livro cujo autor me apresentaste.
d. Certas cidades têm níveis muito altos de
poluição.
e. Ontem, fiz uma surpresa aos meus amigos.
f. Que conversa é essa? A viagem já estava
marcada…
g. A nossa escola é bastante grande.
h. Gostei de ver aquela corrida!
A
1. determinante artigo definido
2. determinante artigo indefinido
3. determinante possessivo
4. determinante demonstrativo
5. determinante interrogativo
6. determinante indefinido
7. determinante relativo
B

Determinante
Quantificador
artigo definido
artigo
indefinido
demonstrativo possessivo

Nome Ano Turma N.
o

Determinante e quantificador

Gramática
Ficha de trabalho
5

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 155


1. Identifica, sublinhando, os adjetivos das seguintes transcrições de O Cavaleiro da Dinamarca.
a. «No entanto, a maior festa do ano, a maior alegria, era no inverno, na noite comprida e fria
do Natal».
b. «E na noite de Natal, em frente da enorme lareira, armava-se uma mesa muito comprida».
c. «Mas as mais belas histórias eram as histórias do Natal».
1.1 Indica a subclasse desses adjetivos.
_________________________________________________________________________
1.2 Distribui-os na tabela de acordo com o grau em que se encontram.

2. Identifica o(s) adjetivo(s) existente(s) na frase apresentada a seguir e indica a(s) subclasse(s) a
que pertence(m).
Nos primeiros dias de férias, gosto de ser o último a acordar, mas consigo sempre ser o
segundo a chegar à mesa do pequeno-almoço, logo depois da minha mãe.
____________________________________________________________________________
3. Assinala com u a única opção correta para cada item.
3.1 O superlativo absoluto sintético do adjetivo humilde é
(A) muito humilde. (B) humildíssimo. (C) humílimo. (D) o mais humilde.
3.2 Na frase A melhor receita de bacalhau do mundo é bastante interessante, há
(A) dois adjetivos, respetivamente, nos graus comparativo de superioridade e absoluto
analítico.

(B) dois adjetivos, respetivamente, nos graus superlativo relativo de superioridade e
absoluto analítico.
(C) um adjetivo no grau comparativo de superioridade.
(D) um adjetivo no grau superlativo relativo de superioridade.
4. Completa as frases com os adjetivos adequados.
a. Quem tem muita preguiça é ___________________________________________________
b. Quem vive um momento de felicidade diz que está _________________________________
c. Quem não entrou a horas na sala de aula chegou __________________________________

Grau Adjetivos
Normal
Superlativo relativo de superioridade
Superlativo absoluto analítico

\


Nome Ano Turma N.
o

Adjetivo

Gramática
Ficha de trabalho
6

156 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Assinala com u a correta classificação dos pronomes sublinhados nas frases seguintes.

2. Sublinha o intruso em cada um dos conjuntos seguintes.
a. todo – pouco – quaisquer – ela – alguém
b. lhe – nos – meu – te – me
c. este – meu – sua – vosso – tua
3. Assinala com u a única frase que inclui dois pronomes pessoais e um pronome indefinido.
(A) O António não me deu nenhum presente.

(B) Ele não me ofereceu o presente que pedi.
(C) A Joana pediu um presente à mãe mas ela ofereceu-lhe outro.
(D) A Rita não gostou do presente que eles lhe ofereceram.

4. Completa as frases, respeitando as instruções dadas entre parênteses.
a. Só temos esta bola – tenho a certeza de que não veio mais _________
(pronome indefinido).
b. Estes livros não são os meus: deixa-me ver _______________
(pronome demonstrativo).
c. Já que vamos à praia, perguntaste ao João se queria vir _____________
(pronome pessoal)?
d. A equipa _____________
(pronome relativo) representou a escola portou-se muito bem!
5. Substitui os constituintes sublinhados nas frases pelos pronomes pessoais adequados.
a. A minha irmã e eu fomos passar férias com os tios. _________________________________
b.A tua amiga Joana é muito simpática. __________________________________________
c. As novas tecnologias do século XXI fazem milagres. _________________________________
6. Reescreve as frases, usando o pronome relativo adequado e fazendo as alterações necessárias.
a. A professora leu um texto. O texto era muito extenso.
_________________________________________________________________________
b. A turma ganhou o concurso. O concurso decorreu no sábado.
_________________________________________________________________________
Frases
Pronome
pessoal possessivo demonstrativo indefinido relativo
a. Ninguém se preocupa tanto como a mãe.
b. Adorei o livro – li-o num fôlego.
c. O jogador que ganhou a corrida não festejou.
d. Este pão parece mais fresco do que aquele.
e. Foram os turistas quem mais viajou.
f. Este livro não é meu.
g. Nós fomos de férias durante uma semana.
h. Temos de escolher bem o texto. Não podemos
ler um qualquer.






Nome Ano Turma N.
o

Pronome

Gramática
Ficha de trabalho
7

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 157


1. Identifica, sublinhando, o intruso em cada um dos grupos de pronomes pessoais.

1.1 Explica as tuas opções relativamente ao exercício 1.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2. Reescreve as frases, substituindo as expressões sublinhadas pelos pronomes adequados.
a. Encontrei alguns amigos no cinema.
_________________________________________________________________________
b. A minha mãe comprou um presente ao meu irmão.
_________________________________________________________________________
c. Tu leste os livros de banda desenhada que te emprestei?
_________________________________________________________________________
d. Ele ofereceu a vitória ao seu treinador.
_________________________________________________________________________
2.1 Reescreve, na negativa, as frases que obtiveste no exercício 2.
a. ________________________________________________________________________
b. ________________________________________________________________________
c. ________________________________________________________________________
d. ________________________________________________________________________
2.2 Explica as alterações que ocorreram na passagem da afirmativa para a negativa.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Grupo A Grupo B Grupo C
me a lhe
te eu os
mim nos as
lhe vos vós
o lhes se
Nome Ano Turma N.
o

Colocação do pronome pessoal átono

Gramática
Ficha de trabalho
8

158 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Assinala com u a única opção que te permite obter uma correta substituição do elemento
sublinhado pelo respetivo pronome pessoal. Transforma a frase da opção errada numa frase
correta, acrescentando-lhe uma palavra da classe indicada entre parênteses.
3.1 O Pedro conhece bem o caminho.
(A) O Pedro o conhece bem.
(B) O Pedro conhece-o bem.
(advérbio de inclusão) ________________________________________________________________________________
3.2 Eles sabem bem a matéria.
(A) Eles sabem-na bem.
(B) Eles a sabem bem.
(advérbio de negação) ________________________________________________________________________________
3.3 Conheces a lenda do galo de Barcelos?
(A) A conhece?
(B) Conhece-la?
(pronome interrogativo) ______________________________________________________________________________
3.4 A criança deu um abraço ao pai.
(A) A criança deu-lhe um abraço.
(B) A criança lhe deu um abraço.
(advérbio de exclusão) ________________________________________________________________________________
4. Reescreve as frases, substituindo as expressões sublinhadas por pronomes pessoais.
a. A professora entregou-me o teste.
__________________________________________________________________________
b. Onde viste os meus óculos?
__________________________________________________________________________
c. Talvez leia o livro amanhã.
__________________________________________________________________________
d. Eu ofereci-lhe um ramo de flores.
__________________________________________________________________________
5. Reescreve as frases, substituindo o complemento direto por um pronome pessoal.
a. Eu comprarei um livro.
__________________________________________________________________________
b. Eu compraria um livro.
__________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 159


1. Associa os verbos principais sublinhados em cada frase (coluna A) à subclasse correspondente
(coluna B).


a. b. c. d. e.

f.

g.

2. Assinala com u a única opção correta para cada item.
2.1 O verbo principal é transitivo indireto quando seleciona
(A) um predicativo do sujeito.

(B) um complemento oblíquo ou um complemento indireto.
(C) um complemento direto.
(D) um modificador (de grupo verbal).

2.2 Todos os verbos copulativos selecionam
(A) complemento direto.
(B) complemento oblíquo.
(C) predicativo do sujeito.
(D) complemento indireto.
3. Classifica os verbos sublinhados nas frases que se seguem quanto à subclasse.
a. A notícia foi dada pela testemunha do acidente. __________________________________
b.A nova aluna da turma parece bastante simpática. ________________________________
c. Na última semana telefonei a vários amigos. _____________________________________
d. Encontrei o meu melhor amigo no centro comercial. ______________________________
a. Durante a viagem visitei todos os castelos.
b. O bebé chorou ruidosamente.
c. Já deste os parabéns ao João?
d. A minha melhor amiga mora longe.
e. A corrida já acabou.
f. A avó contou a história da família ao neto.
g. Visitá-los-ei assim que me for possível.
A
1. verbo intransitivo
2. verbo transitivo direto
3. verbo transitivo indireto
4. verbo transitivo direto e indireto
B









Nome Ano Turma N.
o

Verbo (subclasses)

Gramática
Ficha de trabalho
9

160 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Completa as frases com a forma adequada dos verbos entre parênteses.
a. Pedi-lhes que _______________
(trazer) roupa adequada para o treino de ontem.
b. Passarei em tua casa assim que _______________
(poder).
c. Talvez nós _______________
(ganhar) o concurso de leitura.
d. Devolvo-te o caderno quando tu _______________
(chegar) à escola.
1.1 Indica os tempos e os modos em que conjugaste os verbos do exercício 1.
_________________________________________________________________________
2. Observa as frases seguintes.
a. Passei umas boas férias na praia.
b.Encontrar-nos-emos amanhã à hora do almoço.
c. Quando todos olharam já o vencedor desaparecera.
d.Todos aplaudiam quando a banda subiu ao palco.
e. O que fariam os nossos amigos se ganhassem o euromilhões?
2.1 De entre as formas verbais sublinhadas, indica aquela que se encontra conjugada no
a.condicional simples: ___________________ c. pretérito imperfeito do indicativo: ___________
b. futuro simples do indicativo: ___________ d. modo conjuntivo: ___________________________
3. Identifica, sublinhando, o intruso em cada um dos conjuntos.

3.1 Justifica as tuas opções no exercício 3.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
4. Assinala com u a única frase que inclui uma forma verbal no modo imperativo.
(A) A atleta corre velozmente para a meta.

(B) Peço-te, por favor, para não falares tão alto.
(C) Baixa o tom de voz, por favor!
(D) Hoje, vamos todos jantar a casa da avó.

A B C D
cantastes contaras diria parta
partiu dançarás viveríamos leiam
vivi partirei estudaríeis descera
faziam farás jogariam nades
sonhaste correremos dormíamos saiamos




Nome Ano Turma N.
o

Conjugação verbal (tempos simples)

Gramática
Ficha de trabalho
10

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 161


1. Conjuga o verbo auxiliar de forma a completares corretamente as frases.
a. Nós __________________ ido de férias para a praia todos os anos.
b. Se __________________ faltado a água, a escola estaria fechada.
c. O grupo __________________ concluído o trabalho se a pesquisa estivesse completa.
d. Quando tocaste à campainha, eu __________________ acabado de entrar em casa.
e. Espero que os nossos amigos __________________ conseguido apanhar o avião.
f. Na próxima semana, já todos __________________ esquecido o que aconteceu.
2. Assinala com u a única opção correta para cada item.
2.1 Na frase Já tínhamos confirmado a nossa presença, o verbo encontra-se conjugado no
(A) pretérito mais-que-perfeito do modo conjuntivo.

(B) pretérito perfeito composto do modo indicativo.
(C) pretérito mais-que-perfeito composto do modo indicativo.
(D) condicional composto.

2.2 Em Já terias terminado o trabalho se eu te tivesse ajudado, existem
(A) dois tempos verbais compostos, respetivamente, no modo indicativo e no modo
conjuntivo.

(B) dois tempos verbais compostos, respetivamente, no modo conjuntivo e no modo
indicativo.
(C) dois tempos verbais compostos no modo conjuntivo.
(D) dois tempos verbais compostos, respetivamente, no modo condicional e no modo
conjuntivo.

3. Completa as frases, respeitando as instruções dadas entre parênteses.
a. Antes de conhecer o final do livro, eu já ___________________________
(decidir – pretérito
mais-que-perfeito composto do indicativo)
quem era o culpado.
b. Nos últimos dias, nós ________________________
(sentir, pretérito perfeito composto do
indicativo)
bastante frio.
c. Quando se souberem os resultados, já os alunos _______________________
(terminar, futuro
composto do indicativo)
as aulas.
d. Se ele _______________________
(ficar, pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo)em casa, não
tínhamos falado!









Nome Ano Turma N.
o

Conjugação verbal (tempos compostos)

Gramática
Ficha de trabalho
11

162 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
4. Completa com a forma adequada de cada particípio passado.
a. Ele tinha _________________
(abrir) a porta.
b. Ele tinha _________________
(acender) a luz.
c. Ele foi _________________
(aceitar) no grupo.
d. A luz foi ________________
(acender) por ele.
5. Associa as formas verbais compostas (coluna A) aos tempos e modos correspondentes (coluna B).

a. b. c.

a. Assim que tudo tiver terminado, ligar-te-ei.
b. Talvez tenham sentido saudades nossas.
c. Se tivesse sabido disso mais cedo, tinha
ficado em casa.
A
1. pretérito perfeito do conjuntivo
2. pretérito mais-que-perfeito do
conjuntivo
3. futuro composto do conjuntivo
4. pretérito mais-que-perfeito
composto do indicativo
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 163


1. Identifica a subclasse dos advérbios sublinhados nas seguintes transcrições de O Gato Malhado
e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado.
a. «Saiu andando devagar.» _____________________________________________________ b.«Andorinha Sinhá, além de bela, era um pouco louca.» _____________________________
c. «Ontem eu estava doente.» ___________________________________________________
d.«Jamais sequer ele a mirou.» __________________________________________________
e. «É, sem dúvida, um método anárquico de contar uma história.» ______________________
1.1 Identifica a(s) locução(ões) adverbial(is) existente(s) nas frases anteriores.
_________________________________________________________________________
2. Indica a subclasse dos advérbios sublinhados.
a. Onde ficaste até tão tarde? _______________________________________________________________
b.Tenho um trabalho para acabar, portanto decidi não ir ao cinema. _________________________
c. Gosto da forma como falas para mim. _____________________________________________________
3. Reescreve as frases, substituindo as locuções adverbiais sublinhadas por advérbios equivalentes.
a. Comi à pressa porque estava atrasada.
__________________________________________________________________________
b.Entra em silêncio e senta-te!
_________________________________________________________________________
c. É melhor vermos de novo a reportagem.
_________________________________________________________________________
4. Completa as frases conforme as indicações dadas entre parênteses.
a. _______________ vi-te quando estava a sair de casa.
(advérbio de tempo)
b. Esta noite choveu ___________________. (advérbio de modo)
c. _____________________ quem tem uma boa preparação física conseguiria fazer aquele
resultado.
(advérbio de exclusão)
d. ____________________ havia qualquer intenção de prejudicar os clientes da loja.
(advérbio de
negação)


Nome Ano Turma N.
o

Advérbio e locução adverbial

Gramática
Ficha de trabalho
12

164 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
5. Assinala com u a única opção correta.
5.1 Na frase Saí cedo de casa, mesmo assim cheguei tardíssimo à escola existe(m)
(A) um advérbio com valor de tempo no grau normal.

(B) dois advérbios com valor de tempo, respetivamente nos graus normal e super-
lativo absoluto analítico.
(C) dois advérbios com valor de tempo, respetivamente nos graus normal e super-
lativo absoluto sintético.
(D) um advérbio com valor de tempo no grau superlativo analítico.
6. Sublinha e classifica o(s) advérbio(s) existente(s) nas frases que se seguem.
a. A cidade fica longe do mar. _______________________________________________________________
b. O João trabalha devagar. _____________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 165


1. Observa a tira de banda desenhada e sublinha as preposições (simples e contraídas) e as locuções
prepositivas.


Bill Watterson, O ataque dos demónios da neve, Lisboa, Gradiva, 2019, p. 23.
2. Completa as frases com as preposições dadas.
a. _______________ o fogo não se brinca.
b. Diz-me ___________________ quem andas, dir-te-ei quem és.
c. _____________________ baixo todos os santos ajudam.
d. Quando chove na Ascensão, ___________________ as pedrinhas dão pão.
e. Indo _______________ caminho reto, _______________ longe se faz perto.
3. Completa as frases usando preposições contraídas com determinantes.
a. Os turistas deambularam _______________ cidade de Lisboa.
b. Encontrei um amigo ___________________ cinema.
c. Não sei ___________________ meus óculos de sol.
d. Bati ___________________ porta e ninguém abriu.
4. Assinala com ua única opção que inclui uma locução prepositiva.
(A) Os espectadores aplaudiram com entusiasmo.

(B) Despachei o trabalho em menos de duas horas.
(C) Viajar pelo interior deste país constitui, normalmente, uma boa surpresa.
(D) Alguns jovens preferem cinema em vez de teatro.
4.1 Identifica a frase que inclui duas preposições contraídas e explica a respetiva formação.
_________________________________________________________________________
5. Assinala com u a única opção em que a palavra a pertence à classe das preposições.
(A) No domingo, visitei a minha amiga Sónia.

(B) Encontrei-a na rua.
(C) Assustei-me e fugi a correr.
(D) Fala baixo, não a acordes.








Nome Ano Turma N.
o

Preposição e locução prepositiva

Gramática
Ficha de trabalho
13
por
de
para
com (2x)
até

166 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Associa as conjunções coordenativas (coluna A) às subclasses correspondentes (coluna B).

a. b. c. d. e.

2. Assinala com u a única opção correta para cada item.
2.1 Na frase Durante as férias, durmo ou vou à praia
(A) não existe qualquer conjunção.

(B) existe uma conjunção coordenativa copulativa.
(C) existe uma conjunção coordenativa disjuntiva.
(D) existe uma locução conjuncional coordenativa adversativa.
2.2 Em Eu não gosto de teatro nem de futebol existe uma
(A) conjunção coordenativa copulativa.

(B) locução conjuncional coordenativa disjuntiva.
(C) locução conjuncional coordenativa copulativa.
(D) conjunção coordenativa disjuntiva.
3. Completa as frases, usando as conjunções coordenativas pedidas entre parênteses.
a. Abusei do bolo de chocolate, __________ fiquei com dores de barriga.
(explicação)
b. Não sei se fique a estudar __________ se vá à festa do João.
(alternativa)
c. Passa pela papelaria da escola __________ compra um lápis novo.
(adição)
d. Gosto de passar férias na praia, __________ prefiro viajar pelo mundo.
(oposição)
4. Assinala com u a única frase que não inclui conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas.
(A) Tenho algum tempo livre, logo vou aproveitar para organizar os cadernos.

(B) Sempre que tenho tempo, estou com os amigos ou leio um livro.
(C) Pois, pois… já está na hora de cresceres!
(D) Queres sair, mas tens de organizar o quarto primeiro!
4.1 Classifica as conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas existentes.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
a. Faço uma lista e vou às compras.
b. Vens almoçar a casa ou preferes comer na escola?
c. As aulas acabaram, logo poderei dormir até mais tarde.
d. O Pedro estava cansado, pois deitou-se cedo.
e. Não tenho jeito para desenhar, mas gosto das aulas
de Educação Visual.
A
1. conclusiva
2. explicativa
3. copulativa
4. adversativa
5. disjuntiva
B


\



\



\


Nome Ano Turma N.
o

Conjunção e locução conjuncional coordenativa

Gramática
Ficha de trabalho
14

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 167


1. Associa as conjunções/locuções conjuncionais coordenativas (coluna A) à sua subclasse (coluna B).

a. b. c. d. e.

f. g.

2. Assinala com u a única opção correta para cada item.
2.1 Na frase Irei visitar-te, logo que consiga algum tempo livre existem duas orações unidas por
(A) uma conjunção subordinativa causal.

(B) uma locução conjuncional subordinativa causal.
(C) uma conjunção subordinativa temporal.
(D) uma locução conjuncional subordinativa temporal.
2.2 Na frase Como nasci no Senegal, falo bem Francês, a palavra que estabelece a relação entre
as duas orações
(A) não pertence à classe das conjunções.

(B) é uma conjunção subordinativa causal.
(C) é uma locução conjuncional subordinativa causal.
(D) é uma conjunção subordinativa temporal.
2.3 Em Perguntei ao João se o livro era interessante encontramos uma
(A) conjunção subordinativa condicional.

(B) conjunção subordinativa temporal.
(C) conjunção subordinativa completiva.
(D) conjunção subordinativa causal.
3. Assinala com u a única frase que inclui uma locução conjuncional subordinativa temporal.
(A) Gosto sempre de ler bem a ementa no restaurante.

(B) Dedico-me à leitura sempre que posso.
(C) Andamos sempre a correr para chegarmos a horas.
(D) Sempre gostei muito dos quadros deste pintor.
a. Compro um livro sempre que entro numa livraria.
b. Quando posso, gosto de caminhar à beira mar.
c. O diretor foi demitido uma vez que não se mostrou competente.
d. Ainda te telefono, caso termine esta tarefa.
e. Como me levantei cedo, consegui fazer tudo o que queria.
f. Irei ao cinema se conseguir acabar o trabalho.
g. Ficarei em casa para que possa curar a constipação.
A
1. temporal
2. causal
3. final
4. condicional
B


\



\



\



\


Nome Ano Turma N.
o

Conjunção e locução conjuncional subordinativa

Gramática
Ficha de trabalho
15

168 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Associa as frases (coluna A) aos tipos de sujeito que as integram (coluna B).

a. b. c. d. e.

f.
2. Sublinha (nos casos em que é possível) e classifica o tipo de sujeito em cada uma das frases.
a. Chegaram bastante tarde os nossos amigos e familiares. ____________________________
b. Bateram palmas entusiasticamente. ____________________________________________
c. Todo este lixo vai ser colocado na reciclagem. ____________________________________
3. Lê o seguinte excerto de O Cavaleiro da Dinamarca.

3.1 Identifica, sublinhando, os sujeitos existentes no excerto.
3.2 Classifica os sujeitos que selecionaste. ___________________________________________________
4. Identifica os vocativos existentes nas vinhetas reproduzidas.



Hergé, As aventuras de Tintin – Explorando a Lua, Lisboa, Edições ASA, 2015, p. 37.
__________________ __________________ __________________ __________________

a. Ganhámos mais uma prova importante.
b. Ninguém deixou de festejar a vitória.
c. Família e amigos desejaram a todos uma boa viagem.
d. Participaram no torneio algumas raparigas e todos os rapazes.
e. Lisboa é uma das mais belas capitais europeias.
f. Ligaram-me ontem já bastante tarde.
A
1. sujeito simples
2. sujeito composto
3. sujeito
subentendido
4. sujeito
indeterminado
B

«– As histórias dos mares, das ilhas, dos povos desconhecidos e dos países distantes são
maravilhosas e enchem-me de espanto. Mas prometi chegar este Natal à minha casa. Farei a
viagem por terra e partirei amanhã. […]
O cavalo relinchou. Também ele tinha visto a luz. E, reunindo as suas forças, o homem e
o animal recomeçaram a avançar.»
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora, 2018, pp. 43 e 51.
Nome Ano Turma N.
o

Funções sintáticas ao nível da frase: sujeito e vocativo

Gramática
Ficha de trabalho
16

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 169


1. Transcreve das frases que se seguem todos os complementos diretos e complementos indiretos.

1.1 Reescreve as frases a. e e., substituindo os respetivos complementos pelos pronomes
pessoais adequados.
a. _________________________________ e. ________________________________
2. Completa as frases de acordo com as indicações.
a. Os rapazes viram
(+ complemento direto) = ________________________________________
b. A minha amiga telefonou
(+ complemento indireto) = ________________________________
c. Eu apresentei
(+ complemento direto + complemento indireto) = _________________________
3. Assinala com u a correta classificação dos complementos sublinhados nas frases seguintes.

4. Classifica os complementos sublinhados nas frases seguintes.
a. Encontrei o meu vizinho no supermercado. _______________________________________
b.Contei ao meu vizinho aquilo que a porteira tinha dito. ______________________________
c. Acabei de chegar do Brasil. ____________________________________________________
d.Todos os dias dou comida a dois cães e três gatos. _________________________________
e. Passei o dia a arrumar os livros nas estantes da biblioteca. __________________________
f. Fui ao banco hoje de manhã. __________________________________________________
g. Vimos o concerto e depois fomos jantar. _________________________________________
Frases Complemento direto Complemento indireto
a. O professor corrigiu os textos.

b. O grupo preparou o trabalho e apresentou-o aos
colegas.

c. A família ofereceu ao João um fim de semana
nos Açores.

d. Rita, telefona à tua avó antes de te deitares.

e. Eu já expliquei aos meus pais por que cheguei
tarde.

Frases
Complemento
direto
Complemento
indireto
Complemento
oblíquo
a. Toda a família gosta muito de praia.

b. Ofereci flores à minha mãe no
domingo.

c. A turma dirigiu-se para os balneários.

d. Nós moramos aqui.

e. O polícia dirigiu-se a quem estava no
local do acidente.

f. Contei-lhe toda a verdade.

Nome Ano Turma N.
o

Funções sintáticas internas ao grupo verbal: complementos (direto, indireto, oblíquo e
agente da passiva) e modificador (de grupo verbal)
Gramática
Ficha de trabalho
17

170 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
5. Associa as expressões sublinhadas (coluna A) à função sintática correspondente (coluna B).

a. b. c. d. e.

f.

g.

h.

i.

j.

6. Assinala com um u as frases com complemento agente da passiva.
(A) Eu passei pelo João ontem no caminho para a escola.

(B) O livro de que te falei foi escrito pelo meu autor preferido.
(C) Faz isso por mim, fazes?
(D) Esta versão dos factos foi contada por ele.
7. Completa as frases seguintes com um modificador (de grupo verbal) adequado, respeitando as
instruções dadas entre parênteses.
a. O João voltou para a escola __________________
(grupo adverbial, com valor de tempo).
b. O João encontrou uma moeda __________________
(grupo preposicional).
c. O João tomava um café, __________________
(oração subordinada adverbial temporal).

a. A professora contou-nos a história a partir do livro.
b. A roupa foi lavada pela mãe.
c. A Maria lavou os dentes.
d. Os amigos encontraram-se no recreio da escola.
e. O Pedro esqueceu-se do estojo.
f. O livro foi apresentado por um dos autores.
g. O Vicente vê o seu melhor amigo todos os dias.
h. Os clientes compram-nas atentadamente.
i. A Joana telefonou ao pai.
j. Rapidamente a atleta chegou à meta
A
1. complemento direto
2. complemento indireto
3. complemento oblíquo
4. complemento agente da passiva
5. modificador (de grupo verbal)
B



\

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 171


1. Assinala com u a única opção correta para cada item.
1.1 A frase Os aeroportos permanecem encerrados é formada por
(A) sujeito, predicado e complemento direto.
(B) sujeito, predicado e predicativo do sujeito.
(C) sujeito, predicado e complemento indireto.
(D) sujeito, predicado e complemento oblíquo.
1.2 A única frase que integra um complemento direto é
(A) Queres ir comigo ao cinema?
(B) Sempre gostei muito de filmes de ação.
(C) A estreia será amanhã.
(D) Já escolhi o filme.
1.3 Em O João disse-me que tu estás, realmente, muito triste!, a função de predicativo do sujeito
é exercida pelo constituinte
(A) «estás, realmente, muito triste».
(B) «realmente, muito triste».
(C) «muito triste».
(D) «que tu estás, realmente, muito triste».
2. Classifica os constituintes sublinhados nas frases seguintes.
a. A tua mochila ficou na escola. __________________________________________________________________________________________
b.O delegado de turma revelou-se um elemento muito responsável.
__________________________________________________________________________________________
c. Hoje tens de preparar o teu almoço.
__________________________________________________________________________________________
d.Não sei onde deixei os meus óculos de sol.
__________________________________________________________________________________________
e. Está atrasado o comboio.
__________________________________________________________________________________________
f. Talvez possas acabar o trabalho amanhã…
__________________________________________________________________________________________













Nome Ano Turma N.
o

Funções sintáticas internas ao grupo verbal: complemento direto e predicativo do sujeito

Gramática
Ficha de trabalho
18

172 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Sublinha o predicativo do sujeito existente em cada frase e assinala com u a respetiva classe de
palavras a que pertence.

4. Associa as expressões sublinhadas (coluna A) à função sintática correspondente (coluna B).

5. Completa as frases seguintes com um predicativo do sujeito adequado, respeitando as instruções
dadas entre parênteses.
a. O meu cão é __________________
(grupo nominal).
b. Os melhores amigos permanecem juntos __________________
(grupo preposicional).
c. A professora ficou __________________
(grupo adjetival) com os resultados da turma.
d. O final do filme revelou-se __________________
(grupo adverbial) surpreendente.

a. A Joana é uma rapariga inteligente.
b. Vamos tomar um café hoje?
c. A Maria tocou piano maravilhosamente.
d. O Miguel continua na turma do João.
e. O Pedro anda nervoso com a aproximação da data
dos testes.
A
1. complemento direto
2. predicativo do sujeito
B
Frases Nome Adjetivo Pronome Advérbio
a. Esse livro é meu.
b. Ficou aí a minha mochila?
c. Apesar da derrota, continuamos confiantes.
d. O meu melhor amigo tornou-se ator.
e. A medalha e a taça são nossas!
f. Quem está acolá?

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 173


1. Assinala com u, distinguindo, nas frases que se seguem, os modificadores do nome apositivo e
os modificadores do nome restritivo sublinhados.


2. Identifica a constituição dos modificadores do nome sublinhados.

2.1 Como sabemos diferenciar modificador do nome apositivo e restritivo?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
3. Assinala com u as duas únicas frases que contêm um modificador do nome.
(A) O João é um amigo verdadeiro.
(B) Os meus amigos são muito divertidos.
(C) O Óscar, o meu cão, salta e senta sempre que chego a casa.
(D) O Gaspar e o Óscar gostam muito de brincadeiras.
3.1 Classifica cada um dos modificadores de nome que identificaste na resposta anterior.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________


Frases
Modificador do nome
apositivo restritivo
a. Zorbas, amoroso, cumpriu a sua promessa nos dias seguintes.
b. Os gatos do porto eram unidos e solidários.
c. Matias, o chimpanzé, vivia no Bazar de Harry.
d. Os animais aceitaram com coragem o desafio difícil.
e. Naquela tarde chuvosa, Ditosa voou sobre os telhados de Hamburgo.
f. O humano, amigo da gata Bubulina, ajudou Ditosa a voar.
g. Estes gatos são amigos que se dedicam a ajudar os outros.
Frases Constituição
a. Os passageiros com bilhete devem dirigir-se à entrada do recinto.
b. Ontem, na aula de Português, vimos um filme interessante.
c. A chuva que caiu durante o mês de abril foi fundamental para o país.
d. A minha amiga, que vive em Estocolmo, não pode vir a Portugal no verão.
e. O Zorbas, o meu gato, é muito simpático e prestativo.
Nome Ano Turma N.
o

Funções sintáticas internas ao grupo nominal: modificador do nome (apositivo e restritivo)

Gramática
Ficha de trabalho
19

174 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Classifica cada uma das frases seguintes como ativa (A) ou passiva (P). Depois, procede à trans-
formação em frase ativa ou frase passiva, conforme o caso.
a. O jornalista deu a notícia que todos aguardavam.
_____________________________________________________________________
b. Uma história é lida todas as noites pela avó do menino.
_____________________________________________________________________
c. O banco alimentar ajuda muitas famílias.
_____________________________________________________________________
d. Os turistas visitarão o interior do país.
_____________________________________________________________________
e. A corrida tinha sido ganha por um atleta estrangeiro.
_____________________________________________________________________
f. Vandalizaram as estátuas...
_____________________________________________________________________
2. Assinala com ua única opção correta para cada item.
2.1 A frase A Ana chegou atrasada à escola
(A) não pode ser transformada em frase passiva.
(B) é passiva e não pode ser transformada em frase ativa.
(C) não integra um sujeito que possa desempenhar a função de complemento agente
da passiva.
(D)

tem um predicado constituído por um verbo transitivo direto.
2.2 Na transformação de uma frase ativa em frase passiva,
(A) o complemento direto assume a função sintática de complemento oblíquo.
(B) o sujeito assume a função sintática de complemento direto.
(C) o predicado da frase passiva tem de incluir o verbo auxiliar ser.
(D)

o predicado da frase passiva tem de incluir o verbo auxiliar ter.
2.3 À frase ativa O júri já escolheu o vencedor do festival corresponde a frase passiva
(A) O festival já foi escolhido pelo júri.
(B) O vencedor do festival é escolhido pelo júri.
(C) O júri vai escolher o vencedor do festival.
(D)

O vencedor do festival já foi escolhido pelo júri.
3. Identifica as funções sintáticas desempenhadas pelos segmentos sublinhados nas frases seguintes.
a.
Os cientistas descobriram uma nova vacina. ______________________________________
b. Uma nova vacina foi descoberta pelos cientistas. __________________________________















Nome Ano Turma N.
o

Frase ativa e frase passiva

Gramática
Ficha de trabalho
20

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 175


1. Assinala com u a única opção correta para cada item.
1.1 A única frase simples é
(A) A Rita e o Pedro foram ao cinema e compraram pipocas.
(B) Amanhã iremos regressar às aulas bem cedo.
(C) Estou de férias, mas continuo a acordar cedo.
(D)

O aluno que teve a nota mais alta no exame frequenta a minha escola.
1.2 Sempre que as orações se relacionam entre si sem explicitação de conjunções ou de locuções
conjuncionais, estamos perante um processo de
(A) coordenação sindética.
(B) subordinação.
(C) articulação frásica.
(D) coordenação assindética.
2. Observa as frases que se seguem.
(A) Vais sair com este frio ou preferes ficar em casa, à lareira?
(B) Eu gosto de rock, mas nem toda a gente concorda comigo.
(C) As férias terminaram, logo não posso deitar-me tarde.
(D) A minha mãe fez uma lista de compras, deu-ma e eu perdi-a.
2.1 Seleciona a única opção
a. que contém uma oração coordenada conclusiva.
b. formada por mais de duas orações coordenadas.
3. Lê o excerto que se segue.

3.1 Transcreve do excerto
a. uma oração coordenada copulativa:
_________________________________________________________________________
b. uma oração coordenada adversativa:
_________________________________________________________________________











«Robinson levantou-se e deu alguns passos. Não estava ferido, mas o ombro magoado
continuava a doer-lhe.
Robinson demorou vários dias a transportar na sua jangada e a levar para terra todos aqueles
explosivos, pois durante metade do dia a maré alta interrompia a sua atividade.»
Michel Tournier, Sexta-Feira ou a vida selvagem, 41.
a
ed., Lisboa, Editorial Presença, 2002, pp. 11, 16-17.
Nome Ano Turma N.
o

Coordenação

Gramática
Ficha de trabalho
21

176 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
4. Transforma as frases simples que se seguem em frases complexas, ligando-as de forma a que
se estabeleçam as relações de sentido indicadas entre parênteses.
a. A Margarida está triste. A Margarida não nos disse a razão.
(contraste/oposição)
__________________________________________________________________________
b. Estudei bastante. Espero ter uma boa nota.
(conclusão)
__________________________________________________________________________
c. Segui o conselho do médico. Vacinei-me contra a gripe.
(adição)
__________________________________________________________________________
d. Podes emprestar-me um lápis? Eu perdi o estojo.
(explicação)
__________________________________________________________________________
4.1 Classifica as orações que obtiveste em cada frase.
a. _______________________________________________________________________
b. _______________________________________________________________________
c. _______________________________________________________________________
d. _______________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 177


1. Identifica e transcreve as orações subordinadas nas frases que se seguem.
a. Telefona-me mal chegues a casa.
__________________________________________________________________________
b. Como já estamos atrasados, vamos diretamente para o teatro.
__________________________________________________________________________
c. A escola esforçou-se para que todos os alunos tivessem melhores condições de trabalho.
__________________________________________________________________________
d. Vou conseguir bons resultados, desde que me concentre nos exames.
__________________________________________________________________________
e. A generalidade dos alunos conseguiu bons resultados porque se esforçou bastante.
__________________________________________________________________________
f. Se perceberes a história, ajudas-me com a interpretação?
__________________________________________________________________________
g. Sempre que chove, o jardim fica alagado.
__________________________________________________________________________
h. A reunião será no auditório, a fim de que toda a assistência tenha lugar sentado.
__________________________________________________________________________
1.1 Como classificas as orações que não sublinhaste?
_________________________________________________________________________
1.2 Assinala com ua correta classificação das orações sublinhadas no exercício 1.


Oração subordinada adverbial
temporal causal final condicional
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
Nome Ano Turma N.
o

Subordinação adverbial (temporal, causal, final e condicional)

Gramática
Ficha de trabalho
22

178 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Transforma as frases simples que se seguem em frases complexas, ligando-as de acordo com as
instruções entre parênteses.
a. Vou telefonar aos meus amigos. Vamos almoçar juntos no domingo.
(relação de finalidade)
__________________________________________________________________________
b. Irei ao cinema. Acabarei de ler o livro.
(relação de tempo)
__________________________________________________________________________
c. Li este romance. Falaram-me muito bem dele.
(relação de causa)
__________________________________________________________________________
d. Os meus pais oferecem-me uma viagem. Eu terei boas notas.
(relação de condição)
__________________________________________________________________________
3. Assinala com u a única frase que inclui uma oração introduzida por uma locução conjuncional
subordinativa temporal.
(A) Não comi sobremesa porque não gosto de doces.
(B) Desliguei o computador antes que os meus pais chegassem.
(C) Ainda enviarei hoje o trabalho, se o computador não avariar.
3.1 Reescreve a frase que tem uma conjunção subordinativa causal, substituindo-a por outra
de sentido equivalente.
________________________________________________________________________
3.2 Reescreve a frase que tem uma conjunção subordinativa condicional, substituindo-a por
uma locução conjuncional subordinativa de sentido equivalente.
________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 179


1. Atenta nas frases que se seguem.
(A) As flores que plantei não gostam de muito sol. (B) Os verões, que costumam ser bastante quentes, provocam seca em grande parte do país.
(C) Os jovens que praticam desporto costumam ser mais saudáveis.
(D) A escola, que é a segunda casa de muitos alunos, tem uma função social importante.
1.1 Completa as afirmações, de modo a obteres enunciados corretos.
As orações sublinhadas nas alíneas ___ e ___ são orações subordinadas adjetivas relativas
______________, porque apresentam informação adicional sobre a oração subordinante;
nas alíneas ___ e ___ encontram-se destacadas as orações subordinadas adjetivas relativas
____________, uma vez que limitam a informação dada pela oração subordinante.
2. Sublinha as orações subordinadas existentes nas frases seguintes e classifica-as.
a. A turma aplaudiu o trabalho que a Rita apresentou. ________________________________
b. O presente, que a família comprou com tanto sacrifício, deu uma enorme alegria ao João.
___________________________________________________________________________
c. O último filme que vi tornou-se bastante atual… ___________________________________
d. Gosto de visitar os animais que vivem no Oceanário. ________________________________
e. Os meus amigos, que vivem no Norte do país, vêm visitar-me a Lisboa. _________________
f. O grupo de alunos que trabalhou autonomamente conseguiu melhores resultados.
___________________________________________________________________________
3. Identifica a oração sublinhada que desempenha a função sintática de modificador do nome
restritivo (R) e a que desempenha a função sintática de modificador do nome apositivo (A).
a. Todos pensavam que a Rita ganhasse o concurso.
b. As flores que me ofereceste ainda estão na jarra.
c. Se te lembrares, leva o CD para a escola.
d.

Da janela do meu quarto, que fica no último andar, consigo ver o mar.
4. Divide e classifica as orações que integram as frases seguintes.
a. O cartaz que está afixado na porta indica novas regras para os clientes. ____________________
b. O livro que me recomendaste é fascinante! ________________________________________________
c. A banda, cujo álbum saiu esta semana, é a minha preferida. ________________________________
d. Os meus primos, que vivem no Porto, gostam de passar férias na aldeia. ____________________
e. A escola onde estudo fica perto de casa. ___________________________________________________




Nome Ano Turma N.
o

Subordinação adjetiva (relativa explicativa e relativa restritiva)

Gramática
Ficha de trabalho
23

180 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Associa as orações sublinhadas (coluna A) à classificação correspondente (coluna B).

a. b. c. d. e.

1.1 Circunda as orações introduzidas por locuções conjuncionais subordinativas.
2. Transforma as frases simples em frases complexas, estabelecendo as relações entre parênteses.
a. Encontrei o Pedro. Fui falar com o Pedro.
(tempo) ________________________________________
b. Estava doente. Faltei ao treino.
(causa) _________________________________________________
c. A minha amiga ganhou a corrida. A turma orgulhou-se dela.
(finalidade) ____________________
3. Assinala com u a correta classificação das orações sublinhadas.

4. Assinala com u a única frase que inclui uma oração subordinada substantiva.
(A) O treinador reuniu com os atletas mal o jogo terminou.
(B) O treinador pediu aos atletas que treinassem regularmente.
(C) Os atletas treinam bastante para obterem bons resultados.
(D) Como os atletas treinam bastante, conseguem obter bons resultados.

5. Classifica as orações sublinhadas nas frases seguintes.
a.Mal acabem as aulas, viajo para casa dos meus avós._______________________________
b. A minha prima, que trabalha em Madrid, vem cá nas férias do verão. __________________
c. Os vizinhos que moram no andar de cima costumam fazer muito barulho. _______________
a. Se acabarmos o trabalho rapidamente, podemos sair?
b. Não te deites tarde porque amanhã tens aulas cedo.
c. Assim que liguei a televisão tomei conhecimento da notícia.
d. Como tínhamos treinado bastante, ganhámos o jogo.
e. Liga o despertador para que não te atrases.
A
Oração subordinada
adverbial
1. temporal
2. final
3. condicional
4. causal
B





Frases
Oração subordinada
substantiva
completiva
adjetiva relativa
restritiva explicativa
a. A minha amiga disse-me que o filme é bastante bom.
b. Os rapazes que te apresentei ganharam o torneio de
andebol.

c. A minha amiga, que nasceu em Trás-os-Montes,
nunca viu o mar.

d. Os atletas que treinam diariamente conseguem bons
resultados.

e. Ela perguntou se amanhã vais à praia.
Nome Ano Turma N.
o

Subordinação (adverbial, adjetiva e substantiva)

Gramática
Ficha de trabalho
24

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 181


1. Assinala com u a única opção correta para cada item.
1.1 A única frase cujas orações se articulam através de coordenação é
(A) Vou sair porque já estou atrasada.
(B) O Rui telefonou, logo que chegou a casa.
(C) O João e a Ana fizeram campismo no verão.
(D)

A Patrícia ligou-me e eu fui ter com ela.
1.2 A frase que contém uma oração subordinada adverbial temporal é
(A) Gosto de ficar em casa quando está a chover.
(B) Gosto de ficar em casa, mas nem sempre é possível.
(C) Em dias de chuva, ou fico em casa, ou vou ao cinema.
(D)

Gosto de passear, desde que não chova.
1.3 A frase que contém mais do que duas orações é
(A) Fui à papelaria e comprei um compasso, dois cadernos, um lápis e uma borracha.
(B) Fiz uma lista, fui à papelaria e comprei tudo o que precisava.
(C) Fui à papelaria da escola, mas não havia o material todo.
(D)

Tenho de ir à papelaria para que não tenha falta de material.
2. Associa as frases (coluna A) aos tipos de relação correspondentes (coluna B).

a. b. c. d. e.














a. Entregaremos o trabalho assim que o
terminarmos.
b. Estamos todos cansados, mas ainda faltam
duas semanas para as férias.
c. Tocou mal chegámos à escola.
d. Gosto muito de chocolate, porém faz-me
mal ao estômago.
e. Ou estudas bastante ou não conseguirás
boa nota no teste.
A
1. relação de contraste ou
oposição
2. relação de alternativa
3. relação de tempo
B

Nome Ano Turma N.
o

Coordenação e subordinação

Gramática
Ficha de trabalho
25

182 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2.1 Divide e classifica as orações do exercício 2.
a. _______________________________________________________________________
b. _______________________________________________________________________
c. _______________________________________________________________________
d. _______________________________________________________________________
e. _______________________________________________________________________
3. Transforma as frases simples em frases complexas, utilizando os elementos indicados entre
parênteses.
a. A Beatriz tinha uma audição de piano. A Beatriz preparou as peças.
(locução conjuncional subordinativa causal)
__________________________________________________________________________
b. A Beatriz deve ter treinado bastante. A audição da Beatriz correu bem.
(conjunção coordenativa explicativa)
__________________________________________________________________________
c. O Tiago adormece. O Tiago senta-se.
(conjunção subordinativa condicional)
__________________________________________________________________________
4. Transforma as frases simples em frases complexas que sejam constituídas por oração subordinante
e por oração subordinada adjetiva relativa, utilizando as palavras/expressões dadas entre
parênteses para introduzir cada oração subordinada.
a. Moro numa cidade lindíssima.
(onde)
__________________________________________________________________________
b. Os alunos com boas notas ficaram no quadro de excelência.
(que)
__________________________________________________________________________
c. Apresentaram-me o escritor Ondjaki.
(a quem)
__________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 183


1. Classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
a.
À reprodução de falas exatamente como foram ditas por um emissor chamamos
discurso direto.
b.
Sempre que um emissor integra no seu discurso falas de outros emissores, sem que haja
qualquer tipo de alteração, dizemos que se trata de discurso indireto.
c.
Na transposição do discurso direto para o discurso indireto, os enunciados não podem
sofrer alterações.
d.

Na escrita, o discurso direto pode ser assinalado por aspas ou por itálico e precedido de
travessão.
e.
«Afirmar», «dizer» ou «perguntar» são alguns exemplos de verbos introdutores, tanto
do discurso direto como do discurso indireto.
f.
Na reprodução escrita do discurso indireto devem ser utilizados os dois pontos e o
travessão.
1.1 Corrige as afirmações falsas.
_________________________________________________________________________
2. Completa a tabela com algumas regras que devem ser usadas na transposição do discurso direto
para o discurso indireto.

3. Transforma em discurso indireto os enunciados que se seguem.
3.1 O João informou: – Professor, perdi o autocarro.
__________________________________________________________________________
3.2 O Pedro perguntou à irmã: – Rita, hoje vens almoçar a casa?
__________________________________________________________________________
4. Faz, agora, a operação inversa, transformando em discurso direto o enunciado seguinte.
A Inês pediu à mãe que a deixasse ir ao cinema, no dia seguinte, com as suas amigas.
____________________________________________________________________________






Características Discurso direto Discurso indireto
a. Pessoa gramatical primeira ou segunda pessoas
b. Pronomes pessoais primeira ou segunda pessoas
c. Determinantes e pronomes
possessivos
primeira ou segunda pessoas
d. Pronomes e determinantes
demonstrativos
aquele(a), aquilo
e. Tempos verbais
pretérito imperfeito do
indicativo

pretérito mais-que-perfeito
do indicativo
condicional
f. Advérbios e expressões de
tempo e de espaço
ontem, hoje,
na semana passada, aqui

Nome Ano Turma N.
o

Discurso direto e discurso indireto

Gramática
Ficha de trabalho
26

184 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


LEITURA
Ficha 1: Texto publicitário 1 (p. 91)
1.1 (B).
2. Banco Alimentar contra a fome.
3. a. texto argumentativo; b. slogan; c. imagem;
d. logótipo.
4. Esta publicidade pretende angariar alimentos para
ajudar pessoas carenciadas.
5. Os três elementos do anúncio (imagem, slogan e
texto argumentativo) remetem para a ideia de vazio; o
rosto vincado e o olhar sério e triste da figura masculina
complementam a mensagem: se um olhar vazio
impressiona, o facto de haver pessoas sem comida para
colocar nos pratos (que por essa razão também ficam
vazios) é ainda mais impressionante.
6. A campanha pretende provocar a ação do público,
convidando-o a imaginar-se no lugar de quem não tem
comida e usando a expressão «todos os dias» para
reforçar a ideia e desencadear a vontade de ajudar.
7. O anúncio utiliza um fundo preto que traduz a
situação pesada por que muita gente está a passar e o
slogan em azul, que é, simultaneamente, a cor do
logótipo e a cor dos olhos da figura masculina.
Ficha 2: Texto publicitário 2 (p. 92)
1.1 (A).
2. «Compal. É mesmo natural.»
3. O slogan pretende reforçar a mensagem de que os
sumos fabricados pela marca são obtidos a partir de
verdadeira fruta (natural); ao colocar em primeiro plano
os sumos (pacote e garrafa) e a laranja cortada, o
público é levado a concluir que os produtos têm a
mesma origem: a Natureza que surge como pano de
fundo. Assim, a mensagem é muito clara: as laranjas
vêm diretamente dos pomares do Algarve para dentro
das embalagens da Compal.
4.1 «laranjologia» e «frutologia».
4.2 A palavra terá surgido através da junção de laranja +
logia = laranjologia e fruta + logia = frutologia.
4.3 A publicidade destaca que a laranja é do Algarve,
uma vez que esta região é conhecida por ter as laranjas
de melhor qualidade a nível nacional.
5. a. Slogan: «Compal. É mesmo natural.»; b. a invenção
de novas palavras que, pelo facto de incluirem o sufixo
-logia, reportam para uma área científica e conferem
credibilidade ao produto; c. a imagem dos laranjais
verdes associada à ideia de frescura e de Natureza
saudável.
Ficha 3: Texto de opinião 1 (p. 93)
2.1 O autor defende uma posição contrária ao derrube
e à vandalização de livros, estátuas ou qualquer outro
tipo de monumentos.
2.2 No primeiro parágrafo, o autor defende que as
estátuas não devem ser destruídas, tal como os livros não
devem ser queimados, mesmo que não concordemos
com as ideias expressas; ambos fazem parte do patri-
mónio histórico e cultural de uma sociedade.
3. (C).
4. Na origem dos protestos de que se fala está o racismo
e o crescimento das desigualdades sociais.
4.1 Para o autor, a desigualdade só se combate com
uma «melhor e mais racional distribuição da riqueza»,
apostando, nomeadamente, na igualdade de acesso
para todos à educação, à saúde, ao emprego e também
à inovação.
5. a. «As estátuas, tal como os livros, mas também
muitos edifícios e monumentos, fazem parte de um
património cultural e histórico que qualquer sociedade
responsável deve fazer questão de preservar para
memória futura.» (ll. 8-13); b. «Elas são igualmente
reflexo de uma época, símbolo do pensamento do
poder vigente na altura em que foram edificadas.»
(ll. 13-16); c. «qual a razão por que determinada figura
continua a aparecer num local de destaque e perante os
cidadãos, quando os valores que defendeu ou que
representa já não são os partilhados pela maioria das
pessoas.» (ll. 23-27); d. «num país profundamente
dividido como o dos EUA de hoje» (ll. 28-30).
6. As «narrativas históricas» vão mudando ao longo dos
tempos porque variam consoante os interesses
dominantes e os vencedores das guerras, dos conflitos
ou das polémicas.
7. No terceiro parágrafo, o autor ironiza com o peso
literal de uma estátua: trata-se de um «objeto»
bastante pesado e que não é fácil deslocar de um sítio
para outro, ao contrário dos livros, que podem,
facilmente, ser mudados para lugares mais escondidos.
8. (C).
Ficha 4: Texto de opinião 2 (p. 95)
2. (C), (G), (A), (H), (E), (D), (F), (B).
3. a. 9,6 mil milhões; b. 25%; c. Marco Springmann;
d. cinco vezes mais; e. carne celular; f. É sustentável.
4. (C).
5. O texto inicia com uma pergunta num tom irónico e
um pouco agressivo com o intuito de chamar a atenção
do leitor e de o deixar alarmado/preocupado com a
questão abordada (necessidade e urgência de mudança
de hábitos alimentares).
6. Para evitar que uma parte significativa da população
fique em risco de fome, os países ocidentais devem
reduzir em cerca de 90% o consumo de carne (de vaca
e de porco) e de ovos, substituindo-o por leguminosas,
frutos secos e sementes, cujo consumo deve aumentar
cerca de cinco vezes mais.
7. A autora do texto utiliza repetidamente a palavra
«ainda» entre aspas para reforçar que, apesar do pouco
tempo que nos resta, ainda é possível até 2050
introduzirmos profundas alterações quer nos nossos
hábitos alimentares quer na forma como consumimos
os recursos naturais do planeta, que se encontram à
beira da rutura.
8. «Pode parar de comer vivo o nosso planeta?» (l. 1);
«Perdão, não queríamos começar assim, há outras
formas de lhe chamar a atenção» (ll. 2-3); «seria
necessário que cada um de nós trincasse menos 75% de
carne de vaca» (ll. 41-42); «são mais dados da ONU»
(ll. 48-49) (…).
Soluções

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 185
Ficha 5: Crítica 1
(p. 97)
2. (B).
3. O autor da crítica tem uma opinião bastante
favorável/positiva sobre a série e considera-a, mesmo,
uma das melhores estreias de televisão deste ano.
4. (B), (C), (E).
5. a. Factos possíveis:
– «The Great é uma série de comédia histórica com
base na monarquia do Império Russo» (ll. 8-9);
– «Catarina, a Grande, foi a Imperatriz com o reinado
mais longo da história do Império, conhecido como “A
Era de Ouro da Rússia” (ll. 14-16);
– «Grande parte da temporada foi filmada entre o Royal
Palace de Caserta, em Campânia (Itália)» (ll. 50-52) (…).
b. Opiniões possíveis:
– «conteúdo repetitivo e, muitas vezes, de qualidade
duvidosa» (ll. 4-5);
– «a nova série da Hulu que prima pela criatividade e
abordagem» (ll. 6-7);
– «Nicolas Hoult foi extremamente bem aproveitado»
(…) (ll. 40-41).
6. A série retrata o reinado de Catarina, a Grande, que
se tornou imperatriz da Rússia, na segunda metade do
século XVII, e transformou o mais longo reinado da
história do Império no período que ficou conhecido
como «A Era de Ouro da Rússia».
7. a. The Great; b. Tony McNamara; c. HBO; d. Comédia
histórica; e. XVIII (segunda metade); f. Elle Fanning;
g. Nicolas Hoult; h. Royal Palace de Caserta, em Campânia
(Itália); i. 2020; j. Primeira.
8. «este novo trabalho de McNamara tem material e
premissa para garantir a sustentabilidade de temporadas
futuras».
Ficha 6: Crítica 2 (p. 99)
2. a. David Cornwell; b. O espião que saiu do frio;
c. inimigo comunista; d. Ed.
3. (A).
4. a. V; b. V; c. F; d. V; e. F; f. F.
4.1 c. A afirmação «Devo confessar que não aprecio
grandemente a atividade panfletária do cidadão David
Cornwell» traduz uma opinião. e. Expressões como
«monumento literário» ou «adaptações geralmente
honrosas» traduzem uma opinião positiva do autor.
f. Ao afirmar que o livro «lê-se de um folgo», o crítico
quer deixar claro que se trata de um livro que se lê
rapidamente.
Ficha 7: Biografia (p. 101)
2. (H), (C), (F), (D), (A), (G), (E), (B).
3. a. F; b. V; c. F; d. F; e. V.
3.1 a. José Saramago veio para Lisboa antes de ter
completado dois anos e a partir de 1993 passou a morar
também em Lanzarote (Canárias). c. A sua primeira
ocupação foi como serralheiro mecânico. d. Saramago
passou a viver apenas da escrita a partir de 1976.
4. A biografia de Saramago refere apenas o Prémio
Nobel da Literatura porque esse é o prémio mais
importante que um escritor pode receber e acaba por
simbolizar as várias dezenas de outros prémios com
que foi distinguido, em Portugal e no estrangeiro; além
disso, Saramago é o único escritor português a quem foi
atribuído o Nobel da Literatura.


EDUCAÇÃO LITERÁRIA
Ficha 1: Texto narrativo – Narrativa
tradicional 1
(p. 103)
1.1 a. F; b. F; c. V; d. V; e. V; f. F.
1.2 a. A mulher de quem se fala no texto era casada.
b. No início, o casal vivia com muitos problemas
(o marido tratava mal a mulher). f. Os dez anõezinhos
da Tia Verde-Água ajudaram bastante a mulher.
2. a. – 2; b. – 5; c. – 4; d. – 1; e. 3.
3. A protagonista é uma mulher casada, desleixada, que
não cuidava da casa, nem fazia as tarefas domésticas e
que, no início, se sentia triste porque era maltratada
pelo marido. Ao seguir os conselhos da vizinha, esta
mulher tornou-se organizada, capaz de cuidar das
tarefas domésticas e passou a viver feliz e em harmonia
com o marido.
4. A mulher referia-se ao facto de o marido a maltratar
e de ela se sentir triste por isso.
5.1 A mulher recorreu a esta vizinha porque se dizia que
as fadas a ajudavam e porque, por ser velha, tinha mais
experiência e sabedoria.
5.2 O marido reagia violentamente à desorganização da
mulher e por isso maltratava-a.
5.3 A vizinha disse-lhe que lhe emprestaria dez anõezi-
nhos para a ajudarem e, ao mesmo tempo, explicou-lhe
o que ela deveria fazer para conseguir realizar todas as
tarefas e organizar a casa.
6. Após a intervenção da Tia Verde-Água, a casa ficou
mais organizada, marido e mulher passaram a viver
felizes e em harmonia e até o ordenado chegava para
comprar mais coisas.
7. a.
comparação; b. metáfora.
8. Por exemplo: personagens em número reduzido;
ação simples; tempo indefinido («à boca da noite», «ao
fim de oito dias»); espaço indeterminado («casa»);
marcas de discurso oral («Vossemecê», «ele não se teve
que não lhe dissesse»); número reduzido de persona-
gens (a mulher, o marido e a vizinha).
9. Título original: «Os dez anõezinhos da Tia Verde-
-Água».
Ficha 2: Texto narrativo – Narrativa
tradicional 2
(p. 106)
2. (E), (G), (J), (F), (B), (A), (I), (C), (H), (D).
3. a. não tinha como os sustentar, nem tinha trabalho
para lhes dar; b. bênção/pão; c. sete anos; d. foram três
maçãzinhas de oiro; e. não conseguiram tirar-lhe as
maçãzinhas, nem mesmo depois de morto; f. flauta.
4. a. alimentar; b. assalariar; c. ajustar; d. salário; e. de
boa vontade; f. oficina do ferreiro.
5. A única personagem feminina referida no texto é
Nossa Senhora/Virgem Santíssima.
6. A senhora propôs-lhe que ele trabalhasse para ela
durante sete anos, a troco de três maçãzinhas de oiro.
7. Os sete anos que o pequeno trabalhou para a
senhora não foram nada difíceis; parecia-lhe até que o
tempo tinha passado muito depressa.
8. a. Várias respostas possíveis, por exemplo: «Era uma
vez» (l. 1); «Quando chegou a hora da partida» (l. 9);
«sete anos» (l. 19); «à boca da noite» (l. 26); …
b. Várias respostas possíveis, por exemplo: «por esse
mundo fora» (l. 3); «caminho diferente» (l. 23); «debaixo
de uma árvore» (l. 25); …

186 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
9. Sugestão de resposta
Logo que o pai tocou a flauta, desconfiou que algum
dos seus filhos teria sido assassinado pelos irmãos;
assim, mal um dos dois filhos que já tinha voltado
entrou na oficina do ferreiro, o pai pediu-lhe para tocar
e teve, então, a certeza disso.
Foram, de seguida, ao local onde o pastor tinha
cortado a cana, desenterraram o cadáver e, mal o pai
lhe tocou, a mão abriu-se e largou as maçãzinhas que
ainda mantinha seguras.
Os irmãos confessaram o seu crime e, completando o
milagre, Nossa Senhora levou o corpo do jovem para o
céu, enquanto os dois irmãos assassinos eram engolidos
pela terra.
Ficha 3: Texto narrativo – Narrativa
de autor português 1
(p. 110)
1.1 (C), (F), (D), (J), (B), (A), (G), (I), (E), (H).
2. O protagonista desta história é um toiro nascido e
criado no Ribatejo que se encontrava numa praça de
toiros. O texto descreve-nos o seu estado de espírito
antes e durante a tourada, referindo, nomeadamente:
a raiva que sentia, a impotência por nada conseguir
fazer para alterar a sua situação, o medo e o espanto
perante tudo o que estava a acontecer. Miura é um
toiro que sabe lutar e fá-lo de forma leal, tentando não
se deixar humilhar e enfrentando sempre o perigo,
mesmo em sofrimento.
3.1 O protagonista estava preso num espaço pequeno
(«impedido de dar um passo», l. 4) e, apesar de toda a
sua força, não consegue libertar-se.
3.2 Miura estava à espera que chegasse a sua vez de
entrar na arena.
4.1 Trata-se da tourada.
4.2 «estava na arena» (l. 54) ou «entrou no redondel»
(l. 62).
5. O protagonista lembra-se da planície, da lezíria
ribatejana.
5.1 A lezíria ribatejana surge nas recordações de Miura
como sinónimo de liberdade, de espaço infinito onde o
sol doirava o trigo e as noites eram quentes e
enluaradas. A planície era um paraíso fresco, de água
limpa, onde nascera, crescera e vivera até àquele
momento.
6. Fala-se do toureiro.
7. Não é justa a luta entre o animal e o homem. Miura
olha o toureiro de frente, encara-o e ataca-o quando ele
o provoca e porque a isso o obrigam; já o homem usa
uma capa vermelha para se esconder, para confundir o
adversário, foge quando é atacado, é ajudado pelos
seus semelhantes e até pode saltar a vedação.
O narrador reconhece coragem e lealdade ao animal,
enquanto o toureiro – o «palhaço» – se «esconde
covardemente» e é descrito como um «zé-ninguém».
8.1 A falsa «generosidade» de acabar humilhantemente
com o seu sofrimento diante do público.
9. a. «A tremer como varas verdes» (l. 56) ou «Como um
gamo, o miserável saltava a vedação» (ll. 125-126);
b. «Calada, a lâmina oferecia-se inteira.» (l. 141).
Ficha 4: Texto narrativo – Narrativa
de autor português 2
(p. 115)
1.1 a. F; b. V; c. V; d. F; e. V; f. F; g. F; h. V; i. V; j. F.
1.2 a. «como já fizera de outras vezes em que tinha ido
à praia com a avó» (ll. 5-6); b. «[a avó] Ia muito
contente» (ll. 2-3) e «também ele ia contente» (ll. 8-9);
c. «Nunca se cansava de olhá-lo, porque o achava
perfeito. Se pudesse mudar alguma coisa nele, não
mudaria nada» (ll. 16-18); d. «ainda era suficientemente
forte para ter alguém por quem olhar» (ll. 20-21);
e. «A avó via todos esses perigos e avisava» (l. 36), «ele
gostava de protegê-la contra os medos» (l. 33);
f. «gostava de sentir o olhar da avó» (l. 38); g. «Ora, não
era grave, pensou a avó, quando se cansou de procurar.
(…) depois subiram para as dunas à procura de cama-
rinhas» (ll. 54-56).; h. «Na verdade não se percebeu por
que razão de repente o céu se toldou e se levantou cada
vez mais vento.» (ll. 62-63); i. «Apetecia-lhe chorar, mas
não podia dar-se por vencida.» (l. 117); j. «Muitos anos
atrás, a avó perdera uma criança» (l. 101); «E depois os
dias passavam e ela perdia a criança.» (l. 104).
2. a. A avó tinha medo de alguma vez vir a dar trabalho
à família devido à velhice. b. A avó lembrava-se de
momentos bons do seu passado, vividos nos mesmos
sítios e registados em fotografias. c. A avó sentia que
sabia tudo por já ter vivido muito e ter muita
experiência. d. A vida nem sempre tinha sido simpática,
em determinado momento parecera-lhe, mesmo, bas-
tante árida (apenas «vento e areia»); nessa altura ela
tentara impedir que a catástrofe acontecesse, mas não
conseguira – a criança doente acabaria por morrer, sem
que ela o pudesse evitar.
3. a. – 1; b. – 2; c. – 1; d. – 2; e. – 2; f. – 1; g. – 1;
h. – 1.
4. Entre a avó e o neto havia uma relação de ternura,
afeto e cumplicidade; protegiam-se um ao outro e
gostavam de estar juntos.
5. A avó sentia muito orgulho no seu neto; para ela, ele
era perfeito e não mudaria nada nele, mesmo que
pudesse.
6. A avó era uma pessoa bastante ativa e alegre,
orgulhosa do seu neto, preocupada com a sua segu-
rança e contente por ainda poder tomar conta dele.
A presença do neto fazia esta avó sentir-se feliz e
importante e ajudava-a a relembrar os bons tempos
passados. No entanto, uma súbita mudança meteoro-
lógica fê-la recordar um episódio triste do seu passado –
nessa altura, a avó ficou aflita, com medo de estar a pôr
em causa a segurança do neto; recordou, com tristeza,
o que lhe acontecera antes, mas mostrou-se firme,
forte e segura de si.
7.1 A avó recordou essa história passada porque se
sentia perdida e ficou com medo de não conseguir
garantir a segurança do neto.
7.2 Há muitos anos, a avó tinha tido uma criança (filho)
que tinha ficado doente, com febre. Ela correra para o
hospital mas, apesar do seu esforço, a criança acabaria
por morrer. Na sequência desse acontecimento, a avó
sentiu-se perdida e, durante muito tempo, não soube
onde estava.
8. «Afinal atravessámos o vento e a areia» pode ser
vista como uma metáfora da própria vida porque,
naquela manhã, apesar do medo que sentiram, avó e
neto conseguiram chegar sãos e salvos ao café do
senhor Lourenço; também a vida, muitas vezes, nos
apresenta obstáculos («vento e areia») que devemos
procurar superar, independentemente das dificuldades,
das dúvidas e dos receios.
9. O narrador é não participante: «Tinham ido à praia»,
«A avó tinha medo de muitas coisas», etc.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 187
10. a. Pleonasmo: é usado neste contexto para reforçar
a ideia de regresso ao passado, por parte da avó, que
parece confundir-se com as próprias fotografias.
b. Metáfora: tal como naquele momento, em que a avó
se sentia desorientada e apenas conseguia ver um
extenso areal, sem ninguém por perto, também no
passado tinha havido uma altura em que se sentira
sozinha, perdida e sem rumo na vida.
c. Comparação: tal como um farol pode salvar os
marinheiros no meio de uma tempestade, também o
café do senhor Lourenço iria surgir como um local
seguro para avó e neto.
Ficha 5: Texto narrativo – Narrativa
de autor português 3
(p. 121)
1.1 a. – 3; b. – 5; c. – 6; d. – 1; e. – 4; f. – 2.
2. a. arpão; b. trancar para quebrar; c. arça; d. vigia.
3. Sim, podemos concluir que as baleias são animais
migratórios, uma vez que o texto refere as suas rotas
até África e o seu regresso pelo mesmo caminho.
4.1 «chegando a ponto de serem escassas no arqui-
pélago» (l. 71).
5. É possível referir três aspetos: a baleia tem uns olhos
pequeninos e localizados de forma que só conseguem
ver para os lados, é um animal tímido e que se assusta
facilmente e, em vez de miolos, tem espermacete na
cabeça.
6. a. As baleias preferem deixar-se apanhar pelos
baleeiros a fugirem, deixando as crias para trás –
sacrificam-se, assim, para não abandonar os filhos.
b. O baleeiro é um ser minúsculo e frágil quando
comparado com a baleia; no entanto, mantém-se de pé
a bordo da canoa, evidenciando uma coragem que o
torna grandioso («tremendo»), fazendo depender a sua
vida e a dos companheiros da sua destreza de mãos e
do seu olhar atento.
7. O espaço é descrito com recurso a uma linguagem
expressiva que reforça a ideia de suavidade, delicadeza
e beleza da paisagem («manhã delicada», «flocozinhos
Œv}iV µu ‰]Pu Zµuv]Ì > h} uŒ
desmaia», o azul é «ensaboado», o «farrapo de névoa
embrulha-se na água». Em contraste com esta suavidade,
surge a tarefa de caçar a baleia, a descrição de um ser
humano com sede de matar, que não se importa de
deixar o mar tingido de sangue; a dureza da vida do
baleeiro reflete-se na linguagem forte, quase bruta,
usada para descrever o embate do homem com o
animal, quando a «cabeçorra» deste surge à tona da
água a «esguichar sangue pelas ventas». Além disso,
todo o espaço das povoações fica com um cheiro
nauseabundo, por todo o lado há ossos, gordura e
outros restos das baleias. A necessidade de sobrevivên-
cia das populações e o modo duro como o conseguem
contrastam com a beleza «etérea» da Natureza que as
rodeia.
8. A atividade da caça da baleia foi extremamente
importante para a economia açoriana, pois grande
parte da população dependia dela para viver: da baleia
era extraído um óleo (o espermacete) e, em alguns
casos, o âmbar, que depois eram vendidos, gerando,
assim, rendimento para as famílias. Para aumentar um
pouco mais esse rendimento, tudo na baleia – que
chegava a pesar cem toneladas – era aproveitado.
9. Narrador participante: «num dia vi cinco», «com-
preendi», «procurei», …
10. a. – 2; b. – 2; c. – 3; d. – 1.
Ficha 6: Texto narrativo – Narrativa
de autor português 4
(p. 129)
1.1 (E), (H), (B), (D), (F), (G), (A), (C).
2. Quando mãe e filha encontram o pastor, este parte
do princípio que a criança é um rapaz e a mãe decide
não desmentir essa ideia; é a partir daí que toda a ação
se vai desenrolar.
3.1 O facto do pastor ter confundido a pequena Mary
com um rapaz, deu a Jenny a ideia de voltar para
Londres e enganar a sogra, fazendo-a acreditar que o
seu neto Mark não tinha morrido e, desse modo, ajudar
a pagar as suas despesas.
3.2 Mary passou a vestir-se e a comportar-se como um
rapaz, para a avó poder pensar que se tratava do seu
neto Mark (que tinha morrido sem ela saber).
4. O narrador caracteriza a rua de Londres onde vive a
«avó» como sendo suja e desgrenhada, mas também a
senhora é caracterizada como malcheirosa; no penúl-
timo parágrafo repete-se a ideia, mas é criada alguma
ambiguidade, uma vez que os adjetivos tanto se podem
aplicar à avó como à rua.
5. (C).
6. Nesse momento do texto, Mrs Read é tratada pelo
narrador como se fosse um cavalo: a criança saltou-lhe
para as costas e ela «trotou» e «galopou».
7. Sugestão de título: A velha Mrs. Read.
Ficha 7: Texto narrativo – Narrativa
de autor estrangeiro 1
(p. 131)
2. (C), (A), (D), (B), (E), (G), (F), (H), (J), (I).
3. a. «com a cabeça enfaixada e pálido como um morto»
(l. 28); b. «Tinha-os trucidado a todos os seis…» (ll. 28-29).
4. Ben Gunn foi deixado na ilha com os utensílios
referidos para continuar a escavar à procura do tesouro,
já que ele afirmava saber que estava ali escondido.
5. Porque certamente não tinha comida para comer
naquela ilha deserta ou não teria comida caseira, com
toda a certeza.
Ficha 8: Texto narrativo – Narrativa
de autor estrangeiro 2
(p. 133)
2. Personagens que viviam na ilha: Robinson e Sexta-
-Feira; recém-chegados: William Hunter (o comandante)
e Joseph (o imediato).
3. (B), (E), (D), (C), (F), (A).
4. O Whitebird ancorou na ilha para se abastecer de
água doce: «Na chalupa amontoavam-se pequenos
tonéis destinados a renovar a provisão de água doce do
navio.» (ll. 13-14).
5. Quando soube a data exata em que se encontravam,
Robinson fez com rapidez e mentalmente cálculos e
percebeu que estava na ilha há mais de 28 anos. Isso
deixou-o incrédulo e confuso, pois não imaginava que
tivesse passado tanto tempo desde o seu naufrágio; por
outro lado, também percebeu que tinha 50 anos,
embora não sentisse o peso da idade, devido à vida livre
e feliz que levava na ilha.
6. O protagonista disse por que razão estava na ilha, falou
do naufrágio do barco onde seguia – o Virgínia – e indicou
o nome e a naturalidade do respetivo comandante, mas
mentiu quando informou que não se lembrava da data
em que tal tragédia acontecera com medo que não
acreditassem nele.
7. a. Virgínia; 30 de setembro de 1759; b. Whitebird; 22
de dezembro de 1787; c. 28 anos, dois meses e 22 dias;
d. 50 anos; e. Speranza.

188 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Ficha 9: Texto poético – José Régio
(p. 135)
2.1 As duas designações por que é tratado são «Ele» e
«Senhor Papão».
2.2 Esse elemento/personagem provoca medo e
atrapalhação no sujeito poético.
3. «E falo e rio, divertindo-me.» (v. 14) e «Deixe-me
estar aqui, nesta reunião, / «Sentadinho, a tomar o meu
café...!». (vv. 23-24).
4.1 O «interlocutor» (o papão) espera o sujeito poético,
acompanha-o, fá-lo atrapalhar-se, parecer doente e,
por fim, foge; nesse momento, o «papão» reage com
fúria («O seu olhar, então, fuzila como um facho. / Suas
asas sem fim vibram no ar como um açoite...», vv. 33-
-34) e lutam ambos até que o sujeito poético se dá por
vencido.
5.1 «Até que vencido, imbele» (v. 37).
5.2 O sujeito poético assume uma atitude de humildade
e submissão, prostrando-se e beijando o chão diante do
seu «interlocutor».
5.3 Tal atitude permite-lhe ver o que tanto o tem
atormentado sem qualquer disfarce.
6. O «papão» pode ser entendido como uma metáfora
para o medo que mora dentro de cada um de nós.
7. A rima é cruzada em todas as estrofes, à exceção da
última estrofe, onde a rima é interpolada e emparelhada.
Ficha 10: Texto poético – Vitorino Nemésio
(p. 138)
2.1 (A).
2.2 (C).
3. As sensações vividas pelo sujeito poético, de acordo
com os dois primeiros versos da segunda estrofe, são
fortes e intensas, do «tamanho» de cinco oceanos.
4.1 «Mas ainda há a tristeza a carregar» (v. 7).
4.2 Palavras/expressões como: «carregar» (v. 7), «coisas
que só pesam» (v. 8), «país de espera» (v. 9), «neblina»
(v. 10), «jardim de nunca» (v. 13).
5. A «triste» refere-se à sua alma (quase menina).
6.1 «Se vale a pena em flor, essa ainda rego.» (v. 14).
7. a. comparação; b. hipérbole e metáfora.
Ficha 11: Texto poético – Sebastião
da Gama
(p. 140)
2. O tema central do poema é o sonho, ou seja, a
importância que o ato de sonhar deve ter para o ser
humano.
2.1 Não importa se conseguimos, ou não, atingir os
nossos objetivos (se «chegamos» ou «não chegamos»);
o importante é que sonhemos, mesmo que, mais tarde,
venhamos a perceber que não conseguimos vencer
(«não haja frutos») – ter a capacidade de sonhar já é,
em si mesmo, uma vitória.
3. a. V; b. V; c. F; d. F; e. V.
3.1 c. Nem todos os objetivos se concretizam, mesmo
quando se acredita.; d. O sujeito poético considera que
se deve lutar de igual modo, tanto pelo que se conhece,
como pelo desconhecido.
4. O sujeito poético manifesta a sua incerteza perante o
que acontecerá no futuro, mas sabe que não importa
ganhar ou perder; a única coisa relevante é sonhar e
encarar com alegria, mesmo as coisas mais insignifican-
tes da vida.
5. (A), (C), (D), (E), (F), (H), (I).
6. Pe / lo / so / nho é / que / va / mos >ZƐ_o}
(verso com seis sílabas métricas).
7. Anáfora.
Ficha 12: Texto poético – Ruy Cinatti
(p. 142)
2. a. Trata-se da ilha de Timor.
b. O título indicia a vontade do poeta «analisar» a terra
(Timor) e as suas gentes e a relação destas com a ilha.
3. Nos quatro primeiros versos é feita a descrição de
uma terra que, sendo ilha, está rodeada de água por
todos os lados; tal como no mar as ondas (vagas) se
levantam «ao encontro» do céu também as florestas,
em terra, se erguem em direção às nuvens e se espraiam.
A floresta surge-nos, portanto, como elemento marcante
da paisagem timorense.
4. O fogo.
4.1 O ser humano usa o fogo para forjar as armas com
que se destrói a si próprio e à Natureza.
4.2 O último verso («O fogo é o mais obscuro») exprime
a desolação e o desencanto do sujeito poético pela
relação ser humano/Terra: ao identificar o lado negro
do fogo, está também, e por associação, a caracterizar
o aproveitamento, também negro/nefasto, que o ser
humano faz dele, usando-o para destruir.
5. comparação: «floresta que, tal a vaga» (v. 3); hipér-
bole: «ascende do mar à nuvem» (v. 4); enumeração:
«Água, fogo, terra e ar» (v. 11).
Ficha 13: Texto poético – Percy B. Shelley
(p. 143)
2. «enlace» (v. 3), «prendem-se» (v. 4), «Nada no
mundo é sozinho» (v. 5), «tudo frui outro carinho»
(v. 7), «adorando» (v. 9), «se osculando» (v. 11), «abra-
çando» (v. 12), «desejos» (v. 13) e «beijos» (v. 15).
3. a. – 3; b. – 5; c. – 1; d. – 2; e. – 4.
3.1 O sujeito poético utiliza a Natureza como exemplo
de harmonia e amor, mostrando que a cada elemento
lhe corresponde a sua «alma gémea». Partindo dessa
certeza, também ele sonha encontrar o amor.
4. O verso refere-se ao facto de nada/ninguém no mundo
estar destinado a viver sozinho, tudo tem o seu par.
5. As interrogações no final das duas estrofes funcionam
como expressão da vontade do sujeito poético, que não
perdeu a esperança de poder vir a encontrar, também, a
sua «alma gémea». Na segunda estrofe fica, ainda,
explícita alguma desilusão e amargura por, apesar de
«tantos beijos», nenhum se destinar a ele.
6. a. oitavas; b. abab cdcd efef ghgh – rima cruzada;
c. O / lha os / mon / tes / a /do / ran / do >ÀŒ}š
sílabas ou redondilha maior.
7. O recurso expressivo é a personificação; várias
transcrições possíveis, por exemplo: «montes adorando /
o vasto azul», «as vagas / uma a outra se osculando»,
(vv. 9-11).
Ficha 14: Texto poético – David
Mourão-Ferreira
(p. 145)
2.1 (A).
3.1 A distinção gramatical resulta das duas aceções
semânticas que ocorrem em «capital» sinónimo de
cidade e, por isso, caracterizada no feminino, e «capital»,
sinónimo de dinheiro e, como tal, caracterizado no
masculino.
3.2 Existe, de facto, uma relação direta entre os adjetivos e
os nomes que eles caracterizam, uma vez que o «capital»
acumulado e bem guardado («acautelado») acaba por
condicionar a vida na cidade, aprisionando-a nas suas casas
(«encarcerada»), nos seus carros, condicionando-a e
matando-a («decapitada»), pouco a pouco.

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o
ano 189
4.1 O sujeito poético assume uma posição crítica face a
esta cidade que vive na dependência do dinheiro e dos
bens materiais, questionando e lamentando: «E que
pêsames! Que passos! / Em que pensas? Como passas?»
(vv. 10-11).
5. a. enumeração; b. nomes; c. idênticos; d. ritmo.


GRAMÁTICA
Ficha 1 – Variedades geográficas do
português
(p. 147)
1. a. F; b. V; c. V; d. F; e. F; f. V.
1.1 a. A língua portuguesa é falada de modo diferente
em Portugal, em Angola ou no Brasil. d. Em termos geo-
gráficos, podemos considerar a existência de três varie-
dades da língua portuguesa. e. No continente africano
existem diferentes variedades do português.
2. A. variedade brasileira; B. variedade africana; C. va-
riedade europeia.
3. a. Dá-me a chave. b. Hoje fui à escola. c. Estou a
trabalhar. d. Pequeno-almoço. e. Isso foi cómico. f. Tem
muita gente na praia. g. gerúndio. h. acentuação.
4. a. terreno agrícola. b. Escreve o teu nome. / Escreva
o seu nome. c. Eu vi os homens. d. A minha mãe
encontrou-os no caminho.
Ficha 2 – Pontuação (p. 149)
1. a. – 4; b. – 7; c. – 1; d. – 8; e. – 3; f. – 2; g. – 5;
h. – 6.
2.1 (C); 2.2 (A); 2.3 (D).
3. a. A vírgula isola/delimita o vocativo. b. As vírgulas
separam os elementos de uma enumeração. c. As vírgulas
isolam/delimitam o modificador do nome apositivo.
4.1 a. A minha mãe gritou da janela: – Cuidado! b. Ontem,
quando acordei, nem me lembrei que era fim de sema-
na./! c. Eu enviei-vos a matriz da prova, no entanto,
ninguém olhou para ela. d. Que surpresa maravilhosa!
Ficha 3 – Formação de palavras: derivação
e composição
(p. 151)
1. Palavras simples: c., e., f.; Palavras complexas: a., b.,
d., g., h.
2. a. incapaz; b. amoroso; c. frutaria; d. predefinir.
3. a. anoitecer; b. estrela-do-mar; c. frigorífico; d. extra-
curricular.
4. Grupo A: couve-flor; Grupo B: ajudante; Grupo C:
entristecer.
4.1 Grupo A: palavra composta num grupo de palavras
derivadas (por prefixação); Grupo B: palavra derivada
(por sufixação) num grupo de palavras compostas por
dois radicais; Grupo C: palavra formada por parassíntese
num grupo de palavras derivadas (por sufixação).
5. além-mar; conta-gotas; obra-prima; belas-artes;
segunda-feira; peixe-espada.
5.1 Composição por associação de palavras.
Ficha 4 – Nome (p. 153)
1. a. – 3; b. – 1; c. – 2; d. – 1; e. – 3; f. – 1.
2. a. meloa – irmã – patroa – leoa – leitoa; b. mãe –
nora – mulher – cliente – ovelha; c. padeira – chinesa –
cantora – juíza – judia.
2.1 a. irmão; b. cliente; c. judeu.
3. (C).
4.1 (B).
4.2 (C).
5. (B).
Ficha 5 – Determinante e quantificador
(p. 154)
1. artigo definido: «[d]as»; artigo indefinido: «uma»,
«um»; demonstrativo: «aquela», «aqueles»; possessivo:
«suas»; quantificador: «dois».
2. a. – 4; b. – 5 e 1; c. – 1 e 7; d. – 6; e. – 2 e 3; f. – 5;
g. – 3; h. – 4.
3. a. duas; b. 25; c. dobro.
3.1 Quantificadores numerais.
Ficha 6 – Adjetivo (p. 155)
1. a. «maior» (duas vezes), «comprida», «fria»; b. «enor-
me», «muito comprida»; c. «belas».
1.1 Adjetivos qualificativos.
1.2 normal: «comprida», «fria», «enorme»; superlativo
relativo de superioridade: «a maior», «as mais belas»;
superlativo absoluto analítico: «muito comprida».
2. «primeiros», «segundo»: adjetivos numerais; «últi-
mo»: adjetivo qualificativo.
3.1 (C).
3.2 (B).
4. a. preguiçoso; b. feliz; c. atrasado.
Ficha 7 – Pronome (p. 156)
1. pronome pessoal: b., g.; pronome possessivo: f.;
pronome demonstrativo: d.; pronome indefinido: a., h.;
pronome relativo: c., e.
2. a. ela; b. meu; c. este.
3. (C).
4. a. nenhuma; b. esses/aqueles; c. connosco; d. que.
5. a. Nós; b. Ela; c. Elas.
6. a. A professora leu um texto que era muito extenso.
b. A turma ganhou o concurso que decorreu no sábado.
Ficha 8 – Colocação do pronome pessoal
átono
(p. 157)
1. Grupo A: mim; Grupo B: eu; Grupo C: vós.
1.1 Todos os grupos são formados por pronomes
pessoais átonos, à exceção dos pronomes assinalados,
que são pessoais tónicos.
2. a. Encontrei-os no cinema. b. A minha mãe comprou-
-lhe um presente. c. Tu leste-os? d. Ele ofereceu-a ao
seu treinador.
2.1 a. Não os encontrei no cinema. b. A minha mãe não
lhe comprou um presente. c. Tu não os leste? d. Ele não
a ofereceu ao seu treinador.
2.2 Na frase negativa, os pronomes pessoais surgem
antes do verbo.
3.1 (B) – O Pedro também/até o conhece bem.
3.2 (A) – Eles não a sabem bem.
3.3 (B) – Quem a conhece?
3.4 (A) – A criança só/somente/apenas lhe deu um
abraço.
4. a. A professora entregou-mo. b. Onde os viste?
c. Talvez o leia amanhã. d. Eu ofereci-lho.
5. a. Eu comprá-lo-ei. b. Eu comprá-lo-ia.
Ficha 9 – Verbo (subclasses) (p. 159)
1. a. – 2; b. – 1; c. – 4; d. –3; e. – 1; f. – 4; g. – 2.
2.1 (B).
2.2 (C).
3. a. verbo auxiliar da passiva; b. verbo copulativo; c. ver-
bo transitivo indireto; d. verbo transitivo direto.

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o
ano
Ficha 10 – Conjugação verbal (tempos
simples)
(p. 160)
1. a. trouxessem; b. puder; c. ganhemos; d. chegares.
1.1 «trouxessem» – pretérito imperfeito do conjun-
tivo; «puder» – futuro do conjuntivo; «ganhemos» – pre-
sente do conjuntivo; «chegares» – futuro do conjuntivo.
2.1 a. fariam; b. encontrar-nos-emos; c. aplaudiam;
d. ganhassem.
3. A >(Ì]uVB >}všŒVC >}Œu_u}VD >ŒX
3.1 A >(}ŒuÀŒo}viµPv}‰Œš Œ]š}]u‰Œ(]š}}
indicativo, entre quatro formas verbais conjugadas no
pretérito perfeito do indicativo; B > (}Œu ÀŒo
conjugada no pretérito mais-que-perfeito do indicativo,
entre quatro formas verbais conjugadas no futuro simples
do indicativo; C > (}Œu ÀŒo }viµP v} ‰Œš Œ]š}
imperfeito do indicativo, entre quatro formas verbais
conjugadas no condicional; D >(}ŒuÀŒo}viµPv}
pretérito mais-que-perfeito do indicativo, entre quatro
formas verbais conjugadas no presente do conjuntivo.
4. (C).
Ficha 11 – Conjugação verbal
(tempos compostos)
(p. 161)
1. a. temos; b. tivesse; c. teria; d. tinha; e. tenham;
f. terão.
2.1 (C).
2.2 (D).
3. a. tinha decidido; b. temos sentido; c. terão termi-
nado; d. tivesse ficado.
4. a. aberto; b. acendido; c. aceite; d. acesa.
5. a. – 3; b. – 1; c. – 2 e 4.
Ficha 12 – Advérbio e locução adverbial
(p. 163)
1. a. advérbio de modo; b. advérbio de quantidade;
c. advérbio de tempo; d. advérbio de tempo; e. advér-
bio de afirmação.
1.1 «sem dúvida».
2. a. advérbio interrogativo; b. advérbio conectivo; c. advér-
bio relativo.
3. a. apressadamente; b. silenciosamente; c. novamente.
4. a. Ontem/Hoje; b. Bem; c. Só/Apenas; d. Não.
5.1 (C).
6. a. «longe» – advérbio de lugar; b. «devagar» – advér-
bio de modo.
Ficha 13 – Preposição
(p. 165)
1. preposições simples: «a» (2 vezes), «de»; preposições
contraídas: «ao» (a + o); locuções prepositivas: «por
fora», «por dentro», «pelo menos».
2. a. Com; b. com; c. Para; d. até; e. por, de.
3. a. pela/na; b. no; c. dos; d. à.
4. (D).
4.1 (C) – pelo: contração da preposição por com o deter-
minante artigo definido o; deste: contração da prepo-
sição de com o determinante demonstrativo este.
5. (C).
Ficha 14 – Conjunção e locução conjuncional
coordenativa
(p. 166)
1. a. – 3; b. – 5; c. – 1; d. – 2; e. – 4.
2.1 (C).
2.2 (A).
3. a. pois; b. ou; c. e; d. mas.
4. (C).
4.1 (A) logo: conjunção coordenativa conclusiva; (B) ou:
conjunção coordenativa disjuntiva; (D) mas: conjunção
coordenativa adversativa.
Ficha 15 – Conjunção e locução
conjuncional subordinativa
(p. 167)
1. a. – 1; b. – 1; c. – 2; d. – 4; e. – 2; f. – 4; g. – 3.
2.1 (D).
2.2 (B).
2.3 (C).
3. (B).
Ficha 16 – Funções sintáticas ao nível
da frase: sujeito e vocativo
(p. 168)
1. a. – 3; b. – 1; c. – 2; d. – 2; e. – 1; f. – 4.
2. a. sujeito composto: «os nossos amigos e familiares»;
b. sujeito subentendido; c. sujeito simples: «Todo este
lixo».
3.1 e 3.2 «As histórias dos mares, das ilhas, dos povos
}vZ]} } ‰_ ]švši > µi]š}
composto; «(eu) prometi» / «(eu) Farei» / «(eu) par-
tirei» – sujeito subentendido; «O cavalo» e «ele» – sujeito
simples; «o homem e o animal» – sujeito composto.
4. «Milu» (1.
a
vinheta); «capitão» (2.
a
vinheta); «Tintin»
(3.
a
vinheta); «capitão» (4.
a
vinheta).
Ficha 17 – Funções sintáticas internas ao
grupo verbal: complementos (direto,
indireto, oblíquo e agente da passiva) e
modificador (de grupo verbal)
(p. 169)
1. Complementos diretos: a. «os textos»; b. «o tra-
balho»; «-o»; c. «um fim de semana».
Complementos indiretos: b. «aos colegas»; c. «ao João»;
d. «à tua avó»; e. «aos meus pais».
1.1 a. O professor corrigiu-os. e. Eu já lhes expliquei por
que cheguei tarde.
2. a. Sugestão de respostas: Os rapazes viram o filme /
o jogo / os amigos /a reportagem / …; b. A minha amiga
telefonou-me / à família / -te / ao namorado / …; c. Eu
apresentei o livro aos meus colegas / a história à família /
a minha amiga aos meus pais / …
3. a. complemento oblíquo; b. complemento indireto;
c. complemento oblíquo; d. complemento oblíquo;
e. complemento indireto; f. complemento indireto.
4. a. complemento direto; b. complemento indireto;
c. complemento oblíquo; d. complemento indireto;
e. complemento direto e complemento oblíquo; f. com-
plemento oblíquo; g. complemento direto.
5. a. – 2; b. – 4; c. – 1; d. – 5; e. – 3; f. – 4; g. – 1; h. – 1;
i. – 2; j. – 5.
6. (B), (D).
7. Sugestão de respostas: a. ontem; b. no chão; c. en-
quanto lia o jornal.
Ficha 18 – Funções sintáticas internas
ao grupo verbal: complemento direto
e predicativo do sujeito
(p. 171)
1.1 (B).
1.2 (D).
1.3 (C).
2. a. predicativo do sujeito; b. predicativo do sujeito;
c. complemento direto; d. complemento direto; e. predi-
cativo do sujeito; f. complemento direto.

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o
ano 191
3. a. huµi > ‰Œ}v}uVb. h_i > À Œ]}Vc. «con-
(]vši>iš]À}Vd. hš}Œi > v}uVe. hv}i >
pronome; f. h}oi>À Œ]}.
4. a. – 2; b. – 1; c. – 1; d. – 2; e. – 2.
5. Sugestão de respostas: a. um caçador; b. na mesma
turma; c. satisfeita; d. bastante.
Ficha 19 – Funções sintáticas: modificador
do nome (apositivo e restritivo)
(p. 173)
1. a. apositivo; b. restritivo; c. apositivo; d. restritivo;
e. restritivo; f. apositivo; g. restritivo.
2. a. grupo preposicional (GPrep) (preposição + nome);
b. grupo adjetival (GAdj) (adjetivo); c. oração
subordinada adjetiva relativa restritiva; d. oração
subordinada adjetiva relativa explicativa; e. grupo
nominal (GN) (determinante artigo definido +
determinante possessivo + nome).
2.1 O modificador do nome apositivo surge delimitado
por vírgulas, pelo facto de poder ser dispensado da
frase. O modificador do nome restritivo não pode ser
isolado por vírgulas porque limita/restringe o sentido
do nome.
3. (A), (C).
3.1 (A) modificador do nome restritivo; (C) modificador
do nome apositivo.
Ficha 20 – Frase ativa e frase passiva
(p. 174)
1 a. (A) A notícia que todos aguardavam foi dada pelo
jornalista. b. (P) A avó do menino lê todas as noites uma
história. / A avó do menino lê uma história todas as
noites. c. (A) Muitas famílias são ajudadas pelo banco
alimentar. d. (A) O interior do país será visitado pelos
turistas. e. (P) Um atleta estrangeiro tinha ganho a
corrida. f. (A) As estátuas foram vandalizadas...
2.1 (A).
2.2 (C).
2.3 (D).
3. a. sujeito e complemento direto; b. sujeito e comple-
mento agente da passiva.
Ficha 21 – Coordenação
(p. 175)
1.1 (B).
1.2 (D).
2.1 a. (C); b. (D).
3.1 a. «e deu alguns passos»; b. «mas o ombro magoado
continuava a doer-lhe».
4. a. A Margarida está triste, mas não nos disse a razão.
b. Estudei bastante, logo espero ter boa nota. c. Segui o
conselho do médico e vacinei-me contra a gripe.
d. Podes emprestar-me um lápis, pois perdi o estojo?
4.1 a. oração coordenada adversativa; b. oração coorde-
nada conclusiva; c. oração coordenada copulativa;
d. oração coordenada explicativa.
Ficha 22 – Subordinação adverbial
(temporal, causal, final e condicional)
(p. 177)
1. a. «mal chegues a casa»; b. «Como já estamos atrasa-
dos»; c. «para que todos os alunos tivessem melhores
condições de trabalho»; d. «desde que me concentre
nos exames»; e. «porque se esforçou bastante»; f. «Se
perceberes a história»; g. «Sempre que chove»; h. «a
fim de que toda a assistência tenha lugar sentado».
1.1 Orações subordinantes.
1.2 a. temporal; b. causal; c. final; d. condicional; e. cau-
sal; f. condicional; g. temporal; h. final.
2. Sugestão de respostas:
a. Vou telefonar aos meus amigos para almoçarmos
juntos no domingo. b. Irei ao cinema quando acabar de
ler o livro. c. Li este romance porque me falaram muito
bem dele. d. Os meus pais oferecem-me uma viagem se
eu tiver boas notas.
3. (B).
3.1 Como não gosto de doces, não comi sobremesa.
3.2 Ainda enviarei hoje o trabalho, exceto se o com-
putador avariar / salvo se o computador avariar / a não
ser que o computador avarie.
Ficha 23 – Subordinação adjetiva (relativa
explicativa e relativa restritiva)
(p. 179)
1.1 (B), (D), explicativas, (A), (C), restritivas.
2. a. «que a Rita apresentou» – oração subordinada
adjetiva relativa restritiva; b. «que a família comprou
com tanto sacrifício» – oração subordinada adjetiva
relativa restritiva; c. «que vi» – oração subordinada
adjetiva relativa restritiva; d. «que vivem no Oceanário»
– oração subordinada adjetiva relativa restritiva; e. «que
vivem no Norte do país» – oração subordinada adjetiva
relativa explicativa; f. «que trabalhou autonomamente» –
oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
3. a. R; b. R; c. R; d. A.
4. a. «O cartaz indica novas regras para os clientes»
(oração subordinante) / «que está afixado na porta»
(oração subordinada adjetiva relativa restritiva); b. «O
livro é fascinante!» (oração subordinante) / «que me
recomendaste» (oração subordinada adjetiva relativa
restritiva); c. «A banda é a minha preferida» (oração
subordinante) / «cujo álbum saiu esta semana» (oração
subordinada adjetiva relativa explicativa); d. «Os meus
primos gostam de passar férias na aldeia» (oração
subordinante) / «que vivem no Porto» (oração subordi-
nada adjetiva relativa explicativa); e. «A escola fica
perto de casa» (oração subordinante) / «onde estudo»
(oração subordinada adjetiva relativa restritiva).
Ficha 24 – Subordinação (adverbial, adjetiva
e substantiva)
(p. 180)
1. a. – 3; b. – 4; c. – 1; d. – 4; e. – 2.
1.1. c. «Assim que liguei a televisão»; e. «para que não
te atrases».
2. a. Mal encontrei o Pedro, fui falar com ele. / Quando
encontrei o Pedro, fui falar com ele. Fui falar com o
Pedro quando/mal o encontrei. b. Faltei ao treino
porque estava doente. / Porque estava doente, faltei ao
treino. / Como estava doente, faltei ao treino. c. A
minha amiga ganhou a corrida para que/a fim de que a
turma se orgulhasse dela.
3. a. oração subordinada substantiva completiva; b. ora-
ção subordinada adjetiva relativa restritiva; c. oração
subordinada adjetiva relativa explicativa;d. oração subor-
dinada adjetiva relativa restritiva; e. oração subordinada
substantiva completiva.
4. (B).
5. a. Oração subordinada adverbial temporal; b. oração
subordinada adjetiva relativa explicativa; c. oração
subordinada adjetiva relativa restritiva.

192 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Ficha 25 – Coordenação e subordinação
(p. 181)
1.1 (D).
1.2 (A).
1.3 (B).
2. a. – 3; b. – 1; c. – 3; d. – 1; e. – 2.
2.1 a. «Entregaremos o trabalho» (oração subordi-
nante); «assim que o terminarmos» (oração subor-
dinada adverbial temporal); b. «Estamos todos
cansados» / «mas ainda faltam duas semanas para as
férias» (oração coordenada adversativa); c. «Tocou»
(oração subordinante) / «mal chegámos à escola»
(oração subordinada adverbial temporal); e. «Gosto
muito de chocolate» / «porém faz-me mal ao estômago»
(oração coordenada adversativa); f. «Ou estudas
bastante» / «ou não conseguirás boa nota no teste»
(orações coordenadas disjuntivas).
3. a. A Beatriz preparou as peças, uma vez que tinha uma
audição de piano. b. A Beatriz deve ter treinado
bastante, pois a audição correu bem. c. O Tiago ador-
mece se se sentar. / Se se sentar, o Tiago adormece.
4. a. A cidade onde moro é lindíssima. b. Os alunos que
ficaram no quadro de excelência tinham/tiveram boas
notas. / Os alunos que tinham/tiveram boas notas
ficaram no quadro de excelência. c. O escritor a quem
me apresentaram é o Ondjaki.
Ficha 26 – Discurso direto e discurso
indireto
(p. 183)
1. a. V; b. F; c. F; d. V; e. V; f. F.
1.1 b. Sempre que um emissor integra no seu discurso
falas de outros emissores, sem que haja qualquer tipo
de alteração, dizemos que se trata de discurso direto.
c. Na transposição do discurso direto para o discurso
indireto, os enunciados sofrem obrigatoriamente algu-
mas alterações. f. Na reprodução escrita do discurso
direto devem ser utilizados os dois pontos e o travessão.
2. a. terceira pessoa; b. terceira pessoa; c. terceira
pessoa; d. este(a), esse(a), isto, isso; e. presente do
indicativo / pretérito perfeito do indicativo / futuro do
indicativo; f. no dia anterior, naquele dia, na semana
anterior, ali.
3.1 O João informou o professor que tinha perdido o
autocarro.
3.2 O Pedro perguntou à irmã Rita se ela vinha almoçar
a casa naquele dia.
4.1 – Mãe, deixa-me ir ao cinema amanhã com as
minhas amigas – pediu a Inês.

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Testes de Compreensão do Oral
Teste 1: Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 1 ......................................................................... 194
Teste 2: Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 2 ......................................................................... 195
Teste 3: Subunidade 2.1 – Narrativas tradicionais 1 ...................................................................... 196
Teste 4: Subunidade 2.1 – Narrativas tradicionais 2 ...................................................................... 197
Teste 5: Subunidade 2.2 – O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas 1 ................................. 198
Teste 6: Subunidade 2.2 – O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas 2 ................................. 199
Teste 7: Subunidade 2.3 – «Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas 1 .............................. 200
Teste 8: Subunidade 2.3 – «Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas 2 .............................. 201
Teste 9: Unidade 3 – Mensagens em cena: Leandro, Rei da Helíria e outros textos 1 .................. 202
Teste 10: Unidade 3 – Mensagens em cena: Leandro, Rei da Helíria e outros textos 2 ................ 203
Teste 11: Unidade 4 – Mensagens da poesia 1 .............................................................................. 204
Teste 12: Unidade 4 – Mensagens da poesia 2 .............................................................................. 205
Soluções ............................................................................................................................................. 206
Transcrições ...................................................................................................................................... 207
Testes de avaliação
Teste 1: Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 1 ......................................................................... 215
Teste 2: Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 2 ......................................................................... 223
Teste 3: Subunidade 2.1 – Narrativas tradicionais 1 ...................................................................... 231
Teste 4: Subunidade 2.1 – Narrativas tradicionais 2 ...................................................................... 239
Teste 5: Subunidade 2.2 – O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas 1 ................................. 247
Teste 6: Subunidade 2.2 – O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas 2 ................................. 257
Teste 7: Subunidade 2.3 – «Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas 1 .............................. 263
Teste 8: Subunidade 2.3 – «Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas 2 .............................. 271
Teste 9: Unidade 3 – Mensagens em cena: Leandro, Rei da Helíria e outros textos 1 .................. 279
Teste 10: Unidade 3 – Mensagens em cena: Leandro, Rei da Helíria e outros textos 2 ................ 289
Teste 11: Unidade 4 – Mensagens da poesia 1 .............................................................................. 297
Teste 12: Unidade 4 – Mensagens da poesia 2 .............................................................................. 305
Soluções ............................................................................................................................................. 313
Grelhas de avaliação ..................................................................................................................... 320

Índice

194 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de iniciares o visionamento, lê as questões.
Em seguida, visiona o vídeo da canção «Handzup»,
de Jimmy P, e responde às perguntas.
1.
o
visionamento/1.
a
audição
( – Link para vídeo: Handzup:
Projeto EDP – Tagga o teu futuro (2017),
de Jimmy P)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 Esta canção, dirigida aos jovens, pretende
(A) demonstrar que sonhar é um caminho sem saída.

(B) salientar as diferenças existentes na sociedade.
(C) mostrar que vale a pena lutar pelos sonhos.
1.2 No refrão repete-se a ideia de que, por vezes,
(A) o que os outros acreditam é mais forte do que nós.

(B) os outros põem em causa as nossas capacidades.
(C) somos levados a acreditar no que os outros pensam.
1.3 O hashtag que aparece na cabeça de muitos alunos
(A) é revelador do seu sonho profissional.

(B) indica as suas capacidades artísticas.
(C) aponta para a missão futura irrealizável.
1.4 O facto de o vídeo se passar em espaço escolar indicia que
(A) a concretização dos sonhos dá-se na comunidade educativa.

(B) a educação potencia a mudança e a concretização dos sonhos.
(C) o processo de aprendizagem é paralelo aos sonhos de cada um.
(60 pontos)
2. Indica o único conselho que Jimmy P não dá aos jovens.

(A) Nunca devemos desistir perante as dificuldades.
(B) Temos de acreditar nas nossas capacidades.
(C) Para alcançar os sonhos é preciso pisar os outros.
(40 pontos)
2.
o
visionamento/2.
a
audição
Depois do(a) segundo(a) visionamento/audição do vídeo/da canção, verifica atentamente as tuas
respostas.















Nome Ano Turma N.
o

Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 1
Teste de Compreensão do Oral 1

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 195


Antes de iniciares o visionamento, lê as questões.
Em seguida, visiona atentamente a reportagem
E quando o chão está queimado… voa-se, da revista
Visão, e responde às perguntas.
1.
o
visionamento/1.
a
audição
( – Link para vídeo: E quando o chão
está queimado… voa-se)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 O projeto inicial do casal, «Vouzela, capital da aventura», deixou de ter sentido quando
(A) a vila de Vouzela deixou de ser capital.

(B) um incêndio devastou 85% do território.
(C) um incêndio destruiu 15% do território.
1.2 O casal não desistiu e começou a pensar numa forma de
(A) reaproveitar toda a área ardida.

(B) aproveitar as bouças que arderam.
(C) aproveitar as bouças verdes que restavam.
1.3 O novo projeto recebeu o nome Sky Park porque
(A) todas as experiências são aéreas.

(B) terá algumas componentes de voo.
(C) o parque estará sob céu aberto.
1.4 Este projeto apresenta três componentes originais em Portugal:
(A) passadiços para pessoas com mobilidade reduzida, percurso de slides de árvore
em árvore e percurso de pontes.

(B) passadiços suspensos, percurso de slides de árvore em árvore e percurso de
pontes para pessoas com mobilidade reduzida.
(C) construção de áreas para pessoas com mobilidade reduzida, utilização da área
ardida e replantação.
1.5 Uma parte do dinheiro do Sky Park irá reverter para
(A) o alargamento do «parque aventura».

(B) a ajuda a pessoas com mobilidade reduzida.
(C) a replantação das espécies naturais daquela zona.
(100 pontos)
2.
o
visionamento/2.
a
audição
Depois do(a) segundo(a) visionamento/audição da reportagem, verifica atentamente as tuas respostas.














Nome Ano Turma N.
o

Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 2
Teste de Compreensão do Oral 2

196 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente a notícia «O mundo fantástico
de Paula Rego» e responde às perguntas.
1.
a
audição
( – Áudio: «O mundo fantástico de Paula Rego»)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 O mundo fantástico de Paula Rego é composto, entre outros, por
(A) figuras de animais no seu habitat.

(B) fragmentos de obras de outros pintores.
(C) animais com características humanas.
1.2 A exposição de Paula Rego, em Vila Nova de Gaia, é composta por
(A) todas as obras produzidas pela pintora.

(B) uma mostra do mundo fantástico da pintora.
(C) todo o mundo fantástico criado pela pintora.
1.3 Segundo Catarina Alfaro, os quadros da série Peter Pan
(A) representam a magia da infância, somente acessível às crianças.

(B) são memórias da pintora do tempo mágico vivido na Terra do Nunca.
(C) ilustram as aventuras de Wendy, John e Michael na Terra do Nunca.
1.4 As histórias a partir das quais foram criadas estas obras da pintora são
(A) reproduzidas fiel e objetivamente.

(B) representadas de forma simbólica.
(C) um reflexo do seu mundo exterior.
1.5 No texto de apresentação da exposição, ao falar do modo como pinta, Paula Rego utiliza
uma
(A) metáfora.

(B) hipérbole.
(C) comparação.
(100 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição da notícia, verifica atentamente as tuas respostas.
Faixa 1















Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2: Texto narrativo – Histórias com mensagens
Subunidade 2.1 – Narrativas tradicionais 1
Teste de Compreensão do Oral 3

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 197


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente a entrevista da TSF à surfista
Marta Paço e responde às perguntas.
1.
a
audição
( – Áudio/Link: «A surfista medalhada que
nunca viu o mar»)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 A frase «Nasceu cega, mas isso nunca foi impedimento para se atrever nos desportos mais
radicais»
(A) informa sobre a juventude de Marta Paço.

(B) comprova a excecionalidade de Marta Paço.
(C) esclarece a identidade de Marta Paço.
1.2 Marta Paço acha que a prática desportiva, considerando a cegueira, é
(A) mais difícil para quem nasceu cego.

(B) natural para quem nasceu cego.
(C) uma limitação para todos os cegos.
1.3 Com a frase «Ele é os meus olhos na água», a jovem utilizou uma
(A) metáfora.

(B) hipérbole.
(C) personificação.
1.4 Para a Marta, a maior dificuldade sentida no mar, quando está na onda, é
(A) saber o momento em que ela chega.

(B) compreender para que lado vai.
(C) perceber o seu funcionamento e formato.
1.5 Marta considera o mar justo para com as pessoas porque
(A) nele se sente diferente dos outros.

(B) as ondas a ajudam a surfar bem.
(C) ele não faz distinções entre as pessoas.
(100 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição da entrevista, verifica atentamente as tuas respostas.














Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2: Texto narrativo – Histórias com mensagens
Subunidade 2.1 – Narrativas tradicionais 2
Teste de Compreensão do Oral 4
Faixas 2 e 3

198 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente o programa radiofónico
Vamos todos morrer, sobre Sophia de Mello Breyner
Andresen, da autoria de Hugo van der Ding, e responde às
perguntas.
1.
a
audição
( – Áudio/Link: Vamos todos morrer,
de Hugo van der Ding)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 Sophia de Mello Breyner Andresen é neta de
(A) um grande amigo da Maria Cachucha.

(B) uma médica do rei D. Carlos, íntima da família real.
(C) um dinamarquês radicado em Portugal havia muito tempo.
1.2 Na obra de Sophia, as casas
(A) valem pela situação geográfica em que se encontram atualmente.

(B) assumem um papel central, como que a tirá-las do esquecimento.
(C) localizam-se na área do Porto e têm um valor monetário elevado.
1.3 A poesia entra na sua vida
(A) na infância, embora só publicasse mais tarde.

(B) na adolescência, publicando de seguida.
(C) quando estuda Filologia Clássica, publicando nessa altura.
1.4 O seu envolvimento em movimentos antifascistas
(A) permitiu-lhe adquirir a notoriedade social desejada ao lado do marido.

(B) refletiu a sua indiferença perante uma sociedade repressiva.
(C) denotou a sua sensiblidade social e o seu sentido de justiça perante a repressão.
1.5 A poesia de Sophia, tal como a Lei da Física acerca do universo, é
(A) elegante, mas complexa.

(B) simples e elegante.
(C) inacessível, contudo elegante.
(100 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição do excerto do programa, verifica atentamente as tuas respostas.
Faixa 4















Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2: Texto narrativo – Histórias com mensagens
Subunidade 2.2 – O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas 1
Teste de Compreensão do Oral 5

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 199


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente o conto «Não há como escapar», do livro
Não há como escapar e outros contos maravilhosos, de Tim Bowley,
e responde às perguntas.
1.
a
audição
( – Áudio: «Não há como escapar», de Tim Bowley)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 O criado do criador de cavalos sentiu um terrível calafrio
(A) mal acabou de fazer as compras.

(B) no início das compras.
(C) quando terminava as compras.
1.2 Verificou que tinha atrás de si a Morte e teve a certeza de que iria morrer, mas o que mais
o assustou foi
(A) o facto de ter ficado petrificado.

(B) a expressão de surpresa da Morte.
(C) o seu patrão ter ficado zangado por ele se ter esquecido das compras.
1.3 A solução encontrada pelo seu amo para o livrar das garras da Morte foi
(A) fugir para casa do seu irmão, levando o mais veloz dos seus cavalos.

(B) arranjar-lhe guarida na casa do seu irmão depois de anoitecer.
(C) fugir para a casa do irmão do criado no seu cavalo mais veloz.
(60 pontos)
2. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa.
(A) A Morte, após ir ao encontro do criador de cavalos para o levar, diz-lhe que ficasse
descansado, pois decidira levar somente o criado consigo naquele dia.

(B) A Morte confessou que, quando viu o criado no mercado, ficou confusa por vê-lo ali,
uma vez que ele nunca poderia chegar a tempo à casa do irmão do amo, por ser longe.
(C) A confusão da Morte foi momentânea, porque se lembrou que o criador tinha o cavalo
mais veloz, capaz de fazer chegar o criado ao seu destino à hora marcada.
(40 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição do conto, verifica atentamente as tuas respostas.
Faixa 5











Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2: Texto narrativo – Histórias com mensagens
Subunidade 2.2 – O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas 2
Teste de Compreensão do Oral 6

200 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente uma entrevista a Luis
Sepúlveda, intitulada «À conversa com Luis Sepúlveda», e
responde às perguntas.
1.
a
audição
( – Vídeo/Link: «À conversa com
Luis Sepúlveda»)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 A profissão que todos esperavam que Luis Sepúlveda seguisse era a de
(A) escritor.
(B) cozinheiro.
(C) jardineiro.
1.2 O seu tempo diário de escrita – máximo e mínimo – é entre
(A) 6 e 15 horas.
(B) 10 e 15 horas.
(C) 6 e 10 horas.
1.3 Relativamente a ter um público maioritamente jovem, o autor
(A) não esconde o seu incómodo.
(B) mostra-se completamente indiferente.
(C) fica bastante feliz com esse facto.
1.4 Há muitos autores que influenciaram Luis Sepúlveda, nomeadamente,
(A) Shakespeare, Cervantes e Julio Cortázar.
(B) Fernando Pessoa, Cervantes e Juan Rulfo.
(C) Miguel Torga, Italo Calvino e Cervantes.
1.5 O autor viveu muito tempo na Europa, em cidades como
(A) Gijón, Paris e Hamburgo.
(B) Astúrias, Hamburgo e Lisboa.
(C) Lisboa, Paris e Madrid.
(100 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição da entrevista, verifica atentamente as tuas respostas.















Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2: Texto narrativo – Histórias com mensagens
Subunidade 2.3 – «Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas 1
Teste de Compreensão do Oral 7

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 201


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente o programa radiofónico À volta dos livros,
da autoria de Ana Daniela Soares, e responde às perguntas.
1.
a
audição
( – Áudio/Link: À volta dos livros)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 A comissária do Plano Nacional de Leitura costuma ir ao programa
(A) semanalmente.


(B) quinzenalmente.
(C) mensalmente.
1.2 O gosto pela leitura pode ser desenvolvido através de
(A) textos sobre ciências e arte.

(B) livros de diferentes áreas e temáticas.
(C) histórias de fadas e adivinhas.
1.3 A comissária aconselha o livro a leitores que
(A) gostem da descoberta.

(B) apreciem a leitura.
(C) adorem ciências.
1.4 Quem lê o livro tem a oportunidade de
(A) ver todas as suas perguntas respondidas.

(B) viver o quotidiano de um cientista.
(C) colocar-se na pele dos cientistas.
1.5 O título desta obra faz referência
(A) à teoria do Big-Bang.

(B) ao seu caráter extraordinário.
(C) à teoria do Big Ben.
(100 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição do excerto do programa, verifica atentamente as tuas respostas.
Faixa 6














Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2: Texto narrativo – Histórias com mensagens
Subunidade 2.3 – «Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas 2
Teste de Compreensão do Oral 8

202 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente uma entrevista a Alice Vieira
intitulada «Agora o escritor és tu!», numa iniciativa promo-
vida pela Visão Júnior, e responde às perguntas.
1.
a
audição
( – Áudio/Link: «Agora o escritor és tu!»)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 Para Alice Vieira, a vida de escritora foi
(A) fruto de uma aventura de férias com os filhos.

(B) planeada desde a sua infância.
(C) uma evolução na sua carreira de jornalista.
1.2 Quando o livro ficou pronto,
(A) Alice Vieira enviou-o para um concurso.

(B) os filhos enviaram-no para a editora Caminho.
(C) o marido enviou-o para um concurso.
1.3 Em pequena, não se conseguia
(A) separar dos cadernos e da borracha.

(B) despedir das várias casas por onde andou.
(C) afastar dos brinquedos que possuía.
1.4 Diz-se que «um escritor está sempre a escrever a mesma história» porque
(A) aborda sempre as mesmas temáticas.

(B) tem por base as suas memórias.
(C) escreve sobre a sua vida.
1.5 Os sonhos são feitos
(A) de pequenos pormenores de cada dia.

(B) com os amigos e com alguma chuva.
(C) com pés e cabeça, diariamente.
(100 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição da entrevista, verifica atentamente as tuas respostas.
Faixa 7














Nome Ano Turma N.
o

Unidade 3: Texto dramático – Mensagens em cena: Leandro, Rei da Helíria e outros textos 1
Teste de Compreensão do Oral 9

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 203


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente a notícia «Portugueses inven-
tam aparelho que mede sal na comida em três minutos», da
autoria de Estela Silva, e responde às perguntas.
1.
a
audição
( – Áudio: «Portugueses inventam aparelho
que mede sal na comida em três minutos», Diário de Notícias)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 Os investigadores registaram a autoria de um aparelho que
(A) evita o uso do sal na preparação das refeições.

(B) avalia a qualidade do sal nos alimentos.
(C) calcula a proporção de sal na comida.
1.2 Esta invenção destina-se a ser usada
(A) exclusivamente em espaços comunitários.

(B) tanto em contexto familiar como em contexto público.
(C) exclusivamente em contextos familiares.
1.3 Futuramente, está previsto fazer um robô que
(A) seja mais autónomo, mais rápido e fácil de manusear.

(B) consiga analisar a qualidade do sal utilizado.
(C) seja capaz de juntar os componentes de uma refeição.
1.4 Em Portugal, as crianças e os jovens
(A) ingerem menos sal do que a dose recomendada.

(B) excedem ligeiramente a dose de sal recomendada.
(C) tendem a ingerir mais sal do que a dose recomendada.
1.5 A utilização deste aparelho vai permitir
(A) a correção, em tempo real, do nível de sal das refeições.

(B) a medição da quantidade de sal que ingerimos por refeição.
(C) a confeção de pratos mais elaborados por parte dos cozinheiros.
(100 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição da notícia, verifica atentamente as tuas respostas.
Faixa 8














Nome Ano Turma N.
o

Unidade 3: Texto dramático – Mensagens em cena: Leandro, Rei da Helíria e outros textos 2
Teste de Compreensão do Oral 10

204 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente o programa radiofónico Vou
ali e já venho, sobre Miguel Torga, da autoria de Rui Gomes,
e responde às perguntas.
1.
a
audição
( – Áudio/Link: Vou ali e já venho –
«Miguel Torga»)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 Miguel Torga exerceu a sua profissão de médico em
(A) São Martinho.

(B) São Martinho de Anta.
(C) Coimbra.
1.2 Um seu vizinho aprendeu com ele
(A) o hábito da jardinagem.

(B) o valor de pensar por si próprio.
(C) a importância da literatura e da cultura.
1.3 Torga é uma figura
(A) com contornos positivos para todos os seus conterrâneos.
(B) indiferente para a grande maioria das pessoas da sua terra.
(C) com contornos negativos, uma vez que quase ninguém o conheceu.
1.4 A estátua de Torga foi erigida como
(A) obra de arte destinada a agradar ao ilustre conterrâneo.

(B) pagamento por todas as doações.
(C) homenagem a um filho querido da terra.
1.5 O único pedido do escritor transmontano foi que
(A) construíssem um espaço cultural com o seu nome.

(B) plantassem uma planta na sua campa.
(C) erguessem uma estátua em sua homenagem.
(100 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição do excerto do programa, verifica atentamente as tuas respostas.
Faixa 9














Nome Ano Turma N.
o

Unidade 4: Texto poético – Mensagens da poesia 1

Teste de Compreensão do Oral 11

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 205


Antes de iniciares a audição, lê o questionário.
Em seguida, ouve atentamente o artigo de Franscisco
Cantanhede, «Aprender a voar em liberdade», e responde às
perguntas.
1.
a
audição
( – Áudio: «Aprender a voar em liberdade»)
1. Completa cada uma das frases com a opção correta.
1.1 Igualdade, segundo o autor, é haver
(A) uma formação que torne o ser humano igual.

(B) as mesmas oportunidades para todos.
(C) o aprisionamento do espírito humano.
1.2 Ser o melhor profissional e o melhor cidadão
(A) implica ter sido o melhor aluno na escola.

(B) nem sempre é sinónimo de se ter sido um bom aluno.
(C) deriva da competição por que se passou enquanto aluno.
1.3 A expressão «com bichos-carpinteiros», aplicada ao aluno do 5.
o
ano, significa que
(A) tinha necessidades educativas.

(B) estava um pouco roto e sujo.
(C) era muito irrequieto e desorganizado.
1.4 Este aluno, com vontade de saber e com capacidade de questionar, é comparado
(A) a um pássaro preso na gaiola.

(B) a um «bicho-carpinteiro».
(C) a um espírito ávido de sabedoria.
1.5 A escola tem de se reinventar e de se organizar para
(A) ensinar somente aqueles que aceitam o sistema como é.

(B) incentivar ao respeito pelos direitos dos animais.
(C) haver igualdade de oportunidades para todos.
(100 pontos)
2.
a
audição
Depois da segunda audição do artigo, verifica atentamente as tuas respostas.
Faixa 10














Nome Ano Turma N.
o

Unidade 4: Texto poético – Mensagens da poesia 2
Teste de Compreensão do Oral 12

206 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


TESTES DE COMPREENSÃO DO ORAL
Teste 1 – Unidade 1
Mensagens do quotidiano 1 (p. 194)
1.1 (C).
1.2 (B).
1.3 (A).
1.4 (B).
2. (C).
Teste 2 – Unidade 1
Mensagens do quotidiano 2 (p. 195)
1.1 (B).
1.2 (C).
1.3 (A).
1.4 (B).
1.5 (C).
Teste 3 – Subunidade 2.1
Narrativas tradicionais 1 (p. 196)
1.1 (C).
1.2 (B).
1.3 (A).
1.4 (B).
1.5 (C).
Teste 4 – Subunidade 2.1
Narrativas tradicionais 2 (p. 197)
1.1 (B).
1.2 (B).
1.3 (A).
1.4 (C).
1.5 (C).
Teste 5 – Subunidade 2.2
O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas 1
(p. 198)
1.1 (C).
1.2 (B).
1.3 (A).
1.4 (C).
1.5 (B).
Teste 6 – Subunidade 2.2
O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas 2
(p. 199)
1.1 (C).
1.2 (B).
1.3 (A).
2. (A).
Teste 7 – Subunidade 2.3
«Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas 1
(p. 200)
1.1 (B).
1.2 (A).
1.3 (C).
1.4 (B).
1.5 (A).

Teste 8 – Subunidade 2.3
«Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas 2
(p. 201)
1.1 (A).
1.2 (B).
1.3 (C).
1.4 (C).
1.5 (A).
Teste 9 – Unidade 3
Texto dramático – Mensagens em cena:
Leandro, Rei da Helíria e outros textos 1
(p. 202)
1.1 (A).
1.2 (C).
1.3 (A).
1.4 (B).
1.5 (A).
Teste 10 – Unidade 3
Texto dramático – Mensagens em cena:
Leandro, Rei da Helíria e outros textos 2
(p. 203)
1.1 (C).
1.2 (B).
1.3 (A).
1.4 (C).
1.5 (A).
Teste 11 – Unidade 4
Texto poético – Mensagens da poesia 1 (p. 204)
1.1 (C).
1.2 (B).
1.3 (A).
1.4 (C).
1.5 (B).
Teste 12 – Unidade 4
Texto poético – Mensagens da poesia 2 (p. 205)
1.1 (B).
1.2 (B).
1.3 (C).
1.4 (A).
1.5 (C).



Soluções

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 207


TESTES DE COMPREENSÃO DO ORAL
Teste 1: Unidade 1 – Mensagens
do quotidiano 1
(p. 194)
Letra da canção – HANDZUP Projeto «EDP – Tagga o teu
futuro»
(3:34 min)
Se acreditas em ti que chegue para um dia tu poderes ser
alguém (Handzup)
Mas se te disseram que tu não vales nada e que sonhar
não te faz bem (Handzup)
E se alguma vez te disseram que na vida tu não vais ser
ninguém (não vais ser niguém)
Oooooh... Oooooh...
Oooooh... Oooooh...
Eu sei que eu posso ser a mudança que quero nos outros
Mas os grandes homens também crescem aos poucos
Se és pequeno morres, é o que dizem os contos
Mas eu sempre fui do tamanho dos meus sonhos
Ouve bem!
Tudo na vida tem um senão
E cada um é como é mas hoje poucos são
Há quem tente apenas guiar-se pela razão
Difícil é não ouvir os gritos do coração
Aaaah!
Mas é a fé que me conduz
Para eu me manter fiel a tudo o que eu me opus
Num caminho oposto ao que me seduz
Focado em manter em mim esse raio de luz
Há sempre um caminho onde existe vontade para quem
se recusa a ter uma vida pela metade
Porque até heróis têm uma fragilidade nas histórias que
se recordam para posteridade
Se acreditas em ti que chegue para um dia tu poderes ser
alguém (para poderes ser alguém)
Mas se te disseram que não vales nada e que sonhar não
te faz bem
E se alguma vez te disseram que na vida tu não vais ser
ninguém
Oooooh... Oooooh...
Oooooh... Oooooh...
Todos querem um pedaço de terra no Além
Sem aproveitar o melhor que a vida tem
Há quem faça de tudo para ser alguém
Afirmei-me neste mundo sem ter que pisar ninguém
Ouve bem!
Ser diferente não é ser inferior
É seres igual a ti mesmo e conheceres o teu valor
É não julgar ninguém pelo seu estatuto ou pela cor e
saber que a resposta para tudo vem do amor
Aaah!

É a crença que distingue a voz de quem fala alto da voz
de quem se oprime
Juntos somos mais mas há quem nos divida
Entre mim e os meus eu sei que isso não existe
E fechado no meu quarto eu sonhei chegar aqui
Saí dele para me tornar o melhor que eu consegui
Aqui (es)tou eu, acima da terra, abaixo do céu
Numa vida que é minha e num espaço que é só meeeeu...
Se acreditas em ti que chegue para um dia tu poderes ser
alguém (para poderes ser alguém)
Mas se te disseram que não vales nada e que sonhar não
te faz bem (Handzup)
E se alguma vez te disseram que na vida tu não vais ser
ninguém
Oooooh... Oooooh...
Oooooh... Oooooh...
Se acreditas em ti que chegue para um dia tu poderes ser
alguém (para poderes ser alguém)
Mas se te disseram que não vales nada e que sonhar não
te faz bem
E se alguma vez te disseram que na vida tu não vais ser
ninguém (mas tu vais ser, mas tu vai ser)
Oooooh... Oooooh...
Oooooh... Oooooh...

Teste 3: Subunidade 2.1 – Narrativas
tradicionais 1
(p. 196)
Notícia da Visão se7e
O mundo fantástico de Paula Rego mostra-se,
pela primeira vez, em Vila Nova de Gaia
É com animais que ganham características humanas,
dramas pessoais, ligações à arte popular e a grandes
mestres, impressões e fragmentos de pinturas caçados
aqui e ali que se compõe o singular território figurativo
de Paula Rego. Pela primeira vez, Vila Nova de Gaia
recebe uma parte desse mundo fantástico da artista
portuguesa, numa mostra com 60 obras, que inaugura
este sábado, 16, na Casa-Museu Teixeira Lopes.
A exposição, que resulta de uma parceria entre o
município de Gaia e a Casa das Histórias Paula Rego,
a Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais, faz
uma abordagem às décadas de 1980 e 1990, dois
momentos decisivos no percurso artístico da pintora,
destacando-se um capítulo dedicado à história de Peter
Pan, o rapaz que se recusava a crescer. «No entanto»,
frisa Catarina Alfaro, curadora da exposição e coorde-
nadora da Casa das Histórias, neste episódio dedicado ao
imaginário infantil, «não são exatamente ilustrações das
aventuras de Wendy, John e Michael na Terra do Nunca.
São as memórias desse tempo mágico, de aventuras e
mistério a que só as crianças podem aceder, que a artista
traz para o papel».
É na linguagem figurativa criada por Paula Rego, a
partir de um vasto universo de histórias, onde cabem
contos tradicionais portugueses, histórias de fadas,
romances de literatura e peças de teatro, que se encon-
tra «a vivacidade e solidez do seu mundo imaginário»,
com o qual constrói as suas obras. «Faço bonecos e
tenho um prazer imenso quando tenho o pincel na mão:
eles são feitos em papel, no chão, como quando era
pequenina», escreve a pintora no texto de apresentação
de Paula Rego, Obras 1982-2006: Uma seleção.
Na Sala Aureliano da Casa-Museu Teixeira Lopes
reúnem-se 14 obras, da década de 80, período marcado
por «uma busca expressiva», diz a curadora Catarina
Alfaro, «que estabeleceu uma linguagem radicalmente
nova para contar histórias». Segue-se a residência
artística na National Gallery, em Londres, no início dos
Transcrições
dos recursos áudio

208 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
anos 90, que resultou na pintura de obras guiadas por
mestres da pintura. Alguns dos estudos realizados nesse
período integram a seleção de obras para ver na Sala
Branca.

Susana Silva Oliveira, Visão Se7e,
(consultado em agosto de 2020)

Teste 4: Subunidade 2.1 – Narrativas
tradicionais 2
(p. 197)
Entrevista da TSF
(02:38 min)
«A surfista medalhada que nunca viu o mar»
Tem 14 anos acabados de fazer e domina as ondas
como gente grande. Nasceu cega, mas isso nunca foi
impedimento para se atrever nos desportos mais
radicais. Skate, patins, bicicleta, natação... experimentou
tudo até descobrir a prancha, há dois anos. No mês
passado, foi à Califórnia ganhar uma medalha de bronze
no Mundial de Surf Adaptado.
Qual é a tua onda no surf?
Eu acho que a minha onda é muito boa onda, sou
muito tranquila e isso também me ajudou no surf.
No surf, como é que sabes que está a chegar a onda
certa?
O meu treinador Tiago Prieto está sempre comigo na
água. Ele vai-me dando indicações verbais de como está
a onda, vai-me avisando, diz «vai nesta», por exemplo.
Ele é os meus olhos na água.
Qual é o maior desafio no surf para ti?
É perceber o que eu tenho que fazer na onda durante
a onda. Porque é muito difícil para uma pessoa que
nasceu cega, que nunca viu o mar, perceber como
funcionam as ondas e a forma das ondas.
E como é que tu, nunca tendo visto o mar, me
descreves a mim como é que funcionam as ondas?
É muito difícil, porque eu não tenho uma perceção
clara do mar. Eu vou na onda e sei que as ondas podem
virar, podem ir para a esquerda ou para a direita e
durante o surf eu consigo perceber isso. Só que explicar
o mar eu não consigo.
Não consegues imaginar o mar?
Não.
Ou seja, não há um desenho na tua cabeça.
Sim, não há um desenho.
Mas crias sensações. Uma delas é o mar ser justo
para com as pessoas. O que é que isto quer dizer?
Quer dizer que às vezes eu sinto-me um pouco
diferente das outras pessoas, mas no mar é onde eu me
sinto mais igual às outras pessoas, porque eu sei que o
mar não me vai ajudar, vai ser igual para todos.
Fora do mar tens mais ajudas, será por aí? As
pessoas ajudam-te mais por seres cega?
Às vezes, as pessoas tentam ajudar, e é bom as
pessoas ajudarem, mas dependendo da situação. Às
vezes, nós temos mesmo de ir lá e conseguir fazer as
coisas sozinhos.
Teste 5 – Subunidade 2.2: O Cavaleiro
da Dinamarca e outras narrativas 1
(p. 198)
Podcast da RTP
(06:36 min)
Vamos todos morrer, Hugo van der Ding
[…] A poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner
Andresen, ou simplesmente Sophia, nasceu no Porto em
1919 numa família com raízes aristocratas pela mãe. Era
ela neta do Conde de Mafra, que era um médico e amigo
de beijinho do rei D. Carlos; depois, pelo pai, descendia
de uma família dinamarquesa radicada em Portugal
desde o tempo da Maria Cachucha. Aliás, este seu bisavô
era muito amigo da Maria Cachucha, até se especulava
na altura que era possível qualquer coisa. A infância de
Sophia era passada na quinta de Campo Alegre, no Porto,
onde hoje fica o Jardim Botânico, e esta casa irá fazer
sempre parte do seu imaginário, da sua obra, onde de
resto as casas têm sempre um papel muito importante,
quase como a resgatá-las do esquecimento e Sophia
habitava as suas casas para sempre. Desde muito
pequena que ela já falava com as criadas em verso, mas
falava naturalmente em francês, para as criadas não a
perceberem. De facto, a poesia entra na sua vida ainda
antes de ela saber que existia a literatura, e mais tarde
ela diria que achava que a poesia era algo inerente à
natureza das coisas, de que os poemas não eram criados,
que já existiam, que estavam assim suspensos no ar e,
que depois, ao poeta inspirado, lhe aconteciam poemas,
citando Fernando Pessoa. Ela começa, portanto, a
escrever ou a acontecer-lhe poemas desde muito cedo,
ainda que só seja publicada depois mais tarde. Poemas,
esses, sobre o universo da sua infância, claro, sobre estas
casas, e sempre, sempre o mar, que era o elemento da
excellence da sua poesia.
A história começa muito curiosamente aos três anos
quando decorou e leu a «Nau Catrineta» numa festa de
Natal, para grande gáudio e espanto de toda a sua
família reunida. Já depois, em Lisboa, mais tarde,
enquanto estudava Filologia Clássica (que não acabou),
ela vai conhecer outros poetas e intelectuais e começa
também a sua participação na vida política. Vivíamos em
ditadura, como se sabe. Participa num grupo de oposição
ao regime de Salazar: eram os chamados católicos
progressistas e era o contraponto mais liberal e
intelectualizado de outras resistências, como, por
exemplo, a do partido comunista. Vai ser um período,
aliás, de bastante produção criativa, onde vai escrever
para várias revistas de poesia, e também um despertar
para as questões sociais, que é em Sophia uma espécie
de sair da sua bolha. […] Esta sua ação política na vida
cultural de Portugal vai estender-se depois no tempo
pós-revolução de 74, onde também com o marido, o
advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares, farão
ambos parte da Assembleia Constituinte.
Para além da sua poesia, que é uma das mais
significativas, como sabemos, da língua portuguesa,
Sophia entra para o imaginário coletivo de gerações e
gerações de pessoas através dos seus contos infantis,
que terá começado a escrever para os seus cinco filhos e
que hoje são talvez a parte mais conhecida da sua obra.
Livros como A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca
ou O Rapaz de Bronze tornaram-se quase rituais de
passagem e o primeiro contacto com a literatura e
também com a poesia de certa maneira para todos […].

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 209
A Sophia também escreveu prosa, como o seu
clássico Contos exemplares […]. Mas é de facto a poesia
que a vai tornar uma figura ímpar, com a clareza com que
apreendia a verdadeira natureza das coisas. É uma
clareza e uma simplicidade, apesar da sua erudição
clássica, que afinal não eram incompatíveis.
Acontece-me ler Sophia e pensar «Era exatamente isto,
mas nunca tinha visto tão bem posto em palavras», e isto
faz-me lembrar muito aquela lei da física que diz que o
universo é sempre simples e elegante – e assim era a
poesia de Sophia. Ela foi também uma estudiosa de
literatura – publicou ensaios desde Camões até à poeta
brasileira Cecília Meireles, que era também sua amiga.
Sophia já elevada a verdadeiro tesouro nacional e
carregada de prémios e de distinções – lembro aqui ser
a primeira mulher a receber o Prémio Camões – vai
morrer em Lisboa no ano de 2004. Mas, como sabemos,
os poetas não morrem, e dez anos depois, num
acontecimento nacional, vai mudar-se para o Panteão.
Mas, digo eu aqui, no Panteão já Sophia estava, no
Panteão daquelas pessoas a quem a poesia acontece e
que até a apanharem um papel do chão fazem poesia.
Daquelas pessoas que veem com tamanha clareza a
essência de todas as coisas. Sophia, que prometeu voltar
para buscar os instantes que não viveu junto do mar,
morreu faz hoje 16 anos.


Teste 6: Subunidade 2.2 – O Cavaleiro da
Dinamarca e outras narrativas 2
(p. 199)
Não há como escapar
Um famoso criador de cavalos mandou o seu criado
ao mercado para comprar fruta. O criado estava quase a
acabar as compras quando sentiu um terrível calafrio
percorrer-lhe as costas. Deu meia volta e viu uma figura
encapuzada, alta e esguia, vestida de negro. Não teve
dúvida de que a figura era a Morte e que havia chegado
a sua hora. O criado ficou petrificado por um momento,
enquanto uma expressão de enorme surpresa trespas-
sava o rosto da Morte, pelo que largou as compras e saiu
do mercado, a correr.
Aterrorizado, correu até casa do seu amo, a quem
contou o encontro, a expressão no rosto da Morte e a
sua certeza de que, em breve, morreria. Caiu de joelhos
e implorou ao amo que o ajudasse a escapar às garras da
Morte. O amo pensou um momento e depois disse:
– É óbvio que a Morte espera encontrar-te aqui. Leva
o mais veloz dos meus cavalos e chegarás a casa do meu
irmão ao anoitecer. Lá estarás a salvo.
O criado selou o cavalo e galopou o mais rápido que
conseguiu. Depois de o criado ter desaparecido de vista,
o amo, tranquilizado, regressou a casa e foi para o
escritório. De repente sentiu uma dor aguda no peito e
caiu de joelhos. Ergueu os olhos e viu a inconfundível
figura da Morte de pé à sua frente.
– Ah, Morte – disse ele, então era a mim que vinhas
buscar, e não o meu criado. Pois bem, estou pronto para
ir contigo, mas antes podes dizer-me uma coisa?
– O que quiseres – respondeu a Morte, docemente.
– Porque ficaste tão surpreendida esta tarde ao veres
o meu criado no mercado, se era a mim que vinhas
buscar?
A Morte riu-se.
– Porque tenho um encontro com ele ao anoitecer em
casa do teu irmão. Quando o vi no mercado pensei que
era impossível que ele lá chegasse a tempo, e isso
deixou-me um pouco confusa, por instantes. Mas depois
lembrei-me que tu tens o cavalo mais rápido do país,
o único capaz de o fazer chegar lá à hora marcada.

Tim Bowley (texto) e Óscar Villán (ilustrações), Não há
como esperar e outros contos maravilhosos,
Matosinhos, Kalandraka, 2012, pp. 27-28.

Teste 8: Subunidade 2.3 – «Ladino»,
«Mestre Finezas» e outras narrativas 2
(p. 201)
Podcast da RTP
(02:51 min)
À volta dos livros – conversa com Teresa Calçada,
de Ana Daniela Soares
À volta dos livros
– E como é habitual, todas as sextas-feiras recebemos
Teresa Calçada, Comissária do Plano Nacional de Leitura,
para mais uma sugestão «Desta vez, viajamos até ao
Espaço», yes…
– Desta vez vamos falar de ciência e de algum modo
lembrar que ler é ler muita coisa, é ler tudo, é ler coisas
sobre ciências, como sobre fadas, sobre princesas, sobre
adivinhas, sobre, sobre, sobre… sobre arte… Hoje é sobre
ciência. Ciência para os mais novos, ciência feita de uma
maneira divertidíssima. Este livro é divertidíssimo, eu
acho que a Ana o conhece bem…
– Sim, e o anterior deste autor, Por que é que o reino
é verde?, por exemplo.
– Aí o título é ainda mais «bangbástico», porque este
livro chama-se Espaço – toda a história bangbástica. Eu
convido mesmo os jovens, ou a família, que possam
adquirir este livro ou ir pedi-lo numa biblioteca pública
ou escolar, que peça este livro para levar aos seus jovens,
filhos, miúdos e miúdas que gostam de ciência. Porque é
como se nós pudéssemos pôr-nos no papel de cientistas.
Fazer imensas perguntas, ter as respostas e aqui é um
leitor que é convocado para se colocar do lado do
cientista – «eu vou mesmo saber o que é que é o Uni-
verso».
– E, apesar da complexidade do Universo, este é um
livro que nos mostra como a ciência não é chata e a
ciência pode ser acessível a todos.
– Exatamente – «bangbástica».
– Espaço – toda a história bangbástica, de Glenn
Murphy, a edição é da Gradiva, foi mais uma sugestão de
Teresa Calçada, Comissária do Plano Nacional de Leitura.
Boas leituras!

Teste 9: Unidade 3 –Mensagens em cena:
Leandro, Rei da Helíria e outros textos 1
(p. 202)
Entrevista da Visão Júnior
(06:14 min)
«Agora o escritor és tu!»
Porque é que escolheu ser escritora?
A única profissão que eu escolhi e para onde entrei
com 18 anos foi o jornalismo, mais nada. Depois a
escrita de livros aconteceu muito tarde. Eu já tinha
filhos crescidos, trabalhava que nem uma doida no

210 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
jornal. Mas um dia, os meus filhos – eles naquela altura
teriam uns nove ou dez anos – queixavam-se muito:
que eu não estava tempo nenhum em casa, que não
escrevia nada para eles… aquelas coisas que os filhos
de jornalistas sabem e dizem muitas vezes, com alguma
razão… E então, para ver se os calava – e estávamos
todos de férias, o que era uma coisa que raramente
coincidia, mas naquela altura tinha coincidido – disse:
«Pronto, então é assim. Vocês querem uma história.
Estamos todos de férias, vamos-nos sentar aqui nesta
mesa, e vamos nós os três (eu e eles os dois) escrever
uma história.» Então, eles trouxeram os cadernos
todos da escola, contavam-me tudo o que se passava
na escola, e eu ia escrevendo, ao fim do dia íamos lendo
e emendando, fazendo mais um bocadinho. E, ao fim
de 20 dias, que era o que eu tinha de férias (eles tinham
bastante mais), a história estava pronta. Eu achei muita
graça e disse: «Pronto, já não me pedem mais nada.
Está aqui. Acabou.» E fui à minha vida. Mas o meu
marido lembrou-se de pegar naquilo, na história, e
mandar para um prémio, para um concurso, que era
uma editora que estava a começar a trabalhar naquela
altura, a Caminho, e, para se lançar, organizava um
prémio para o melhor texto – aquele ano era o Ano
Internacional da Criança. Era o melhor texto para
crianças do Ano Internacional da Criança. Ele mandou
aquilo para o prémio e eu ganhei! A minha vida, a partir
daí, nunca mais foi a mesma.
Quando tinha a nossa idade já gostava de escrever
textos?
Eu sempre gostei muito de ler e de escrever, e acho
que o que ajudou um bocado a sobreviver naquela
infância complicada foi em todas as casas por onde andei
haver sempre muitos livros e eu poder mexer neles
todos, o que era uma maneira de me terem sossegada e
de não chatear ninguém.
Aprendi a ler sozinha. Nunca me lembro de mim sem
saber ler e sem saber escrever. Aprendi sozinha, não sei
como. Havia umas tias velhas que diziam que eu tinha
aprendido a ler nas letras grandes dos jornais e que um
dia tinha aparecido a ler. Não sei. Portanto, eu sempre
me lembro de ler e de escrever, e isso era o que eu
gostava mais. De cada vez que mudava de casa, podia
deixar brinquedos e tal atrás de mim, não me importava
nada; mas levava sempre cadernos, borrachas… isso é
que não podia falhar e ia sempre comigo. Portanto, eu
escrevia imensas histórias… Claro, histórias de miúda
pequena, com muitos erros. E depois havia sempre
aquela história da menina muito bonita e muito
boazinha e da menina muito feia e muito má. Mas já era
um princípio de história. E sempre li muito e, portanto,
era difícil, com certeza, para mim ter uma profissão que
não tivesse a ver com a escrita.
Escrever traz-lhe que tipo de memórias?
Quando eu estou a escrever, mesmo que eu não
queira, as memórias vêm-me à cabeça, evidentemente: o
que foi bom, o que foi mau… Às vezes estou a escrever
qualquer coisa e, de repente, digo para mim: «Lembro-me
tão bem disto.» E depois vêm aquelas memórias todas. Eu
penso que nós todos vivemos das nossas memórias, boas
ou más, e quem escreve também. De resto, diz-se que um
escritor está sempre a escrever a mesma história. Às
vezes, é um bocadinho verdade. Porque, no fundo, são as
nossas memórias que estão sempre a acontecer e que
estão sempre a regressar, mesmo que não se queira,
porque fazem parte da nossa vida.
Identifica-se com alguma das personagens dos seus
livros?
Eu sou muito mais a espectadora daquelas histórias
todas. De qualquer maneira, embora eu não entre muito
na história, os únicos livros praticamente autobio-
gráficos que eu escrevi foram os três primeiros: Rosa,
minha irmã Rosa, Lote 12, 2.
o
frente e Chocolate à chuva
– aqueles éramos nós há 30 anos. Aqueles eram os meus
filhos, os amigos deles, as escolas deles, os trabalhos de
casa deles, as professoras deles… tudo… Os acam-
pamentos deles… Tudo. Mas a mãe – se vocês leram
algum destes livros devem notar – não entra muito.
E, portanto, eu continuo a ser uma espectadora no meio
daquelas histórias.
Tem uma obra sua com o título De que são feitos os
sonhos. Como nós ainda não lemos esse livro, gostá-
vamos de saber de que são feitos os sonhos.
Para mim, os sonhos são assim «pezinhos no chão»,
«terra a terra», «olhar para a frente». Para mim, não há
nada melhor do que os dias em que se possa ver as
pessoas de quem se gosta muito, em que se esteve com
amigos, em que se conversou, em que se andou na rua…
[…] Eu acho que cada dia tem de ser sempre uma coisa
boa. […]

Teste 10: Unidade 3 – Mensagens em cena:
Leandro, Rei da Helíria e outros textos 2
(p. 203)
«Portugueses inventam aparelho que mede sal na
comida em três minutos»

Investigadores da Universidade do Porto patentearam
uma máquina que mede o sal na comida em três minutos
e que promete no futuro ser uma espécie de robô para
registar o teor de sal das refeições.
A primeira versão do protótipo integra um ecrã
semelhante ao dos smartphones, pesa 250 gramas, tem
10 centímetros de comprimento e quatro de profun-
didade, e pode ser levado para qualquer cozinha
portuguesa para medir a quantidade de sal das refeições
em cantinas de escolas, infantários, hospitais, lares de
idosos ou restaurantes.
Nesta fase, o protótipo ainda não pode ser chamado
de robô, mas no futuro está previsto que seja desen-
volvido um procedimento automatizado (agitação da
amostra, juntar os vários componentes).
«Está previsto fazermos uma espécie de um
robozinho para este tipo de análise de uma forma mais
automática e requerer menos tempo do utilizador.
O objetivo final é ter um equipamento que automatica-
mente faça a análise dos alimentos e dê orientações para
quem está na cozinha saber qual a percentagem de sal e
contribuir para o bem-estar das pessoas», dizem os
responsáveis pelo protótipo.
A ingestão de sal não deve ultrapassar os 5 gramas
por dia, mas há crianças em Portugal a consumir
17 gramas de sal por dia e adolescentes a consumir
22 gramas de sal por dia através de pizas, chourição e
pastelaria, indicam estudos recentes.
Para combater o excesso de consumo de sal, que está
relacionado com o desenvolvimento de hipertensão
arterial e com alguns tipos de cancro, investigadores da
Faculdade de Ciências da Nutrição Alimentação e da
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
(FEUP) inventaram esta máquina que promete «revolu-
cionar» a forma de comer dos portugueses.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 211
O aparelho vai permitir, por exemplo, avisar a cozi-
nheira, com «um sinal vermelho» que aparece no ecrã,
que a sopa tem sal a mais e que pode corrigir o excesso
acrescentando água de forma a não ficar com a sopa
salgada e prejudicial para a saúde.
Antes da existência deste protótipo, o processo de
medição de sal na comida era realizado em laboratório,
era moroso e com custos elevados.

Estela Silva, «Portugueses inventam aparelho que mede sal na
comida em três minutos», disponível em https://www.dn.pt,
consultado em março de 2018 (adaptado).

Teste 11: Unidade 4 – Mensagens da poesia 1
(p. 204)
Podcast da RTP
(01:48 min)
«Vou ali e já venho»
sobre Miguel Torga, de Rui Gomes
Miguel Torga nasceu em São Martinho de Anta e,
mesmo a trabalhar como médico em Coimbra, ia regular-
mente a São Martinho, onde tinha uma casa e passava
muito tempo a escrever ou a tratar do jardim.
Uma das pessoas que mora em frente diz que ele foi
muito mais do que um vizinho. Aprendeu com ele valores
de independência e liberdade de pensamento, que lhe
permitiam dizer o que pensava. […]
A casa foi doada pela família com o objetivo de ser
aberta ao público, mas ainda não está. A população
guarda uma memória extremamente positiva de Miguel
Torga. Os conterrâneos não são parcos em elogios: «É o
orgulho do nosso povo, claro que sim, até pelas obras
que ele aí fez e porque ofereceu dádivas para a popu-
lação, onde está o lar dos idosos e escolas». […]
Uma homenagem que lhe foi feita após a sua morte,
em 2005, foi uma estátua no largo principal, ao lado do
negrilho, o ulmeiro que foi tema de um poema.
Outra planta que marca a sua vida desde miúdo,
quando passeava pela serra, e que adotou ao seu nome
literário, foi a torga. No cemitério, junto à sua campa,
está uma a crescer. Foi a única coisa que pediu. Tudo o
resto quis simples, sem honrarias.
Mais recentemente, foi inaugurado o Espaço Miguel
Torga, que visa divulgar a obra poética e literária do
escritor e também dinamizar a atividade cultural na
região.
Teste 12: Unidade 4 – Mensagens da poesia 2
(p. 205)
Áudio do artigo de opinão
«Aprender a voar em liberdade»
por Francisco Cantanhede
Numa democracia, não se deve aprisionar o espírito
humano. A palavra «igualdade» significa igualdade de
oportunidades e não formar todos por igual. Os profes-
sores devem sentir-se livres para atuar em liberdade,
a fim de contribuírem para formar cidadãos livres, não
devem trabalhar sob a pressão imposta pela exigência de
os seus alunos obterem bons resultados nos exames.
O sistema de ensino tipo pirâmide formata todos como
se de um só se tratasse, promove a competição, não
respeitando o «eu» de cada aluno. Condicionar a vida
das crianças, incutindo-lhes a competição, é sujeitá-las à
humilhação de se sentirem inferiores, é incutir-lhes o
orgulho de se sentirem superiores. Quantas vezes os
humilhados se tornam indisciplinados, alguns marginais.
O aluno que obtém melhores notas pode não ser o
melhor profissional, tal como o que obtém piores notas
pode não ser o pior profissional; quantas vezes o pior é
melhor do que alguns dos melhores. O aluno que obtém
melhores notas pode não ser o melhor cidadão.
Há algum tempo, no contexto de partilha de saberes,
fui dar uma aula a uma turma do 5.
o
ano. O aluno que
mais participou, que mais questões pertinentes colocou,
que mais demonstrou vontade de saber, era, afinal,
aluno com necessidades educativas especiais. Trata-se
apenas de um aluno «com bichos-carpinteiros», com um
espírito ávido de sabedoria, tudo quer saber, tudo
questiona, embora de forma desorganizada. Esse aluno
sente-se um pássaro preso na gaiola, luta para se
libertar, mas não consegue romper as amarras. Quando
se sentir livre, como irá agir? A criança tem de ver, ouvir,
ler, fazer, em liberdade, para atingir a sabedoria. Para ser
cidadão interventivo. Ninguém é feliz se não for livre!
Ninguém é cidadão se não vivenciar a cidadania. A escola
tem de se reinventar, de se reorganizar, de ensinar a
voar livremente, ou seja, de libertar os pássaros que se
sentem enclausurados, de ensinar a voar em liberdade
os pássaros que aceitam viver na gaiola.

Disponível em: https://www.diariodaregiao.pt/
2017/05/21/aprender-a-voar-em-liberdade/

Testes de
Avaliação

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 215


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(notícia).


Texto publicitário.
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
Texto A: 2



Texto B: 5
15
(7,5 × 2)

40
(8 × 5)
Grupo II
Gramática
Classes e subclasses de
palavras:
– nome (próprio, comum,
comum coletivo);
– adjetivos: flexão em
grau;
– preposição e locução
prepositiva;
– verbo.

Formação de palavras
(derivação e composição).
Itens de seleção:
– associação;
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta. 5


20
(4 + 8 +
4 + 2 + 2)
Grupo III
Escrita
Exposição.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 1
Unidade 1

216 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________


Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(notícia).


Texto publicitário.
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
Texto A: 2



Texto B: 5
100
(50 × 2)

100
(20 × 5)
Grupo II
Gramática
Classes e subclasses de
palavras:
– nome (próprio, comum,
comum coletivo);
– adjetivos: flexão em
grau;
– preposição e locução
prepositiva;
– verbo.

Formação de palavras
(derivação e composição).
Itens de seleção:
– associação;
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.
5
100
(20 + 40 +
20 + 10 + 10)
Grupo III
Escrita
Exposição.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 1
Unidade 1

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 217

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta as notas.

O Trash Traveler
1
canta todos os dias
sobre o lixo que apanha em Portugal




5




10




15




20




25




30 Dois anos depois de se mudar para Lisboa,
Andreas Noe despediu-se do emprego para
viajar com um propósito: recolher lixo todos
os dias e com ele criar uma canção bem-
-humorada sobre a problemática. O Trash
Traveler quer mudar consciências com uma
mensagem positiva.
Garrafas, sacos, latas, cotonetes, pacotes de
cigarros, copos descartáveis, despojos de pesca,
palhinhas, tampas, guardanapos, beatas. Centenas e centenas de beatas. Há cinco meses que,
praticamente todos os dias, Andreas Noe se mete a apanhar o lixo que os outros deixam pelo
caminho. Na Costa da Caparica e nas ruas de Lisboa, da Alemanha a Portugal, ou na Costa
Vicentina.
São quase 450 kg de lixo recolhidos em mais de 140 dias que, no final de cada jornada,
pesa numa balança portátil e aponta nas redes sociais. Os números não lhe interessam tanto
quanto a mensagem que quer transmitir, de uma forma alegre e humorada, em pequenos vídeos
onde encena uma canção com o lixo que recolheu naquele dia. […]
Sentado na autocaravana, com o cavaquinho entre os braços e um sorriso, momentaneamente
envergonhado, Andreas quer «pedir desculpa aos portugueses» se estiver a interpretar
indevidamente uma das canções mais popularizadas por Amália Rodrigues. «É a minha primeira
experiência com o fado.» Aos primeiros acordes, adivinha-se uma letra adaptada à temática com
a ajuda de um amigo português. «É uma praia portuguesa, com certeza / Com certeza, é uma
praia portuguesa / Eu limpo a praia portuguesa, com certeza / Com certeza, eu limpo a praia
portuguesa / Há tanto plástico no mar, com certeza / E a portuguesa gosta de peixe à mesa /
O peixe come plástico, com certeza / Com certeza, acabará na tua mesa».
Natural de Constança, uma cidade alemã localizada na fronteira com a Suíça, Andreas Noe
mudou-se para Portugal há cerca de dois anos e meio, depois de passar férias no país («três vezes
em zonas diferentes»). «Para mim, é um dos países mais bonitos da Europa.» A variedade
paisagística e cultural torna-o «muito interessante e especial». E Lisboa, para capital europeia,
«tem o tamanho perfeito e a envolvência natural perfeita, com o oceano».

1. Trash Traveler: viajante do lixo.

Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 1
Unidade 1

218 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano




35

Andreas, hoje com 31 anos, decidiu cumprir um sonho e vir de autocaravana para Portugal.
«Adotou» a Pinóquio depois de responder a um anúncio de venda e convencer os proprietários
a emprestarem-na por uns anos; em troca, trata dos impostos e da manutenção – «um exemplo
de como é possível alcançares o que queres mesmo sem dinheiro». Depois de um ano a paga
r
«rendas altas» no centro de Lisboa, mudou-se definitivamente para a carrinha. «Foi bastante
engraçado combinar o mundo empresarial com este estilo de vida mais livre.» De manhã, o fato
engomado. Ao final da tarde, o fato de neopreno
2
e a prancha de surf.

Mara Gonçalves, «O Trash Traveler canta todos os dias sobre o lixo que apanha em Portugal»,
disponível em https://www.publico.pt, consultado em fevereiro de 2020 (texto com supressões).

2. neopreno: tipo de borracha sintética, usada em roupas para desportos aquáticos.
1. Assinala com u, de 1.1 a 1.4, a opção que completa cada frase, de acordo com o texto.
1.1 O principal objetivo de Andreas Noe é
(A) recolher mais quilos de lixo a cada dia que passa e em mais locais.

(B) alertar as consciências para a quantidade de lixo que se atira ao chão.
(C) encenar uma canção sobre o lixo que encontra no seu caminho.
(D) conseguir ter cada vez mais seguidores nas redes sociais.
1.2 Andreas Noe pede desculpa aos portugueses
(A) se não estiver a interpretar devidamente o tema da Amália.
(B) se cometer algum erro na língua portuguesa enquanto canta.
(C) por se apropriar indevidamente de um tema tipicamente português.
(D) por se querer popularizar com um tema de Amália Rodrigues.
1.3 A letra da cantiga foi
(A) adaptada à realidade vivida por ele na cidade.
(B) composta inteiramente por ele.
(C) redigida com a ajuda de um amigo português.
(D) traduzida de uma cantiga popular alemã.
1.4 «Pinóquio» refere-se a
(A) um talismã com o qual Andreas anda sempre.
(B) um animal adotado por Andreas em Lisboa.
(C) uma autocaravana que Andreas comprou.
(D) uma autocaravana que emprestaram a Andreas.
2. Seleciona a única afirmação falsa acerca das estratégias de Andreas para atingir os seus objetivos.
(A) A probabilidade de Andreas chegar ao público é elevada porque utiliza estratégias originais.
(B) As estratégias de Andreas alertam o público de forma criativa.
(C) A forma divertida e inesperada como Andreas coloca a questão ambiental pode
despertar a atenção do público.
(D) A divulgação banal das causas ambientalistas deve ter muita eficácia.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 219
Texto B
1. Observa os textos publicitários com atenção.






A B
C

220 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1.1 Associa cada anúncio publicitário A e B (coluna A) ao respetivo objetivo (coluna B).

a. b.

1.2 Justifica as tuas opções, considerando a intenção persuasiva dos textos.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
2. Identifica no respetivo anúncio publicitário.

3. Relaciona o slogan do anúncio publicitário B com a entidade promotora da campanha.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Explicita como a imagem do anúncio publicitário C reforça a sua intenção persuasiva.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. Indica duas características do texto publicitário presentes no anúncio C.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________


A O slogan a.
B
O texto
argumentativo
b.
a. anúncio A
b. anúncio B
A
1. Institucional – mudar comportamentos sociais.
2. Comercial – incentivar à compra de um artigo
com fins lucrativos.
3. Institucional e comercial – sensibilizar para
uma causa, promovendo simultaneamente
uma marca.
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 221
Grupo II
1. Associa os nomes (coluna A) à respetiva subclasse (coluna B).
a. b. c. d.
2. Atenta na frase:
«Diz não aos sacos de plástico – por um ambiente melhor»
2.1 Indica a subclasse do adjetivo.
___________________________________________________________
2.2 Refere o grau em que se encontra.
___________________________________________________________
2.3 Reescreve a frase, colocando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.
___________________________________________________________
2.4 Transcreve da frase uma preposição simples e outra contraída.
___________________________________________________________
3. Identifica a pessoa, o tempo e o modo das formas verbais sublinhadas.
Os turistas tinham visitado a Costa da Caparica quando repararam no lixo.
_______________________________________________________________
4. Qual dos conjuntos seguintes é constituído apenas por palavras cujo processo de formação é a
derivação não afixal?
(A) remate – encomenda – troco – aviso

(B) entardecer – engordar – amarelado – esverdeada
(C) refazer – desfazer – reler – tresler
(D) destruição – envolvimento – construção – movimento
5. Qual dos conjuntos seguintes é constituído apenas por palavras cujo processo de formação é a
composição?
(A) vitimizar – economizar – visualizar – experienciar

(B) golo – guarda-redes – jogador – apanha-bolas
(C) abre-latas – saca-rolhas – malmequer – arco-íris
(D) marítimo – marinheiro – marear – marinho










a. «consciência»
b. «Costa Vicentina»
c. «cardume»
d. «bairro»
1. nome próprio
2. nome comum
3. nome comum coletivo
A B

222 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo III
Atenta nestes versos da canção de Andreas:
«O peixe come plástico, com certeza / Com certeza, acabará na tua mesa.»
Elabora um texto expositivo em que reflitas sobre as causas e consequências da poluição
marinha e apresentes ações concretas que possas promover no seu combate.
Podes seguir o plano de texto apresentado:
x breve introdução ao tema;
x duas causas da poluição marinha;
x duas consequências da poluição marinha;
x duas ações concretas que possas promover no seu combate;
x breve conclusão.

______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________

Observações:

Deves escrever entre 160 e 240 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 223


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(crítica).

Texto publicitário.
Recursos expressivos
(metáfora).
Itens de seleção:
– ordenação;
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 3


Texto B: 6
15
(5 + 8 + 2)

40
(6 + 10
[4 + 6] + 6 +
6 + 6 + 6)
Grupo II
Gramática
Classes e subclasses de
palavras:
– nome (próprio, comum,
comum coletivo);
– adjetivos: flexão em
grau;
– preposição e locução
prepositiva;
– verbo.

Formação de palavras
(derivação e composição).
Itens de seleção:
– associação;
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
6


20
(6 [2 + 4] + 2 +
2 + 2 + 4 + 4)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 2
Unidade 1

224 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(crítica).

Texto publicitário.
Recursos expressivos
(metáfora).
Itens de seleção:
– ordenação;
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 3


Texto B: 6
100
(30 + 60 + 10)

100
(15 + 25
[10 + 15] + 15 +
15 + 15 + 15)
Grupo II
Gramática
Classes e subclasses de
palavras:
– nome (próprio, comum,
comum coletivo);
– adjetivos: flexão em
grau;
– preposição e locução
prepositiva;
– verbo.

Formação de palavras
(derivação e composição).
Itens de seleção:
– associação;
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
6



100
(29 [12 + 17] +
12 + 12 +
12 + 17 + 18)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 2
Unidade 1

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 225

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta as notas.

A arte de manipular professores



5




10




15



20



25



30



35 Em Nunca para pior, a escritora dá a conhecer o ambiente
de uma escola, num retrato vivo e certeiro dos alunos, dos
professores e das relações entre ambos. Preconceitos, equívocos
e manipulação andam por ali.
Um novo aluno chega à escola depois das férias de Natal e é
integrado numa turma que a maior parte dos professores acha sem
graça: o 8.º B. O de Ciências disse mesmo que aquele grupo estava
a precisar «de um abanão, de uma sacudidela». Mal poderia
adivinhar que acabaria por fazer jus
1
à frase «cuidado com o que
desejas».
Lúcio Ferro é o nome do novo rapaz. Nome não inocente, a
lembrar Lúcifer, designação que usa no seu email, seguido de
«inferno na terra» ([email protected]). Há uma aura de mistério em torno de Lúcio, que
nos reenvia subtilmente para o universo de lobisomens, hoje tão apreciado pelos jovens.
Começa por ser simpático com os colegas, conquistando-os de imediato, mas, a pouco e
pouco, vai-se revelando como alguém de muito mau caráter. Insultos, bullying e manipulação
fazem parte do seu comportamento pernicioso
2
.
Os professores, cegos pela cordialidade e conhecimentos de Lúcio, deixam-se levar… sendo
igualmente manipulados. É assim que embarcam na ideia de deixar os alunos realizarem u
m
espetáculo no Carnaval. Um desastre.
Ana Saldanha consegue mais uma vez recriar diálogos e situações verosímeis
3
no universo
da adolescência e juventude, mas sem perder o sentido literário do texto. Não se inibe de recorre
r
ao passado para munir os jovens leitores de referências culturais nacionais e do resto do mundo.
Tanto pode ser uma tia-avó (da Ana Margarida) que tem sempre um provérbio à mão para
qualquer circunstância, «quem espera sempre alcança, quem porfia
4
sempre se avia»; como um
a
professora a fazer lembrar uma atriz, «em nova achavam-na igualzinha à Vivian Leigh em E
tudo o vento levou, um filme dos anos trinta que, três décadas mais tarde, continuava a ser um
grande sucesso todos os anos no cinema de Coimbra».
Fica-se ainda a saber que «morcão» (também) «é uma lagarta ou uma larva de insetos».
A reunião de professores para avaliação tem tanto de divertida como de desconcertante, não
só pela forma como os docentes se referem aos alunos, mas também pelo modo como se tratam
e competem entre si.
A frase escolhida para título, «nunca para pior», há de surgir no início e no desfecho da
história, cruzando gerações e desejos. Variação possível e igualmente válida: «Para pior já basta
assim.».
Rita Pimenta, in Ímpar, disponível em https:\\www.publico.pt, consultado em julho de 2020 (texto com supressões).

1. fazer jus a: ser merecedor. 2. pernicioso: nocivo; perigoso. 3. verosímeis: que parecem verdadeiras. 4. porfia: insiste; teima.

Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 2
Unidade 1

226 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas
no texto. O primeiro tópico já se encontra numerado.
(A) Consideração sobre o título do livro.

(B) Manipulação dos professores.
(C) Faceta cultural e pedagógica do livro.
(D) Chegada de um novo aluno à escola.
(E) Contraste dos comportamentos de Lúcio.
2. Assinala com u, de 2.1 a 2.4, a opção que completa cada frase, de acordo com as informações
do texto.
2.1 A frase «Mal poderia adivinhar que acabaria por fazer jus à frase “cuidado com o que
desejas”»
(linhas 8 a 10) deixa entrever que
(A) o professor de Ciências desistirá de mudar a turma.
(B) algo irá acontecer para a turma deixar de ser «sem graça».
(C) o professor de Ciências vai mudar a turma do 8
.º B.
(D) a turma do 8
.º B vai manter a sua postura até ao fim.
2.2 Lúcio Ferro consegue ocultar o seu mau caráter e manipular os professores
(A) através da simpatia, mas é logo desmascarado.
(B) pela «aura de mistério» que cria à sua volta.
(C) através da transparência dos seus atos.
(D) pela falsa simpatia e pela sabedoria revelada.
2.3 Com as referências aos provérbios de uma tia-avó, à parecença de uma professora com
uma atriz, entre outras, a autora pretende
(A) alargar o horizonte cultural dos jovens.
(B) tornar o enredo mais distante da realidade.
(C) revelar as suas preferências cinematográficas.
(D) comprovar os conhecimentos de Lúcio Ferro.
2.4 O significado mais comum de «morcão»
(linha 29) é
(A) divertido.
(B) imbecil. (C) solitário. (D) palhaço.
3. Indica três características que comprovem que o texto é uma crítica. Fundamenta a tua resposta
com transcrições do texto.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________





1

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 227
Texto B
Observa os anúncios e lê a informação que se encontra dentro das caixas de texto.


A
B
SER SUPER PROTETOR É DEIXÁ-LOS VOAR.
E AINDA POUPAR.
Mais do que um seguro, o CA Vida Educação é
um super produto para os mais pequenos. Um
escudo protetor para as traquinices do presente
que lhes dá todos os poderes para conquistarem
um futuro promissor, garantindo que nenhum
imprevisto os impeça de voar e de chegar onde
quiserem.
Com o benefício extra de devolver 10% dos
prémios de seguro para a Conta Poupança da
sua criança.

10% DOS
PRÉMIOS VOAM
PARA A CONTA
POUPANÇA
CRISTAS

228 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Indica o tipo de publicidade de cada anúncio.
A. _________________________________________________________________________
B. _________________________________________________________________________
2. Transcreve o slogan de cada uma das campanhas publicitárias.
A. _________________________________________________________________________
B. _________________________________________________________________________
2.1 Aponta os seus destinatários.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3. Explicita o objetivo do anúncio A.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Comprova que o anúncio B apresenta dois propósitos.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. Transcreve de cada anúncio um argumento utilizado para convencer os destinatários.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Indica as características linguísticas do texto publicitário presentes em cada alínea.
a. «
CORTA COM A VIOLÊNCIA» (anúncio A)
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
b. «QUEM NÃO TE RESPEITA NÃO TE MERECE» (anúncio A)
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
c. «É DEIXÁ-LOS VOAR E AINDA POUPAR» (anúncio B)
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
d. «10% DOS PRÉMIOS VOAM PARA A CONTA POUPANÇA CRISTAS» (anúncio B)
____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 229
Grupo II
1. Indica a classe das seguintes palavras.
a. Lúcio – ferro – Ana – Coimbra – Carnaval
b. escola – retrato – turma – rapaz – diálogos
____________________________________________________________________________
1.1 Identifica o intruso presente em cada alínea e justifica a tua opção.
a.
__________________________________________________________________________________________________________________________________
b. _________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Atenta na seguinte frase: Os mupis ficam muito apelativos com anúncios coloridos.
2.1 Transcreve um adjetivo
a. no grau normal:
_________________________________________________________________________________________________________
b. no grau superlativo absoluto analítico: _______________________________________________________________________
3. Reescreve a frase colocando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.
O rapaz tinha um mau comportamento.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Completa as frases com o verbo entre parênteses no tempo indicado.
a.
Presente do indicativo + pretérito imperfeito do indicativo
Quem _______________
(praticar) bullying _______________ (merecer) um castigo severo.
b.
Pretérito imperfeito do conjuntivo
Tudo seria melhor se todos ________________
(agir) corretamente.
5.
Transcreve uma preposição simples e uma locução prepositiva da seguinte frase.
O anúncio A apresenta três raparigas sentadas atrás de um rapaz com as mãos nos bolsos.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Indica o processo de formação das palavras que se seguem.

a. __________________________________________________________________________________________
b. __________________________________________________________________________________________
c. ___________________________________________________________________________________________
d. __________________________________________________________________________________________

a. imprevisto b. conta c. maldisposto d. aterrorizar

230 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo III
«Insultos, bullying e manipulação fazem parte do seu comportamento pernicioso».
(Grupo I – Texto A, linhas 16 e 17)
Na tua opinião, estamos a fazer o necessário para eliminar o bullying?
Escreve um texto de opinião, bem estruturado, em que defendas o teu ponto de vista sobre a
questão apresentada.
O teu texto deve incluir:
x a indicação do teu ponto de vista;
x a apresentação de, pelo menos, duas razões que justifiquem a tua posição;
x uma conclusão adequada.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Observações:

Deves escrever entre 160 e 240 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 231

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(exposição).

Conto tradicional.
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
–ordenação.

Itens de construção:
–resposta restrita;
– resposta curta.
Texto A: 3


Texto B: 4

15
(4 + 5 + 6)

40
(6 + 12 + 10 +
12)
Grupo II
Gramática
Classes e subclasses de
palavras:
– determinante relativo,
indefinido,
demonstrativo e
possessivo;
– pronome relativo e
indefinido.

Colocação do pronome
pessoal átono.
Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
5


20
(5 + 5 + 4 +
2 + 4)
Grupo III
Escrita
Texto narrativo.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 3
Unidade 2 (Subunidade 2.1)

232 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(exposição).

Conto tradicional.
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
–ordenação.

Itens de construção:
–resposta restrita;
– resposta curta.
Texto A: 3


Texto B: 4

100
(25 + 30 + 45)

100
(10 + 35 +
20 + 35)
Grupo II
Gramática
Classes e subclasses de
palavras:
– determinante relativo,
indefinido,
demonstrativo e
possessivo;
– pronome relativo e
indefinido.

Colocação do pronome
pessoal átono.
Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
5


100
(25 + 25 +
20 + 10 + 20)
Grupo III
Escrita
Texto narrativo.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 3
Unidade 2 (Subunidade 2.1)

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 233

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta as notas.

O conto tradicional português




5




10




15




20




25




30
A literatura popular transporta do mundo do passado respostas pertinentes para o presente,
que é preciso fazer chegar ao futuro. A literatura popular desempenha uma «função
compensatória» perante os problemas que hoje afetam o mundo e a Humanidade.
Subgénero da literatura popular, o conto tradicional encerra o saber natural do povo, fruto de
conhecimentos depurados ao longo dos tempos, diretamente transformados em cultura. Um
a
«cultura popular», de transmissão oral, não oposta à cultura dita «letrada», mas complementar a
ela. O conto tradicional tem, assim, um grande alcance formativo e educativo.
Está no conto tradicional a alma popular, o povo depositário
1
de valores, a experiência,
a
ordem original do mundo, a dimensão ética no sentido da correção do mundo para uma
convivência que não há.
Os contos tradicionais representam identidade e valores primitivos fixos que importa
preservar. A sua base são os usos e os costumes das comunidades, a partir dos quais são
formulados os modos de contar, as utopias
2
e os símbolos, o recurso ao verso, ao ritmo,
à
melodia, aos jogos de sons, à mnemónica
3
... para tornar as histórias mais apetecíveis e, ao mesmo
tempo, mais adequadas ao que é popular.
Os contos tradicionais apontam para um horizonte mítico passado, que talvez nunca tenha
sido mais que isso, mas que não deixa de ser um referente de conduta importante para motivar
na procura de saberes necessários e na recuperação de valores perdidos.
Eles promovem a integração geracional (separações motivadas por razões tecnológicas e
afins), os valores, as normas sociais, a amenização dos excessos do tecnologismo, da aridez das
burocracias e dos formalismos, o reencontro do ser humano com as suas raízes, a preservação da
identidade perante os efeitos da globalização.
Mesmo quando focalizam realidades duras, os contos tradicionais fazem-no de forma
maleável, permitindo uma integração sem choques da pessoa do destinatário, mesmo sendo ele
infantil. Assim acontece com a representação de temas como a morte, a violência, a vingança, o
egoísmo, a mentira, a traição, a injustiça... que atravessam muitas das histórias populares. São
temas que fazem parte da essência da natureza humana e como tal são vistos como naturais
através das histórias.
Estas histórias resistiram ao tempo, permanecendo belas, encantatórias, surpreendentes,
satisfazendo a fantasia, sem moralices, mas contendo, de modo diluído, filosofia moral e saberes
profundos.

Lino Moreira, «O conto tradicional português na aula: proposta de atividades»,
in casadaleitura.org, consultado em julho de 2020 (texto com supressões).

1. depositário: aquele que guarda um depósito; testemunha. 2. utopias: fantasias; sonhos irrealizáveis. 3. mnemónica:
recurso para decorar aquilo que é difícil de reter.

Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 3
Unidade 2 (Subunidade 2.1)

234 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Assinala com u, em 1.1 e 1.2, a opção que completa cada frase, de acordo com as
informações do texto.
1.1 A literatura popular equilibra os problemas do mundo atual
(A) ao conduzir o mundo e a Humanidade ao seu esquecimento.

(B) por transportar do passado os problemas que afetam o presente.
(C) por apresentar lições importantes para o presente e para futuro.
(D) ao divertir o ser humano, fazendo-o esquecer dos problemas.
1.2 O conto tradicional tem «um grande alcance formativo e educativo»
(linha 7) porque
(A) se impõe e se opõe à cultura «letrada».
(B) é um subgénero da literatura popular.
(C) transforma a cultura em saber natural do povo.
(D) apresenta a cultura do povo, a sua sabedoria.
2. Completa o esquema com informações do quarto parágrafo do texto.
Contos tradicionais
A. O que representam? B. Qual é a sua base? D. Que recursos utilizam?






Resultado: «tornar as histórias mais apetecíveis e, ao mesmo tempo, mais adequadas
ao que é popular»
(linhas 14 e 15)
3. Assinala com uas afirmações verdadeiras, de acordo com o sentido dos quatro últimos
parágrafos do texto.
(A) Os contos tradicionais permitem a aproximação das gerações.

(B) Estas histórias são documentos da identidade nacional.
(C) A criança fica chocada ao ser confrontada com realidades duras.
(D) Os temas abordados nos contos são encarados naturalmente pelo leitor.
(E) Os contos são constantes «puxões de orelha» para quem os lê.














• ___________________
• ___________________

Devem ser preservados
• ___________________
• ___________________
C. Conduzem à
formulação de:
• ___________________
• ___________________
• ___________________
• ___________________
• ___________________
• ___________________
• ___________________
• ___________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 235
Texto B
Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta as notas.

A Riqueza e a Fortuna




5




10




15




20




25




30




35




40 Um pobre homem estava a trabalhar no mato, a cortar lenha para ir vender pela vila e assim
sustentar mulher e filhos. De repente viu ao pé de si dois sujeitos, bem vestidos, que lhe disseram:
– Nós somos a Fortuna e a Riqueza. Vimos-te ajudar. Cada um queria acudir de preferênci
a
ao pobre homem, e altercavam entre si. Dizia a Riqueza:
– Eu só por mim o faço feliz; sendo ele rico tem tudo.
– Pois mesmo sem ser rico, eu dando-lhe fortuna, faço-lhe maior benefício. Senão experi-
mentemos.
A Riqueza virou-se para o pobre do homem e disse:
– Toma lá este cruzado
1
novo; amanhã compra carne, pão e vinho e não trabalhes nesse dia.
O homem foi-se embora contentíssimo para casa; no outro dia foi ao açougue
2
. Deu ao
magarefe
3
o dinheiro adiantado, mas como estava um grande barulho de gente no açougue, o
carniceiro
4
negou que lhe tivesse dado o dinheiro, e o pobre homem resignou-se
5
e foi outra vez
trabalhar para o mato.
A Riqueza tornou a chegar ao pé dele e, quando soube de que lhe servira o cruzado novo,
ficou zangada e deu-lhe uma bolsa cheia de dobrões
6
. O homem voltou para casa; mas como
a
bolsa era de marroquim
7
vermelho, uma ave de rapina caiu de repente sobre ele e arrebatou nas
garras o saco e voou. O homem contou a sua tristeza à mulher, e no outro dia foi trabalhar para
o mato. Tornou-lhe a aparecer a Riqueza; ficou mais desesperada quando soube do acontecido à
bolsa dos dobrões.
– Pois desta vez dou-te um saco de peças tão grande que não podes com ele; mas aqui tens
um cavalo, que to vai levar a casa.
O homem agradeceu aquele favor da Riqueza e pôs-se a caminho para casa. Quando ia por
um atalho, estava num campo uma égua, e o cavalo botou a fugir atrás dela de tal forma que o
homem não foi capaz de o agarrar, e por mais que andou não pôde achar o cavalo.
Quando a Riqueza não esperava tornar mais a encontrar o homem no mato, foi ao sítio
costumado com a Fortuna, e qual não foi o seu pasmo quando viu o pobre do homem a trabalhar
como dantes. Disse então a Fortuna:
– Agora é a minha vez de o fazer feliz; vou-lhe dar apenas um vintém
8
. Olhe lá, ó homem,
tome esse vintém e assim que chegar à vila compre a primeira coisa que lhe aparecer.
O homem em caminho para casa encontrou quem lhe ofereceu uma vara de andar à azeiton
a
pelo preço de um vintém, e comprou-a. No outro dia, foi para a apanha, e quando ia varejar uma
oliveira, caiu-lhe de um galho uma bolsa de marroquim cheia de dobrões. Agarrou nela e levou-
-a para casa, contou à mulher donde suspeitava que lhe vinha aquele tesouro. A mulher combinou
ir fazer uma romaria, e puseram-se a caminho. Quando chegaram a um escampado
9
achara
m
pegadas de cavalo, foram andando por elas e chegaram a um sítio onde estava um cavalo deitado
ainda com um saco cheio de peças. Voltaram logo para casa muito contentes, e mudaram de vida,
que até àquele tempo tinha sido amargurada pelos poucos ganhos e muitos filhos.
A Riqueza e a Fortuna foram ao sítio onde o homem costumava cortar lenha e esperaram por
ele bastante tempo. Por fim, a Fortuna declarou-se vencedora, dizendo:
– Que te dizia eu? Não é com muito dinheiro que se é feliz.
Teófilo Braga, Contos tradicionais do povo português, vol. 1,
6.
a
ed., Alfragide, Leya Sempre, 2008, pp. 255-257.

1.

cruzado: moeda antiga. 2. açougue: talho. 3. magarefe: talhante. 4.

carniceiro: profissional de corte de carne.
5. resignou-se: conformou-se. 6.

dobrões: moedas antigas de ouro. 7.

marroquim: couro. 8. vintém: moeda antiga de
cobre. 9. escampado: descampado.

236 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Indica a situação inicial deste conto e refere o acontecimento que a veio alterar.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. A Riqueza, após três tentativas, não conseguiu que a sua missão fosse um sucesso.
Preenche o esquema de modo a comprovares a veracidade da afirmação.



3. Explicita o modo como a Fortuna conseguiu trazer a felicidade ao pobre homem.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Apresenta três características do conto tradicional ou popular presentes em «A Riqueza e a
Fortuna».
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

• Oferece-lhe _________________________
• O que aconteceu? ________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
• Oferece-lhe _________________________
• O que aconteceu? _______________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
• Oferece-lhe _________________________
• O que aconteceu? _______________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2.
a

3.
a
1.
a

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 237
Grupo II
1. Classifica as palavras sublinhadas na frase seguinte quanto à sua classe e subclasse.
a. O pobre homem, cuja família tinha de sustentar, trabalhava arduamente.
_________________________________________________________________________
b. Certo dia, apareceram dois sujeitos, a Fortuna e a Riqueza.
_________________________________________________________________________
c. No fim, aquele homem e a sua família alcançaram a felicidade.
_________________________________________________________________________
2. Sublinha os pronomes indefinidos presentes nas frases que se seguem.
a. Alguém quer ouvir um conto?
b. Todos disseram que sim e nenhum fez barulho enquanto ouviam.
c. Nem tudo estava perdido, pois a Fortuna resolveu a situação.
d. Conta-me outro, por favor, pois quero conhecer mais contos.
3.
Transcreve o pronome relativo presente em cada frase e indica o respetivo antecedente.
a. O cruzado, que lhe foi dado pela Riqueza, de nada serviu.
_________________________________________________________________________
b. Este conto, acerca do qual fiz um trabalho, é o meu favorito.
_________________________________________________________________________
4. Transforma cada par de frases numa só utilizando um pronome relativo.
a. A bolsa estava cheia de dobrões. A bolsa foi roubada por uma ave de rapina.
_________________________________________________________________________
b. O cavalo fugiu atrás de uma égua. O cavalo carregava o saco cheio de peças.
_________________________________________________________________________
5.
Reescreve as frases, substituindo as expressões sublinhadas pelos pronomes pessoais átonos
adequados.
a. Os alunos ouviram duas histórias.
_________________________________________________________________________
b. Logo à noite, contarei esta história aos meus pais.
_________________________________________________________________________
c. Onde ouviste essa história?
_________________________________________________________________________
d. Os contos também transmitem ensinamentos.
_________________________________________________________________________

238 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo III
«Voltaram logo para casa muito contentes, e mudaram de vida, que até àquele tempo tinha sido
amargurada pelos poucos ganhos e muitos filhos.»
(Teófilo Braga, op. cit., p. 257.)
Escreve um texto narrativo, no qual descrevas a mudança que ocorreu naquela família.
Respeita as seguintes indicações:
• apresenta a descrição de um espaço exterior;
• inclui um momento de diálogo;
• termina o teu texto com a frase: «Não é com muito dinheiro que se é feliz».
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Observações:
Deves escrever entre 160 e 260 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 239

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).


Conto tradicional.
Itens de seleção:
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 2



Texto B: 5

15
(7,5 × 2)


40
(8 × 5)
Grupo II
Gramática
Grau do adjetivo.

Feminino do nome e do
adjetivo.

Formação de palavras.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
4

20
(4 + 8 + 4 + 4)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 4
Unidade 2 (Subunidade 2.1)

240 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).


Conto tradicional.
Itens de seleção:
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 2



Texto B: 5

100
(50 × 2)


100
(20 × 5)
Grupo II
Gramática
Grau do adjetivo.

Feminino do nome e do
adjetivo.

Formação de palavras.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
4


100
(20 + 40 +
20 + 20)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 4
Unidade 2 (Subunidade 2.1)

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 241

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta as notas.

Contos de fadas tradicionais




5




10




15




20




25



A arte de contar histórias é, sem sombra de dúvida, a maior e melhor forma de expressão
utilizada pelas sociedades para se revelar, inventar e até mesmo construir-se perante a procur
a
de significados para a sua existência. É historicamente difícil precisar quando e como esta arte
teve início. Mas como toda a arte, nasceu certamente do desejo de expressão.
Os contos de fadas são obras de arte. Pertencem ao património mundial ancestral sob
diferentes formas, fazem parte do universo cultural de nações e gerações, desde as eras mais
remotas. Perpetuaram-se ao longo dos tempos, tendo como característica primordial lidar com
os conteúdos essenciais da condição humana. De acordo com a intenção literária sempre foram
vistos como narrativas a traduzir o imaginário, atualizando ou interpretando, nas suas diversas
variantes, questões universais, como os conflitos e a formação de valores.
Dadas as suas características peculiares, são tomados como objeto de análise de diferentes
áreas do conhecimento. Para a psicologia, os contos de fadas são encarados como um poderoso
instrumento que ajuda a pensar e sentir, e que pode exercer a função de mediador
1
, quando o que
se deseja é oferecer às crianças, aos jovens e até mesmo aos adultos, um veículo para se
compreenderem a si e às suas experiências no mundo.
Como forma de literatura tradicional de transmissão oral, a qual se foi preservando pela sua
repetição ao longo de gerações, a sua origem perde-se e confunde-se com todas as grandes
descobertas dos primeiros tempos da Humanidade. Assim sendo, no conto de fadas coabita
2

a
memória da Humanidade, os conflitos do inconsciente, a ideologia, a experiência, a história, a
cultura que, em comum, têm o seu caráter absolutamente humano. Devemos, pois, encará-lo
também numa abrangência
3
histórica e geográfica, como um fenómeno cultural, pois nele
repousam o conhecimento e a tradição por ter resistido ao tempo e se ter mantido, pela oralidade,
através de gerações.
Todos nós temos na nossa memória recordações e momentos em que esta arte se fez presente
e nos encantou, em que o «Era uma vez…» nos transportava de imediato para um outro plano,
fazendo-nos viajar pelo fantástico e maravilhoso mundo da imaginação. Em que nestes «Era um
a
vez…», fomos princesas salvas por príncipes que apareciam em cavalos brancos, fomos Brancas
de Neve, Cinderelas, fadas boas e por vezes até bruxinhas.

Natacha Vicente, «Contos de fadas tradicionais: narrativas ímpares na infância»,
disponível em http://repositorio.ispa.pt, consultado em junho de 2020 (texto adaptado).

1. mediador: meio, interveniente que medeia.
2. coabita: partilha o mesmo espaço de habitação.
3. abrangência: âmbito, amplitude.

Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 4
Unidade 2 (Subunidade 2.1)

242 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Assinala comu a única afirmação falsa.
(A) A arte de contar histórias terá nascido da necessidade de expressão.

(B) O estudo da literatura tradicional interessa a áreas restritas do conhecimento.
(C) A transmissão oral tem mantido vivo este tipo de literatura.
(D) O início dos contos transporta-nos para um mundo fantástico.
2. Assinala comu, de 2.1 a 2.4, a opção que completa cada frase, de acordo com o sentido do texto.
2.1 Os contos de fadas, que se perpetuam no tempo, tratam
(A) conflitos do quotidiano.
(B) temáticas do irreal conforme a intenção literária.
(C) pormenores do dia a dia.
(D) questões essenciais à condição humana.
2.2 Estas histórias são objeto de investigação para
(A) diversas áreas do saber.
(B) a Psicologia.
(C) a Geografia e a História.
(D) a Psicologia, a Geografia e a História.
2.3 Os elementos sublinhados em «a qual se foi preservando pela sua repetição ao longo de
gerações» (linhas 16 e 17) têm como antecedente a expressão
(A) «forma»
(linha 16).
(B) «transmissão oral»
(linha 16).
(C) «literatura tradicional»
(linha 16).
(D) «a sua origem»
(linha 17).
2.4 Os contos de fadas transportam-nos para um mundo em que
(A) somos princesas e príncipes.
(B) podemos assumir vários papéis.
(C) podemos ser bons ou maus.
(D) viajamos pela nossa memória.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 243
Texto B

Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta as notas.

A velha das galinhas




5




10




15




20

Havia uma velha, que estava sempre ao postigo
1
até que horas. As filhas perguntavam-lhe:
– O que é que a mãe faz aí ao postigo por essa noite adiante?
– Deixem-se lá, filhas, que é do postigo que vos hei de casar.
Passado tempo foi a velha ao palácio falar à rainha:
– Venho aqui saber se Vossa Majestade quer mandar ensinar algumas galinhas a falar?
– Há de ter graça! disse a rainha. Quero, quero.
E mandou-lhe entregar uma dúzia de galinhas. A velha foi para casa, e uns poucos de dias
viveram à tripa-forra
2
ela e mais as filhas, comendo galinha cozida e assada, frita e fritangada
3
.
Quando se acabaram, tornou a velha ao palácio, e disse à rainha:
– Ai, minha rica rainha, tenho uma paixão
4
de estalar; as galinhas já estavam falando tão
claro, que hoje tencionava vir entregá-las. Quando as estava ajuntando, elas que começam num
a
cantarolada:
Cocorocó, cacaracá,
A nossa Rainha com o Cabra está.
– Eu ainda as quis calar, mas as galinhas disseram-me que do poleiro bem viram o conde
Cabra entrar para o palácio; eu desesperada fechei-as, e venho saber o que quer Vossa Majestade
que se faça.
A rainha ficou muito desesperada, e deu-lhe ordem que fosse logo para casa, e que as matasse,
sem ficar nenhuma, e que não queria mais galinhas que falassem. E deu-lhe muito dinheiro, para
que a velha não dissesse a ninguém o que tinha acontecido, e que quando tivesse alguma
necessidade viesse ao palácio, que a ajudaria. Foi assim que a velha conseguiu arranjar meio de
casar as suas filhas, a quem a rainha deu muitos bons dotes.
Teófilo Braga, Contos tradicionais do povo português, vol. 3, Alfragide, Leya Sempre, 2008, pp. 254-255.

1. postigo: portinha ou janela pequena. 2. à tripa-forra: com fartura. 3. fritangada: fritalhada. 4. paixão: aflição.
1. Situa a ação do excerto no tempo e no espaço.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2. Caracteriza psicologicamente a «velha».
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
3. Explica, por palavras tuas, a artimanha da «velha» para retirar dinheiro à Rainha.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Indica o recurso expressivo presente em «Cocorocó, cacaracá»
(linha 13) e refere-te ao seu valor.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. Na tua opinião, as palavras da «velha» «– Deixem-se lá, filhas, que é do postigo que vos hei de
casar.»
(linha 3) concretizaram-se? Justifica a tua resposta.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

244 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo II
1. Qual dos conjuntos seguintes é constituído apenas por palavras cujo processo de formação é o
mesmo?
(A) girassol – solar – solário – troca

(B) planeta – foguetão – astronauta – galáxia
(C) terráqueo – terreno – terraço – terrestre
(D) sublunar – lua de mel – lunático – lunar
2. Seleciona todas as palavras que se formaram com o prefixo des-.
(A) desfazer

(B) desejar
(C) descer
(D) desenterrar
(E) desenfrear
3. Associa os adjetivos destacados nas frases (coluna A) ao respetivo grau (coluna B).

a. b. c. d.
e. f. g. h.

4. Reescreve a frase no feminino.
O cão de raça beagle é um campeão audaz.
____________________________________________________________________________

a. A Maria é a mais alta da turma.
b. O Zé é mais estudioso do que o Pedro.
c. O Mário está menos cansado do que o Manel.
d. O Manel está cansadíssimo.
e. O Zé é bastante estudioso.
f. A Ana ficou irrequieta.
g. A Sofia é a menos irrequieta da turma.
h. A Maria está tão feliz como a Rita.
A
1. normal
2. comparativo de igualdade
3. comparativo de superioridade
4. comparativo de inferioridade
5. superlativo relativo de superioridade
6. superlativo relativo de inferioridade
7. superlativo absoluto sintético
8. superlativo absoluto analítico
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 245
Grupo III
Elabora um texto de opinião em que reflitas sobre a importância que as histórias tiveram na
tua infância e que ainda têm atualmente na tua vida.
Podes seguir o plano de texto apresentado:
• o grau de importância das histórias na tua infância e na vida atual;
• o tipo de histórias que mais aprecias (histórias românticas, aventuras, banda dese-
nhada, filmes, jogos, letras de música…), justificando a tua preferência;
• a frequência com que lês/vês/ouves essas histórias;
• uma reflexão sobre a importância das histórias e sugestões de histórias interessantes.

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246 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
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Observações:
Deves escrever entre 160 e 240 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 247

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).

Texto narrativo
(O Cavaleiro da Dinamarca,
de Sophia de Mello
Breyner Andresen).

Recursos expressivos
(metáfora).
Item de seleção:
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.


Texto A: 1


Texto B: 6



15
(15 x 1)

40
(2 + 4 + 14
[8 + 6] + 6 +
6 + 8)
Grupo II
Gramática
Subclasses do verbo.

Conjunção coordenativa
(copulativa, adversativa,
explicativa e conclusiva).

Funções sintáticas
(complemento direto,
complemento indireto,
complemento oblíquo e
predicativo do sujeito).

Coordenação.


Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
4

20
(4 + 4 + 4 + 8)
Grupo III
Escrita
Comentário.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 5
Unidade 2 (Subunidade 2.2)

248 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).

Texto narrativo
(O Cavaleiro da Dinamarca,
de Sophia de Mello
Breyner Andresen).

Recursos expressivos
(metáfora).
Item de seleção:
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.


Texto A: 1


Texto B: 6



100
(100 × 1)

100
(8 + 10 +
35 [23 + 12] +
12 + 12 + 23)
Grupo II
Gramática
Subclasses do verbo.

Conjunção coordenativa
(copulativa, adversativa,
explicativa e conclusiva).

Funções sintáticas
(complemento direto,
complemento indireto,
complemento oblíquo e
predicativo do sujeito).

Coordenação


Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
4


100
(20 + 20 +
20 + 40)
Grupo III
Escrita
Comentário.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 5
Unidade 2 (Subunidade 2.2)

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 249

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção.

O poder das histórias na Comunicação




5




10




15




20




25




30




35 O storytelling é a arte de contar histórias de forma relevante e com um propósito bem
definido. É uma ferramenta altamente eficaz utilizada em diferentes segmentos da comunicação.
Vários estudos mostram que, numa qualquer intervenção pública, formal ou menos formal, é
das histórias que as pessoas se lembram muito tempo depois de ouvir um orador. E porquê?
Porque as imagens que a audiência vai criando ao ouvir as suas histórias tornam a su
a
mensagem bem mais real. Quanto mais visuais forem, tanto melhor! E se forem recheadas de
humor, sucesso garantido. As histórias provocam exatamente a mesma emoção que sentimos ao
ver um bom filme.
Quando comunicamos, se queremos transmitir uma mensagem cativante e inspiradora, não
nos podemos esquecer de incluir uma dose generosa de histórias emocionantes – dramáticas ou
cómicas – com enredos poderosos, personagens carismáticas, diálogos reais e uma narrativa
surpreendente, capaz de prender o público à cadeira. E as histórias mais interessantes são as
contadas na 1.ª pessoa. Quer ver?
Quando eu era pequena, lembro-me das deliciosas saladas algarvias preparadas pela minha
mãe, com o tomate e o pepino cortados aos quadradinhos, temperados com orégãos e um bom
azeite. Hmm… Que bem que me sabia! Hoje em dia, quando me servem no restaurante uma
salada com pepino, não lhe toco. E porquê? Porque vem normalmente cortado às rodelas grossas
e não me sabe bem cortado desta forma. O modo como são cortados os legumes afeta sem
qualquer dúvida o nosso paladar, concorda?
Qual o propósito desta história? Mostrar que, tal como acontece com o corte do pepino, na
comunicação muitas vezes não importa o que dizemos, mas como dizemos: a escolha das
palavras influencia em grande medida o sucesso (ou insucesso) da nossa mensagem.
Sentiu-se envolvido com a minha história?!
O storytelling é também uma ferramenta poderosa no domínio dos negócios. Especialistas em
marketing perceberam bem cedo o poder das histórias no sucesso das vendas. Perceberam que
podem vender um produto ou serviço sem sequer falar do mesmo. Como? Contando histórias.
As histórias estabelecem uma forte relação emocional com o consumidor, influenciando-o na
tomada de uma decisão.
As histórias despertam emoções. E chegámos ao cerne da questão: as emoções.
Ao contar uma história, há áreas do nosso cérebro que são imediatamente ativadas no campo
emocional: o interlocutor transforma as histórias que lê ou ouve em ideias, relacionando-as com
experiências suas. E quando o cérebro descodifica um episódio emocionalmente forte, permite
que esse mesmo episódio seja mais facilmente lembrado muito tempo depois. As histórias criam
um envolvimento emocional com o leitor ou o ouvinte, tornando-os protagonistas da narrativa.
O segredo é mesmo este: criar um relacionamento que gera confiança.

Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 5
Unidade 2 (Subunidade 2.2)

250 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano




40 Starbucks, Nike, Red Bull, Coca-Cola são algumas marcas que há muito usam o storytellin
g
na sua comunicação, porque sabem que, como bem referiu Seth Godin, um dos especialistas de
marketing mais conceituados, «as pessoas não compram bens ou serviços. Compram relações,
histórias e magia».
A Coca-Cola há muito que não vende só bebidas. Vende também e, sobretudo, felicidade.

Sandra Duarte Tavares, disponível em http://visão.sapo.pt, consultado em julho de 2020 (texto com supressões).
1. Assinala com u, de 1.1 a 1.5, a opção que completa cada frase, de acordo com as informações
do texto.
1.1 O storytelling é utilizado em várias áreas da comunicação, uma vez que
(A) é uma regra imposta pelos vários segmentos.

(B) as pessoas tendem a recordar-se das histórias.
(C) é um recurso considerado artístico e eficiente.
(D) os oradores têm tendência a contar histórias.
1.2 A inclusão de histórias interessantes em qualquer intervenção
(A) conduz à eficácia da mensagem a transmitir.
(B) leva o público a compará-las a um filme.
(C) provoca o tédio e o cansaço no auditório.
(D) desvia o público do objetivo ambicionado.
1.3 A autora, ao contar uma história na 1.
a
pessoa,
(A) quer provar que os legumes cortados são melhores.

(B) tenciona explicar porque não come pepino.
(C) pretende comprovar o argumento apresentado.
(D) expõe a sua teoria sobre os efeitos do paladar.
1.4 Muitos anúncios não falam do produto ou serviço publicitado
(A) para estabelecerem uma relação emocional com o consumidor.
(B) porque recorrem ao poder persuasivo das histórias.
(C) para melhor influenciarem o consumidor.
(D) porque o sucesso das vendas não o justifica.
1.5 No último parágrafo do texto, a autora, para finalizar a sua argumentação, utiliza
(A) uma comparação.
(B) uma anáfora.
(C) um pleonasmo.
(D) uma metáfora.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 251
Texto B
Lê o seguinte excerto de O Cavaleiro da Dinamarca com atenção. Se necessário, consulta as notas.

Guiado por Beatriz…




5




10




15




20




25




30




35

E Filippo começou a contar:
Å Quando Dante
1
tinha nove anos de idade, viu um dia na rua uma rapariguinha, tão jovem
como ele, e que se chamava Beatriz. [...] Dante amou-a desde essa idade e desde esse primeiro
encontro. Mas passados anos, em plena juventude, Beatriz morreu. Esta morte foi o tormento de
Dante. Então, para esquecer o seu desgosto, começou uma vida de loucuras e erros. Até que um
dia, numa Sexta-Feira Santa, a 8 de abril do ano de 1300, se encontrou perdido no meio dum
a
floresta escura e selvagem. Aí lhe apareceram um leopardo, um leão e uma loba. Dante olhou
então à roda de si e viu passar uma sombra. Ele chamou-a em seu auxílio e a sombra disse-lhe:
«Sou a sombra de Virgílio
2
, o poeta morto há mais de mil anos, e venho da parte de Beatriz
para te guiar até ao lugar onde ela te espera.»
Dante seguiu Virgílio. Primeiro passaram sob a porta do Inferno onde está escrito: «Vós que
entrais deixai toda a esperança.»
Depois atravessaram os nove círculos onde estão os condenados. Viram aqueles que estão
cobertos por chuvas de lama, viram os que são eternamente arrastados em tempestades de vento,
viram os que moram dentro do fogo e viram os traidores, presos em lagos de gelo. Por toda a
parte se erguiam monstros e demónios, e Dante agarrava-se a Virgílio, tremendo de terror. E por
toda a parte reinava a escuridão como numa mina. Pois ali era um reino subterrâneo, sem Sol,
sem Lua e sem estrelas, iluminado apenas pelas chamas infernais.
Depois de terem percorrido todos os abismos do Inferno voltaram à luz do Sol e chegaram ao
Purgatório
3
, que é um monte no meio duma ilha subindo para o céu. Aí Dante e Virgílio viram
as almas que através de penitências e preces vão a caminho do Paraíso. Neste lugar já não se
viam demónios, mas em cada novo caminho surgiam anjos brilhantes como estrelas.
Até que chegaram ao Paraíso Terrestre
4
, que fica no cimo do monte do Purgatório. Aí, entre
relvas, bosques, fontes e flores, Dante tornou a ver Beatriz. Trazia na cabeça um véu branco
cingido de oliveira, os seus ombros estavam cobertos por um manto verde e o seu vestido era d
a
cor da chama viva. Vinha num carro puxado por um estranho animal, metade leão e metade
pássaro.
Å 'DQWHÅGLVVHHODÅPDQGHL-te chamar para te curar dos teus erros e pecados. Já viste o que
sofrem as almas do Inferno e já viste as grandes penitências
5
daqueles que estão no Purgatório.
Agora vou levar-te comigo ao Céu, para que vejas a felicidade e a alegria dos bons e dos justos.
Guiado por Beatriz, o poeta atravessou os nove círculos do Céu. Caminharam entre estrelas
e planetas, rodeados de anjos e cânticos. E viram as almas dos justos cheias de glória e de alegria.
Quando chegaram ao décimo Céu, Beatriz despediu-se do seu amigo e disse-lhe:
Å Volta à Terra e escreve num livro todas estas coisas que viste. Assim ensinarás os homens
a detestarem o mal e a desejarem o bem.
Dante voltou a este mundo e cumpriu a vontade de Beatriz. Escreveu um longo e maravilhoso
poema chamado «A Divina Comédia», no qual contou a sua viagem através do reino dos mortos.

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,
Porto, Porto Editora, 2017, pp. 26, 27 e 30.

1. Dante: escritor, poeta e político italiano. 2. Virgílio: um dos maiores poetas de Roma. 3. Purgatório: lugar onde as almas
dos que cometeram pecados leves acabam de purificar os seus erros. 4. Paraíso Terrestre: segundo a Bíblia, jardim
aprazível onde Deus colocou Adão e Eva, depois da sua criação. 5. penitências: castigos.

252 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Assinala com u a opção que completa a frase.
1.1 A história de Dante é uma sequência narrativa que se encontra organizada
(A) por encadeamento.

(B) por encaixe.
(C) por alternância.
(D) cronologicamente.
2. Identifica o narrador e classifica-o quanto à participação na ação. Justifica a tua resposta.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3. Explicita o que conduziu o protagonista desta história a perder-se numa «floresta escura e
selvagem»
(linha 7).
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3.1 Indica quem era a «sombra» que ele chamou em seu auxílio e qual a sua missão.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
4. Enumera os locais por onde passaram Dante e a «sombra».
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
5. Transcreve a frase que caracteriza Beatriz e refere o processo de caracterização utilizado.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
6. Comprova que Dante respeitou o pedido de Beatriz.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 253
Grupo II
1. Associa os verbos sublinhados (coluna A) à sua subclasse (coluna B).

a. b. c. d.
2. Indica a função sintática dos constituintes sublinhados nas frases.
a. Dante entrou no Inferno e viu as almas dos condenados.
_________________________________________________________________________________________
b. O Purgatório ficava no meio de uma ilha.
_________________________________________________________________________________________
c. Beatriz disse a Dante para voltar à Terra.
_________________________________________________________________________________________
d. Este poeta escreveu «A Divina Comédia».
_________________________________________________________________________________________
3. Assinala com u, em 3.1 e 3.2, a opção que completa cada frase.
3.1 A conjunção coordenativa sublinhada em Dante ouviu a sombra e seguiu-a é
(A) adversativa.
(B) explicativa.
(C) copulativa.

(D) conclusiva.
3.2 Na frase O herói teve medo, mas não desistiu, a conjunção coordenativa sublinhada é
(A) adversativa.
(B) explicativa.
(C) copulativa.

(D) conclusiva.
4. Classifica as orações coordenadas sublinhadas nas frases seguintes.
a. No Inferno, ora viam os castigos das almas ora observavam monstros e demónios.
_________________________________________________________________________________________
b. Dante tremia de terror, pois agarrava-se a Virgílio.
_________________________________________________________________________________________
c. Beatriz morava no Paraíso, logo não regressou com Dante à Terra.
________________________________________________________________________________________________________________________________________
d. Muitas pessoas leram «A Divina Comédia», mas não aprenderam a detestar o mal.
________________________________________________________________________________________________________________________________________

a. O Cavaleiro estava fascinado com
o que ouvia.
b. Virgílio foi seguido por Dante.
c. O Cavaleiro ouviu esta história em
Florença.
d. Finalmente, Dante regressou a
Florença.
A
1. transitivo direto
2. transitivo indireto
3. copulativo
4. auxiliar da passiva
B

254 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo III
«Assim ensinarás os homens a detestarem o mal e a desejarem o bem».
(Sophia de Mello Breyner Andresen, op. cit., p. 30.)
Escreve um comentário, no qual expliques de que modo as histórias nos podem influenciar
positivamente.
Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos
apresentados a seguir:
x o poder persuasivo da história de Dante;
x apresentação, de forma fundamentada, do teu ponto de vista sobre a influência
positiva das histórias.
________________________________________________________________________
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Observações:
Deves escrever entre 100 e 150 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 255

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).

Texto narrativo
(O Cavaleiro da Dinamarca,
de Sophia de Mello
Breyner Andresen).

Recursos expressivos
(enumeração e
personificação).
Item de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 1



Texto B: 5

15
(15 x 1)


40
(8 x 5)
Grupo II
Gramática
Subclasses do verbo.

Conjunção coordenativa
(copulativa, adversativa,
explicativa e conclusiva).

Funções sintáticas
(complemento direto,
complemento indireto,
complemento oblíquo e
predicativo do sujeito).

Coordenação.


Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
4

20
(4 + 4 + 4 + 8)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do Teste de avaliação 6
Unidade 2 (Subunidade 2.2)

256 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).

Texto narrativo
(O Cavaleiro da Dinamarca,
de Sophia de Mello
Breyner Andresen).

Recursos expressivos
(enumeração e
personificação).
Item de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 1



Texto B: 5

100
(100 × 1)


100
(20 × 5)
Grupo II
Gramática
Subclasses do verbo.

Conjunção coordenativa
(copulativa, adversativa,
explicativa e conclusiva).

Funções sintáticas
(complemento direto,
complemento indireto,
complemento oblíquo e
predicativo do sujeito).

Coordenação.


Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
4


100
(20 + 20 +
20 + 40)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do Teste de avaliação 6
Unidade 2 (Subunidade 2.2)

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 257

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta as notas.

Palavras a Sophia de Mello Breyner




5




10




15




20




25




30
A homenagem a prestar a Sophia de Mello Breyner é
promover o conhecimento da sua obra. Ensiná-la aos jovens nas
escolas. Tê-la à disposição dos adultos e dos mais velhos. O filho,
Miguel Sousa Tavares, disse-o há dias, com justeza.
Os mais diversos quadrantes
1
políticos e culturais renderam-se
à prosa e poesia de Sophia de Mello Breyner. Prestaram home-
nagem àquela que é a maior poetisa portuguesa dos nossos tempos
e das maiores de sempre em Portugal. [...]
Não sou um entendido da obra de Sophia. Só leitor fiel e grato.
É uma mulher deslumbrante. A sua poesia e prosa abrangem
tudo o que pode ser dito. [...]
Quando se fala de Sophia de Mello Breyner, nunca se diz tudo.
O poder político raramente acerta e é justo. Decidiu mudar a
morada de Sophia de Mello Breyner para o Panteão Nacional
2
.
Com festa e palavras de circunstância. Fez bem. A poetisa inega-
velmente merece.
Na sua crónica miopia
3
, os políticos supõem ter cumprido o princípio e o fim da homenage
m
devida a uma mulher desta grandeza. Nunca interiorizarão que a homenagem é mais do Panteão
em receber a poetisa do que desta em lá morar. Continuarão a descurar
4
o ensino da sua arte,poesia e prosa, nas nossas escolas.
O valor superior da cultura escapa sempre a um poder de contas, cortes, défices
5
e dívidas.
Supõem ter levado Sophia de Mello Breyner ao Panteão Nacional. Melhor seria que, pelo se
u
povo, e aproveitando o ensejo
6
, atentassem no pensamento da poetisa: «A cultura é cara.
A incultura acaba por ser mais cara. E a demagogia é caríssima…». Refletissem, tirassem daí as
consequências e se empenhassem também na cultura. Investissem e insistissem no ensino e
promoção daqueles que são a alma de um povo. [...]
Sophia de Mello Breyner não está sepultada. Antes vive no meio e entre nós. Com a sua
poesia, a sua arte: «A poesia… pede-me que viva sempre…».
Vivo no Campo Alegre
7
há muitos anos. Tenho a sorte de ser vizinho de Sophia de Mello
Breyner. Vivo cá em baixo. Ela muito lá em cima. Em cima, na rua e no seu grande mundo. [...]

1. quadrantes: partidos, posicionamentos. 2. Panteão Nacional: monumento erigido para sepultar e perpetuar a memória
dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao país. 3. miopia: falta de vista à distância.
4. descurar: não cuidar. 5. défices: saldos negativos no orçamento do Estado. 6. ensejo: ocasião propícia. 7. Campo Alegre:
uma das principais ruas da cidade do Porto.

Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 6
Unidade 2 (Subunidade 2.2)

258 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano




35
Leio agora, com muito mais afeto e atenção, os seus Contos Exemplares
8
: «… Do alto d
a
duna via-se a tarde toda como uma enorme flor transparente, aberta e estendida até aos confins
do horizonte…».
Com muito mais ternura, a poesia de uma mulher deslumbrante: «Temor de te amar num sítio
tão frágil como o mundo / Mal de te amar neste lugar de imperfeição / Onde tudo nos quebra e
emudece / Onde tudo nos mente e nos separa».
Alberto Pinto Nogueira, «Palavras a Sophia de Mello Breyner», in Público,
disponível em https://www.publico.pt, consultado em fevereiro de 2018 (texto adaptado).


8. Contos Exemplares: coletânea de contos de Sophia de Mello Breyner Andresen, publicada em 1962.
1. Assinala com u, de 1.1 a 1.5, a opção que completa cada frase, de acordo com o texto.
1.1 A melhor forma de homenagear Sophia é
(A) comprar os seus livros.

(B) promover a descoberta da sua obra junto dos mais novos.
(C) divulgar a sua obra ao público em geral.
(D) proporcionar o conhecimento da sua obra junto dos mais velhos.
1.2 O autor do texto assume-se como
(A) excelente conhecedor da obra de Sophia.
(B) vizinho de Sophia na zona do Campo Alegre.
(C) especialista literário da obra de Sophia.
(D) leitor leal e reconhecido da obra de Sophia.
1.3 Segundo o autor do texto, a mudança da última morada de Sophia
(A) é uma honra para o Panteão Nacional.

(B) é uma honra imerecida para a poetisa.
(C) mostra-se como a melhor forma de distinguir a poetisa.
(D) promove os valores do ensino da sua arte, poesia e prosa.
1.4 A frase «Em cima, na rua e no seu grande mundo.»
(linha 30) tem um
(A) significado literal.
(B) sentido literal e metafórico.
(C) sentido metafórico.
(D) significado simbólico e metafórico.
1.5 Com o uso das aspas, ao longo do texto, pretende-se
(A) inserir a prosa de Sophia no discurso do autor.
(B) destacar os versos da poetisa no discurso do autor.
(C) introduzir as palavras de Sophia no discurso do autor.
(D) realçar, no discurso do autor, a sua admiração pela poetisa.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 259
Texto B

Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta as notas.

Em Jerusalém




5




10




15




20




25
Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o Cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Belém.
Ali rezou toda a noite. Rezou no lugar onde a Virgem, São José, o boi, o burro, os pastores, os
Reis Magos e os Anjos tinham adorado a criança acabada de nascer. E, quando na torre das
igrejas bateram as doze badaladas da meia-noite, o Cavaleiro julgou ouvir, num cântico
1

altíssimo cantado por multidões inumeráveis, a oração dos Anjos:
«Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade».
Então desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiança e, chorando de alegria, beijo
u
as pedras da gruta.
Rezou muito, nessa noite, o Cavaleiro. Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela
paz e pela alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem
de vontade clara e direita, capaz de amar os outros. E pediu também aos Anjos que o protegessem
e guiassem na viagem de regresso, para que, daí a um ano, ele pudesse celebrar o Natal na sua
casa com os seus.
Passado o Natal o Cavaleiro demorou-se ainda dois meses na Palestina […].
Depois, em fins de fevereiro, despediu-se de Jerusalém e, na companhia de outros peregrinos
2
,
partiu para o porto de Jafa
3
.
Entre esses peregrinos havia um mercador de Veneza com quem o Cavaleiro travou grande
amizade.
Em Jafa foram obrigados a esperar pelo bom tempo e só embarcaram em meados de março.
Mas, uma vez no mar, foram assaltados pela tempestade. O navio ora subia na crista da vag
a
ora recaía pesadamente estremecendo de ponta a ponta. Os mastros e os cabos estalavam e
gemiam.
As ondas batiam com fúria no casco e varriam a popa. O navio ora virava todo para a
esquerda, ora virava todo para a direita, e os marinheiros davam à bomba para que ele não se
enchesse de água. O vento rasgava as velas em pedaços e navegavam sem governo ao sabor do
mar.
– Ah! – pensava o Cavaleiro. – Não voltarei a ver a minha terra.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,
Porto, Porto Editora, 2017, pp. 11-12.

1. cântico: hino em honra do divino.
2. peregrinos: viajantes que visitam lugares santos ou de devoção.
3. porto de Jafa: o porto mais antigo do mundo.

260 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Atenta nos quatro primeiros parágrafos.
1.1 Situa a ação do excerto no tempo e no espaço.
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
2. Identifica dois pedidos do Cavaleiro a Deus.
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
3. Indica o motivo do adiamento da viagem de regresso do Cavaleiro.
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
4. Identifica os dois recursos presentes em «Os mastros e os cabos estalavam e gemiam.»
(linhas 21
e 22) e
refere a sua expressividade.
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
5. Explicita o estado de espírito do Cavaleiro ao proferir as seguintes palavras:
«– Ah! – […] – Não voltarei a ver a minha terra.»
(linha 27)
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 261
Grupo II
1. Identifica as funções sintáticas dos elementos sublinhados nas frases.
a. O peregrino pediu aos Anjos que o protegessem na viagem de regresso.
_________________________________________________________________________________________
b. O Cavaleiro ainda viu as ondas alagar o navio.
_________________________________________________________________________________________
c. Foi um enorme prazer dialogar com o Mercador de Veneza.
_________________________________________________________________________________________
d. Os peregrinos ouviram histórias enquanto esperavam o navio.
_________________________________________________________________________________________
2. Substitui o constituinte sublinhado pelo pronome pessoal adequado.
Emprestamos o livro O Cavaleiro da Dinamarca ao Pedro?
_____________________________________________________________________________________________
3. Associa cada palavra sublinhada (coluna A) à palavra ou expressão com sentido equivalente
(coluna B).
a. b. c.
4. Transforma as frases simples em frases complexas, exprimindo o valor sugerido entre
parênteses. Faz apenas as alterações necessárias.
a. Lê outro livro de Sophia. São todos excelentes!
(explicação)
_________________________________________________________________________________________
b. Ficas em Jerusalém? Voltas para a Dinamarca?
(alternativa)
_________________________________________________________________________________________
c. Pediu a Deus pela paz no mundo. Teve um sentimento de dever cumprido.
(conclusão)
_________________________________________________________________________________________


a. O Cavaleiro rezou muito e beijou
as pedras da gruta.
b. O peregrino já tinha cumprido a
sua missão, portanto podia
regressar a casa.
c. O tempo devia melhorar na
primavera, mas tal não
A
1. nem... nem
2. pois
3. não só... mas também
4. no entanto
5. por conseguinte

B

262 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo III
«Viajar é interpretar. Duas pessoas vão ao mesmo país e, quando regressam, contam histórias
diferentes, descrevem os naturais desse país de maneiras diferentes.»
(José Luís Peixoto, Dentro do segredo.)
Elabora um texto de opinião em que reflitas sobre o excerto transcrito.
Podes seguir o plano de texto apresentado:
x explicação sucinta da afirmação;
x para que lugar viajarias e porquê;
x quem e o que levarias contigo;
x apresentação da tua opinião relativamente à transcrição.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Observações:
Deves escrever entre 160 e 260 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 263


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(crítica).

Texto narrativo («Mestre
Finezas», de Manuel da
Fonseca).

Recursos expressivos
(comparação).
Itens de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta curta.

Texto A: 2



Texto B: 5


15
(8 + 7)


40
(12 [6 + 6] +
8 + 8 + 6 + 6)
Grupo II
Gramática
Classe de palavras:
advérbio e locuções
adverbiais.

Frase ativa e frase passiva.

Subordinação (oração
subordinada adverbial
temporal, causal, final,
condicional).

Discurso direto e discurso
indireto.
Itens de seleção:
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
4

20
(2 + 6 + 6 + 6)
Grupo III
Escrita
Exposição.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 7
Unidade 2 (Subunidade 2.3)

264 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(crítica).

Texto narrativo («Mestre
Finezas», de Manuel da
Fonseca).

Recursos expressivos
(comparação).
Itens de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta curta.


Texto A: 2



Texto B: 5



100
(60 + 40)


100
(20 [10 + 10] +
30 + 30 +
10 + 10)
Grupo II
Gramática
Classe de palavras:
advérbio e locuções
adverbiais.

Frase ativa e frase passiva.

Subordinação (oração
subordinada adverbial
temporal, causal, final,
condicional).

Discurso direto e discurso
indireto.
Itens de seleção:
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
4


100
(10 + 30 +
30 + 30)
Grupo III
Escrita
Exposição.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 7
Unidade 2 (Subunidade 2.3)

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 265

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção.

Rinoceronte salva rapaz depois de um furacão




5




10




15




20




25




30




35
David Machado criou uma história que decerto vai conquis-
tar novos leitores. Em Não te afastes, há aventura, emoção, estra-
nheza, superação. Os jovens que já gostam de ler terão mais um
motivo para não desistir da literatura.
Tomás está convencido de que é o responsável por tudo o que de
mal acontece às pessoas de quem se aproxima. Esta certeza instalou-
-se depois da morte do pai, que caiu do cavalo quando o procurava à
noite pelos campos em redor de sua casa.
O rapaz decidiu então afastar-se dos que ama. Só assim poderia
proteger a mãe e os amigos do que a sua presença pudesse vir a
provocar. Encheu a mochila com o que lhe pareceu essencial e
desandou.
Depois de passar o dia a entrar e a sair de camionetas em direção à casa de um tio, que não
estava nem chegou, e de dormir num degrau, descobriu: «Eu não sabia que estar sozinho doía
tanto.»
Não era igual a estar sozinho de livre vontade quando se sentava perto do rio no regresso da
escola. Isso «era bom», apercebeu-se agora. «Estar sozinho na cidade é outra coisa: é como cair
num precipício e nunca chegar a bater no chão lá em baixo. Todas as ruas têm gente, há milhares
de pessoas à minha volta e ninguém olha para mim, ninguém fala comigo, como se eu não
existisse.»
Para tornar tudo mais difícil, vinha um furacão a caminho da cidade.
Tomás há de ficar sem mochila, sem bateria no telemóvel e sem esperança. Será perseguido,
ameaçado, levado pelo vento e pelas águas que o furacão descontrolou.
Com as dores e inquietação que sofreu, o rapaz chegou a julgar-se morto. Mas não.
Sobreviveu. Pelo caminho, encontrou alguém tão vulnerável e assustado como ele: uma cria de
rinoceronte roubada à mãe e ao jardim zoológico.
Juntos, na solidão e no medo, ganham uma nova coragem. Como só acontece entre amigos
de verdade. Acabarão por ser os heróis do salvamento de uma menina e, mais adiante, os
responsáveis por ditar o destino de quem lhes queria fazer mal.
Neste percurso sinuoso e doloroso, o rapaz percebeu que a sua ideia de ser o responsável pelo
mal à sua volta não fazia sentido. Aprendeu ainda que «todos os acontecimentos têm
consequências boas ou más».
Foi o pai da menina que ambos (Tomás e o rinoceronte) salvaram que o pôs a refletir: «Pensa,
por exemplo, no momento em que fugiste de casa. Para a tua mãe isso não foi bom, tenho a
certeza. Mas se não o tivesses feito, nunca terias chegado aqui com aquele animal para salvar a
minha filha.»

Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 7
Unidade 2 (Subunidade 2.3)

266 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano



40



E assim, pela primeira vez desde que o pai morrera, o menino foi capaz de olhar para as coisas
de uma forma diferente, mais nítida. «Como um daltónico que, de repente, consegue ver as cores
como elas são na realidade.»
Se a amizade destes protagonistas é altamente improvável, a capacidade de David Machado
conquistar novos leitores com este livro não. Não te afastes tem tudo. Na história, aventura,
emoção, estranheza, superação. Na escrita, clareza, ritmo, contenção, sentido literário e poético.
Uma bela porta de entrada para a literatura, para os jovens mais renitentes, e um convite feliz
à permanência dos já conquistados.

Rita Pimenta, in Ímpar, www.publico.pt, consultado em julho de 2020 (texto com supressões).
1. Assinala com u, de 1.1 a 1.4, a opção que completa cada frase, de acordo com o texto.
1.1 A total convicção de Tomás de que a sua presença era prejudicial aos outros ocorreu
(A) depois de ter decidido fugir de casa para proteger a mãe.

(B) após o pai ter morrido quando o procurava pelos campos.
(C) enquanto se preparava com o essencial para fugir.
(D) antes de o pai ter caído do cavalo enquanto o procurava.
1.2 A personagem, quando se viu na cidade,
(A) viveu a mesma solidão que sentia quando estava no rio.
(B) procurou a casa de um tio onde ficou comodamente instalada.
(C) foi ter a um precipício e imaginou-se a cair lá do alto.
(D) sentiu o peso da solidão, embora estivesse rodeada de pessoas.
1.3 À medida que a história avança, Tomás passa muitas dificuldades, mas
(A) encontra um novo amigo, com quem vive algumas aventuras.

(B) encontra um rinoceronte que fugira do jardim zoológico.
(C) salva o pai de uma menina, juntamente com o novo amigo.
(D) consegue superar as dificuldades sozinho e salvar uma menina.
1.4 Através da enumeração nas linhas 41 e 42, a autora comprova que
(A) é pouco provável a amizade entre Tomás e um rinoceronte.
(B) um daltónico pode, de um dia para o outro, distinguir as cores.
(C) o livro tem todos os ingredientes para captar novos leitores.
(D) a excecionalidade do livro se encontra na história.
2. Indica três características que comprovem que o texto é uma crítica. Fundamenta a tua resposta
com transcrições do texto.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 267
Texto B

Lê o seguinte excerto de «Mestre Finezas» com atenção. Se necessário, consulta as notas.

Memórias de infância




5




10




15




20




25




30




35


Lembro-me muito bem de como tudo se passava. Minha mãe tinha de fingir-se zangada. Eu saí
a
de casa, rente à parede, sentindo que aquilo era pior que ir para a escola.
Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio da loja e enrolava-me numa enorme toalha.
Só me ficava a cabeça de fora.
Como o tempo corria devagar!
A tesoura tinia e cortava junto das minhas orelhas. Eu não podia mexer-me, não podia boceja
r
sequer. «Está quieto, menino», repetia Mestre Finezas segurando-me a cabeça entre as pontas duras
dos dedos: «Assim, quieto!» Os pedacitos de cabelo espalhados pelo pescoço, pela cara, faziam
comichão e não me era permitido coçar. Por entre as madeixas caídas para os olhos via-lhe, no
espelho, as pernas esguias, o carão severo de magro, o corpo alto, curvado. Via-lhe os braços
compridos arqueados como duas garras sobre a minha cabeça. Lembrava uma aranha.
E eu – sumido na toalha, tolhido numa posição tão incómoda que todo o corpo me doía – era para
ali uma pobre criatura indefesa nas mãos de Mestre Ilídio Finezas.
Nesse tempo tinha-lhe medo. Medo e admiração. O medo resultava do que acabo de contar.
A admiração vinha das récitas
1
dos amadores dramáticos da vila.
Era pelo inverno. Jantávamos à pressa e nessas noites minha mãe penteava-me com cuidado.
Calçava uns sapatos rebrilhantes e umas peúgas de seda que me enregelavam os pés. Saíamos. E, no
negrume
2
da noite que afogava as ruas da vila, eu conhecia pela voz famílias que caminhavam n
a
nossa frente e outras que vinham para trás. Depois, ao entrar no teatro, sentia-me perplexo
3
no meio
de tanta luz e gente silenciosa. Mas todos pareciam corados de satisfação.
Daí a pouco, entrava num mundo diferente. Que coisas estranhas aconteciam!
Ninguém ali falava como eu ouvia cá fora. E mesmo quando calados tinham outro aspeto;
constantemente a mexerem os braços. Mestre Finezas era o que mais se destacava. E nunca, que me
recorde, o pano desceu, no último ato, com Mestre Finezas ainda vivo. Quase sempre morria quando
a cortina principiava a descer e, na plateia, as senhoras soluçavam alto.
Aquelas desgraças aconteciam-lhe porque era justo e tomava, de gosto, o partido dos fracos.
E, para que os fracos vencessem, Mestre Finezas não tinha medo de nada nem de ninguém.
Heroicamente, de peito aberto, e com grandes falas, ia ao encontro da morte.
Eu arrepiava-me todo.
Uma noite Mestre Finezas morreu logo no primeiro ato. Foi um desapontamento. Todos
criticaram pelo corredor, no intervalo. «O melhor artista morrer mal entra em cena!... Não está certo!
Agora vamos gramar quatro atos só com canastrões
4
!», dizia o doutor delegado a meu pai.
Mas a cena tinha sido tão viva e a sua morte tão notada durante o resto do espetáculo que, no
outro dia, me surpreendi ao vê-lo caminhando em direção à loja.
Ora havia também um outro motivo para a minha admiração. Era o violino. Mestre Finezas,
quando não tinha fregueses, o que era frequente durante a maior parte do dia, tocava violino. E, muit
a
vez, aconteceu eu abandonar os companheiros e os jogos e quedar-me
5
, suspenso, a ouvi-lo, de longe.
Era bem bonito. Uma melodia suave saía da loja e enchia a vila de tristeza
Manuel da Fonseca, Aldeia nova, 3. a
ed., Alfragide, BIS, 2016, pp. 121-123.

1. récitas: representações teatrais. 2. negrume: escuridão. 3. perplexo: muito admirado. 4. canastrões: maus atores.
5. quedar-me: ficar quieto, parado.

268 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Refere a fase da vida do narrador que é relatada neste excerto e justifica a tua resposta.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
1.1 Classifica o narrador quanto à participação na ação e justifica a tua resposta.
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
2. Nas idas ao barbeiro, o narrador sentia a passagem do tempo de forma diferente.
Transcreve a frase que comprova a afirmação e interpreta o seu sentido.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
3. Identifica o recurso expressivo que se repete na descrição de Mestre Finezas e explica o seu valor.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
4. Explica por que razão o narrador admirava a faceta de ator de Mestre Finezas.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
5. Mostra que outro motivo da admiração por Mestre Finezas levava o narrador a ter, por vezes,
um comportamento diferente das outras crianças.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 269
Grupo II
1. Transforma a frase no discurso indireto.
«“Não está certo! Agora vamos gramar quatro atos só com canastrões!”, dizia o doutor
delegado a meu pai.»
(linhas 31 e 32).
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
2. Transforma as frases ativas em frases passivas e vice-versa, conforme o caso.
a. Mestre Finezas era admirado por todos.
_________________________________________________________________________________________
b. O narrador recordará Mestre Finezas com carinho e admiração.
_________________________________________________________________________________________
c. Mestre Finezas tinha percorrido um longo caminho.
_________________________________________________________________________________________
d. A representação fora seguida com atenção pelo público.
_________________________________________________________________________________________
3. Associa os advérbios e as locuções adverbiais (coluna A) à sua subclasse (coluna B).
a. b. c. d. e. f.
4. Classifica as orações subordinadas sublinhadas nas frases.
a. Enquanto estava no barbeiro, Carlinhos mal se mexia.
_________________________________________________________________________________________
b. Mestre Finezas alertava o narrador para que ficasse quieto.
_________________________________________________________________________________________
c.Se ouvisse o som do violino, deixava, muitas vezes, as brincadeiras.
_________________________________________________________________________________________
d. Como o protagonista morria no final da peça, as senhoras ficavam comovidas.
_________________________________________________________________________________________


a. «Só» (linha 4)
b. «à pressa»
(linha 16)
c. «Depois» (linha 19)
d. «mais»
(linha 23)
e. «também»
(linha 35)
f. «de longe»
(linha 37)
A
1. modo
2. tempo
3. lugar
4. quantidade e grau
5. inclusão
6. exclusão

B

270 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo III
Escreve uma exposição, bem estruturada, sobre o modo como a infância é retratada nos dois
textos: «Rinoceronte salva rapaz depois de um furacão» e «Memórias de infância».
O teu texto deve incluir:
• a identificação dos dois textos (título e autor);
• o modo como a infância é retratada em cada um dos textos;
• a apresentação de, pelo menos, um exemplo de cada texto;
• uma conclusão adequada.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Observações:
Deves escrever entre 160 e 260 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 271


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).

Texto narrativo (História
de uma gaivota e do gato
que a ensinou a voar,
de Luis Sepúlveda).

Recursos expressivos
(comparação, enumeração,
metáfora e hipérbole).
Itens de seleção:
– associação;
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta curta.

Texto A: 2




Texto B: 6


15
(7 + 8)



40
(8 + 8 + 8 +
4 + 4 + 8)
Grupo II
Gramática
Classe de palavras:
advérbio e conjunção
subordinativa.

Frase ativa e frase passiva.

Subordinação (oração
subordinada adverbial
temporal, causal, final,
condicional).

Discurso direto e discurso
indireto.
Itens de seleção:
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
3

20
(8 + 6 + 6)
Grupo III
Escrita
Texto narrativo.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 8
Unidade 2 (Subunidade 2.3)

272 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).

Texto narrativo (História
de uma gaivota e do gato
que a ensinou a voar,
de Luis Sepúlveda).

Recursos expressivos
(comparação, enumeração,
metáfora e hipérbole).
Itens de seleção:
– associação;
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 2


Texto B: 6


100
(60 + 40)


100
(22,5 + 22,5 +
22,5 + 5 + 5 +
22,5)
Grupo II
Gramática
Classe de palavras:
advérbio e conjunção
subordinativa.

Frase ativa e frase passiva.

Subordinação (oração
subordinada adverbial
temporal, causal, final,
condicional).

Discurso direto e discurso
indireto.
Itens de seleção:
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
3

100
(60 + 20 + 20)
Grupo III
Escrita
Texto narrativo.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 8
Unidade 2 (Subunidade 2.3)

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 273

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta as notas.

Obrigado, Luis Sepúlveda, pelo porto de Hamburgo




5




10




15




20




25

Em 1999, o porto de Hamburgo ficava em Ferreira do Zêzere. Na cama do quarto de cima,
na casa de banho, na sala, a um canto do sofá, enquanto os adultos jogavam bridge
1
: o porto de
Hamburgo lavava o verão com águas que eu, com nove anos, imaginava escuras de crude,
atacadas por um mal desconhecido. E era tal a aflição de acudir àquela gaivota ferida, vinda do
alto-mar, que eu dava voltas à casa em busca de algo com que a salvar.
A Teresa, prima do meu pai e melhor amiga da minha mãe, dera-me o livro no dia anterior e
eu guardei-o como um achado, antes de ler a dedicatória: «Para um menino muito especial que
bem podia ensinar gaivotas a voar». Como verdadeira criança, acreditei nesse encantamento:
seria capaz de criar uma gaivota – e, para a Teresa, seria especial. Ainda não sabia que ser criança
é ter fé em tais dedicatórias.
Mas Zorbas – o gato grande, preto e gordo – tratava de resgatar o ovo por mim.
Enquanto este não eclodia, os meus pais levavam-me pelas margens do Zêzere em busca de
lagostins, cujos rastos de fuga eram uma caça aos gambozinos
2
. A Joana tinha vinte e poucos
anos, nadava no Zêzere sem medo dos lagostins, e saía da água com tal beleza, com tais
movimentos de coisa bem escrita, que a julgava capaz de dissipar todo o crude do mundo.
Regressado a casa, ansioso, percebi que à beleza se responde com beleza. Chamei a Joana
a
um canto da sala, anda daí que te quero ao pé de mim, e esperei que ela me olhasse nos olhos
para lhe dizer de surpresa, de mansinho e de coração: «Amo-te.» Acho que ela sorriu, talvez
tenha afagado o meu cabelo, falta-me a memória de um abraço; seja como for, ela sorriu e foi
ter com a Teresa, que me disse: «Por enquanto, quero a minha filha para mim, pode ser?». […]
Na última noite de leitura, as discussões dos adultos estavam em ponto de rebuçado e a voz
da Joana sonolenta e distante mais e mais. Na página final, a minha barriga caiu em vertigem
acompanhando Ditosa, acabada de empurrar da torre por Zorbas. Mas a gaivota evitou o chão e
voou sobre o porto de Hamburgo, por fim sabendo ser ave. Adormeci pouco depois, certo de que
às quedas se seguem os voos.
Hoje, no meu porto de Hamburgo, Sepúlveda ainda escreve, eu ainda digo à Joana «Amo-te»,
e a Teresa ainda é viva.
Afonso Reis Cabral, «Obrigado, Luis Sepúlveda, pelo porto de Hamburgo», disponível em
https://www.publico.pt/2020/04/16, consultado em julho de 2020 (texto com supressões).

1. bridge: jogo de cartas.
2. gambozinos: algo que não existe.

Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 8
Unidade 2 (Subunidade 2.3)

274 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Completa o esquema, de modo a reconstituíres os acontecimentos no tempo (primeiro,
penúltimo e último parágrafos do texto) com a correspondência entre cada uma das alíneas (A),
(B) e (C) ao respetivo número (1), (2) e (3).

2. Assinala com u, de 2.1 a 2.4, a opção que completa cada frase, de acordo com o sentido do texto.
2.1 Enquanto os adultos jogavam às cartas, o autor
(A) buscava uma gaivota ferida, em volta da casa.

(B) lia uma obra de Luis Sepúlveda em vários locais da casa.
(C) procurava, em vão, gambozinos nas margens do Zêzere.
(D) buscava, nas águas do Zêzere, os saborosos lagostins.
2.2 Com a expressão «Ainda não sabia que ser criança é ter fé em tais dedicatórias.»
(linhas 9-10),
o autor
(A) confessa a sua ingenuidade, própria de qualquer criança.
(B) mostra o seu orgulho pela confiança que Teresa tem nele.
(C) foi ter a um precipício e imaginou-se a cair lá do alto.
(D) sublinha o encantamento que sentia ao ler.
2.3 A frase «anda daí que te quero ao pé de mim»
(linha 17) corresponde a uma fala
(A) de Teresa dirigida ao autor.

(B) de Teresa dirigida a Joana.
(C) do autor dirigida a Joana.
(D) de Joana dirigida ao autor.
2.4 A expressão «certo de que às quedas se seguem os voos»
(linhas 24-25) pode encerrar um
sentido
(A) literal e hiperbólico.
(B) metafórico e hiperbólico.
(C) literal.
(D) metafórico e literal.

(A) «hoje»
(1)
_________
Ofereceram um
livro de Sepúlveda
ao autor.
(B)«Em 1999»
(2)
_________
O autor temeu
pela vida de
Ditosa.
(C) «Na última noite de leitura»
(3)
_________
O porto de
Hamburgo é o seu
«porto de abrigo».

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 275
Texto B
Lê o texto com atenção.

O primeiro voo




5




10




15




20




25




30




35




40



Caía sobre Hamburgo uma espessa chuva e dos jardins elevava-se o aroma da terra húmida.
O asfalto das ruas brilhava e os anúncios fluorescentes refletiam-se disformes no chão molhado.
[…]
O humano afastou-se pressurosamente da janela do bazar. Debaixo da gabardina levava u
m
gato grande, preto e gordo e uma gaivota de penas cor de prata. […]
– Pela dentuça da moreia! Vamos para o telhado! Vamos ver a nossa Ditosa voar! – miou
Barlavento.
O gato grande, preto e gordo e a gaivota iam muito comodamente debaixo da gabardina,
sentindo o calor do corpo do humano, que caminhava com passos rápidos e seguros. Sentiam
bater os seus três corações a ritmos diferentes, mas com a mesma intensidade. […]
Zorbas deitou a cabeça de fora. Estavam diante de um edifício alto.
Ergueu a vista e reconheceu a torre de São Miguel iluminada por vários projetores. Os feixes
de luz incidiam em cheio na sua esbelta estrutura forrada de chapas de cobre, que o tempo,
a
chuva e os ventos haviam coberto de uma pátina verde. […]
Deram uma volta e entraram por uma pequena porta lateral que o humano abriu com a ajuda
de uma navalha. De um bolso tirou uma lanterna e, iluminados pelo seu delgado raio de luz,
começaram a subir uma escada de caracol que parecia interminável.
– Tenho medo – grasnou Ditosa.
– Mas queres voar, não queres? – miou Zorbas.
Do campanário de São Miguel via-se toda a cidade. A chuva envolvia a torre da televisão e,
no porto, as gruas pareciam animais em repouso.
– Olha, ali vê-se o bazar do Harry. Estão ali os nossos amigos – miou Zorbas.
– Tenho medo! Mamã! – grasnou Ditosa.
Zorbas saltou para o varandim que protegia o campanário. Lá em baixo os automóveis
moviam-se como insetos de olhos brilhantes. O humano colocou a gaivota nas mãos.
– Não! Tenho medo! Zorbas! Zorbas! – grasnou ela dando bicadas nas mãos do humano.
– Espera! Deixa-a no varandim – miou Zorbas.
– Não estava a pensar atirá-la – disse o humano.
– Vais voar, Ditosa. Respira. Sente a chuva. É água. Na tua vida terás muitos motivos par
a
ser feliz, um deles chama-se água, outro chama-se vento, outro chama-se sol e chega sempre
como recompensa depois da chuva. Sente a chuva. Abre as asas – miou Zorbas.
A gaivota estendeu as asas. Os projetores banhavam-na de luz e a chuva salpicava-lhe as
penas de pérolas. O humano e o gato viram-na erguer a cabeça de olhos fechados.
– A chuva, a água. Gosto! – grasnou.
– Vais voar – miou Zorbas.
– Gosto de ti. És um gato muito bom – grasnou ela aproximando-se da beira do varandim.
– Vais voar. Todo o céu será teu – miou Zorbas.
– Nunca te esquecerei. Nem aos outros gatos – grasnou já com metade das patas de fora do
varandim […].
– Voa! – miou Zorbas estendendo uma pata e tocando-lhe ao de leve. […]
Ditosa voava solitária na noite de Hamburgo. Afastava-se batendo as asas energicamente até
se elevar sobre as gruas do porto, sobre os mastros dos barcos, e depois regressava planando,
rodando uma e outra vez em torno do campanário da igreja.
– Estou a voar! Zorbas! Sei voar! – grasnava ela, eufórica, lá da vastidão do céu cinzento.
Luis Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar,
2.
a
edição, Porto, Porto Editora, 2019, pp. 129-137.

276 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Insere o excerto na estrutura interna da obra.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
2. Indica o processo de caracterização predominante da personagem Zorbas, justificando a tua
resposta.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
3. Classifica o narrador quanto à presença e à posição, fundamentando a tua opção.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
4. Associa as expressões (coluna A) aos respetivos recursos expressivos (coluna B).
a. b. c. d.
5. Comenta a expressividade de «a chuva salpicava-lhe as penas de pérolas»
(linhas 32-33).
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
6. Lê a afirmação.
Ditosa, apesar de ter medo do desconhecido, deixa-se levar pela sua natureza.
6.1 Explica por que razão esta afirmação é verdadeira, de acordo com o sentido global do texto.
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________


a. «o tempo, a chuva e os ventos» (linhas 13-14)
b. «as gruas pareciam animais em repouso»
(linha 21)
c. «a chuva salpicava-lhe as penas de pérolas»
(linhas 32-33)
d. «Todo o céu será teu»
(linha 37)
A
1. pleonasmo
2. metáfora
3. enumeração
4. hipérbole
5. comparação
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 277
Grupo II
1. Associa as expressões sublinhadas (coluna A) à respetiva classe e subclasse (coluna B).

a. b. c. d.
e. f. g. h.
2. Transforma em frases complexas os pares de frases simples, através de locuções conjuncionais
das subclasses indicadas. Faz as alterações necessárias.
a. Começa a estudar. Podes tirar boa nota no teste.
(final)
___________________________________________________________________________
b. Conseguirá voar. Ditosa perde o medo.
(condicional)
___________________________________________________________________________
c. Barlavento começou a correr. Viu Ditosa começar a voar.
(temporal)
___________________________________________________________________________
3. Transforma as frases ativas em frases passivas e vice-versa, conforme o caso.
a. Ditosa terá sido empurrada cuidadosamente por Zorbas.
___________________________________________________________________________
b. As gotas de água, como pérolas brilhantes, molhavam a penugem de Ditosa.
___________________________________________________________________________
c. Com ternura, o humano acarinhou a gaivotinha.
___________________________________________________________________________


a. Zorbas empurrou-a docemente.
b. Se quiseres, conto-te outra história…
c. Já visitei o porto de Hamburgo.
d. Tranquilizou-se, quando sentiu a chuva.
e.Aprecio o modo como Ditosa voa!
f. Como estou interessada, vou ler mais
histórias.
g. Para conheceres melhor Sepúlveda,
tens de ler mais obras.
h. Porém, não me demorei.
A
1. advérbio relativo
2. advérbio de tempo
3. advérbio conectivo
4. advérbio de modo
5. conjunção subordinativa condicional
6. conjunção subordinativa temporal
7. conjunção subordinativa causal
8. conjunção subordinativa final
B

278 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano

Grupo III
Durante este primeiro voo, Ditosa teve de enfrentar um grande problema. Imagina como
ultrapassou esse obstáculo.
Escreve um texto narrativo, em que narres os acontecimentos desde a saída de Hamburgo até
encontrar uma nova casa.
O teu texto deve integrar:
• a descrição de um espaço e de uma personagem;
• um diálogo;
• um título adequado.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Observações:
Deves escrever entre 160 e 240 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 279


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(exposição).

Texto dramático (Leandro,
Rei da Helíria, de Alice
Vieira).
Item de seleção:
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 1


Texto B: 5
15
(15 x 1)

40
(8 x 5)
Grupo II
Gramática
Classe de palavras:
interjeição.

Funções sintáticas:
– ao nível da frase (sujeito,
predicado e vocativo);
– internas ao grupo verbal
(complementos direto,
indireto, oblíquo e
agente da passiva);
– internas ao grupo
nominal (modificador
do nome apositivo
e restritivo).

Subordinação (oração
subordinada adverbial
temporal, causal, final,
condicional).

Discurso direto e discurso
indireto.
Itens de seleção:
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
3

20
(8 + 8 + 4)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 9
Unidade 3

280 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(exposição).

Texto dramático (Leandro,
Rei da Helíria, de Alice
Vieira).
Item de seleção:
– escolha múltipla.

Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 1


Texto B: 5
100
(100 × 1)

100
(20 × 5)
Grupo II
Gramática
Classe de palavras:
interjeição.

Funções sintáticas:
– ao nível da frase (sujeito,
predicado e vocativo);
– internas ao grupo verbal
(complementos direto,
indireto, oblíquo e
agente da passiva);
– internas ao grupo
nominal (modificador
do nome apositivo
e restritivo).

Subordinação (oração
subordinada adverbial
temporal, causal, final,
condicional).

Discurso direto e discurso
indireto.
Itens de seleção:
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
3

100
(40 + 40 + 20)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 9
Unidade 3

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 281

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção.

Juntos contra o sal!




5




10




15




20




25
O Dia Mundial da Alimentação foi celebrado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) dando
especial destaque ao sal, um dos três pilares dos hábitos de alimentação inadequados, que mais
contribui para o número de anos perdidos de vida saudável (15,8%), segundo dados da mesm
a
organização.
O panorama nacional não é animador, segundo dados da DGS, 76,9% dos portugueses faz
um consumo superior à medida máxima recomendada, até 5 g de sal por dia (uma colher de chá).
Segundo palavras do Diretor-Geral da Saúde, «o consumo excessivo de sal é responsável
pelos números alarmantes de hipertensão arterial e doença coronária em Portugal, e a melhor
forma de acabar com este problema é através da prevenção, incutindo nas pessoas formas simples
e práticas de o reduzirem na sua alimentação diária, dos seus filhos e netos».
Já o Diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável avançou com
a apresentação das medidas que devem desde já serem implementadas: modificação da oferta
alimentar em espaços públicos (bares, refeitórios, instituições de saúde, etc.), monitorização de
sal nos alimentos, promoção da literacia nos portugueses, esclarecendo sobre os perfis nutri-
cionais dos alimentos, quantidade de sal recomendada num prato de sopa ou refeição, por
exemplo.
A Bastonária da Ordem dos Nutricionistas deu ainda o exemplo do pão que, segundo a
mesma, não fosse a quantidade de sal, era considerado um alimento saudável. Acrescentou ainda,
que um adolescente ao comer cerca de cinco pães por dia, o que não é difícil acontecer nessa
fase de crescimento, tendo em conta que cada pão tem cerca de 1,7 g de sal, ao todo vai ultrapassar
em larga escala o limite máximo recomendado das 5 g diárias. […]
O evento de sensibilização para a redução do consumo de sal culminou e muito bem com a
prova cega de três pães, com diferentes quantidades de sal, para que a assistência dissesse qual
o pão que sabia melhor. Conclusão, a maioria aprovou o pão com menos sal, o que prova que
afinal estamos mais preparados para aceitar e gostar de comida menos salgada, do que à partida
podemos achar.
Raquel Fortes, «Juntos contra o sal!», disponível em http://its-uptoyou.com,
consultado em junho de 2020 (texto adaptado e com supressões).

Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 9
Unidade 3

282 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Assinala com u, de 1.1 a 1.5, a opção que completa cada frase, de acordo com o sentido do texto.
1.1 O sal esteve em foco na celebração do Dia Mundial da Alimentação devido a ser
(A) o ingrediente principal de uma alimentação saudável.

(B) o pilar de uma alimentação saudável.
(C) um hábito alimentar pouco recomendável.
(D) um hábito alimentar que devemos incentivar.
1.2 De acordo com o Diretor-Geral da Saúde, a melhor forma de podermos combater este
problema passa pela
(A) punição.

(B) prevenção.
(C) informação.
(D) educação.
1.3 O Diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável avança com
medidas necessárias, como, por exemplo,
(A) mudanças alimentares em espaços públicos e campanhas informativas.

(B) mudanças alimentares nas famílias e campanhas informativas.
(C) monitorização de sal nos alimentos ao nível do seio familiar.
(D) intervenção imediata dos nutricionistas no terreno.
1.4 Se um jovem comer cinco pães por dia
(A) está aquém do limite de sal diário recomendado.
(B) consome um pouco mais do que a dose diária de sal recomendada.
(C) excede em muito o limite de sal diário recomendado.
(D) fica no limite da dose diária de sal recomendada.
1.5 Na prova de pão, as pessoas
(A) sabiam exatamente os pães que tinham sal.
(B) sabiam exatamente os pães que não tinham sal.
(C) não sabiam quantos gramas de sal tinham os pães.
(D) não sabiam quais os pães que tinham ou não sal.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 283
Texto B
Lê o texto com atenção.

Estranho sonho tive esta noite…
REI LEANDRO, BOBO




5




10




15




20




25




30



(No Jardim do palácio real de Helíria. Rei Leandro passeia com o bobo)
REI: Estranho sonho tive esta noite... Muito estranho...
BOBO: Para isso mesmo se fizeram as noites, meu senhor! Para pensarmos coisas acertadas,
temos os dias – e olha que bem compridos são!
REI: Não sabes o que dizes, bobo! São as noites, as noites é que nunca mais têm fim!
BOBO: Ai, senhor, as coisas que tu não sabes...
REI: Estás a chamar-me ignorante?
BOBO: Estou! Claro que estou! Como é possível que tu não saibas como são grandes os dias dos
pobres, e como são rápidas as suas noites... Às vezes estou a dormir, parece que mal acabei
de fechar os olhos – e já tocam os sinos para me levantar. A partir daí é uma dança maluca,
escada acima escada abaixo: és tu que me chamas para te alegrar o pequeno-almoço; é
Hortênsia que me chama porque acordou com vontade de chorar; é Amarílis que me chama,
porque não sabe se há de rir se há de chorar – e eu a correr de um lado para o outro, todo o
santo dia, sempre a suspirar para que chegue a noite, sempre a suspirar para que se esqueça
m
de mim, por um minutinho que seja!, mas o dia é enorme, enorme!, o dia nunca mais acaba, e
é então que eu penso que, se os reis soubessem destas coisas, deviam fazer um decreto
qualquer que desse aos pobres como eu duas ou três horas a mais para...
REI (interrompendo): Cala-te! [...]
BOBO: Que foi que logo de manhã te pôs assim tão zangado com a vida? [...]
REI (Suspira): Ah, aquele sonho! Coisa estranha e esquisita aquele sonho...
BOBO: Ora, meu senhor! E o que é um sonho? Sonhaste; está sonhado. Não adianta ficar
a
remoer.
REI: Abre bem esses ouvidos para aquilo que te vou dizer!
BOBO (com as mãos nas orelhas): Mais abertos não consigo!
REI: Os sonhos são recados dos deuses.
BOBO: E para que precisam os deuses de mandar recados? Estão lá tão longe...
REI: Por isso mesmo. Porque estão longe. Tão longe, que às vezes nos esquecemos que eles
existem. É então que nos mandam recados. Mas os recados são difíceis de entender. Acor-
damos, queremos recordar tudo, e muitas vezes não conseguimos.
BOBO (aparte): É o que faz ser deus... Eu cá, quando quero mandar recado, é uma limpeza:
«Ó Brites, guarda-me aí o melhor naco de toucinho para a ceia!» (Ri) Não preciso de manda
r
os meus recados pelos sonhos de ninguém!
REI: Que estás tu para aí a resmonear?
BOBO: Nada, senhor! Refletia apenas nas tuas palavras.

284 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
35




40




45
REI: E bom é que nelas reflitas. Apesar de bobo, quem sabe se um dia não irão os deuses lembrar-
-se de mandar algum recado pelos teus sonhos... (Para, de repente. Fica por momentos a olha
r
para o bobo, e depois pergunta, com ar muito intrigado) Ouve lá, tu também sonhas?
(Aqui a cena fica suspensa, e a luz centra-se apenas no bobo, que fala para os espectadores na
plateia)
BOBO: Será que eu sonho? Será que eu choro? Será que é sangue igual ao deles o que me escorre
das costas quando apanho chibatadas por alguma inconveniência que disse? Que sabem eles
de mim? Nem sequer o meu nome eles conhecem. Pensam que já nasci assim, coberto de
farrapos, e que «bobo» foi o nome que me deu minha mãe. (Pausa) Se é que eles sabem que
eu tenho mãe, e pai, e que nasci igualzinho ao rei, ao conselheiro, a todos os nobres deste e
doutros reinos. E quando um dia morrermos e formos para debaixo da terra, tão morto estarei
eu como qualquer um deles.
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, 28. a
ed., Alfragide,
Editorial Caminho, 2018, pp. 11-14.

1. Associa cada excerto textual (coluna A) ao respetivo conceito dramático (coluna B).
Atenção: cada conceito só pode ter uma correspondência textual.
a. b. c. d.
e.

f.

g.

h.



a. «(No Jardim do palácio real de Helíria. […])» (linha 1)
b. «
REI: Estás a chamar-me ignorante?» (linha 7)
c. «(com as mãos nas orelhas)»
(linha 24)
d. «É o que faz ser deus... Eu cá, quando quero mandar
recado, é uma limpeza: "Ó Brites, guarda-me aí o
melhor naco de toucinho para a ceia!"»
(linhas 30-31)
e. «(Para, de repente. […])»
(linha 36)
f. «[…] com ar muito intrigado)»
(linha 37)
g. «(Aqui a cena fica suspensa, e a luz centra-se apenas
no bobo, que fala para os espectadores na plateia)»

(linhas 38-39)

h. «Será que eu sonho? Será que eu choro? Será que é
sangue igual ao deles o que me escorre das costas
quando apanho chibatadas por alguma inconveniência
que disse? […]»
(linhas 40-41)
A
1. Informação cénica
(atitude)
2. informação cénica
(espaço)
3. informação cénica
(gestos)
4. informação cénica
(luz)
5. informação cénica
(movimento)
6. fala
7. monólogo
8. aparte
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 285
2. Identifica o espaço e as personagens da cena transcrita, inserindo o excerto na estrutura interna
da obra.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3. Esclarece a importância dos sonhos, na perspetiva do Rei Leandro.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
4. Caracteriza o estado de espírito do Rei, tendo em conta o seu comportamento ao longo do
excerto.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
5. Clarifica o que quer o Bobo dizer com a frase:
«E quando um dia morrermos e formos para debaixo da terra, tão morto estarei eu como
qualquer um deles.»
(linhas 45-46).
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

286 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo II
1. Associa cada uma das expressões sublinhadas (coluna A) à respetiva função sintática (coluna B).

a.

b.

c.

d.

e.

f.

g.

h.

2. Classifica as orações sublinhadas nas frases.
a. O Bobo queria acalmar o Rei, para que ele não pensasse mais no bendito sonho.
__________________________________________________________________________________________
b. As Aias ajudaram as princesas porque elas são muito preguiçosas.
__________________________________________________________________________________________
c. Se gostaste da obra, queres representá-la?
__________________________________________________________________________________________
d. Quando fui ao teatro, ri-me imenso!
__________________________________________________________________________________________
3. Atenta na frase: «
REI: Abre bem esses ouvidos para aquilo que te vou dizer!» (linha 23).
a. Reescreve a frase no discurso indireto.
__________________________________________________________________________________________
b. Acrescenta uma interjeição à frase fornecida, explicitando o seu valor.
__________________________________________________________________________________________

a. O Rei, poderoso como é, fará um
decreto.
b. Bobo, abre bem esses ouvidos.
c. Tive um estranho sonho esta noite.
d. O Rei e o Bobo são amigos.
e. O Rei parece transtornado.
f. Iremos para debaixo da terra,
infelizmente.
g. O recado foi enviado pelos deuses.
h. Ontem, tive um sonho estranho.
A
1. sujeito simples
2. sujeito composto
3. sujeito subentendido
4. sujeito indeterminado
5. complemento agente da passiva
6. complemento direto
7. complemento indireto
8. complemento oblíquo
9. modificador do nome apositivo
10. modificador do nome restritivo
11. vocativo
12. predicativo do sujeito
13. predicado
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 287

Grupo III
«Um sonho que sonhes sozinho é apenas um sonho. Um sonho que sonhes em conjunto com
outros é realidade.»
(John Lennon)
Elabora um texto de opinião em que reflitas sobre as afirmações anteriores.
Podes seguir o plano de texto apresentado:
• explicação sucinta das afirmações;
• exemplos de sonhos individuais;
• exemplos de sonhos coletivos;
• apresentação da tua opinião relativamente à citação.
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288 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
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Observações:
Deves escrever entre 160 e 240 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 289

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(crítica).

Texto dramático (Leandro,
Rei da Helíria, de Alice
Vieira).

Recursos expressivos
(metáfora).
Item de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 1



Texto B: 5


15
(15 × 1)


40
(12 [6 + 6] +
8 + 6 + 6 + 8)
Grupo II
Gramática
Classe de palavras: nome
comum; adjetivo numeral
e qualificativo; pronome
relativo, indefinido e
possessivo; advérbio
relativo e locução adverbial
de tempo.

Funções sintáticas internas
ao grupo nominal
(modificador do nome
apositivo e restritivo).

Subordinação (oração
subordinada adverbial
temporal, causal, final,
condicional).
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
3

20
(8 + 6 + 6)
Grupo III
Escrita
Resumo.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 10
Unidade 3

290 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(crítica).

Texto dramático (Leandro,
Rei da Helíria, de Alice
Vieira).

Recursos expressivos
(metáfora).
Item de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta curta.
Texto A: 1



Texto B: 5
100
(100 × 1)


100
(25 [12,5 +
12,5] + 25 +
12,5 + 12,5 +
25)
Grupo II
Gramática
Classe de palavras: nome
comum; adjetivo numeral
e qualificativo; pronome
relativo, indefinido e
possessivo; advérbio
relativo e locução adverbial
de tempo.

Funções sintáticas internas
ao grupo nominal
(modificador do nome
apositivo e restritivo).

Subordinação (oração
subordinada adverbial
temporal, causal, final,
condicional).
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
3
100
(60 + 20 + 20)
Grupo III
Escrita
Resumo.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 10
Unidade 3

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 291

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção.

A Alice dos meus sonhos é tão parecida
com a Ana do meu palco




5




10




15




20




25


Marta Dias fechou-se numa casa em Sintra. Escrevia de manhã, passeava à tarde, voltava par
a
escrever. Não bastava estar fechada numa casa para conseguir mergulhar num mundo que não
era seu, e ainda não sabia ao certo a quem pertencia.
Pegar na vida dos outros traz grande responsabilidade. Marta carrega o «peso bom» da obra
e da vida de Alice Vieira, com a qual sonhou e que quis transportar para os palcos. Esta quinta-
-feira tem a peça Toda a cidade ardia em estreia no Teatro Aberto, e o coração nas mãos à espera
que a escritora a veja. Marta só conseguiu escrever o guião – que cola os poemas, as histórias e
as entrevistas de Alice Vieira – quando deixou de chamar Alice à personagem principal. Chama-
-se Ana e não é Alice Vieira.
Alice e Marta encontraram-se «demasiado tarde», diz a encenadora. A sua juventude passou
ao lado da obra da escritora. Pouco tinha lido de Alice até encontrar, há dez anos, o livro Dois
corpos tombando na água numa mesa à boca de cena. Pediu a João Lourenço, diretor artístico
do Teatro Aberto, que lho emprestasse. E mergulhou. Ficou «apaixonada por tudo». Como podia
haver quem, como ela, não conhecesse aquela «magia»?
Depois, leu quase tudo da autora. «Lia Alice e mais me apaixonava.» Encontrava pontos de
encontro consigo, tão universal é a obra da jornalista que se fez escritora (ou vice-versa), diz.
Com especial carinho, «delirava» com os poemas. Durante anos matutou na ideia de os encenar –
«Alguém tinha de o fazer». Quando lhe perguntavam que peça ambicionava dirigir, Marta, que
se estreou como encenadora em 2012, falava naquela «ideia maluca». «Gostava que estes poemas
fossem para o mundo.» Mas não queria ficar agarrada à reportagem ou ao documentário – muito
menos à biografia. Então, começou a colar: as entrevistas, os poemas e os livros, em especial
Os armários da noite, Eu bem vi nascer o Sol e O que dói às aves.
O caminho alimentado por uma paixão de dez anos termina nesta peça em que Marta «abre
as coisas» para contar uma história e ao mesmo tempo falar sobre aquilo que a tortura. Andou
atrás dessa universalidade da obra de Alice e atrás do tempo. Afinal, «as coisas mudam e os
velhos morrem», mas nenhum tempo matou a Paris do Maio de 68, quando a cidade ardeu e as
paredes se pintavam com as palavras da revolta dos estudantes, nem nenhum tempo matou o fim
de Abril quente de 1974 em Lisboa, quando Portugal reconquistou a liberdade.
O percurso de Ana é por essas cidades que, como ela, ardem.


Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 10
Unidade 3

292 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
30




35 Cheia de interrogações que a alma curiosa e a revolta não a deixavam parar de fazer. Passa-se
o mesmo com Marta Dias e é aí que se encontra com a escritora. E por isso está na peça tudo
quanto está na obra de Alice: a busca de um Portugal melhor e a tentativa de o viver lá fora. Est
á
lá a crise das pessoas e do jornalismo. A Revolução dos Cravos, a família, os netos e a morte.
Está lá o amor em todas as fases da vida, em todas as formas. Da paixão, da esperança e da
desilusão.
Toda a peça é uma desconstrução em que só o tempo não se deforma. E é parte da vida de
Alice Vieira, como poderia ser parte da nossa, que se desenrola em palco.
Margarida David Cardoso, in Ípsilon, disponível em www.publico.pt ,
consultado em julho de 2020 (texto adaptado e com supressões).

1. Assinala com u
u, de 1.1 a 1.5, a opção que completa cada frase, de acordo com o texto.
1.1 A peça Toda a cidade ardia, que Marta Dias leva a cena,
(A) revela-nos uma biografia inédita de Alice Vieira.

(B) baseia-se na vida e na obra de Alice Vieira.
(C) é a encenação de todos os poemas de Alice Vieira.
(D) pretende ser uma reportagem sobre Alice Vieira.
1.2 Com a expressão «o coração nas mãos»
(linha 6), a autora pretende exprimir
(A) a ansiedade que Marta Dias sente.

(B) a alegria que Marta Dias experiencia.
(C) o embaraço a que Marta Dias se expõe.
(D) o orgulho que Marta Dias tem na sua obra.
1.3 A encenadora diz que ela e Alice se encontraram «demasiado tarde»
(linha 10) porque
(A) passou toda a juventude a ler as suas obras.

(B) João Lourenço não lhe emprestou o livro antes.
(C) descobriu tardiamente a grandeza da sua obra.
(D) a sua juventude foi passada junto da escritora.
1.4 A expressão «as coisas mudam e os velhos morrem»
(linhas 25 e 26) realça
(A) a importância da sabedoria dos mais velhos.
(B) a importância de andarmos atrás no tempo.
(C) a fragilidade da História de França e de Portugal.
(D) o caráter intemporal de alguns acontecimentos.
1.5 As interrogações da personagem Ana, em Toda a cidade ardia, são
(A) insensatas, tais como as da escritora Alice Vieira.
(B) exclusivas e vividas pela encenadora Marta Dias.
(C) comuns à encenadora, à escritora e a todos nós.
(D) inéditas, pela novidade que trazem para a cena.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 293
Texto B
Lê o seguinte excerto do Ato II de Leandro, Rei da Helíria com atenção. Se necessário, consulta as notas.

No reino de violeta
CENA XI
R
EGINALDO, VIOLETA, LEANDRO, PASTOR, BOBO, CRIADOS




5




10




15




20




25




30




35 REI (explode): Basta! Não sei que reino é este, não sei que hospitalidade
1
é esta que me põe n
a
boca comida intragável! […]
VIOLETA (pausadamente): É apenas comida sem sal, senhor.
REI (espantado): Comida sem... (Para de repente, e ouvem-se muito ao longe vozes antigas)
VOZ: «Quero-vos como a comida quer ao sal...»
VOZ: «Fora do meu reino, filha maldita!...»
REI (cada vez mais espantado): Senhora... como é o vosso nome? E que reino é este em que me
encontro? Falai, por quem sois!
VIOLETA (sem lhe responder): Aqui tendes, senhor, o que valem os melhores manjares do
mundo quando lhes falta uma pedrinha, uma pedrinha pequenina que seja, desse bem precioso
chamado sal.
PASTOR: Grande vai o mal na casa onde não há sal – lá diz a minha Briolanja...
REI: Senhora...
BOBO (gritando, de repente, depois de olhar muito para Violeta): É ela! É ela! Eu bem sabia que
já tinha visto aquela cara! É ela! É Violeta.
REI: Cala-te, cala-te!
BOBO: Não me calo! Já me calei tempo demais! Durante estes anos todos vi-te fazer asneiras
atrás de asneiras sem nada te dizer. Acompanhei-te sempre, sem nada te dizer. Mas agor
a
não me calo! Agora sou eu que te ordeno: reconhece o mal que um dia fizeste a tua filha
Violeta!
REI: Cala-te, cala-te! […]
BOBO: Vá, pede perdão a tua filha Violeta, a única que verdadeiramente te amou, e ficamos po
r
aqui, que já não aguento mais!
REI: A minha cabeça... A minha cabeça estala...
PASTOR: Agora é que ele fica maluco de vez...
BOBO: Não ligues, que aquilo também é fita...
REI: Sou um pobre cego, senhora! Mas, se os olhos não veem, vê o coração.
BOBO (aparte): Por acaso houve alturas em que o coração esteve... um bocado vesgo.
VIOLETA: E que vê o vosso coração?
REI: Vê o rosto claro de uma filha que tive um dia e perdi.
VIOLETA: Vê mal o vosso coração. Porque nunca perdestes uma filha, senhor.
REI: É verdade. Não a perdi. Expulsei-a. Fui eu que a expulsei...
VIOLETA: Apenas porque essa filha, senhor, foi a única sincera de todas as filhas que tínheis.
Apenas porque ela vos disse as palavras verdadeiras, e às vezes os reis só têm ouvidos para as
palavras da lisonja
2
e da mentira.


1. hospitalidade: acolhimento afetuoso. 2. lisonja: ato de elogiar exageradamente.

294 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano




40




45 REI: Dizei-me, senhora, dizei-me se sois quem o meu coração diz.
V
IOLETA: O que diz o vosso coração, não sei. Mas o meu diz-me que sois Leandro, rei do reino
que um dia se chamou Helíria e que eu sou Violeta, vossa filha mais nova.
(Abraçam-se)
REI: Como fui louco! E tanto que eu vos amava!
VIOLETA: Estranho amor o vosso, meu pai, que terminou quando eu não fui o que esperáveis
que eu fosse. Quem ama, senhor, não deve pedir nada em troca desse amor.
REI: Não entendi o que então me dissestes. Julguei que me desprezáveis, deixei-me deslumbra
r
por palavras ocas...
PASTOR: A palavras ocas, orelhas moucas, lá diz a minha Briolanja...
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, 28. a
ed., Alfragide,
Editorial Caminho, 2018, pp. 102-105.

1. Indica a razão da fúria do Rei Leandro e a justificação apresentada perante a sua queixa.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
1.1 Refere a consequência imediata dessa justificação.
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
2. Identifica o momento em que se verifica uma inversão de papéis.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
3. Aponta o recurso expressivo presente no aparte do Bobo e explica o seu valor.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
4. Explicita o que conduziu o Rei a expulsar Violeta no passado.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
5. Transcreve e explica o sentido do ensinamento presente na última fala de Violeta.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 295
Grupo II
1. Associa cada uma das palavras ou expressões sublinhadas (coluna A) à respetiva classe e
subclasse (coluna B).
a. b. c. d. e.

f.

g.

h.

2. Assinala com u
u todas as frases que contêm um modificador do nome.
(A) O Rei Leandro estava furioso.

(B) As iguarias, que lhe eram servidas, não tinham sal.
(C) O Bobo, naquele momento, perdeu a paciência.
(D) O sal que faltava na comida era essencial.
(E) No final, pai e filha abraçaram-se com comoção.
2.1 Transcreve, agora, os modificadores do nome que identificaste e classifica-os.
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
3. Classifica as orações subordinadas sublinhadas nas frases.
a. Assim que ouviu aquelas palavras, o Rei recordou-se do passado.
__________________________________________________________________________________________
b. O Rei explodiu de raiva porque a comida estava intragável.
__________________________________________________________________________________________
c. Caso o Rei tivesse compreendido as palavras da filha, não a teria expulsado do reino.
__________________________________________________________________________________________
d. Violeta serviu ao pai pratos sem sal, para que ele compreendesse o seu erro.
__________________________________________________________________________________________


a. O segundo prato também lhe sabia mal.
b. Por vezes, agimos precipitadamente.
c. Todos ficaram admirados.
d. A fúria do Rei foi explosiva.
e. Quem é precipitado cedo se arrepende.
f. O reino onde se encontravam era belo.
g. O Rei tinha saudades da sua filha.
h. O Rei Leandro estava cego.
A
1. nome comum
2. adjetivo numeral
3. adjetivo qualificativo
4. pronome relativo
5. pronome indefinido
6. pronome possessivo
7. advérbio relativo
8. locução adverbial de tempo
B

296 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo III
A partir das ideias essenciais, faz o resumo do texto a seguir apresentado, aplicando as
características deste género textual.
O teu resumo deve reduzir o texto-fonte a um terço, ou seja, cerca de 70 palavras.

Qual o papel dos bobos da corte?




5




10




15 Na época em que reis e rainhas tinham de governar impérios voláteis
1
e em conflito, havia
pouco tempo para rir. Assim, o papel de um bobo da corte era muito importante para divertir os
monarcas, garantindo que muitas pessoas não seriam decapitadas por um rei maldisposto.
Vestido com cores vivas e berrantes, usando um chapéu ridículo e amiúde
2
segurando u
m
cetro, o bobo atuava quando o monarca assim ditasse, dançando, cantando, contando piadas e
fazendo imitações. Também era forçado a atuar às horas das refeições, pois acreditava-se que a
boa disposição beneficiava a digestão.
Os bobos tinham uma posição de importância e privilégio na casa real, podendo escarnecer
3

de figuras de autoridade de uma forma que resultaria num castigo severo se fosse realizada po
r
outra pessoa.
O papel de um bobo da corte era um dos poucos que permitia mobilidade social na Idade
Média. Habitualmente, os camponeses sê-lo-iam por toda a vida, mas um bobo da corte proce-
deria geralmente das classes mais baixas, pois podia oferecer uma perspetiva diferente e mais
engraçada do que um membro de uma classe mais alta. Esta linha de trabalho era também a
única, ou quase, em que ter uma deformidade física era considerado um bónus!
In Quero Saber, Especial – Respostas incríveis às perguntas mais curiosas, Goody S.A.

1. voláteis: instáveis. 2. amiúde: frequentemente. 3. escarnecer: ridicularizar, gozar.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 297


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).

Texto poético («Love’s
philosophy», de Percy B.
Shelley).

Recursos expressivos
(personificação e
metáfora).
Item de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
Texto A: 1



Texto B: 6


15
(15 × 1)


40
(5 + 8 [4 + 4] +
6 + 6 + 8 + 7)
Grupo II
Gramática
Funções sintáticas:
– internas ao grupo verbal
(predicativo do sujeito);
– internas ao grupo
nominal (modificador
do nome apositivo
e restritivo).

Subordinação:
– oração subordinada
adverbial (temporal,
causal, final, condicional);
– oração subordinada
adjetiva (relativa
restritiva e explicativa);
– oração subordinada
substantiva completiva.
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
3

20
(6 + 8 + 6)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 11
Unidade 4

298 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(artigo de opinião).

Texto poético («Love’s
philosophy», de Percy B.
Shelley).

Recursos expressivos
(personificação e
metáfora).


Item de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.


Texto A: 1



Texto B: 6





100
(20 × 5)


100
(3,5 + 25 [12,5
+ 12,5] + 20 +
20 + 25 + 6,5)
Grupo II
Gramática
Funções sintáticas:
– internas ao grupo verbal
(predicativo do sujeito);
– internas ao grupo
nominal (modificador
do nome apositivo
e restritivo).

Subordinação:
– oração subordinada
adverbial (temporal,
causal, final, condicional);
– oração subordinada
adjetiva (relativa
restritiva e explicativa);
– oração subordinada
substantiva completiva.
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
3
100
(20 + 60 + 20)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 11
Unidade 4

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 299

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção.

O bem que o mar faz




5




10




15




20




25




30



A maresia, o som das ondas, a vitamina D, a água salgada, a praia. O oceano tem efeitos
terapêuticos, faz bem ao corpo e à alma, limpa os pulmões, tonifica os músculos. Em qualquer estação
do ano.
O mar é um organismo com vida própria, em constante movimento. Para muitos é como um íma
n
que atrai pela beleza, ora mais calma, ora mais revolta, seja verão, seja inverno, em qualquer estação
do ano.
Estar perto do mar, ouvi-lo, senti-lo, cheirá-lo, tranquiliza, acalma, apazigua. A imensidão de água
salgada tem em si vários benefícios. Acalma a mente, aumenta a sensação de bem-estar, estimula a
circulação sanguínea, tonifica os músculos, abre os pulmões, diminui o stresse. Caminhar na areia,
esticar o corpo ao sol, fazer exercício ao pé do mar, aproveitar a zona de rebentação das ondas com as
pernas na água. Tudo isto sabe bem e faz bem. Em qualquer ocasião.
«O mar, quando nos lança o seu feitiço, aprisiona-nos na sua rede de maravilha para sempre.»
A frase é de Jacques Cousteau, que tantas vezes mergulhou nas profundezas dos oceanos. Ele sabia do
que falava. E é essa frase que abre o livro da britânica Deborah Cracknell, investigadora e especialist
a
em psicologia ambiental, autora do livro A terapia do mar.
«Caminhar ao longo da costa ou nadar no mar contribui para as nossas necessidades de praticar
atividade física; ir à praia com a família e os amigos fomenta valiosas interações sociais; passar tempo em ambientes naturais promove a formação de relações positivas com a natureza; observar e ouvir o oceano descontrai-nos e acalma as nossas mentes irrequietas; o consumo de marisco fornece-nos
proteínas e nutrientes importantes; e os fármacos à base de produtos do mar ajudam a tratar uma vasta
gama de doenças», escreve.
O exercício ao ar livre, na praia, num ambiente natural, tem todos os ingredientes para elevar a
autoestima, reforçar a autoconfiança, melhorar o humor, reduzir a tensão arterial, sacudir a revolta e a
depressão. Exercício na água salgada também ajuda. «Pode ser especialmente indicado para
determinados grupos de pessoas, como as mais idosas e as que sofrem de problemas ortopédicos, dores
nas costas, artrite, osteoporose ou quaisquer outras afeções que possam inibir o treino em terra.»
O ar marinho melhora a função pulmonar, respirar a maresia ajuda a dormir melhor, caminhar na
praia relaxa e descomprime. E não só. «A resistência da água aumenta o consumo energético de
determinados exercícios: caminhar com a água pela cintura será mais exigente do que caminhar à
mesma velocidade numa passadeira», acrescenta a investigadora, que adianta haver indicadores que
garantem que a água salgada é benéfica no tratamento de problemas cutâneos, como o eczema. Deborah
Cracknell adianta ainda que há estudos que demonstram que flutuar na água salgada reduz os níveis
das hormonas do stresse e a tensão arterial, melhora o sono, auxilia a recuperação muscular e fomenta
a criatividade. «Esses efeitos talvez se devam ao magnésio presente na água», propõe.
Sara Dias Oliveira, disponível em http://noticiasmagazine.pt,
consultado em julho de 2020 (texto com supressões).


Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 11
Unidade 4

300 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Assinala com uu, de 1.1 a 1.5, a opção que completa cada frase, de acordo com as informações
do texto.
1.1 A autora do texto salienta os benefícios do mar
(A) nos dias mais quentes.

(B) ao longo do inverno.
(C) na estação do verão.
(D) em qualquer altura do ano.
1.2 A frase de Jacques Cousteau, que abre o livro de Deborah Cracknell, é composta por
(A) comparações e personificações.

(B) personificações e metáforas.
(C) anáforas e metáforas.
(D) metáforas e hipérboles.
1.3 De acordo com a britânica, caminhar à beira-mar ou nadar traz benefícios
(A) de âmbito educacional e social.

(B) a nível físico, social e psicológico.
(C) para a investigação científica.
(D) ambientais para o ser humano.
1.4 O exercício na água salgada é
(A) desaconselhável para as pessoas com mais idade.
(B) perfeito para fornecer proteínas e nutrientes essenciais.
(C) ideal para quem pretende melhorar a condição física.
(D) interdito a quem tem vários problemas ortopédicos.
1.5 A atribuição ao magnésio dos efeitos positivos do mar é apresentada como uma
(A) certeza.
(B) convicção.
(C) interpelação.
(D) hipótese.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 301
Texto B
Lê o poema com atenção. Se necessário, consulta as notas.

Love’s philosophy
1





5





10




15
Correm as fontes ao rio
os rios correm ao mar;
num enlace
2
fugidio
prendem-se as brisas no ar...
Nada no mundo é sozinho:
por sublime lei do Céu,
tudo frui
3
outro carinho... Não hei de alcançá-lo eu?

Olha os montes adorando
o vasto azul, olha as vagas
uma a outra se osculando
4

todas abraçando as fragas
5
...
Vivos, rútilos
6
desejos,
no sol ardente os verás:
– Que me fazem tantos beijos,
se tu a mim mos não dás?
Percy B. Shelley (trad. Luís Cardim),
in Horas de fuga, Porto, Edições ASA, 2003, p. 39.

1. love’s philosophy: filosofia do amor. 2. enlace: união, abraço. 3. frui: aproveita com satisfação e prazer.
4. osculando: beijando. 5. fragas: rochedos. 6. rútilos: cintilantes.
1. Indica os pares referidos na primeira estrofe do poema.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2. Transcreve a conclusão a que o sujeito poético chega a partir da observação destes pares e
explicita o seu sentido.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2.1 Explica a interrogação feita pelo sujeito a propósito desta conclusão.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

302 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Indica os exemplos com os quais, na segunda estrofe, o eu reforça a sua argumentação.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Comprova que o sujeito se dirige a alguém e apresenta a tua opinião sobre quem será essa
pessoa.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. Justifica a interrogação final do poema, considerando a conclusão apresentada pelo sujeito.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
6. Completa as frases que se seguem.
a. O poema é composto por duas ________________ (oito versos).
b. O esquema rimático é o seguinte: ___________________.
c. O tipo de rima é __________________, pois os versos rimam __________________.
d. Os versos são _____________________ ou ____________________, como se pode comprovar
pela divisão do quinto verso: ______________________________________.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 303
Grupo II
1. Assinala com uu a função sintática dos constituintes sublinhados nas frases que se seguem.
1.1 O mar é uma fonte de riqueza.
(A) Modificador do nome restritivo.
(B) Predicativo do sujeito.
(C) Complemento direto.
(D) Complemento indireto.
1.2 Caminhar na praia, que é um espaço relaxante, faz muito bem.
(A) Modificador do grupo verbal.
(B) Predicativo do sujeito.
(C) Modificador do nome apositivo.
(D) Modificador do nome restritivo.
1.3 Todos os anos, vamos para uma praia de águas serenas.
(A) Modificador do grupo verbal.
(B) Predicativo do sujeito.
(C) Modificador do nome apositivo.
(D) Modificador do nome restritivo.
2. Associa cada uma das orações subordinadas sublinhadas (coluna A) à sua classificação (coluna B).
a. b. c. d. e.

f.

g.

h.

3. Classifica cada oração subordinada adjetiva relativa e transcreve o seu antecedente.
a. Na praia, comi umas bolas de Berlim cujo sabor era divinal.
__________________________________________________________________________
b. As praias fluviais, que têm águas calmas, são ótimas para tomar banho.
__________________________________________________________________________
c. Nestas férias, adorei todas as praias por onde passei.
__________________________________________________________________________














a. Corri para a água assim que cheguei à praia.
b. A praia onde passo férias é espetacular.
c. Os meus pais perguntaram-me se queria ir à praia.
d. Como estava frio, não entrei na água.
e. A minha prancha, que é nova, desliza muito bem.
f. Se pudesse, iria à praia todos os dias.
g. Entro na água devagar para que o choque seja menor.
h. As autoridades avisaram que estará muito calor.
A
1. adverbial causal
2. adverbial final
3. adverbial condicional
4. adverbial temporal
5. substantiva completiva
6. adjetiva relativa restritiva
7. adjetiva relativa
explicativa
B

304 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo III
«O mar, quando nos lança o seu feitiço, aprisiona-nos na sua rede de maravilha para sempre.»
(Jacques Cousteau)
A partir da frase de Jacques Cousteau, escreve um texto de opinião sobre o poder de atração
do mar.
O teu texto deve incluir:
• a indicação do teu ponto de vista;
• a apresentação de, pelo menos, duas razões que justifiquem a tua posição;
• uma conclusão adequada.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Observações:
Deves escrever entre 160 e 260 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 305


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(exposição).

Texto poético («A concha»,
de Vitorino Nemésio).

Recursos expressivos
(metáfora).
Item de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
Texto A: 1



Texto B: 5


15
(15 × 1)


40
(8 [6 + 2] + 8 +
8 + 8 + 8)
Grupo II
Gramática
Conjugação verbal.

Funções sintáticas:
internas ao grupo verbal
(predicativo do sujeito).

Subordinação:
– oração subordinada
adverbial (final,
condicional);
– oração subordinada
adjetiva (relativa
restritiva e explicativa);
– oração subordinada
substantiva completiva.
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
5

20
(4 × 5)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Item de construção:
– resposta extensa.
1 25
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 12
Unidade 4

306 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.
o
de itens Cotação
Grupo I
Leitura e
Educação Literária
Sentido global do texto
(exposição).

Texto poético («A concha»,
de Vitorino Nemésio).

Recursos expressivos
(metáfora).
Item de seleção:
– escolha múltipla.


Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.


Texto A: 1



Texto B: 5




100
(100 × 1)


100
(30 [16 + 14] +
17,5 + 17,5 +
17,5 + 17,5)

Grupo II
Gramática
Conjugação verbal.

Funções sintáticas:
internas ao grupo verbal
(predicativo do sujeito).

Subordinação:
– oração subordinada
adverbial (final,
condicional);
– oração subordinada
adjetiva (relativa
restritiva e explicativa);
– oração subordinada
substantiva completiva.
Itens de seleção:
– escolha múltipla;
– associação.

Itens de construção:
– resposta restrita;
– resposta curta.
5

100
(20 × 5)
Grupo III
Escrita
Texto de opinião.
Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
sinais auxiliares de escrita;
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual
Item de construção:
– resposta extensa.
1 100
Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Matriz do teste de avaliação 12
Unidade 4

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 307

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção.

A beleza matemática
das conchas marinhas




5




10




15




20




25
A ideia de que a Matemática se encontra profundamente implicada nas formas naturais
remonta aos gregos. Muitos aspetos do crescimento de animais e plantas, apesar de, pelas suas
formas elaboradas, parecerem governados por regras muito complexas, podem ser descritos po
r
leis matemáticas muito simples.
Um exemplo claro disso são as conchas e os búzios marinhos. Porque é que tantas conchas
formam espirais? Quando o bicho que vive numa concha cresce, é necessário que a concha onde
vive também cresça, para o acomodar. O facto do animal que vive na extremidade aberta da
concha segregar e depositar o material novo sempre nessa extremidade, e mais rapidamente num
lado que no outro, faz com que a concha cresça em espiral. O ritmo de segregação de material
novo em diferentes pontos da concha presume-se que seja determinado pela anatomia do animal.
Surpreendentemente, mesmo variações muito pequenas nesses ritmos podem ter efeitos tremen-
dos na forma final da concha, o que está na origem da existência de muitos tipos diferentes de
conchas.
Uma versão bidimensional deste facto pode ser observada no crescimento dos cornos dos
animais. Tal como as unhas e o cabelo, um corno cresce devido ao depósito de material novo na
sua base. De modo a ser uma estrutura perfeitamente retilínea, a quantidade de material
depositada deve ser exatamente a mesma de cada lado da base. No entanto, se existir algum
a
diferença, um dos lados do corno ficará mais comprido que o outro e, inevitavelmente, o corno
terá de torcer para o lado onde é depositado menos material, seguindo uma espiral.
Essencialmente é uma versão tridimensional deste fenómeno que conduz às estruturas em
espiral das conchas dos moluscos. Além disso, as conchas crescem, mantendo sempre a mesma
forma. Estas condicionantes juntas têm uma consequência matemática: quase todas as conchas
seguem um modelo de crescimento baseado numa espiral.
Em resumo, o molusco não alarga a sua concha de modo uniforme: adiciona somente material
numa das extremidades da concha (a extremidade aberta ou «de crescimento»); e fá-lo de
maneira a que a nova concha seja sempre um modelo exato, à escala, da concha mais pequena.
J. Picado, «A beleza matemática das conchas marinhas», disponível em www.mat.uc.pt,
consultado em junho de 2018 (texto adaptado).


Nome N.
o
Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor
Teste de avaliação 12
Unidade 4

308 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
1. Assinala com u, de 1.1 a 1.5, a opção que completa cada frase, de acordo com o sentido do texto.
1.1 Várias circunstâncias do crescimento de plantas e animais
(A) são de uma grande complexidade.

(B) apresentam-se na sua forma mais elaborada.
(C) podem ser simplificadas por leis da Matemática.
(D) podem ser descritas por regras matemáticas.
1.2 O facto de a concha crescer em espiral explica-se porque o animal deposita o material novo
(A) na extremidade fechada onde vive.

(B) sempre na extremidade aberta onde vive.
(C) nos dois lados da extremidade aberta com ritmos diferentes.
(D) sempre ao mesmo ritmo nos dois lados da extremidade aberta.
1.3 A diversidade de conchas deve-se
(A) a pequenas diferenças de ritmo de depósito de material novo.

(B) à anatomia do animal.
(C) a grandes diferenças de ritmo de depósito de material novo.
(D) aos efeitos finais do depósito de material novo.
1.4 O paradigma de crescimento do corno serve o propósito de
(A) contrastar com as circunstâncias de crescimento da concha.
(B) justificar as circunstâncias de crescimento da concha.
(C) fornecer um exemplo semelhante ao do crescimento da concha.
(D) fornecer um exemplo diferente ao do crescimento da concha.
1.5 O elemento sublinhado em «e fá-lo de maneira a que»
(linhas 25 e 26) refere-se a
(A) «não alarga a sua concha de modo uniforme» (linha 24).
(B) «adiciona somente material numa das extremidades da concha»
(linhas 24 e 25).
(C) «o molusco»
(linha 24).
(D) «material numa das extremidades da concha»
(linhas 24 e 25).

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 309
Texto B
Lê o poema com atenção. Se necessário, consulta as notas.

A concha





5





10




A minha casa é concha. Como os bichos
Segreguei-a
1
de mim com paciência:
Fachada
2
de marés, a sonho e lixos,
O horto
3
e os muros só areia e ausência.

Minha casa sou eu e os meus caprichos
4
.
O orgulho carregado de inocência
Se às vezes dá uma varanda, vence-a
O sal que os santos esboroou
5
nos nichos
6
.

E telhados de vidro, e escadarias
Frágeis, cobertas de hera
7
, oh bronze falso!
Lareira aberta ao vento, as salas frias.

A minha casa... Mas é outra a história:
Sou eu ao vento e à chuva, aqui descalço,
Sentado numa pedra de memória.
Vitorino Nemésio, O bicho harmonioso, Coimbra, Revista de Portugal, 1938.

1. segreguei-a: expeli, deitei para fora. 2. fachada: lado principal do exterior de um edifício. 3. horto: pequena horta ou
jardim. 4. caprichos: vontade súbita e teimosa, muitas vezes sem fundamento. 5. esboroou: desfez, destruiu. 6. nichos:
cavidade aberta em parede para colocação de imagens ou objetos decorativos. 7. hera: planta trepadeira.
1. Classifica o poema quanto à
a. constituição estrófica: ________________________________________________________
b. rima: ______________________________________________________________________
c. métrica: ___________________________________________________________________
1.1 Reconhece a composição poética apresentada.
__________________________________________________________________________
2. Identifica o recurso presente em «A minha casa é concha»
(verso 1), comentando a sua
expressividade.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

310 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Transcreve do poema um verso que remeta para o interior da «concha» e outro que se refira ao
seu exterior.
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
4. Atenta na penúltima estrofe e apresenta a tua opinião acerca do nível de proteção e de conforto
concedido pela «concha».
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
5. Na última estrofe, a situação do sujeito poético altera-se significativamente.
5.1 Justifica esta afirmação.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 311
Grupo II
1. Completa as frases com as formas dos verbos nos tempos e modos indicados entre parênteses.
a. Eles ____________________
(intervir / pretérito perfeito simples do indicativo) bem na palestra.
b. Eu ____________________
(entreter-se / pretérito imperfeito do indicativo) na casa da minha
avó, quando era pequena.
c. Desejamos que não ____________________
(haver / presente do conjuntivo) muitos acidentes.
d. Nós ____________________
(fazer / futuro simples do indicativo) uma sobremesa para o jantar.
2. Assinala com u a opção em que a oração sublinhada é introduzida por uma conjunção
subordinativa completiva.
(A) Irei à visita de estudo, a não ser que esteja doente.

(B) Sempre que há visitas de estudo, fico radiante...
(C) Para que aprendas mais sobre as rochas, tens de ir à visita de estudo!
(D) Peço-te que venhas à visita de estudo.
3. Classifica as orações subordinadas sublinhadas nas frases.
a. Lamento que te doa a cabeça.
__________________________________________________________________________________________
b. O meu pai, que é um excelente nadador, ensinou-me a nadar.
__________________________________________________________________________________________
c. A minha tia perguntou se tu ias comigo ao piquenique.
__________________________________________________________________________________________
d. Dá-me o livro que está em cima da mesa, se faz favor.
__________________________________________________________________________________________
4. Assinala com u a função sintática comum a todas as expressões sublinhadas nas frases.
x O livro que comprei parece bastante interessante.
x O Ricardo tornou-se num excelente aluno.
x A casa da tia da Rita fica ao pé do supermercado novo.
(A) Complemento oblíquo. (C) Modificador.
(B) Complemento direto. (D) Predicativo do sujeito.
5. Assinala com ua opção que corresponde à forma passiva da frase seguinte.
Certamente, o Pedro tem estudado a matéria para o teste.
(A) A matéria para o teste tem sido estudada, certamente.

(B) Certamente, a matéria para o teste tem sido objeto de estudo pelo Pedro.
(C) A matéria para o teste tem sido, certamente, estudada pelo Pedro.
(D) Certamente, o Pedro foi estudando a matéria para o teste.

312 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grupo III
«O importante não é a casa onde moramos, mas onde, em nós, a casa mora.»
(Mia Couto)
Na tua opinião, qual a importância do nosso lar?
Escreve um texto de opinião bem estruturado em que defendas o teu ponto de vista.
O teu texto deve incluir:
• a apresentação do teu ponto de vista;
• a explicitação de, pelo menos, duas razões que justifiquem a tua posição;
• uma breve conclusão.
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Observações:
Deves escrever entre 160 e 260 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 313


TESTES DE AVALIAÇÃO
Teste 1: Unidade 1 – Mensagens
do quotidiano 1
(p. 215)
Grupo I
Texto A
1.1 (B); 1.2 (A); 1.3 (C); 1.4 (D).
2. (D).
Texto B
1.1 a. – 1; b. – 3.
1.2 O anúncio A é institucional porque pretende apelar
à mudança de comportamentos: acabar com a utilização
de palhinhas. O anúncio B é simultaneamente institu-
cional e comercial, pois tem o propósito de acabar com
o uso de garrafas de plástico, mas também de vender as
garrafas do Clube Naval.
2. a. Slogan: «Açores sem palhinhas»; b. Texto argu-
mentativo: «Personalize a sua garrafa (…) atletas!».
3. O slogan «A Batalha Naval já começou!» remete para
a entidade promotora, o Clube Naval do Funchal. Isto é,
a batalha contra as garrafas de plástico já começou para
este clube e respetivos membros.
4. A imagem explicita a intenção persuasiva da
publicidade, isto é, torna clara a mensagem de que é
necessário acabar com a utilização dos sacos de plástico,
pois estão a «devorar» (matar) a vida marinha.
5. Presença de verbo no imperativo «Participa!»;
presença de adjetivos: «melhor»; causa de importância
social e ambiental; presença de slogan: «Muda de
sacos»; texto argumentativo: «Diz não aos sacos de
plástico – por um ambiente melhor»…
Grupo II
1. a. – 2; b. – 1; c. – 3; d. – 3.
2.1 «melhor» – adjetivo qualificativo.
2.2 Grau comparativo de superioridade.
2.3 Diz não aos sacos de plástico – por um ambiente ótimo.
2.4 Preposição simples – «de»/«por»; contraída «aos».
3. «tinham visitado»: terceira pessoa do plural, do
pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo;
«repararam»: terceira pessoa do plural, do pretérito
perfeito simples do indicativo.
4. (A).
5. (C).
Grupo III
Sugestão de tópicos
• Breve introdução ao tema – a poluição marinha é uma
realidade dos nossos dias, no oceano há ilhas de plástico
com dimensões enormes.
• Duas causas da poluição marinha – as indústrias, os
navios… que continuam a deitar ao mar os seus
poluentes… o ser humano que deita objetos na sanita,
polui as praias… e tudo vai dar ao oceano.
• Duas consequências da poluição marinha – destruição
e morte da fauna e da flora… influência na alimentação
humana, estamos a comer a poluição que fazemos…
• Duas ações concretas que possas promover no seu
combate – limpeza de praias, ações de sensibilização
junto da comunidade, mudança dos maus hábitos (por
exemplo: deitar objetos que acabam no mar)…
• Breve conclusão – é urgente parar com a poluição do
oceano para bem das espécies marinhas e humana.
Teste 2: Unidade 1 – Mensagens
do quotidiano 2
(p. 223)
Grupo I
Texto A
1. (D), (E), (B), (C), (A).
2.1 (B); 2.2 (D); 2.3 (A); 2.4 (B).
3. O texto apresenta uma linguagem valorativa («num
retrato vivo e certeiro dos alunos, dos professores e das
relações entre ambos», «subtilmente»), formas verbais
na terceira pessoa e no presente do indicativo («chega»,
«É», «Começa», «embarcam»), recursos expressivos como
a comparação («a lembrar Lúcifer») e articuladores do
discurso de diversos valores («mesmo», «assim», «mais
uma vez», «ainda», «tanto … como», «mas»).
Texto B
1. A. Publicidade institucional; B. Publicidade comercial.
2. A. «Corta com a violência»; B. «Nada me vai parar».
2.1 O anúncio A é dirigido, essencialmente, aos jovens,
quer aos que sofrem atos de violência (bullying) quer aos
que os praticam. O anúncio B destina-se aos pais que
têm filhos pequenos.
3. O anúncio A tem por objetivo conduzir os mais jovens
a aderir a um comportamento contra a violência, nome-
adamente o bullying.
4. O anúncio B apresenta dois propósitos: o primeiro é a
venda de um seguro, o «CA Vida Educação» e o segundo é
a abertura de uma conta poupança, a «Cristas», uma vez
que 10% dos prémios do seguro são devolvidos para essa
conta.
5. Anúncio A: «Quem não te respeita não te merece».
Anúncio B: todo o texto argumentativo até «da sua
criança».
6. a. forma verbal no imperativo («Corta») e metáfora;
b. repetição («não te»); c. Rima («voar» e «poupar») e
metáfora («voar»); d. metáfora («voam»).
Grupo II
1. Classe do nome.
1.1 a. O intruso é ferro porque é um nome comum,
enquanto os restantes são nomes próprios.
b. O intruso é turma, dado ser um nome comum coletivo
e os restantes serem nomes comuns.
2.1 a. coloridos; b. muito apelativos.
3. O rapaz tinha um péssimo comportamento.
4. a. pratica; merecia. b. agíssemos.
5. com; atrás de.
6. a. Derivação por prefixação (im + previsto);
b. derivação não afixal (contar
> conta); c. composição
(palavra + palavra = mal + disposto); d. derivação por
parassíntese (a + terror + izar).
Grupo III
Sugestão de tópicos
• O bullying é uma realidade na sociedade atual,
nomeadamente entre os mais jovens, como podemos
verificar pela campanha da APAV, o que comprova que
ainda não estamos a fazer o necessário para o eliminar.
• Não existem, ainda, campanhas suficientes de alerta
e de sensibilização para este tipo de comportamento,
nomeadamente para o ciberbullying, que tem vindo a
aumentar.

Soluções

314 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
• São raras as intervenções junto das crianças mais
novas que se encontram mais vulneráveis a atos de
violência pelos colegas, atos que são muitas vezes
desculpabilizados pelos pais e pelos educadores.
• A sensibilização deveria começar nos infantários e no
pré-escolar, para eliminar o bullying nestas idades,
evitando-se, assim, que estas crianças, quando forem
mais velhas, o pratiquem ou sejam vítimas dele.
• …

Teste 3: Subunidade 2.1 – Narrativas
tradicionais 1
(p. 231)
Grupo I
Texto A
1.1 (C); 1.2 (D).
2. A. «identidade»; «valores primitivos fixos». B. «usos
(das comunidades)»; «costumes das comunidades».
C. «modos de contar»; «as utopias»; «os símbolos».
D. «verso»; «ritmo»; «melodia»; «jogos de sons»;
«mnemónica».
3. (A), (B) e (D).
Texto B
1. Um pobre homem trabalhava no mato para poder
sustentar a sua família quando surgem duas personagens,
a Fortuna e a Riqueza, que pretendem mudar a sua vida
para melhor.
2. Primeira tentativa: um «cruzado novo» / O homem
dirige-se ao talho, paga adiantado e faz as suas compras,
mas, como estava muita confusão na loja, o empregado
negou que ele lhe tivesse pagado.
Segunda tentativa: «uma bolsa cheia de dobrões» / A bolsa
foi roubada por uma ave de rapina.
Terceira tentativa: um saco carregado de peças e um
cavalo para o carregar / O cavalo foge atrás de uma égua,
levando consigo o saco.
3. A Fortuna deu uma simples moeda ao homem para
comprar a primeira coisa que encontrasse, que foi «uma
vara de andar à azeitona». Quando foi varejar uma
oliveira, encontrou a bolsa de moedas que a Riqueza lhe
tinha dado e, depois, indo em romaria com a mulher, o
cavalo com o saco cheio de peças. Com aquela pequena
moeda associada à sorte («Fortuna»), o homem pôde
mudar a sua vida e ser feliz com a família.
4. O tempo do conto é indefinido, pois não se sabe
quando ocorreu a ação; o espaço geográfico também é
indeterminado, uma vez que pode ter ocorrido em
qualquer parte do mundo («no mato», «açougue»…); as
personagens são anónimas («homem», «magarefe»…); a
ação é breve e simples (entrega e perda do dinheiro da
Riqueza, entrega do dinheiro da Fortuna e descoberta do
dinheiro da Riqueza).
Grupo II
1. a. determinante relativo; b. determinante indefinido e
quantificador numeral; c. determinante demonstrativo
e determinante possessivo.
2. a. «Alguém»; b. «Todos» e «nenhum»; c. «tudo»;
d. «outro».
3. a. pronome relativo «que», antecedente: «O cruzado»;
b. pronome relativo «o qual», antecedente: «Este
conto».
4. a. A bolsa, que estava cheia de dobrões, foi roubada
por uma ave de rapina. b. O cavalo que carregava o saco
cheio de peças fugiu atrás de uma égua.
5. a. Os alunos ouviram-nas. b. Logo à noite, contá-la-ei
aos meus pais. c. Onde a ouviste? d. Os contos também
os transmitem.
Grupo III
Sugestão de texto narrativo
A casa desta família ficava num beco muito estreito da
aldeia, por isso, com o dinheiro que agora tinham, deci-
diram mudar para um local mais amplo.
Assim, depois de procurarem pelas redondezas, apaixo-
naram-se por uma casinha abandonada, situada numa
pequena clareira. Reconstruíram a casa, mas acrescen-
taram dois quartos, um para os seis filhos e outro para
as quatro filhas. Trabalharam muito, entre cansaço e
risadas, sempre juntos, e, passado algum tempo, con-
cluíram a obra, muito satisfeitos com o resultado.
Os aldeões, curiosos, resolveram fazer uma visita ao
local. Quando lá chegaram, a surpresa foi geral: em vez
de um palacete requintado, como seria de esperar de
alguém com muito dinheiro, depararam-se com uma
clareira redonda, circundada pelas árvores da floresta, e,
no centro, uma bela casinha, com floreiras nas janelas,
um pequeno jardim cheio de flores de várias cores e um
caminho ladeado também por lindos canteiros. Por
detrás da casa, havia uma horta e um pomar com várias
árvores de fruta.
Estavam simultaneamente fascinados e confusos. Então,
um deles perguntou:
– Ó vizinho, por que razão construiu uma casa tão
pequena quando tinha tanto dinheiro?
E o homem, a sorrir, respondeu:
– Tenho dez filhos ainda pequenos. O dinheiro é para os
seus estudos e, depois, para os ajudar a começar uma
nova vida. Temos a horta e o pomar, que nos darão o
sustento. Para quê criados para o fazer, quando temos
força e vida e estamos juntos? Não saberíamos viver sem
nada para fazer… Não é com muito dinheiro que se é
feliz.

Teste 4: Subunidade 2.1 – Narrativas
tradicionais 2
(p. 239)
Grupo I
Texto A
1. (B).
2.1 (D);
2.2 (A);
2.3 (C);
2.4 (B).
Texto B
1. A ação situa-se num tempo e num espaço inde-
terminados: não sabemos nem onde nem quando esta
história se passou («Havia uma velha, que estava sempre
ao postigo até que horas», l. 1).
2. A «velha» é coscuvilheira, pois passa o tempo no
postigo da sua casa; mostra ser manhosa e ardilosa
porque sabe usar as informações que obtém a seu favor
e das suas filhas, cujo futuro quer salvaguardar («E deu-
-lhe muito dinheiro, para que a velha não dissesse a
ninguém o que tinha acontecido», ll. 19-20).
3. A «velha» perguntou à Rainha se queria que ela
ensinasse algumas das suas galinhas a falar, ao que a
Rainha respondeu que sim.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 315
A «velha» comeu algumas galinhas com as suas filhas e
retornou à Rainha, dizendo que as galinhas tinham
contado o caso que ela mantinha com o Conde Cabra.
A Rainha, em pânico, mandou matar as restantes gali-
nhas e deu-lhe dinheiro e dotes para as suas filhas.
4. A onomatopeia destaca os sons que as galinhas emi-
tem; a maneira de elas «falarem», nomeadamente quando
supostamente denunciam o caso da Rainha.
5. Concretizaram-se as suas palavras, pois foi por causa
de estar ao postigo que soube da infidelidade da Rainha.
Foi esta informação que proporcionou engendrar um plano
para comer as galinhas, extorquir dinheiro à Rainha e
ainda arranjar bons dotes para casar as filhas.
Grupo II
1. (C).
2. (A), (D) e (E).
3. a. – 5; b. – 3; c. – 4; d. – 7; e. – 8; f. – 1; g. – 6; h. – 2.
4. A cadela de raça beagle é uma campeã audaz.
Grupo III
Sugestão de tópicos
• Grau de importância das histórias na tua infância e na
vida atual – grande, média, baixa…
• Tipo de histórias que mais aprecias (histórias român-
ticas, aventuras, banda desenhada, filmes, jogos, letras
de música…), justificando a tua preferência – por
exemplo: prefiro histórias de aventuras porque me sinto
como se vivesse essas façanhas; gosto, por exemplo, da
banda desenhada do Astérix. Para além das aventuras,
tem bastante humor, aprecio também o modo como
as palavras são alteradas, todas com ix no final. Final-
mente, as histórias têm uma vertente sobrenatural, o
que também me apraz: quem me dera poder beber a
poção mágica!
• A frequência com que lês/vês/ouves essas histórias –
por exemplo: Gosto de ler todos os dias um bocadinho
antes de dormir, acalma-me. Também vou ler quando a
minha mãe me diz que não há mais computador…
• Reflexão sobre a importância das histórias e sugestões
de histórias interessantes – por exemplo: Recomendo,
obviamente, as aventuras do Astérix, mas também as da
Marvel, como, por exemplo, o Batman ou o Homem-
-Aranha… Têm uma excelente qualidade ao nível textual
e de imagem.

Teste 5: Subunidade 2.2 – O Cavaleiro
da Dinamarca e outras narrativas 1
(p. 247)
Grupo I
Texto A
1.1 (B); 1.2 (A); 1.3 (C); 1.4 (B); 1.5 (D).
Texto B
1. (B).
2. Filippo é o narrador desta história e, como não parti-
cipa na ação e narra-a na 3.
a
pessoa («tinha», «atraves-
saram», «voltou»), é um narrador não participante.
3. Dante sofreu muito com a morte da sua amada Beatriz
ainda jovem, desgosto este que o conduziu a «uma vida
de loucuras e de erros», sem qualquer rumo, o que
justifica o ter-se perdido naquela floresta.
3.1 A «sombra» era a do poeta Virgílio, que tinha
morrido há muito tempo, cuja missão era conduzir Dante
até ao local onde se encontrava Beatriz.
4. Os lugares por onde passaram Dante e a «sombra»
foram os seguintes: Inferno, Purgatório e Paraíso
Terrestre.
5. «Trazia na cabeça um véu branco cingido de oliveira,
os seus ombros estavam cobertos por um manto verde e
o seu vestido era da cor da chama viva» (ll. 24-26). O pro-
cesso é a caracterização direta.
6. Dante, quando regressou à Terra, respeitou o pedido
de Beatriz ao narrar num livro intitulado A Divina Comé-
dia a sua incrível viagem através do reino dos mortos.
Grupo II
1. a. – 3; b. – 4; c. – 1; d. – 2.
2. a. complemento oblíquo; b. predicativo do sujeito;
c. complemento indireto; d. complemento direto.
3.1 (C); 3.2 (A).
4. a. orações coordenadas disjuntivas; b. oração coorde-
nada explicativa; c. oração coordenada conclusiva; d. oração
coordenada adversativa.
Grupo III
Sugestão de tópicos
• As histórias influenciam o ser humano, levando-o,
inclusivamente, a agir ou a adotar um determinado com-
portamento.
• As pessoas identificam-se, muitas vezes, com as situa-
ções narradas nas histórias por encontrarem seme-
lhanças com a sua própria vivência.
• Na história de Dante recorre-se a uma alegoria (mito)
para mostrar que há consequências negativas para
quem pratica o mal ou age incorretamente (para além
dos que estão no Inferno, temos o próprio Dante, cuja
«vida de loucuras e erros» o levou a perder-se na «floresta
escura e selvagem») e recompensas para quem pratica
o bem, pondo o leitor a pensar.
• Na hora de agir, talvez as pessoas se lembrem da
história e pensem duas vezes antes de fazerem algo
errado.
• …

Teste 6: Subunidade 2.2 – O Cavaleiro
da Dinamarca e outras narrativas 2
(p. 255)
Grupo I
Texto A
1.1 (B);
1.2 (D);
1.3 (A);
1.4 (B);
1.5 (C).
Texto B
1. Tempo – noite de Natal; espaço – gruta em Belém, em
Jerusalém.
2. Exemplos de dois pedidos do Cavaleiro a Deus: que o
tornasse um melhor homem («Pediu a Deus que o fizesse
um homem de boa vontade, um homem de vontade
clara e direita, capaz de amar os outros.», ll. 10-11) e que
fosse conduzido são e salvo à sua família («E pediu
também aos Anjos que o protegessem e guiassem na
viagem de regresso, para que, daí a um ano, ele pudesse
celebrar o Natal na sua casa com os seus.», ll. 11-13).
3. A viagem de regresso do Cavaleiro foi adiada por causa
das más condições atmosféricas: «Em Jafa foram obri-
gados a esperar pelo bom tempo e só embarcaram em
meados de março.» (l. 19).

316 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
4. Os dois recursos expressivos presentes são a enu-
meração e a personificação, que enfatizam as conse-
quências nefastas da tempestade no navio.
5. O estado de espírito do Cavaleiro, ao proferir essas
palavras, é de desespero e de aflição perante a tempes-
tade que enfrentava, pensando que não iria ver mais a
sua terra e a sua família.
Grupo II
1. a. complemento indireto; b. complemento direto;
c. complemento oblíquo; d. modificador (de GV).
2. Emprestamo-lo ao Pedro?
3. a. – 3; b. – 5; c. – 4.
4. a. Lê outro livro de Sophia, pois são todos excelentes!
b. Ficas em Jerusalém ou voltas para a Dinamarca?
c. Pediu a Deus pela paz no mundo, logo teve um senti-
mento de dever cumprido.
Grupo III
Sugestão de tópicos
• Explicação sucinta da afirmação – quando viajamos,
interpretamos de forma diferente as pessoas, os locais,
a cultura que conhecemos pela primeira vez (ninguém
compreende da mesma maneira as novidades com que
se depara).
• Para que lugar viajarias e porquê – exemplos: dentro
de Portugal, além-fronteiras, lugares tropicais, destinos
de neve…
• Quem e o que levarias contigo – exemplos: familiares,
amigos, colegas de escola… livros, objetos pessoais, jogos…
• Apresentação da tua opinião relativamente à trans-
crição – por exemplo: concordância com o que é dito
(todos temos a nossa vivência e perspetiva acerca do que
observamos; logo, quando viajamos e contactamos com
pessoas, lugares e costumes diferentes, vamos ter inter-
pretações próprias sobre o que experienciamos).

Teste 7: Subunidade 2.3 – «Ladino»,
«Mestre Finezas» e outras narrativas 1
(p. 263)
Grupo I
Texto A
1.1 (B); 1.2 (D); 1.3 (A); 1.4 (C).
2. O texto apresenta uma linguagem valorativa («Na
escrita, clareza, ritmo, contenção, sentido literário e
poético», «Uma bela porta de entrada», «um convite
feliz»), formas verbais na terceira pessoa e no presente
do indicativo («há», «gostam», «está», «é»), recursos
expressivos como a comparação («Como um daltónico
que […]») e articuladores do discurso de diversos valores
(«depois», «então», «ainda», «Mas», «mais adiante»,
«E assim») e um registo de língua adequado ao público a
que se destina, com frases curtas e declarativas.
Texto B
1. O narrador recorda alguns aspetos da sua infância,
como se pode verificar quando refere que ir ao barbeiro
era pior do que ir para a escola e quando Mestre Finezas
o tratava por «menino», entre outras referências caracte-
rísticas desta fase.
1.1 O narrador é participante, porque é uma personagem
da história, o «menino», e narra-a na primeira pessoa:
«Lembro-me», «enrolava-me».
2. A frase «Como o tempo corria devagar!» (l. 5)
transmite o modo como o narrador sentia a passagem do
tempo quando ia ao barbeiro: um momento muito
desagradável que demorava a passar pelo medo que
sentia de Mestre Finezas.
3. A repetição da comparação («Via-lhe os braços
compridos arqueados como duas garras sobre a minha
cabeça.», ll. 10 e 11, e «Lembrava uma aranha», l. 11)
exprimem o quão assustadora era a figura do barbeiro
para Carlinhos, pois via-o como uma aranha gigante.
4. O narrador admirava as qualidades de artista de
Mestre Finezas enquanto ator de teatro por representar
personagens que eram justas e defendiam os mais
fracos. Por isso, enfrentava a morte de forma heroica,
«morrendo» no final das peças.
5. O narrador admirava a música tocada por Mestre
Finezas no seu violino e, quando a ouvia, deixava os
amigos e as brincadeiras para apreciar aquela melodia
bonita e suave, mas ao mesmo tempo triste.
Grupo II
1. O doutor delegado dizia a meu pai que não estava
certo e que naquele momento iam gramar só com
canastrões.
2. a. Todos admiravam Mestre Finezas. b. Mestre Finezas
será recordado com carinho e admiração pelo nar-
rador. c. Um longo caminho tinha sido percorrido por
Mestre Finezas. d. O público seguira a representação com
atenção.
3. a. – 6; b. – 1; c. – 2; d. – 4; e. – 5; f. – 3.
4. a. oração subordinada adverbial temporal; b. oração
subordinada adverbial final; c. oração subordinada
adverbial condicional; d. oração subordinada adverbial
causal.
Grupo III
Sugestão de tópicos
• Identificação dos dois textos (título e autor) – «Rino-
ceronte salva rapaz depois de um furacão», de Rita
Pimenta, e «Memórias de infância», de Manuel da
Fonseca.
• Modo como a infância é retratada em cada um dos
textos:
– os dois textos apresentam a infância de modo
diferente, apesar de terem em comum os medos que
assaltam as crianças: no primeiro texto, o medo de
causar mal a quem se ama, e, no segundo, o da ida ao
barbeiro, personagem que atemoriza o narrador;
– «Rinoceronte salva rapaz depois de um furacão»: a
infância é retratada de um modo um pouco inverosímil,
porque Tomás enfrenta situações que poucos experien-
ciam (exemplos: foge de casa, com um grande senti-
mento de culpa, vê-se sozinho numa grande cidade,
enfrenta um furacão que quase o mata, torna-se amigo
de uma cria de rinoceronte com a qual salva uma menina
e apanha os responsáveis);
– «Memórias de infância»: as situações relatadas são
normais e possíveis de acontecer a qualquer um
(exemplos: o medo de ir ao barbeiro; o fascínio pelo
teatro e pelo ator principal, Mestre Finezas, pela luta
contra as injustiças; os jogos com os amigos; o encanto
pela música).
– …

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 317
Teste 8: Subunidade 2.3 – «Ladino»,
«Mestre Finezas» e outras narrativas 2
(p. 271)
Grupo I
Texto A
1. (1) – (B); (2) – (C); (3) – (A).
2.1 (B);
2.2 (A);
2.3 (C);
2.4 (D).
Texto B
1. Este excerto insere-se na conclusão da obra, no
desfecho da ação, quando Ditosa aprende a voar e parte
no seu primeiro voo.
2. Predominantemente, Zorbas é caracterizado direta-
mente quer pelo narrador quer por Ditosa, como se pode
ver pelos seguintes exemplos: «um gato grande, preto e
gordo» (narrador) e «És um gato muito bom» (Ditosa).
3. O narrador não participa na ação, contando a história
na 3.
a
pessoa («O humano afastou-se pressurosamente
da janela do bazar», l. 4). É subjetivo, pois tem acesso aos
sentimentos das personagens e opina sobre os eventos
que narra («O gato grande, preto e gordo e a gaivota iam
muito comodamente debaixo da gabardina, sentindo o
calor do corpo do humano, que caminhava com passos
rápidos e seguros. Sentiam bater os seus três corações
a ritmos diferentes, mas com a mesma intensidade»,
ll. 8-10).
4. a. – 3; b. – 5; c. – 2; d. – 4.
5. A metáfora destaca a beleza do efeito das gotas de
chuva nas penas de Ditosa.
6.1 Apesar de Ditosa ter medo de voar, deixa-se levar
pela sua natureza. Adora sentir a chuva na sua penugem,
como é típico das aves, logo, fica muito mais calma e
ganha coragem para começar o seu voo.
Grupo II
1. a. – 4; b. – 5; c. – 2; d. – 6; e. – 1; f. – 7; g. – 8;
h. – 3.
2. a. Começa a estudar para que possas tirar boa nota no
teste. b. Desde que Ditosa perca o medo, conseguirá
voar. c. Assim que Ditosa começou a voar, Barlavento
começou a correr.
3. a. Zorbas terá empurrado cuidadosamente Ditosa.
b. A penugem de Ditosa era molhada pelas gotas de
água, como pérolas brilhantes. c. Com ternura, a gaivo-
tinha foi acarinhada pelo humano.
Grupo III
Sugestão de tópicos
• Descrição de um espaço – do porto de Hamburgo, da
visão panorâmica durante o voo, de uma ilha onde
aterrou, da nova casa…
• Descrição de uma personagem – de outra gaivota, de
um gatinho pequenino, de um humano, da ave que a
ameaçava, de quem a ajudou…
• Diálogo – com uma destas personagens…
• Título adequado – Uma aventura extraordinária;
Grande voo; Um encontro inesperado; Uma nova amizade;
Lar doce lar…






Teste 9: Unidade 3 – Mensagens em cena:
Leandro, Rei da Helíria e outros textos 1
(p. 279)
Grupo I
Texto A
1.1 (C);
1.2 (B);
1.3 (A);
1.4 (C);
1.5 (D).
Texto B
1. a. – 2; b. – 6; c. – 3; d. – 8; e. – 5; f. – 1; g. – 4;
h. – 7.
2. O espaço da cena transcrita é o jardim do palácio real
de Helíria; as personagens são o Rei e o Bobo. Este
excerto insere-se na Exposição da obra.
3. Para o Rei, os sonhos são avisos dos deuses. Avisos
muito importantes, muito estranhos e que, por vezes,
são difíceis de entender («É então que nos mandam
recados. Mas os recados são difíceis de entender»,
l. 28).
4. O Rei está atormentado com o sonho que teve e julga
ser um recado dos deuses, de forma a prepará-lo para
algo negativo que irá acontecer.
5. Ricos ou pobres todos morrem um dia – deixa de haver
diferenças sociais na hora da morte (estamos perante
uma crítica social).
Grupo II
1. a. – 9; b. – 11; c. – 6; d. – 2; e. – 12; f. – 8; g. – 5;
h. – 10.
2. a. oração subordinada adverbial final; b. oração
subordinada adverbial causal; c. oração subordinada
adverbial condicional; d. oração subordinada adverbial
temporal.
3. a. O Rei ordenou ao Bobo para abrir bem aqueles
ouvidos para aquilo que lhe ia dizer. b. Por exemplo:
Shiu!/Silêncio! Abre bem esses ouvidos para aquilo que
te vou dizer! (valor de silêncio).
Grupo III
Sugestão de tópicos
• Explicação sucinta das afirmações – os sonhos individuais
são difíceis de concretizar; os sonhos coletivos podem
realizar-se mais facilmente.
• Exemplos de sonhos individuais – ao nível escolar,
familiar, profissional…
• Exemplos de sonhos coletivos – ao nível social, despor-
tivo, cultural…
• Apresentação da tua opinião relativamente à citação –
os sonhos individuais são importantes, pois da sua con-
cretização depende o nosso bem-estar e felicidade – só
dependem da nossa força de querer. Os sonhos coletivos
submetem-se à vontade conjunta de várias pessoas que,
unidas e em sintonia, podem tornar os sonhos comuns
em realidade. Ambas as formas de sonhar são impor-
tantes.

318 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Teste 10: Unidade 3 – Mensagens em cena:
Leandro, Rei da Helíria e outros textos 2
(p. 289)
Grupo I
Texto A
1.1 (D); 1.2 (B); 1.3 (B); 1.4 (C); 1.5 (D).
Texto B
1. O Rei Leandro ficou furioso com a forma como estava
a ser recebido porque a comida era horrível, facto
justificado por Violeta ao referir que nenhum dos pratos
tinha sal.
1.1 Ao ouvir aquelas palavras, de imediato o Rei recorda
as palavras antigas, aqui reproduzidas por «vozes», e,
«cada vez mais espantado» e ansioso, pede à jovem que
se identifique e que lhe diga que reino é aquele.
2. Dá-se uma inversão de papéis quando o Bobo se
recusa a obedecer à ordem do Rei para se calar, dizendo
que nunca lhe disse nada, mesmo nos momentos em que
fazia várias asneiras. Agora, seria a vez dele de lhe dar
ordens, dizendo-lhe que reconhecesse o mal que fez à
filha no passado.
3. O recurso expressivo presente no aparte do Bobo
(«Por acaso houve alturas em que o coração esteve… um
bocado vesgo.», l. 28) é a metáfora, através da qual a
personagem critica a atuação do Rei por ter colocado a
bajulação acima do amor.
4. O Rei Leandro expulsou Violeta por não ter percebido
o valor das suas simples palavras nem a dimensão do seu
amor quando ela referiu que o queria como a comida
quer o sal.
5. O ensinamento é «Quem ama, senhor, não deve pedir
nada em troca desse amor.» (l. 42), uma crítica ao pai por
tencionar medir o amor das filhas por si e, depois, deixar-
-se deslumbrar por palavras elogiosas, mas falsas, desva-
lorizando as de Violeta por não compreender o seu signi-
ficado, e acabando por expulsá-la do reino.
Grupo II
1. a. – 2; b. – 8; c. – 5; d. – 1; e. – 4; f. – 7; g. – 6;
h. – 3.
2./2.1 (A) «Leandro»: modificador do nome restritivo;
(B) «que lhe eram servidas»: modificador do nome aposi-
tivo; (D) «que faltava na comida»: modificador do nome
restritivo.
3. a. oração subordinada adverbial temporal; b. oração
subordinada adverbial causal; c. oração subordinada
adverbial condicional; d. oração subordinada adverbial
final.
Grupo III
Sugestão de resumo
Na época da monarquia, com a instabilidade e os
conflitos existentes, não havia tempo para rir, sendo
essencial o papel de bobo da corte na diversão dos
monarcas.
Os bobos atuavam quando o monarca queria, inclusiva-
mente durante as refeições.
Na corte, eram privilegiados, pois podiam ridi-
cularizar figuras de autoridade sem sofrer castigos.
A sua profissão era das poucas que permitia a
ascensão social e ter uma deformidade era uma
vantagem.
(70 palavras)
Teste 11: Unidade 4 – Mensagens da poesia 1
(p. 297)
Grupo I
Texto A
1.1 (D); 1.2 (B); 1.3 (B); 1.4 (C); 1.5 (D).
Texto B
1. Os pares são: as fontes e o rio, o rio e o mar, as brisas
que se unem no ar.
2. A conclusão a que o sujeito poético chega é a seguinte:
«Nada no mundo é sozinho: / por sublime lei do Céu, /
tudo frui outro carinho…» (vv. 5-7). Isto é, de acordo com
uma lei universal (lei divina), todos os elementos da
Natureza estão unidos aos pares pelo carinho, pelo amor.
2.1 O sujeito, após constatar que tudo na Natureza é
contemplado com o amor, interroga-se sobre a razão de
ele não o alcançar, ou seja, de não usufruir também ele
do amor.
3. A argumentação surge reforçada com os exemplos da
ligação entre «os montes» e o «vasto azul», «as vagas»
que se beijam e se abraçam aos rochedos.
4. O sujeito dirige-se a um «tu», a um interlocutor, como se
pode verificar pelo uso de verbos na segunda pessoa do
singular («Olha», «verás» e «dás») e do pronome pessoal
«tu». Este alguém poderá ser a pessoa amada que não
corresponde ao seu amor ou que se encontra longe dele.
5. Com a interrogação final, o sujeito poético assume a
sua solidão e lamenta-se por não receber da pessoa a
quem se dirige os beijos que se observam na Natureza,
confirmando a não correspondência amorosa ou a ausên-
cia do ser amado e contrariando a lei universal que deter-
mina que todos os seres têm direito ao amor.
6. a. oitavas; b. ababcdcd / efefghgh; c. cruzada,
alternadamente; d. heptassílabos, redondilha maior,
«Na /da / no / mun /do é / so / zi / nho».
Grupo II
1.1 (B); 1.2 (C), 1.3 (D).
2. a. – 4; b. – 6; c. – 5; d. – 1; e. – 7; f. – 3; g. – 2; h. – 5.
3. a. relativa; antecedente: «umas bolas de Berlim»; b. ex-
plicativa; antecedente: «As praias fluviais»; c. restritiva;
antecedente: «todas as praias».
Grupo III
Sugestão de tópicos
• A paixão pelo mar surge no primeiro vislumbre e
nunca esmorece, pelo contrário, aumenta a cada dia, por
isso, é como um feiticeiro que nos aprisiona para a vida
com o seu feitiço.
• As crianças sonham com o dia em que verão o mar
pela primeira vez e, quando realizam esse sonho, ficam
deslumbradas, como se aquele momento encerrasse toda
a felicidade existente no mundo.
• O mar tem um grande poder sobre nós: atrai de tal
forma que nos é difícil sair da sua beira; acalma-nos,
parece que nos liberta de todos os problemas, nem que
seja por breves instantes.
• Traz, como referido no texto «O bem que o mar faz»,
variadíssimos benefícios para a saúde física e mental.
• No entanto, o mar tem uma grande força e um grande
poder destrutivo: tempestades, tsunamis que facilmente
destroem pequenas e grandes embarcações, bem como
as zonas costeiras.
• Devemos respeitar o mar, estar conscientes da sua
força e ter todos os cuidados quando nos encontramos
dentro dele.
• …

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 319
Teste 12: Unidade 4 – Mensagens da poesia 2
(p. 305)
Grupo I
Texto A
1.1 (B); 1.2 (C); 1.3 (A); 1.4 (C); 1.5 (B).
Texto B
1. a. duas quadras e dois tercetos; b. abab / abab / cdc /
ede – cruzada e interpolada; c. versos decassilábicos
(ex.: «Sen / ta / do / nu / ma / pe / dra / de / me / mó / ria.».
1.1 Trata-se de um soneto.
2. A metáfora sugere que o sujeito poético se identifica
com um ser que segrega/constrói a sua própria concha/
casa para se proteger do exterior.
3. Por exemplo: «Minha casa sou eu e os meus
caprichos» (v. 5 – interior) e «O horto e os muros só areia
e ausência» (v. 4 – exterior).
4. A «concha» apresenta um nível de proteção e de
conforto baixo, pois tem «telhados de vidro», isto é,
pouco resistentes; as «escadarias» são «Frágeis» e,
apesar de ter lareiras, não aquecem, não apresentam
conforto, já que estão «as salas frias».
5.1 A situação altera-se porque o sujeito poético se
encontra sem a defesa da «concha», está fora dela («Sen-
tado numa pedra», v. 14); desprotegido e descalço, à
mercê das condições atmosféricas («Sou eu ao vento e à
chuva, aqui descalço», v. 13).
Grupo II
1. a. intervieram; b. entretinha-me; c. haja; d. faremos.
2. (D).
3. a. oração subordinada substantiva completiva;
b. oração subordinada adjetiva relativa explicativa;
c. a. oração subordinada substantiva completiva;
d. oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
4. (D).
5. (C).
Grupo III
Sugestão de tópicos
• Apresentação do teu ponto de vista – o lar assume uma
grande importância na nossa vida, é o nosso «ninho» e
porto de abrigo.
• Explicitação de, pelo menos, duas razões que justifi-
quem a tua posição:
– lugar confortável que nos protege das condições
atmosféricas adversas e onde podemos relaxar, porque
estamos seguros e aconchegados;
– é na nossa casa que temos os nossos objetos pessoais,
as recordações que nos ligam ao passado, todos os bens
materiais que nos confortam;
– no nosso lar estão as pessoas que amamos, com quem
podemos conversar e desabafar.
• Breve conclusão: é na nossa casa que temos os
pertences que mais gostamos; mas, mais importante, é
lá onde estão as pessoas que amamos e onde podemos
ser nós próprios.

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

320 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grelha de correção do Teste 1
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 2 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 1-5
Conteúdo e
correção linguística
7,5 7,5 8 8 8 8 8 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 321
Grelha de correção do Teste 2
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 6 Q. 1-6
Conteúdo e
correção linguística
5 8 2 6 10 6 6 6 6 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

322 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grelha de correção do Teste 3
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 1-5
Conteúdo e
correção linguística
4 5 6 6 12 10 12 55 20 20 2525 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 323
Grelha de correção do Teste 4
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 2 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 1-4
Conteúdo e
correção linguística
7,5 7,5 8 8 8 8 8 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

324 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grelha de correção do Teste 5
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 6 Q. 1-4
Conteúdo e
correção linguística
15 2 4 14 6 6 8 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 325
Grelha de correção do Teste 6
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 1-4
Conteúdo e
correção linguística
15 8 8 8 8 8 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

326 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grelha de correção do Teste 7
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 2 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 1-4
Conteúdo e
correção linguística
8 7 12 8 8 6 6 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 327
Grelha de correção do Teste 8
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 2 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 6 Q. 1-3
Conteúdo e
correção linguística
7 8 8 8 8 4 4 8 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

328 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grelha de correção do Teste 9
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 1-3
Conteúdo e
correção linguística
15 8 8 8 8 8 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 329
Grelha de correção do Teste 10
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 1-3
Conteúdo e correção
linguística
15 12 8 6 6 8 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

330 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grelha de correção do Teste 11
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 6 Q. 1-3
Conteúdo e
correção linguística
15 5 8 6 6 8 7 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 331
Grelha de correção do Teste 12
N.
o
Aluno
Grupo I
Subtotal
Grupo II
Subtotal
Grupo III
Subtotal Total
Texto A Texto B
Q. 1 Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Q. 5 Q. 1-5
Conteúdo e
correção linguística
15 8 8 8 8 8 55 20 20 25 25 100
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

332 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grelha de avaliação do domínio da Oralidade/Educação Literária : Exposição oral
DESCRITORES
Alunos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Conteúdo – 60%
Apresenta de forma sucinta
a temática a abordar. (10)
Fundamenta as ideias com
exemplos. (20)
Respeita
o caráter demonstrativo. (10)
Usa linguagem objetiva,
sem juízos de valor. (10)
Refere a importância do assunto
tratado. (10)

Discurso (forma) – 40%
Utiliza com eficácia recursos verbais
e não verbais (tom de voz, dicção,
entoação, …). (5)
Respeita o encadeamento lógico
dos tópicos tratados. (10)
Usa o registo de língua adequado
(corrente, cuidado, técnico-
-científico). (5)
Exprime-se com correção
linguística. (10)
Usa adequadamente as TIC
(suporte à intervenção). (5)
Respeita a extensão temporal (5)

Total (100%)

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 333
Grelha de avaliação do domínio da Oralidade: Expressão de opinião
DESCRITORES
Alunos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Conteúdo – 60%
Apresenta de forma sucinta
a temática a abordar. (5)
Explicita um ponto de vista (10) Apresenta argumentos pertinentes,
coerentes e claros. (10)
Fundamenta a argumentação
apresentada

com exemplos. (10)

Utiliza uma linguagem valorativa e
adequada / usa adjetivos,
advérbios, repetições, recursos
expressivos... (10)
Organiza a informação com
coerência e correção. (15)

Discurso (forma) – 40%
Utiliza com eficácia recursos verbais
e não verbais (postura, tom de voz,
dicção, entoação, …).(5)
Respeita o encadeamento lógico
das ideias. (10)
Usa o registo de língua adequado.
(5)
Exprime-se com correção
linguística.(10)
Usa adequadamente as TIC
(suporte à intervenção). (5)
Respeita a extensão temporal. (5)

Total (100%)

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

334 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Grelha de avaliação do domínio da Escrita (exposição, opinião e biografia)
DESCRITORES
Alunos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Planificação – 20%
Elabora plano, estabelecendo
objetivos.
Respeita o plano dado. (10)

Pesquisa e seleciona
informação pertinente. (10)

Textualização – 70%
Respeita as marcas de género. (10) Respeita o tema. (10) Mobiliza informação
adequada ao tema. (15)
Redige um texto bem estruturado
e coeso. (15)
Usa vocabulário rico
e adequado; escreve com
correção; acentua, pontua;
constrói frases corretas. (10)
Identifica fontes; cita; faz notas de
rodapé; apresenta bibliografia. (5)
Respeita a extensão prevista. (5)
Revisão – 10%
Usa adequadamente as TIC
(produção, revisão e edição). (5)

Tem gestos recorrentes
de revisão e aperfeiçoamento. (5)
Total (100%)

Ano letivo: 20___ / 20___
Escola: ______________________________________________________________________________________________ Turma: __________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 335
Grelha de avaliação da leitura expressiva (após preparação)
Ano:
___
Turma:
___
Peso na avaliação:
___



N.
o
Alunos
Expressividade
muito / pouca /
nula

(5)
Voz
Pontuação
(respeito pela)

(4)
Correção
vocabular
(3)
Total
(20 valores)
Dicção Tom Intensidade Ritmo
articulada / pouco articulada /
desarticulada (2)
monótono /
variado (2)
audível / fraca /
não audível (2)
lento / regular /
rápido (2)
12 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Observações:

336 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Notas

Questões de aula
Questões de aula
• Compreensão do Oral
• Educação Literária
• Gramática
• Soluções
PORTUGUÊS 7.º ANO
Disponível em formato editável em

Compreensão do Oral
Questão de aula 1: Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 1 ........................................................ 339
Questão de aula 2: Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 2 ........................................................ 340
Questão de aula 3: Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 3 ........................................................ 341
Questão de aula 4: Unidade 2 – Texto narrativo (Histórias com mensagens 1) ............................. 342
Questão de aula 5: Unidade 2 – Texto narrativo (Histórias com mensagens 2) ............................. 343
Questão de aula 6: Unidade 2 – Texto narrativo (Histórias com mensagens 3) ............................. 344
Questão de aula 7: Unidade 2 – Texto narrativo (Histórias com mensagens 4) .............................. 345
Questão de aula 8: Unidade 3 – Texto dramático (Mensagens em cena 1) .................................... 346
Questão de aula 9: Unidade 3 – Texto dramático (Mensagens em cena 2) .................................... 347
Questão de aula 10: Unidade 4 – Texto poético (Mensagens da poesia 1) .................................... 348
Questão de aula 11: Unidade 4 – Texto poético (Mensagens da poesia 2) .................................... 349
Educação Literária
Questão de aula 1: Texto narrativo – Narrativa tradicional: «O sapatinho de cetim»,
de Teófilo Braga (recolha) ......................................................................................................... 351
Questão de aula 2: Texto narrativo – Narrativa tradicional: «O cavalinho das sete cores»,
de Teófilo Braga (recolha) ......................................................................................................... 353
Questão de aula 3: Texto narrativo – O Cavaleiro da Dinamarca,
de Sophia de Mello Breyner Andresen 1 ................................................................................... 355
Questão de aula 4: Texto narrativo – O Cavaleiro da Dinamarca,
de Sophia de Mello Breyner Andresen 2 .................................................................................... 357
Questão de aula 5: Texto narrativo – «Ladino», de Miguel Torga 1 ............................................... 359
Questão de aula 6: Texto narrativo – «Ladino», de Miguel Torga 2 ............................................... 361
Questão de aula 7: Texto narrativo – «Mestre Finezas», de Manuel da Fonseca 1 ........................ 363
Questão de aula 8: Texto narrativo – «Mestre Finezas», de Manuel da Fonseca 2 ........................ 364
Questão de aula 9: Texto narrativo – História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar,
de Luis Sepúlveda 1 ................................................................................................................... 365
Questão de aula 10: Texto narrativo – História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar,
de Luis Sepúlveda 2 ................................................................................................................... 367
Questão de aula 11: Texto dramático – Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira 1 ......................... 369
Questão de aula 12: Texto dramático – Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira 2 ......................... 371
Questão de aula 13: Texto poético – «Maria Campaniça», de Manuel da Fonseca ....................... 373
Questão de aula 14: Texto poético – «Nossa Senhora», de José Régio .......................................... 374

Índice
Questões de aula

Educação Literária
Obras/textos de opção
Questão de aula 15: Texto narrativo – «O Castelo de Faria», de Alexandre Herculano ................. 377
Questão de aula 16: Texto narrativo – Dentes de rato, de Agustina Bessa-Luís ............................. 379
Questão de aula 17: Texto narrativo – A Odisseia de Homero adaptada para jovens,
de Frederico Lourenço .............................................................................................................. 380
Gramática
Questão de aula 1: Formação de palavras: derivação e composição ............................................. 381
Questão de aula 2: Classes de palavras: nome e adjetivo .............................................................. 382
Questão de aula 3: Classes de palavras: determinante e pronome ................................................ 383
Questão de aula 4: Verbo ............................................................................................................... 384
Questão de aula 5: Conjunção e locução conjuncional (coordenativa e subordinativa) ................ 385
Questão de aula 6: Advérbio e preposição/locução prepositiva .................................................... 386
Questão de aula 7: Funções sintáticas (ao nível da frase): sujeito, vocativo e predicado .............. 387
Questão de aula 8: Funções sintáticas (internas ao grupo verbal): predicativo do sujeito,
complementos (direto, indireto, oblíquo, agente da passiva) e modificador (de grupo verbal) ....... 388
Questão de aula 9: Funções sintáticas (internas ao grupo nominal):
modificador do nome apositivo e restritivo .............................................................................. 389
Questão de aula 10: Frase complexa: coordenação ....................................................................... 390
Questão de aula 11: Frase complexa: subordinação adverbial ....................................................... 391
Questão de aula 12: Frase complexa: subordinação adjetiva (restritiva e explicativa) .................. 392
Questão de aula 13: Frase complexa: subordinação substantiva completiva ................................ 393


Soluções .............................................................................................................................................. 394
Transcrições ....................................................................................................................................... 397

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 339


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto o ouves, podes tomar notas ou
responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo
com as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio: A nova
década – «Portugal, uma seca», Expresso)
1. Associa os elementos das duas colunas.



2. Seleciona com u a(s) alínea(s) que corresponde(m) à informação contida no texto.
(A) A diminuição da precipitação nas últimas décadas é algo que preocupa os especialistas
portugueses.

(B) O Sul do país corre o risco de sofrer a influência do aquecimento da zona mediterrânica
e do Norte de África.
(C) Os especialistas em recursos hídricos estão a preparar um modelo económico e demo-
gráfico que permita ao país enfrentar o aumento da temperatura.
(D) Os líderes mundiais apresentaram, na cimeira de Madrid, um conjunto de propostas
para fazer face ao aumento da temperatura global.
(E) De acordo com um estudo de uma organização americana, Portugal encontra-se entre
os 44 países do mundo que mais poderão vir a sofrer com a falta de água.
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.
a. b. c. d. e. f.
a. Subida média da temperatura do ar no planeta
Terra até 2040
b. Meta do Acordo de Paris para final do séc. XXI
c. Última conferência do clima
d. Regiões de Portugal que mais preocupam os
especialistas
e. Diminuição da chuva em Portugal a cada dez
anos
f. Posição de Portugal, de acordo com o projeto
Aqueduto
1. Madrid
2. Sul e interior do país
3. trinta milímetros
4. 2,2 graus Celsius (°C)
5. 41.
o
lugar entre 44 países
6. aumento máximo de 1,5 °C
A B





Nome Ano Turma N.
o

Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 1
Compreensão do Oral
Questão de aula
1
Faixa 11

340 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto o ouves, podes tomar notas ou
responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo
com as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio/Link:
Podcast Fricção científica – «Maior concentração
de microplásticos no fundo do mar», RTP)
1. Após a audição, ordena as afirmações pela sequência apresentada no texto.
(A) Os cientistas recolheram sedimentos do fundo do mar Mediterrâneo.

(B) O estudo permite demonstrar como as correntes do fundo do mar transportam detritos
e fibras de plástico.
(C) As conclusões são preocupantes porque significam que os microplásticos já entraram na
cadeia alimentar marinha.
(D) Os cientistas concluíram, ainda, que a poluição não se distribui de igual modo por todas
as regiões.
(E) Mais de dez milhões de toneladas de plástico vão, todos os anos, parar aos oceanos.
(F) Os cientistas separaram, contaram e analisaram os microplásticos recolhidos.
2. Completa o texto seguinte com palavras/expressões apresentadas.


O estudo de que nos fala o texto foi levado a cabo por uma equipa a. _____________ de
cientistas e foi publicado na revista b. _____________ .
Em sedimentos recolhidos apenas num metro quadrado do fundo do mar Mediterrâneo, os
cientistas encontraram num ponto c. _____________ de partículas de microplástico. A maior parte
destes sedimentos é proveniente da d. _____________ .
Este estudo permitiu obter uma explicação para o facto de, todos os anos, entrarem nos oceanos
mais de e. _____________ de toneladas de lixo plástico e apenas se saber o que acontece a cerca
de f. _____________ por cento de todo esse lixo.
Foi a primeira vez que um estudo relacionou as g. _____________ do fundo do mar com a
distribuição de h. _____________.

2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.






correntes um nacional dez milhões internacional
vinte milhões Science lavagem da roupa microplástico nove milhões
Nome Ano Turma N.
o

Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 2
Compreensão do Oral
Questão de aula
2
Faixa 12

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 341


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto o ouves, podes tomar notas ou
responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo
com as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio: Verdes
hábitos – «Como proteger o ambiente e dar
uma segunda vida aos resíduos», TSF)
1. Classifica cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. A jornalista faz a introdução da entrevista usando exemplos de dois tipos de produtos
que não devem ir para o lixo comum quando deixam de funcionar.

b. Enquanto entidade gestora, o Electrão é responsável pela recolha e reciclagem de
equipamentos elétricos e de pilhas.
c. É importante separar e colocar este tipo de equipamentos nos locais certos, porque
eles contêm substâncias nocivas para o ambiente.

d. Anualmente, não há um aumento notório do número de pessoas que faz reciclagem.
2. Para cada item, seleciona com u a opção que corresponde ao sentido do texto.
2.1 A entrevistada é responsável
(A) pelo programa Verdes Hábitos da TSF.
(B) pela comunicação da rede de recolha de resíduos denominada Electrão.
(C) pela recolha e reciclagem de pilhas, equipamentos elétricos e embalagens.
(D) pela recolha e reciclagem de pilhas e equipamentos elétricos e eletrónicos.
2.2 A principal dúvida que o utilizador comum ainda coloca está relacionada com
(A) a correta utilização das cores dos ecopontos.
(B) o perigo que as pilhas representam para o meio ambiente.
(C) o modo de fazer a separação dos resíduos.
(D) o tipo de substâncias que existem nas lâmpadas.
2.3 No momento em que vão para o lixo, as lâmpadas devem ter um tratamento especial, porque
(A) incluem, na sua composição, matérias perigosas como mercúrio e fósforo.
(B) não devem ser colocadas no lixo comum, mas sim no vidrão.
(C) podem ser reutilizadas caso sejam devidamente tratadas.
(D) podem ser trocadas no Ponto Eletrão por lâmpadas novas.
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.
















Nome Ano Turma N.
o

Unidade 1 – Mensagens do quotidiano 3
Compreensão do Oral
Questão de aula
3
Faixa 13

342 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto o ouves, podes tomar notas ou
responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo
com as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio: conto tradicional
«As irmãs gagas», de Teófilo Braga – recolha)
1. Seleciona com u as opções que estão de acordo com o texto.
(A) Neste conto, existem cinco personagens.
(B) A mãe engendrou um plano para esconder o facto de as filhas falarem demasiado.
(C) O objetivo da mãe era arranjar um bom pretendente para as filhas.
(D) A última filha a falar está satisfeita com as irmãs.
(E)

O noivo achou-as engraçadas, mas fugiu rapidamente dali.
(F)

São as irmãs «tatebitate» porque trocam muitas consoantes.
1.1 Retifica as afirmações que não correspondem ao sentido do conto.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
2. Classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F), de acordo com o texto.
a. O noivo mostrou-se muito simpático e sorridente desde que chegou à casa das irmãs.
b. A filha que começou a falar era muito envergonhada.
c. Quando uma das filhas diz «tutalinho» quer realmente dizer «pucarinho».
d. Uma filha diz «têto», mas quer dizer «tampa».
e. Outra diz «tasará» com o sentido de «casará».
2.1 Corrige as afirmações falsas.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.









Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2 – Texto narrativo (Histórias com mensagens 1)
Compreensão do Oral
Questão de aula
4
Faixa 14

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 343


Antes de ouvires a entrevista emitida pela TSF, lê
todos os itens com atenção.
Enquanto a ouves, podes tomar notas ou responder
diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo com
as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio: «O podcast
tornou-se sexy e está em crescimento em Portugal»,
TSF)
1. Para cada item, seleciona com u a opção que corresponde ao sentido do texto.
1.1 «Podes» é o nome de um festival
(A) de cinema. (C) de música.
(B) de podcasts. (D) de teatro.
1.2 Para além de jornalista, o entrevistado é também
(A) investigador universitário. (C) produtor de podcasts.
(B) professor universitário. (D) locutor de rádio.
1.3 Um podcast é
(A) um programa que pode ser ouvido na rádio.
(B) um programa que pode ser visto na televisão.
(C) um conteúdo de rádio distribuído pela televisão.
(D) um conteúdo de rádio distribuído pela internet.
1.4 Podemos deduzir que o entrevistado é um profundo conhecedor do tema da conversa porque
(A) trabalha no jornal Público.
(B) tem experiência de trabalhar na área dos podcasts, no estrangeiro.
(C) está a terminar estudos na área dos podcasts.
(D) tem experiência de trabalhar na área dos podcasts, em Portugal.
2. Assinala com u as opções que correspondem a ideias expressas pelo entrevistado.
(A) O podcast está na moda em Portugal.
(B) Produzir um podcast implica conhecimento, técnica e dinheiro.
(C) Em Portugal, o podcast não é muito diferente do formato de um programa radiofónico.
(D) Existe ainda, em Portugal, bastante margem para evolução na área dos podcasts.
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.















Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2 – Texto narrativo (Histórias com mensagens 2)
Compreensão do Oral
Questão de aula
5
Faixa 15

344 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto o ouves, podes tomar notas ou
responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo
com as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio: Podcast
O livro do dia – «Autobiografia, de José Luís
Peixoto», TSF)
1. Após a audição do texto, para cada item, seleciona com u a opção adequada.
1.1 O tema do texto é
(A) o Prémio Nobel da Literatura atribuído a José Saramago.
(B) o lançamento de um novo livro de José Saramago.
(C) o lançamento do livro Autobiografia, da autoria de José Luís Peixoto.
(D) o encontro de José Luís Peixoto com José Saramago.
1.2 A intenção do texto é
(A) informar o público sobre o lançamento de um novo livro.
(B) apresentar a crítica de um novo livro.
(C) publicitar a edição de uma obra acabada de publicar.
(D) convencer o público a ler uma obra acabada de publicar.
1.3 Este livro de que se fala é um(a)
(A) biografia. (B) poema. (C) conto. (D) romance.
1.4 Neste livro, a personagem principal é
(A) Pilar. (B) Saramago. (C) Luís Peixoto. (D) Ricardo Reis.
2. Completa as alíneas, de acordo com o texto que ouviste.
José Luís Peixoto foi o mais jovem vencedor do Prémio Literário a. ______________________ .
Este livro foi comparado a O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago.
O narrador desta história era um jovem
b. _______________________ a quem foi
encomendada uma c. _______________________ de Saramago.
O texto que ouviste termina com a pergunta d. _________________________ .
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.









Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2 – Texto narrativo (Histórias com mensagens 3)
Compreensão do Oral
Questão de aula
6
Faixa 16

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 345


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto ouves a reportagem, podes tomar notas
ou responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo com
as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio/ Link: «National
Geographic à portuguesa» para ensinar a proteger
animais e habitats, SIC Notícias)
1. Para cada item, seleciona com u a opção que melhor completa cada afirmação.
1.1 A reportagem ocorreu durante
(A) um campo de férias para crianças e jovens.
(B) uma visita a uma quinta pedagógica.
1.2 A herdade onde decorrem as atividades está situada
(A) longe da cidade de Lisboa. (B) perto da cidade de Lisboa.
1.3 A atividade destina-se a crianças e jovens dos
(A) 5 aos 14 anos. (B) 7 aos 14 anos.
1.4 O objetivo da atividade é ensinar a
(A) preservar e proteger animais e habitats.
(B) preservar e proteger animais.
1.5 Ao longo da reportagem, são ouvidos testemunhos de
(A) crianças e de adultos. (B) crianças.
1.6 As atividades implicaram contacto direto com
(A) cães e falcões. (B) linces, cães e falcões.
1.7 A falcoaria é uma modalidade de caça que existe
(A) há mais de mil anos. (B) há mais de quatro mil anos.
2. Completa a afirmação.
A Falcoaria Portuguesa é património cultural e imaterial da a. _______________________
desde b. _______________________ .
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.









Nome Ano Turma N.
o

Unidade 2 – Texto narrativo (Histórias com mensagens 4)
Compreensão do Oral
Questão de aula
7
Faixa 17

346 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto o ouves, podes tomar notas ou
responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo
com as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio: O mundo
explicado – «Big-Bang», RTP)
1. Para cada item, seleciona com u a opção que corresponde ao sentido do texto.
1.1 De acordo com os cientistas, o início do universo terá ocorrido
(A) há mais de três mil milhões de anos.
(B) há mais de treze mil milhões de anos.
(C) há três mil milhões de anos.
(D) há treze mil milhões de anos.
1.2 A maior explosão de sempre denomina-se
(A) Big Mac. (B) Big Ben. (C) Big Brother. (D) Big-Bang.
1.3 O universo terá tido origem
(A) num pequeno ponto que explodiu.
(B) num sinal que os cientistas viram no céu.
(C) num tempo e espaço que nós desconhecemos.
(D) na explosão de planetas e estrelas.
1.4 Os cientistas dizem-nos que, no início,
(A) não existiam planetas nem estrelas.
(B) não existiam planetas nem mesmo tempo ou espaço.
(C) não existiam planetas, estrelas, tempo ou espaço.
(D) existiam apenas planetas, estrelas, tempo e espaço.
2. Seleciona com u a ideia que melhor expressa o tema do texto que ouviste.
(A) A origem do universo. (C) A opinião dos cientistas.
(B) As descobertas científicas. (D) A evolução do universo.
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.















Nome Ano Turma N.
o

Unidade 3 – Texto dramático (Mensagens em cena 1)
Compreensão do Oral
Questão de aula
8
Faixa 18

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 347


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto o ouves, podes tomar notas ou
responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo
com as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio: O mundo
explicado – «Já ouviram falar de Graça Morais?»,
RTP)
1. Após a audição, ordena as afirmações pela sequência apresentada no texto.
(A) Graça Morais tem trabalhos em diversas áreas artísticas.
(B) Graça Morais viveu em Moçambique.
(C) Em Bragança, existe um museu com o seu nome.
(D) Graça Morais é natural de Trás-os-Montes.
(E) Graça Morais colaborou no jornal do liceu [onde estudava].
(F) Graça Morais estudou na Escola Superior de Belas Artes do Porto.
(G) Os seus primeiros trabalhos artísticos foram cenários para uma peça de Gil Vicente.
2. Associa os elementos das duas colunas.
a. b. c. d. e.
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.








Nome Ano Turma N.
o

Unidade 3 – Texto dramático (Mensagens em cena 2)
Compreensão do Oral
Questão de aula
9
Faixa 19
a. Nascimento de Graça Morais
b. Chagall e Van Gogh
c. Freixiel
d. 1966
e. A artista afirma que deixa sempre
1. Entrada no ensino superior
2. Aldeia de origem
3. Obras inacabadas
4. 1948
5. Primeiras referências na
pintura da artista
B A

348 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto o ouves, podes tomar notas ou
responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo
com as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio: Vou ali e já
venho – «Aqueduto das Águas Livres, em
Lisboa», RTP)
1. Completa as frases, de acordo com a informação que ouviste.
a. A obra de que se fala situa-se na cidade de ____________________.
b. A reportagem permite-nos ouvir a opinião de Mariana Castro Henriques, diretora do Museu
____________________.
c. A parte mais monumental da obra são os arcos que atravessam o ____________________.
d. A obra foi mandada construir pelo rei ____________________.
e. A construção da obra ocorreu entre os séculos ____________________.
f. O consumo de água mudou com os tempos: atualmente, cada pessoa gasta por dia uma média
de ____________________.
2. Classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F), de acordo com o texto.
a. O aqueduto das Águas Livres permitiu resolver o problema do abastecimento de água à
cidade de Lisboa.

b. O aqueduto é constituído por uma parte subterrânea e uma parte exterior.
c. Das cinco galerias subterrâneas, apenas duas estão abertas ao público para visita.
d. O arco mais alto é o maior arco em ogiva da Europa.

e. O aqueduto não sofreu danos significativos durante o terramoto de 1755.
f. É através do Aqueduto das Águas Livres que, ainda hoje, uma parte da cidade de Lisboa
é abastecida de água.
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.






Nome Ano Turma N.
o

Unidade 4 – Texto poético (Mensagens da poesia 1)
Compreensão do Oral
Questão de aula
10
Faixa 20

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 349


Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com
atenção.
Enquanto o ouves, podes tomar notas ou
responder diretamente neste enunciado.
Responde aos itens que se seguem, de acordo
com as orientações que te são dadas.
1.
a
audição ( – Áudio: Líderes para
a nova década – «Afonso Antunes, o menino do
mar vai ser o senhor das ondas», Expresso)
1. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F), de acordo com texto.
a. Afonso Antunes é um jovem surfista português já premiado internacionalmente.

b. O selecionador nacional de surf lembra-se de o ver agarrado a uma prancha, com apenas
2 anos.
c. O jovem começou a praticar surf por influência do pai, também surfista.
d. Afonso Antunes aprendeu a surfar aos 10 anos e aos 13 foi campeão nacional.

e. Em 2019, o jovem surfista ganhou uma medalha internacional que apenas outros dois
portugueses tinham ganho antes dele.
f. O pai de Afonso Antunes foi campeão mundial de surf em 1996.
g. Kelly Slater é um surfista americano que costuma participar nas mesmas competições
que o jovem português.
h. Vários outros membros da família Antunes também praticam surf nas praias da Costa
da Caparica.
2. Completa as frases seguintes com as palavras/expressões apresentadas.


a. Afonso Antunes faz surf desde os __________ __________ de idade.
b. Aos 10 anos já era patrocinado por
__________ __________.
c. A sua manobra preferida é o ____________________.
d. O pai, João Antunes, foi campeão nacional por __________ __________.
2.
a
audição
Depois da segunda audição do texto, verifica atentamente as tuas respostas.









três vezes sete anos surf total quatro marcas
duas marcas aéreo três anos Portugal
Nome Ano Turma N.
o

Unidade 4 – Texto poético (Mensagens da poesia 2)
Compreensão do Oral
Questão de aula
11
Faixa 21

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 351


1. Lê atentamente o conto que se segue.

O sapatinho de cetim




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30




Era uma vez um homem viúvo e tinha uma filha; mandava-a à escola de uma mestra que
a
tratava muito bem e lhe dava sopinhas de mel. Quando a pequenita vinha para casa, pedia ao pai
que casasse com a mestra, porque ela era muito sua amiga. O pai respondia:
– Pois queres que case com a tua mestra? Mas olha que ela hoje te dá sopinhas de mel,
e algum dia tas dará de fel
1
.
Tanto teimou, que o pai casou com a mestra; ao fim de um ano teve ela uma menina, e tomo
u
desde então grande birra contra a enteada, porque era mais bonita do que a filha. Quando o pai
morreu é que os tormentos da madrasta passaram as marcas. A pobre da criança tinha uma
vaquinha que era toda a sua estimação; quando ia para o monte, a madrasta dava-lhe uma bilha de
água e um pão, ameaçando-a com pancadas se ela não trouxesse outra vez tudo como tinha levado.
A vaquinha com os pauzinhos tirava o miolo do pão para a menina comer, e quando bebia água
tornava a encher-lhe a bilha com a sua baba. Deste feitio enganavam a ruindade da madrasta.
Vai um dia adoeceu a ruim mulher, e quis que se matasse a vaquinha para lhe fazer caldos.
A menina chorou, chorou antes de matar a sua querida vaquinha, e depois foi lavar as tripas ao
ribeiro; vai senão quando escapou-lhe uma tripinha da mão, e correu atrás dela para a apanhar.
Tanto andou que foi dar a uma casa de fadas, que estava em grande desarranjo, e tinha lá uma
cadelinha a ladrar, a ladrar.
A menina arranjou a casa muito bem, pôs a panela ao lume, e deu um pedaço de pão à
cadelinha. Quando as fadas vieram, ela escondeu-se detrás da porta, e a cadelinha pôs-se a gritar:

Ão, ão, ão,
Por detrás da porta
Está quem me deu pão.

As fadas deram com a menina, e fadaram-na para que fosse a cara mais linda do mundo,
e que quando falasse deitasse pérolas pela boca, e também lhe deram uma varinha de condão.
A madrasta, assim que viu a menina com tantas prendas, perguntou-lhe a causa daquilo tudo,
para ver se também as arranjava para a filha. A menina contou o sucedido, mas trocando tudo,
que tinha desarrumado a casa, quebrado a louça, e espancado a cadelinha. A madrasta mandou
logo a filha, que fez tudo à risca como a mãe lhe dissera tintim por tintim. Quando as fadas
voltaram, perguntaram à cadelinha o que tinha sucedido; ela respondeu:

Ão, ão, ão,
Por detrás da porta está
Quem me deu com um bordão
2
1. fel: líquido muito amargo contido numa vesícula aderente ao fígado. 2. bordão: pau que serve de apoio; cajado.
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – Narrativa tradicional: «O sapatinho de cetim», de Teófilo Braga (recolha)


Educação Literária
Questão de aula
1

352 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


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40




45




50 As fadas deram com a rapariga, e logo a fadaram, que fosse a cara mais feia que houvesse no
mundo; que quando falasse gaguejasse muito, e que ficasse corcovada
3
. A mãe ficou desesperada
quando isto viu, e dali em diante tratou ainda mais mal a enteada
4
.
Houve por aquele tempo uma grande festa dos anos do príncipe; no primeiro dia, foi a
madrasta ao arraial
5
com a filha, e não quis levar consigo a enteada que ficou a fazer o jantar.
A menina pediu à varinha de condão que lhe desse um vestido da cor do céu e todo recamado
6

com estrelas de ouro, e foi para a festa; todos estavam pasmados e o príncipe não tirava os olhos
dela. Quando acabou a festa, a madrasta veio já achá-la em casa a fazer o jantar, e não se cansav
a
de gabar o vestido que vira. No segundo dia foi a menina à festa, com o poder da varinha de
condão, e com um vestido de campo verde semeado de flores. No terceiro dia, quando a menina
viu que a madrasta já tinha ido para casa, partiu a toda a pressa, e caiu-lhe do pé um sapatinho
de cetim. O príncipe assim que viu aquilo correu a apanhar o sapatinho, e ficou pasmado com a
sua pequenez. Mandou deitar um pregão
7
: que a mulher a quem pertencesse o sapatinho de cetim
seria sua desposada
8
. Correram todas as casas e a ninguém servia o sapatinho. Foi por fim à cas
a
da mulher ruim, que apresentou a filha ao príncipe, mas o pé era uma patola e não cabia no
sapatinho de cetim; perguntou-lhe se não tinha mais alguém em casa. Quando a madrasta i
a
responder que não, abriu-se a porta da cozinha, e apareceu a enteada com o vestido do primeiro
dia das festas e com um pezinho descalço, que serviu no sapatinho de cetim. O príncipe levou-a
logo consigo, e à madrasta deu-lhe tal raiva, que se botou
9
da janela abaixo.

Teófilo Braga, Contos tradicionais do povo português, vol. 1, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2008, pp. 143-144.


3. corcovada: corcunda. 4. enteada: filha de uma relação anterior do cônjuge ou companheiro. 5. arraial: festa popular
ao ar livre. 6. recamado: ornamentado. 7. pregão: anúncio proferido em voz alta. 8. desposada: noiva. 9 botou: atirou.

2. Identifica o acontecimento que veio alterar a vida familiar.
_________________________________________________________________________________
3. Descreve como a personagem principal é tratada pela sua nova família.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
4. Indica os elementos do fantástico que surgem e de que forma contribuem para o evoluir da
história.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
5. Comenta as seguintes afirmações, tendo em conta o desfecho da história.
a. O Bem triunfa sobre o Mal.
_______________________________________________________________________________
b. E viveram felizes para sempre!
_______________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 353


1. Lê atentamente o conto que se segue.

O cavalinho das sete cores




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30






35 Um conde tinha ficado cativo
1
na guerra dos Mouros. Levaram-no ao rei para que fizesse dele
o que quisesse. Tinha o rei três filhas, todas três muito formosas, que pediram ao pai que o
deixasse ficar prisioneiro no castelo até que o viessem resgatar
2
. A menina mais velha foi te
r
com o conde e disse-lhe que casaria com ele, se lhe ensinasse qualquer coisa que ela não
soubesse. E o cativo disse:
í Pois ensino-te a minha religião, e vens comigo para o meu reino, e casaremos.
Ela não quis. Aconteceu o mesmo com a segunda.
Veio por sua vez a mais nova. Quis aprender a religião e combinaram fugir do castelo, se
m
que o rei soubesse de nada. Disse então ela:
í Vai à cavalariça, e hás de encontrar lá um rico cavalo de sete cores, que corre como o
pensamento. Espera por mim no pátio à noite, e partiremos ambos. E ele assim fez.
A princesa apareceu com os seus vestidos de moura com muitas joias e, à primeira palavra que
disse, logo o cavalinho das sete cores se pôs nas vizinhanças da cidade de onde era natural o conde.
Antes de chegar à cidade havia um grande areal. O conde apeou-se
3
, e disse à princesa moura
que esperasse ali por ele, enquanto ia ao seu palácio buscar fatos próprios para aparecer na corte,
porque estava com roupas de cativo e ela de mourisca.
Assim que a princesa ouviu isto, rompeu num grande choro:
í Por tudo quanto há, não me deixes aqui, porque hás de esquecer-te de mim!
í Como é que isso pode ser?
í Porque, assim que te separares de mim e alguém te abraçar, logo me esquecerás
completamente.
O conde prometeu que não se deixaria abraçar por ninguém, e partiu. Mas, assim que chegou
ao palácio, a sua ama de leite conheceu-o e, com alegria, foi para ele e abraçou-o pelas costas.
Não foi preciso mais. Esqueceu-se imediatamente da princesa. Ela tinha ficado no areal, e foi
dar a uma cabana onde vivia uma pobre mulher, que a recolheu e tratou bem. Certo dia, foi ali
ter a notícia de que o conde estava para casar com uma formosa princesa, e na véspera do
casamento a mourinha pediu ao filho da velha que levasse o cavalinho das sete cores a passea
r
no adro
4
da igreja onde ia ser o casamento.
Assim foi. Quando chegou o noivo com o acompanhamento, ficou pasmado ao ver um
cavalinho tão lindo, e quis mirá-lo mais de perto. O moço que o passeava ia dizendo:

Anda, cavalinho, anda,
Não esqueças o andar,
Como o conde esqueceu
A moura no areal.

O noivo lembrou-se logo do que lhe tinha acontecido, desfez o casamento com a princesa,
e foi buscar a mourinha, com quem casou, e viveram muito felizes.
Teófilo Braga, op. cit., pp. 140-141.

1. cativo: preso. 2. resgatar: salvar. 3. apeou-se: pôs-se a caminho. 4. adro: espaço aberto na parte da frente das igrejas.
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – Narrativa tradicional: «O cavalinho das sete cores», de Teófilo Braga (recolha)


Educação Literária
Questão de aula
2

354 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Para cada item, seleciona com u a opção que corresponde ao sentido do texto.
2.1
No início do texto, o conde
(A) tinha saído do seu castelo para procurar noiva com quem casar.
(B) tinha saído do seu castelo para combater os Mouros.
(C) tinha sido feito prisioneiro quando se encontrava a combater os Castelhanos.
(D) tinha sido feito prisioneiro quando se encontrava a combater os Mouros.
2.2
O conde saiu do castelo onde se encontrava porque
(A) a filha mais jovem do rei aceitou a sua proposta.
(B) a filha mais velha do rei aceitou a sua proposta.
(C) a sua família pagou um resgate em dinheiro.
(D) as filhas do rei pediram para que fosse libertado.
2.3
Chegados ao grande areal perto da sua cidade, o conde deixou a princesa para ir ao seu
palácio mudar de roupa. Enquanto o conde esteve ausente, a princesa moura

(A) foi acolhida por uma mulher humilde. (C) foi até à cidade para o reencontrar.
(B) esperou-o no areal. (D) ficou cheia de medo.
2.4
O cavalinho colorido ajudou
(A) o rei a reencontrar a filha fugitiva. (C) o conde e a princesa moura a ficarem
juntos.
(B) a princesa a chegar à cidade. (D) os noivos a deslocarem-se no dia do
casamento.
3. Identifica a proposta que as princesas mouras fizeram ao conde.
_________________________________________________________________________________
3.1
Indica a contraproposta do conde.
______________________________________________________________________________
4. Identifica e caracteriza o meio de transporte utilizado pelos fugitivos.
_________________________________________________________________________________
5. Transcreve do quinto parágrafo um exemplo de comparação.
_________________________________________________________________________________
6. Na tua opinião, a jovem moura tinha razões para não querer ficar sozinha no areal? Justifica.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
7. Tendo em conta o desenlace da história, identifica o/a responsável pelo esquecimento do conde.
_________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 355


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

Vanina e Guidobaldo




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20



Mas essa noite, no silêncio da noite, a sua gôndola parou junto da varanda da casa de Orso.
De cima atiraram um cesto preso por uma fita e dentro dele o jovem capitão depôs uma escad
a
de seda.
O cesto foi puxado para a varanda, e a escada, depois de desenrolada, foi atada à balaustrada
1

de mármore cor-de-rosa. Então, ágil e leve, Vanina desceu com os cabelos soltos flutuando n
a
brisa.
Guidobaldo cobriu-a com sua capa escura, e a gôndola afastou-se e sumiu-se no nevoeiro de
outubro.
Na manhã seguinte as aias descobriram a ausência de Vanina e correram a prevenir o tutor.
Jacopo Orso chamou Arrigo e, com ele e os seus esbirros, dirigiu-se para o cais.
Mas quando chegaram lá o navio de Guidobaldo já tinha desaparecido.
í Conta-PHRTXHVDEHVíGLVVH2UVRDXPYHOKRPDULQKHLURVHXFRQKHFLGR
E o homem contou:
í O capitão e a tua pupila
2
chegaram aqui a meio da noite. Mandaram chamar um padre, que
os casou ali, naquela pequena capela, que é a capela dos marinheiros. Mal terminou o casamento,
embarcaram. E ao primeiro nascer do dia o navio levantou a âncora, içou as velas e navegou para
o largo.
Jacopo Orso olhou para a distância. O navio já não se avistava, pois a brisa soprava da terra.
As águas estavam verdes, claras, ligeiramente ondulantes, cobertas de manchas cor de prata.
O tutor e Arrigo queixaram-se à Senhoria de Veneza e ao doge
3
. Depois mandaram quatro
navios à procura dos fugitivos: um que navegou para Norte, outro que navegou para Oriente,
outro que navegou para o Sul, outro que navegou para Ocidente. Mas o mar é grande e há muitos
portos, muitas baías, muitas cidades marítimas, muitas ilhas. E Vanina e Guidobaldo nunca mais
foram encontrados.

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,
Porto, Porto Editora, 2017, pp. 18-20.

1. balaustrada: corrimão. 2. pupila: órfã que está sob a tutela de um tutor. 3. doge: chefe das antigas repúblicas de Veneza
e Génova.

2. Refere em que momento da narrativa principal de O Cavaleiro da Dinamarca se insere esta
história de Vanina e Guidobaldo.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
2.1Indica quem é o narrador desta história, de acordo com o conhecimento que tens da
globalidade da obra.
______________________________________________________________________________
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen 1


Educação Literária
Questão de aula
3

356 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2.2Comprova que esta narrativa é uma narrativa encaixada.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3. Seleciona com u a opção que te pareça mais adequada para substituir o atual título do texto.
(A) Perseguição em alto mar.
(B) Casamento contrariado.
(C) Amor e fuga.
(D) Amor não correspondido.
4. Associa cada uma das ações (coluna A) à respetiva personagem que a praticou (coluna B).


a. b. c. d. e.

f.
5. Explica que tipo de relação existia entre Vanina e Jacopo Orso.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
6. Identifica o espaço e o tempo em que decorre a ação, justificando com expressões do texto.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________





a. Jovem capitão.
b. Chamou reforços para procurar os fugitivos.
c. Desceu por uma escada de seda.
d. Fugiu para casar com quem amava.
e. Movimentava-se de gôndola durante a noite.
f. Apresentou queixa às autoridades da cidade.
A
1. Vanina
2. Guidobaldo
3. Orso
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 357


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

__________________________________________




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20




25 À medida que avançava, os seus ouvidos iam-se habituando ao silêncio e começavam a
distinguir ruídos e estalidos. Era um esquilo saltando de ramo em ramo, uma raposa que fugi
a
na neve. Depois ao longe, entre os troncos das árvores, avistou um veado. Caminhava em direção
ao nascente e ao fim de uma hora encontrou na neve rastos frescos de trenós.
«Bom sinal» pensou ele, «não me enganei no caminho». De facto, seguindo esses rastos,
depressa chegou à pequena aldeia dos lenhadores.
Todas as portas se abriram, e os homens da floresta reconheceram o Cavaleiro, que rodearam
com grandes saudações. Este penetrou na cabana maior e sentou-se ao pé do lume, enquanto os
moradores lhe serviram pão com mel e leite quente.
í -iSHQViYDPRVTXHQmRYROWDVVHVPDLVíGLVVHXPYHOKRGHJUDQGHVEDUEDV
í 'HPRUHLPDLVGRTXHTXHULDíUHVSRQGHXRSHUHJULQR– Mas graças a Deus cheguei a tempo.
Hoje, antes da meia-noite, estarei em minha casa.
í É tDUGHíGLVVHRYHOKRíRGLDMiHVFXUHFHXYDLQHYDUHGHQRLWHQmRSRGHUiVFDPLQKDU
í 1DVFLQDIORUHVWDíUHVSRQGHXRSHUHJULQR– conheço bem todos os seus atalhos. Seguindo
ao longo do rio não me posso perder.
í A floresta é grande e na escuridão ninguém a conhece. Fica connosco e dorme esta noite na
minha cabana. Amanhã, ao romper do dia, seguirás o teu caminho.
í 1mRSRVVRíWRUQRXR&DYDOHLURíSURPHWLTXHHVWDULDKRMHHPPLQKDFDVD
í A floresta está cheia de lobos esfomeados. Que farás tu se uma matilha te assaltar?
Mas o Cavaleiro sorriu e respondeu:
í Não sabes que na noite de Natal as feras não atacam o homem?
E tendo dito isto levantou-se, despediu-se dos lenhadores, montou a cavalo e seguiu o se
u
caminho. […]
As horas uma por uma foram passando e, longamente, o Cavaleiro avançou, perdido na
escuridão.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,
Porto, Porto Editora, 2017, pp. 45-48.

2. Situa este excerto em análise na globalidade da obra O Cavaleiro da Dinamarca, referindo se se
trata ou não da narrativa principal.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen 2


Educação Literária
Questão de aula
4

358 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. O Cavaleiro ficou com os seus sentidos mais apurados enquanto avançava na floresta.
3.1
Indica quais, comprovando com expressões do texto.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3.2
Explica o que terá contribuído para o apuramento desses sentidos.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4. Refere as pistas que o Cavaleiro encontrou e que lhe garantiram estar no caminho certo.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
5. Identifica o espaço que o Cavaleiro encontrou na floresta, caracterizando o seu ambiente.
_________________________________________________________________________________
6. Seleciona com u a opção correta, de acordo com o sentido do texto.
6.1
No diálogo com o «velho de barbas grandes», o Cavaleiro revela-se
(A) derrotado.
(B) desanimado.
(C) persistente.
(D)

indelicado.
7. Atribui um título a este texto, escrevendo-o na linha deixada antes do texto.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 359


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

Ladino




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Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! Tão manhoso, em toda a freguesia, só o padre
Gonçalo. Do seu tempo, já todos tinham andado. O piolho, o frio e o costelo
1
não poupava
m
ninguém. Salvo-seja ele, Ladino.
Mas como havia de lhe dar o lampo
2
, se aquilo era uma cautela, um rigor!... E logo de
pequenino. Matulão, homem feito, e quem é que o fazia largar o ninho?! Uma semana inteira em
luta com a família. Erguia o gargalo
3
, olhava, olhava, e – é o atiras dali abaixo!...
A mãe, coitada, bem o entusiasmava. A ver se o convencia, punha-se a fazer folestrias
4

à
volta. E falava na coragem dos irmãos, uns heróis! Bom proveito! Ele é que não queria saber de
cantigas. Ninguém lhe podia garantir que as asas o aguentassem. É que, francamente, não se
tratava de brincadeira nenhuma! Uma altura! Até a vista se lhe escurecia... O pai, danado, só
argumentava às bicadas, a picá-lo como se pica um boi. Pois sim! Ganhava muito com isso. Não
saía, nem por um decreto. E, de olho pisco
5
, ali ficava no quente o dia inteiro, a dormitar. Pobre
de quem tinha de lho meter no bico...
Contudo, um dia lá se resolveu. Uma pessoa não se aguenta a papas toda a vida. Mas não
queiram saber... Quase que foi preciso um paraquedas.
Mais tarde, quando recordava a cena, ainda se ria. E deliciava-se a descrever as emoções que
sentira. Arrepios, palpitações, tonturas, o rabinho tefe-tefe
6
. E a ver as coisas baças, desfocadas.
Agoniado de todo! Valera-lhe a santa da mãe, que Deus haja.
í Abre as asas, rapaz, não tenhas medo! Força! De uma vez!
Tinha de ser. Fechou os olhos, alargou os braços, e atirou o corpo, num repelão
7
... Com mil
diabos, parecia que o coração lhe saía pelos pés! Ar, então, viste-o.
Deu às barbatanas, aflito.
í Mãe!
Mas afinal não caía, nem o ar lhe faltava, nem coisíssima nenhuma. Ia descendo como um
a
pena, graças aos amortecedores. Mais que fosse! No peito, uma frescura fina, gostosa... Não há
dúvida: voar era realmente agradável! E que bonito o mundo, em baixo! Tudo a sorrir, claro e
acolhedor...
A mãe, sempre vigilante e mestra no ofício, aconselhou-lhe então um bonito antes de aterrar.
Dar quatro remadas fundas, em cheio, e, depois, aproveitar o balanço com o corpo em folha
morta, ao sabor da aragem...
Assim fez. Os lambões
8
dos irmãos nem repararam, brutos como animais! A mãe é que disse
sim senhor, com um sorriso dos dela...
E pousou. Muito ao de leve, delicadamente, pousou no meio daquela matulagem
9
toda, que
se desunhava ao redor duma meda
10
de centeio.
Miguel Torga, «Ladino», in Bichos, Alfragide, BIS, 2019, pp. 63-64.

1. costelo: armadilha para pássaros. 2. dar o lampo: morrer. 3. gargalo: pescoço. 4. folestrias: brincadeiras. 5. pisco: que
pisca. 6. tefe-tefe: ter medo. 7. repelão: impulso violento. 8. lambões: gulosos. 9. matulagem: vadiagem. 10. meda: monte
(de cereal).
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – «Ladino», de Miguel Torga 1


Educação Literária
Questão de aula
5

360 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Para cada item, seleciona com u o adjetivo mais adequado à caracterização de Ladino.
2.1 Desde muito jovem, Ladino sempre se mostrou
(A) solidário. (C) triste.
(B) cauteloso. (D) aventureiro.
2.2 Porque se preocupa exclusivamente consigo mesmo, podemos dizer que ele é
(A) manhoso. (C) egoísta.
(B) atrevido. (D) generoso.
2.3 Quando Ladino dá lições de moral aos outros e se comporta de forma pouco correta revela ser
(A) hipócrita. (C) preocupado.
(B) solitário. (D) solidário.
2.4 A sua sobrevivência, muitas vezes em condições adversas, deve-se ao facto de ele ser um
pássaro
(A) alegre. (C) esperto.
(B) solidário. (D) amigo.
3. Para fazer a descrição do primeiro voo de Ladino, o narrador recorre a imagens que remetem
para outros contextos.
3.1 Refere-os diante de cada expressão.
a. «Deu às barbatanas» (linha 22): ________________________________________________________
b. dava corda ao motor «graças aos amortecedores» (linha 25): ____________________________
c. «antes de aterrar» (linha 28): ___________________________________________________________
3.2 Refere o sentido de cada uma das expressões anteriores.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
4. Associa cada expressão (coluna A) ao recurso expressivo correspondente (coluna B).

a. b. c. d.









a. «Matulão, homem feito, e quem é que o fazia
largar o ninho?!»
(linha 5)
b. «Arrepios, palpitações, tonturas»
(linha 17)
c.«Ia descendo como uma pena»(linhas 24 e 25)
d. «aproveitar o balanço com o corpo em folha
morta»
(linhas 29 e 30)
A
1. Enumeração
2. Personificação
3. Comparação
4. Metáfora
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 361


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

Ladino




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Solteirão impenitente
1
, tinha, no capítulo de saias, uma crónica de pôr os cabelos em pé. Tudo
lhe servia, novas, velhas, casadas ou solteiras. Mas, quando aparecia geração, os outros é que
eram sempre os pais da criança.
– Se todos fizessem como eu...
– Ora, como vossemecê!... Cala-te, boca. Mudemos de conversa, que é melhor... Segue-se
que não sei como lhes hei de matar a fome... – gemia a desgraçada.
– Calculo a aflição que deve ser...
E o farsante
2
quase que chorava também. Quisesse ele, e a infeliz resolvia num abrir e fecha
r
de olhos a crise que a apavorava. Pois sim! Olha lá que o safado ensinasse como se ia ao
galinheiro comer os restos!... Enchia primeiro o papo e, depois, a palitar os dentes, fazia coro
com a pobreza.
– É o diabo... Este mundo está mal organizado...
Um monumento! Como ele, só mesmo o padre Gonçalo. Quanto maior era a miséria, mais
anediado
3
andava.
– Aquilo é que tem um peito! Numas brasas, com uma pitada de sal...
Mas já Ladino ia na ponta da unha
4
. Não queria quebrar os dentes de ninguém. Carne
encoirada, durásia
5
...
E acrescentava:
– Isto, se uma pessoa se descuida, quando vai a dar conta está feita em torresmos
6
. Que
tempos!
O mais engraçado é que já falava assim há muitos anos, com um sebo
7
sobre as costelas, que
nem cabrito desmamado.
De tal maneira, que o Papo Magro, farto daquela velhice e daquelas manhas, a certa altur
a
não pôde mais, e até foi malcriado.
– Quando é esse funeral, ti Ladino?
Mas o velho raposão, em vez de se dar por achado, respondeu muito a sério, como se fizesse
um exame de consciência:
– Olha, rapaz, se queres que te fale com toda a franqueza, só quando acabar o milho em
Trás-os-Montes.
Miguel Torga, «Ladino», in Bichos, 12. a
ed., Alfragide, BIS, 2019, p. 67.

1. impenitente: teimoso. 2. farsante: aldrabão. 3. anediado: gordo. 4. ia na ponta da unha: voava a toda a velocidade.
5. encoirada, durásia: dura. 6. torresmos: carne assada. 7. sebo: gordura.
2. Seleciona com u a opção que melhor completa cada uma das afirmações seguintes.
2.1 O excerto que acabaste de ler corresponde
(A) ao início do conto.
(B) ao momento do primeiro voo de Ladino.
(C) à parte final do conto.
(D) à fase da juventude de Ladino.
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – «Ladino», de Miguel Torga 2

Educação Literária
Questão de aula
6

362 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2.2 De acordo com este excerto, podemos deduzir que Ladino era um pássaro
(A) manhoso e egoísta.
(B) manhoso e solidário.
(C) preguiçoso.
(D) preguiçoso e malcriado.
2.3 Ao longo da sua vida, Ladino
(A) casou várias vezes e teve muitos filhos.
(B) casou uma única vez, mas não teve filhos.
(C) nunca casou nem teve filhos.
(D) nunca casou, mas teve muitos filhos.
2.4 Quando a fome apertava, Ladino
(A) partilhava com os outros o que sabia sobre a forma de arranjar alimentos.
(B) não ensinava aos outros como podiam matar a fome.
(C) não explicava como, mas tentava ajudar, para que ninguém passasse fome.
(D) ajudava a alimentar apenas os seus amigos mais próximos.
2.5 Com a pergunta «Quando é esse funeral, ti Ladino?» (linha 25), Papo Magro pretende
(A) saber a data do funeral de Ladino.
(B) saber a data do funeral de um amigo que morrera.
(C) demonstrar que está farto das manhas de Ladino.
(D) demonstrar apreço pela vida longa de Ladino.
3. Associa o início de cada frase (coluna A) ao seu correto final (coluna B).

a. b. c. d. e.
4. Explica por que motivo Ladino engordava, enquanto os restantes pássaros da região passavam
fome.
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

a. O recurso expressivo mais relevante ao longo de
todo o texto é a
b. Na linguagem utilizada, são visíveis marcas da
oralidade, como, por exemplo, em
c. A expressão «quando aparecia geração»
(linha 2)
significa
d. A ação do conto decorre na região de
e. Neste excerto, Ladino é também tratado por
A
1. «Este mundo está mal
organizado...»
(linha 12).
2. quando nasciam filhos.
3. Trás-os-Montes.
4. «já Ladino ia na ponta da unha»
(linha 16).
5. «velho raposão»
(linha 26).
6. hipérbole.
7. personificação.
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 363


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

Mestre Finezas




5




10




15



Agora entro, sento-me de perna cruzada, puxo um cigarro, e à pergunta de sempre respondo
soprando o fumo:
í Só a barba.
Ora é de há pouco este meu à-vontade diante do Mestre Ilídio Finezas.
Lembro-me muito bem de como tudo se passava. Minha mãe tinha de fingir-se zangada. E
u
saía de casa, rente à parede, sentindo que aquilo era pior que ir para a escola.
Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio da loja e enrolava-me numa enorme toalha.
Só me ficava a cabeça de fora.
Como o tempo corria devagar!
A tesoura tinia e cortava junto das minhas orelhas. Eu não podia mexer-me, não podia boceja
r
sequer. «Está quieto, menino», repetia Mestre Finezas segurando-me a cabeça entre as pontas
duras dos dedos: «Assim, quieto!» Os pedacitos de cabelo espalhados pelo pescoço, pela cara,
faziam comichão e não me era permitido coçar. Por entre as madeixas caídas para os olhos via-
-lhe, no espelho, as pernas esguias, o carão severo de magro, o corpo alto, curvado. Via-lhe os
braços compridos, arqueados como duas garras sobre a minha cabeça. Lembrava uma aranha.
(HXíVXPLGRQDWRDOKDWROKLGRQXPDSRVLomRWmRLQFyPRGDTXHWRGRRFRUSRPHGRtDíHUD
para ali uma pobre criatura indefesa nas mãos de Mestre Ilídio Finezas.
Nesse tempo tinha-lhe medo. Medo e admiração. O medo resultava do que acabo de contar.
A admiração vinha das récitas dos amadores dramáticos da vila.
Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia Nova, 4. a
ed., Alfragide, BIS, 2020, p. 121.
2. Indica o tempo em que a ação se desenrola. Justifica.
_________________________________________________________________________________
3. Associa cada expressão (coluna A) ao recurso expressivo correspondente (coluna B).

a. b. c.
4. Refere os sentimentos contraditórios expressos pelo narrador relativamente a Mestre Finezas.
__________________________________________________________________________________________
a. «via-lhe, no espelho, as pernas esguias, o carão severo
de magro, o corpo alto, curvado»
(linhas 13 e 14)
b. «Via-lhe os braços compridos, arqueados como duas
garras sobre a minha cabeça»
(linhas 14 e 15)
c. «Lembrava uma aranha»
(linha 15)
A
1. Comparação
2. Enumeração
3. Metáfora
B
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – «Mestre Finezas», de Manuel da Fonseca 1

Educação Literária
Questão de aula
7

364 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

O artista




5




10




15 Ilídio Finezas sonhou ser um grande artista, ir para a capital, e quem sabe se pelo mundo fora.
Eu falhei um curso e arrasto, por aqui, uma vida de marasmo

e ociosidade. Há entre mim e est
a
gente da vila uma indiferença que não consigo vencer. O meu desejo é partir em breve. Mas não
vejo como. E, quando o presente é feio e o futuro incerto, o passado vem-nos sempre à ideia
como o tempo em que fomos felizes. Daí eu ser o confidente de Mestre Finezas.
Ele ajuda as minhas recordações contando-me dos dias a que chama da «sua glória». Estamos
sozinhos na loja. De navalha em punho, Mestre Finezas declama cenas inteiras dos «melhores
dramas que já se escreveram». E há nele uma saudade tão grande das noites em que fazia soluça
r
de amor e mágoa as senhoras da vila que, amiúde, esquece tudo o que o cerca e fica, longo tempo,
parado. Os seus olhos ganham um brilho metálico. Fixos, olham-me mas não me veem. Estão a
ver para lá de mim, através do tempo.
Lentamente, aflora-lhe aos lábios, premidos e brancos, um sorriso doloroso.
– Eu fui o maior artista destas redondezas!... – murmura.
Na cadeira, com a cara ensaboada, eu revivo a infância e sonho o futuro. Mestre Finezas já
nem sonha; recorda só.
Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia Nova, 4.
a
ed., Alfragide, BIS, 2020, pp. 123-124.
2. Ordena as sequências informativas segundo a organização do texto.
(A) Mestre Finezas sente saudade do tempo em que era ator.
(B) Ilídio Finezas sonhou ser um grande artista e sair da vila.
(C) O narrador é o confidente de Mestre Finezas.
(D) O narrador sente-se distante dos restantes habitantes da vila.
(E) O narrador sonha com o futuro, sentado na cadeira da barbearia e com a cara ensaboada.
3. Completa as alíneas com as palavras apresentadas.

a. A profissão de Ilídio Finezas era ________________________________________________ .
b. Para Mestre Finezas, o narrador era o seu ________________________________________ .
c. Para o narrador, o passado era um tempo de ______________________________________ .
d. No presente, as duas personagens sentem-se bastante _____________________________ .
e. Em termos de espaço, a ação do texto decorre numa _______________________________ .


confidente ator vila felizes felicidadebarbeiro amargura próximas
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – «Mestre Finezas», de Manuel da Fonseca 2


Educação Literária
Questão de aula
8

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 365


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

A promessa




5




10




15




20




25 Vencendo a repugnância, o gato lambeu-lhe a cabeça. Aquela substância que a cobria, além
do mais, sabia horrivelmente. Ao passar-lhe a língua pelo pescoço notou que a respiração da ave
se tornava cada vez mais fraca.
– Olha, amiga, quero ajudar-te mas não sei como. Procura descansar enquanto eu vou pedi
r
conselho sobre o que se deve fazer com uma gaivota doente – miou Zorbas preparando-se para
trepar ao telhado.
Ia a afastar-se na direção do castanheiro quanto ouviu a gaivota a chamá-lo.
– Queres que te deixe um pouco da minha comida? – sugeriu ele algo aliviado.
– Vou pôr um ovo. Com as últimas forças que me restam vou pôr um ovo. Amigo gato,
vê-se que és um animal bom e de nobres sentimentos. Por isso, vou pedir-te que me faças três
promessas. Fazes? – grasnou ela, sacudindo desajeitadamente as patas numa tentativa falhada de
se pôr de pé.
Zorbas pensou que a pobre gaivota estava a delirar e que com um pássaro em estado tão
lastimoso ninguém podia deixar de ser generoso.
– Prometo-te o que quiseres. Mas agora descansa – miou ele compassivo.
– Não tenho tempo para descansar. Promete-me que não comes o ovo – grasnou ela abrindo
os olhos.
– Prometo que não te como o ovo – repetiu Zorbas.
– Promete-me que cuidas dele até que nasça a gaivotinha.
– Prometo que cuido do ovo até nascer a gaivotinha.
– E promete-me que a ensinas a voar – grasnou ela fitando o gato nos olhos.
Então Zorbas achou que aquela infeliz gaivota não só estava a delirar, como estava
completamente louca.
– Prometo ensiná-la a voar. E agora descansa, que vou em busca de auxílio – miou Zorbas
trepando de um salto para o telhado.
Luis Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, 2. a
ed.,
Porto, Porto Editora, 2019, pp. 31-32.

2. Seleciona a opção adequada relativamente ao sentido do primeiro parágrafo do texto.
(A) A substância que cobria a cabeça da ave era saborosa e comestível.
(B) A substância que cobria a cabeça da ave sabia muito mal e era tóxica.
(C) A substância que cobria a cabeça da ave era um adereço que a incomodava.
(D) A substância que cobria a cabeça da ave era uma característica da sua espécie.

Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda 1

Educação Literária
Questão de aula
9

366 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F), de acordo com o
texto.
a. Neste excerto da história participam três personagens.

b. Zorbas é o nome do gato que procurou ajudar a gaivota moribunda.
c. As últimas forças da gaivota foram usadas para comer alguma da comida que o gato lhe
deixou.
d. De acordo com a perspetiva da gaivota, Zorbas seria um gato generoso e de bom
coração.

e. De entre as promessas que o gato fez à gaivota, há uma que serve de título ao livro a
que pertence este excerto.
f. Zorbas afastou-se para não ver o sofrimento da gaivota que estava a morrer.
4. Completa cada frase, selecionando a opção adequada fornecida dentro de parênteses.
a. A gaivota estava coberta por uma substância _________________ (colorida / repugnante) que
a começava a sufocar.
b. Zorbas _________________ (sabia / não sabia) como ajudar a gaivota em apuros.
c. A gaivota _________________ (estava / não estava) preocupada com o futuro da cria que iria
nascer do seu último ovo.
d. Zorbas prometeu tudo o que a gaivota lhe pediu por achar que ela estava _________________
(demasiado doente / a brincar com ele) .
5. Explica por que razão Zorbas, a certa altura, pensou que a gaivota tinha enlouquecido.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
6. Comenta a atitude de Zorbas a partir da sua última fala no texto.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 367


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

Pensar em voar




5




10




15




20




25




30




35


Ditosa cresceu depressa, rodeada do carinho dos gatos. Um mês depois de viver no bazar
1
de
Harry, era uma jovem e esbelta
2
gaivota de sedosas penas cor de prata.
Quando alguns turistas visitavam o bazar, Ditosa, seguindo as instruções de Colonello, ficav
a
muito quieta entre as aves embalsamadas
3
simulando ser uma delas. Mas à tarde, quando o bazar
fechava e o velho lobo do mar se retirava, deambulava com o seu passo bamboleante
4
de ave
marinha por todas as salas, maravilhando-se diante dos milhares de objetos que por lá havia,
enquanto Sabetudo consultava e tornava a consultar livros à procura de um método para Zorbas
a ensinar a voar.
– Voar consiste em empurrar o ar para trás e para baixo. Claro! Já temos alguma coisa
importante – murmurava Sabetudo de nariz enfiado nos livros.
– E porque é que hei de voar? – grasnava Ditosa com as asas muito coladas ao corpo.
– Porque és uma gaivota e as gaivotas voam – respondia Sabetudo. – Parece-me terrível,
terrível!, não saberes.
– Mas eu não quero voar. Também não quero ser gaivota – discutia Ditosa. – Quero ser gato,
e os gatos não voam.
Uma tarde aproximou-se da entrada do bazar e teve um desagradável encontro com o
chimpanzé.
– Nada de fazer caca por aí, ó passaroco! – guinchou Matias.
– Por que me diz isso, senhor macaco? – perguntou com timidez.
– É a única coisa que os pássaros fazem. Caca. E tu és um pássaro – repetiu o chimpanzé
cheio de segurança. […]
Fazendo trejeitos de choro, Ditosa contou-lhe tudo o que Matias lhe havia guinchado. Zorbas
lambeu-lhe as lágrimas e de repente deu consigo a miar como nunca fizera:
– Tu és uma gaivota. Nisso o chimpanzé tem razão, mas só nisso. Todos gostamos de ti, Ditosa.
E gostamos de ti porque és uma gaivota, uma linda gaivota. Não te contradissemos quando te
ouvimos grasnar que és um gato, porque nos lisonjeia que queiras ser como nós; mas és diferente,
e gostamos que sejas diferente. Não pudemos ajudar a tua mãe, mas a ti sim. Protegemos-te desde
que saíste da casca. Demos-te todo o nosso carinho sem nunca pensarmos em fazer de ti um gato.
Queremos-te gaivota. Sentimos que também gostas de nós, que somos teus amigos, a tua família,
e é bom que saibas que contigo aprendemos uma coisa que nos enche de orgulho: aprendemos
a
apreciar, a respeitar e a gostar de um ser diferente. É muito fácil aceitar e gostar dos que são iguais
a nós, mas fazê-lo com alguém diferente é muito difícil, e tu ajudaste-nos a consegui-lo. És uma
gaivota e tens de seguir o teu destino de gaivota. Tens de voar. Quando o conseguires, Ditosa,
garanto-te que serás feliz, e então os teus sentimentos para connosco e os nossos para contigo serão
mais intensos e belos, porque será a amizade entre seres totalmente diferentes.
– Tenho medo de voar – grasnou Ditosa endireitando-se.
– Quando isso acontecer eu estarei contigo – miou Zorbas lambendo-lhe a cabeça. – Prometi
isso à tua mãe.

Luis Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, 2.
a
ed.,
Porto, Porto Editora, 2019, pp. 97-103 (texto com supressões).


1. bazar: loja. 2. esbelta: elegante. 3. embalsamadas: que estão tratadas com substâncias para que resistam à
decomposição. 4. bamboleante: que vai a um lado e a outro.

Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda 2

Educação Literária
Questão de aula
10

368 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Explica, por palavras tuas, o significado das expressões.
a. «ficava muito quieta entre as aves embalsamadas simulando ser uma delas»
(linhas 3 e 4).
__________________________________________________________________________
b. «deambulava com o seu passo bamboleante de ave marinha»
(linhas 5 e 6).
__________________________________________________________________________
c. «nos lisonjeia que queiras ser como nós»
(linha 26).
__________________________________________________________________________
3. Indica de quem se fala quando o narrador refere as seguintes expressões.
a. grasnar: ________
c. miar: ________ b. guinchar: ________ d. velho lobo do mar: ________
4. Para cada item, seleciona com
u a opção que corresponde ao sentido do texto.
4.1 Ditosa é uma
(A) cria de gaivota criada por Zorbas. (C)
gaivotinha amiga Harry.
(B) jovem gaivota abandonada. (D) gaivota adulta amiga de Zorbas.
4.2 Sabetudo «consultava e tornava a consultar livros» (linha 7) porque
(A) era um gato egoísta. (C)
procurava como ajudar a gaivota a voar.
(B) gostava de cheirar papel. (D) queria aprender a voar.
4.3 Zorbas e os seus amigos gatos
(A) não gostavam de pássaros. (C)
queriam transformar Ditosa num gato.
(B) gostariam que Ditosa fosse embora. (D) protegiam Ditosa desde cria.
5. Identifica as várias personagens do texto e refere que tipo de relação existe entre elas.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
6. Parece-te que Matias e Zorbas se comportavam com Ditosa de modo idêntico? Justifica.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
7. Explica por que razão, a certa altura, Zorbas «deu consigo a miar como nunca fizera».
(linha 23)
_____________________________________________________________________________
8. Refere a promessa que Zorbas terá feito um dia e a quem a fez.
_____________________________________________________________________________
9. Indica os valores que Zorbas refere na sua conversa com Ditosa.
_____________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 369


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

Os sonhos são recados dos deuses




5






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25


BOBO : Será que eu sonho? Será que eu choro? Será que é sangue igual ao deles o que me escorre
das costas quando apanho chibatadas por alguma inconveniência que disse? Que sabem eles
de mim? Nem sequer o meu nome eles conhecem. Pensam que já nasci assim, coberto de
farrapos, e que «bobo» foi o nome que me deu minha mãe. (Pausa) Se é que eles sabem que
eu tenho mãe, e pai, e que nasci igualzinho ao rei, ao conselheiro, a todos os nobres deste e
doutros reinos. E quando um dia morrermos e formos para debaixo da terra, tão morto estarei
eu como qualquer deles.
(A ação recomeça onde estava)
BOBO (rindo): Não, meu senhor! Só os grandes fidalgos é que sonham! Nós somos uns pobres
servos... Sonhar seria um luxo, um desperdício! De resto, que podiam os deuses querer deste
pobre louco? Que recados teriam para lhe mandar?
REI: És capaz de ter razão... (Suspira) Nem sabes a sorte que tens!
BOBO (irónico): Sei sim, meu senhor! Sou uma pessoa cheia de sorte! [...]
REI: Ah, meu bobo fiel, como eu às vezes gostava de estar no teu lugar, sem preocupações, se
m
responsabilidades...
BOBO: É para já, senhor! Toma os meus farrapos e os meus guizos, e dá-me o teu manto, a tua
coroa, o teu cetro...
REI (agitado): Cala-te!... Era isso mesmo que se passava no sonho... A coroa... o manto...
o cetro... tudo no chão... eu a correr, mas sem poder sair do mesmo sítio... e a coroa sempre
mais longe, mais longe... e o manto... e o cetro... e as gargalhadas...
BOBO: Gargalhadas? Não me digas que eu também entrava no teu sonho?
REI (como se não o tivesse ouvido)... as gargalhadas delas... e como elas se riam... riam-se de
mim... e a coroa tão longe... e o manto tão longe... e o frio... tanto frio que eu tinha!...
BOBO: Perdoa-me, senhor, mas isso são tolices, dizes coisas sem nexo... Foi alguma coisa que
comeste ontem, tenho a certeza.
REI: Não são coisas sem nexo: são recados. Recados dos deuses. (Aproxima-se do bobo e diz-lhe
ao ouvido) Tenho medo!
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, 28.
a
ed., Alfragide,
Editorial Caminho, 2018, pp. 14-15.

Nome Ano Turma N.
o

Texto dramático – Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira 1

Educação Literária
Questão de aula
11

370 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Para cada item, seleciona com u a opção que corresponde ao sentido do texto.
2.1 A primeira fala do Bobo permite-nos perceber
(A) melhor como é a sua vida.
(B) a forma como é visto pelo Rei e pelos restantes membros da corte.
(C) que é feliz com a vida que tem.
(D) que tem dúvidas sobre si mesmo.
2.2 O Rei está bastante preocupado porque
(A) teve um sonho do qual não se recorda.
(B) receia que o Bobo receba recados dos deuses.
(C) teme que o seu sonho tenha sido um recado dos deuses.
(D) pensa que a sua vida será curta.
2.3 No sonho, o Rei
(A) corria em busca de fama e de glória.
(B) era perseguido pelas gargalhadas das filhas.
(C) sentia-se pobre e abandonado.
(D) via o Bobo sentado no seu trono.
3. Completa a frase, selecionando a opção adequada fornecida entre parênteses.
A primeira fala do Bobo corresponde a um momento de _________________ (diálogo / monólogo).
4. Explica, por palavras tuas, o sonho que tanto atormentava o Rei.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 371


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

A chegar à gruta





5




10




15




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25




30



(Muitos anos depois o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada. Vestem farrapos e
vão cansados da longa jornada)
REI: Há quantos anos caminhamos, meu pobre amigo?
BOBO: Tantos que já lhes perdi o conto, meu senhor! Desde aquele dia em que tuas filhas...
REI (zangado): Eu não tenho filhas!
BOBO: Pronto, pronto, senhor, não te amofines por tão pouco... […]
REI:Meu pobre tonto... e eu aqui sem te poder ajudar em nada... De tanto chorar, cegaram os
meus olhos. De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se e
m
sangue os meus pés... E dizer que eu sou rei...
BOBO: Rei?! Quem foi que aqui falou em rei? Aqui não vejo rei nenhum...
REI: Não provoques a minha ira, que eu ainda tenho poder para...
BOBO (interrompe-o): Poder? Falaste em poder? Que poder tens tu, que nem uma mísera côdea
de pão consegues encontrar?
REI: Eu sou Leandro, o rei de Helíria! […]
BOBO (continua a falar para a assistência): É verdade que o viram há pouco ali ao fundo,
gritando, dando ordens, senhor do mundo! Nessa altura – há tantos anos que isso foi! –, ness
a
altura aquele homem era rei. Escorraçado pelas filhas, mendiga agora um bocado de pão, pede
por amor de Deus um telhado para se abrigar das chuvas e dos ventos...
REI(murmura): Eu sou Leandro, o rei de Helíria... […]
BOBO (id.): Tinha um manto e já não tem. Tinha uma coroa e entregou-a a outros. Tinha u
m
cetro e deixou-o em mãos alheias. Assim se faz e desfaz um rei. Assim passa o poder neste
mundo...
REI (murmura): Eu sou Leandro, o rei de Helíria...
BOBO: Assim se transforma um soberano na mais insignificante das criaturas. […] (ainda para a
assistência): Às vezes olho para ele e não sei se o meu coração se enche de uma pena imens
a
ou de uma raiva sem limites...
REI: Que resmungas tu?
BOBO: Nada, senhor, falava com as pedras do caminho...
REI: E bem duras são elas...
BOBO: Pois são, mas vamos depressa que, ou muito me engano, ou vem aí tempestade da grossa!
Abriguemo-nos nesta gruta.
(Entram para a gruta)
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, 28.
a
ed., Alfragide,
Editorial Caminho, 2018, pp. 67-70 (texto com supressões).

Nome Ano Turma N.
o

Texto dramático – Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira 2

Educação Literária
Questão de aula
12

372 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
2. Associa as palavras (coluna A) ao respetivo significado (coluna B).

a. b. c.
3.
Para cada item, seleciona com u a única opção falsa.
3.1 Esta conversa
(A) ocorre nos jardins do palácio real.
(B) tem lugar num caminho não identificado.
(C) prova que o Bobo continua fiel ao seu Rei.
3.2 O Rei é, agora, um mendigo porque
(A) as filhas o expulsaram dos seus reinos.
(B) confiou o seu reino às duas filhas.
(C) queria saber como viviam os mais pobres.
3.3 Apesar da atual situação, o Rei mantém uma postura de superioridade porque
(A) continua a achar-se poderoso e não admite a sua atual condição.
(B) sabe que esta situação irá terminar em breve.
(C) continua a sentir-se superior ao Bobo.
4. Quando o Bobo se dirige à assistência, dá informações que nos permitem perceber o que
acontecera anteriormente.
4.1 Explica, por palavras tuas, esses acontecimentos do passado.

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
5.
«Eu sou Leandro, o rei de Helíria...» é uma frase repetida várias vezes pelo Rei.
5.1 Explica a razão que justifica esta atitude.

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

a. «farrapos»
b. «escorraçado»
c. «cetro»
A
1. miserável
2. roupas muito velhas e rotas
3. coroa
4. bastão curto
5. expulso
B

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 373


1. Lê atentamente o poema que se segue.

Maria Campaniça




5




10
Debaixo do lenço azul com sua barra amarela
os lindos olhos que tem!
Mas o rosto macerado
1

de andar na ceifa
2
e na monda
3

desde manhã ao sol-posto,
mas o jeito de mãos torcendo o xaile nos dedos
é de mágoa e abandono...
Ai Maria Campaniça,
levanta os olhos do chão
que eu quero ver nascer o sol!
Manuel da Fonseca, Obra Poética, Alfragide, Editorial Caminho, 2011, p. 66.

1. macerado: mortificado/abatido. 2. ceifar: colher cereais. 3. mondar: arrancar ervas daninhas das searas.
2. Completa as afirmações, selecionando a opção adequada fornecida entre parênteses.
a. O verso 3 inicia-se com a conjunção coordenativa adversativa «mas» para acentuar
_________________ (a comparação / o contraste / a proximidade) entre os «olhos» de Maria
Campaniça e o seu «rosto macerado».
b. Nos últimos dois versos, foi usada uma _________________ (metáfora / personificação /
hipérbole)
para equiparar os olhos da personagem à beleza do nascer do sol.
c. Apesar de trabalhar arduamente no campo «desde manhã ao sol-posto»
(verso 5) e da sua
expressão de «mágoa e abandono» (verso 7), o sujeito poético destaca __________________
(a tristeza / o cansaço / a beleza) dos seus olhos.
3. Identifica a única opção falsa relativamente ao poema.
(A) Apresenta uma única estrofe.
(B) Apresenta 10 versos.
(C) Tem igual número de sílabas métricas por verso.
(D) Os versos são soltos ou brancos.
4. Elabora uma resposta completa, utilizando as expressões apresentadas.


Maria Campaniça é uma ________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________ .
mulher do campo mulher da cidade rosto sofrido rosto queimado pelo sol
usa lenço e xaile olhos verdes expressão magoada olhos bonitos
Nome Ano Turma N.
o

Texto poético – «Maria Campaniça», de Manuel da Fonseca

Educação Literária
Questão de aula
13

374 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Lê atentamente o poema que se segue.

Nossa
Senhora
1




5





10



Tenho ao cimo da escada, de maneira
Que logo, entrando, os olhos me dão nela,
Uma Nossa Senhora de madeira,
Arrancada a um Calvário de Capela
1
.

Põe as mãos com fervor e angústia.
O manto cobre-lhe a testa, os ombros, cai
composto;
E uma expressão de febre e espanto
Quase lhe afeia o fino rosto.
Mãe de Deus, seus olhos enevoados
Olham, chorosos, fixos, muito além...
E eu, ao passar, detenho os passos
apressados,
Peço-lhe – «A Sua bênção, Mãe!»
15





20





25

Sim, fazemo-nos boa companhia
E não me assusta a Sua dor: quase me apraz
2

O Filho dessa Mãe nunca mais morre.
Aleluia!
Só isto bastaria a me dar paz.

– «Porque choras, Mulher?» – docemente a
repreendo.
Mas à minh’alma, então, chega de longe a
sua voz
Que eu bem entendo: – «Não é por Ele» ...
«Eu sei! Teus filhos somos nós».

José Régio, Poesia II, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2001, p. 18.

1. arrancada a um Calvário de Capela: imagem de Nossa Senhora retirada de um conjunto de imagens que
representavam a morte de Cristo. 2. apraz: agrada.
2. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F), de acordo com o
poema.
a. O sujeito poético faz a descrição de uma imagem de Cristo que tem ao cimo das escadas.

b. A imagem de madeira apresenta uma expressão de dor.
c. A tristeza da imagem afeta bastante o sujeito poético.
d. O sujeito poético repreende «docemente» Nossa Senhora porque pensa que Ela não
tem motivos para estar triste.

e. Nossa Senhora chora pela morte de Seu filho Jesus.
3. Seleciona aquele que te parece ser o principal motivo da tristeza de Nossa Senhora.
Ela chora porque
(A) foi «arrancada a um Calvário de Capela»
(verso 4).
(B) o Seu filho morreu na cruz.
(C) o sofrimento humano Lhe causa tristeza.
4. Relê o poema e faz a descrição da imagem que o sujeito poético tem ao cimo das escadas.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Nome Ano Turma N.
o

Texto poético «Nossa Senhora», de José Régio

Educação Literária
Questão de aula
14

Obras/textos
de opção

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 377


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

O Castelo de Faria (1373)




5




10




15


Reinava entre nós D. Fernando. Este príncipe, que tanto degenerava
1
de seus antepassados,
em valor e prudência, fora obrigado a fazer paz com os castelhanos, depois de uma guerra infeliz,
intentada
2
sem justificados motivos, e em que se esgotaram inteiramente os tesouros do Estado.
A condição principal, com que se pôs termo a esta luta desastrosa, foi que D. Fernando casasse
com a filha d’el-rei de Castela: mas, brevemente, a guerra se acendeu de novo; porque
D. Fernando, namorado
3
de D. Leonor Teles, sem lhe importar o contrato de que dependia o
repouso dos seus vassalos
4
, a recebeu por mulher
5
, com afronta
6
da princesa castelhana.
Resolveu-se o pai a tomar vingança da injúria
7
, ao que o aconselhavam ainda outros motivos.
Entrou em Portugal com um exército e, recusando D. Fernando aceitar-lhe batalha, veio sobre
Lisboa e cercou-a. Não sendo o nosso propósito narrar os sucessos deste sítio
8
, volveremos
9
o
fio do discurso para o que sucedeu no Minho.
O Adiantado
10
de Galiza, Pedro Rodriguez Sarmento, entrou pela província de Entre-Douro-
-e-Minho com um grosso corpo de gente de pé e de cavalo, enquanto a maior parte do pequeno
exército português trabalhava inutilmente ou por defender ou por descercar Lisboa. Prendendo,
matando e saqueando, veio o Adiantado até as imediações de Barcelos, sem achar quem lhe
atalhasse o passo
11
; aqui, porém, saiu-lhe ao encontro D. Henrique Manuel, conde de Ceia e tio
d’el-rei D. Fernando, com a gente que pôde ajuntar. Foi terrível o conflito; mas, por fim, foram
desbaratados
12
os portugueses, caindo alguns nas mãos dos adversários.

Alexandre Herculano, «O Castelo de Faria» in Lendas e narrativas, Volumes I e II, Alfragide, BIS, 2010, p. 220.


1. degenerava: mudava para pior. 2. intentada: iniciada. 3. namorado: apaixonado. 4. vassalos: súbditos/ portugueses.
5 receber por mulher: casar. 6. afronta: ultraje/vergonha. 7. tomar vingança da injúria: vingar-se da afronta. 8. sítio:
Lisboa. 9. volver: voltar. 10. Adiantado: chefe militar. 11. sem achar quem lhe ata-lhasse o passo: sem encontrar quem
o impedisse de continuar a invasão. 12. desbaratado: vencido.
2. Ordena as informações pela sequência apresentada no texto.
(A) O rei de Castela cercou Lisboa.
(B) Nova guerra entre Portugal e Castela surgiu pouco depois de uma outra ter terminado.
(C) Os Portugueses foram vencidos e alguns foram feitos prisioneiros.
(D) O exército castelhano invadiu o Norte de Portugal.
(E) D. Fernando casou-se com D. Leonor Teles.
(F) O rei de Castela decidiu vingar-se da atitude de D. Fernando.

Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – «O Castelo de Faria», de Alexandre Herculano

Educação Literária
Questão de aula
15

378 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Completa a síntese do texto anterior com as palavras/expressões dadas.


Durante o reinado de a.___________________, o exército castelhano cercou b.___________________ e
invadiu c.___________________, entrando pelo d.___________________ do país. Na origem desta ofensiva
militar esteve o facto de o rei e.___________________ não ter cumprido o compromisso que assumira:
em vez de casar com a filha de o rei de f.___________________, D. Fernando apaixonou-se e preferiu
casar com g.___________________.
Enquanto as tropas castelhanas cercavam h._______________________, junto à localidade de
i.___________________ um outro exército, comandado pelo j.___________________ da Galiza, vencia a
frágil oposição portuguesa.
4. Explica o sentido das expressões.
a. «[D. Fernando] degenerava de seus antepassados, em valor e prudência»
(linhas 1 e 2)
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
b. «luta desastrosa» (linha 4)
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
5. Indica dois espaços físicos referidos no texto.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
português Norte Lisboa (2x) D. Leonor Teles Barcelos
Portugal Adiantado Castela D. Fernando

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o
ano 379


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

Lourença




5




10




15


Lourença tinha três irmãos. Todos aprendiam a fazer habilidades como cãezinhos, e tocavam
guitarra ou dançavam em pontas dos pés. Ela não. Era até um bocado infeliz para aprender, e
admirava-se de que lhe quisessem ensinar tantas coisas aborrecidas e que ela tinha de esquecer
o mais depressa possível. O que mais gostava de fazer era comer maçãs e deitar-se para dormir.
Mas não dormia. Fechava os olhos e acontecia-lhe então uma aventura bonita e conhecia gente
maravilhosa. Eram as pessoas que ela via no cinema ou que ela já tinha encontrado em qualquer
parte, mas que não sabia quem eram. Não gostava de ninguém que se pusesse entre ela e a
imaginação, como um muro, e a não deixasse ver as coisas de maneira diferente. Não gostava
que lhe tocassem e, sobretudo, que a gente grande pesasse com a grande mão em cima da sua
cabeça. Apetecia-lhe morder-lhes e fugir depressa. Mas não fazia nada disso. Ficava quieta e
olhava para a frente dela, cheia de seriedade. Isto tinha o efeito de causar estranheza, e diziam
sempre que ela era uma menina obediente e sossegada. Mas retiravam a mão. Tinham-lhe posto
o nome de «dentes de rato», porque os dentes dela eram pequenos e finos, e pela mania que ela
tinha de morder a fruta que estava na fruteira e deixar lá os dentes marcados.
– Já aqui andou a «dentes de rato» – diziam os da casa, escandalizados. Viravam e reviravam
as maçãs, e em todas havia duas dentadinhas já secas e onde a pele mirrara. Era uma mania que
ninguém podia explicar.

Agustina Bessa-Luís, Dentes de rato, Lisboa, Guimarães Editores, 1987, p. 7.
2. Assinala com u as afirmações que não correspondem a informação do texto.
(A) Lourença era bastante parecida com os irmãos, tanto física como psicologicamente.
(B) A menina gostava bastante de aprender coisas novas.
(C) Lourença tinha uma imaginação muito fértil.
(D) Muitas vezes, ela não fazia o que lhe apetecia e conseguia fingir não se incomodar.
(E) Em casa, todos lhe chamavam dentes de rato, embora ela não percebesse porquê.
3. Para cada item, seleciona a opção correta.
3.1 Atenta nas expressões: Todos aprendiam a fazer habilidades como cãezinhos. / Não gostava
de ninguém que se pusesse entre ela e a imaginação, como um muro. O recurso expressivo
usado é a
(A) hipérbole. (B) metáfora. (C) comparação. (D) personificação.
3.2 A ação desenrola-se em torno de Lourença, por isso ela é personagem
(A) principal (ou protagonista). (B) secundária.
4. Relê o texto e faz a caracterização psicológica de Lourença.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – Dentes de rato, de Agustina Bessa-Luís

Educação Literária
Questão de aula
16

380 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.




5




10




15



Mil e duzentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo, vivia na ilha grega de Ítaca u
m
jovem príncipe chamado Telémaco. Seu pai tinha partido para a guerra quando ele era ainda
bebé. Agora Telémaco era crescido, quase adulto, mas o pai ainda não tinha voltado. Já se sabia,
em Ítaca, que a guerra acabara; todos sabiam que Troia, a cidade inimiga, havia sido conquistada
e destruída. Dando embora o desconto para as dificuldades de navegação e para os perigos do
mar, parecia estranho lá na ilha que Ulisses, o pai de Telémaco, não tivesse regressado a casa.
Tão estranho que se espalhou o boato de que Ulisses tinha morrido. Em Ítaca, toda a
população passou gradualmente a aceitar essa realidade. O palácio onde Telémaco vivia com
Penélope, sua mãe, encheu-se de pretendentes, que queriam à força que a rainha Penélope
voltasse a casar. Mas ela resistiu sempre, embora sem a certeza de que Ulisses estivesse vivo. Só
havia uma pessoa em Ítaca que acreditava, no seu íntimo, que Ulisses haveria ainda de voltar.
Era Telémaco, seu filho, que sonhava dia e noite com o pai.
Na verdade, Ulisses não morrera. Muitas tinham sido as aventuras e peripécias que tivera de
enfrentar após a partida de Troia. Mas graças à sua extraordinária inteligência, conseguiu sempre
sobreviver. O que a mulher e o filho não sabiam era que ele perdera a nau e todos os
companheiros num naufrágio. Salvara-se a nado, sozinho, conseguindo chegar à ilha onde vivia
uma deusa solitária, Calipso. Esta deusa afeiçoou-se de tal forma a Ulisses que não o quis deixa
r
partir: queria que ele casasse com ela. Queria fazer dele um deus. Mas Ulisses, sempre a pensar
na mulher e no filho, nunca aceitou.

Frederico Lourenço, A Odisseia de Homero adaptada para jovens, Lisboa, Cotovia, 2005, p. 28.
2. Completa a tabela com as palavras apresentadas, com o objetivo de caracterizar cada
personagem.




3. Indica quatro espaços físicos referidos no texto.
______________________ ______________________ ______________________ ______________________
4. De acordo com o texto, completa o percurso de Ulisses.
Ilha de Ítaca W ___________________ (cidade inimiga) W naufrágio no mar W ___________________
5. A deusa Calipso não deixava Ulisses partir por dois motivos. Indica-os.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
rei príncipe deusa jovem solitária corajoso poderosa
bebé rainha náufrago sonhador fiel (2x) prisioneiro inteligente
Ulisses Telémaco Penélope Calipso




Nome Ano Turma N.
o

Texto narrativo – A Odisseia de Homero adaptada para jovens, de Frederico Lourenço

Educação Literária
Questão de aula
17

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 381


1. Assinala com u as palavras complexas que integram a lista seguinte.
(A) livro (D) chuva (G) solidário
(B) desligar (E) vento (H) livraria
(C) portaria (F) cultura (I) desatento
2. Completa as frases com as palavras derivadas por prefixação ou por sufixação. Segue o exemplo.
a. Diz-se do que não se pode ver: _____________.
b. O aluno que nunca está atento é _____________.
c. Diz-se do que não tem moral: _____________.
d. Do amigo que não nos guarda lealdade, dizemos que é _____________.
e. A algo que não é legal, chamamos _____________.
3. Seleciona com u a única opção que apenas integra palavras formadas por derivação não afixal.
(A) marinheiro – maré – mareante – maresia
(B) deselegante – imóvel – inglório – desfavorecido
(C) engano – pesca – conversa – troco
(D) saco-cama – girassol – ecossistema – pontapé
3.1 Completa, agora, as afirmações a propósito do exercício anterior.
a. Todas as palavras são derivados por sufixação na alínea ____________________.
b.
A alínea (B) é constituída por palavras ____________________.
4. Assinala, sublinhando, o intruso em cada uma das sequências que se seguem.
a. casario
– casinha – caso – casarão – casebre
b. canto
– cantoria – cantor – canteiro – cantata
c. noivado
– noite – notívago – anoitecer – noturno
5. Classifica as palavras quanto ao seu processo de formação.








Palavras
Derivação Composição
por sufixação por prefixação parassíntese radical + palavra radical + radical palavra + palavra
a. paraquedas
b. subchefe
c. aeroporto
d. palavra-chave
e. anoitecer
f. sortudo
g. autonomia
Nome Ano Turma N.
o

Formação de palavras: derivação e composição

Gramática
Questão de aula
1
___________invisível

382 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Lê atentamente o excerto textual que se segue.

1.1 Identifica as subclasses a que pertencem os nomes e os adjetivos sublinhados.

2. Forma o plural dos nomes que se seguem.

3. Classifica cada uma das palavras sublinhadas como nome (N) ou adjetivo (A).
a. Hoje acordei com um dia de céu azul.

b. O azul que o pintor usou neste quadro é bastante forte.
c. Bati com a cabeça e fiquei com um alto.
d. O velho que lia romances de amor é o título de um livro de Luis Sepúlveda.
e. Tenho de mudar de carro porque o meu está velho.
f. Detesto comprar fruta madura!
4. Assinala com u a opção correta em cada item.
4.1 Frase em que o adjetivo utilizado se encontra no grau superlativo absoluto sintético.
(A) Os dias de verão são os mais longos. (C) A trovada de ontem foi fortíssima.
(B)

No inverno os dias são curtos. (D)

Ontem caiu chuva muito forte.
4.2 Frase em que o adjetivo utilizado se encontra no grau comparativo.
(A) Os meus amigos são os mais preocupados.
(B) A minha turma teve a melhor média da escola.
(C) Conheço um dos atletas mais fortes da modalidade.
(D) Consegui melhor nota no teste do que a maioria do meus colegas.







Esta é a história verdadeira de Tenório, o galo. Nascido duma ninhada que a senhora Maria
Puga deitou amorosamente debaixo das asas chocas da Pedrês, em doze de janeiro, pelas três da
tarde, quando a velhota o viu sair da casca, disse logo:
– É frango.
Miguel Torga, Bichos, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2002, p. 20.
Nome Adjetivo
próprio comum comum coletivo




funil fóssil cidadão campeão pão







Nome Ano Turma N.
o

Classes de palavras: nome e adjetivo

Gramática
Questão de aula
2

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 383


1. Completa a tabela que se segue, indicando as subclasses a que pertencem os determinantes
sublinhados.


2. Reescreve cada par de frases usando determinantes relativos. Faz as alterações que achares
necessárias.
a. A família partiu de férias para o Norte. A casa da família está fechada.
__________________________________________________________________________
b. O rapaz é um aluno novo da turma. Os cabelos do rapaz são encaracolados.
__________________________________________________________________________
3. Assinala com u as frases que incluem pronomes.
(A) Eu gosto de ver filmes de terror.
(B) Já acabei de ler o meu livro.
(C) Quem te disse isso?
(D) Ninguém conseguiu acabar o teste.
(E) Todos chegaram a horas ao treino.
(F) Esta história não vai acabar bem!
4. Completa a tabela que se segue, indicando as subclasses a que pertencem os pronomes
sublinhados.







Frases Subclasses
a. Preciso que me emprestes esse lápis, por favor!
b. Fui visitar o Porto durante as férias.
c. Que tipo de música preferes?
d. Certas praias têm acessos condicionados.
e. O gato que vive em nossa casa era vadio.
f. A igreja cuja fachada dá para a praça é de estilo gótico.
Frases Subclasses
a. Conta-me lá essa história!
b. Professor, esse texto é meu.
c. Não gostei nada de ver aquilo!
d. Muitas pessoas chegaram tarde e algumas nem vieram.
e. Os alunos que estudam têm bons resultados.
f. Nós concluímos o trabalho e já o apresentamos.
Nome Ano Turma N.
o

Classes de palavras: determinante e pronome

Gramática
Questão de aula
3

384 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Associa as palavras sublinhadas nas frases (coluna A) às respetivas classe do verbo (coluna B).

a. b. c. d. e. f. g.

2. Identifica com u as subclasses a que pertencem os verbos sublinhados.

3. Indica o tempo e o modo verbal para cada caso.


a. O relógio está adiantado.
b. Eu moro no campo.
c. Os alunos têm trabalhado bastante bem.
d. Telefonei à Marta.
e. O trabalho será apresentado pelos alunos.
f. O novo aluno parece simpático.
g. Já acabei o livro.
A
1. Verbo principal
2. Verbo auxiliar
3. Verbo copulativo
B

Frases
Verbo principal
Intransitivo
Transitivo
direto
Transitivo
indireto
Transitivo direto
e indireto
a. Lanchei um bolo.
b. Hoje já chorei.
c. Visitei a minha avó no domingo.
d. Abri a porta ao vizinho.
e. Telefonei ao meu amigo João.
f. Eu gosto de chocolate preto.
Verbos Tempo Modo
a. subiste
b. dançarias
c. cantasse
d. tenho estudado
e.pensaremos
f. tivesses acordado
g. Salta!
h. vinham
Nome Ano Turma N.
o

Verbo

Gramática
Questão de aula
4

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 385


1. Assinala com ✗ a opção correta em cada item.
1.1 A conjunção é sempre (A) uma palavra invariável.
(B) uma palavra variável em género e em número.
(C) uma palavra variável apenas em género.
(D) uma palavra variável apenas em número.
1.2 As conjunções e locuções conjuncionais são usadas para
(A) evitar repetições na(s) frase(s).
(B) unir frases simples, transformando-as em frases complexas.
(C) unir frases complexas, transformando-as em frases simples.
(D) relacionar orações ou grupos de palavras.
2. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. A palavra mas é uma conjunção coordenativa adversativa.

b. As conjunções e locuções conjuncionais podem ser coordenativas e subordinativas.
c. Uma locução conjuncional é constituída por uma única palavra.
d. Assim que é uma conjunção subordinativa temporal.

e. Na frase Quando vou ao cinema, como sempre pipocas existe uma conjunção
subordinativa temporal.
f.
Na frase O professor perguntou se tínhamos feito o trabalho de casa o elemento
sublinhado é uma conjunção coordenativa condicional.
3. Associa as conjunções/locuções conjuncionais coordenativas e subordinativas (coluna A) ao
correto valor (coluna B) .


a. b. c. d. e. f. g. h. i. j.









a. coordenativas copulativas
b. coordenativas disjuntivas
c. coordenativas conclusivas
d. coordenativas explicativas
e. coordenativas adversativas
f. subordinativas causais
g. subordinativas finais
h. subordinativas completivas
i. subordinativas temporais
j. subordinativas condicionais
A
1. conclusão
2. tempo
3. finalidade
4. adição
5. condição
6. completamento de
elemento subordinante
7. alternativa
8. oposição
9. causalidade
10. explicação
B







Nome Ano Turma N.
o

Conjunção e locução conjuncional (coordenativa e subordinativa)


Gramática
Questão de aula 5

386 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Identifica os advérbios sublinhados nas frases que se seguem, assinalando com u a coluna
adequada.

2. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. Na frase Chego sempre muito tarde a casa, o advérbio encontra-se no grau normal.

b. A palavra Efetivamente é um advérbio de afirmação.
c. Na frase Ontem voltei cedo para casa, existem dois advérbios.
d. Na frase Vejam! Eis os meus ténis novos! não existe qualquer advérbio.

e. Provavelmente é um advérbio de modo.
f. Os advérbios são palavras invariáveis em género e em número.
3. Preenche os espaços com as preposições que consideres adequadas.
a. Fiz todo este esforço ______ vão.
b. Falei ______ todos os meus amigos antes de decidir.
c. Depois deste esforço, precisamos ______ férias.
d. A notícia foi dada ______ mim.
e. ______ ontem ainda ninguém sabia de nada.
f. Atirei o saco ______ cima da cadeira.
4. Assinala com u a opção correta.
Na frase Apresentei o trabalho em vez da Rita a expressão sublinhada é
(A) uma preposição simples. (C) um advérbio.
(B)

uma locução prepositiva. (D)

uma preposição contraída.



Frases negação afirmação modo lugar tempo dúvida relativo
a.Se fizer serão, talvez consiga
acabar tudo…

b. Amanhã vou ficar em casa a
descansar.

c. Ele fala simpaticamente com
todos.

d. A casa onde nasci já não
existe.

e. Não quero sopa.
f. O meu pai gosta de conduzir
devagar.

g. A piscina fica ali ao fundo.
h. Efetivamente, o dia está
quente!







Nome Ano Turma N.
o

Advérbio e preposição/locução prepositiva

Gramática
Questão de aula
6

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 387


1. Identifica o sujeito nas frases apresentadas (quando está expresso), sublinhando-o.
a. Muitos alunos da turma participaram no torneio.
b. Passo todos os dias à tua porta.
c. Depois das aulas, foi todo o grupo para casa da Ana.
d. O sol e o mar enchem-me de energia!
e. É bastante simpático, o novo colega de turma.
f. Dizem maravilhas da nova série…
1.1 Completa as afirmações a propósito das frases do exercício anterior.
a. A frase da alínea a. tem um sujeito __________.
b. A única frase que tem um sujeito subentendido é a da alínea __________.
c. O único sujeito composto corresponde à alínea __________.
d. O sujeito da alínea f. é __________.
2. Assinala com u as frases que incluem vocativo.
(A) Joana, a que horas chegas a casa?
(B) Há dias, André, em que me apetece fugir!
(C) A Ana, minha colega de turma, vai mudar de escola.
(D) Telefonei ao meu primo Ricardo.
(E) Gostas de visitar museus, Pedro?
3. Associa cada sujeito (coluna A) ao respetivo predicado (coluna B).

a. b. c. d.
e. f.
3.1Completa as frases, selecionando a opção certa.
a. A coluna B é constituída, maioritariamente, por ______________
(sujeitos / predicados).
b. O único sujeito expresso na coluna B corresponde ao número _____
(3. / 6.).






a. Seja bem-vindo
b. Tu e eu
c. Todos os nossos amigos
d. O meu carro
e. A minha mãe e o meu pai
f. Tu e a Vitória
1. está avariado.
2. conseguiram acabar o
trabalho?
3. quem vier por bem!
4. não gostam de viajar.
5. moramos no mesmo bairro.
6. me telefonaram a saber de ti.
A B
Nome Ano Turma N.
o

Funções sintáticas (ao nível da frase): sujeito, vocativo e predicado

Gramática
Questão de aula
7

388 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Assinala com u a opção que corresponde à função sintática sublinhada em cada frase.

2. Assinala com u a única alínea que corresponde a uma afirmação falsa.
(A) O predicativo do sujeito é uma função sintática incluída no predicado, que completa o
sentido do verbo.
(B) O complemento agente da passiva é sempre introduzido por uma preposição (simples
ou contraída).
(C) O complemento direto pode ser substituído pelos pronomes pessoais lheou lhes.
(D) O complemento oblíquo completa o sentido da frase em que ocorre.
3. Substitui as expressões sublinhadas por pronomes pessoais.
a. Contei o segredo à minha melhor amiga. _________________________________________
b. Contei o segredo à minha melhor amiga. _________________________________________
c. Contei o segredo à minha melhor amiga. _________________________________________
d. Não contarei o segredo à minha amiga. __________________________________________
4. Classifica a função sintática desempenhada por cada constituinte na frase.









A minha turma
a. ____________
assistiu à peça de teatro
b. ____________
à peça de teatro.
c. ____________
Frases
Predic.
do sujeito

Comp.
direto

Comp.
indireto

Compl.
oblíquo

Comp.
agente da
passiva

Modificador
(de grupo
verbal)

a. O autor veio apresentar
o livro.

b.Comprei um presente
ao meu irmão.

c. A história que me contaste
parece mentira.

d. Toda a gente precisa de um
pouco de atenção.

e. O quadro Guernica foi pintado
por Picasso.

f. O João encontrou-me
no cinema.

g. Não gosto de sair à noite.
h.Nesse dia, o carro foi
conduzido por mim.

i. O treinador falou aos atletas
no intervalo do jogo.

j. Cheguei a casa bastante
tarde.

k. O joão comeu um gelado
ontem.

Nome Ano Turma N.
o

Funções sintáticas (internas ao grupo verbal): predicativo do sujeito, complementos (direto,
indireto, oblíquo, agente da passiva) e modificador (de grupo verbal)
Gramática
Questão de aula
8

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 389


1. Seleciona, de entre as frases que se seguem, a única que integra um modificador do nome.
(A) O grupo saiu para a pesca de madrugada.
(B) Eu e o Diogo combinamos ir ao cinema.
(C) A situação, que me contaste, é bastante preocupante!
(D) O teu texto foi lido pela professora.
2. Associa os elementos sublinhados nas frases (coluna A) aos respetivos modificadores (coluna B).

a. b. c. d. e. f.
3. Sublinha todos os modificadores existentes nas frases que se seguem.
a. Os colegas que fizeram o trabalho comigo moram longe.
b. A colega, que vive no meu prédio, mudou de escola.
c. A minha amiga francesa vem visitar-me.
d. O Miguel, amigo da Mariana, vem estudar comigo.
3.1 Organiza agora, na tabela seguinte, os modificadores que assinalaste no exercício 3.






a. Deixei os meus óculos de sol em tua casa.
b. O calor, que agora se faz sentir, é demasiado
forte.
c. Os voluntários, jovens empenhados, têm um
papel muito importante.
d. O programa de que te falei foi suspenso.
e. O jantar de final de ano letivo foi adiado.
f. O meu vizinho, atento e solidário, ajudou-me
bastante!
1. Modificador restritivo de
nome

2. Modificador apositivo de
nome

A B
Modificador do nome apositivo Modificador do nome restritivo

Nome Ano Turma N.
o

Funções sintáticas (internas ao grupo nominal): modificador do nome apositivo e restritivo

Gramática
Questão de aula
9

390 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Assinala com u a única alínea que corresponde a uma frase complexa.
(A) Gosto muito do meu novo vestido de verão.
(B) Gostei do azul, mas não havia o meu tamanho.
(C) Tem feito um calor tórrido.
(D) Os nossos amigos chegaram ontem de férias.
2. Completa a frase seguinte, selecionando a opção correta.
Na frase Treinamos todos os dias, preparamos os jogos, conseguimos vencer a competição.
existem a. ______________________________
(duas / três) orações, ligadas entre si através de
b. ___________________________
(conjunções coordenativas / sinais de pontuação); por isso,
podemos afirmar que se trata de um processo de coordenação c. _________________________

(assindética / sindética)
.
3. Divide as frases nas orações que as constituem.

4. Estabelece a relação adequada entre as três colunas, preenchendo a tabela respetiva.







Frase complexa 1.
a
oração 2.
a
oração
a. Cheguei a casa e abri a janela.
b. Jantas agora ou preferes mais tarde?
c. Preciso de descansar, mas ainda não marquei férias.
d. O Ricardo chegou atrasado, pois perdeu-se no caminho.
e. A mãe fez uma lista e nós fomos às compras.
f. Acordei tarde, logo perdi o autocarro.
Frase Oração coordenada Relação de…
a. Fecha a janela, pois está a ficar frio.
1. adversativa A. adição
b. Vou fazer anos e tu estás convidado para a festa.
c. Estou sem dinheiro, logo não posso ir convosco. 2. disjuntiva B. conclusão
d. Nem telefonaste nem apareceste. 3. explicativa C. oposição
e. Vamos à praia ou preferes a piscina? 4. conclusiva D. explicação
f. Gostaria de ir convosco, mas não posso voltar tarde.
5. copulativa E. alternância g. O meu irmão ora joga futebol ora se dedica ao
hóquei.
a. b. c. d. e. f. g.


Nome Ano Turma N.
o

Frase complexa: coordenação

Gramática
Questão de aula
10

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 391


1. Assinala com u as alíneas cujas orações são subordinadas.
(A) Trabalhei bastante para conseguir estes resultados.
(B) Liguei para a Joana, mal soube do acidente.
(C) Trabalhou até tarde, pois vi a luz acesa.
(D) Se te atrasares, telefona!
(E) Não gostei do bolo porque era demasiado doce.
(F) Quero ir a Londres, mas não será ainda este ano.
2. Escolhe com u a opção correta em cada item.
2.1 Na frase Mal o vi, reconheci-o existe
(A) apenas uma oração.
(B) uma oração subordinante e uma oração subordinada.
(C) duas orações subordinadas.
(D) duas orações subordinantes.
2.2 Em Como gosto de viajar, decidi fazer um interrail a conjunção subordinativa pode ser
substituída (com alterações, mas mantendo o sentido inicial da frase) por
(A) quando. (B) porque. (C) para que. (D) se.
2.3 Na frase O Rodrigo preparou a sobremesa enquanto a Ana fez a salada existe uma oração
subordinada adverbial
(A) final. (B) causal. (C) temporal. (D) condicional.
3. Classifica as orações sublinhadas, assinalando com u a opção correta.













Frases
Oração subordinada adverbial
causal temporal final condicional
a. Se todos ajudarem, acabamos mais depressa.
b. A turma ficou na sala enquanto o professor não
chegou.

c. O museu abriu para que o público visse a exposição.
d. Não acabei de ler o livro porque não tive tempo.
e. Assim que acordei, saltei da cama.
f. Como era inverno, os dias pareciam mais pequenos.
Nome Ano Turma N.
o

Frase complexa: subordinação adverbial

Gramática
Questão de aula
11

392 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


1. Associa as orações (coluna A) à respetiva classificação (coluna B).

a. b. c. d. e. f. g.
2. Classifica as orações subordinadas sublinhadas.
a. A polícia, que já tinha chegado ao local, informou que a rua estava cortada ao trânsito.
__________________________________________________________________________________________
b. Deixei o meu telemóvel, que ainda nem tinha um mês, no banco do jardim.
__________________________________________________________________________________________
c. Os nossos amigos que vivem em Paris vêm passar férias a Portugal.
__________________________________________________________________________________________
d. O João, que é muito responsável, preparou toda a viagem.
__________________________________________________________________________________________
e. Ele tem um amigo que adora viajar.
__________________________________________________________________________________________
f. Os alunos que estão no palco ganharam um prémio.
__________________________________________________________________________________________

a. A minha avó, que mora numa aldeia do interior, não
gosta de praia.
b. O delegado de turma, que é um aluno responsável,
participou no debate.
c. O gato que subiu à árvore é meu.
d. As pessoas que gostam de viajar costumam ser
bastante tolerantes.
e. O novo aluno, que chegou esta semana do Brasil, é
muito interessado.
f. A escola que eu frequento fica perto de minha casa.
g. O livro que me emprestaram é demasiado deprimente.
A
1. oração subordinada adjetiva
relativa explicativa

2. oração subordinada adjetiva
relativa restritiva

B

Nome Ano Turma N.
o

Frase complexa: subordinação adjetiva (restritiva e explicativa)

Gramática
Questão de aula
12

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 393


1. Seleciona com u a opção que completa corretamente a seguinte afirmação:
As orações subordinadas substantivas completivas
(A) desempenham a função de complemento indireto da oração subordinante.
(B) desempenham a função de modificador da oração subordinante.
(C) desempenham a função de complemento agente da passiva.
(D) desempenham a função de complemento direto da oração subordinante.
2. Observa as frases que se seguem e assinala com u a única opção que não é subordinada
substantiva completiva.
(A) O treinador decidiu que todos os atletas iriam participar.
(B) A professora perguntou se os alunos tinham dúvidas.
(C) Os alunos que estudam conseguem bons resultados.
(D) Os atores sentiram que o público os aplaudia entusiasticamente.
3. Seleciona com
u as orações substantivas completivas das frases.
(A) O Rui que é ótimo velejador vai participar no campeonato europeu.
(B) A federação esqueceu-se de enviar um convite especial aos atletas.
(C) A atleta informou que ia retirar-se de competição.
(D) Os atletas que se empenham têm mais oportunidades.
(E)

A Ana esperava que o treinador a deixasse jogar.
4. Redige frases complexas com orações subordinadas substantivas, utilizando as palavras
indicadas entre parênteses.
a. A Matilde __________________________________________________________________
(afirmar / que).
b. O Afonso _________________________________________________________________
(perguntar / se).
c. Os alunos ___________________________________________________________________
(pedir / para).
d. Os pais ____________________________________________________________________
(desejar / que).















Nome Ano Turma N.
o

Frase complexa: subordinação substantiva completiva

Gramática
Questão de aula
13

394 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


Compreensão do Oral
Questão de aula 1 – Unidade 1 (1) (p. 339)
1. a. – 4; b. – 6; c. – 1; d. – 2; e. – 3; f. – 5.
2. (A), (B), (E).
Questão de aula 2 – Unidade 1 (2) (p. 340)
1. (B), (D), (A), (F), (C), (E).
2. a. internacional; b. Science; c. nove milhões;
d. lavagem da roupa; e. dez milhões; f. um; g. correntes;
h. microplásticos.
Questão de aula 3 – Unidade 2 (1) (p. 341)
1. a. V; b. F; c. V; d. V.
2.1 (B); 2.2 (C); 2.3 (A).
Questão de aula 4 – Unidade 2 (2) (p. 342)
1. (A), (C), (E), (F).
1.1 (B) – A mãe engendrou um plano para encobrir o
problema de fala das filhas.
(D) – A última filha está zangada com as irmãs.
2. a. F; b. F; c. V; d. F; e. V.
2.1 a. O noivo mostrou-se pouco simpático e nada
sorridente desde que chegou à casa das meninas.
b. A filha que começou a falar era atrevida. d. Uma filha
diz «têto», mas quer dizer «testo».
Questão de aula 5 – Unidade 2 (3) (p. 343)
1.1 (B); 1.2 (A); 1.3 (D); 1.4 (C).
2. (A), (D).
Questão de aula 6 – Unidade 2 (4) (p. 344)
1.1 (C); 1.2 (A); 1.3 (D); 1.4 (B).
2. a. José Saramago; b. escritor; c. biografia;
d. Quantos Saramagos existem?
Questão de aula 7 – Unidade 2 (5) (p. 345)
1.1 (A); 1.2 (B); 1.3 (B); 1.4 (A); 1.5 (A); 1.6 (B); 1.7 (B).
2. a. Unesco; b. 2016.
Questão de aula 8 – Unidade 3 (1) (p. 346)
1.1 (B); 1.2 (D); 1.3 (A); 1.4 (C).
2. (A)
Questão de aula 9 – Unidade 3 (2) (p. 347)
1. (D), (B), (G), (E), (F), (A), (C).
2. a. – 4; b. – 5; c. – 2; d. – 1; e. – 3.
Questão de aula 10 – Unidade 4 (1) (p. 348)
1. a. Lisboa; b. da Água; c. Vale de Alcântara;
d. D. João V; e. XVIII e XIX; f. 180 litros.
2. a. F; b. V; c. F; d. F; e. V; f. F.
Questão de aula 11 – Unidade 4 (2) (p. 349)
1. a. V; b. V; c. V; d. F; e. V; f. F; g. F; h. F.
2. a. três anos; b. quatro marcas; c. aéreo; d. três vezes.


Educação Literária
Questão de aula 1 – «O sapatinho de cetim» (p. 351)
2. O acontecimento que veio alterar a vida familiar foi o
falecimento do pai.
3. A sua nova família não a trata bem: a madrasta tomou-
-lhe «grande birra» e proibiu-a de comer quando «ia para
o monte», ameaçando-a com «pancadas».
4. Surgem as fadas que concedem à menina a beleza,
o dom de bem falar e uma varinha de condão. A madrasta
quis que a filha também obtivesse tudo isso; no entanto,
como esta fez as tarefas ao contrário também alcançou o
inverso: fealdade e gaguez. Consequentemente, a
madrasta «tratou ainda mais mal a enteada» (l. 35). No
filme, aparece uma única fada mas conta com a ajuda de
vários elementos da Natureza (abóbora, ratinhos, ganso,
lagartos) no auxílio a Cinderela. Graças a todos eles,
Cinderela consegue ir à festa do palácio.
5. a. O sapatinho serve à menina, que é levada pelo
príncipe e que, assim, consegue sair do domínio e maus
tratos da madrasta. b. O par romântico consegue vencer
todos os obstáculos e ser feliz para sempre…
A mensagem destas afirmações remete para finais
felizes.
Questão de aula 2 – «O cavalinho das sete cores»
(p. 353)
2.1 (C); 2.2 (A); 2.3 (A); 2.4 (B).
3. As princesas propuseram ao conde casar com ele se
ele lhes ensinasse algo de novo.
3.1 O conde sugeriu ensinar-lhes a sua religião e levá-
-las com ele para o seu reino.
4. Os fugitivos usaram um cavalo como meio de
transporte. Este cavalo era especial porque tinha sete
cores e era muito veloz.
5. «um rico cavalo de sete cores, que corre como o
pensamento».
6. A princesa tinha razão. Ela receava que o conde se
esquecesse dela quando alguém o abraçasse, o que
veio, de facto, a acontecer.
7. Foi a ama de leite.
Questão de aula 3 – O Cavaleiro da Dinamarca (1),
(p. 355)
2. A história da Vanina e Guidobaldo insere-se no
momento em que o Cavaleiro se encontrava na viagem
de regresso, em Veneza.
2.1 A história de Vanina e Guidobaldo é narrada pelo
Mercador de Veneza. 2.2 Esta narrativa é encaixada na
narrativa principal, pois é narrada no interior da
narrativa principal – a viagem do Cavaleiro.
3. (C).
4. a. – 2; b. – 3; c. – 1; d. – 1; e. – 2; f. – 3.
5. Vanina era uma jovem órfã de quem Jacopo Orso era
tutor.
6. A ação passa-se em Veneza («O tutor e Arrigo
queixaram-se à Senhoria de Veneza e ao doge», l. 20),
durante uma noite de outubro («nessa noite», l. 1;
«sumiu-se no nevoeiro de outubro», ll. 7-8).
Questão de aula 4 – O Cavaleiro da Dinamarca (2),
(p. 357)
2. O excerto em análise é a narrativa da viagem de
regresso do Cavaleiro à sua terra natal, pela floresta do
Norte da Europa. Trata-se na narrativa principal.
3.1 O Cavaleiro desenvolveu os sentidos da audição e da
visão enquanto avançava na floresta: «os seus ouvidos
iam-se habituando ao silêncio e começavam a distinguir
ruídos e estalidos» (ll. 1-2); «Depois ao longe, entre os
troncos das árvores, avistou um veado.» (l. 3).
3.2 O silêncio e o instinto/a necessidade de sobrevivência
terão contribuído para o apuramento desses sentidos no
Cavaleiro.
4. O Cavaleiro viu na neve as marcas frescas da passagem
de um trenó e isso indicava que estava no caminho certo.
5. O Cavaleiro encontrou a aldeia dos lenhadores. Aí foi
muito bem recebido pelos moradores, que o
reconheceram, e o convidaram a alimentar-se e a
aquecer-se ao lume da fogueira.
Soluções
Questões de aula

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 395
6.1 (C).
7. Sugestão de resposta «Aldeia dos lenhadores».
Questão de aula 5 – «Ladino» (1), (p. 359)
2.1 (B); 2.2 (C); 2.3 (A); 2.4 (C). 3.1 a. peixe; b. automóvel/carro; c. avião. 3.2 a. Come-
çou a voar.; b. Pousava suavemente.; c. Antes de pousar.
4. a. – 2; b. – 1; c. – 3; d. – 4.
Questão de aula 6 – «Ladino» (2), (p. 361)
2.1 (C); 2.2 (A); 2.3 (D); 2.4 (B); 2.5 (C).
3. a. – 7; b. – 4; c. – 2; d. – 3; e. – 5.
4. Ladino engordava, enquanto os restantes pássaros da
região passavam fome, porque ele ia ao galinheiro comer
os restos, mas não ensinava esse truque a ninguém.
Questão de aula 7 – «Mestre Finezas» (1), (p. 363)
2. A ação desenrola-se no passado, uma vez que se trata
da descrição de uma memória dos tempos de infância
do narrador. As formas verbais estão no pretérito
imperfeito do indicativo.
3. a. – 2; b. – 1; c. – 3.
4. O narrador tinha medo e ao mesmo tempo
admiração por Mestre Finezas. Tinha medo por lhe
parecer uma aranha gigante, mas admirava-o enquanto
ator de teatro.

Questão de aula 8 – «Mestre Finezas» (2), (p. 364)
2. (B), (D), (C), (A), (E).
3. a. barbeiro; b. confidente; c. felicidade; d. próximas;
e. vila.
Questão de aula 9 – História de uma gaivota […] (1)
(p. 365)
2. (B).
3. a. F; b. V; c. F; d. V; e. V; f. F.
4. a. repugnante; b. não sabia; c. estava; d. demasiado
doente.
5. Zorbas pensou que a gaivota tinha enlouquecido
porque nenhuma das três promessas que ela lhe pediu
para fazer eram adequadas à sua condição de gato –
normalmente, os gatos atacam os pássaros, não os
protegem, nem ajudam.

6. A última fala de Zorbas revela a sua nobreza de
caráter, assumindo perante Kengah o compromisso de
ensinar a gaivotinha a voar.
Questão de aula 10 – História de uma gaivota […] (2)
(p. 367)
2. a. Ditosa mantinha-se imóvel para os turistas pensarem
que ela também era um pássaro embalsamado.;
b. Andava de um lado para o outro no seu passo agitado
de gaivota.; c. Ficamos orgulhosos por quereres ser
igual a nós.
3. a. gaivota ou Ditosa; b. chimpanzé Matias; c. gatos ou
Zorbas, Sabetudo e Colonello; d. Colonello.
4.1 (A). 4.2 (C). 4.3 (D).
5. As personagens do teto são Zorbas, Sabetudo e
Colonello, o chimpanzé Matias e a jovem gaivota Ditosa
que fora criada e protegida pelos gatos.
6. Não. Zorbas era amigo de Ditosa, tinha-a ajudado e
protegido desde que nascera. Matias, o chimpanzé,
parecia não simpatizar muito com a gaivotinha e até a
tratava com desprezo, chamando-lhe «passaroco» que
só sabe fazer «caca».
7. Zorbas ficou incomodado com o que Matias tinha
dito a Ditosa e, enquanto a consolava, decidiu ter com
ela uma conversa muito séria, explicando-lhe o que ele
e os restantes gatos sentiam.
8. Zorbas prometeu ensinar Ditosa a voar; essa
promessa foi feita à mãe da gaivotinha, Kengah.
9. Na sua conversa com Ditosa, Zorbas fala do amor ao
próximo, da solidariedade e da tolerância que deve
reinar entre todos, apesar das diferenças que possam
existir; ser amigo de alguém é aceitar esse alguém como
ele é e não procurar torná-lo igual a nós.
Questão de aula 11 – Leandro, Rei da Helíria (1)
(p. 369)
2.1 (B); 2.2 (C); 2.3 (A).
3. monólogo.
4. O Rei tinha sonhado que perdia todo o seu poder
(o manto, a coroa, o cetro) e era perseguido pelas
gargalhadas das filhas que escarneciam dele, enquanto
sentia muito frio.
Questão de aula 12 – Leandro, Rei da Helíria (2)
(p. 371)
2. a. – 2; b. – 5; c. – 4.
3.1 (A). 3.2 (C). 3.3 (B).
4.1 Das palavras do Bobo depreendemos que este
mendigo, pobre e esfarrapado, sem comida, nem casa,
já foi, um dia, o forte e poderoso Rei da Helíria, de onde
foi expulso pelas suas próprias filhas.
5.1 Leandro não está, ainda, absolutamente consciente
da sua condição de mendigo e da perda de todos os
seus poderes.

Questão de aula 13 – «Maria Campaniça» (p. 373)
2. a. o contraste; b. metáfora; c. a beleza.
3. (C).
4. Maria Campaniça é uma mulher do campo, que
trabalha «desde manhã ao sol-posto» (v. 5), de rosto
sofrido e de expressão magoada, mas de olhos bonitos
e que usa lenço e xaile.
Questão de aula 14 – «Nossa Senhora» (p. 374)
2. a. F; b. V; c. F; d. V; e. F.
3. (C).
4. Trata-se de uma imagem de Nossa Senhora, em
madeira, que, originalmente, pertencia a um Calvário;
Nossa Senhora surge com um manto que lhe cobre a
testa e os ombros e apresenta uma expressão de dor,
visível nos «olhos enevoados» e «chorosos» e na
postura das mãos «com fervor e angústia».
Obras/textos de opção
Questão de aula 15 – «O Castelo de Faria»,(p. 377)
2. (B), (E), (F), (A), (D), (C).
3. a. D. Fernando; b. Lisboa; c. Portugal; d. Norte;
e. português; f. Castela; g. D. Leonor Teles;
h. Lisboa; i. Barcelos; j. adiantado.
4. a. D. Fernando era menos prudente e menos
corajoso/valente do que os reis anteriores.
b. A guerra que correu mal – foi um desastre para
Portugal.
5. Espaços possíveis: Lisboa, Minho, Barcelos, província
de Entre-Douro-e-Minho.
Questão de aula 16 – Dentes de rato (p. 379)
2. (A), (B), (E).
3.1 (C); 3.2 (A).
4. Lourença era uma criança sonhadora, que não gostava
de aprender as coisas que, normalmente, se ensinam às
crianças, nem gostava de fazer «habilidades»; também
não gostava que lhe tocassem, mas não o demonstrava,
de forma que os outros achavam-na sossegada e
obediente. Tinha o hábito de morder toda a fruta com os
seus dentes pequenos e finos.
Questão de aula 17 – A Odisseia de Homero […]
(p. 380)
2. Ulisses: rei, corajoso, náufrago, prisioneiro,
inteligente, fiel; Telémaco: príncipe, sonhador, jovem,
bebé; Penélope: rainha, fiel; Calipso: deusa, solitária,
poderosa.

396 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
3. Ilha grega de Ítaca, Troia, Palácio de Penélope e de
Telémaco, Ilha da deusa Calipso.
4. Troia, Ilha de Calipso.
5. Calipso não deixava Ulisses partir porque queria casar
com ele e queria fazer dele um deus.
Gramática
Questão de aula 1 – Formação de palavras
(derivação e composição) (p. 381)
1. (B), (C), (G), (H), (I).
2. b. desatento; c. imoral; d. desleal; e. ilegal.
3. (C).
3.1 a. alínea (A); b. derivadas por prefixação.
4. a. caso; b. canteiro; c. noivado.
5. a. composição (palavra + palavra); b. derivação por
prefixação; c. composição (radical + palavra); d. compo-
sição (palavra + palavra); e. parassíntese; f. por sufixa-
ção; g. composição (radical + radical).
Questão de aula 2 – Nome e adjetivo (p. 382)
1.1 Nome próprio: Tenório, Maria Puga, Pedrês; Nome
comum: história, galo, senhora, asas, janeiro, tarde,
velhota, casca, frango; nome comum coletivo: ninhada;
adjetivo «verdadeira» e «chocas»(adjetivos qualificativos).
2. funis, fósseis, cidadãos, campeões, pães.
3. a. (A); b. (N); c. (N); d. (N); e. (A); f. (A).
4.1 (C); 4.2 (D).
Questão de aula 3 – Determinante e pronome
(p. 383)
1. a. demonstrativo; b. artigo definido (2 vezes);
c. interrogativo; d. indefinido; e. artigo definido e
possessivo; f. artigo definido, relativo e definido.
2. a. A família, cuja casa está fechada, partiu de férias
para o Norte.; b. O rapaz, cujos cabelos são encaracola-
dos, é um aluno novo da turma.
3. (A), (C), (D), (E).
4. a. pessoal; b. possessivo; c. demonstrativo;
d. indefinido; e. relativo; f. pessoal (2 vezes).
Questão de aula 4 – Verbo (p. 384)
1. a. – 3; b. – 1; c. – 2; d. – 1; e. – 2; f. – 3; g. – 1.
2. a. transitivo direto; b. intransitivo; c. transitivo direto;
d. transitivo direto e indireto; e. transitivo indireto;
f. transitivo indireto.
3. a. pretérito perfeito simples/indicativo; b. condicional
simples; c. pretérito perfeito imperfeito do conjuntivo; d.
pretérito perfeito composto do indicativo; e. futuro simples
do indicativo; f. pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo;
imperativo; h. pretérito imperfeito do indicativo.
Questão de aula 5 – Conjunção e locução
conjuncional (coordenativa e subordinativa) (p. 385)
1.1 (A); 1.2 (D).
2. a. V; b. V; c. F; d. F; e. V; f. F.
3. a. – 4; b. – 7; c. – 1; d. – 10; e. – 8; f. – 9; g. – 3;
h. – 6; i. – 2; j. – 5.
Questão de aula 6 – Advérbio e preposição/locução
prepositiva (p. 386)
1. a. dúvida; b. tempo; c. modo; d. relativo;
e. negação; f. modo; g. lugar; h. afirmação.
2. a. F; b. V; c. V; d. F; e. F; f. V.
3. a. em; b. com; c. de; d. por; e. Até; f. para.
4. (B).
Questão de aula 7 – Funções sintáticas (ao nível da
frase): sujeito, vocativo e predicado (p. 387)
1. a. «Muitos alunos da turma»; c. «todo o grupo»;
d. «O sol e o mar»; e. «o novo colega de turma».
1.1 a. simples; b. b.; c. d.; d. indeterminado.
2. (A), (B), (E).
3. a. – 3; b. – 5; c. – 6; d. – 1; e. – 4; f. – 2.
3.1 a. predicados; b. 3.
Questão de aula 8 – Funções sintáticas (internas ao
grupo verbal): predicativo do sujeito e comple-
mentos e modificador (de grupo verbal) (p. 388)
1. a. complemento direto; b. complemento indireto;
c. predicativo do sujeito; d. complemento oblíquo;
e. complemento agente da passiva; f. complemento
direto; g. complemento oblíquo; h. complemento agente
da passiva; i. complemento indireto; j. complemento
oblíquo; k. modificador de grupo verbal.
2. (C).
3. a. Contei-lhe o segredo.; b. Contei-o à minha melhor
amiga.; c. Contei-lho.; d. Não lho contarei.
4. a. sujeito; b. predicado; c. complemento oblíquo
Questão de aula 9 – Funções sintáticas (internas ao
grupo nominal): modificador do nome apositivo e
restritivo (p. 389)
1. (C).
2. a. – 1; b. – 2; c. – 2; d. – 1; e. – 1; f. – 2.
3. a. que fizeram o trabalho comigo; b. que vive no meu
prédio; c. francesa; d. amigo da Mariana.
3.1 a. que fizeram o trabalho comigo (modificador do
nome restritivo); b. que vive no meu prédio (modifi-
cador do nome apositivo); c. francesa (modificador de
nome restritivo); d. amiga da Mariana (modificador do
nome apositivo).
Questão de aula 10 – Frase complexa: coordenação
(p. 390)
1. (B).
2. a. três; b. sinais de pontuação; c. assindética.
3. a. Cheguei a casa / e abri a janela; b. Jantas agora /
ou preferes mais tarde?; c. Preciso de descansar, / mas
ainda não marquei férias; d. O Ricardo chegou atrasado /
pois perdeu-se no caminho; e. A mãe fez uma lista / e
nós fomos às compras; f. Acordei tarde, / logo perdi o
autocarro.
4. a. – 3 – D; b. – 5 – A; c. – 4 – B; d. – 5 – A; e. – 2 – E;
f. – 1 – C; g. – 2 – E.
Questão de aula 11 – Frase complexa: subordinação
adverbial (p. 391)
1. (A), (B), (D), (E).
2.1 (B); 2.2 (B); 2.3 (C).
3. a. condicional; b. temporal; c. final; d. causal;
e. temporal; f. causal.
Questão de aula 12 – Frase complexa: subordinação
adjetiva (restritiva e explicativa)
(p. 392)
1. a. – 1; b. – 1; c. – 2; d. – 2; e. – 1; f. – 2; g. – 2.
2. a. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
b. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
c. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
d. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
e. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
f. Oração subordinada adjetiva relativa.
Questão de aula 13 – Frase complexa:
subordinação substantiva completiva (p. 393)
1. (D).
2. (C).
3. (B), (C), (E).

4. Sugestão de respostas: a. A Matilde afirmou que
estaria presente na reunião.; b. O Afonso perguntou se
iam ao cinema no centro comercial.; c. Os alunos
pediram para adiar a data do teste.; d. Os pais desejam
que os filhos sejam felizes.

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o
ano 397


Compreensão do Oral
Questão de aula 1 – Unidade 1 (p. 339)
Podcast do Expresso: A nova década – «Portugal, uma
seca» (2:51 min)
Imaginar o Sul de Portugal transformado numa
espécie de deserto do Sara parece uma miragem, mas
sem água ao fundo. Este aparente delírio não será uma
realidade no fim da década que agora começa. Porém,
o cenário de desertificação que se vai estender pelo Sul
e pelo Interior do país faz parte de um filme projetado
mais para o final deste século. No contexto das
alterações climáticas, «a tendência é a aridez do Norte
de África subir para a Península Ibérica», assevera o
geofísico Filipe Duarte Santos. Segundo o presidente do
Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento
Sustentável, «a resiliência do país às secas e à
desertificação do solo vai depender muito do modelo
económico e demográfico que se traçar nos próximos
anos». E, por isso, a imagem do deserto «continua a ser
uma hipótese».
Sabe-se que a região mediterrânica tem estado a
aquecer 20% mais rapidamente que o resto do mundo,
indica um estudo recente da União para o
Mediterrâneo. E que, tendo em conta as políticas
globais em curso, as temperaturas podem subir, em
média, 2,2 graus Celsius (°C) já em 2040 (por
comparação às da época pré-industrial). Isto é, acima
dos limites de 1,5 °C ambicionados pelo Acordo de Paris
até ao final do século. A Terra está a aquecer e os
decisores políticos mundiais pouco estão a fazer para
travar a subida dos termómetros, como se viu na última
Conferência do Clima, realizada em Madrid. Os últimos
cinco anos foram os mais quentes registados no planeta
e a tendência está longe de decrescer, com eventos
extremos, como secas e escassez de água, a
projetarem-se no horizonte.
Focando o zoom deste retângulo à beira mar
plantado, constata-se que Portugal ocupa a 41.
a
posição
entre os 44 países com risco mais elevado de escassez
de água, segundo o estudo do projeto Aqueduto, da
organização americana World Resources Institute.
Desde a década de 70 do século XX, a frequência de
episódios de seca tem aumentado e verifica-se uma
diminuição generalizada da precipitação em todo o
país, mesmo nos meses de janeiro e março, atesta a
especialista em recursos hídricos, Manuela Portela.
Tem-se observado uma diminuição de 30 milímetros de
precipitação por década, o que nos últimos 55 anos
corresponde a menos 150 milímetros de precipitação
no Sul do país, reforça Filipe Duarte Santos. Isto
significa, acrescenta, que o fenómeno de redução de
precipitação é mais acentuado do que o que se
projetava e, nas próximas décadas, pode revelar-se
mais dramático, sobretudo no nordeste do Algarve
onde já chove pouco.
Questão de aula 2 – Unidade 1 (p. 340)
Podcast da RPT: Fricção científica – «Maior concen-
tração de microplásticos no fundo do mar»
(1:51 min)
Voltamos a falar de microplásticos, ou da poluição
por microplásticos, agora a propósito de um estudo
recente levado a cabo por uma equipa internacional de
cientistas. O estudo, publicado na Science, mostra como
as correntes de fundo do mar transportam pequenos
detritos e fibras de plástico pelo solo marinho. Isto
significa que, tal como acontece à superfície de forma
muito evidente com as ilhas de plástico, por exemplo,
a distribuição dos microplásticos não é uniforme – há
regiões mais poluídas do que outras.
Os investigadores usaram sedimentos do fundo do
mar de uma zona no Mediterrâneo, fizeram mapas das
correntes em ação na região, depois separaram os
microplásticos, contaram-nos e analisaram-nos para
verem de que tipo de plástico se tratava. Encontraram
1,9 milhões de partículas de microplástico em apenas
um metro quadrado de amostra do fundo mar.
É a maior concentração de microplásticos alguma
vez registada e preocupa os cientistas, sobretudo
porque significa que os microplásticos já entraram no
ciclo alimentar da vida marinha. A maior parte das fibras
encontradas são provenientes da roupa, mais
concretamente da lavagem da roupa e outros têxteis.
As fibras libertadas nas lavagens são tão pequenas que
não são filtradas pelos sistemas de tratamento de águas
residuais e acabam nos rios e mares.
É a primeira vez que um estudo relaciona as
correntes do fundo do mar com a distribuição de
microplásticos e oferece uma explicação para o que até
aqui era uma incógnita – mais de dez milhões de
toneladas de lixo plástico entram nos oceanos, todos os
anos, mas até aqui, só se encontrava o rasto a cerca de
1%, calculando-se que os outros 99% estivessem no
fundo oceânico.
Este estudo pode ajudar a perceber a sua
distribuição e a minimizar o problema.
Questão de aula 3 – Unidade 1 (p. 341)
Podcast da TSF: Verdes hábitos – «Como proteger o
ambiente e dar uma segunda vida aos resíduos»
(3:55 min)
As pilhas que chegam ao fim ou o secador que deixa
de funcionar não devem ir para o lixo comum, até
porque tudo pode ser reciclado, graças ao Electrão.
A entidade de gestão de resíduos foi criada em 2005 e
hoje conta com mais de 4000 pontos de recolha em
todo o país. Ana Matos é responsável pela comunicação
do Electrão e está hoje no Verdes Hábitos para falar da
importância desta rede.
– Ana, muito obrigada por ter aceitado o nosso
convite. Antes de mais, quais são os riscos de deitar as
pilhas e outros equipamentos elétricos e eletrónicos no
lixo comum?
– Beatriz, muito obrigada eu pelo convite e pela
oportunidade de estar aqui a falar com os ouvintes sobre
este tema que é tão caro a todos e que está na ordem do
dia. Portanto, vou só, se me permitir, fazer aqui uma
pequenina introdução: nós somos uma entidade gestora,
somos o Electrão e temos a responsabilidade, não só pela
gestão dos equipamentos elétricos e das pilhas, mas
também pelas embalagens. Portanto, atualmente
gerimos uma rede de mais de 4500 locais de recolha,
onde se podem colocar estes equipamentos, precisa-
mente para evitar a questão de que fala, que é a
perigosidade de os colocar no lixo convencional. A
maioria destes equipamentos tem substâncias perigosas
que têm que ser devidamente separadas para que depois
não tenham impacto no meio ambiente, ou seja, se elas
vão no lixo convencional, em algum momento deste
processo, seja depois na valorização energética seja nos
aterros, estas substâncias perigosas vão-se libertar para
o meio ambiente e vão contaminar os nossos solos, os
nossos lençóis freáticos, a atmosfera e, portanto, é
essencial garantir que é feita uma separação logo à
partida, que é feita uma triagem em nossa casa e
encaminhar esses equipamentos e essas pilhas para os
locais de recolha do Electrão, para depois nós podermos
Transcrições
Questões de aula

398 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
agarrar neles e, efetivamente, tratá-los, fazendo esta
separação das substâncias perigosas.
– E, em média, quantos equipamentos é que são
recolhidos e reciclados por ano?
– Em número é difícil dar-lhe essa nota, mas nós
podemos dizer-lhe que à volta… na nossa rede, em 2019,
à volta das 20 000 toneladas de equipamentos elétricos e
de cerca de 300 toneladas de pilhas. E, portanto, isto é só
a nossa rede; há outras entidades gestoras que fazem, há
mais duas entidades neste mercado. Portanto, em
termos nacionais, não tenho este dado, mas, de uma
forma geral, estamos a falar, eventualmente dumas
trinta mil, quarenta mil toneladas, por aí…
– Mas é um número que tem aumentado ao longo
dos anos?
– Este número aumenta, mas é um aumento
também que acompanha uma tendência de aumento
de consumo e, portanto, na prática, isto não significa
que estejamos a reciclar mais ou que haja mais pessoas
a reciclar. E, portanto, é importante, acima de tudo,
conseguirmos fazer este trabalho de sensibilização e de
chegarmos a cada vez mais pessoas, porque esta
quantidade aumenta em termos absolutos e não
comparativamente a um aumento de consumo,
digamos assim…
– Quais são as principais dúvidas que vos chegam
dos utilizadores?
– Então, há ainda muitas pessoas que não sabem,
efetivamente, onde hão de colocar os seus equipamentos
elétricos, as suas pilhas e, até, embalagens, não é…
portanto, isto é um tema que ainda… que ainda… não
está, exatamente, na cabeça das pessoas. As lâmpadas,
onde é que nós podemos colocar as lâmpadas? As
lâmpadas são dos componentes que têm substâncias
mais perigosas, ou dos equipamentos que têm
substâncias mais perigosas; estamos a falar de mercúrio,
estamos a falar de fósforo e, ao contrário do que a
maioria das pessoas pensa, as lâmpadas não vão para o
ecoponto verde, não vão para o vidrão; as lâmpadas têm
que ir para o Ponto Electrão para serem devidamente
tratadas.
Questão de aula 4 – Unidade 2 (p. 342)
Áudio: «As irmãs gagas», de Teófilo Braga (recolha)

«As irmãs gagas»

Uma mãe tinha três filhas, e todas eram tatás: para
fazer com que elas não perdessem casamento, disse-
-lhes:
– Meninas, é preciso estarem sempre caladas
quando vier aqui a casa algum rapaz; senão nada feito.
De uma vez trouxe-lhes um noivo para ver se
gostava de alguma delas, e não se tinha esquecido de
fazer a recomendação às filhas. Estavam elas na
presença do noivo, que ainda não tinha dado sinal de
sua simpatia, quando uma delas sentiu chiar no lume, e
diz logo muito lampeira:
– Ó mãe, o tutalinho fede. (Isto é, o pucarinho
ferve.)
Diz dali a outra irmã:
– Tira-le o têto e mete-le a tolé. (Isto é: tira-lhe o
testo e mete-lhe a colher.)
A última, zangada por ver que as irmãs não
obedeciam à recomendação da mãe, exclamou:
– A mãe não di que não falara tu? Pois agora não
tasará tu. (Isto é: a mãe não disse que não falaras tu?
Pois agora não casarás tu.)
O noivo assim que viu que todas elas eram
tatebitate desatou a rir e fugiu pela porta fora.
Questão de aula 5 – Unidade 2 (p. 343)
Entrevista da TSF: «O podcast “tornou-se sexy” e está
em crescimento em Portugal» (2:19 min)
Chama-se «PODES» e não é um festival como os
outros, é um festival de podcasts. Só para explicar muito
rapidamente o que é um podcast ao nosso auditório,
talvez se possa dizer que é uma espécie de programa de
rádio, mas que, em vez de ser emitido por uma antena,
está disponível online. Talvez tenha aligeirado também
um pouco esta explicação e, por isso mesmo, lanço já a
pergunta ao meu convidado.
– Fiquei muito longe da verdade sobre o que é um
podcast, Rúben Martins?
– Nem por isso… Sabes que um podcast tem várias
definições: temos aquela definição mais tecnológica
que pode ser um formato em áudio, distribuído através
de um feed, ou temos aquela definição mais próxima
daquilo que é o verdadeiro conteúdo de um podcast,
que é um programa de rádio, distribuído para a internet
e pensado para distribuição online.
– O Rúben Martins é jornalista do jornal Público, é
também investigador universitário… Estás a concluir um
doutoramento, justamente, na área dos podcasts.
Como é que estão os podcasts em Portugal? Há muita
produção, Rúben Martins?
– Há muita produção! Nesta altura estamos a
assistir a um crescimento exponencial dos formatos…
Podemos chamar-lhes uma espécie de formato da
moda. O podcast tornou-se sexy, tal como, se calhar,
o Youtube se tornou há uns anos atrás. Agora, nós
estamos a falar no podcast como uma nova
ferramenta de comunicação, extremamente fácil,
extremamente acessível, extremamente barata de
produzir e que pode chegar a várias audiências e
estamos a falar de audiências que podem ser de nicho
ou, então, que podem ser verdadeiras audiências
muito massificadas, e já temos alguns formatos que
começam a atingir números de ouvintes relativamente
interessantes. Portanto, ainda continua a ser uma
produção muito amadora, isto porque o podcast, em
Portugal, ainda não é uma indústria, ainda não dá
dinheiro para quem o produz e, tendo estes conteúdos
disponíveis, estamos a caminhar para ter melhores
conteúdos. Eu acho que é esse salto que nos falta, que
é: nós ainda temos um podcasting muito parecido com
aquilo que é a rádio; o podcast ainda não adquiriu uma
linguagem diferente daquilo que estamos habituados
a ouvir na rádio; ainda não temos programas muito
ricos em sonoplastia, programas muito ricos em
storytelling…
Questão de aula 6 – Unidade 2 (p. 344)
Podcast da TSF: O livro do dia, «Autobiografia, de José
Luís Peixoto» (3:09 min)
O título é irónico! Autobiografia, de José Luís
Peixoto, não é, na verdade, um livro autobiográfico.
É um romance, mas é também um jogo de espelhos:
a personagem central é José Saramago, o ponto de vista
é o de um jovem escritor a quem é encomendada uma
biografia de Saramago, no ano do Nobel. Esse jovem, à
procura de uma voz literária, é referido, apenas, pelo
nome próprio – José. É fácil perceber que José Luís
Peixoto se projeta nesta sua jovem personagem
obcecada pela figura de Saramago.
Ele, José Luís Peixoto, foi o mais jovem vencedor do
Prémio Literário José Saramago.
De resto, a dado passo, a chave da leitura surge de
forma transparente: «contar-me a mim próprio, através
do outro e contar o outro, através de mim próprio, eis
a literatura.»

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o
ano 399
Aliás, Peixoto cita-se a si mesmo no próprio
romance. Ao longo da narrativa sucedem-se epígrafes
com frases de Saramago, até que, já perto do fim, numa
dessas epígrafes, pode ler-se «José Saramago disse-me
muitas vezes “O José tem de pensar na sua obra!”, o
José era eu!» José Luís Peixoto, 2010.
José é, também, o nome do jovem escritor, meio
perdido, alcoolizado, jogador compulsivo, a viver uma
história de amor com uma cabo-verdiana, mãe solteira,
mergulhado na angústia de um segundo romance
encalhado e tentando escrever sobre Saramago aquilo
a que chama «um texto ficcional de cariz biográfico».
Na badana do livro, Pilar del Río, a viúva de Saramago,
também personagem, considera Autobiografia uma
história de encontros e desencontros que às vezes
lembra, em outro tempo e circunstância, a que José
Saramago criou para contar a vida de Ricardo Reis e
Fernando Pessoa em O Ano da Morte de Ricardo Reis.
Este José, que tenta entender José Saramago,
conta-se a si próprio nesta Autobiografia de um
discípulo, tentando fixar a imagem do mestre.
Durante o encontro que tiveram na editora,
Saramago tinha falado bastante acerca do romance que
seria publicado em breve. José transpunha essa euforia
discreta para um escritório que imaginava – detalhes de
um escritório em Lanzarote que, frase a frase, ganhava
corpo, materializava-se em vocabulário, habitado por um
Saramago personagem. Logo na sua mente, febrilmente
lúcido, José soube que aquele Saramago tinha existência
autónoma. Era uma figura em si, aproximava-se do
verdadeiro Saramago, tanto como aquele escritório de
palavras se aproximaria do verdadeiro escritório em
Lanzarote, onde nunca tinha ido.
Mas a relatividade salvava-o! Existirá um Saramago
verdadeiro? Quantos Saramagos existem?
Questão de aula 7 – Unidade 2 (p. 345)
Reportagem da SIC Notícias «National Geographic à
portuguesa» para ensinar a proteger animais e
habitats (2:38 min)
É ao som de martelos e lixas que constroem abrigos
para pássaros.
«Lixar a minha casa/ninho para, quando os pássaros
vierem, a madeira ficar mais rija e os pássaros não virem
aqui e partirem uma pata.»
Um pequeno exemplo do que se pode fazer para
proteger as aves. Tudo isto acontece nesta herdade de
mil hectares; é aqui que funciona o campo de férias, um
National Geographic à portuguesa. Está localizado
numa área protegida e próxima da cidade de Lisboa. É
no meio deste ambiente que os quarenta jovens, dos
sete aos catorze anos, ganham experiência no campo.
«Este campo de férias é um dos projetos mais
importantes para a ANPC, porque vemos cada vez mais,
na sociedade atual, que se desviou completamente do
mundo rural para os mundos urbanos, nas últimas
décadas, e vemos, cada vez mais, que há uma falta de
conhecimento e uma falta de presença dos miúdos nos
meios rurais.»
A maioria dos que aqui estão não tem ligação à caça
ou ao mundo rural e, por isso, o objetivo deste campo é
ensinar a preservar e proteger os animais e os habitats.
«Os linces devem ser tratados bem e não se deve…
não se devem matá-los, devemos cuidar deles.»
«Já aprendi que não devemos invadir o território
dos animais e que devemos tratar os animais bem.»
«Os linces são muito diferentes dos outros felinos,
pois têm umas orelhas diferentes e uns bigodes e estão
em vias de extinção.»
«Aprendi que devemos pôr nas patas dos cães água
e, depois, passar com óleo.»
Depois dos cães e dos linces, uma demonstração de
voo de falcões. A Falcoaria Portuguesa é património
cultural e imaterial da Unesco desde 2016 – uma forma
de caça que existe há mais de 4000 anos.
«Nós queremos que eles percebam que a vida
animal está toda interligada, ou seja, que os predadores
dependem das presas e que o ser humano vive nesse
ambiente e, por isso, é muito importante que eles
vejam os predadores em ação, a voar, a caçar…»
Uma das intenções de quem organiza é aproximar
os jovens do campo e incentivá-los a proteger o meio
ambiente.
Questão de aula 8 – Unidade 3 (p. 346)
Podcast da RTP: O mundo explicado – «Big-Bang»
(1:12 min)
Cientistas dizem que tudo começou há mais de
treze mil milhões de anos. Nem dá para contar!
Não existiam planetas, nem estrelas, nem mesmo
tempo e espaço como os conhecemos; existia um ponto
muito pequenino, com tudo o que constitui o universo.
Parece incrível! O ponto explodiu na maior explosão de
sempre a que chamamos Big-Bang.
«As pessoas falam nisto há muito tempo. Os
cientistas que o descobriram sentem-se muito
satisfeitos. Eles encontraram um sinal no céu que nos
remete, precisamente, para aquele primeiro momento.
Eles viram-no e é muito difícil não acreditar que aquele
é o sinal da rápida expansão depois do Big-Bang.
Portanto, é extraordinário!»
Uma grande explosão do universo! Cientistas e
investigadores dizem-nos que foi assim o início do
universo. Não é fantástico?!
Questão de aula 9 – Unidade 3 (p. 347)
Podcast da RTP: O mundo explicado – «Já ouviram
falar de Graça Morais?» (1:16 min)
Já ouviram falar da Graça Morais?
«Eu trabalho de maneiras diferentes… e, geralmente,
deixo sempre obras… não deixo porque quero, deixo,
muitas vezes, por necessidade… deixo obras incompletas
que é para sentir que o espaço continua à minha
espera.»
É uma pintora portuguesa, membro da Academia
Nacional de Belas-Artes e de diversas associações,
confrarias e fundações culturais. Nasceu na aldeia de
Freixiel, em Trás-os-Montes, em 1948. Viveu em
Moçambique, estudou no distrito de Bragança,
começou a pintar cenários para uma representação do
«Auto da Alma», de Gil Vicente, e a colaborar no jornal
do liceu [onde estudava]. Em 1966, entrou na Escola
Superior de Belas-Artes do Porto para estudar pintura.
Chagall e Van Gogh são as suas primeiras referências.
A partir daí, começou a viajar.
Tem um longo currículo com ilustração, pintura,
tapeçaria, arte pública… É uma grande pintora
portuguesa! Pede ajuda a um adulto para te mostrar: na
cidade de Bragança, existe o Museu de Arte
Contemporânea Graça Morais.
Questão de aula 10 – Unidade 4 (p. 346)
Podcast da RTP: Vou ali e já venho: «Aqueduto das
Águas Livres, em Lisboa» (2:22 min)
O Aqueduto das Águas Livres foi construído
tardiamente; rapidamente se percebeu que era
insuficiente para resolver o problema da falta de água
em Lisboa, mas é uma das obras que marca a cidade.
«Temos uma zona mais emblemática, que é o Vale
de Alcântara, mas, depois, o aqueduto circula pela

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o
ano
Lisboa Ocidental, de forma subterrânea; existem cinco
galerias subterrâneas, sendo que uma delas – que é a
Galeria do Loreto – está aberta ao público e é visitável.
As galerias têm um interesse porque explicam,
exatamente, como é que é o circuito da água e dos
chafarizes de Lisboa.»
Mariana Castro Henriques, diretora do Museu da
Água, acrescenta que o que mais surpreende é a
monumentalidade em Alcântara. Os arcos atravessam o
vale numa extensão de 940 metros.
«Temos uma zona mais emblemática com os trinta
e cinco arcos em ogiva. Do ponto de vista arquitetónico
é, efetivamente, grandioso!»
O arco mais alto está a 65 metros do solo e tem 28
metros de largura. É o maior arco de pedra em ogiva do
mundo. Outra particularidade: toda a estrutura resistiu
ao tremor de terra de 1755.
«Da documentação que existe, o que se pensa é que
a resistência do aqueduto, em particular no Vale de
Alcântara, está no facto de não ser uma construção
linear – o aqueduto curva em duas zonas – e, por outro
lado, há a existência de ferro nos arcos em ogiva.»
Podemos passear no aqueduto pelos corredores
laterais e, em alguns momentos, espreitar para o
corredor central onde corre a água. A vista não é das
mais deslumbrantes em Lisboa, mas é inesquecível. Foi
D. João V que mandou construir o aqueduto e algumas
das obras nem foram muito demoradas, como, por
exemplo, o Vale de Alcântara, que levou quatro anos a
ser construído. Com a expansão do sistema de
abastecimento de água e o serviço domiciliário,
surgiram novos hábitos de consumo.
«Antes do aqueduto, a média de litros de água por
pessoa era cerca de um litro; depois da primeira fase do
aqueduto, portanto, meados do século XVIII, as pessoas
já tinham quatro litros (por pessoa) e na última fase, já
no início do XIX, final do XVIII, tinham sete litros e meio
por pessoa. Atualmente, a média é de cerca de cento e
oitenta litros por pessoa.»
O Aqueduto das Águas Livres foi desativado há 60
anos. Além do passeio sobre os arcos, no Vale de
Alcântara, ou do percurso subterrâneo na Galeria do
Loreto, em visita guiada, é ainda possível ver a Mãe
d’Água, nas Amoreiras, a Patriarcal, no Príncipe Real, e a
Estação Elevatória dos Barbadinhos, onde também se
pode ver uma exposição permanente do Museu da Água. Questão de aula 11 – Unidade 4 (p. 349)
Podcast do Expresso: Líderes para a nova década –
«Afonso Antunes, o menino do mar vai ser o senhor
das ondas» (2:33 min)
Não é uma vaga impressão. David Raimundo
lembra-se, mesmo, de ver uma criança com cerca de
2 anos de mundo, à beira-mar, loiro que nem cal
e «sempre agarrado à prancha», entre a mansidão das
espumas, apequenadas por virem lá de fora, onde
quebravam as ondas em que ele competia. «Nasceu
dentro do mar, praticamente. Sempre teve vontade de
ir para dentro de água», recorda-nos o atual
selecionador nacional de surf.
Sem apalparmos o contexto, a génese de Afonso
Antunes parece inusitada. Não é normal ter aprendido
a surfar com 3 anos, aos 7 já ter ideias de circuito
mundial, com 10 ser patrocinado por quatro marcas,
apontar à «surf total», o aéreo como manobra preferida
e dizer que pretende ser o melhor surfista do mundo.
Nem, aos 13, ser campeão nacional de sub-16, depois
de o ser nos sub-14 e antes de replicar o feito nos sub-
-16 e nos sub-18. Ou já em 2019, e com 16 anos, ganhar
o Rip Curl Grom Search, evento que junta os melhores
surfistas que o planeta tem da sua idade, além de
acabar em terceiro lugar no Junior Game ISA, uma
espécie de campeonato do mundo de surf de onde saiu
medalhado, como no seu tempo o fizeram Tiago Pires e
Vasco Ribeiro.
Mas na mutação de bebé para criança, e depois
miúdo, os olhos vidram-se no exemplo dos progenitores
e o pai germinou-lhe um bicho que, com o tempo, só
poderia virar papão. Em casa, Afonso tinha João
Antunes, que conquistou três títulos nacionais – foi
campeão europeu de surf e o primeiro português a
ganhar um heat no circuito mundial, em 1996, quando
parou na Figueira da Foz, ainda Kelly Slater era farto em
cabelo e perdia voos de ligação à etapa portuguesa,
onde lhe bastava comparecer para ser campeão do
mundo.
O irmão mais velho de Afonso já surfava, os tios
também e o pai nem teve de lhe apontar a direção do
mar em Santa Cruz, perto da Ericeira, onde moram.

Materiais de apoio
• Projetos de interdisciplinaridade
• Projeto de Leitura
• Transcrições dos recursos áudio do Manual
PORTUGUÊS 7.º ANO
Materiais de apoio
Disponível em formato editável em

Projetos de interdisciplinaridade
Proposta de guião de implementação – Unidade 1 ....................................................................... 402
Proposta de guião de implementação – Unidade 2 ....................................................................... 403
Proposta de guião de implementação – Unidade 3 ....................................................................... 404
Proposta de guião de implementação – Unidade 4 ....................................................................... 405
Projeto de Leitura
Sugestões de leitura: sinopses ....................................................................................................... 406
Transcrições dos recursos áudio do Manual ........................................................................ 418
Índice
Materiais de apoio

402 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano







DISCIPLINAS PROPOSTAS DE ALGUMAS AÇÕES A DESENVOLVER
Português
• Planificar discursos orais (com sequenciação de tópicos, seleção de
informação e citação de fontes).
• Produzir discursos preparados para apresentação (à turma ou a
colegas de outras turmas) para expor trabalhos relacionados com
temas interdisciplinares.
• Criar e desenvolver uma campanha de sensibilização junto da
comunidade escolar.
Inglês
• Pesquisar acerca deste tema ao nível internacional, eventualmente
através de comunicações por email com escolas estrangeiras.
Cidadania e
Desenvolvimento
• Domínio:
Educação para os
Media
• Promover a reflexão e o debate sobre comunicar e navegar em
segurança.
• Organizar a ação de sensibilização aberta a toda a comunidade
escolar.
Educação Visual
• Desenvolver a perceção dos «jogos de poder» das imagens e da sua
capacidade de manipular o reaI.
• Organizar exposições em diferentes formatos – físicos e/ou digitais.
TIC
• Promover o conhecimento e adoção de práticas seguras de utilização
das ferramentas digitais e na navegação na internet.
• Promover o conhecimento de técnicas elementares de captação e
edição de imagem, som, vídeo para elaboração da campanha digital.
Geografia
• Promover o conhecimento e utilização segura das Tecnologias de
Informação Geográfica (Web SIG, Google Earth, GPS, Big Data), para
localizar, descrever e compreender e os fenómenos geográficos.
Nota: Do trabalho interdisciplinar poderá resultar uma campanha de sensibilização para toda a comunidade
escolar ou para turmas que necessitem de trabalhar esta matéria.
Sugestão de Avaliação do Projeto: Aplicar os critérios de avaliação de cada disciplina.
Propostas para trabalho
interdisciplinar
1
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iiinnnttteeerrrdddiiisssccciiipppllliiinnnaaarrr




.PRODUTO FINAL.
Campanha de sensibilização na comunidade
escolar
Tema: Comunicar e navegar em segurança.
Objetivos:
•Sensibilizar os alunos para uma utilização responsável e segura das ferramentas digitais.
•Expor trabalhos relacionados com temas interdisciplinares.
Disciplinas envolvidas:
•Português, Inglês, Cidadania e Desenvolvimento, Educação Visual, TIC, Geografia.
Áreas de competências do Perfil dos Alunos: A B C D E F G H I J

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 403








DISCIPLINAS PROPOSTAS DE ALGUMAS AÇÕES A DESENVOLVER
Português
• Manipular o texto, tendo em conta o ponto de vista do herói e da
sua ação na narrativa.
• Realizar percursos pedagógico-didáticos interdisciplinares de criação
textual (guião de curta-metragem).
Cidadania e
Desenvolvimento
• Domínio: Direitos
Humanos e
Educação para os
Media
• Promover a reflexão e o debate sobre os Direitos Humanos,
os seus atropelos e como os fazer cumprir.
• Organizar a divulgação das curtas-metragens às turmas/
à comunidade educativa.
Educação Visual
x Selecionar elementos de natureza diversa (plástica, escrita, entre
outras) para criar dinâmicas na comunidade (ilustração/grafismo
da curta-metragem).
TIC
• Criar artefactos digitais diversificados: narrativas (digitais) e
animações.
Nota: As curtas-metragens podem-se exibir às turmas ou em serões/matinés culturais para toda a comunidade
educativa.
Sugestão de Avaliação do Projeto: Aplicar os critérios de avaliação de cada disciplina.
Propostas para trabalho
interdisciplinar
2
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iiinnnttteeerrrdddiiisssccciiipppllliiinnnaaarrr



.PRODUTO FINAL.
Curta-metragem: Herói por um dia
Tema: Direitos Humanos para todos.
Objetivos:
•Cultivar o gosto por histórias, livros e autores de língua portuguesa.
•Reconhecer temas e valores sociais representados nas obras.
•Promover a criação de artefactos digitais.
Disciplinas envolvidas:
•Português, Cidadania e Desenvolvimento, Educação Visual, TIC.
Áreas de competências do Perfil dos Alunos: A B C D E F G H I J

404 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano








DISCIPLINAS PROPOSTAS DE ALGUMAS AÇÕES A DESENVOLVER
Português
• Consolidar os conhecimentos relacionados com as propriedades do
texto publicitário, e com os diferentes modos de o organizar, tendo
em conta a finalidade, o destinatário e a situação de produção.
• Criar textos publicitários num projeto interdisciplinar (campanha
publicitária).
Cidadania e
Desenvolvimento
• Domínios: Saúde e
Educação para os
Media
• Promover a reflexão e o debate sobre a importância de uma
alimentação equilibrada para a saúde.
• Organizar a divulgação da campanha publicitária à comunidade
escolar.
Físico-Química x Fazer uma leitura crítica dos rótulos de alguns produtos alimentares.
TIC
• Desenvolver técnicas elementares de captação e edição de imagem,
som, vídeo.
• Criar artefactos digitais diversificados: publicidade.
Matemática
x Desenvolver a persistência, a autonomia e o à-vontade em lidar com
situações que envolvam a Matemática no percurso escolar e na vida
em sociedade.
x Realizar o cálculo de quantidades alimentares de referência.
Inglês
• Fazer a descrição física.
• Traduzir textos informativos/argumentativos e o slogan.
Geografia
• Localizar os países que têm tradicionalmente uma dieta
mediterrânica.
Educação Física
x Estabelecer a relação entre aptidão física e saúde; benefícios do
exercício físico para a saúde
Nota: Do trabalho interdisciplinar pode resultar uma campanha publicitária destinada à comunidade educativa,
através dos meios escolares e dos autárquicos.
A versão em inglês poderá ser muito útil para os alunos de PLNM/estrangeiros residentes na comunidade ou para
interagir com outras escolas estrangeiras com as quais a turma/escola mantenha ou estabeleça comunicação.
Poder-se-á realizar uma corrida/estafeta (com produtos da dieta mediterrânica)… Sou mediterrânico com todo o
gosto!
Sugestão de Avaliação do Projeto: Aplicar os critérios de avaliação de cada disciplina.
Propostas para trabalho
interdisciplinar
3
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.PRODUTO FINAL.
Campanha publicitária: Sou mediterrânico com
todo o gosto!
Tema: Estilo de vida saudável.
Objetivos:
•Consolidar os conhecimentos adquiridos sobre o texto publicitário.
•Reconhecer o valor da dieta mediterrânica.
•Promover o gosto pelo exercício físico.
Disciplinas envolvidas:
•Português, Cidadania e Desenvolvimento, Físico-Química, TIC, Matemática, Inglês, Geografia, Educação
Física.
Áreas de competências do Perfil dos Alunos: A B C D E F G H I J

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 405






DISCIPLINAS PROPOSTAS DE ALGUMAS AÇÕES A DESENVOLVER
Português
•Adquirir conhecimento relacionado com as propriedades de um
texto e com os diferentes modos de o organizar, tendo em conta a
finalidade, o destinatário e a situação de produção.
• Participar numa campanha de sensibilização interdisciplinar com a
elaboração de panfletos.
Cidadania e
Desenvolvimento
• Domínio:
Educação
Ambiental e
Desenvolvimento
Sustentável
• Promover a reflexão e o debate sobre a importância de um
desenvolvimento sustentável e a educação ambiental como meio de
sensibilização na comunidade escolar.
• Organizar a divulgação da exposição e dos panfletos/flyers.
TIC
• Desenvolver técnicas elementares de captação e edição de imagem,
som e vídeo.
• Criar artefactos digitais diversificados: panfletos/flyers.
Matemática
x Desenvolver a persistência, a autonomia e o à-vontade em lidar com
situações que envolvam a matemática no percurso escolar e na vida
em sociedade (por exemplo, elaboração e aplicação de inquéritos
sobre hábitos de reciclagem).
x Desenvolver a leitura e expressão de ideias matemáticas (dados
estatísticos).
Inglês
• Criar um flyer em Inglês OU Realizar a tradução dos panfletos
elaborados em Português.
• Usar modalidades diversas para expressar as aprendizagens.
• Criar soluções estéticas criativas e pessoais.
Geografia
• Reconhecer os impactes da ação humana e cooperação
internacional na gestão de recursos naturais (ao nível regional,
nacional e mundial).
Educação Visual
• Conceber os objetos a partir de materiais reciclados e a organização
da exposição.
•Manifestar expressividade nos trabalhos, selecionando, de forma
intencional, conceitos, temáticas, materiais, suportes e técnicas.
Nota: Do trabalho interdisciplinar pode resultar uma exposição de objetos artísticos (2 ou 3D) a partir de materiais
reciclados, com a divulgação dos panfletos/flyers realizados. Poderá ser visitada por toda a comunidade educativa
(física ou digitalmente).
Os panfletos/flyers poderão ser divulgados à comunidade educativa através dos meios escolares e dos meios
autárquicos.
A versão em inglês poderá ser muito útil para os alunos de PLNM/estrangeiros residentes na comunidade ou para
interagir com outras escolas estrangeiras com as quais a turma/escola mantenha ou estabeleça comunicação.
Sugestão de Avaliação do Projeto: Aplicar os critérios de avaliação de cada disciplina.
Propostas para trabalho
interdisciplinar
4
PPPrrrooopppooossstttaaasss pppaaarrraaa tttrrraaabbbaaalllhhhooo
iiinnnttteeerrrdddiiisssccciiipppllliiinnnaaarrr




.PRODUTO FINAL.
Exposição e panfletos/flyers: Por um planeta
sustentável
Tema: Planeta sustentável.
Objetivos:
•Elaborar textos que cumpram objetivos específicos.
•Reconhecer a urgência de um desenvolvimento sustentável.
•Promover a educação ambiental na comunidade educativa.
Disciplinas envolvidas:
•Português, Cidadania e Desenvolvimento, TIC, Matemática, Inglês, Geografia, Educação Visual.
Áreas de competências do Perfil dos Alunos: A B C D E F G H I J

406 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano












#banda desenhada e desenho
- Tintin e a Lua, Hergé
Tintin e o Capitão Haddock vão colaborar com o
Professor Girassol numa expedição que permitirá
colocar pela primeira vez um Homem na Lua.
Mas esta expedição não está isenta de perigos,
nem das mais diversas ameaças. Um clássico
incontornável da BD franco-belga agora
reeditado num álbum duplo, comemorativo dos
50 anos da chegada do Homem à Lua.

- O outro lado de Z, Nuno Duarte, Mosi
(ilustrador)
A vida de dois funcionários de call-center dá uma
volta inesperada quando Z, uma misteriosa
rapariga, começa a revelar dotes sobrenaturais,
levando à especulação quanto à possibilidade de
ser um anjo.

- Bia e o unicórnio, Dana Simpson
Quando estava a atirar pedras a um lago, Bia
acerta no focinho de um unicórnio. Esse encontro
inesperado foi o início de uma amizade impro-
vável entre a pequena Bia e Pureza das Narinas
Celestiais, uma mítica criatura da floresta. Juntas
vão enfrentar os desafios do dia a dia de Bia na
escola e os problemas que a magia de Pureza traz
consigo.

- Kick ass, Mark Millar, John Romita Jr.
(ilustrador)
Dave Lizewski queria ser um super-herói, não
queria ser banqueiro ou cozinhar hambúrgueres
ou estudar Direito. Queria ser SUPER-HERÓI e, ao
contrário de vocês, decidiu que ia tomar o seu
destino nas mãos, e seguir o seu sonho! E um
fato de mergulho e uma máscara depois, a cidade
começou a reparar no seu novo super-herói...
KICK-ASS! Mas agora, à medida que a moda dos
super-heróis alastra pela cidade e pelas redes
sociais, e que aparecem cada vez mais aven-
tureiros mascarados, a realidade vai apanhar
Dave Lizewski e exigir-lhe que demonstre a
coragem que um super-herói tem de ter, mesmo
que isso signifique chegar atrasado às aulas e
desapontar o seu pai. O livro que deu origem ao
filme de sucesso.


Projeto de Leitura
NOTA:
A PROPOSTA DE CATEGORIZAÇÃO É DA RESPONSABILIDADE DAS AUTORAS .
RESUMOS CONSTANTES NO PLANO NACIONAL DE LEITURA 2027:
OBRAS RECOMENDADAS NO 1.
O
SEMESTRE DE 2019.
(disponíveis
em http://www.pnl2027.gov.pt/, consultados e adaptados
em fevereiro de 2021
).

Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 407













- Os surpreendentes X-Men, Joss Whedon,
John Cassaday (ilustrador)
Joss Whedon e John Cassaday criaram uma das
mais inteligentes e aclamadas séries dos X-Men
de todos os tempos, Astonishing X-Men, uma
saga dos mutantes focada nestas personagens e
independente do universo mais vasto da Marvel.
Este volume recolhe os dois primeiros arcos de
história desta fase. Em Sobredotados, Ciclope e
Emma Frost reúnem uma nova equipa para
surpreender o mundo, e Wolverine, Kitty Pryde e
Fera serão com eles a nova cara da equipa. Mas a
aparição de uma cura para o gene mutante pode
fazer falhar os planos mais bem intencionados.
Em Perigo, uma morte terrível no Instituto Xavier
vai revelar a existência de um terrível inimigo dos
X-Men, um inimigo mais próximo do que alguma
vez teriam imaginado.

- A minha vida mágica, Zach King,
Beverly Arce (ilustradora)
Nascido numa família com poderes mágicos, Zach
procura habituar-se à vida na escola local, junto
das crianças normais.

- Impulso, André Letria
Um saltador prevê o seu mergulho. Caminha ao
longo da prancha de saltos, preparando o
impulso que desencadeia acrobacias estudadas.
A força que o impele é também desejo de
superação.

- Big Nate na maior, Lincoln Peirce
Nate Wright tem onze anos, um metro e meio de
altura e é o recordista de todos os tempos em
castigos escolares. Mas isso não o impede de
andar na maior e sonhar alto. Da batalha diária
contra os professores à comida mal passada do
refeitório, Big Nate capta de maneira única, e com
muito humor, a experiência da juventude.

408 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano












#contos e crónicas
- Deste mundo e do outro, José Saramago
As 61 crónicas aqui presentes abordam temas
díspares tais como a família, a infância e a
velhice, as profissões artesanais, a cidade, o
tempo, a violência, o poder da palavra, entre
outros; há uma evidente universalidade nestes
textos que ultrapassa a natureza efémera da
crónica.

- Contos gregos, António Sérgio,
Aurélie de Sousa (ilustradora)
Três histórias com deuses, homens e animais do
universo da mitologia grega.

- Histórias do arco da velha, António Botto
(organizador), Nuno Alexandre Vieira
(ilustrador)
Antologia composta por dez contos de cariz popular
que sobressaem pela qualidade literária e pelos
valores veiculados.

- Histórias de meninas aventureiras,
Julia Bruce e Jacqueline Wilson,
Olga Baumert (ilustradora)
Seis contos oriundos de diferentes partes do
mundo (da Alemanha à Dinamarca, passando por
Zanzibar, Japão, Índia e China) protagonizados
por heroínas que tomam nas suas mãos o seu
destino e o dos outros sem necessidade ou
desejo de esperar pela fada madrinha.

- Diário de um gato citadino –
Calvin Esparguete, Filomena Lança
Conjunto de crónicas apresentadas por um gato
chamado Calvin Esparguete que regista o seu
modo de vida na metrópole que é Lisboa. Feliz,
porque é livre e lhe dão comida e abrigo,
percorre as ruas e telhados de Lisboa, faz amigos
(humanos ou outros animais), delimita o seu
território, aventura-se em espaços desconhe-
cidos, enfrenta adversários, aprecia boa comida,
enfim, goza a vida. Quando lhe apetece, perma-
nece em casa, valorizando o conforto e os mimos
que recebe.

Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 409













- O conto da ilha desconhecida,
José Saramago
Narra a história de um homem que procura um
barco para navegar até a uma ilha que ninguém
sabe se existe.

- O estranhão – O último a ficar de pé,
Álvaro Magalhães, Carlos J. Campos
(ilustrador)
Seis breves histórias protagonizadas pelo Fred, o
Estranhão – o viciante videojogo Fortnite, a visita
a um parque de desportos radicais, a invisibili-
dade de um amigo, uma experiência surfista, um
gatinho sem dono, a descoberta de uma casa
onde se confecionava um chocolate excecional e
uma experiência tecno-horrorosa – que mostram
as situações difíceis por que passa.

- Todas as fábulas, Luis Sepúlveda, Simona
Mulazzani (ilustradora)
Conjunto de quatro contos que têm os animais
como protagonistas e que constituem lições de
vida – um gato que foi capaz de chocar um ovo
de gaivota e educar aquela pequena ave para
voar e ser fiel à sua espécie; Max, Mix e Mex são
três personagens desta narrativa – um humano,
um gato e um rato – que criam laços solidários
que lhes permitem superar todos os obstáculos e
viver felizes; um caracol parte para descobrir a
sua identidade e a razão para a sua lentidão
numa viagem feita de dor e de alegria; um cão
não esquece a tribo mapuche que cuidou de si e
vai defender, mesmo que para isso tenha de
morrer, o dono (o seu irmão humano) que está a
ser perseguido pelos facínoras ao serviço dos
madeireiros.

- Contos completos, Beatrix Potter
23 contos escritos e ilustrados por Beatrix Potter
a que se juntam sete outras histórias e ilustra-
ções produzidas pela autora em diferentes épocas
e publicadas postumamente.

410 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano












#histórias de vida
- O diário de Anne Frank, Ari Folman,
David Polonsky (ilustrador)
Adaptação para BD, com base nos textos originais
do Diário de Anne Frank, que relata a experiência
da autora durante o tempo que viveu escondida
num anexo secreto de uma casa em Amesterdão,
durante a II Guerra Mundial.

- Aqui é um bom lugar, Ana Pessoa,
Joana Estrela (ilustradora)
Um caderno que é um diário. Um diário que é um
lugar. Um lugar onde se juntam os textos de Ana
Pessoa e as ilustrações de Joana Estrela. Uma
espécie de diário gráfico, escrito e desenhado a
quatro mãos, onde encontramos as observações
e os pensamentos de Teresa Tristeza sobre a
família, os amigos e a escola, os livros, os sonhos
e os pássaros, as frases ouvidas em casa e na rua,
a liberdade e o futuro, a noite e o vento. E
também os desenhos muito espontâneos de
gatos, vasos, pessoas, estendais ou vistas da
janela, que com ela se cruzam todos os dias.

- O diário de Esther – Histórias dos meus
10 anos, Riad Sattouf
O dia a dia de uma rapariga de 10 anos contada
de modo divertido no formato de diário por Riad
Sattouf, o autor de O árabe do futuro.

- Ciclone – Diário de uma montanha-russa,
Inês Barahona e Miguel Fragata,
Mariana Malhão (ilustradora)
Dois rapazes, M. e Bernardo, e duas raparigas,
Carla e Anabela, entre os 13 e os 19 anos, vão
escrevendo os seus diários. A cada nova entrada,
um bilhete para uma viagem a bordo da Ciclone.
Dos anos 70 até ao presente, páginas de
loopings, subidas e descidas alucinantes, sus-
pensões, expectativas, impressões e desilusões.
Ciclone é uma atração com 26 metros de altura,
mas também a montanha-russa que todos já
experimentámos, ou experimentaremos, ao
caminhar para a idade adulta.

Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 411













- António Lobo Antunes – O amor das coisas
belas (ou pelo menos das que eu considero
belas), Jorge Reis-Sá, Nicolau (ilustrador)
História da vida de um homem que foi fiel à sua
vocação – ser escritor. Pelo caminho ficou o curso
de Medicina, concluído para cumprir a tradição
familiar. A especialização em Psiquiatria e a
experiência da guerra colonial moldam-lhe o
olhar sobre o mundo e sobre a natureza humana;
cabe ao leitor descobrir esta personalidade
fascinante.

- Humberto Delgado – A coragem do general
sem medo, José Jorge Letria,
Richard Câmara (ilustrador)
A partir de uma conversa com o avô, Gonçalo,
interessado por esta figura da nossa História, vai
fazer na escola um trabalho sobre o general sem
medo.
- Manuel – O menino com asas de livros,
Joana Lopes e Mafalda Milhões
Biografia romanceada e ilustrada do padre
Manuel Antunes desde a sua infância modesta
até à consagração como humanista, pensador e
pedagogo.

- Os Romanov – 1613-1825,
Simon Sebag Montefiore
Os Romanov foram a mais bem sucedida dinastia
dos tempos modernos. Como foi possível uma
família transformar um reino débil e arruinado,
devido à guerra civil, no maior império do
mundo? E como deitaram tudo a perder? Esta é a
história de vinte czares e czarinas, alguns tocados
pelo génio, outros pela loucura, mas todos
inspirados pela sagrada autocracia e ambição
imperial.

412 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano












#ciência, tecnologias e ambiente
- Ilusões óticas, Gianni A. Sarcone
e Marie-Jo Waeber
Enganar o cérebro com ilusões incríveis, executar
ilusões para impressionar os amigos e com-
preender a ciência inerente a cada caso é agora
possível com este livro fantástico! Muitas ilusões,
como mover líquido numa página até formas que
parece desaparecerem, passando por cores que
se observam, mas não existem, padrões estáticos
em movimento, como levitar..., podem ser
facilmente realizadas e entendidas por todo o
leitor curioso. O cérebro é um órgão incrível, mas
nem sempre distingue o que é ou não real.
Abordando uma vasta gama de temas da ótica,
incluindo luz e reflexão, formas e movimento,
este livro explica «o que se passa».

- Isto é matemática!, Rogério Martins,
Tiago daCunha Caetano (ilustrador)
Este livro apresenta 26 capítulos, cada um deles
com uma aplicação da matemática.

- No mundo da realidade virtual,
Jack Challoner
Este livro convida o leitor a entrar no mundo da
realidade virtual. Com este objetivo é oferecida
uma aplicação para smartphone que permite a
cada um construir o próprio visualizador e, assim,
explorar os conceitos fundamentais desse mundo
e viver cinco experiências excecionais: viajar no
tempo até à Pré-História, explorar um vulcão
ativo e o espaço à sua volta, entrar no Coliseu de
Roma de há 2000 anos, voar no Espaço e visitar a
Estação Espacial Internacional, observar um
charco na perspetiva de um inseto. Para isso,
basta descarregar a aplicação DK Virtual Reality
para um smartphone e utilizá-la com o
visualizador fornecido no livro.

- Ara, a engenheira das estrelas, Komal Singh,
Ipek Konak (ilustrador)
A Ara gosta de números, números grandes, e
quer programar a sua androide DeeDee para
contar todas as estrelas. Mas não sabe bem como
o fazer. Então, vai visitar o Complexo de Inovação
para recrutar a ajuda de quatro pioneiras da
tecnologia. Com as suas novas amigas, inspiradas
em engenheiras reais da Google, a Ara descobre
um algoritmo que consegue resolver grandes
problemas.

Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 413













- A origem das espécies de Charles Darwin,
Sabina Radeva

Este livro é a primeira narrativa ilustrada da famosa
obra On The Origin of Species, de Charles Darwin,
naturalista e biólogo, que revolucionou a modo
como entendemos a evolução. A autora, Sabina
Radeva, bióloga molecular e ilustradora, recriou o
trabalho de Darwin com um bonito livro ilustrado.
As imagens e o texto de Radeva contam a teoria de
Darwin e descrevem a evolução, com clareza,
humor e rigor. Com diagramas, mapas informativos
e belas fotos, é um livro encantador para os jovens
leitores ou qualquer pessoa que queira aprender
sobre a evolução e a luta pela sobrevivência, desde
a mais ínfima bactéria à grande árvore da vida.

-
Inventário ilustrado dos mares, Virginie
Aladjidi, Emmanuelle Tchoukriel (ilustradora)

Inventário Ilustrado dos Mares é uma obra de
difusão científica sobre os seres vivos do ecos-
sistema marinho, caracterizado por uma grande
biodiversidade. Peixes, crustáceos, moluscos,
espongiários, mamíferos e muitos outros fazem
parte desse ecossistema, onde há espécies em
risco de extinção. Pesca excessiva, poluição,
alterações climáticas, acidificação da água dos
mares contribuem para o desaparecimento de
plantas, animais e microrganismos. Este livro
constitui um guia prático para conhecer melhor
um ecossistema sensível, onde ainda é necessário
catalogar milhares de espécies para as podermos
incorporar no Censo da Vida Marinha.
- 50 ideias para te livrares do plástico –
descobre como eliminar o plástico, reduzir
o lixo e salvar o mundo!, Isabel Thomas,
Alex Paterson (ilustrador)
O nosso planeta está em perigo, é necessário agir
e todos somos responsáveis pela mudança
necessária. Abrangendo questões relacionadas
com plásticos, poluição, aquecimento global e
animais em extinção, este livro, fácil de ler e com
muitas ilustrações, está repleto de ideias, fáceis
de pôr em prática e que todos devemos adotar.
Libertar o Planeta do lixo é assumir o controlo do
futuro. Qualquer criança, jovem ou adulto, no
quotidiano e através de pequenos gestos, pode
contribuir para salvar a Terra, de forma gratuita e
até aumentando as suas poupanças. Um livro
para ter e utilizar, em qualquer casa ou na
biblioteca.


- Hubert Reeves explica a biodiversidade,
Hubert Reeves e Nelly Boutinot;
Daniel Casanave e Claire Champion
(ilustradores)
Depois de ter passado anos a olhar as estrelas,
Hubert Reeves preocupa-se agora com o futuro
do nosso planeta. Neste livro, o mais encantador
dos astrofísicos mostra-nos a importância de
proteger todos os seres vivos.

414 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano












#viagens e aventuras
- As aventuras de Robin dos Bosques,
Roger Lancelyn Green

No século XII, em Inglaterra, o poder despótico
do Príncipe João e do famigerado xerife de
Nottingham levam Robin dos Bosques e o seu
grupo a lutar pela justiça, protegendo os
camponeses, roubando os ricos para dar aos
pobres. Muitas são as aventuras coroadas pelas
vitórias e vividas com imensa alegria na bela
floresta de Sherwood. Mais tarde, reposta a
justiça, é perdoado por Ricardo Coração-de-Leão
e parte em liberdade.

- Orlando e o tambor mágico,
Alexandra Lucas Coelho
Orlando tem oito anos e não consegue dizer os
«éles». A mãe e o pai estão separados, mas
moram no mesmo bairro de Lisboa, onde
também mora Tobias, que nunca jogou futebol. E
Cláudia, que quer mudar o mundo e casar com
Orlando. Ele está sempre a fugir dela. Nesta
aventura, Orlando viaja com o pai até à Guiné-
-Bissau, em África, e descobre que as árvores
também falam e há tambores mágicos que vêm
das árvores.
-
A pena do falcão, Trudi Trueit, Scott Plumbe
(ilustrador)

Cruz Coronado vai deixar momentaneamente a
Academia para fazer uma viagem a bordo do
Orion, o navio-escola da Explorer Academy
equipado com as mais inovadoras invenções
tecnológicas – o destino são os mares gelados da
Islândia e da Noruega. O percurso foi definido a
partir da pista do holo-diário da mãe, que lhe irá
desvendar todos os segredos por detrás do
importante trabalho que ela estava a desen-
volver, quando foi morta. Com a ajuda dos seus
amigos e da tia Marisol vai resolvendo os
múltiplos enigmas e superando todas as arma-
dilhas que Nebula lhe prepara. Mas algo vai
perturbá-lo terrivelmente – o pai desapareceu e
não responde às tentativas de contacto. E esta
ponta vai fazer a ligação ao próximo volume.

- A ilha do tesouro, Robert Louis Stevenson
O jovem Jim Hawkins, um rapaz corajoso que
ajuda a mãe na estalagem Almirante Benbow,
decide partir com um grupo de adultos na nau
Hispania em busca de um tesouro, enterrado
pelo terrível capitão Flint, numa ilha distante. As
aventuras vividas que ele nos narra e os perigos
que teve de superar não impedem um regresso
feliz à sua terra.

Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 415













- Uma aventura no fundo do mar,
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
O grupo vai passar férias no Algarve e, como seria
de esperar, surge uma nova aventura. Tudo
começa no Zoomarine, com uma representação
acidentada na Baía dos Piratas; em seguida, vai
participar numa ação de limpeza de plásticos na
zona de um barco afundado. Inesperadamente, o
que seriam momentos felizes na defesa do
ambiente marinho transforma-se em pesadelo,
quando tem de lutar contra criminosos ligados ao
tráfico de droga. A coragem do grupo vai permitir
a posterior localização da quadrilha e a pronta
intervenção da polícia.

- O senhor Ventura, Miguel Torga
Ventura, um herói pícaro, oriundo de Penedono,
analfabeto, percorre o mundo, sobrevive às
borrascas, ama e tem um filho, ganha dinheiro e
fica arruinado, conhece outras culturas sem
perder a sua até que regressa ao seu torrão natal.
Um dia, após receber em Lisboa, vindo do
Oriente, o seu filho Sérgio, decide partir para
Pequim para saldar uma dívida de honra e ali
morrer.

- Os amigos, Gonçalo M. Tavares,
Rachel Caiano (ilustradora)
O senhor Valéry é um senhor que pensa muito.
Pensa tanto que chega aos limites do absurdo.
Esta história serve para trabalhar a imaginação
de crianças de todas as idades. O senhor Valéry é
pequenino. A história Os amigos descreve o modo
como ele resolve este complicado problema.

- Carta ao cavaleiro de nada, João Marecos,
Rachel Caiano (ilustradora)
Numa carta a um amigo misterioso, conhecido
por Cavaleiro do Nada, Fernando Pessoa, criança,
conta as fantásticas aventuras vividas, entre a
realidade e o sonho, a bordo do Castelo em
viagem para a África do Sul: a perseguição do
gato ladrão, a solução de enigmas e o
conhecimento de três amigos muito diferentes
entre si (o Alberto, o Álvaro e o Ricardo).

416 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano












#narrativas da história e do futuro
- Robot selvagem, Peter Brown
Um carregamento de robots fica quase
totalmente destruído quando os caixotes em que
seguiam caem ao mar. Ao embater nas rochas de
uma ilha, uma das caixas abre-se, libertando um
único espécime tecnológico. A inteligência
artificial com que foi programada permite à robot
(do género feminino) observar e aprender. As
peripécias sucedem-se entre mal-entendidos,
conflitos e amizades com os animais autóctones.
Para além de ser uma reflexão sobre o que define
um ser vivo e em particular uma pessoa, a
narrativa levanta questões pertinentes sobre o
respeito e a curiosidade pelo outro, a género-
sidade e o altruísmo como valores essenciais. Fá-
-lo sem nomear, através da ação e do exemplo.
Para leitores autónomos com imaginação e que
ainda recebam com entusiasmo uma certa dose
de inocência enunciativa.

-
Coração, Edmondo De Amicis
Enrico é uma criança que frequenta a terceira
classe de uma escola pública italiana no final do
século XIX e que regista como diário a sua
experiência, relatando as vivências com os
colegas e com o professor que, mensalmente,
lhes contava uma história exemplar.
- Oliver Twist, Charles Dickens
Oliver Twist é um rapaz órfão, na Inglaterra
recém-industrializada do séc. XIX. Não sendo
visto como criança, que ainda é, sem quem o
proteja ou o ajude a perceber o mundo, Oliver
acaba por se envolver em várias aventuras com
bandidos e outros meliantes, correndo riscos,
sofrendo penas e arriscando a sorte. Todavia,
como é um romance, a panóplia de personagens
vai-se alargando e relacionando e o destino de
Oliver acaba por ser surpreendente. A luta entre
o bem e o mal termina com um final feliz.

- Os três mosqueteiros, Alexandre Dumas
D'Artagnan vai para Paris para se integrar na
Companhia dos Mosqueteiros do Rei. Um
incidente fortuito leva-o a confrontar-se com
Athos, Porthos e Aramis, acabando por se
tornarem amigos inseparáveis. As suas aventuras
e os constantes conflitos surgidos na defesa de
Luís XIII e da Rainha Ana de Áustria contra
o Cardeal Richelieu preenchem este romance;
a intriga política e os jogos de bastidores
encontram feroz oposição nestes quatro heróis
que saem vencedores pela coragem indómita que
demonstram.

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o
ano 417













- Scaramouche – Um romance da revolução
francesa, Rafael Sabatini

André-Louis é um jovem advogado, senhor do
dom da palavra, marcado pela morte, em duelo
forjado, de um grande amigo. Tendo jurado
vingança, é obrigado a fugir. Encontra refúgio
numa companhia de teatro onde atua com uma
máscara de Scaramouche. A revolução francesa
eclode e tudo se altera, já que vai fazer parte da
Assembleia Nacional. Pronto a concretizar a
vingança, confronta-se com a revelação da ver-
dadeira identidade dos seus pais; terá de partir,
ainda que o encontro com a mulher que ama seja
um poderoso lenitivo.

-
Grandes esperanças, Charles Dickens
Pip apresenta-nos, em três momentos distintos,
marcados pelas grandes esperanças que cultiva,
o seu percurso de vida. No primeiro, o apoio a
um foragido vai permitir-lhe ser contemplado
com uma pequena fortuna destinada a garantir a
sua educação em Londres; no segundo, o
estatuto social que o dinheiro lhe proporciona é
destruído pelo constante endividamento; no
terceiro, a maturidade que a vida lhe impôs leva-
-o a reconhecer os erros e a mudar a sua forma
de estar no mundo. Um final positivo, em que
todos os possíveis ficam em aberto.
- A guerra dos mundos, H. G. Wells
O narrador autodiegético é testemunha de uma
invasão provinda de Marte. O pânico gerado e a
mortandade provocada por raios e gases letais
transformam a região de Londres num cemitério
desolador. Refugiado numa casa em ruínas,
relata-nos o que vê e como sobrevive. Surpreen-
dentemente, uma bactéria encarrega-se de ani-
quilar na totalidade os invasores.

- William Wenton e o agente orbulator,
Bobbie Peers
O herói desta série recebe um objeto misterioso,
em forma de pirâmide; entretanto o Big Ben
para. William e os pais são levados para Londres,
para o Instituto de Investigação Pós-Humana; ali
encontra a sua amiga inseparável, Iscia. É
informado de que tem como missão decifrar o
código oculto do orbulator; a missão é
terrivelmente difícil, porque não é possível
distinguir amigos de inimigos, devido às máscaras
holográficas que muitos usam. Caso falhe,
morrerá. Percorrendo o planeta em frações de
segundo chega à solução do enigma, após vencer
os inimigos que, insidiosamente, querem
aniquilá-lo. A inteligência humana e a bravura
superam tudo e todos.

418 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano


UNIDADE 0 – MENSAGENS A ABRIR

Faixa 1: «O mundo dos grandes», de João Pequeno e
Miguel Cristovinho • Letra da canção (p. 19)

Passámos dias, bons momentos e filosofias,
passaram-se anos e cá estamos para ver novos dias.
Para contar essa verdade distante
para que possamos viver aqui como d’antes.
Olhas em teu redor e nesses instantes
vem perguntar as dúvidas inquietantes sobre o mundo
dos grandes,
o mundo que eu quis conhecer
até aprender que para ser grande não tens de crescer.

Lição 1, parte 1, começa agora,
sumário de hoje – olhar o que se passa lá fora
saber dizer o que é que entendes por escola,
o que não entendes na escola
ou o que aprendes a jogar à bola.
Diz-me o que vês quando ligas a televisão,
se os adultos têm ou não razão,
e talvez tenham ou não,
eu também quis saber demais
e as perguntas que tu fazes eu fi-las aos meus pais.
Lembro-me de perguntar à minha mãe que idade tinha
quando,
quando o mundo deixou de ser a preto e branco,
idade da inocência, ainda não tinha visto que o mundo,
o mundo ainda hoje é a preto e branco.
Ou como quando achei que tinha miopia
mas não sabia que ainda via melhor que muita gente,
e se queres saber, com tanta coisa que vejo hoje em
dia
confesso que às vezes tenho medo de crescer, enfim…

Passámos dias, bons momentos e filosofias,
passaram-se anos e cá estamos para ver novos dias.
Para contar essa verdade distante
para que possamos viver aqui como d’antes.
Olhas em teu redor e nesses instantes
vem perguntar as dúvidas inquietantes sobre o mundo
dos grandes,
o mundo que eu quis conhecer
até aprender que para ser grande não tens de crescer.

Eu costumava sentar-me no tronco de uma árvore
com um amigo o verão inteiro a pensar,
Conversávamos sobre tudo e o futuro
e sempre que fecho os olhos ainda consigo lá estar.
Tem sido uma longa caminhada
da qual me arrependo só daquilo que ainda ficou por
tentar
e resumindo aquilo que aprendi por mim próprio,
eis o melhor que te posso ensinar:
Não importa o que tenhas, o background de onde
venhas
o importante é teres asas para voar.
Vais cair muitas vezes, desistir do que pensas
mas nunca tenhas medo de errar.
Podes sempre aprender tudo o que quiseres saber,
se não souberes não tem mal perguntar,
podes duvidar do que eu te digo que às vezes também
duvido
mas tenta não deixar de acreditar.

Passámos dias, bons momentos e filosofias,
passaram-se anos e cá estamos para ver novos dias.
Para contar essa verdade distante
para que possamos viver aqui como d’antes.
Olhas em teu redor e nesses instantes
vem perguntar as dúvidas inquietantes sobre o mundo
dos grandes,
o mundo que eu quis conhecer
até aprender que para ser grande não tens de crescer.

Disponível em https://madeinportugalmusica.pt/
joao-pequeno-mundo-dos-grandes-letra/ (consultado em
setembro de 2020)



UNIDADE 1 – MENSAGENS DO QUOTIDIANO

Faixa 2: «É só desta vez», de Sociedade Ponto Verde
(SPV) • Publicidade radiofónica (p. 26)

O Zé é um «paz de alma», mas volta e meia manda
tudo cá para fora…: «É só desta vez».

A Rita detesta ser protagonista, mas quando vai ao
cinema…: «Tô!... É só desta vez».

O Chico não é «Chico-esperto», mas se vê um lugar
reservado às grávidas…: «É só desta vez…».

Já a Bárbara leva sempre as embalagens ao ecoponto.
«Hoje não.»
«Como assim, Bárbara?»
«É só desta vez.»

Uma vez são vezes a mais. Coloque sempre as emba-
lagens no ecoponto.

Sociedade Ponto Verde

Faixa 3: «Um sexto das crianças de todo o mundo não
vai à escola», publicação da ONU, notícia do jornal
Público • Locução (p. 35)

Cerca de 258 milhões de crianças e adolescentes
de todo o mundo e entre os 6 e os 17 anos, um sexto
do total, não frequentam a escola, segundo dados de
2018 publicados esta sexta-feira pela ONU.
Durante mais de uma década, o progresso na
escolaridade foi «mínimo ou zero», afirma a agência
das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
(UNESCO) em comunicado, alertando que «se não
forem adotadas medidas urgentes, 12 milhões de
crianças nunca irão ver o interior de uma sala de aula».
Com esses dados, diz a UNESCO, será muito difícil
alcançar uma educação inclusiva e de qualidade
disponível para todos, um dos Objetivos de Desen-
volvimento Sustentável (ODS) que a comunidade interna-
cional acordou concretizar até 2030.
Transcrições dos Recursos
Áudio do Manual

Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 419
A diferença entre países ricos e pobres é evidente
quando se observa que 2% das crianças em idade
escolar primária (entre 6 e 11 anos) não estão na
escola, mas no escalão seguinte já são 19% as que não
estão na escola. Essas diferenças são ainda maiores
nos níveis superiores: em comparação com 8% dos
jovens de 15 e 17 anos que não frequentam a escola
nos países desenvolvidos, a proporção é de 61% nos
restantes.
A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay,
sublinhou que as raparigas «continuam a ser vítimas
dos maiores obstáculos», e estima-se que sejam
9 milhões que nem sequer vão para o ensino primário,
face a 3 milhões de rapazes.
Dessas 9 milhões de raparigas não escolarizadas,
4 milhões vivem na África subsariana, onde a situação é
«ainda mais preocupante», assinalou Azoulay, que
considerou que é necessário fazer da educação das
mulheres «maior prioridade».
Estas estatísticas foram divulgadas uma semana
antes da abertura da Assembleia-Geral das Nações
Unidas, que deve analisar os progressos nos ODS e
abordar o financiamento necessário para pô-los em
prática.

In Público, 13 de setembro de 2019, disponível em
https://www.publico.pt/2019/09/13/mundo/noticia/sexto-
criancas-idade-escolar-mundo-nao-vai-escola-1886584



UNIDADE 2 – TEXTO NARRATIVO: HISTÓRIAS COM
MENSAGENS

2.1 Narrativas tradicionais

Faixa 4: «Até voltares», de Jimmy P e Fernando
Daniel • Letra da canção (p. 42)

O que eu vou dizer não repara
Mas eu escolhi dar a cara
Porque o que nos une é muito maior que tudo o que
nos separa
Mas hoje quando eu penso na vida
Eu sei que nada me obriga
Mas ai de mim se a nossa amizade não vale mais que
uma briga
Porque hoje eu sou pai – digo à minha filha que ouvi
que o perdão é divino
Mas que homem sou eu se não praticar todas as coisas
que ensino?
E nem que isto seja apenas só por respeito ao passado
Prefiro engolir o orgulho
Do que viver amargurado
E agora eu sei que nada é como dantes
Hoje em dia ’tamos mais distantes
Eu ’tou bem
Eles são muitos à minha volta e eu nem quero tantos
Mas esquece o passado, o que nos liga para sempre
são laços de pedra
Que Deus não permita que a vida me leve antes que
haja entre nós uma trégua

[Refrão Fernando Daniel]
Como tu não há ninguém que me entenda
Como tu não há ninguém que me conheça
Como tu como tu como tu
Dou por mim a gritar até tu voltares
Agora eu pus tudo para trás de mim
Porque eu ’tou em paz, sim
Se eu não fizer nada para mudar o que há entre nós, o
que é que isso faz de mim?
Eu ’tou com os joelhos no chão, mãos juntas a pedir
mais sabedoria
E mais humildade para reconhecer que eu disse coisas
que não devia
Deus me livre de ser uma dessas pessoas que cospem
no prato onde comem
Mas reconhecer os meus erros
Isso não faz de mim menos homem
E em boa verdade tu não estragaste a amizade sozinho
Mas se eu der um passo, tu deres outro passo, encon-
tramos a meio caminho
E se for preciso eu ’tou disposto a ceder primeiro –
tudo por um dia não ter que dizer que deixei a culpa
morrer solteira (HAM)
Mas esquece o passado, o que nos liga para sempre
são laços de pedra
Que Deus não permita que a vida te leve antes que
haja entre nós uma trégua

[Refrão Fernando Daniel]
Como tu não há ninguém que me entenda
Como tu não há ninguém que me conheça
Como tu como tu como tu
Dou por mim a gritar até tu voltares

[Bridge Fernando Daniel]
E se eu cair, será que vais lá estar? Falta-me o chão e o
ar para respirar
Eu vou esperar, até voltares
E se eu cair, será que vais lá estar? Falta-me o chão e o
ar para respirar
Eu vou esperar, até voltares

[Refrão Fernando Daniel]
Como tu não há ninguém que me entenda
Como tu não há ninguém que me conheça
Como tu como tu como tu
Dou por mim a gritar até tu voltares

Disponível em https://madeinportugalmusica.pt/
jimmy-p-fernando-daniel-ate-voltares-letra/
(consultado em setembro de 2020)

Faixa 6: «A ciência em dez contos infantis», notícia do
jornal Público • Locução (p. 49)

Era uma vez uma sala gigantesca repleta com as
personagens de dez histórias infantis clássicas, que
saltam dos livros para nos contarem a ciência
escondida nas entrelinhas – aquela ciência que está
presente no dia a dia sem sequer nos apercebermos.
Na sala de 700 metros quadrados, deparamo-nos com
a Capuchinho Vermelho, o Pinóquio, a Alice, o João e o
seu pé de feijão, a Gata Borralheira ou a Branca de
Neve. A partir destas histórias, criaram-se 40
experiências interativas para quem gosta de ciência,
no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. […]
Dentro de um tronco oco, está um telefone-
-contador-de-histórias, com os dez contos infantis.
Noutro tronco, um ecrã mostra-os em língua gestual
portuguesa. Além disso, junto dos módulos de cada
conto há livros com informações adicionais, em
português, inglês, espanhol e braille. […]

420 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Independentemente da linguagem que se utiliza, o
cérebro pode pregar algumas partidas. Por exemplo,
quando entrar na história da Alice no País das
Maravilhas, mais exatamente na casa da Rainha de
Copas, as noções de tamanho e perspetiva são postas
à prova. E quando tentar manobrar o Pinóquio, ainda
como marioneta de madeira, e ele não obedecer, vai
ver como lhe trocaram as voltas: as cordas com que
pode mexer o boneco não estão montadas da forma
mais óbvia. Talvez tenha de pedir ajuda à voz da
consciência do Pinóquio, o Grilo Falante.
Todos sabemos o efeito de uma mentira no nariz
do Pinóquio. Felizmente, não nos acontece o mesmo,
mas ninguém está livre de ser apanhado, seja por um
inspetor que deteta o rubor nas faces, seja por um
detetor de mentiras – neste caso, por um aparelho
desenvolvido por alunos do Instituto de Telecomu-
nicações do IST, que deteta o aumento da transpiração
e da condutividade da pele, assim como o aumento
dos batimentos cardíacos. […]
Mas nem os detetores de mentiras nem os
especialistas da análise das expressões faciais são
infalíveis. Já a ervilha é uma excelente detetora de
princesas. Que o diga a rainha que não queria casar o
seu único herdeiro com uma rapariga qualquer e
acabou por provocar uma terrível noite de insónias à
jovem princesa, apesar de a cama ter 20 colchões e
20 cobertores. Com o teste de uma ervilha tão especial
como esta mostra-se a importância do tato e da
sensibilidade.
[…]
E as princesas, como sabemos, são sempre muito
sensíveis, como a Gata Borralheira com os seus
delicados pés, dignos de sapatinhos de cristal. Será
que conseguimos ajudar o príncipe a identificar o
verdadeiro sapato de cristal? E se a Gata Borralheira
deve ir bem calçada para o baile, mais bem vestida
terá de ir, ela e as duas irmãs. Uma delas é oito vezes
mais gorda do que a Gata Borralheira, a outra oito
vezes mais magra, e aqui entra um desafio de
matemática.
Que quantidade de tecido será necessária para
vestir a Gata Borralheira e as duas irmãs? Considerou-
-se importante, explica Leonel Alegre, incluir a
matemática, relacionando área e volume, em jogos
dispostos numa mesa em forma de abóbora, ou nos
manequins que ilustram esta história, à espera de
serem vestidos com pequenos quadrados de tecido.
Já bem vestida e arranjada, a Gata Borralheira
poderia saltar para outra história, a da Branca de
Neve, e perguntar então: «Espelho meu, espelho meu,
haverá no mundo alguém mais belo do que eu?» Neste
módulo dedicado à simetria do rosto, a ideia é
descobrir o que é mais belo: se o seu rosto ao natural,
se a construção de duas faces simétricas.
Se o resultado o desagradar e deixar triste, há que
referir que as emoções também influenciam quem
está à nossa volta. Se rir, os outros riem consigo. Se
bocejar, verá que o bocejo é contagioso. O Porto
Interactive Center, ligado à Universidade do Porto,
propõe aqui um jogo para identificar emoções
humanas, como o que está a desenvolver para ajudar
crianças autistas (com dificuldades de relacionamento)
a reconhecer e identificar emoções nos outros.
Durante a visita à casa da Branca de Neve, vemos
como todos somos diferentes, uns grandes, outros
pequenos e cada um com a sua cor de pele. Ninguém é
branco como a neve, exceto a protagonista do conto,
pois todos temos uma pele mais escura do que ela. No
seu trabalho, o artista plástico Pierre David criou uma
paleta de cores de pele, com fotografias de várias
pessoas, e agora cada um de nós pode ir lá comparar-
-se.
Embora estas histórias intemporais pertençam ao
imaginário coletivo mundial, a nova leitura proposta
utiliza as lentes da ciência para aproximar crianças e
adultos de alguns conceitos científicos, procurando
surpreender. Esteja assim preparado para quando
passar por um dos anões da Branca de Neve, é que o
Atchim pode fazer jus ao seu nome...

Vera Novais, «A ciência escondida em dez contos infantis»,
in Público, 29 de outubro de 2013, disponível em
http://www.publico.pt/ciencias/jornal//a-ciencia-escondida-
em-dez-contos-infantis-27316851
(texto adaptado, consultado em novembro de 2017)

Faixa 8: «Juntos somos mais fortes», de Amor Electro •
Letra da canção (p. 51)

É o amor, correndo o mundo todo, em busca do calor
A noite espera pela hora do nosso esplendor
A luz acesa preparada para os dias de afeição
A mesa posta, a alma aberta
A chamar a multidão, a família em união

Juntos, somos mais fortes
Seremos o céu que abraça o mundo
Juntos, seremos a voz que acende o amor… o amor

Juntos, somos mais fortes
Seremos o céu que abraça o mundo
Juntos, seremos a voz que acende o amor… o amor

Juntos, somos mais fortes
Seremos o céu que abraça o mundo
Juntos, seremos a voz que acende o amor… o amor

Disponível em
https://amusicaportuguesa.blogs.sapo.pt/amor-electro-
juntos-somos-mais-fortes-2470108
(consultado em setembro de 2020)



UNIDADE 2 – TEXTO NARRATIVO: HISTÓRIAS COM
MENSAGENS

2.2 O Cavaleiro da Dinamarca e outras narrativas

Faixa 15: «A história da árvore de Natal», artigo de
Observador • Locução (p. 81)

O surgimento da árvore de Natal parece estar
ligado às crenças dos povos pagãos do Norte da
Europa, principalmente à celebração do solstício de
inverno, a noite mais longa do ano. […]
Na noite mais longa do ano, eram feitas ofertas
aos deuses para que o sol voltasse depressa, e com ele
a primavera. Mas apesar do frio e da neve, algumas
árvores e plantas permaneciam verdes – como os
pinheiros, abetos ou o azevinho – e eram um símbolo
de esperança num inverno longo e rigoroso. Insensíveis

Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 421
ao frio, eram um testemunho de que o inverno
acabaria por passar e que a Natureza voltaria a nascer
na primavera.
Perto do solstício, os antigos pagãos costumavam
decorar as casas com ramagens dessas árvores e
plantas, conhecidas por «evergreen» ou «sempre
verde». Era uma forma de trazer um pouco da
Natureza para dentro de casa. Em alguns países,
acreditava-se que o «sempre verde» afastava os
espíritos maus e as doenças. Alguns autores referem
que o «sempre verde» era também usado pelos
antigos egípcios, chineses e hebreus como símbolo da
vida eterna.
Alguns autores referem que os nórdicos, nomeada-
mente os islandeses, costumavam plantar um abeto
em frente à casa, que era depois decorado com velas e
fitas coloridas. Os gauleses acreditavam que o deus
Gargan deixava uma árvore verde durante todo o
inverno, que simbolizava a vida. Na altura do solstício,
tinham como costume decorar um abeto com tudo o
que faltava durante o inverno — moedas, alimentos ou
até brinquedos para as crianças.
Durante vários séculos, o corte de árvores durante
o Natal foi proibido por ser associado a costumes
pagãos, mas, apesar disso, a tradição nunca morreu.
[…]
A tradição propagou-se rapidamente pela região
da atual Alemanha, principalmente por intermédio de
comerciantes. Na verdade, acredita-se que terá sido
nessa mesma região que terão nascido muitas das
tradições natalícias que persistem até aos dias de hoje.
Para além de árvores decoradas, era também usual
construírem-se pirâmides com troncos de madeira,
que eram depois decoradas com «sempre verde» ou
com velas.
Acredita-se que tenha sido Martinho Lutero, o
reformista protestante do século XVI, a começar a
tradição de colocar velas na árvore de Natal. Diz a
história que, numa noite de inverno, enquanto
passeava pela floresta, Martinho reparou num
pequeno grupo de árvores. Os seus ramos, cobertos de
neve, brilhavam ao luar. De modo a reproduzir a
beleza do momento, colocou uma árvore dentro de
casa e decorou-a com velas.
O costume foi-se tornando cada vez mais popular
ao longo do século XVIII e no século XIX começou a ser
adotado pela nobreza europeia. Em 1846, a rainha
Vitória foi retratada no jornal Illustrated Londons News
com os filhos perto de uma árvore de Natal.
A popularidade da rainha ajudou a propagar a
tradição, não só na Grã-Bretanha, mas também um
pouco por todo o mundo.

Rita Cipriano, «A história da árvore de Natal»,
in Observador, 24 de dezembro de 2014,
disponível em https://observador.pt/2014/12/24/
historia-da-arvore-de-natal-nao-publicar/
(texto adaptado, consultado em novembro de 2019)



UNIDADE 2 – TEXTO NARRATIVO: HISTÓRIAS COM
MENSAGENS
2.3«Ladino», «Mestre Finezas» e outras narrativas

Faixa 23: Podcast «Espaço LeYa» sobre o livro
Magníficos estranhos, de Elizabeth Klehfoth, da TSF
(p. 117)

Num magnífico dia de verão, Grace Fairchild, a
belíssima mulher do magnata do mercado imobiliário,
Alistair Calloway, desaparece da casa de campo da
família sem deixar rasto, deixando para trás a filha de
sete anos, Charlie, e uma série de perguntas sem
resposta. Este é o ponto de partida do thriller escrito
pela norte-americana Elizabeth Klehfoth.
Anos mais tarde, Charlie continua a lutar com a
obscura herança do nome da sua família e o mistério
em torno do desaparecimento da mãe. Decidida a,
finalmente, esquecer o passado, mergulha na vida
escolar de Knollwood, a prestigiada escola na Nova
Inglaterra, e rapidamente se integra entre a elite dos
alunos. Mas aqui os fantasmas do passado regres-
sam: «Ao integrar-se na escola, é convidada a entrar
numa sociedade secreta de elite na escola, que
domina a escola, basicamente. E, como todos os
caloiros, para entrar numa sociedade ou numa
escola, tem de participar num jogo, que é uma caça
ao tesouro de alto risco que não só vai revelar e
trazer de volta os fantasmas do passado como vai pôr
em causa ela, as amizades, o prestígio e, possível-
mente, a própria vida».
Marta Ramires, editora da LeYa, compara este a
outros bestsellers que fizeram história no mundo da
literatura de ficção: «A Elizabeth originalmente
estudou arte e, nos últimos anos, tem-se dedicado ao
ensino de composições, escrita criativa. E este é o seu
primeiro romance, que é um misto de thriller e saga
familiar, muito na linha do livro Em parte incerta, de
Gillian Flynn, que deu origem depois ao filme e foi um
sucesso mundial, e também do Pequenas grandes
mentiras, de Liane Moriarty, que deu origem à série de
televisão da HBO». Provavelmente, este romance
seguirá o mesmo caminho – um envolvente mistério, a
história de uma longa vingança jogada entre gerações.
Magníficos estranhos, o romance de estreia de
Elizabeth Klehfoth, é a escolha do Espaço LeYa desta
semana.



UNIDADE 3 – TEXTO DRAMÁTICO: MENSAGENS EM
CENA

Faixa 27: «Para sempre», de Dengaz e Seu Jorge •
Letra da canção (p. 145)

Para sempre no meu coração
Nada vai levar você de mim
Vou com você até longe daqui

Para sempre no meu coração
Eu só quero ver você sorrir
Até ao dia em que eu sumir

422 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Hoje eu só queria voltar para o teu mundo
Ficar contigo só sentado e mudo
É que às vezes eu estou stressado e burro
Mas é só contigo que eu paro, sou sensato e mudo
E hoje não quero saber de estúdio
Hoje tudo o que me interessa és tu
Mas vou falhar contigo por não ser perfeito
Porque sem ti sei que és tudo o que interessa a
comparar com tudo
Agora até guio com mais cuidado
E esses... já não me deixam irritado
E as canuquinhas na fila para tirar foto fazem-me
lembrar de ti e o pai fica todo babado
E perguntaram se eu comprei a caçadeira
Porque ia ter uma princesa, ainda por cima era a
primeira
Só se for para atirar para o ar na boa só para avisar
que chegou a felicidade mas da mais pura e verdadeira

Para sempre no meu coração
Nada vai levar você de mim
Vou com você até longe daqui

Para sempre no meu coração
Eu só quero ver você sorrir
Até ao dia em que eu sumir

Isto é daquele amor que não tem distância
Só dor no peito, importância e substância
E o engraçado é saber que o que me cansa é dar-te a
liberdade para voar e depois vira ansiedade
Dizer-me que é para sempre e tenho que honrar o
compromisso
Paro e penso e agradeço à tua mãe por isso
Vai haver momentos em que acreditar vai ser difícil
mas tu és linda e por favor nunca duvides disso
Um dia levo-te ao altar, agora não penso nisso porque
ainda não é hora
Vou confiar em ti, és tu quem manda na tua vida, mas
se ele não te respeitar vou-lhe explicar que tem que
saltar fora
Só quero ser bom pai e não te desiludir
Sei que não vai ser fácil, mas se um dia eu não conseguir
Quando não me quiseres para celebrar eu vou sorrir
Quando fracassares não te esqueças que eu estou cá
para ti

Para sempre no meu coração
Nada vai levar você de mim
Vou com você até longe daqui

Para sempre no meu coração
Eu só quero ver você sorrir
Até ao dia em que eu sumir

Eu e tu é para sempre (5 vezes)

Para sempre no meu coração
Eu só quero ver você sorrir
Até ao dia em que eu sumir

Disponível em https://madeinportugalmusica.pt/
letra-dengaz-ft-seu-jorge-para-sempre/
(consultado em setembro de 2020)
Faixa 29: Podcast Teatro de bolso sobre a peça Lear,
de William Shakespeare, da TSF (p. 151)

Hoje no Teatro de bolso vamos ouvir Lear, a partir
de Rei Lear, de Shakespeare, de Bruno Bravo do
Primeiros sintomas.
Boa tarde, Bruno, obrigado por ter vindo a este
Teatro de bolso. Bem, Lear aqui é apenas Lear,
porque não é o Rei Lear, porque este Lear é rei,
rainha, mãe, mulher, porque estamos a falar de uma
mulher. É uma mulher que assume a personagem de
Lear. Porquê?
Bom, isso tem, à partida, dois sentidos, talvez.
Quer dizer, antes desses dois sentidos, uma vontade
muito grande de trabalhar com a Paula Só, que é uma
atriz que eu admiro muito e que já conheço há muito
tempo. Era preciso um ator ou uma atriz com uma
determinada idade para representar Lear.
O que é que ela disse, a Paula Só, quando lhe fez
essa proposta? Porque havia uma outra proposta
anterior que tinha a ver com a Eunice Muñoz, não
era?
Sim. Este projeto começou, precisamente, com
Eunice Muñoz e, portanto, partiu de uma vontade da
Eunice, e minha também, de colaborarmos num projeto.
Era preciso encontrar um texto e eu pensei no King Lear,
do Shakespeare, e na vontade de trabalhar com a Eunice
esse texto. A Eunice acompanhou a primeira fase de
ensaios, mas depois chegámos à conclusão que o
projeto era muito grande e muito exigente para a idade
da Eunice. Na altura pensei como segunda hipótese a
Paula Só. E pronto! E há dois sentidos, de certa maneira,
na escolha, porque o Rei Lear pode ser entendido
também como um signo, porque é uma personagem
que é maior do que o Homem, em muitos aspetos. Pode
ser entendido como uma primeira figura do Ocidente,
uma figura que tem, em grande parte da peça, um
discurso também ele filosófico sobre a Humanidade e
sobre a condição humana.
É ali que começa tudo. Ou seja: este lado
ocidental, pode ser ali que comece tudo?
Sim. Pode-se ler, de alguma maneira, isso. Porque
isto está situado num tempo, apesar de ter sido no
século XVII, num tempo pré-cristão, baseado em
crónicas medievais, onde aparece, julgo eu, a primeira
história que se relaciona com um rei, com o king Lear.
E situa-se numa época muito, muito anterior a Cristo,
entre sete ou oito séculos antes de Cristo, salvo erro.
Portanto, pode representar, de alguma maneira, ou
pode-se ter essa leitura, de ser o primeiro homem
ocidental, o primeiro rei, uma das primeiras figuras
europeias ou ocidentais. E, portanto, isso ultrapassa,
de certa forma, o género. No entanto, o Rei Lear é
também uma figura eminentemente masculina e
pode-se fazer uma leitura até misógina deste rei.
Portanto, eu também achei interessante uma atriz
interpretar e dizer palavras que são, elas próprias,
também masculinas ou que representam um sentido
fortemente masculino.
E obrigou a alguma tradução o facto de ser uma
mulher e não um homem a ser o Lear?
Não. Portanto, a questão do género nunca nos
preocupou muito. O meu trabalho com a Paula foi
sempre no sentido de lhe dizer que não se está à
procura de um corpo masculino, portanto, a ideia não
é de ela fazer de homem, mas ao mesmo tempo não

Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano 423
se está à procura de um corpo feminino. Está-se à
procura, ao fim e ao cabo, de uma presença humana,
de uma figura humana. A Paula é uma atriz, é uma
mulher, mas não houve nenhuma preocupação, nem
de composição nem na própria tradução, que seguiu o
que está escrito. Não houve qualquer tipo de ideia de
mudar, de adaptar para um género.
E pode criar algum ruído quando se entra na Sala
Garrett e se vê uma mulher que faz de Lear, porque
ela não faz de rei, ela é ao mesmo tempo rei e rainha,
pai e mãe?
Sim. Quer dizer, o facto de ser uma atriz a
representar o Lear tem criado (e cria, acho eu) uma
pequena polémica, precisamente porque o Rei Lear é
uma personagem que se pode pensar eminentemente
masculina. Mas isso é o que interessou também – pôr
uma atriz a representar e a dizer palavras que podem
ser entendidas eminentemente masculinas. Lear (o
nome Lear) joga também com a questão do género,
realmente, mas também tem a ver com a adaptação,
porque a peça não está completa. Eu acho que seria
muito difícil, não teríamos condições para isso e
exigiria um trabalho de tempo imenso e muito
dinheiro para se conseguir fazer a obra e uma ideia
completa da obra. Portanto, tentámos eliminar uma
parte do Lear, e daí também o título. King Lear se
calhar seria estranho, porque realmente é uma mulher
a representar e também joga nesta ideia de ser uma
parte da peça, que é enorme.
E agora aqui, no Teatro de bolso, que temos
muito menos tempo, vamos escutar uma parte inicial
– porque o Rei Lear, em determinada altura, no início
da peça, vai entregar o seu reino às três filhas – e
vamos escutar a parte final – a entrega à terceira
filha, à mais nova. Esta é, digamos, a parte mais
densa, porque também é a parte mais verdadeira e
por isso ela própria não recebe o quinhão do reino de
Lear. Que parte é essa?
É quando se inicia a tragédia, digamos assim. Eu
acho que há dois movimentos que iniciam a tragédia,
desde logo a decisão do Lear de querer deixar de ser
rei ainda em vida e passar o seu reino às filhas, que é
qualquer coisa que não tem precedentes, porque rei é
maior do que o Homem. […] Depois, ele pede às filhas,
a cada uma delas, que expressem o amor pelo pai. […]
Esta peça fala também do lugar da verdade na
sociedade e na política, que é um lugar que não existe.
A verdade não tem lugar. A Cordélia fala a verdade.
Das três irmãs, é aquela que tem um discurso mais
puro, aquela com a qual nos identificamos imediata-
mente, mas ao mesmo tempo tem um discurso muito
deslocado. Ela diz aquilo que lhe passa pela cabeça – e
não se pode dizer sempre aquilo que nos passa pela
cabeça – de qualquer maneira, fala a verdade. […]

(nota: transcrição feita até ao minuto 6:32).


UNIDADE 4 – TEXTO POÉTICO: MENSAGENS DA
POESIA
Faixa 32: «Uma frase não faz a canção», de Isaura e
Luísa Sobral • Letra da canção (p. 170)

Tudo o que sou
Tudo o que vês
Aquilo que dou
Que escrevo, que lês

Há poemas por cantar dentro de mim
Outros saem por metade mesmo sem sentir vontade
fico presa e nunca chego até ao fim

Isso é metade
só uma parte
Daquilo que sente o coração
Isso é metade
Só uma frase
E uma frase não faz a canção

Falar do que dói
Do que faz sorrir
Não é por ser inglês
Que é mais difícil de sentir

Há poemas que não cabem no papel
Ficam presos na caneta, ficam dentro da gaveta
Enquanto dormem e sonham ser canção

Isso é metade
só uma parte
Daquilo que sente o coração
Isso é metade
Só uma frase
E uma frase não faz a canção

Isso é metade
só uma parte
Daquilo que sente o coração
Isso é metade
Só uma frase
E uma frase não faz a canção
E uma frase não faz a canção

Disponível em https://madeinportugalmusica.pt/isaura-e-
luisa-sobral-cancao-letra/ (consultado em setembro de 2020)

Faixa 40: Podcast O fio da meada, «Poemas, na
crónica de Susana Moreira Marques», da RTP (p. 185)

Uma visita olha para as minhas estantes com livros
e, reparando na quantidade de poesia, pergunta: «Tu
escreves poesia?». «Eu não escrevo poesia, mas a
pergunta é natural. Em Portugal, e não só em Portugal,
lê-se tão pouca poesia que chega a parecer que só os
poetas leem outros poetas».
Há muitas razões para ler poesia... Para começar,
porque a poesia faz uma síntese da experiência
humana talvez como nenhuma outra arte. Mas há
razões mais práticas. Um poema pode ser lido quando
não há tempo para ler um romance. Um poema diz
muito com pouco e devia ser ideal para a era do
Twitter.

424 Fotocopiável © Texto | Mensagens 7.
o
ano
Um poema pode ser dito a alguém e facilmente
partilhado. Um poema pode ser cantado, pode ser
esquartejado até sobrar só um verso preferido, pode
ser enviado numa mensagem. Um poema pode ser
transformado num post, pode servir de epígrafe, de
mote; pode servir de desculpa ou de acusação, de
declaração de amor, de amizade, de saudade, de
cansaço, de vitória ou derrota. Pode servir para dizer
quase tudo o que não sabemos como dizer, mas a
verdade é que a maior parte das vezes um poema não
serve para nada a não ser para nos dar prazer na sua
leitura. Um poema pode ser relido muitas vezes e não
se deixa de gostar desse poema. Um poema não pode
ser estragado por spoilers. Pode-se tomar em
pequenas doses, um por dia. Provavelmente faz bem à
saúde. Um poema encaixa na perfeição no século
XXI.
Esta semana uma amiga mandou-me um link para
um sitede poesia que foi acabado de lançar nesta
altura em que, em Portugal, já ninguém se lembra de
fazer revistas literárias e ainda menos de poesia. É
feito por um pequeno grupo de gente naquelas horas
livres que nos dias que correm ninguém tem. Publica
poemas inéditos e novas traduções, textos sobre
poemas e algumas entrevistas. Publica curiosidades
relacionadas com a poesia e figuras literárias. Tem
uma secção deliciosa de tradução de poemas para
emojis. No fundo, é apenas gente a partilhar os
poemas ou os poetas que amam. É uma brincadeira
muito bem feita. O site chama-se «Jogos Florais».
O nome é feliz. A poesia implica esse prazer lúdico que
dispensa afinal todas as razões. […] E é preciso entrar
no jogo, uma vez viciado, nunca chega, quer-se sempre
mais: mais adrenalina, mais beleza, mais mistério, mais
contundência, mais dúvida, mais revelações.
Faça-se o exercício de observar a expressão de
alguém a ler poesia e é incompreensível que sejamos
um país de poetas e não de leitores de poesia.

8 de fevereiro de 2018, disponível em
https://www.rtp.pt/play/p2057/e330043/o-fio-da-meada


























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Título
Mensagens 7
Dossiê do Professor
Português 7.
o
ano
Autoras
Ana Andrade
Célia Cameira
Com colaboração de
Palmira Gomes
Design Gráfico
Texto Editores
Ilustração da capa
Raquel Costa
Ilustração
Álex Herrerías
Execução Gráfica
Lidergraf





© 2021, Texto Editores,
uma editora do Grupo LeYa
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ISBN
978-111-11-5007-5
Ano | Edição | Tiragem
2021 | 1.
a
Ed. | 1.
a
Tir.
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N.
o
478 560/21



De acordo com o Art.
o
21.
o
da Lei
n.
o
47/2006, de 28 de agosto, este
exemplar destina-se ao órgão da
escola competente para a adoção
de manuais escolares.
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