Educação na Contexto Contemporaneo0.pptx

Lucanessa 0 views 10 slides Sep 22, 2025
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Aula sobre história da educação


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Educação Contemporânea

Contexto da Revolução Francesa (1789) 1. Sistema educativo moderno — estatal, unificado e centralizado “A escola e a educação na França, após 1789, irá delineando soluções bastante inovadoras e orgânicas... nasce um sistema educativo que se tornaria a base de fundamentação da educação escolar contemporânea : caráter estatal, centralizada, unificada por horários, programas e livros de texto .” ( Cambi , p. 365)

Contexto da Revolução Francesa (1789) 2. As três fases da intervenção sobre a escola Cambi distingue três etapas no impacto da Revolução sobre a educação: Primeira fase (até 1791-1792): “instrução pública para todos, administrada pelo Estado, de caráter laico e livre, destinada a formar o cidadão fiel às leis e ao Estado.” Segunda fase (desde 1793): “a educação masculina e feminina aconteça em colégios do Estado, as chamadas casas nacionais... modelo de educação... baseado na virtude civil e na radical oposição à sociedade corrupta do período.” Terceira fase (a partir de 1794): “surgimento de diversas escolas especializadas. Em 1795, a educação francesa passava por uma nova ordem: negava-se a gratuidade da escola primária e a obrigação da frequência escolar, ao mesmo tempo em que se criava um programa mínimo: ler, escrever, calcular e moral republicana.”

Principais mudanças na educação depois da Revolução Francesa Laicização dos processos formativos; Racionalismo pedagógico ligado ao Iluminismo; Educação como instrumento de formação cívica e de nação; Expansão da escolarização pública e ideia de universalização; Reforma do currículo e ênfase em instrução básica utilitária (há uma tendência à padronização e à instrumentalização da instrução para fins sociais e produtivos); Mudança de sujeitos e novas categorias educativas; Relação entre Revolução Francesa e transformações sociais posteriores (ex.: industrialização): a Revolução atua em conjunto com mudanças econômicas e sociais (como a Revolução Industrial) para reconfigurar finalidades e instituições educativas: escola passa a responder a demandas de uma sociedade em transformação

Breve século XX Primeira Grande Guerra (1914-1917); Revolução Russa; Crise de 1929; Crise das democracias liberais; Ascensão dos totalitarismos; Segunda Grande Guerra (1939-1945); Vanguarda nas artes (movimento modernista); Descolonização na África e na Ásia (guerras internas); Guerra Fria; Anos dourados (desenvolvimento capitalista); Revolução cultural (dos hábitos); Derrocada do socialismo; Ascensão do neoliberalismo (Nova Ordem Mundial);

Breve século XX Período de rupturas: Aceleração da industrialização; Nova classe em cena: proletariado; Movimentos de classe; Explosão demográfica; Grandes movimentos migratórios; Massas se rebelam e invadem a vida social; Luta por direitos (do homem, do cidadão, das crianças, das mulheres, das etnias, dos animais, da natureza, das minorias etc.); Tensão: democracia burguesa X democracia socialista;

Quanto à educação... Centralidade da educação na vida social e crescimento paralelo da pedagogia; Educação reelaborada: novo modelo teórico que integra ciência, filosofia, experimentação e reflexão crítica; Duplo processo de ideologização da educação: por um lado a tratam como portadora da função de reprodução social (Althusser); por outro, enxergam nela a possibilidade de rearticulação social por meio de revisões; A ideologização da educação resulta em diferentes modelos de interpretação (simbiose entre a educação e a política): Modelo emancipativo : correntes teóricas que enunciam a função crítica, emancipatória e transformador da educação (Habermas); Modelos tecnocráticos: correntes teóricas que destacam a funcionalidade da pedagogia-educação-escola em atender à sociedade ( Luhmann );

Quanto à educação... Para além das teorias: Os totalitarismos (nazismo, fascismo, stalinismo) – enfatizam também os vínculos entre a pedagogia e a política; A pedagogia nesse contexto tornou-se o braço direito da política sobre a sociedade; Se tornou agente da conformação e consenso, ora persuasivo, ora forçado, perdendo total autonomia; Concretização da ideologização da pedagogia e apresentou o PERIGO dessa simbiose (para isso seria necessário dispor de antídotos, alternativas, pluralismo de posições e construção de limites;

Novos sujeitos educativos entram em cena Mulheres, crianças, deficientes, etnias e minorias culturais: Mulheres – ganham espaço a partir do século XIX e a educação aparece como via emancipatória; Crianças – há dedicação das teorias da pedagogia com relação à infância (busca por compreender o universo da criança e tutelar sua aprendizagem); Deficientes – a psiquiatria e a psicanálise são responsáveis por promover a reintegração do deficiente ao processo educativo; Etnias e Minorias – neocolonialismo e descolonização levantam o problema do dialogo educativo necessário entre diferentes grupos e etnias (aculturados pela colonização). Sugeria-se o multiculturalismo como caminho para o respeito às diferenças;

Renovação profunda da pedagogia Percepção nova: o modelo típico de educação formal do ocidente não é unívoco, é ideológico e hegemônico; Novas teorias e novos sujeitos exigem revisão radical da pedagogia e da escola; O que estava sendo revisado: sobretudo o mito americano de que por meio da educação todo individuo pode progredir na sociedade democrática, desde que seja capaz de empenhar-se e orientar-se na ascensão social); No contexto da: Guerra Fria/Descolonização/Visibilidade do Terceiro Mundo, surge um novo mito – o da sociedade educativa (via ONU/UNESCO) por meio do qual seria possível realizar uma convivência social em que se concretizasse a liberdade, a socialização, a criatividade, a comunicação acessíveis a todos; O novo mito/modelo se mostra utópico e não é novidade (Rousseau, Fourier, Owen, Tolstoi , Gramci , Dewey); Os novos modelos democrático, socialista e totalitário entram em confronto e levam ao enfraquecimento do mito de que a educação pode tudo (em fins do século XX – crise da educação).
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