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• ácidos orgânicos: os principais são: d-tartárico, l-málico e l-cítrico (todos
provenientes da uva); succínio, lático e acético (esses provenientes da
fermentação);
• sais e minerais: o vinho contém de 2,0 a 4,0 g/l de sais de ácidos
orgânicos e minerais. Podemos citar: fosfato, sulfato, cloreto, sulfito,
tartarato, malato, lactato, K, Na, Mg, Ca, Fe, Al, Cu.
• extrato: a quantidade de extrato (sólidos solúveis, excluídos os açúcares)
determina o corpo vinho. Vinhos contendo menos de 2,0% são
considerados como leves ou magros. Um vinho tinto seco de mesa
encorpado deve conter 2,5% de extrato;
• compostos fenólicos: apresentam uma importância muito grande, pois
conferem aos vinhos a coloração e grande parte do sabor. Os gostos de
vinhos tintos e brancos são diferenciados pela presença de compostos
fenólicos em proporções mais elevadas nos primeiros. Os principais
compostos são as antocianinas, as flavonas, os fenóis-ácidos, os taninos
condensados e os taninos catéquicos;
• substâncias nitrogenadas: existem no vinho de 1,0 a 3,0 g/l dessas. Têm
pouca importância no gosto do vinho, mas são muito importantes como
substâncias nutritivas indispensáveis a leveduras e bactérias. Podem ser
citadas as proteínas, os polipeptídeos e os aminoácidos;
• ésteres: em baixa concentração são considerados constituintes favoráveis
ao aroma do vinho. São eles: acetato de etila, laurato de etila butanoato de
etila, acetato de amila,acetato de pentila e acetato de hexila. Os ésteres são
normalmente formados durante a fermentação pelas leveduras, pelas
bactérias láticas e acéticas e durante o envelhecimento;
• aldeídos e cetonas: o teor de acetaldeído indica o grau de aeração a que
foi submetido o vinho;
• vitaminas: as vitaminas encontradas no vinho contribuem de forma
modesta na ração alimentar;