Sumário
INTRODUÇÃO
CAPITULO I - ECLESIOLOGIA A DOUTRINA DA IGREJA
CAPITULO II - A ORIGEM DA IGREJA
- A IGREJA E O REINO DE DEUS
- A IGREJA E SEUS MEMBROS
CAPITULO III - SISTEMAS DE GOVERNOS DA IGREJA
- ADMINISTRAÇAO ECLESIASTICA
CAPITULO IV - AS ORDENANÇAS BÍBLICAS
CAPITULO V - A MISSÃO IGREJA
- PUREZA NA UNIDADE DA IGREJA
- CARACTERISTICAS DA IGREJA VERDADEIRA
ECLESIOLOGIA
CAPITULO IV - AS ORDENANÇAS BÍBLICAS
ECLESIOLOGIA
A ceia era uma refeição normal no final do dia em toda a
comunidade de Israel. A igreja primitiva sempre se reunia para
compartilhar o alimento (cf At 2.42), como símbolo de amor
entre os irmãos, daí “festa do amor”. porém, com uma finalidade
específica de relembrar o sacrifício vicário do Senhor,
confraternizar, manter a unidade pela morte do Senhor.
Capítulo IV – AS ORDENANÇAS DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
A Ceia na Igreja primitiva acontecia, a princípio, semanalmente.
Com o crescimento da comunidade cristã foi, ao longo do tempo,
ocorrendo em períodos maiores, conforme a localidade. Não há
um tempo de intervalo específico mencionado no Novo
Testamento. Jesus apenas afirmou: “todas as vezes que comerdes
este pão e beberdes o cálice...” (1Co 11.26).
Capítulo IV – AS ORDENANÇAS DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
Nos dias atuais é muito comum se celebrar mensalmente. Não
que isto seja regra, mas está convencionado dessa forma, o que
não impede o convertido de participar mais de uma vez no mês
Existem ainda igrejas que comemoram anualmente,
fundamentando-se na Páscoa que era celebrada uma vez ao ano.
Capítulo IV – AS ORDENANÇAS DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
O Pastor Enéas Tognini em seu livros de Eclesiologia classifica a Ceia
do Senhor em três categorias:
Ceia livre – segundo essa posição todo o crente evangélico realmente
convertido e que está em paz com sua igreja, (seja qual for a
denominação, genuinamente evangélica) pode tomar a Ceia.
Capítulo IV – AS ORDENANÇAS DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
Ceia restrita – somente os que pertencem a denominação evangélica
podem tomar. Foi a posição dos batistas do Sul dos Estados Unidos.
Estes irmãos trouxeram o Evangelho para o Brasil e
consequentemente a Ceia foi reservada para batistas. Hoje,
entretanto, nos Estados Unidos e no Brasil muitas igrejas batistas
dão Ceia a irmãos de outras denominações. Algumas denominações
pentecostais têm Ceia restrita.
Capítulo IV – AS ORDENANÇAS DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
Ceia ultra restrita – A ceia é servida exclusivamente aos membros da
Igreja que celebra essa ordenança do Senhor. A celebração da Ceia é
feita a portas fechadas e num horário especial.
(TOGNINI, p.62,63, 2001)
Capítulo IV – AS ORDENANÇAS DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
O que fazer com a sobra da Ceia?
Essa pergunta é muito delicada e nos fundamentamos do princípio
bíblico e de entrevistas com diversos obreiros de algumas
denominações para argumentarmos a esse respeito registramos
algumas respostas nesse sentido:
Capítulo IV – AS ORDENANÇAS DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
A sobra é levada a uma pia ou tanque. Normalmente ninguém
mais pode comer e nem beber a sobra porque é “santa”.
Outro caso que observamos foi o relato de que a sobra é
enterrada por entenderem ser o corpo de Cristo. Aqui fica claro
que é uma visão da transubstanciação.
Em outra situação observou-se que a sobra simplesmente é
jogada no lixo. E A ÚLTIMA A QUE NÃO SOBRA
Capítulo IV – AS ORDENANÇAS DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
“Dízimo não é uma questão de dez por
cento. É um sinal de compromisso e
fidelidade com Deus, com sua Igreja e
com os pobres” (GASQUES, p. 35, 1995)
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
Definição – o termo dízimo vem da tradução das palavras hebraicas
e gregas, maaser e apodekatoo, que significam a décima parte,
tanto para dar quanto para tomar a décima parte de alguma coisa.
Essa décima parte era normalmente cobrada do produto da terra.
Para nossos dias, o dízimo representa a décima parte do fruto do
nosso trabalho entregue a Deus, dono da Terra (Sl 24.1).
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
Origem – segundo Brown, não fica claro o porquê foi escolhida a
fração de uma décima parte para o “imposto” sagrado. Sabe-se que
era um costume muito antigo e anterior a Israel, sendo difundido
não somente entre os povos semíticos, mas também entre os
povos indo-germânicos.
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
No texto Bíblico observamos relatos de dízimo desde Abraão, ou
seja, antes de ser instituído na Lei Mosaica. Com a Lei o povo tinha
que entregar o dízimo ao Senhor, de todas as suas colheitas,
levando até aos sacerdotes.
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
“E bendito seja o Deus altíssimo que entregou os teus inimigos
na tua mão. E deu-lhe o dízimo de tudo”.
“E esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e,
de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”.
“No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que
passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor”.
ECLESIOLOGIA
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
“E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por
herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da
congregação. [...] Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecem ao
Senhor em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto
eu lhes disse: no meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdareis”.
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos,
se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma
bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.
ECLESIOLOGIA
A Igreja deve devolver, pagar ou dar o dízimo?
No Novo Testamento Jesus instituiu a Igreja que, a princípio, era
formada por judeus e, com a expansão do Evangelho, foi tendo uma
mescla de etnias e, se a igreja não é formada unicamente por judeus,
a Lei Mosaica da obrigatoriedade do dízimo não vigora sobre a
igreja.
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
Para a Igreja é muito mais do que uma lei imposta, trata-se do
reconhecimento das bênçãos do Senhor e do amor pelos irmãos,
bem como por sua obra na manutenção predial e no sustento de
pessoas que dedicam tempo integral à casa de Deus.
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
Partindo desse pressuposto, a Igreja não devolve e nem paga o
dízimo e sim dá ou contribui que é a linguagem mais atual.
Champlin diz que a responsabilidade da Igreja é a maior no ato de
dar, pois o que está implícito é a lei da generosidade, gratidão,
reconhecimento para dar com alegria, por isso vimos no início
Gasques falar que vai além de dez por cento.
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
Além dos dízimos havia também as ofertas alçadas, que são ofertas
com objetivos, com um fim específico, dadas de forma voluntária,
como, por exemplo, na construção do tabernáculo, no deserto
(Ex 25.2).
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
Além dos dízimos havia também as ofertas alçadas, que são ofertas
com objetivos, com um fim específico, dadas de forma voluntária,
como, por exemplo, na construção do tabernáculo, no deserto
Ofertas voluntárias - As ofertas fazem parte da adoração no culto.
Durante a liturgia existe um momento para todos adorarem a Deus
com suas ofertas; é um gesto de generosidade, de consciência e de
gratidão
CONTRIBUIÇÃO - DÍZIMO E OFERTAS
ECLESIOLOGIA
Chamada para servir
A Igreja é chamada para ser uma comunidade evangelizadora e
também para ser uma comunidade que adora a Deus. Um terceiro
propósito da Igreja é ser uma comunidade edificante. A Igreja
também é chamada para ser uma comunidade com solicitude e
responsabilidades sociais.
Capítulo V – A MISSÃO DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
Alguns Aspectos da missão da Igreja:
a)Constituir um lugar de habitação para Deus;
b)Dar testemunho da verdade;
c)Tornar conhecido a multiforme sabedoria de Deus;
d)Dar eterna glória a Deus;
e)Edificar os seus membros;
f)Disciplinar os seus membros;
g)Pregar a salvação;
h)Prover meios de adoração;
i)Prover comunhão religiosa.
Capítulo V – A MISSÃO DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
Chamada para anunciar o retorno de Jesus Cristo
Jesus Cristo afirmou várias vezes que voltaria a este mundo
(João 14:l-7); os apóstolos pregaram e esperaram Sua volta; e a mesma
expectativa tem sido acalentada pela Igreja através dos séculos. O
Senhor fez parar a história dos judeus, e abriu um parêntese para
salvar os gentios: é o "Tempo da Graça", que já dura dois milênios.
Capítulo V – A MISSÃO DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
A Dispensação da Graça é a mensagem de salvação tão somente pela
graça; anunciando a Jesus Cristo como Salvador e Redentor de nossas
vidas. O Apóstolo dos Gentios, Paulo, relata em sua carta aos Romanos
11:25: "Que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado
a Plenitude dos Gentios".
Capítulo V – A MISSÃO DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
O Período da Igreja não é uma placa denominacional ou um
movimento ecumênico, mas sim de pessoas nascidas de novo,
arrependidas dos seus pecados, que um dia aceitaram a Cristo como
seu Salvador pessoal (Jo1:12 ; 3.5).
Capítulo V – A MISSÃO DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
A igreja foi constituída para dar continuidade à mensagem do Reino de
Deus. Nesse processo existem algumas características peculiares a ela
para serem executadas como uma missão constante, até que Cristo se
manifeste no arrebatamento para levá-la às bodas do Cordeiro.
Capítulo V – A MISSÃO DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
Missão da Igreja consigo mesma – Edificar / Ensinar
Missão da Igreja para com Deus – Adorar / Louvar
Missão da Igreja para com o mundo – Evangelizar
Capítulo V – A MISSÃO DA IGREJA
Temos três vertentes básicas que constituem a missão
(ou o tríplice propósito) da Igreja:
ECLESIOLOGIA
Capítulo V – A MISSÃO DA IGREJA
ECLESIOLOGIA
Capítulo V – A MISSÃO DA IGREJA
A obra missionária se expressa em quatro formas:
1. Intercessão missionária (Mt 9.38);
2. Contribuição missionária (Fp 4.15-19);
3. Envio de missionários (Rm 10.15);
4. Ida aos campos missionários (Mc 16.15; At 13.1-4);