PatriciaNunes57
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Dec 10, 2017
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About This Presentation
Descrição breve sobre a embolia pulmonar.
Size: 1.37 MB
Language: pt
Added: Dec 10, 2017
Slides: 13 pages
Slide Content
A embolia pulmonar (EP) refere-se à obstrução da artéria pulmonar ou de um de seus ramos por um trombo (ou trombos), que se origina de algum local no sistema venoso ou no lado direito do coração.
A trombose venosa profunda (TVP), e uma condição relacionada a embolia pulmonar, refere-se à formação de trombos nas veias profundas, geralmente na panturrilha ou na coxa, porém algumas vezes no braço, particularmente em clientes com cateteres centrais de inserção periférica.
Fatores de risco Traumatismo; Cirurgia (ortopédica, abdominal de grande porte, ginecológica pélvica); Estados hipercoagulaveis; Imobilidade prolongada; Gravidez; Insuficiência cardíaca; Idade acima de 50 anos; Contraceptivos orais; Reposição hormonal.
Fisiopatologia A EP costuma ser causada por um coágulo sanguíneo ou trombo, e ocorre comprometimento da troca gasosa na massa pulmonar irrigada pelo vaso obstruído. Embora essa área continue sendo ventilada, ela recebe pouco ou nenhum fluxo sanguíneo. Isso resulta em vasoconstrição localizada e aumento da resistência vascular pulmonar, que compõe o desequilíbrio de ventilação-perfusão. A EP maciça é uma emergência potencialmente fatal; é comum a ocorrência de morte em 1 h após o início dos sintomas.
Manifestações Clinicas Dispneia e taquipneia são os sinais mais comuns; Dor torácica, habitualmente de início súbito e de natureza pleurítica; Pode ocorrer ansiedade, febre, taquicardia, apreensão, tosse, sudorese, hemoptise, síncope, choque e morte súbita; O quadro clínico pode simular o da broncopneumonia ou IC; Nos casos atípicos, a EP provoca poucos sinais e sintomas, ao passo que, em outros casos, simula vários outros distúrbios cardiopulmonares; A obstrução da artéria pulmonar resulta em dispneia pronunciada, dor subesternal súbita, pulso rápido e fraco, choque, síncope e morte súbita.
Avaliação e achados diagnósticos História clinica, sinais e sintomas; Radiografia de Tórax; ECG; Oximetria de pulso; Gasometria arterial; Angiografia Pulmonar; Tomografia helicoidal de tórax; Ensaio do dímero D (exame de sangue à procura de evidências de coágulos sanguíneos); Arteriografia.
Prevenção Deambulação e exercícios ativos das pernas em clientes em repouso no leito para evitar a ocorrência de TVP; Terapia anticoagulante.
Terapia Farmacológica Terapia anticoagulante: Heparina de baixo peso molecular; Fondaparinux; Varfarina Heparinoides(enoxaparina, fondaparinux, dalteparina, inzaparina, lepirudina e argatrobana). Terapia trombolítica: - Fibrinolíticos (fármacos utilizados para dissolver trombos).
Deve se administrado imediatamente oxigênio nasal para aliviar a hipoxemia, a angústia respiratória e a cianose central; a hipoxemia grave pode exigir intubação endotraqueal de emergência e ventilação mecânica.
Manejo de enfermagem Incentivar a deambulação precoce e exercícios passivos e ativos das pernas; Instruir o cliente a mover as pernas em um exercício de “bombeamento”; Orientar o cliente a evitar permanecer sentado por períodos prolongados, bem como evitar a imobilidade e roupas apertadas; Impedir o cliente de balançar as pernas e os pés em posição pendente; Instruir o cliente a colocar os pés no chão ou em uma cadeira e a evitar cruzar as pernas;
Quando houver terapia anticoagulante e trombolítica, aconselhar repouso no leito, verificar os SSVV a cada 2 horas e limitar procedimentos invasivos; Colocar o paciente em posição semi-Fowler e administrar analgésicos CPM para minimizar a dor torácica; Avaliar o cliente com frequência à procura de sinais de hipoxemia e monitorar os valores da oximetria de pulso; Incentivar o cliente a expressar seus sentimentos e preocupações; Responder de maneira concisa e acurada às perguntas feitas; Explicar o tratamento e descrever como reconhecer precocemente a ocorrência de efeitos adversos.