Escola cognitiva – A Formação Estratégica como Processo

Apresentação de Slides para a matéria de Planejamento Estratégico, do professor Me. José Luiz Senna, do 5º Período do Curso de Marketing da Universidade Vila Velha, realizado pelos alunos Daniela Storck e Mario Gusman, com base no capitulo "Escola cognitiva – A Formação Estratégica como Processo" do Livro Safari de Estratégia de Henry Mintzberg.

1. Escola Cognitiva – A formação Estratégica Como Processo Mental Daniela Storck Kaio Souza Mario Gusman Paulo Moulin

2. A Escola Cognitiva A escola cognitiva busca estudar a origem das estratégias desenvolvidas pelas mentes dos próprios estrategistas e o modo como estes processam informações para tomar decisões, através da psicologia cognitiva. A Psicologia Cognitiva é um campo da psicologia que estuda a forma como as pessoas percebem, aprendem, lembram e representam as informações da realidade. Tem como um dos principais objetos de estudo a forma que o ser humano observa o mundo e como usa o conhecimento para realizar diversas funções cognitivas. Sendo assim, os estrategistas são em grande parte autodidatas: desenvolvem as bases do conhecimento e seus processos de pensamento através da experiência direta. Esse processo deu origem a duas alas da escola cognitiva: uma ala positivista e a outra subjetivista .

3. Positivista A ala do positivismo (pensamentos objetivos), tenta produzir uma visão objetiva do mundo através do processo de estruturação do conhecimento. Desse modo, consideram os olhos da mente como uma espécie de câmera que também pode captar imagens destorcidas.

4. Subjetivista A estratégia é uma forma de interpretação do mundo. Nessa ala os olhos da mente se voltam para dentro, realçando como a mente faz sua “tomada decisão” de acordo com o que vê do lado de fora .

5. Cognição como Confusão Os indivíduos processam informações para tomarem suas decisões. E em relação ao grande complexo de problemas do mundo, existem alguns vieses que podem distorcer as tomadas de decisão: Raciocínio por analogia. Ilusão de Controle Aumento do Comprometimento Cálculo de Resultado Único

6. Cognição como Confusão O instrumento Myers-Briggs propões quatro conjunto de dimensões opostas que também podem afetar na solução de um problema: Extroversão (E) (energizada pelo mundo exterior) Sensação (S) (a informação vem da tentativa de compreender os padrões essenciais) Pensamento (T) (confiar na análise para decisão) Julgamento (J) (viver de maneira planejada, ordenada, controlada )

7. Cognição como Processamento de Informações At enção Codificação Armazenagem Decisão Resultados

8. Cognição como Mapeamento Processos mentais relacionados ao desenvolvimento da estratégia: Molduras Esquemas Conceito Enredo Plano Modelo Mental Mapa

9. Cognição como Realização de Conceito “...grande parte do nosso conhecimento crucial pode ser ‘tácita’ (Polanyi, 1966): é possível que saibamos muito mais do que podemos dizer. Em sua obra de 1977, Herbert Simon diz que “Grande parte do iceberg está, de fato, abaixo da superfície e inacessível à verbalização, mas sua parte submersa é feita do mesmo gelo que a parte visível... O segredo da solução de problemas é que não existe segredo. Ela é realizada por meio de complexas estruturas de elementos simples e conhecidos. ”

10. Cognição como Construção Ou seja, na hora de resolver um problema, o importante é que se chegue à solução. Seja através de técnicas e ferramentas, ou através do conhecimento tácito de cada um dos envolvidos. Segundo Mintzberg , muitas vezes a tomada de decisão dentro das organizações é feita através de intuição - um lampejo criativo que de repente une as peças do quebra-cabeças, assimilando grandes quantidades de informação que estavam, antes, perdidas em sua mente.

11. Cognição como Construção Um outro lado dessa escola, segundo Mintzberg , “vê a estratégia como interpretação, baseada na cognição como construção. ” Entende-se então que a nossa mente tem grande influência em como vemos o mundo, uma vez que ela processa e molda tudo o que percebemos .

12. Cognição como Construção Portanto, é de suma importância que os gerentes e tomadores de decisão tenham à sua disposição diferentes pontos de vista. Cercados dessas outras visões que foram processadas por outras mentes, eles podem tomar uma decisão de forma mais assertiva, já que não mais estarão enviesados pela falta de perspectivas.

13. Premissas da Escola Cognitiva A formulação de estratégia é um processo cognitivo que ocorre na mente do estrategista. As estratégias emergem como perspectivas que moldam a maneira como as pessoas lidam com informações vindas do ambiente. O mundo visto pode ser modelado, estruturado e construído. Como conceitos, as estratégias são difíceis de realizar em primeiro lugar. Quando são realizadas, ficam consideravelmente abaixo do ponto ótimo e, subsequentemente, são difíceis de mudar quando não são mais viáveis .

14. Crítica, Contribuição e Contexto A psicologia cognitiva ainda precisa se aprofundar até concluir como se formam os conceitos na mente de um gestou ou estrategista. Para isso, precisariam entender a forma com que a nossa mente distorce o que vemos, além da forma como ela é capaz de unir e cruzar uma infinidade de informações. No fim das contas, o estudo da escola cognitiva nos diz que devemos encontrar formas de compreender como a mente humana funciona, pois só assim teremos um vislumbre de como as estratégias são formadas .