ECMO

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About This Presentation

Seminário apresentado pela R2 de Enfermagem Christefany Régia


Slide Content

SUPORTE CIRCULATÓRIO MECÂNICO
ECMO
(Extracorporeal Membrane Oxygenation )
Enfª R2 Christefany Régia
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência
Agosto
2015

OBJETIVOS
• Abordar aspectos sobre a assistência circulatória mecânica;
• Apresentar a ECMO, seu histórico, indicações, complicações
e manuseio;
•Abordar diagnósticos e cuidados de enfermagem ao paciente
em uso da ECMO.

SUPORTE CIRCULATÓRIO
MECÂNICO
•Qualquer medida auxiliar temporária para manutenção das
condições circulatórias essenciais do organismo;
•O auxílio mecânico à insuficiência cardíaca resultou da confluência
de diversos avanços científicos e tecnológicos;
•Nos últimos anos, têm-se buscado outras formas de tratamento e de
procedimentos alternativos com o objetivo de melhorar a
expectativa de vida dos pacientes que aguardam na fila de
transplante.
(PALOMO, 2007; COLAFRANCESCHI et al., 2009; COSTA et al., 2011)

SUPORTE CIRCULATÓRIO
MECÂNICO
•Estudos buscam chegar o mais próximo do que se considera o
dispositivo ideal, onde vêm se destacando as seguintes
características:
-durabilidade do equipamento;
-facilidade no implante;
-ausência de defeitos mecânicos;
-possibilidade de utilização em pacientes com diferentes pesos corpóreos;
-menor interação com os elementos sanguíneos;
-baixo custo, entre outros.
(FIORELLI et al., 2008)

CLASSIFICAÇÃO DO SUPORTE
CIRCULATÓRIO MECÂNICO
•Modo de bombeamento
-Não-pulsáteis de fluxo radial (centrífugas);
-Não-pulsáteis de fluxo axial (HemopumpR);
-Pulsáteis (ventrículo artificial) e coração artificial total;
•Localização dos dispositivos
-Implantável;
-Paracorpórea (ventrículo artificial).
(PALOMO, 2007)

CLASSIFICAÇÃO DO SUPORTE
CIRCULATÓRIO MECÂNICO
•Tipo de acionamento
-Pneumático;
-Eletromecânico;
-Eletro-hidráulico;
-Biomecânico
(PALOMO, 2007)

CLASSIFICAÇÃO DO SUPORTE
CIRCULATÓRIO MECÂNICO
•Tipo de assistência
Suporte temporário no miocárdio viável até que ele se recuperar:
“terapia ou ponte de resgate”

Situações onde o miocárdio é considerado irrecuperável e o paciente está em fila de espera
aguardando transplante:
“ponte para o transplante”
Quando paciente recusa o transplante ou apresenta alguma contraindicação:
“terapia de destino”
(PALOMO, 2007; FIORELLI et al., 2008)

CLASSIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
(FIORELLI et al., 2008)

ECMO
•Foi introduzida em 1972, como uma variante da tecnologia do by-pass
cardiopulmonar, mais comumente usada como um meio de suporte
cardiopulmonar para pacientes com insuficiência pulmonar reversível, em
que as terapias convencionais foram esgotadas (“repouso dos pulmões”);
1973 – adulto, 1976-neonatos(método pioneira IRa) ;
•Em âmbito internacional, um estudo longitudinal com mais de 1.000
pacientes – 146 adultos – obteve 56% de sobrevida à alta hospitalar. Essa
foi a experiência maior e mais diversificada com essa tecnologia no mundo,
até o momento.
(PALOMO, 2007; COLAFRANCESCHI et al., 2009; COSTA et al., 2011)

ECMO
•Consiste basicamente em um conjunto de tubos, uma membrana de oxigenação
artificial e uma bomba propulsora, se presta a dar assistência pulmonar, cardíaca ou
cardiorrespiratória nesta última para falência cardíaca, pulmonar ou ambas.
•Circuito fechado de circulação extracorpórea em que o sangue desoxigenado e rico em gás
carbônico é drenado do sistema venoso e impulsionado por uma bomba centrífuga através
de uma membrana de oxigenação artificial, retornando oxigenado para o sistema arterial do
corpo;
•O fluxo gerado é contínuo;
•O objetivo é manter a perfusão dos tecidos com sangue oxigenado enquanto se aguarda a
recuperação do órgão primariamente acometido, coração, pulmões ou ambos (ponte para a
recuperação- 1 a 30 dias);
(PALOMO, 2007; COLAFRANCESCHI et al., 2009; COSTA et al., 2011)

ECMO
• Existem dois tipos de sistema de ECMO, conforme o
tipo de canulação utilizado para a retirada e a reinfusão
do sangue.
Sistema Venovenoso
Sistema Veno-arterial

SISTEMA VENO-ARTERIAL
•É mais frequentemente utilizado e corresponde a mesma
sistemática da canulação de perfusão convencional para cirurgia
cardíaca.
AD (Jug. Int.)
Ao ( a. carot.
comum)
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

ECMO VENO-VENOSO
• É o segundo na ordem de preferência;
•O importante é que haja um correto balanço: o mesmo volume de sangue
removido deve retornar ao paciente;
• Desse modo, não há alterações da pressão venosa central ou das pressões
de enchimento ventricular, e a hemodinâmica mantém-se estável.
AD (Jug. Int.) FEMORAL
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

INDICAÇÕES CARDIOVASCULARES
•Falência de resposta à dose máxima de fármacos inotrópicos;
•Uso de mais de duas drogas: adrenalina, Milrinone e dobutamina;
•Assistência cardíaca crônica;
•Impossibilidade de desmame de CEC;
•Ponte para transplante;
•Após PCR, depois de trinta minutos de compressão cardíaca externa;
•Assistência de curta duração ao choque cardiogênico após cardiotomia;
•Assistência temporária a procedimentos percutâneos de alto risco;
•Embolia pulmonar, hipotermia e trauma, dentre outros.
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

INDICAÇÕES PULMONARES
• Doença da membrana hialina;
•Síndrome da aspiração do mecônio;
•Hipertensão pulmonar primária do recém-nascido;
•Hérnia diafragmática congênita;
•Sepse neonatal;
•Pneumonia e outras patologias que cursam com hipertensão
pulmonar.
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

CONTRA-INDICAÇÕES
•Idade gestacional menos que 34 semanas;
•Peso de nascimento menos que 2000 gramas;
•Coagulopatia grave e/ou hemorragia;
•Doença Pulmonar irreversível;
•Hemorragia Intracraniana >grau I;
•Outras anomalias congênitas (síndromes);
•Melhora significativa ao suporte farmacológico e/ou ventilatório
artificial.
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

MATERIAL UTILIZADO
• Cânulas
• Circuitos
• Tubos e Conectores
• Oxigenadores
• Trocador de Calor
• Bomba de Rolete
• Bladder
• Bomba centrífuga
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

ANTICOGULAÇÃO
• Evitar a formação de trombos e a oclusão do circuito;
•É realizada com heparina (25-100UI/Kg) endovenosa contínua com o objetivo de
manter o TCA (Tempo de Coagulação Ativada) entre 180 a 220 segundos;
• O TCA é realizado de hora em hora, conforme protocolo assistencial;
• Deve ser coletado a cada doze horas o Tempo protombrina (TP) e o tempo
tromblopastina ativado (TTPA), e diariamente a dosagem de fibrinogênio,
dímero-D e contagem de plaquetas;
•As alterações de coagulação devem ser corrigidas de modo a manter o número de
plaquetas maior ou igual a 100 mil e tempo de atividade da protrombrina dentro
da normalidade.
(SOUSA; ELIAS, 2006; PALOMO, 2007)

FLUXO SANGUINEO
• O tipo de suporte que o paciente necessita e o grau de insuficiência
respiratória determinam o percentual do débito cardíaco que deverá
depende da ECMO;
(SOUZA; ELIAS, 2006)

PROTOCOLO ASSISTENCIAL PARA
DESMAME DA ECMO
Desmame:
•capacidade de manter débito adequado com doses máximas de
drogas vasoativas inferior à indicação de ECMO;
•recuperação da capacidade de ventilação/oxigenação pulmonar;
Descontinuidade:
•situações clínicas quando o paciente apresenta sinais de morte
encefálica e hemorragia de difícil controle.
(PALOMO, 2007)

COMPLICAÇÕES

•Mecânicas: coágulos no circuito, problemas com a canulação, ar no circuito, falência
no oxigenador, problemas nas conexões;
•Clínicas: IRA, hemólise, hemorragia Intracraniana, hipertensão, infecção,
sangramento no local da cânula.
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)
Cânulas-Circuitos-Oxigenadores-Pacientes

DIFERENÇAS ENTRE ECMO E CEC
CEC ECMO
Local CC UTI
Canulação Torácica Cervical
Reservatório
(Cardiotomia)
Sim Não
Ht Baixo Normal
Temperatura Hipotermia Normotermia
Coagulação TCA alto TCA mais baixo
Aspiradores Sim Não
Filtro Arterial Sim Não
Tempo Horas Dias
Profissional
(responsabilidade médica)
Perfusionista Enfermeiros, médicos,
perfusionistas (cursos de
especialização em ECMO)
(CROTI et al.,2012)

ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

1. Débito Cardíaco Diminuído
2. Perfusão Tissular Ineficaz:
cardiopulmonar, cerebral, renal e
periférica;
3. Risco de Volume de líquidos
desequilibrado;
4. Ventilação espontânea
prejudicada;
5. Risco de troca de gases
prejudicada;
6. Termorregulação ineficaz;
7. Mobilidade do leito prejudicada
8. Risco de integridade da pele
prejudicada
9. Proteção Ineficaz;
10. Risco para infecção;
11. Nutrição desequilibrada: menos
que
as necessidades corporais;
12. Déficit no autocuidado para
banho/higiene.
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Monitorar SSVV;
• Monitorar esses parâmetros hemodinâmicos (PAD, PAP, DC, IC, RVS e RVP);
• Monitorar função neurológica e níveis de sedação;
• Avaliar circulação periférica (pulsos periféricos, tempo de enchimento capilar, cor e
temperatura);
• Realizar controles hídrico, eletrolítico e ácido-básico, de acordo com condições
clínicas do paciente e protocolo institucional;
• Monitorar o fluxo urinário de hora em hora, observar volume e coloração da urina,
comunicar alterações;
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Examinar os locais de inserção das cânulas extracorpóreas na busca de sinais de
sangramento ou infecção;
•Trocar curativos dos locais de inserção de cânulas sempre que estiverem úmidos,
com técnica asséptica;
• Coletar amostras de sangue e monitorar os perfis de coagulação e hemograma;
• Manter controle rigoroso de infusão de anticoagulantes e medicamentos vasoativos;
•Promover cuidados com suporte ventilatório;
•Manter paciente aquecido com cobertor ou manta térmica;
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM
•Manter repouso absoluto e cabeceira elevada a 30 graus, se não houver
instabilidade hemodinâmica;
•Promover cuidados de alívio de pressão em proeminências ósseas, com coxins e
ligeira lateralização de decúbito;
•Monitorar regularmente o funcionamento dos equipamentos: manter alarmes
regulados e ativos; evitar dobras nas extensões e vazamento de conexões; avaliar
a presença de coágulos;
• Orientar o paciente quando possível, e a família sobre o suporte circulatório
mecânico, as restrições das atividades e os cuidados de enfermagem instituídos.
(PALOMO, 2007; COSTA et al., 2011)

REFERÊNCIAS
COLAFRANCESCHI , A. S. et al. Assistência Circulatória com Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO) no
Adulto: um Conceito Falido ou Esquecido? Arq Bras Cardiol 2008;91(1):36-41
CROTI, U. A. et al. Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica. São Paulo: Roca, 2012.
COSTA, L. M. B. et al. .Cuidado de enfermagem a uma paciente em uso da ECMO. Revista Baiana de
Enfermagem, Salvador, v. 25, n. 2, p. 209-220, maio/ago. 2011
FIORELLI, A. I. et al. Assistência circulatória mecânica: porque e quando. Rev Med (São Paulo). 2008 jan.-
mar.;87(1):1-15.
PALOMO, J. S. H. Enfermagem em cardiologia: cuidados avançados. Instituto do Coração do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Barueri, SP: Manole, 2007.
SOUZA, M.H.L. ELIAS, D.O. Fundamentos da Circulação Extracorpórea. Segunda Edição Rio de Janeiro,
2006.

Obrigada!
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