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Entendo que o ambiente (país) onde a empresa se situa acaba resultando em
uma modificação da maneira de fazer negócios. O que dá certo em um país, pode
não resolver em outro. Por exemplo, na Alemanha os sindicatos têm um excelente
relacionamento com os empresários, já no Brasil e nos EUA, isso não acontece.
Também acho que determinados países colocam limitações para empresários, tais
como: burocracia, alta tributação, dificuldade em adquirir importações, excesso de
exigências legais requeridas, questões políticas, etc. Todos esses fatores evitam que
empresas excelentes se desenvolvam.
Embora nos últimos anos, 2014-15 em diante, diversas empresas abertas e
fechadas de grande porte foram investigadas por corrupção, talvez ainda existam
empresas brasileiras feitas para vencer a sua própria maneira “brasileira” de ser.
Para encerrar, assim como Collins e sua equipe, acredito que nenhum milagre
repentino e extraordinário pode transformar uma empresa em excelente. Nenhuma
luz ofuscante, nem súbita revelação, nada que surja da noite para o dia, nenhum fato
mágico, nenhum ponto da virada, nenhuma grande decisão consciente, nada
abrupto, nenhum clarão dos céus, nenhuma reunião inicial, nenhum momento divino
e nenhuma mudança única pode tornar uma empresa excelente. Muito pelo contrário.
Apenas o resultado de uma série de mudanças graduais, uma combinação de vários
fatores, um crescimento lento, algo que se desenvolve ao longo de muitas discussões
e lutas angustiantes, um sucesso evolutivo, uma vitória após a outra, um processo
ou uma evolução suave pode realmente trazer os resultados tão almejados. Agora
cabe a você encontrar algo onde você possa atingir a excelência. Se não for na vida
profissional, talvez seja em alguma igreja ou atividade comunitária, mas encontre
algo. Envolva-se com alguma atividade com a qual você se importe, não pelo que
você vai ganhar, mas simplesmente porque é possível atingir a excelência.