O Holandês Maurits Cornelis Escher, nasceu em 17/06/1898 na
Holanda. Aos treze anos ingressou numa escola secundária, onde não
obteve um rendimento satisfatório. Em 1918, Escher começou a cursar
Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, onde após uma semana
decidiu abandonar a Arquitetura e dedicar-se ao estudo das Artes
Gráficas por incentivo do professor Samuel Jesserun de Mesquita que
reconheceu o talento do aluno, após analisar desenhos e gravuras
produzidos até então.
Professor Samuel Jesserun de Mesquita
Escher aos 15 anos.
Primeiros trabalhos (1916-1922)
Lineogravura – G. A. Escher - 1916
Lineogravura – Autorretrato – 1919
Após concluir os estudos em 1922, Escher foi para a Itália,
onde casou-se com Jetta Umiker e desenvolveu suas primeiras
xilogravuras das paisagens da Itália. Estabeleceram-se em Roma
onde ficaram até 1935.
Xilogravura - Retrato de Jetta - 1925
Neste período realizou as primeiras exposições de suas obras e
passou a ser reconhecido tanto na Europa quanto na América, onde foi
premiado pela obra “Nonza” .
Litografia –
“Nonza” – 1934
“Período Italiano - 1922 - 1935"
Xilogravura – 1927
Procession in Crypt
Xilografia - 1928
“Torre de Babel “
Litografia – 1930
“Castrovalva”
Litografia - 1935
“Mão com esfera refletida”
Mudou-se para a suíça em 1935, onde passou dois anos.
A paisagem parecia-lhe monótona e pouco inspiradora. Revisitou
alguns países como Espanha, França e Itália, mudou-se para a
Bélgica, onde morou por 3 anos.
Litografia – 1936 – “Neve”
Xilogravura - Metamorfose I - 1937
“Suíça e Bélgica - 1935 - 1941"
Xilogravura – “Dia e Noite”- 1938
Neste período, Escher tem seu primeiro contato com a
Matemática e passa a aplicar a simetria em seus trabalhos.
Xilogravura – “Metamorfose II”- 1940
Nos anos de 1939 e 1940 perde seus pais e decide voltar a
Holanda em 1941. Nos anos seguintes escreve seu primeiro caderno
- Divisão regular do plano- , mas só o publica em 1958.
Litografia – 1943
“Répteis”
Sua obra passa a ser divulgada e o reconhecimento atinge o seu
ponto mais alto, faz conferência e exposições. A sua obra torna-se,
reconhecidamente, uma ponte entre a ciência e a arte.
Litografia – “Côncavo e Convexo” - 1955
Litografia – “Queda de Água” - 1961
Xilografia - 1956
Cada vez mais Pequeno
Xilogravura – 1959
Limite Circular III
“Com a consciência tranquila creio poder alegrar-me
da perfeição que testemunho, já que não a inventei, nem
sequer a descobri. As leis matemáticas não são criações
nem inventos do homem. Elas simplesmente ‘são’, com total
independência do espírito humano. Uma pessoa de claro
entendimento poderá, no máximo, constatar que existem e
se dar conta delas.”
M.C.Escher