Epidemiologia descritiva

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About This Presentation

Conceitos básicos de epidemiologia descritiva.
Inquéritos, levantamentos, variáveis (pessoa, lugar, tempo) e censo. Conceitos de caso autóctone, alóctone, pandemia, endemia, epidemia e surto.


Slide Content

EPIDEMIOLOGIA
DESCRITIVA


Curso Enfermagem
Disciplina Saúde Coletiva
Profa. Ma. Karynne Alves do Nascimento

Definição e objetivo
Epidemiologia trata-se do estudo da distribuição e
dos determinantes dos eventos ou padrões de saúde
em populações definidas e a aplicação deste estudo
para controlar problemas de saúde (LAST, 1995 apud
MEDRONHO et al., 2006).

Epidemiologia Descritiva: estudo da distribuição de
um agravo à saúde.

Objetivo: conhecer a distribuição de um evento, na
população.
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
2

Epidemiologia
Descritiva
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
DESCRITIVO

QUANTITATIVO

TEMPO-PESSOA-LUGAR

OBSERVACIONAL

GERA HIPÓTESES

3

Questões básicas de Epidemiologia Descritiva
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Para especificar o que seja um “caso” e espelhar a
“distribuição” do evento na população:

O “QUE”?  definir bem o tipo de evento em foco
“QUEM”?  especificar as frequências em relação às
características das pessoas atingidas pelo evento
“ONDE”?  características dos lugares
“QUANDO”?  características do tempo onde se deu
“COMO” os eventos variam na população


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Exemplo: um dano à saúde
1ª questão:
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
“Quem” foram os atingidos pelo dano?
Características das pessoas expostas:
sexo,
idade,
tipo de ocupação dos indivíduos intoxicados.

As frequências do evento são:
Sexo; as variações de frequência
Faixa etária; informam grupos mais
Ocupação. ou menos acometidos

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2ª questão:
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
“Onde” as pessoas foram atingidas pelo dano?
Onde foram expostas ou afetadas
Características do lugar

Dados realçam:
diferenças geográficas de frequências do evento entre
estados, bairros, situação urbano/rural;
outras formas de organização do espaço.

6

3ª questão:
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
“Quando” as pessoas foram atingidas pelo dano?
período de tempo de exposição
frequências do evento por ano/mês/semana/outra
unidade de tempo
variação temporal seja secular/estacional/outra
natureza

As 3 questões esclarecem o “por quê” o evento ocorre
com frequências diferentes
7

Roteiro para estudos descritivos
Introdução  Metodologia  Resultados  Discussão
Resumo e Referências Bibliográficas

1.Definição de problema (critérios de inclusão e
exclusão).
2.Identificação e exame das fontes de dados.
3.Seleção das variáveis descritivas: variáveis
tradicionais (ex.: sexo e idade) e variáveis para
melhor descrição do evento (ex.: peso ao nascer)
sob a forma de tabelas, gráficos, ilustrações.
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4.Discussão dos tópicos principais. Resumir
principais achados, apontar hipóteses, assinalar as
controvérsias, sugerir ações de controle e avaliar
criticamente as fontes de dados.
5.Resumo do trabalho.
6.Apresentação da lista de referências bibliográficas
utilizadas no texto.
9

Classificação das fontes ou “bases de dados”:
rotineira (contínua ou permanente)
prontuários, fichas, atestados

periódica
pesquisas anuais do IBGE

ocasional
Investigação de morbidade em área rural

Fontes de dados para estudos descritivos
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Fontes de dados para estudos quantitativos
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Do ponto de vista de quem investiga um tema:
estatísticas
levantamentos em arquivos
inquéritos institucionais
inquéritos extra-institucionais (principalmente
domiciliares)
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Estatísticas rotineiras
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Pontos positivos:
Mais simples
Uso imediato da informação, dispensando o trabalho
preparatório de lidar com fichas e prontuários
Requer conhecimento prévio do sistema de informações
e a qualidade da origem dos dados

Pontos negativos:
Falta de padronização na definição do que seja um “caso”
Estatísticas incompletas, muito agregadas ou
desagregadas

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Diferença básica entre levantamento e inquérito
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Levantamento busca um dado já registrado,
por exemplo, no prontuário

Inquérito gera os dados que procura

13

Levantamento de dados
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Realizados por meio de censo ou amostragem

Pontos positivos:
Amostragem é econômica, rápida e flexível (ex.:
demanda ambulatorial, reunião de prontuários de
pacientes com determinada doença)
Do levantamento de dados provêm indicadores sob
formas não-tradicionais;
Permite retroalimentação do sistema.

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Levantamento de dados
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Pontos negativos:
São utilizados somente prontuários que contiverem
dados em qualidade adequada;
Dado de natureza estritamente biológica ou dado
inexiste em prontuário;
Baixo nível de reprodutibilidade dos dados.
15

Inquéritos de saúde
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Segundo o dicionário Aurélio, a definição de
inquérito é o conjunto de atos e diligências com que
se visa apurar alguma coisa.

A inquirição direta das pessoas obedece protocolo
previamente definido.

O objetivo dos inquéritos de saúde é suplementar as
fontes rotineiras de informação.
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Tipos de inquéritos
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Há dois tipos:
Inquéritos nos serviços “inquéritos
institucionais”

Inquéritos em base “inquéritos
populacional-territorial populacionais”





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“Inquéritos institucionais”
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Aqueles que procuram o serviço são contatados e
solicitados a fornecer informações.

Estratégia útil para conhecer os problemas.

Avalia a continuidade do atendimento.

A “base” dos dados é uma instituição.

O grupo não costuma ser uma amostra representativa da
população da região onde se localiza o serviço.

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“Inquéritos populacionais”
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Não contacta as pessoas no estabelecimento de
saúde.

Às vezes, a melhor opção é contactá-las em seus
domicílios.

Uma população em geral, geograficamente definida.

Para garantir a representatividade estatística faz-se
em “amostra aleatória” da população ou um “censo”.
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Modo de obtenção dos dados em inquéritos
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Entrevistas; questionários auto preenchidos; contato por
telefone; carta e outros meios de comunicação.

Vantagens e desvantagens devem ser levadas em
consideração diante do foco, situação e objetivos da
pesquisa.

Respostas abertas quando há liberdade de expressão,
estas subsidiam novas hipóteses (pesquisas qualitativas).

Respostas fechadas podem ser pré-codificadas, o que
facilita a análise.
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Questões que são objetos de inquéritos
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Qual a prevalência de má-nutrição protéico-calórica na
população infantil de um determinado bairro?
Qual a proporção de pessoas na comunidade que procura
o serviço local de saúde?
Qual a proporção de crianças, com três meses de idade,
em aleitamento materno?

Temas:
Determinação de morbidade; uso de serviços de saúde;
fecundidade; natalidade; mortalidade.
Inquéritos sobre conhecimentos, atitudes e práticas
21

Conceitos básicos adicionais
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Dado: matéria-prima para gerar a informação
Ex.: um óbito ou um caso de doença. Doença é um
dado bruto que gera o coeficiente de morbidade.

Informação: dado agregado ou estatístico
Ex.: mortalidade proporcional por neoplasias

Conhecimento: inter-relacionamento de informações
Ex.: condições de saúde de determinados grupos

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Variável
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Variável: toda característica sobre a qual se coleta
dados em uma investigação e pode ter diferentes
valores. Ex.: sexo, idade, peso corporal, altura.

Variáveis quantitativas (numéricas) (ex.: idade, taxa
de mortalidade)

Variáveis qualitativas (ex.: grupo étnico, sexo, local
de residência, ocupação, procedência, situação
conjugal)
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Variáveis quantitativas
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Variáveis contínuas: assume qualquer valor dentro
de um intervalo (ex.: peso, glicemia)
Variáveis discretas ou descontínuas: só assumem
valores, em geral números inteiros (ex.: nº filhos,
anos de escolaridade, cigarros fumados por dia)
Variáveis independentes (representadas no eixo “x”,
fator causal) -> causa presumida
Variáveis dependentes (representadas no eixo “y”,
efeito) -> consequência
24

O estudo da distribuição de um agravo à saúde exige
a organização das informações no tocante às
variáveis relativas às pessoas,
variáveis relativas ao lugar,
variáveis relativas ao tempo.

Coeficientes gerais referem-se à toda a população.
Coeficientes específicos referem-se aos subgrupos da
população.
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Variáveis e coeficientes
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Uso do conhecimento sobre distribuição de doenças
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Expor a situação de saúde de subgrupos da
população;
Fornecer subsídios para explicações causais, ou para
levantamento de hipóteses;
Definir prioridades de intervenção,de modo a
influenciar a direção de medidas de prevenção e
controle.
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Variáveis relativas à PESSOA
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Entre as numerosas variáveis as mais empregadas na
distribuição de um evento são sexo e idade.

Razões:
enorme variabilidade dos agravos à saúde em relação
ao sexo e à idade;
facilidade de obtenção de dados sobre estas
características com alto grau de precisão.

Fonte de dados: recenseamentos e inquéritos.
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Classificação
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Variáveis demográficas:
idade; sexo; grupo etário

Variáveis sociais:
estado civil, renda, ocupação e instrução

Variáveis que expressam estilo de vida:
hábito de fumar, consumo alimentar, prática de
exercício físico e uso de drogas.
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Variável sexo
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Diferenças entre os sexos na morbimortalidade

Mortalidade sexo masculino (4 a 10 anos a mais)
na maioria em todas as idades
dos países

Taxa de morbidade 20% sexo feminino

As mulheres utilizam os serviços de saúde
em taxa 20% que os homens aproximadamente

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Explicações para as diferenças na
morbidade entre os sexos
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Explicações biológicas
razão de masculinidade
Nº de homens x 100
Nº de mulheres
Ex.: uma razão > 100 o nº de homens predominam, se
< 100 o nº de mulheres é maior
Na concepção razão de 115, no nascimento 105

Explicações sociais e comportamentais
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Óbitos/residência por faixa etária segundo sexo
no Brasil, 2007
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Sexo
Menor
1 ano
1 a 4
anos
5 a 9
anos
10 a 14
anos
15 a 19
anos
20 a 29
anos
30 a 39
anos
40 a 49
anos
50 a 59
anos
60 a 69
anos
70 a 79
anos
80 anos
e mais Total
TOTAL 45.370 7.882 4.653 5.711 18.742 54.346 58.984 90.472 129.421 166.204 213.738 248.546 1.047.824
Masc 25.527 4.277 2.702 3.511 14.860 43.417 42.556 59.795 81.730 98.614 114.911 107.585 602.592
Fem 19.610 3.605 1.951 2.200 3.880 10.920 16.415 30.664 47.677 67.574 98.806 140.940 444.714
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM
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Gráfico: sexo dos pacientes transplantados da
Regional Oeste do MG-Transplante

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Problemas de aferição / Formas de comparação
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Indicadores inequívocos
Subjetividade na avaliação
Observador influencia a avaliação?

Comparação de indicadores de saúde referentes aos
dois sexos
Coeficiente padronizado para homens e mulheres
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Variável idade
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Relação entre idade e incidência de doenças
Incidência dos agravos à saúde por grupo etário

Exemplos:
Desnutrição e infecção no início da vida.
Acidentes (riscos relacionados à idade).
Doenças crônico-degenerativas aumentam de
prevalência com a idade.

Útil para hipóteses etiológicas
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Grupo étnico
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Grupo étnico é o termo usado para designar um conjunto
de pessoas que tem maior grau de homogeneidade em
termos de patrimônio genético.
Brasil: heterogeneidade genética
Formas de classificação e problemas de aferição.
A PNAD realizada em 1976 incluiu uma questão aberta,
obtiveram-se 135 designações diferentes da cor.
No censo demográfico do IBGE, de 1991 a denominação
utilizada foi cor, classificando-a como branca, parda,
preta, amarela e indígena. Estas pesquisas abordaram a
cor na perceção do entrevistado e não do entrevistador.
A aplicação de classificações requer padronização .
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Outras considerações sobre variáveis:
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Associação entre grupo étnico e classe social
Estatísticas por grupo étnico são necessárias?
Estado civil e família (difícil comprovação)
Diferenças de morbidade por estado civil
Associação entre renda e classe social
Renda “per capita” (todas as pessoas da mesma
família como iguais, ou estabelece que 2 crianças
correspondem a 1 adulto: “equivalente-adulto”)
Classificação brasileira de ocupações
Instrução; classe social; estilo de vida
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Variáveis relativas ao LUGAR
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Localização geográfica dos eventos

Usos do estudo da variação espacial:

Indicar riscos a que a população está exposta;
Ex.: risco de infecção, risco de doenças não-infecciosas

Acompanhar a disseminação dos agravos de saúde;
Ex.: o cólera na década de 90 na América Latina
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Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Fornecer subsídios para explicações causais;
Ex.: o consumo de pescado e doença coronariana

Definir as prioridades de intervenção;
Ex.: comparação de coeficientes de mortalidade
infantil

Avaliar o impacto das intervenções.
Ex.: controle da esquistossomose (aplicação de
moluscicida)
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Conceitos de caso autóctone, alóctone e pandemia
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Caso autóctone é o caso oriundo do mesmo local
onde ocorreu.
Caso alóctone é o caso importado de uma outra
localidade.
Pandemia: processo epidêmico caracterizado por
uma ampla distribuição espacial da doença,
atingindo diversas nações ou continentes.
Pandemia mundial de gripe A (H1N1): “A declaração
da primeira pandemia mundial em 41 anos lembra
nossa vulnerabilidade e a necessidade de uma
resposta global” (ONU).

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Variáveis relativas ao TEMPO
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Série temporal (ou cronológica) refere-se ao conjunto
de observações ordenadas no tempo.
Ex.: número mensal de nascimentos, de óbitos ou de
casos de uma doença notificável; evolução da
incidência de casos notificados de poliomielite no
Brasil; incidência anual de casos de AIDS.

Variações relativas a tempo:
Geral, histórica ou secular = tendência do evento;
Cíclica;
Sazonal ou estacional;
Irregular ou acidental.
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Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Estudo da tendência histórica refere-se à análise das
mudanças na frequência (incidência, mortalidade,
etc.) de uma doença por um longo período de tempo
(década).

A variação cíclica na incidência do sarampo na região
Centro-Oeste é de três a quatro anos. Entretanto,
após 1990, o ciclo aumenta sua periodicidade,
ocorrendo um novo ciclo apenas 7 aos mais tarde,
devido à cobertura vacinal.

41

Definição de endemia e epidemia
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Endemia refere-se à presença usual de uma doença
dentro dos limites esperados em uma determinada
área geográfica por um período de tempo ilimitado.
Ex.: malária, doença de Chagas, esquistossomose etc.

Epidemia refere-se à elevação brusca, temporária e
significantemente acima do esperado para a
incidência de uma determinada doença.
Ex.: no Rio de Janeiro não ocorre nenhum caso de
poliomielite no município do Rio de Janeiro, a
ocorrência de 1 caso já configuraria uma epidemia.


42

Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Surto é uma ocorrência epidêmica, onde todos os
casos estão relacionados entre si, atingindo uma área
geográfica pequena e delimitada como vilas, bairros,
etc. ou uma população institucionalizada, como
colégios, quartéis, creches, etc.
Ex.: ocorrência de diversos casos de intoxicação
alimentar em uma creche após a ingestão de
mamadeira com leite contaminado.
Conceito de surto
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Censo
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
Os censos constituem-se na fonte de dados demográficos
de maior aceitabilidade. Dados com tabulações segundo
variáveis geográficas e socioeconômicas em diversos
graus de agregação.
O recenseamento é realizado a cada 10 anos
aproximadamente, assim neste ano computam-se
coeficientes mais precisos de mortalidade. Para os anos
intercensitários, tem-se uma estimativa do efetivo
populacional respectivo. (www.ibge.gov.br)
Fonte de dados como estatísticas de nascidos vivos está
no Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC).
44

Referências bibliográficas
MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. São
Paulo: Atheneu, 2006.

PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática.
(reimpr.) Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

VIEIRA, L.R.; SANTOS, A.B.; BRITO, J.L.S. O uso de
SIG na elaboração de uma base de dados dos
transplantes renais: um estudo de caso. Hygeia, v.
2, n. 4, p. 24-36, 2007.
Saúde Coletiva - Profa. Karynne A. Nascimento
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