Esclarecedores de Reunião Mediúnica

ML1972 324 views 17 slides Sep 05, 2018
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About This Presentation

Esse é um seminário de 6 Módulos- Abordando a postura dos médiuns tanto esclarecedores como os médiuns ostensivos, diante dos nossos irmãos sofredores


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Esse trabalho, é uma Transcrição de vídeo de um seminário de
6 Módulos. Que aborda a importância do “Trato Terapêutico” com os Espíritos sofredores em Reunião Mediúnica.



O Módulo 1_ Tem como Facilitador:
Alírio de Cerqueira Filho


Sua breve Biografia:
Alírio de Cerqueira Filho é médico e natural de Cuiabá-MT, onde reside.

Espírita desde 1978 e vinculado à Federação Espírita do Estado do Mato Grosso, é autor de vários livros e tem se dedicado
com afinco à disseminação da conhecida proposta da benfeitora espiritual Joanna de Ângelis, que, como se sabe, tem
produzido contínuas obras que formam o que, em nosso meio, é conhecido como coleção ou série psicológica.

Alírio de Cerqueira realiza palestras e seminários por todo o Brasil e no exterior.

Dentre seus vários livros, podemos citar:
O Legado de Paulo de Tarso ao Cristianismo Redivivo
Depressão e obsessão: duas faces de uma doença espiritual
A prática da mediunidade com Jesus
Jesus: modelo e guia da família
A sublime oração de Francisco de Assis
Psicoterapia à luz do Evangelho de Jesus

(Fontes: O Consolador e Federação Espírita do Estado de Mato Grosso)

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Esclarecedores de Reunião Mediúnica - Módulo 01

Que a paz de Jesus esteja com todos nós! Neste final de semana nós estaremos refletindo sobre essa importante tarefa
dos nossos centros espíritas que é o esclarecimento dos Espíritos que se comunicam em nossas reuniões, aqueles que
ainda estão em sofrimento e aqueles que além de sofrerem causam sofrimento e outros Espíritos encarnados e
desencarnados como o texto de Doutor Bezerra de Menezes colocando inicialmente para nossa reflexão.
Nós estamos vivendo um momento muito significativo da humanidade momento em que está se concluindo a grande
transição planetária e esse momento da conclusão da grande transição planetária os grupos mediúnicos sérios que existe
pelo planeta inteiro estão sendo convocados a um trabalho cada vez mais efetivo em direção ao atendimento integral
desses Espíritos que como diz o Doutor Bezerra de Menezes se encontravam a séculos presos pelas próprias energias que
eles criaram a longo do tempo presos nas regiões trevosas do planeta e que pela misericórdia de Deus estão tendo a
possibilidade de virem a crosta dentro do planejamento da sombra, eles creem que vem para lutar contra o mal, contra
o bem, o mal lutando contra o bem. Mas na verdade é com a permissão Divina que eles estão vindo a crosta e nessa vinda
como diz Dr. Bezerra de Menezes também tem causado pela própria energia deles muitas dificuldades que impera em
nossa sociedade hoje em dia.
O objetivo do Esclarecimento das Reuniões Mediúnicas
O grande objetivo das reuniões mediúnicas sérias, é de esclarecer esses irmãos no processo psicoterapêutico bastante
profundo porque quando eles são trazidos a reunião mediúnica eles já estão pelo menos no nível muito profundo que
muitas vezes nem se dão conta já sentindo uma vontade de ir ao bem, de superar aqueles séculos, às vezes até milênios
de sombras que trazem dentro deles e são trazidos muitas vezes, ainda no nível mais objetivo, se colocam como inimigos
de Jesus, inimigos da luz, mas na verdade ninguém é inimigo de Jesus nem da luz porque nós como diz a mentora Joanna
De Ângelis, somos Luci gênitos e como Lucigenitos filhos da luz ,não poderemos jamais aniquilar a luz em nós mesmos.
Então por isso as nossas reuniões mediúnicas, como diz Philomeno de Miranda no livro nos bastidores da obsessão, elas
são portas de luz, são portas de luz que trazem esses Espíritos de volta a luz, de volta para casa. Como na parábola do
filho pródigo que daqui a pouco nós vamos refletir um pouco sobre ela. São filhos pródigos voltando para casa, para casa
do Pai, que a própria Essência Divina que todos nós somos. Então quanto mais nós trabalharmos nos nossos centros
espíritas para criarmos reuniões mediúnicas sérias, profundas, nós estaremos fazendo o nosso papel de servidores do Pai
acolhendo esses irmãos da melhor maneira possível para que todos possamos ir cada vez mais até a luz. Não em linhas
gerais, o que nós vamos trabalhar nesse fim de semana é exatamente esse aprofundamento de tudo aquilo que já existe
nessa área do esclarecimento e nós vamos aprofundar nas questões consciências ligadas a essa tarefa para que movidos
por uma questão consciencial para que nós possamos verdadeiramente sermos fiéis Trabalhadores de Jesus nessa Seara.
Inicialmente vamos refletir sobre objetivo do esclarecimento em reuniões

Mediúnicas. Porque existe essa tarefa?
Vamos refletir algumas questões do Livro dos Espíritos.
A questão 150 L.E.:
Allan Kardec – Pergunta:
A alma após a morte conserva sua individualidade?
Resposta dos Imortais - Sim, jamais a perde, que seria ela senão a conservasse?
Então nós somos Espíritos Imortais, estamos no corpo, daqui a pouco nós estaremos fora do corpo mantendo a nossa
individualidade.
L.E-150 A)

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Como comprova a alma sua individualidade uma vez que não tem mais corpo material?
- “Continua a ter um fluido que lhe é próprio haurido na atmosfera do seu planeta e que guarda aparência da sua última
Encarnação: seu períspirito”.
Espírito desencarnado continua tendo o corpo fluídico o corpo Perispiritual e é com essa forma normalmente, a mesma
forma que ele teve na última existência, e que ele se apresenta na dimensão espiritual.
LE-150 b)
A alma nada leva consigo deste mundo?
Nada a não ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança cheia de doçura ou de amargor, conforme
o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for, melhor compreenderá a futilidade do que deixa na Terra.








Nós temos nesta resposta as duas possibilidades que nós teremos quando a nossa morte no corpo, doçura ou amargura.
Pegando essa questão e colocando ela no gráfico, na nossa morte e desencarnação que nem sempre acontece no mesmo
momento. Que morrer é fácil desencarnar já não é tão fácil assim, nós estamos trabalhando isso num estudo reflexivo às
terças-feiras.
Então nós teremos a morte, simultaneamente a desencarnação vai acontecer quando o Espírito tiver em doçura segundo
a resposta dos Benfeitores essa doçura é proporcionada pela elevação intelecto-moral e pela realização do bem no limite
das nossas forças quando nós utilizamos da existência para nos elevar intelecto-moralmente no nível do saber, no sentir
e no vivenciar, nós nesse processo de equilíbrio estaremos desenvolvendo, realizando o bem no limite das nossas forças.
Ao realizar isso durante a existência podemos ter a certeza, o dia da nossa morte será o mesmo dia da nossa
desencarnação e acontecerá com muita suavidade muita leveza e nós estaremos nesse sentimento de doçura.
A outra possibilidade é entrar em amargura. Amargura é gerada pelo sensualismo, o fazer o mal ativamente ou o mal
passivo que advém de não realizar o bem no limite das forças. A reunião mediúnica existe para atender aos Espíritos em

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amargura, aqueles que estão em doçura eles não necessitam de atendimento nesse nível podem necessitar de
atendimentos, mas já vão acontecer esses atendimentos diretamente na dimensão espiritual após a recepção desses
irmãos pelos Benfeitores espirituais. Já aqueles que estão em amargura, muitas vezes são presos por Espíritos menos
felizes que eles e entra em sofrimento atrozes. São chamados Espíritos sofredores, muito comuns nas reuniões
mediúnicas, suicidas, Espíritos que as vezes nem sabem que desencarnaram, que morreram e ainda estão sentindo por
que como não desencarnaram totalmente apenas morreram sente-se como se tivesse ainda no corpo. Sente dores
horríveis mutilações do corpo, as doenças que os vitimizaram permanecem. Por que elas não foram realmente
instrumentos para transformação moral deles próprios e temos também aqueles que fazem o mal ativamente na
dimensão espiritual como nós falamos são sofredores que causam sofrimento porque ninguém vai se sentir bem em paz
feliz causando sofrimento nos outros, sejam irmãos encarnados e desencarnados. Então a reunião mediúnica e toda
atividade de esclarecimento da psicoterapia espiritual vai estar lidando com esses irmãos em amargura. Para que nós no
trabalho mediúnico possamos suavizar essa amargura auxiliando-os a ir ao encontro do Cristo interno e de Deus dentro
do processo de ir até a luz. Como nós somos e fomos criados seres Lucigenitos indo até a luz. Entre os Espíritos que
mergulham na amargura são de dois tipos aqueles que se comunicam nas reuniões mediúnicas.
Temos os que sofrem por terem vivido no sensualismo como se fosse um corpo pensante e não seres espirituais
momentaneamente encarnados. Tem também os que sofrem por terem praticado o mal passivo, ou seja, não realizar o
bem quando encarnados, são os Espíritos sofredores de vários, várias possibilidades, desde Suicidas como falamos,
Espíritos que não sabem que desencarnaram, e vários outros que são exclusivamente sofredores. Além dos sofredores
nós temos os que também são causa de sofrimento de outros Espíritos encarnados e desencarnados por terem praticado
o mal ativamente e continuam agindo dessa forma, são os Espíritos que se colocam dentro de uma posição de crueldade
com outros Espíritos e que são muitos também, e como diz a mensagem do Dr. Bezerra de Menezes apresentada, são aos
milhares, que tem vindo a crosta nessa condição, Espíritos muito empedernidos no mal que estavam há séculos na
dimensão espiritual nas trevas, estão tendo a permissão divina para vir a crosta, objetivo, não é criar confusão na crosta,
nós estamos no momento verdadeiramente apocalíptico no planeta objetivo é que eles como diz Dr. Bezerra de Menezes
possam cair em si e se renovarem o que tem acontecido que muitos deles se recusam a se renovar e eles têm sido trazido
as reuniões mediúnicas para um preparo para o exílio planetário. Como diz também Doutor Bezerra de Menezes nessa
mensagem. Então, nos centros espíritas, com as reuniões sérias tem sido convocado a esse trabalho, muito intenso de
atender esses Espíritos causadores de Sofrimento e causadores de sofrimento para si mesmos, para o próximo e claro que
quando nós causamos o sofrimento do próximo nós estamos causando para nós mesmos. Atendê-los é um compromisso
muito grave desse momento da humanidade.

O Livro dos Médiuns Capítulo 25 itens 280 -Allan Kardec diz:
Entre os Espíritos inferiores muitos há que são infelizes quaisquer que sejam as faltas que esteja espiando seus
sofrimentos constituem títulos tanto maiores a nossa consideração quanto é certo que ninguém pode lisonjear-se de lhe
não caberem estas palavras do Cristo:
“Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado”.
“A benignidade que lhe testemunhemos representa para eles um alívio em falta de simpatia precisam encontrar em nós
a indulgência que desejaríamos tivessem conosco”.
Nós somos convidados a, como diz Kardec, a fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós muitas pessoas
hoje em dia dêvogam o cancelamento a cessar a reunião mediúnicas porque dizem os propagadores dessa ideia de que
já temos tudo que a mediunidade possa oferecer ao Movimento Espírita. Se nós pudéssemos dizer que do ponto de vista
de conteúdos doutrinários realmente nós temos muita coisa já a disposição, mas esses irmãos que ainda sofrem e que
nós somos convidados a minorar o sofrimento deles? Tanto de sofredores quanto dos causadores de sofrimentos
sofredores.

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Então essas palavras de Allan Kardec dizem respeito exatamente a isso, a essa tarefa de auxiliar aqueles que estão em
condições mais infelizes do que nós. Uma questão é fundamental para essa importante tarefa das reuniões mediúnicas é
compreender que os Espíritos sofredores e causadores de sofrimentos são seres humanos que se equivocaram e que
muitas vezes continuam a se equivocar, eles não vêm as reuniões mediúnicas para serem doutrinados mas para serem
acolhidos e amorosamente orientados para a superação de suas dores e dos equívocos que praticam em um processo
semelhante a uma psicoterapia conforme ensina André Luiz. Antigamente se dava o nome a essa atividade de doutrinação
o primeiro Espírito que significou esse nome foi o próprio André Luiz que no Livro desobsessão chama de esclarecedores.
Doutrinar é colocar doutrina em alguém, não é esse objetivo da reunião mediúnica chegar e despejar do conhecimento
doutrinário em cima do Espírito para que ele modifique a forma como está agindo, esclarecer já é um termo bem próprio
para esclarecê-los da condição que estão. Modernamente, tanto Doutor Bezerra de Menezes na mensagem colocada
quanto Philomeno de Miranda chama o trabalho, eles chamam o trabalho de esclarecimento de psicoterapia de
desencarnados. O nosso mentor Honório como ele nos oferece um outro termo para ficar mais abreviado, mais fácil
psicoterapia espiritual. Então é psicoterapia espiritual porque não é apenas um esclarecimento porque o esclarecimento
intelecto é um processo intelectual é muito mais do que um esclarecimento é um processo de acolhimento psicológico
emocional do Espírito comunicante. Então a psicoterapia é o termo mais adequado para esse processo, esse trabalho não
é uma psicoterapia formal não é necessário ser psicólogo ou médico psicoterapeuta para ser trabalhador dessa área é
uma psicoterapia informal que nós vamos ver os passos ao longo do nosso seminário desse processo como agir e o mais
importante nessa psicoterapia é um trabalho de acolhimento de alma para alma que é o mais significativo ao longo de
todo o seminário nós vamos ver a importância desse acolhimento de almas. Uma alma encarnada atendendo uma outra
alma desencarnada, Espíritos Imortais que se encontram para atendimento das suas dores em conjunto.
Vejamos o que André Luiz diz sobre isso no livro Desobsessão

Desobsessão Capítulo 34)
Compreendo os dirigentes e seus assessores que o esclarecimento aos desencarnados sofredores é semelhante a
psicoterapia e que a reunião é tratamento em grupo cabendo-lhes quando e quanto possível aplicação dos métodos
evangélicos observando ainda que a parte essencial no entendimento é atingir o centro de interesse do Espírito preso a
ideias fixas para que se lhes descongestione o campo mental, deve abster-se desse modo de qualquer discurso ou
divagação desnecessária.
Vejamos que aqui André Luiz coloca as bases desse atendimento. As bases desse atendimento é o esclarecimento aos
desencarnados semelhante a uma psicoterapia, então esse acolhimento vai estar sempre envolvido o evangelho de Jesus
em que o esclarecedor o psicoterapeuta juntamente com médium que está atendendo o Espírito possam ajudá-lo a se
libertar daquelas cristalizações, das ideias fixas. E não é um momento de fazer discurso ou de despejar doutrina em cima
do Espírito, mas d acolhe-lo com afetividade tanto o médium que o recebe, quanto aquele que estará no processo da
psicoterapia espiritual. André Luiz chama de métodos evangélicos é colocar a essência do Evangelho no próprio diálogo
terapêutico a essência do Evangelho deve estar em nossos corações para que ela possa ser oferecida de todas as formas
ao Espírito, não é uma técnica mecânica, é uma técnica do sentimento de coração para coração ao longo do seminário
nós vamos ver como realizar isso daqui a pouco nós vamos adentrar em alguns textos do evangelho que dizem respeito a
que tem diz respeito a essa prática que nós vamos trabalhar nesse contexto da reunião mediúnica. Os métodos
evangélicos serão sempre esses métodos em que nós mergulhamos na essência do Evangelho fazemos esforços para
vivenciá-lo e a partir desses esforços nós levamos isso para encarnados e desencarnados a nossa volta.
O esclarecimento, portanto, é uma atividade de acolhimento na qual não se faz debates ou citações filosóficas com intuito
de demover os Espíritos de suas crenças falta o que é injusto do ponto de vista da lei de liberdade e também da liberdade
de consciência. Nós não estamos aqui para dar lição de moral nos Espíritos, para demovê-lo das suas crenças, mas para
auxiliá-los fraternalmente a superar as ideias fixas das suas crenças se ele assim ou quiser porque se ele não quiser não
será discurso que o demoverá disso não é o coração ao coração convidando a refletir sobre a forma como ele está vivendo
a sua a vida de desencarnado.

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O grande objetivo é o de auxiliar os Espíritos a refletir sobre a forma como estão vivendo na dimensão espiritual tendo
como base as leis divinas isso somente é possível por meio do acolhimento amoroso




Eles chegam nas reuniões mediúnicas as semelhanças daqueles que acabaram de chegar de uma guerra, muito feroz,
trucidados por eles mesmos muitas vezes nos seus estados de dor de rebeldia de inconformação. Porém, ali serão tocados
pelas palavras do psicoterapeuta espiritual que os acolherá fraternalmente atenta orientação do mestre Jesus de fazer
aos outros o que queremos que os outros nos façam de auxiliar sem exigir de acolher sem julgar. Esse é o grande
compromisso dessa tarefa, acolher fraternalmente fazendo realmente ao outro aquilo que gostaríamos que o outro nos
fizesse. Se eu estivesse no lugar dele? O que eu gostaria que fizessem a mim? Podemos ter certeza que muitas vezes nós
já tivemos na outra posição se não tivermos recentemente já tivemos no passado na posição daquele que é socorrido e
hoje a vida nos convida a sermos aqueles que socorrem.
Nós veremos agora as bases evangélicas e psicológicas da psicoterapia espiritual que é o esclarecimento de
desencarnados. Vamos estudar alguns textos do Evangelho de Jesus dentro dessa ótica que estamos trabalhando.
Estudemos as bases evangélicas e psicológicas para o acolhimento dos Espíritos desencarnados nas reuniões mediúnicas
comecemos com o evangelho de Mateus Capítulo 11 Versículo 28 a 30
Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados que Eu vos aliviarei tomai sobre vós o meu jugo e aprendei
comigo que sou manso e humilde de coração e achareis repouso para as vossas almas. Pois é suave o meu jugo e leve é o
meu fardo. Jesus Mateus 11 28 a 30. O Evangelho Segundo Espiritismo, Capítulo 6- item- Vinde a mim todos vós que estais
Aflitos e sobrecarregados que Eu vos aliviarei.

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A essência do atendimento realizado nas reuniões mediúnicas é proporcionar alívio aqueles que se encontram aflitos e
sobrecarregados e que são trazidos pelos Espíritos Benfeitores a comunicação onde Esperam encontrar Jesus redivivo
mesmo que estejam temporariamente agindo contrariamente ao projeto iluminativo de Jesus para o planeta. Qual é o
cenário da reunião mediúnica? Como nós vimos, nós vamos atender Espíritos de dois tipos: Os sofredores e os que além
de sofredores causam sofrimento. Qualquer que seja a condição do Espírito ele está em aflição ele está sobrecarregado
de trevas mesmo aqueles empedernidos no mal mesmo esses que estão sendo exilados no planeta porque não tem
condições mais de permanecer aqui estão muito aflitos e sobrecarregados com milênios as vezes de sombra, milênios de
dor e de causar dor no seu semelhante. Muitas pessoas veem o exílio planetário como se fosse uma punição Divina nosso
Espírito está sendo punido sendo levado para um planeta inferior na verdade é uma grande bênção, porque é o alívio que
terão de séculos e séculos de sombra interna e externa de fazer o mal e não há como alguém sentir -se verdadeiramente
bem fazendo mal. Aqueles que não fazem o mal diretamente, mas fizeram a si mesmo, ou fizeram mal passivo, como nós
falamos, e que estão na dimensão espiritual sofrendo as consequências disso esses muitas vezes são trazidos a reunião
mediúnica não para serem exilados mas para serem atendidos nas suas dores e serem preparados para uma futura
reencarnação ainda no Planeta esse cenário que nós temos dentro da reunião mediúnica nós somos os servos que
estaremos em nome de Jesus juntamente com os Espíritos superiores que realmente representam Jesus nós apenas
servimos aos Espíritos superiores e servimos a Jesus para proporcionar alívio dentro daquilo que foi planejado
especificamente para aquele Espírito cada atendimento depois vai acordar e vai falar bastante sobre isso que tem uma
experiência muito grande nessa área cada atendimento é o único e cada necessidade do Espírito e do Espírito comunicante
vai ser única quem sabe dessa necessidade são sempre os Espíritos superiores que são os organizadores da reunião
mediúnica. Nós somos servidores, nós vamos ver isso muito claramente na Parábola dos dois filhos mais conhecida como
Parábola do filho pródigo. Nós Somos convidados a sermos os servidores de Jesus que de uma forma muito simples de
uma forma muito humilde e assim que deve ser e nós jamais nos ufanarmos de que nós estamos é que estamos aliviando.
Mas na verdade nós somos os servidores que vão colocar as sandálias do conforto, para aquele Espírito comunicante; que
vamos colocar o anel na sua mão, mas nós não somos o dono do anel, nós não somos o dono da sandália, daqui a pouco
a gente vai entender esses Símbolos na Parábola dos dois filhos. Nós não somos os donos dos meios pelos quais eles são
atendidos nós somos apenas os servos que trazem os recursos quando nós nos colocamos nessa condição o que acontece
o nosso coração se une aos Benfeitores espirituais aos Espíritos superiores que comandam a reunião se une a Jesus e aí
sim nós somos instrumentos para trazer esse alívio aquele que está aflito e sobrecarregado da forma como nós pudermos
não se exige de nós sejamos médiuns psicofônicos ou esclarecedores que nós demos além do que podemos o que a nossa
consciência nos pede que nós sejamos servidores fiéis para proporcionar esse alívio nunca para resolver o problema do
Espírito porque não é essa, não é esse o objetivo, nem deve ser nosso nem é dos Espíritos superiores, mas de atendê-lo
aliviá-lo para que ele possa tomar as decisões que é que vai realizar a partir daí. Daqui a pouco o Afro vai falar sobre as
etapas do atendimento, e aí nós vamos entender bem esse processo todo.
Sabemos pela literatura mediúnica séria que essas atividades mediúnicas também acontecem na dimensão espiritual
muitas vezes sem nenhum médium encarnado apenas desencarnados e que muitas vezes também acontece com médiuns
encarnados desdobrados do corpo, se isso seria mais fácil para os Bem Feitores e não há a realização da reunião mediúnica
com os encarnados? Segundo o Doutor Bezerra de Menezes no livro Dramas da obsessão, ele disse que sim, que seria
muito mais fácil para os Espíritos superiores atenderem aos sofrimentos dos irmãos desencarnados, sem nenhum médium
diretamente, porque eles teriam mais habilidade para lidar com todas as questões mais facilidade e é claro que muitas
vezes há uma necessidade do fluido animalizado como nós vamos ver, mas nos recursos e técnicas para o atendimento.
Mas esses casos são em menor quantidade. Se nós formos no livro libertação de André Luiz e estudarmos o livro de ponta
a ponta o atendimento do Gregório quero soberano das Trevas à época aconteceu sem a participação de nenhum médium
encarnado havia um médium desencarnado que foi médium quando estava aqui e que doava os fluidos para que os
Espíritos pudessem se fazer visíveis aqueles que não os viam. Como o caso da Matilde no atendimento ao seu filho
espiritual, o Gregório que era o soberano das Trevas à época que foi substituído pelo Lang.
Então, porque que existe a reunião mediúnica? Doutor Bezerra de Menezes no Dramas da Obsessão, ele diz que é para
que nós possamos por nossa vez exercitar essa função caritativa de servidores, mas principalmente para que nós vejamos

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a realidade de um outro ângulo. Por que cada Espírito que se comunica numa reunião mediúnica sem exceção, é um
Espírito que vem e traz uma carta para nós, hoje é um e-mail né! E ele vem e traz- olha! Trouxe esse e-mail para você! Aja
de forma diferente do que eu agi. Se você não quiser estar nessa mesma posição amanhã, realize o bem no limite das
suas forças. Porque nós temos atendido na nossa reunião mediúnica da Federação muitos espíritas, muitas pessoas que
passaram pelas reuniões mediúnicas, muitas pessoas até que esclareciam. Já tivemos uma esclarecedora que se
comunicou dois anos depois da sua morte no corpo sem saber que tinha morrido que esclarecia os Espíritos em reuniões
mediúnicas. Comunicou-se alguns anos no nosso grupo mediúnico. Então cada Espírito que vem e oferece a sua história
porque quando ele vem ele Claro que ele não vem com esse objetivo ele vem com objetivo de ser atendido nas suas
aflições, mas é como se ele dissesse para nós. Olha o que eu fiz da minha vida! Não façam o mesmo com a sua! E é esse
o principal objetivo da reunião mediúnica isso Doutor Bezerra coloca no livro Dramas da Obsessão. E se nós refletirmos
bem é exatamente esse o grande objetivo para que nós possamos ter uma morte e desencarnação em doçura e não em
amargura, porque nós podemos aprender sempre com o erro dos outros.
Uma das coisas mais cruéis que nós fazemos conosco é não aprender com o erro dos outros. Ah se enquanto eu não
passar pela experiência eu não sossego! Mas experiência que gera sofrimento para que? Ainda mais essa depois da morte
do corpo, que a única coisa que você poderá ter é um alívio numa reunião mediúnica ou mesmo fora dela e não algo que
você possa construir com você mesmo então cada Espírito comunicante seja sofredor seja causador de sofrimento é
alguém que é uma carta viva para nós que vem e nos oferece a sua vida como fonte de experiência para nós. O sensual
por exemplo, é aquele que mostra coloca para nós olha como eu vivi! Uma vida puramente para o corpo e não para o
Espírito! Você poderá estar no meu lugar amanhã! Isso é válido para o suicida para o alcoólatra ou para o sexólatra, para
todos aqueles que viveram para o corpo como se fossem apenas corpos pensantes e muita gente fala, mas isso daí não
acontece com gente espírita! Seria bom se não acontecesse! Seria muito bom! Porque a muito espírita materialista ainda
convivendo, inclusive fazendo atividades várias, inclusive o esclarecimento.
Nós acabamos de falar, não vamos entrar em detalhes do caso. Mas houve esse caso dessa companheira que era
esclarecedora, expositora Espírita atendia no atendimento fraterno era uma das trabalhadoras efetivas do Movimento
Espírita aqui do Mato Grosso, mas era de fora não, daqui do Mato Grosso, não daqui de Cuiabá do interior do Estado, mas
que foi atendida dois anos depois completamente desconhecendo a sua condição de Espírito desencarnado então para
isso que serve a reunião para que nós possamos viver como Espíritos Imortais e não precisarmos de vir em reuniões
mediúnicas.
Os trabalhadores das reuniões mediúnicas especialmente os psicoterapeutas espirituais e os médiuns têm como
compromisso principal proporcionar alívio em nome de Jesus a todos eles. Então nós seremos os servos que vão auxiliar
os fiéis representantes de Jesus na terra que são os Espíritos superiores. Não há reunião mediúnica que não conte com
Espírito superior coordenando essa reunião e quanto mais séria for a reunião mais Espíritos superiores nós teremos
coordenando as nossas reuniões.
Para que possam realizar esse objetivo devem estar em sintonia com os Benfeitores espirituais que trabalham em nome
de Jesus na coordenação da reunião. Claro que não são apenas Espíritos superiores que trabalham na reunião, existem
trabalhos para Espíritos de várias categorias desde o Espírito benevolente até os Espíritos superiores que trabalham em
nome de Jesus diretamente vinculados a Jesus. Sobre as ordens D’ele, mas todo Espírito que quer fazer o bem pode
trabalhar e isso como uma equipe muito grande de servidores também desses Espíritos superiores quando
desencarnados.
Essa sintonia somente será possível a partir do exercício de duas virtudes cristãs fundamentais. O amor cristão Jesus
expresso no Mandamento: Amarás o teu próximo como a ti mesmo- Mateus 22- 39. E a compaixão Cristã - Tudo que vós
quereis que os homens vos façam fazei-o também vós porque esta é a lei e os profetas Mateus 7, 12. Então nós somos
convidados a entramos em sintonia com a lei de amor justiça e caridade, a lei de amor justiça e caridade nos convida a
amar a nós mesmos amar o próximo como a nós mesmos, esse amor a nós mesmos é fruto do Amor a lei Divina sem
nossas consciências, quando nós nos abrimos a esse amor nós entramos dentro do movimento de justiça porque a buscar
o reino de Deus e a sua justiça. O reino de Deus dentro de nós pela prática do amor dentro do movimento justo de
conexão com as leis divinas para a partir de aí amar o próximo dentro da dimensão caridade da Lei maior. Nesse ato de

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compaixão Cristã fazendo aos outros aquilo que gostaríamos que os outros fizessem a nós, então se nós tivéssemos na
condição como essa irmã que foi uma companheira de trabalho que convivemos juntos no Movimento Espírita muitos
anos.
Se estivermos na condição dela, dois anos depois e ainda embetada, sem saber que havia desencarnado. O que
gostaríamos que alguém fizesse por nós? Gostaríamos de ser ignorados ou gostaríamos de ser atendido em nossas dores
para que pelo menos aliviasse e pudéssemos ter um pouco de Lucidez para novos rumos em nossas vidas?! Com certeza
nós gostaríamos de ser atendido com muito atendidos com muito amor e carinho e é isso que Somos convidados a fazer.
Com base no amor e na compaixão cristãos.
Para que possam realizar com eficiência e eficácia esse alívio, é fundamental que o psicoterapeuta espiritual pergunte: -
Se não apenas os psicoterapeutas, mas os médiuns, porque o médium é o primeiro socorrista do Espírito ele é um
enfermeiro que vai estar ali para socorrer. Pergunte-se, se eu estivesse aflito carregando dores as mais diversas como
gostaria de ser recebido e atendido em uma reunião mediúnica? Gostaria de ser recebido friamente com discursos
tentando me vencer ou convencer? Ou gostaria de ser acolhido por alguém que quer conviver por alguns momentos
comigo com objetivo de me auxiliar? O que eu gostaria? Com certeza nós não gostaríamos de ser recebidos com discursos
para nos vencer. Olha! Você já morreu!! Olha você era um trabalhador e ainda está aí desse jeito? Como que pode? Já
vimos uma vez um esclarecedor falando para o Espírito você quer dar uma de bacana para cima de mim? Ouvimos com
esse ouvido, os dois, o do corpo e do períspirito. Fica assim, se acha que é inimaginável alguém fazer isso dentro do Centro
Espírita mas tem muita gente que recebe os Espíritos tentando vencê-los ou convencê-los e não para conviver
afetivamente naqueles momentos para proporcionar alívio ao irmão sofredor, com toda certeza nós, se tivéssemos na
condição de sermos atendidos gostaríamos de ser acolhidos e não desafiados, por que o objetivo é colocar bálsamo na
ferida, e não fel e muitas vezes, se a pessoa estiver nesse movimento de vencer e convencer ele vai colocar fel na ferida
do Espírito.
As respostas a essas perguntas, com certeza vão nos remeter a reflexão sobre as virtudes cristãs referidas anteriormente
para podermos exercitá-las com nosso próximo como gostaríamos que fossem exercitadas conosco, portanto somos
convidados a proporcionar, alivio as dores dos nossos semelhantes em nome de Jesus, da mesma forma que gostaríamos
que alguém fizesse o mesmo conosco. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou Brando e Humilde de
coração e achareis repouso para vossas almas. Nesse Versículo Jesus deixa claro que ele não veio apenas para
proporcionar alívio, mas como o mestre que é, veio para que aprendamos com Ele. O que Ele nos convida neste Versículo?
Que encontremos o repouso para as nossas almas a partir do aprendizado, nesse ponto o psicoterapeuta espiritual é
convidado a compreender que cada Espírito que se comunica é único, o seu dever é o de se colocar como instrumento de
Jesus para o acolhimento. Para tanto é necessário que ele busque perceber como se formula o sofrimento de quem se
comunica. Como está a raiz psicológica do Espírito. Em que se baseia a sua dor a sua revolta o seu sofrimento.
Então vejamos que não é um processo piegas. AH eu vou abraçar o Espírito! Vou isso, vou aquilo. É necessário mergulhar
no fundo da sua dor, porque nós somos aqueles que somos convidados a trabalhar em nome de Jesus. Jesus é o nosso
mestre, nós somos aprendizes D’Ele, e o psicoterapeuta espiritual é um aprendiz de Jesus em sintonia com os Espíritos
superiores que estão em sintonia plena com Jesus. Quando Afro colocar os passos daqui a pouco depois do intervalo, os
passos do trabalho do diálogo terapêutico, ele vai entrar em detalhes disso, mas o terapeuta espiritual ele vai estar atento
a toda a necessidade do Espírito para conduzir o Espírito não há simplesmente um processo de alívio das suas dores mas
para conduzir o Espírito há uma mudança de atitudes. Se não houver essa condução para a mudança de atitudes o que
vai acontecer? O Espírito minora as dores, mas não muda de atitude, daqui a pouco ele estará com as mesmas dores e a
mesma coisa que a gente faz no atendimento fraterno. No atendimento fraterno nós acolhemos as pessoas suavizamos
as dores delas pelo diálogo e estabelecemos parâmetros diretrizes como opção para pessoa seguir para que ela possa se
quiser fazer um trabalho de conexão na vertical da vida consigo mesmo e com Deus.
É a mesma coisa com os desencarnados. Então o grande objetivo da vida, não é o alívio, é o repouso e esse repouso vai
acontecer pela condução que tanto o médium que está atendendo como primeiro enfermeiro quanto o esclarecedor, o
psicoterapeuta espiritual nesse processo condutor. Então, vejamos que é muito mais amplo por isso é um processo

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psicoterapêutico é necessário mergulhar na forma como o Espírito se conduz diante da vida a forma como ele está naquele
momento específico vivenciando a sua vida de Espírito desencarnado.
Colocando o amor como baliza essencial do diálogo terapêutico, o psicoterapeuta espiritual saberá esclarecer aliviando
e depois do alívio, o esclarecimento consolará e depois do consolo o esclarecimento levará o Espírito à busca de si mesmo,
ou seja, da paz duradoura do descanso para a alma. Vejamos que temos aqui quatro etapas que depois o Afro vai delinear
cada etapa dessa, como realizar o diálogo terapêutico do primeiro momento é de acolhimento do Espírito depois o
momento de esclarecer aliviando, depois do alívio, o esclarecimento consolando o Espírito, depois do consolo, o
esclarecimento deve levar o Espírito há uma busca dessa conexão na vertical da vida. O Espírito sofredor, ele vai passar
por essas etapas todas, e será conduzido pelos Benfeitores Espirituais a novas reflexões, o Espírito causador de sofrimento
nem sempre estará nessa condição de passar por todas as etapas, porque muitas vezes ele é trazido para reunião
mediúnica apenas para um choque anímico e posterior encaminhamento pelos Benfeitores Espirituais
É para o exílio, para reencarnações expiatórias muito sérias ainda na Terra. De acordo com a necessidade, o importante
é saber que existe essas quatro etapas e que elas vão de acordo com cada caso ser trabalhada pelo psicoterapeuta
espiritual nós não vamos, não estamos aqui colocando uma caixinha que todo mundo, todo Espírito deverá caber nessa
caixinha, importante vermos assim: Essas etapas todas, e cada caso nós vamos atender conforme aquele caso. O
importante, é saber que sempre, mesmo para o Espírito empedernido no mal que se coloca como inimigo de Jesus no
projeto iluminativo de Jesus com nós falamos mesmo para esses a atividades que eles participam, é um alívio, nesse
estado trevoso que estão momentaneamente se colocando. As etapas, são processos didáticos de como se delineiam
atendimento, mas esse é esse delineamento não vai acontecer em todos iguais como se fosse uma norma que tem que
ser seguida à risca, é um dê ligamento didático que o Afro vai falar melhor daqui a pouco, mas que serve de um roteiro
de como agir, como realizar as ações de acolhimento do Espírito em qualquer que seja a condição que ele esteja.

Pois é suave o meu jugo é leve o meu fardo. Jesus conclui o seu pensamento abordando a suavidade a leveza que todos
somos convidados a viver na psicoterapia espiritual realizada nas reuniões mediúnicas deveremos sempre abordar a vida
dessa forma para que os Espíritos atendidos possam realmente encontrar o alívio que necessitam e o repouso para alma
meta fundamental na vida de todos nós. Qualquer que seja a condição nós vimos que o Espírito que vai que os Espíritos
que vão ser atendidos eles estão em amargura seja na amargura do sofrimento pura e simplesmente, seja na amargura
do sofrimento gerando sofrimento nos outros, mas é uma situação de extrema aflição, de extremo desencontro consigo
mesmo, então quando Jesus fala que o seu jugo é suave e que leve o seu fardo Ele nos mostra como deve ser a vida seja
a vida no corpo como Espíritos encarnados seja a vida fora do corpo como Espíritos desencarnados. A vida deve ser sempre
em leveza e suavidade, se ela não estiver em leveza e suavidade a forma como nós estamos lidando com a vida está
equivocado. Então os Espíritos desencarnados que estão nessa amargura vão ser trazidos para que nós médiuns
esclarecedores e médium psicofônicos ou psicográficos como era na época de Kardec, possamos oferecer o alívio e
conduzir esses Espíritos a escolherem um caminho de maior leveza e de maior suavidade. A Larissa pergunta se é uma
condução ou um convite, nós podemos usar uma palavra composta, é um convite condução, porque você convida o
Espírito conduzindo, não é induzindo psicologicamente há uma diferença de conduzir e induzir.

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Induzir, é você colocar sua forma de pensar e induzir o Espírito, - Não você tem que ir por aqui! Isso é indução, condução
é você refletir junto com ele, e o conduz, convidando se ele vai aceitar o convite ou não já é da alçada dele, é você envolve
o conduzindo a pensar porque ele estava naquelas ideias fixas aquilo que André Luiz coloca, ele está numa ideia fixa em
relação a própria vida, se é um Espírito Vingador por exemplo, a ideia fixa dele é de Vingança ele quer trucidar a pessoa
que o feriu no passado e se é um Espírito sofredor ele está as vezes fixado em culpas tão grandes, tão intensas, que ele
não consegue pensar outra coisa. Recentemente nós vimos o seminário sobre a obsessão por Fascinação e nós estudamos
mais uma vez o caso do Leôncio sendo uma pessoa muito conhecedora de todo o conteúdo da Doutrina Espírita, escritor
inclusive, e ele nem se lembrava da oração enquanto estava mergulhado nas trevas. Já pensou? Isso para uma pessoa
conhecedora da prece, ele escreveu no livro sobre isso é que está numa condição assim agora imagina os ignorantes da
Verdade! O estado de cristalização e pensamentos dos extremamente fixos no mal de si mesmo, e do próximo é muito
grande então se não houver e por isso que é um processo psicoterapêutico, se não houver um conduzimento pelo
psicoterapeuta espiritual, para que o Espírito possa refletir uma outra possibilidade, porque esse é objetivo. Você convida
o Espírito Vingador por exemplo, a perdoar para que ele se liberte do mal que também está causando para ele mesmo
ele não está causando só para o outro, que ele está escravo de um ódio sem sentido. Então, você o convida, isso Lacordaire
vai falar mais na hora que entrar nos aspectos práticos. Você o convida a pensar de forma diferente você conduz esse
pensamento agora você não vai obrigá-lo não é esse objetivo por isso é uma liberdade de ação é o Espírito deve ter a
liberdade se ele não quiser mudar não é o seu discurso tentando induzi-lo à mudança que vai modificá-lo, então você o
conduz nesse movimento amoroso de querer verdadeiramente proporcionar alívio porque uma das queixas mais comuns
dos Espíritos que nós chamamos de obsessores na verdade são Espíritos equivocados cristalizados no ódio é que, como
se nós tivéssemos protegendo encarnado fossemos bonzinhos por encarnado e mauzinhos com eles nós queremos e
muitos e muitas atividades mediúnicas as pessoas procedem assim como se o obsessor fosse o lobo mau da história né,
e o encarnado a vítima incapaz, a vítima que precisa ser socorrida a qualquer custo. E aí maltrata –se o obsessor como se
ele fosse um demônio né, essa ideia vem das raízes da Inquisição. Do Exorcismo antigo que viu os Espíritos como o
demônio que tinha que ser alijados, muita gente ainda no Movimento Espírita vêm o processo assim, e aí o que que elas
vão fazer? Elas vão conduzir amorosamente? Não, elas vão tentar arrancar o Espírito afastar o Espírito e Inclusive tem
alguns têm criado técnicas levando essas técnicas para o Movimento Espírita que não acolhe simplesmente afasta o
Espírito como se isso fosse terapêutico. Então vejamos que o processo é sempre de acolhimento para que o Espírito faça
opção pelo jugo leve, pelo jugo suave, pelo fardo leve, essa opção é dele o que é nosso sejamos na condição das condições
de médiuns psicofônicos ou de dialogadores, no diálogo terapêutico é de conduzir o Espírito nessa direção. Então você
conduz argumentando conversando com ele de muita afetividade muito amor e aí quem sabe o seu amor a sua energia
amorosa o envolva. -E puxa eu quero experimentar isso! Eu quero sentir isso na minha vida! Eu quero sentir essa leveza
que naquele momento os Benfeitores Espirituais os envolve também. E aí, o Espírito sente algo diferente e aí sim nessa
condução ele pode optar por, - Eu quero viver assim! Eu já não quero mais! E aí você vê muitas vezes aquele obsessor
ferrenho que odeia intensamente de repente, cai em prantos
E reconhece o erro que está praticando e segue um novo caminho isso já vimos muitas e muitas vezes algo assim
acontecer. Então essa condução que nos cabe sempre como instrumentos do Cristo para sermos aqueles servidores que
aliviam, em sintonia plena com os Espíritos superiores que tem muito mais recursos a oferecer do que nós. E o Romildo
faz uma reflexão: Que o que nós devemos colocar, é que nós estamos nos ocupando com ele naquele momento,
exatamente isso, que a nossa ocupação não é apenas com encarnado é também com encarnado não é, nos ocuparmos
com um em detrimento do outro, ambos com o bem estar de ambos e que o nosso movimento não é demovê-lo das suas
crenças mas para que ele reflita que o mal que ele está praticando ao outro está fazendo mal para ele também e que se
ele refletir isso ele pode suavizar a sua vida, não apenas o outro e que as leis divinas é que comandam as questões a lei
de causa e efeito o outro que fez mal a ele vai por sua vez retomar esse mal para ressignificar e que não é necessário que
ele aja conforme a pena de talião olho por olho dente em síntese e mais Lacordaire vai falar mais para frente detalhes
disso tudo, de como aplicar tudo isso, Afro também, mas nessa base evangélica devemos estar sempre em mente eu sou
um servidor de Jesus para proporcionar alívio a forma como eu vou conduzir isso seja na condição de médium atendendo
a necessidade do Espírito, seja na condição do dialogador terapêutico vai ser diferente para cada Espírito atendido.
Sempre lembremos disso, se isso funciona também do próprio obsidiado para o obsessor também, na verdade os
processos obsessivos eles só vão ser resolvidos ao longo do tempo verdadeiramente, não apenas com afastamento dos

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Espíritos porque se afastam um e o obsidiado não modifica, vem outro e outro e outros mais, a forma de se resolver é
quando a própria pessoa num processo obsessivo se modifica se humilda e nesse processo de mudança verdadeira ele
começa agir na sua vida com suavidade e leveza e ao agir na sua vida com suavidade leveza ele está convidando o Espírito
que o obsidia a fazer o mesmo energeticamente, ele acaba envolvendo cada vez mais o Espírito e com o tempo o Espírito
ou os Espíritos que é mais comum, eles vão sentindo que o outro modificou mesmo e que vale a pena também estabelecer
essa mudança.
Vamos agora falar algo de uma forma pouco rápida a parábola dos dois filhos essa parábola já estudamos em vários
seminários temos gravado em DVD temos nos livros do projeto espiritizar em vários contextos nós vamos trabalhar a
parábola no contexto da reunião mediúnica e da atividade do esclarecimento da psicoterapia espiritual.
Na Parábola dos dois filhos, Jesus nos coloca as bases psicológicas para o acolhimento espiritual estudemos a parábola
no contexto do esclarecimento e reuniões mediúnicas.
Parábola dos dois filhos (Lucas Capítulo 15 versículos 11 a 32)
Também conhecida como parábola do filho pródigo esquece do filho mais velho que são dois filhos não é só um e a
humanidade tornou essa parábola do filho pródigo porque a forma como o filho mais velho conduz e a fórmula forma que
muitos religiosos se conduzem e eles vem o filho mais velho como um servidor Fiel do Pai né ignoram que ele traz grandes
dificuldades com ele mesmo por isso que um dos filhos é ignorado. O projeto Espiritizar nós temos ressignificado
trabalhando as características psicológicas dos dois filhos, então quem quiser mais detalhes dessa parábola indicamos as
parábolas terapêuticas Volume 1 do projeto espiritizar o livro Equilíbrio existencial também tem essa parábola de mais
elucidações que nós ainda não tínhamos intuído quando fizemos as parábolas terapêuticas.
E disse: Um certo homem tinha dois filhos e o mais moço deles disse ao Pai: Pai dá-me a parte da fazenda que me pertence
e ele repartiu por eles a fazenda e poucos dias depois o filho mais novo ajuntando tudo partiu para uma terra longínqua
e ali desperdiçou a sua fazenda vivendo dissolutamente e havendo ele gastado tudo houve naquela terra uma grande
fome e começou a padecer necessidades e foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra o qual o mandou para os
seus campos apascentar porcos e desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam e ninguém lhe
dava nada e caindo em si disse: Quantos trabalhadores de meu Pai tem abundância de pão e eu aqui pereço de fome.
Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado
teu filho faze-me como um dos teus Trabalhadores, e levantando-se, foi para o seu Pai e quando ainda estava longe viu
seu Pai e se moveu de íntima compaixão e correndo lançou-se lhe ao pescoço e o beijou e o filho lhe disse Pai pequei
contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o Pai disse aos seus servos trazei depressa a melhor roupa e vesti-lhe ponde ele um anel na mão e Sandálias nos pés
e trazei o bezerro cevado e matai ,comamos e alegremo-nos o que este meu filho estava morto e reviveu tinha-se perdido
e foi achado e começaram a alegrar-se e o seu filho mais velho estava no campo e quando veio chegou perto de casa
ouviu a música e as danças e chamando um dos servos perguntou-lhe que era aquilo e ele lhe disse veio teu irmão e teu
Pai matou o bezerro cevado porque o recebeu são e salvo mas ele se indignou e não queria entrar e saindo o Pai estava
com ele, mas respondendo ele disse ao Pai: Eis que te sirvo tantos anos sem nunca transgredir o teu mandamento e nunca
me deste um cabrito para alegrar com os meus amigos vindo Porém esse teu filho que desperdiçou tua a tua fazenda com
as meretrizes e matar- se o bezerro cevado, e ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo e todas as minhas coisas são
tuas, mas era justo alegrai-nos e regozijai-nos porque este teu irmão estava morto e reviveu tinha-se perdido e achou-se.
Como dissemos no livro Equilíbrio existencial essa parábola está toda refletida ponto por ponto nós não vamos repetir
aqui essas reflexões vamos trazer mais para o contexto da reunião mediúnica e a reflexão de como nós somos convidados
agir.
Exegese da parábola no contexto da atividade mediúnica quem é o filho mais novo que é o filho pródigo, todo aquele
que é trazido à reunião mediúnica de andar por terras longínquas tornando-se faminto de amor, então são todos os
Espíritos sofredores e os causadores de sofrimento sofredores também. Quando são trazidos para a reunião mediúnica
em qualquer condição que eles estejam eles já estão na condição do Filho Pródigo que que significa isso vejamos que o

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filho pródigo caí em si, mas aí uma pessoa poderia objetar: Como que o Espírito empedernido no mal caiu em si? A
resposta essa pergunta tem a ver com a essência do Espírito, existem níveis e níveis de cair em si, de uma forma mais
ampla. O Cair em si aliás, mais restrita o cair em si na da parábola é aquele cair em si consciente. O Espírito percebe o mal
que está fazendo para ele mesmo e para o próximo toma consciência e quer a sua renovação. Isso acontece muitas vezes
em reunião mediúnica depois que o Espírito chega a partir da condução que a Larissa perguntou ele é conduzido a cair
em si, muitas vezes Espíritos empedernidos no mal ainda não estão nessa nesse ponto mas já no nível mais profundo do
Espírito que ele próprio ainda não se dá conta, há algo que faz com que ele queira mudar não são quaisquer Espíritos que
são trazidos em reuniões mediúnicas mesmo quando os Benfeitores levam às vezes os médiuns desdobrados do corpo
para regiões trevosas isso acontece muito em reuniões mediúnicas O que é muitas vezes o Espírito superior que está
acompanhando o benfeitor está acompanhando médio diz aquele Espírito Nós não vamos atender ainda vamos atender
este aqui especificamente. Por que que acontece isso? Porque no nível mais profundo e se já está nesse movimento de
mudança propenso ao movimento de mudança e o outro ainda não está por isso que vão ser atendidos de uma forma
seletiva aquele que está propenso ainda não cair em si conscientemente, mas no nível subconsciente muito profundo ele
já anela por aquilo, já senti um tédio mínimo que seja do mal que está praticando
Daquele ambiente trevoso que está vivendo inclusive, exatamente no nível profundo ele já está cansado, ele já está
sobrecarregado daquela vida sem sentido, ele ainda não se deu conta disso, muitas vezes ele ainda se coloca como inimigo
de Jesus e do projeto iluminativo de Jesus. Inimigo do Espiritismo, mas lá no fundo lá dentro dele algo já se movimenta
por que que isso acontece? Por aquilo que nós falamos no início do seminário nós somos lucigenitos e como somos
lucigenitos não tem como matar o Divino em nós não tem como aniquilar Essência Divina em nós esse movimento de
crueldade intensa é uma tentativa que o Espírito faz nessa direção Mas é uma luta van em si mesmo chega um momento
que ele lá no nível no nível mais profundo se coloca como filho pródigo cansado de andar em terras longínquas e por isso
ficou tornou-se faminto de amor no Espírito sofredor e se fica muito claro ele vem às vezes angustiado às vezes até se
queixando de estar ali daqui a pouco pela própria condução ele se modifica ele cai em si e quer realmente a mudança,
para o causador de Sofrimento nem sempre isso vai ficar Óbvio mas é importante nós sabermos que é um filho pródigo
sendo conduzido a voltar para casa ele ainda não sabe disso no nível objetivo por que é subjetivo nessas questões
subconscientes é subjetivo processo ele ainda não tem consciência plena disso mas lá no âmago dele já há esse cansaço
de estar em terras longínquas. Se todos os Espíritos que vem numa reunião séria ele já tem uma propensão a mudança?
Sim, ele já está no mínimo cansado no tédio em relação àquela vida em terras longícuas, aqueles que continuam vingativos
continuam querendo e diz que vão voltar e vão continuar se vingando, eles ainda estão nessa condição já estão.
No nível mais profundo eles já estão cansados até da Vingança, porque imagina, o que é para o Espírito ficar pensando
em ódio o tempo todo? Imaginemos não é décadas... É séculos...E séculos, às vezes milênios... no ódio a Jesus por exemplo
como tem muitos Espíritos, isso ao longo do tempo vai gerando um tédio, um cansaço porque isso resseca o Espírito
intensamente então mesmo que ele ainda não egoicamente nega isso, mas o Divino dentro dele a essência Divina que ele
é não nega porque Essência Divina é Conexão direta com Deus é impossível suprimir essa Conexão direta com Deus. Então
veja bem, o Espírito está profundamente mergulhado no seu ego então por isso ele não reconhece essa questão que é
profundamente essencial mas se ele foi trazido para uma reunião mediúnica é porque eles já têm essa propensão ao
contato com bem dentro dele. Afro está fazendo uma reflexão aqui podemos trazer o caso de Paulo de Tarso que na
condição ainda de Saulo que perseguia Jesus através dos cristãos da época ele vai até Damasco para aprisionar e matar
Ananias e que no meio do caminho Jesus se compadecendo dele o encontra, naquele grande encontro terapêutico
colocado no livro Paulo e Estevão e ele caí em si, e se renova totalmente, aí muitos vão dizer mas Paulo de Tarso já era
um Espírito bem desenvolvido essa esse encontro com o Divino em nós com Deus e com Jesus que é o que é o Espírito
Crístico que nos leva a Deus
E pode ser adiado muitos séculos, muitos milênios, mas nunca impedi-lo, é importante lembrar disso nas atividades
mediúnicas, lidando com esses Espíritos nós devemos ter sempre isso em mente, algo no Espírito minimamente que seja,
tem sintonia com que nós estamos fazendo porque caso contrário o dialogador pode pensar: Não adianta nada do que
estou falando, esse Espírito não tem jeito!! Muitos poderão pensar assim se não fizerem essa reflexão. Lá no nível mais
profundo do Espírito a uma ressonância com aquilo que eu estou propondo para ele esse grande objetivo nosso, nós
vimos agora pouco que o objetivo não é de mover o Espírito da sua das suas crenças mas de refletir com ele pontos que

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ele pode não pensar naquele momento mas no momento futuro como Espírito Imortal que é como Essência Divina que é
ele vai pensar e esse futuro , depois que ele é trazido na reunião mediúnica ele não é tão longo assim até os Espíritos que
estão sendo exilados, eles são exilados com a imagem de Jesus na própria mente com uma reflexão que vai auxiliá-lo na
futura reencarnação no planeta primitivo. Porque que isso acontece? Porque, lá no nível profundo é isso que ele quer ele
não está sendo violentado no seu livre arbítrio como muitas vezes a gente pode parecer. – Nossa! Deus chega um
momento que violenta o Espírito e leva ele para um outro planeta! Não é isso jamais! Já no nível profundo o Espírito quer
isso, ele quer sair das Trevas em que ele mergulhou por rebeldia e orgulho e a partir do momento que ele é conduzido a
esse movimento é esse caminho chega um momento que não tem volta mais por isso que nas reuniões mediúnicas nós
devemos estar sempre com isso em mente: É um filho pródigo voltando para casa. Sempre, qualquer que seja a condição
desse Filho Pródigo. Pode-se argumentar que Paulo de Tarso era o Vaso Escolhido e realmente era, um Espírito já
preparado para tarefa que veio, só estava desviando do caminho, mas ele lembra do Bem Sadoch do livro Transição
planetária e do Amanhecer de uma nova era que no Transição planetária termina o livro um início do atendimento dele
e no livro Amanhecer de uma nova era, quem não leu ainda vale a pena ler, essas duas obras de Philomeno de Miranda é
a conclusão do atendimento dele algum tempo depois. Mas, por quê? Porque apesar dele ser um Espírito, dele estar ainda
empedernido no mal séculos nas trevas o movimento dele já era de cansaço daquilo, bastou um minuto em contato com
a mãe ele cedeu aquilo que traz dentro de si que a essência Divina. Outro caso clássico é o do livro libertação, a libertação
do Gregório. Gregório já estava na dimensão espiritual fazendo mal como o soberano das Trevas 800 anos. Bastou alguns
minutos com Matilde que foi a sua mãe na última existência no corpo a mais de 800 anos, aquele Espírito maternal vem
e o envolve, e ele se derrete literalmente e se entrega, ela saiu nos braços da mãe diretamente lá nas trevas sem a
participação de um médium encarnado, como nós falamos, está lá no livro Libertação. Afro lembra, durante esses 800
anos muita coisa foi feita para ajudá-lo e é uma das coisas que mais ajuda o espirito é a oração intercessoria, então
Matilde durante 800 anos deve ter orado com certeza a isso é certeza absoluta orado diariamente por ele e a energia da
oração intercessória, ela vibra no Espírito convidando a conexão com a essência Divina que ele é então tempo todo fica
vibrando na psicosfera do Espírito chega um momento que esse cansaço por menor que seja ele entra num ponto de
mutação quando a esse ponto de mutação por isso que a oração uma das técnicas depois Lacordaire vai falar isso ,é uma
técnica é um recurso melhor dizendo, não é uma técnica o recurso fundamental no atendimento dos Espíritos no nosso
próprio atendimento nossa melhoria e na melhoria dos Espíritos. Romildo faz uma reflexão no sentido de que é baseado
na própria parábola o Espírito pelas culpas que cria, pela pelo próprio afastamento as terras longínquas ele entra num
processo de não aí de indignidade mas de inferioridade não se acreditando mas filho de Deus e é merecedor da
misericórdia divina exatamente isso que acontece então quando ele entra nesse movimento egóico intenso de não ser
merecedor da misericórdia divina, que ele não está mais sendo acolhido por Deus, ele mergulha nesse mal cada vez mais
intenso, tanto dentro desse, quanto fora de si. E aí, nesse movimento ele é um movimento que resseca o Espírito que vai
fazendo com que ele cada vez mais mergulhe nessas terras longínquas.
Só que isso é extremamente desvitalizadora e tira o Espírito do eixo dele mesmo, cedo ou tarde ele vai cansar disso,
quando ele cansar o que que ele mais quer é voltar para casa do Pai, podemos ter certeza, que o que ele mais quer é
voltar para casa do Pai mesmo que num primeiro momento ele ainda não esteja consciente desse caminho, ele está
subconsciente desse caminho mais cedo ou tarde ele vai se conscientizar e vai mudar. Tanto é que os Espíritos exilados o
que que acontece com eles quando eles são exilados? Que diz Emmanuel no livro A Caminho da Luz, eles trabalham
ardentemente para retornar ao planeta do qual foram exilados para voltar para os seus amores, não há Espíritos por mais
empedernido no mal que não tenha os seus amores. Nós citamos aí, o caso da Matilde com o Gregório, da mãe do
Eleaquim. Na outra obra. Então todos, Marquês de Sade, no Sexo e Obsessão, não há Espírito que não tem os seus amores,
por que nós somos Espíritos criados por Deus para sermos almas umas das outras, Espíritos vinculados intensamente em
quaisquer condições que nós estejamos e nessa condição não apenas o amor divino diretamente, mas o amor daquela
alma ligada a nós, vai nos proporcionar o resgate de nós mesmos. Nos vemos isso em reuniões mediúnicas, muitas e
muitas vezes, almas não apenas mães, mas Pais, às vezes filhos, irmãos e amigos que tiveram relacionamentos profundos.
Por que, é o relacionamento de alma para alma o mais comum são as mães, porque essa relação de mãe e filho é tão
intensa, tão intensa, que o Espírito foi, as vezes uma vez filho daquela pessoa, aquela relação é para sempre, a gente vê
muito isso nas reuniões mediúnicas. Se esse cansaço é o tropismo Divino¹ (Movimento em direção a luz) eclodindo da
criatura? Na verdade, o tropismo Divino, ele é para todos Independente de estar cansado ou não na hora que o Espírito

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cansa ele se conecta com tropismo Divino, porque a luz divina para todos nós nunca cessa em qualquer condição, seja
aquele que está em terras longínquas ainda não se cansou seja para aquele que cansou, na hora que ele cansa, há uma
conexão na vertical da vida, a reunião mediúnica é para estimular o aprofundamento dessa busca na vertical da vida. Isso
o Afro vai falar mais para frente, a quarta etapa do Diálogo terapêutico auxiliar o Espírito na busca da vertical da vida
onde ele cansa, ele vai iniciar a volta, ainda não é a volta, dá para entender? A volta é chegar na casa do Pai, na casa do
Pai ele inicia mesmo sem perceber o caminho de volta. O Romildo faz uma reflexão: Que o amor, a compaixão, deve ser
exercitado em todos os momentos, não apenas na reunião mediúnica claro que se ele for apenas na reunião mediúnica
vai ser uma farsa, vai ser uma hipocrisia, que eu falo doce com Espírito e depois viro as costas falo duro com encarnado
que está o meu lado. Isso é muito comum no Movimento Espírita. A fala doce entre aspas, que na verdade não é doce é
melífluo² (Melífluo: adjetivo: Que flui ou mana como o mel. Adjetivo: Que flui ou mana como o mel. Agradável, suave,
harmonioso: voz melíflua.) com os Espíritos desencarnados que são chamados até de irmãozinhos por muita gente e vira
as costas, a pessoa trata às vezes de uma maneira indiferente ou às vezes até cruel o companheiro do lado principalmente
aqueles que estão dentro da nossa própria casa.
Acontece muito, então amor e compaixão sempre senão, não é amor e compaixão é um remedo dessas virtudes.

Casa do Pai (Deus)
- A essência do Espírito a ser atendido. Então essa volta para casa não é possível impedir de ser realizado. Todos nós
fomos criados para isso, não é o que está lá na questão 540 do Livro dos Espíritos? Do átomo ao Arcanjo que começou
pelo átomo. Todos, sem exceção, vamos nos tornar Espíritos puros então é essa isso é a onipotência do Criador dentro de
nós impossível impedir isso tão saber e sentir isso nas reuniões mediúnicas é fundamental para que nós façamos o nosso
trabalho com eficiência e eficácia.
Pai representa Deus. E no caso da reunião mediúnica os Espíritos superiores que realiza as suas atividades em nome de
Deus e de Jesus com amor e compaixão.
Os Espíritos superiores em sintonia plena com Jesus e com Deus sabe definir o que cada Espírito necessita. Ele sabe a
história do Espírito de todo sempre em cada atendimento então imaginemos Espíritos superiores desconhecendo o que
se passa nas trevas no umbral em qualquer situação que o Espírito esteja eles conhecem todos os detalhes de um Espírito
que vai ser atendido todos os detalhes são conhecidos por esses Espíritos, por isso que na parábola eles representam o
Pai que recebe o filho pródigo com amor e compaixão.
Servos quem são? Os servos são os trabalhadores encarnados nas reuniões mediúnicas todos os trabalhadores são os
servos e servas que o Pai pede para ver o que trazer as roupas trazer a sandália os anéis, então esses são os servos, somos
nós trabalhadores encarnados que vamos trazer tudo aquilo que vai gerar o que para o Espírito? Um alívio, um conforto.
- O Anel representa a aliança entre o Espírito e os servidores de Jesus para criar uma aliança com Deus para iniciar um
caminho na vertical da vida.
Então, o grande objetivo da reunião mediúnica é favorecer esse caminho na vertical da vida, quem faz isso é o Espírito
nós vamos ser convidados a auxiliá-lo nesse caminho, nessa aliança então por isso que é o certo que traz o anel, o anel
que vai ser colocado para que o Espírito faça essa aliança consigo mesmo em essência e com Deus. Se esse anel tem a ver
com o carinho do acolhimento? Amor a compaixão sim, porque se não houver isso não vai haver o despertar- mento para
essa aliança. Então veja que o Pai recebe com íntima compaixão e solicita que o servo traga os recursos então quando o
servo traz os recursos ele vai trazer de bom grado ele não vai trazer como irmão mais velho de faz de conta que fazia de
conta que estava numa sintonia com Pai, mas não estava. Sandália e as roupas também, todos os recursos materiais é o
consolo espiritual que produz o conforto Espiritual. O Espírito que estava naquela condição perturbada, perturbadora e
recebe essas energias ele entra nesse estado de conforto de consolo espiritual.
Banquete, o Pai não pede para o servo matar o boi cevado e tudo lá para fazer um banquete, é a própria reunião
mediúnica na qual acontece o júbilo, pois os Espíritos atendidos estavam perdidos e se encontraram. Aquele ambiente da

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reunião é um ambiente de um encontro em que vai ser feito o banquete Celestial, esse banquete da doação dos servos
que doou migalhas, do Pai que doa praticamente todos os recursos, os servos vamos doar aquilo que é da nossa parte
aquilo que nós realmente, porque vejamos a sandália não é nossa, os anéis não são nossos, as roupas não só nossa, o boi
não é nosso, nada disso é nosso. O que é nosso o serviço então a forma como nós servimos e isso é nosso tudo mais vem
de Deus e os Espíritos superiores como instrumentos nesse processo. Mas nós vamos participar do banquete?
Vamos como servos desse banquete como se fossemos garçons de uma festa, a festa não é nossa as iguarias servidas não
são nossas, nada daquilo é nosso. O que é nosso é o serviço. Se servirmos bem-estaremos fazendo a nossa parte, se
servimos mal nós estaremos no banquete, mas não será satisfatório a nossa permanência naquele banquete. O Romildo
pergunta se é no banquete que nós oferecemos os esforços e transformação que estamos fazendo? Se formos servidores
fiéis sim, porque há muita reunião mediúnica que não se torna um banquete, que as pessoas estão simplesmente por
estar, por estar, por que é interessante lidar com os Espíritos. Agora se nós tivermos uma reunião séria com objetivo desse
tipo que nós estamos trabalhando aí sim seremos servidores que estaremos oferecendo o nosso quinhão a nossa parte.
O filho mais velho, representa dirigentes e trabalhadores de centros espíritas, ou que se dizem espíritas que acredito ser
desnecessários o acolhimento amoroso dos Espíritos nas reuniões mediúnicas realizando supostas atividades mediúnicas
sem diálogo fraterno ou não as realizando. No Movimento Espírita há duas correntes hoje em se tratando de ideias
desconectadas com essa proposta, existe uma parte do Movimento Espírita que diz que a reuniões mediúnicas deveriam
ser abolidas todas, por causa dos desmandos das dificuldades que têm surgido em muitas atividades mediúnicas, muita
mistificação, muitos problemas, então vamos abolir. Penso esse grupo, agora se nós fossemos abolir tudo que o ser
humano usa mal, o quê que sobraria? Nada. Tem médicos que abortam, então vamos abolir a medicina, vamos tirar todos
os médicos, deixar de ser médicos porque tem médicos que usam mal, tem uns que usa para mercantilismo. Vamos abolir
a justiça porque tem muitos juízes corruptos que fazem mal a justiça, se nós fossemos abolir tudo aquilo que o ser humano
usa mal não sobraria nada na face da Terra. Existe aqueles que abusam, existe o que usam bem, outro grupo maior ainda
do que esse é aqueles que estão introduzindo práticas esdrúxulas dentro dos grupos que se dizem espíritas, mas não
estão em sintonia com a proposta de Jesus e Kardec, que práticas que não necessita do Diálogo terapêutico. Não, nós
estamos numa necessidade muito grande, então os Espíritos têm que ser levados quer eles queiram, quer não. O processo
obsessivo precisa cessar definitivamente, então arranca-se o Espírito que está obsidiando as pessoas. Existem algumas
práticas de que difere de nome mais o processo é o mesmo, vejamos se as coisas fossem assim porque haver o movimento
de respeito ao livre arbítrio do Espírito o movimento amoroso de acolhimento tudo que Jesus ensinou seria uma farsa se
as coisas fossem assim. A lei de liberdade seria irreal, não chega o momento que usa você precisa tolher a liberdade de
ação do Espirito porquê, do Espírito desencarnado, porque ele está prejudicando o encarnado. Será que faz sentido algo
assim? Se nós refletirmos do ponto de vista das leis divinas e do ponto de vista dos ensinamentos evangélicos algo assim
não faz sentido algum então só é possível realmente uma prática mediúnica com Jesus dentro dos moldes kardequiano
dessa forma, em que se acolhe afetivamente os Espíritos para auxiliá-los a se acolherem também na forma como nos
falamos até agora.
Resumidamente, podemos dizer que o filho pródigo representa aqueles que se equivocam seguindo o caminho do
desamor, e ao perceber o equívoco, “caem em si”, entram em um conflito de consciência lembram-se que na casa do Pai
há abundância de amor e resolvem por retornar o amor do Pai para se reabilitarem perante a própria consciência. Dentro
de todas essas possibilidades que nós falamos a psicoterapia espiritual tem como objetivo estimular os Espíritos a essa
reabilitação em quaisquer condições que esteja, dentro dos vários níveis que colocamos já.
No contexto que estamos estudando a casa do Pai também a reunião mediúnica, mas principalmente a essência do
Espírito onde deve haver abundância de pão para o banquete para todos os filhos pródigos desencarnados que a
buscarem e que devem ser recebidos com íntima compaixão e alegria de modo a que possam voltar para casa ou seja
auto encontrarem essencialmente. Então por uma extensão nós podemos dizer que a reunião mediúnica é também a casa
do Pai onde acontece o banquete, mas esse banquete só vai acontecer verdadeiramente na essência do Espírito quando
ele volta para casa se auto encontrando ele estava perdido se auto encontra. O Romildo coloca aqui, quando aparece
Espíritos empedernidos no mal pode haver julgamentos, medo... Se for é porque as pessoas ainda se isso acontecer
porque as pessoas que participam dessa reunião ainda não entenderam o verdadeiro sentido da reunião mediúnica, mas

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se as pessoas tratam mal agride um Espírito porque ele está empedernido no mal ou sente medo dele, é porque ainda
não entenderam o real sentido de tudo que estamos trabalhando.
E levantando-se foi para seu Pai quando ainda estava longe viu seu Pai se moveu de íntima compaixão e correndo lançou-
se ao pescoço e o beijou. É dessa forma que Deus sempre vai nos tratar com íntima compaixão com misericórdia e amor.
Mas o Pai disse aos seus servos: trazei depressa a melhor roupa e vesti-lho pondo-lhe um anel na mão e sandálias nos
pés, e trazei o bezerro cevado e matai, comamos e alegremo-nos porque este meu filho estava morto e reviveu tinha-se
perdido e foi achado e começaram a alegrar. Então essa alegria todas as reuniões mediúnicas sérias em que nós
atendemos os Espíritos dessa forma que trabalhamos agora, nessa primeira etapa do seminário nós sentimos essa alegria.
Os médiuns às vezes estão cansados, às vezes até esgotados, tem hora que nós que atuamos como auxiliares do
psicoterapeuta espiritual temos assim, dá vontade de... tomara que tem um colchão aqui para a gente dar uma deitadinha.
Por que a perna chega até amolecer de tão intenso que é o trabalho, ao final todos nós que participamos, nós estamos
falamos da nossa reunião mediúnica estamos cansados, mas muito felizes por termos sido instrumentos, servos daquela
tarefa isso acontece no nosso caso todas as segundas-feiras nós estamos aqui e sentimos isso quando o Espírito estava
morto psicologicamente falando e revive, estava perdido e foi achado. E aí, o júbilo que isso gera é muito grande para
todos os participantes daquela reunião, para todos os servos por menor que seja ao quinhão de cada servo, desde o
médium que o recebeu passando pelo psicoterapeuta espiritual até o servidor que simplesmente aplicou um passe. Ali
todos se rejubilam esse é o caminho.
Nessa parte da parábola Jesus nos oferece uma reflexão sobre quais as virtudes que somos convidados a desenvolver
para realizar uma excelente psicoterapia espiritual na reunião mediúnica de todos os filhos pródigos que a buscarem
realizada com íntima compaixão e realizada com afetividade amor alegria e regozijo. Quando nós agimos assim tudo flui
e nós oferecemos a nossa parte damos o nosso quinhão como servos de Deus e de Jesus.
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