Modelo sistêmico = conceito extrapolado: fator etiológico
clássico:
Um agente pode ser não só um micro organismo, mas um
poluente químico, um gene, e outros que possam levar a
agravo à saúde.
11-
Epidemiologia:!!
!!conceitos!importantes!E!
FATORES DE RISCO – componentes que podem
levar à doença ou contribuir para o risco de
adoecimento e manutenção dos agravos de saúde
“Um só fator nunca é suficiente para o
aparecimento da doença, mas esta depende de
vários determinantes”.
19-
Epidemiologia –
Atividade Prática:
Propor hipóteses de motivos para
surgimento de conclusões equivocadas
quanto a INDICADORES no âmbito do
medicamento/fármaco em um hospital
! Como surgem, como são gerados os dados, que serão
importantes para evidenciar os INDICADORES?
Experiências - Realidade. Principal modo de geração = MORTALIDADE
HANSLUWKA,-1987-
22-
Epidemiologia - conceitos importantes:
! Qual é a base para geração destes
INDICADORES?
Qualidade e Cobertura dos dados
23-
Epidemiologia - conceitos importantes:
! Para que servem, onde são aplicados, tais
INDICADORES ?
• Analisar a situação atual de saúde;
• Fazer comparações;
• Avaliar mudanças ao longo do tempo.
24-
Epidemiologia!E!conceitos!importantes:--
-
Evitando Conclusões Equivocadas-
QUALIDADE E COBERTURA DOS DADOS
Os eventos estão
entrando no sistema de
informação?
Disponibilidade de pessoal,
recursos para diagnósticos
precisos e acesso adequado
aos serviços de saúde
25-
Epidemiologia!E!conceitos!importantes:--
-
Evitando Conclusões Equivocadas-
Bancos de Dados - Brasil
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM);
Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC);
Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN);
Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS)
Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde(SIH/SUS).
QUALIDADE E COBERTURA DOS DADOS
http://www.direitosdacrianca.org.br/temas-prioritarios/saude/aprenda-a-acessar-dados-atualizados-da-saude-publica-no-
pais
26-
Estudos Epidemiológicos
Delineamentos na aplicação do método
epidemiológico:
• epidemiologia descritiva;
• epidemiologia analítica;
• epidemiologia experimental
Observacionais
o investigador mede
mas não intervêm
Experimentais
intervenção intencional do
pesquisador sobre uma
variável e a
mensuração dos efeitos
• Estudos descritivos (estado de
saúde de um determinado grupo ou
população);
• Estudos analíticos (transversais,
de coorte e os estudos de casos e
controles).
• Ensaios clínicos randomizados;
Estudos Descritivos
Descrição do estado de saúde de um determinado grupo ou
população
Primeira etapa de uma investigação epidemiológica.
30-
Objetivo: informar sobre a distribuição de um
evento, na população, em termos quantitativos
quanto a incidência ou prevalência, sem o
objetivo de estabelecer associações ou
inferências causais.
Gerar uma ou mais Questões Científicas:
“HIPÓTESES”,
31-
Relacionar eventos:
uma suposta “causa” e um dado “efeito”,
ou
“exposição” e “doença”, respectivamente.
Estudos!!DescriMvos!
Estudos Descritivos
Descrição do estado de saúde de um determinado grupo ou
população
32-
Exemplo mais comum: estatísticas de mortalidade, devido
à sua maior disponibilidade.
Considera-se: padrão de mortes por idade, sexo, ou grupo
étnico durante períodos de tempo específicos ou em
diversos países.
33-
• Estudos ecológicos ou de correlação;
• Relatos de casos ou de série de casos;
• Estudos seccionais ou de corte transversal.
Tipos de Estudos Descritivos
34-
Estudos Descritivos
Vantagens: fácil execução; baixo
custo. Políticas de Saúde.
Desvantagens: apenas gera
hipóteses. Faz-se estudo de uma
amostra estimada da população
alvo.
35-
• ESTUDOS ECOLÓGICOS OU DE
CORRELAÇÃO :
Analisar dados globais de populações inteiras, comparando
a freqüência de doença entre diferentes grupos
populacionais durante o mesmo período ou a mesma
população em diferentes momentos
Estudos Descritivos
36-
• RELATOS DE CASOS OU DE SÉRIE DE CASOS :
A análise rotineira de dados obtidos a partir de sistemas
de vigilância. Utiliza-se a descrição de uma série de
casos para caracterizar a emergência de uma nova
doença.
Estudos Descritivos
37-
• ESTUDOS SECCIONAIS OU DE CORTE
TRANSVERSAL:
Avalia a situação de um indivíduo em relação a determinada
exposição e efeito são medidos em um único ponto no
tempo ou no decorrer de um curto intervalo de tempo.
PREVALÊNCIA
pontual
período (lápsica)
Estudos Descritivos
• Transversais (estudos de prevalência)
" Limitação:
Nem sempre é possível garantir, durante a coleta de dados,
que a exposição tenha antecedido o efeito, o que dificulta a
interpretação das eventuais associações encontradas pelo
estudo.
Estudos!!DescriMvos!
38-
• Transversais (estudos de prevalência)
Cinco subtipos de estudos transversais:
(Rouquayrol e Almeida Filho,1999)
1. os estudos de grupos de tratamento,
2. os inquéritos na atenção primária,
3. os estudos em populações especiais,
4. os inquéritos domiciliares com identificação direta de caso
5. os estudos multifásicos.
39-
Estudos!!DescriMvos!
40-
• Estudos seccionais ou de corte transversal
Delineamentos de Estudos
Descritivos
PREVALÊNCIA
Coeficiente de Prevalência =
nº de casos existentes (novos+ant.) em dado local/momento/período x10
n
População do mesmo local e período
Número total de casos de uma doença, existentes
num determinado local e período.
“acúmulo, estoque: indica a força com que subsiste a doença na
população”