ENERGIA E ESPÍRITO JOSÉ LACERDA DE AZEVEDO
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Vale, tamb m,
o nos esquecermos do seguinte passo: "Contu
o vos al
egreis porque
os espritos se vs submetem; alegrai-vos, antes, porque vossos nomes est
inscritos nos
c
s"(Lc 10,20). Pois, devemos entender que o poder de submeter os espritos
o
"
sso,
mas foi concedido, momentaneamente, como auxlio ben
fico para o encaminhamento deles
em dire
o a novos destinos, na sua jornada evolutiva.
N
o se l , em nenhum passo do Evangelho, qualquer alus
os discpulos a elogios rec-
procos sobre as curas praticadas, nem o Divino Mestre permitia que se orgulhassem com os
poderes que, passageiramente, a misericrdia divina baixava sobre eles. A exalta
o humana
n
o cabe nos parmetros do Novo Testamento.
Uma vez terminada a miss
o, eram considerados "servos in
teis"! Que maravilhosa li
o
de humildade!
Agora, imaginem, dignos companheiros, se os discpulos que privaram com o Mestre Su-
blime, e que tinham o poder de limpar os leprosos, levantar paralticos, dar luz aos cegos, e-
ram considerados trabalhadores i teis, o que restar
ra ns que n
o curamos um simples
resfriado! S nos resta admitirmos a grande realidade, eis que, aps dois mil anos de ensina-
mentos esclarecedores, nem atingimos ainda a fase de servos da "Vinha". Somos, portanto,
apenas "in
teis"! Talvez cheguemos, mais tarde, condi
servos ve
rdadeiros.
necess rio tamb m que se compreenda, de forma mais objetiva, para onde s
o levados
os espritos que passam pelas nossas cabines de trabalho, de modo a nos tornarmos cada
vez mais afins com as equipes espirituais.
Em primeiro lugar, faz-se imperioso que se entenda definitivamente que ns, encarnados,
n
o curamos ningu
m, pois quem cura o enfermo
o Pai, conforme nos ensinou Jesus! Ns,
simples trabalhadores, embora imbudos de boa vontade e desejo ardente de servir, somos
meros instrumentos, grosseiros suportes materiais, muito teis, evidentemente, para os emis-
s
rios do Cristo operarem nas faixas mais pesadas do planeta. Nosso concurso torna-se re-
almente valioso se formos dceis, amor
veis, humildes e fraternos entre ns, a fim de
oferecermos a menor resist
cia possvel, o menor vetor p (beta), como j
vimos aos obrei-
ros desencarnados, os verdadeiros respons veis pelo xito de todas as tarefas, de vez que
s
eles os portadores das energias csmicas de alto potencial harmoni-zador.
Conforme o grau de evolu
o e compreens
spiritual da entidade desenca
rnada enferma
em manifesta
o, esta conduzida s diversas estncias de tratamento, de acordo com suas
necessidades. Umas s
o deixadas em colnias bem prximas crosta planet
ria; colnias
ainda prim rias, que tratam os espritos n
o agressivos mas ainda muito presos mat ria,
sentindo as rea
es fisiolgicas em situa
o dominante em seus. sentidos, sistema nervoso-e
glandular. Futuramente, j
mais desprendidos, mais confiantes, mais atilados, ser
conduzi-
dos a outras enfermarias localizadas em regi
s mais elevadas, para tratamento mais amplo,
onde, ao lado da terapia fisiolgica, receber
o tamb m as primeiras no s da vida no mundo
espiritual, os valores eternos, os fundamentos evan licos, e assim por diante.
Alguns, em piores condi
es mentais, s
o confinados em centros especializados, a fim de
receberem medica
es especiais mais adequadas, s vezes por longo tempo. Em se tratando
de espritos rebeldes, obsessores vingativos que visam apenas vingana pessoal contra um
inimigo encarnado, s
o eles tamb m levados para tratamento em reas adrede preparadas,
do "Hospital Amor e Caridade" e "Alvorada de Reden
o", por exemplo, que s
as insti-