Enfermagem em Assistência ao pré-natal.ppt

eli43barbosa70 12 views 75 slides Sep 11, 2025
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About This Presentation

SLIDE AULA SOBRE ASSISTENCIA AO PRE NATAL


Slide Content

CENTRO EDUCACIONAL GUARANY
ENFERMAGEM EM OBSTETRÍCIA
Prof. Anderson Olivar Teixeira de Souza
Tabatinga – AM
2010

Assistência pré-natal
Assistência prestada à gestante com vistas a
atender às suas necessidades, obtendo, assim,
melhor efeitos sobre a saúde da mãe e do filho.
A gestante deverá ter o atendimento mais
precoce possível, tão logo se estabeleça a
amenorréia no primeiro trimestre.

Segundo pesquisa realizada pelo IBGE
(1981), das mulheres que tiveram filhos
naquele ano, cujo rendimento familiar era de
até um salário mínimo, 46,5% não receberam
atendimento pré-natal algum.
Daquelas cujo rendimento ultrapassava dez
salários mínimos, 78% receberam seis
atendimentos ou mais
Assistência pré-natal

Práticas educativas
Orientar, informar e trabalhar as ansiedades da
gestante.
Dar esclarecimento sobre o conhecimento do corpo,
a fisiologia da gestação, a importância do pré-natal,
o desenvolvimento fetal-parto e pós-parto, a
imunização, o aleitamento materno, as queixas mais
comuns na gravidez, anticoncepção e outros temas
identificados como de interesse de cada grupo.

A prática educativa poderá ser desenvolvida
individualmente ou em grupos.

Coordenação do grupo de gestantes
A coordenação do grupo de gestante é
aquela que tem como trabalho receber as
mulheres grávidas no serviço de saúde ouvi-
las e trabalhar com elas a gestação, o parto
e pós-parto.

Essa função poderá ser desempenhada por
técnico ou auxiliar de enfermagem, ou ainda
por enfermeiro, médico, assistente social,
psicólogo ou outro profissional da saúde.
Coordenação do grupo de gestantes

Formação dos grupos de gestantes
Quando não há recursos, é preciso usar de
criatividade. Existem diversas formas de
trabalho: grupo de sala de espera, grupo com
tema, curso pré-parto.

Grupo de sala de espera
Enquanto as mulheres esperam pela consulta,
é possível chegar, se apresentar e dizer
simplesmente que se está ali para conversar
sobre o que elas estão vivendo e se querem
alguma informação. Se existir uma sala
reservada para a conversa, melhor ainda!

Grupo com tema
É um grupo com temas de interesse da
gestante, com horário marcado, em que cada
encontro tem começo, meio e fim. Os temas
dos encontros podem ser levantados junto às
grávidas, nos encontros “dos grupos da sala
de espera”.

Curso pré-parto
É o curso com horários determinados, em
que se propõe trabalhar com um grupo de
gestantes, a partir de experiências
individuais, construindo-se uns novos
referenciais de gestação, parto e pós-parto, a
partir da troca de vivências do grupo.

Função do coordenador
É a pessoa responsável pela coordenação do grupo
que irá criar, a partir da sua relação com as pessoas
que está atendendo, a melhor forma de trabalhar.
Cada cliente é uma pessoa com sua história própria.
Em cada região existem costumes específicos. E
trabalhar com essas questões pessoais implica
também em mudanças para o responsável pela
coordenação, como profissional e pessoa.

Temas que deverão ser trabalhados
No primeiro dia do grupo, o profissional
responsável pela coordenação deverá
oferecer estímulos e observar como está
nascendo a fala de cada mulher. Depende
da sua sensibilidade reconhecer o caminho
que o grupo quer seguir.

Dar a voz à mulher para que ela se
expresse
É necessário possibilitar que a mulher fale
sobre suas dores, partos, sofrimentos,
dúvidas, sentimentos “diferentes”, próprios
da gravidez, preocupações, medos,
expectativas.

Fisiologia feminina
Os objetivos desses relatos seriam levantar o
conhecimento das mulheres sobre os seus
órgãos genitais, criar condições para a
expressão de sentimentos (medo, vergonha,
desconhecimento), respeitar a individualidade de
cada uma e criar condições para a troca de
experiências.

Fisiologia feminina
O conteúdo abordado compreenderia a região
que vai do monte de Vênus ao cóccix: os orifícios
externos (ureta, vagina, ânus), a vulva, o clitóris,
a comunicação dos orifícios externos com os
órgãos internos (útero, ovários, trompas) e os
nomes usados popularmente pelas mulheres.

Fisiologia feminina
E, também, trabalhar o tema “genitália
feminina” sem perder de vista as questões
relacionadas à sexualidade, levantando
questões com: a gravidez também interfere
no relacionamento sexual?

Desenvolvimento fetal

O objetivo seria levantar o conhecimento e
sentimento das mulheres sobre o bebê, da
concepção até o momento do parto.

Desenvolvimento fetal
Prepõe-se trabalhar os seguintes conteúdos:
como é que se engravidam (fecundação),
medos da má formação fetal, fantasias e
desejos quanto ao sexo do bebê, como está o
bebê (dependendo da idade gestacional),
útero, bolsa d’água, cordão umbilical,
placenta, como ele se formou.

Mudanças corporais e emocionais
na gestação
Esse tema tem como objetivo levantar o
conhecimento das mulheres sobre o seu
corpo, seus sentimentos e sobre as
mudanças que estão ocorrendo.

Mudanças corporais e emocionais
na gestação
O principal é que se deve levantar e aclarar o
conhecimento já existente entre as pessoas do
grupo sobre as mudanças internas (útero,
vagina, corpo como um todo), sobre
sentimentos, relações ente cada pessoa e
sobre o corpo em contínua mudança. Essas
mudanças externas são no movimento
(caminhar, deitar, estar de pé) e nas relações
com outras pessoas: companheiro, filhos,
familiares, no trabalho etc.

Visão geral do trabalho de parto
O parto normal é quê? Quanto tempo dura?
Quais são suas etapas? Como conhecê-las
qual os sinais do parto? O que se sente?
Entrada na maternidade, relação com a equipe
de saúde, sensações, emoções. O que
podemos fazer, e como, em cada momento? O
ambiente na sala de parto. O que se sente no
período expulsivo? Como sai o bebê e a
placenta? Como receber o bebê? O bebê pode
vir ao peito? O que sentimos?

Pós-parto
Iniciar verificando o conhecimento das
mulheres sobre o pós-parto; discutir as
possibilidades e as vantagens do alojamento
conjunto; a importância do alojamento
conjunto; o que acontece no corpo, nos
sentimentos e no dia-a-dia.
Conversar sobre os papéis de mãe e de mulher
e sobre as necessidades dela e do bebê.

Necessidades da mulher
Descansar sempre que o bebê der uma folguinha;
Cuidar dos pontos e trocar absorvente cada vez
que for ao banheiro;
Tomar bastante líquido;
Cuidar dos seios para não doerem, nem
racharem;
Usar sutiã,
Cuidar da higiene, tomando banho geral, lavando
também a cabeça.

Necessidades do bebê
Mamar no peito;
vestir-se de acordo com o frio ou com o calor
que esteja fazendo;
Higiene.

Amamentação
Conteúdo
Por que amamentar?
O que se sente amamentando?
O mito do leite fraco;

Para ajudar na produção do leite: oferece os
dois peitos em cada mamada; começa
sempre pelo peito que foi dado por último;

Amamentação
Conteúdo
Cuidados com os peitos para o conforto da
mulher: sol nos seios é bom para evitar as
rachaduras do bico; dar o peito, sempre que o
bebê quiser, evitar que o leite humano empedre;
Se o bebê não mamar até esvaziar o peito,
pode-se fazê-lo com as mãos.

Calendário de consultas
Uma gestante normal, ou seja, que não apresente
fatores de risco, deverá receber, no mínimo, seis
atendimentos durante toda a gestação, sendo que
o intervalo entre uma consulta e outra não deve
ultrapassar 8 semanas. Se o parto não ocorrer até
7 dias após a data provável, a gestante deverá
receber atendimento tão logo seja possível.

Consultas e roteiro de atendimento
A história clínica inclui:
Recepção e identificação da paciente;
Dados socioeconômicos e culturais, motivo da
consulta, antecedentes familiares e pessoais;
Antecedentes ginecológicos: ciclos
menstruais, uso de métodos contraceptivos,
doenças sexualmente transmissíveis,
cirurgias ginecológicas, mamas, último
preventivo de câncer realizado;

Consultas e roteiro de atendimento
Sexualidade: início da atividade sexual,
desejo sexual, orgasmo, dispareunia,
sexualidade na gestação atual;

Consultas e roteiro de atendimento
Antecedentes obstétricos : número de
gestações, número de partos, número de
abortamentos, números de filhos vivos, idade da
primeira gestação; intervalo entre gestações;
número de recém-nascidos pré-termo e pós-
termo, de baixo peso (menos de 2.500 g), com
mais de 4.000 g, com icterícia; complicações
em gestações anteriores e puerpério; data da
última menstruação (DUM), data provável do
parto (DPP) e idade gestacional (IG);

Gestação atual: medicamentos usados,
hábitos (fumo, álcool e toxicomania),
ocupação, gestação, deseja ou não.
Consultas e roteiro de atendimento

Exame físico
Geral:
Peso e estado nutricional, estatura, freqüência
do pulso arterial, temperatura, pressão arterial,
inspeção da pele e das mucosas, palpaçao de
tireóide, consulta cardiopulmonar, exame do
abdome e dos membros inferiores, pesquisa de
edema;

Gineco-obstétrico.
Medida da altura uterina (AU), ausculta dos
batimentos cardio-fetais (BCF após 20.ª
semana), identificação da situação da
apresentação fetal (3.º trimestre), inspeção
dos genitais externos; exame especular,
incluindo inspeção da vagina e do colo uterino;
coleta de material para exame colpocitológico
(preventivo de câncer) e toque vaginal.
Exame físico

Solicitação de exames laboratoriais de rotina
e outros, se necessário.
 Ações complementares: referência para
atendimento odontológico e de imunização,
para práticas educativas e agendamento de
consulta.

Procedimento
Cálculo da idade gestacional (IG)
Quando a data da última menstruação
(DUM) é conhecida
Uso do calendário: contar o número de
semanas a partir do 1.º dia da última
menstruação até a data da consulta;
Uso do disco: instrução no verso do disco.

Procedimento
Cálculo da idade gestacional (IG)
Quando a data da última menstruação é
desconhecida, mas se conhece o período do
mês em que ela ocorreu
Se o período foi no início, ou nos meados ou
no final do mês, considerar como DUM os dias
5, 15 e 25, respectivamente; proceder então à
contagem, como descrito anteriormente.

Procedimento
Cálculo da idade gestacional (IG)
Quando não se conhece nem o mês da última
menstruação
Proceder ao exame físico, mediante a palpação
abdominal do útero, ou seja, pela mensuração da
distância da borda superior da sínfise pubiana ao
topo do fundo uterino, utilizando-se uma fita métrica.

Altura uterina
A altura uterina cresce mais ou menos 4 cm
por mês, a partir do 4.º mês, ou seja, 1 cm
por semana até o 7.º mês, e a seguir, de 2 a
3 cm durante os dois últimos meses.
Mês de gestação
-4. º mês;
-5. º mês;
-6. º mês;
-7. º mês;
-8. º mês;
-9. º mês.
1.ª quinzena e
2.ª quinzena.
Altura uterina (cm)
-14-16;
-16-20;
-22-24;
-26-28;
-31-32;
-32-36;
-36-40.

Cálculo da data do parto
Mediante a utilização de um calendário ou
disco, calcula-se as datas prováveis do parto,
levando-se em consideração a duração
média da gestação normal (280 dias ou 40
semanas, a partir da DUM).

Cálculo da data do parto
Outra forma de cálculo é utilizar a regra de
Naegele:
Para determinação do dia, soma-se sete ao
dia da DUM;

Para determinação do mês: até o mês de
março soma-se nove, a partir do mês de abril
diminui-se três.

Exemplos:
1 – DUM: 13/03/2004
DPP: 20/12/2004
2 – DUM: 20/09/2004
DPP: 27/06/2005
Cálculo da data do parto

Avaliação do estado nutricional

O aumento de peso normal durante a gestação
é, a grosso modo, de até 1 kg (300 g/mês) no 1.º
trimestre, e de 3,5 a 5 kg no 2.º e 3.º trimestres
(1.200 a 1.600 g)mês ou 300 a 400 g/semana).
Desse modo, o ganho de peso, ao final da
gestação, seria de 8 a 11 kg, em uma média de
9,5 kg.

Avaliação do estado nutricional
O objetivo principal da avaliação nutricional
da gestante é identificar os casos de risco. A
descrição dos grupos de risco são:

As que estão abaixo de seu peso ideal antes
de gestação, o que determina maior risco de
desnutrição para a mãe e para o feto;

As mulheres obesas, que podem estar mal
nutridas e necessitar de orientação para
comerem alimentos de qualidade em vez de
quantidade exagerada de calorias e para
resistirem à tentação de perder peso na
gravidez;
Avaliação do estado nutricional

Avaliação do estado nutricional
As que não ganham peso ou as que ganham
peso igual ou inferior a 1kg por mês durante o 2.º
ou 3.º trimestre;
As que ganham mais de 3kg por mês;
As que limitam sua ingestão a determinar tipos de
alimentos (por exemplo, as dietas vegetarianas);

Avaliação do estado nutricional
As adolescentes, pois necessitam de
alimento para seu próprio crescimento e para
o do feto;
As multigrávidas com gestação pouco
espaçadas;
As de baixa renda;
As mulheres sadias, mas mal informadas
sobre a alimentação corretas;

Controle da pressão arterial
Considera-se que há hipertensão arterial na
gestação:

Nos casos em que, conhecendo-se os níveis
de PA anteriores à gestação, verificar-se um
aumento de 30 mm Hg ou mais na máxima
e/ou de 15 mm Hg na mínima;

Controle da pressão arterial
Quando os níveis tensionais são iguais ou
maiores que 140 mm Hg de pressão
sistólica, nos casos em que não se
conhecem níveis de PA anteriores à
gestação.

Verificação da presença de edema
O edema ou “inchaço” é verificado no
tornozelo, na perna (“canela”), na região
sacral, pressionando-se com o polegar por
alguns segundos, depois passa-se o dedo
para verificar se apareceu depressão no
local.

Verificação da presença de edema
Marca-se em cruzes da seguinte maneira
(-) Ausência de edema;
(+) edema de tornozelo;
(++) edema de membros inferiores (pernas);

(+++) edema generalizado (face, tronco e
membros), ou que já se manifesta pela
manha, quando a gestante acorda.

Verificação da presença de edema
O edema tem importância nos seguintes casos
Quando tem início súbito (eclâmpsia);
Quando aparece com falta de ar e com cansaço,
após esforços;
Quando se verifica edema (+++) associado ou
não a aumento súbito de peso ou a hipertensão.

Ausculta dos batimentos cardio-
fetais
Após a 20.º semana de gestação, deve-se
constatar, a cada consulta, a presença e a
normalidade dos batimentos cardio-fetais.
É considerada normal a freqüência cardíaca
fetal entre 120 a 160 batimentos por minuto.

Ausculta dos batimentos cardio-fetais
Após a 24.ª semana BCFs não audíveis com
estetoscópio de Pinard são sinais de alerta:
poderá ter havido erro na estimativa da IG, ou
condições que prejudiquem a ausculta
(obesidade) ou ainda morte fetal, especialmente
se a mãe deixou de perceber movimentos fetais.
Níveis de BCfs fora da normalidade (120 a 160
batimentos) poderão indicar sofrimento fetal.

Ausculta dos batimentos cardio-fetais
Após uma contração uterina, uma
movimentação ou um estímulo mecânico
sobre o útero, um aumento transitório na
freqüência cardíaca fetal é sinal de boa
vitalidade.

Exame laboratoriais
Exames de rotina
Tipagem sangüínea e fator Rh;
Sorologia para sífilis (VDRL);
Urina (tipo I);
Hemoglobina (Hb).

Exame laboratoriais
Exames complementares
Colpocitologia oncótica (Papanicolau ou
“preventivo”);
Hemograma;

Cultura de urina com antibiograma;
Parasitológico de fezes;
Teste de tolerância a glicose;

Vacinação antitetânica
Objetivos
Prevenir o tétano neonatal;
Proteger a mulher contra o tétano acidental. O
esquema de vacinação anti- tetânica, segundo
o programa Nacional de Imunizações, do
Ministério da Saúde, recomenda:

Vacinação antitetânica
A vacinação antitetânica da gestante deverá ser feita
no 4.º, 6.º e 8.º mês de gestação;
A gestante que não sabe informar passado vacinal ou
não é vacinada deve fazer esquema completo de três
doses;
Gestantes com vacinação incompleta (fez apenas
uma ou duas doses), completar o total de três doses;

Vacinação antitetânica
Gestante com vacinação completa e última dose
feita há mais de 5 anos, aplicar uma dose de
reforço, tão logo seja possível.
Gestante com vacinação completa, sendo que a
última dose for aplicada há menos de 5 anos, será
considerada imunizada, com nenhuma dose a
aplicar;

Vacinação antitetânica
Nos casos em que a gestante for atendida
em fase avançada de gestação, o intervalo
entre duas doses poderá ser diminuído para
um mínimo de 4 semanas, e poderá se
estender o esquema vacinal para o
puerpério. No entanto, só haverá proteção do
tétano neonatal se forem aplicadas pelo
menos duas doses antes do parto.

Assistência odontológica
Deve-se dar atenção especialmente à
higiene bucal e à ida ao dentista durante a
gestação, pois diversos fatores concorrerão
para o aparecimento das cáries dentárias,
entre eles:

Assistência odontológica
Carência nutricional de cálcio pela ingestão
inadequada desse mineral;
Preconceito com relação à ida ao dentista;

Aumento na ingestão de alimentos por dia;

Aumento da salivação;
Possível descuido com o próprio corpo e
conseqüente higiene bucal deficiente.

Cuidados de enfermagem no pré-
natal
Valorizar as necessidades da cliente, vendo-
a como um todo (sob o aspecto emocional,
físico, social e espiritual);
Visita domiciliar;

Cuidados de enfermagem no pré-
natal
Desenvolver atividades educativas individuais e
coletivas, abordando os seguintes temas:
importância do controle pré-natal; orientação
higiênico-dietética; desenvolvimento da
gestação; sinais e sintomas do parto;
preparação para o parto; aleitamento materno;
alojamento conjunto e cuidados com o recém-
nascido; importância do controle puerperal;
métodos contraceptivos; informações acerca
dos benefícios legais a que a mãe tem direito;
sexualidade;

Cuidados de enfermagem no pré-
natal
Realização da pré-consulta: esclarecimentos
iniciais; recepção e identificação da cliente;
verificação de peso, de estatura e da pressão
arterial; preparo da gestante para exame
físico, solicitando que esvazie a bexiga;
Colocar a paciente na posição para exame,
tendo o cuidado de não deixá-la exposta;

Cuidados de enfermagem no pré-natal
Atender as solicitações do médico ou do
enfermeiro;

Realização da pós-consulta: orientações sobre
exames pedidos, medicação prescrita, retorno e
outras dúvidas que surgirem;
Manter em ordem o material necessário par os
exames: estetoscópio de Pinard, fita métrica,
luvas de toque, esfrigmomanômetro e
estetoscópio, espéculos, lâminas para citologia,
lençóis limpos etc.

Fatores de risco na gravidez
É difícil estabelecer uma lista completa que
inclua todas as possibilidades e fatores de
risco na gestação. A listagem abaixo visa
classificar os principais fatores, sem
pretender ser completa.

Fatores de risco na gravidez
Antecedentes obstétrico-ginecológicos
Infertilidade;
Mortalidade perinatal;
Prematuridade: baixo peso (-2.500 g);
Aborto habitual;
Adolescência;
Idade superior a 40 anos.

Fatores de risco na gravidez
Anomalias pélvicas ou do aparelho reprodutor
Doenças do sistema reprodutor, como:
miomas, tumores de ovário, malformações
uterinas ou vaginais, incompetência istmo-
cervical, entre outras;
Cicatriz uterina;

Fatores de risco na gravidez
Fatores nutricionais
 · Desnutrição.
Intercorrências obstétricas
Hemorragias uterinas de gestação;
Gestação múltipla;
Gestação prolongada;

Desvio de crescimento fetal intra-uterino;

Doença hipertensiva específica da gestação;
Ameaça de parto prematuro.

Fatores de risco na gravidez
Intercorrências clínico-cirúrgicas
Hipertensao arterial;
Anemia;
Diabetes;
Cardiopatias;
Doenças infecciosas e parasitárias;
Doenças auto-imunes em atividade;
Doenças renais.