Eletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
JosCasagrande
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Jan 27, 2016
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About This Presentation
Revisão sobre eletrocardiograma, análise de traçados ECG e implicações para equipe de enfermagem.
Size: 1.38 MB
Language: pt
Added: Jan 27, 2016
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Slide Content
José Augusto Casagrande L. Pinto
Enfermeiro Nefrologista
UNIFESP [email protected]
1. CONCEITO:
É o registro dos fenômenos elétricos que se
originam durante a atividade cardíaca.
Eletrocardiógrafo:
Registro das variações de voltagem pelo
galvanômetro, em fita de papel - Wilhelm
Einthoven, 1906.
Mede pequenas intensidades de corrente que
recolhe a partir de dois eletrodos - pequenas
placas de metal conectadas a um fio condutor.
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA:
O sistema de condução do coração apresenta:
Nódulo sinusal (NS)
Feixes internodais
Junção Atrioventricular (NAV)
Feixe de Hiss
Ramos do feixe
Rede de Purkinje
a) NÓ SINUSAL:
Conjunto de células que localiza-se na parede
posterior do átrio direito, entre a veia cava
superior e o apêndice atrial direito.
É o local de maior automatismo no coração,
pelo ter potencial de repouso diferente das
demais células do coração.
b) FEIXES INTERNODAIS:
Ligam o nodo sinusal ao nodo átrio-
ventricular e dividem-se em:
Feixe internodal anterior, o médio e o
posterior.
Permitem a despolarização dos átrios.
c) JUNÇÃO ATRIOVENTRICULAR OU O
NODO ATRIOVENTRICULAR:
Conjunto de células que conduzem o
impulso elétrico dos átrios para os ventrículos,
através do feixe de Hiss.
d) SISTEMA HISS-PURKINJE:
O feixe de Hiss dá origem a dois ramos - o
direito e o esquerdo.
Retardo Fisiológico: o estímulo elétrico sofre
permite que haja tempo para se fazer a sístole
atrial mecânica.
Traçado eletrocardiográfico normal:
3. ELETRO FISIOLOGIA:
CONCEITOS:
Célula em repouso (polarizada), rica em
potássio, e apresenta-se negativa em relação ao
meio externo que é mais positivo e rico em
sódio.
Corrente de ação do coração:
Representadas por 1 vetor (direção sentido e
intensidade).
Meio Extra-celular:
SÓDIO (Na
+
)
Meio Intra-celular
POTÁSSIO (K
+
)
Eixo horizontal - marca-se o tempo.
Como o registro é realizado em uma velocidade de
25 mm/seg , cada quadradinho = 0,04seg.
Eixo vertical - marca-se a voltagem.
Um quadradinho equivale a 0,1 mVolt.
4. DERIVAÇÕES:
Potenciais elétricos da superfície corporal.
Tipos:
Membros (Bipolares).
Membros Aumentadas (Unipolares).
Precordiais.
Derivações dos Membros:
DERIVAÇÕES DOS MEMBROS:
Derivação padrão I - D1:
Punho D (negativo)
Punho E (positivo).
Derivação padrão II - D2:
Punho D (negativo)
Tornozelo E (positivo)
Derivação padrão III - D3:
Punho E (negativo)
Tornozelo E (positivo)
Derivações dos Membros Aumentadas:
Medem a diferença de potencial de um dos
membros:
Braço DBraço ETornozelo E
O zero, está localizado no aparelho.
As letras R, L e F se originam,
respectivamente, das palavras inglesas:
Right – Direita
Left – Esquerda
Foot - Pé
Derivações Precordiais:
Eletrodo é colocado em ponto da região
torácica, as derivações unipolares são chamadas
de precordiais
São em seis, e designadas pela letra V, que
varia de V1 a V6, conforme a posição do
eletrodo na superfície do tórax.
Derivações Precordiais:
V1 – 4º espaço intercostal D.
V2 – 4 º espaço intercostal E.
V4 – 5 º espaço intercostal E na linha
hemi-clavicular E.
V3 – Ponto médio entre V2 e V4.
V5 – 5 º espaço intercostal peri-
mamilar E.
V6 – 5 º espaço intercostal, na Linha
axilar anterior E.
5. INTERPRETAÇÃO DO TRAÇADO ECG:
ATIVIDADE ATRIAL:
Onda P: Despolarização Atrial.
Intervalo P-R: Intervalo de Tempo, começo da
despolarização atrial até começo da
despolarização ventricular.
ATIVIDADE VENTRICULAR:
Complexo Ventricular QRS – Despolarização
dos Ventrículos.
Onda Q – Despolarização Septal (Deflexão P/A
Baixo).
Onda R – Despolarização Ventricular (Deflexão
P/A Cima).
Onda S – 1ª Deflexão Negativa seguinte a onda
R. Despolarização da região basal posterior do
ventrículo E.
POTENCIAIS ELETRICOS:
Onda T – Repolarização dos Ventrículos.
Segmento S-T – Período de inatividade elétrica
depois do miocárdio estar despolarizado.
Onda U – Segue a onda T originada pelos
potenciais tardios do início da diástole.
Intervalo Q-T – Tempo para despolarização e
repolarização dos ventrículos.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Supradesnivelamento do segmento ST.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Supradesnivelamento do segmento ST.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Supradesnivelamento do segmento ST.
TAQUICARDIA VENTRICULAR.
Alargamento do complexo QRS:
Implicações de enfermagem:
Avaliação dos potenciais de riscos.
Detecção de traçados patológicos agudos.
Instituição de medidas iniciais
Providenciar intervenção médica precoce.
Diagnósticos de enfermagem:
Débito cardíaco reduzido.
Intolerância à atividade.
Risco para padrão respiratório alterado.
CP: Arritmias cardíacas.
BIBLIOGRAFIA:
Arq. Bras. Cardiol. vol.69 n.6 São Paulo Dec. 1997.
http://www.medresumos.hpg.ig.com.br/ecg/eletro2.htm
www.virtual.epm.br/material/tis/curr-
med/temas/med5/med5t12000/voc/nanda/index.htm;
www.fen.ufg.br/revista/revista6_2/diag.html
http://www.cardios.com.br/Jornais/jornal-34/jornal34-sindrome-
brugada.pdf
http://neu.saude.sc.gov.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=113&Itemid=197
http://www.cristina.prof.ufsc.br/cardiovascular/fisiologia_med_
up_pt_ecg.pdf