Entrevista motivacional

GabrielaHaack 19,234 views 29 slides Dec 05, 2013
Slide 1
Slide 1 of 29
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29

About This Presentation

Entrevista Motivacional


Slide Content

Entrevista Motivacional Gabriela Lanzetta Haack Psicóloga

Entrevista Motivacional A entrevista motivacional é uma intervenção centrada no paciente, com o intuito de aumentar a motivação para a mudança do comportamento – problema, a resolução e exploração da ambivalência, a supressão de comportamentos disfuncionais e o desenvolvimento de padrões mais adaptativos.

Entrevista Motivacional O objetivo da EM é ajudar a resolver a ambivalência e colocar a pessoa em movimento no caminho da mudança. É uma maneira de estar com os pacientes Impulso motivacional breve Cria “abertura para a mudança”, “desperta” a pessoa, dá a partida no processo de mudança

Entrevista Motivacional Desenvolvida no início dos anos 80 para contribuir com a mudança de comportamento de bebedores de álcool. Pode ser associada a outras abordagens teóricas (ex.: prevenção à recaída) e adaptada para diferentes ambientes de tratamento Todos os profissionais da área da saúde podem ser treinados para aplicá-la

Características da EM Busca identificar e mobilizar os valores e objetivos intrínsicos do paciente para, a partir destes, estimular uma mudança de comportamento A mudança é evocada no paciente, nunca imposta de fora (a mudança vem de dentro). Terapeuta tem papel não autoritário

Características da EM Resistência e negação fazem parte do processo de mudança, sendo consideradas um sinal de que a estratégia motivacional não está funcionando e deve ser modificada Relação terapeuta-paciente é de parceria e respeito pela autonomia do usuário

Cinco princípios gerais da EM Expressar empatia Desenvolver a discrepância Evitar a argumentação Acompanhar a resistência Promover a auto eficácia

Expressar empatia Aceitação empática Escuta reflexiva habilidosa Terapeuta busca compreender os sentimentos e as perspectivas do paciente sem julgar, criticar ou culpar Aceitar não é concordar!!!! Aceitar as pessoas como elas são as liberta para o processo de mudança

Expressar empatia Aceitação empática constrói aliança terapêutica e estimula a auto estima Então: A aceitação facilita a mudança A escuta reflexiva habilidosa é fundamental A ambivalência é normal

Desenvolver a discrepância Criar e ampliar, na mente do paciente, uma discrepância entre o comportamento presente e as metas mais amplas Discrepância entre “onde se está” e “onde se quer chegar” Quando um comportamento é visto como conflitante com metas pessoais importantes, como a saúde, sucesso, felicidade da família, é provável que a mudança aconteça

Ambivalência: conflito de aproximação/ evitação Quando a EM é bem sucedida, ela muda as percepções do paciente sem criar uma sensação de pressão ou coerção Então: A conscientização das consequências é importante A discrepância entre o comportamento presente e as metas importantes motivará a mudança O paciente deve apresentar os argumentos para a mudança

Evitar a argumentação O terapeuta evita argumentação e confrontos diretos Evita abordagens que gerem resistência Não é necessário se preocupar com rótulos diagnósticos Então: A argumentação é contraproducente Defender gera atitudes de defesa A resistência é um sinal para a mudança de estratégia A rotulação é desnecessária

Acompanhar a resistência O problema é decisão do paciente A relutância e a ambivalência não são combatidas, mas sim reconhecidas como naturais e compreensíveis pelo terapeuta. Acompanhar a resistência permite incluir o paciente ativamente no processo de solução do problema

Acompanhar a resistência Então: A força pode ser usada em beneficio próprio As percepções podem ser alteradas Novas perspectivas são oferecidas, mas não impostas O paciente é um recurso valioso na busca de soluções para os problemas

Promover a auto-eficácia Crença de uma pessoa na sua capacidade de realizar e ter sucesso em uma tarefa específica Elemento chave na motivação para a mudança “esperança de mudança” Aumentar as percepções do paciente quanto à sua capacidade de enfrentar obstáculos e de ter êxito na mudança

Promover a auto-eficácia Ênfase na responsabilidade pessoal “você é capaz de fazer isso” “se você quiser, eu posso ajudá-lo a modificar-se” Importante: depoimento de pessoas que tiveram sucesso no tratamento Então: A crença na possibilidade de mudança é um motivador importante O paciente é responsável por decidir e realizar mudanças pessoais Há esperança na gama de abordagens disponíveis

Metodologia da EM P perguntas abertas A afirmar – reforço positivo R refletir R resumir

Entrevista Motivacional Técnica não confrontativa Estratégias para lidar com a resistência e ambivalência Crítica ao modelo moral e baseado na empatia Profecia auto-realizável Toda mudança passa por estágios motivacionais

Modelo de Mudança (Prochaska & DiClemente,1984) Mudança de comportamento é um processo (envolve alguns estágios) A motivação está relacionada ao estágio em que se encontra o indivíduo:

Espiral da mudança

Pré contemplação Não está consciente que seu comportamento está causando problemas Acredita estar imune as consequências adversas Resiste ou nega as consequências trazidas por seu comportamento N ão respondem a conselhos de mudança Resistentes a qualquer orientação Estratégia: fornecer informações para encorajá-los para a mudança

Contemplação Ambivalência em relação ao consumo Percebem coisas boas e menos boas Reconhece o problema, cogita a necessidade de mudar, mas também valoriza os efeitos positivos da droga e o quanto gosta e precisa dela. Estratégias: Ajudar o paciente a reconhecer sua força e habilidade de mudança Sugerir estratégias para parar ou diminuir (menu de opções)

Preparação Reconhece o problema, mas se sente incapaz de resolvê-lo sozinho e pede ajuda Fase passageira, momento do encaminhamento

Ação Interrompe o consumo e começa o tratamento. Ambivalência presente durante todo o processo. Estratégias: Estimular a percepção de que seus problemas têm solução Estimular a crença na capacidade de mudar Negociar objetivos e metas para a mudança Sugerir estratégias para a mudança Ajudar a identificar situações de risco e desenvolver plano de ação (reduzir/parar)

Manutenção Estágio mais difícil Reorganização do estilo de vida Sempre colocada em xeque pela ambivalência Estratégias: Prevenção à recaída Ter consciência da possibilidade da recaída (com a recaída eles voltam a um dos estágios anteriores) Realizar a mudança passo a passo

Recaída Lapso: retorno pontual ao consumo dentro de uma situação de abstinência Recaída: retorno ao consumo após um período considerável de abstinência. Não é voltar à estaca zero!!!! Aprender com os erros para evitar recaídas futuras

Referências bibliográficas: Diehl , A., Cordeiro, D., Laranjeira, Ronaldo. Dependência química: prevenção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed , 2011. Miller , W. R. e Rollnick , S. Entrevista motivacional: preparando as pessoas para a mudança de comportamentos aditivos. Porto Alegre: Artmed , 2001. Ribeiro, M e Laranjeira, R. O tratamento do usuário de crack . 2.ed. Porto Alegre: Artmed , 2012.