Ined – Instituto de Educação e Desenvolvimento
Disciplina: História
Professora: Alexandra Vidal
Autor: Cátia Pereira Nº 3 Turma: 10º CS+D
20 de Novembro de 2009, Maia
Índice
Página de rosto………………………………………………………..página 1
Introdução…………………………………………………………….página 2
Significado de escultura para os romanos…………………………….página 3
Origem da escultura……………………………………………….página 4 e 5
Evolução da Escultura…………………………………………… página 6 e 7
Vestígios da Escultura…………………………………………………página 8
Material da Escultura………………………………………………….página 9
Curiosidades………………………………………………………….página 10
Algumas Esculturas…………………………………………………...página 11
Conclusão……………………………………………………………..página 12
Bibliografia……………………………………………………………página 13
Introdução
Eu escolhi este tema, Escultura Romana, para o trabalho porque achei
Interessante o próprio tema pelo facto de querer saber mais e melhor acerca da
Escultura romanos, saber como era realizada.
Significado de Escultura para os romanos
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por
temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e
práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de
um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os
imperadores e os homens da sociedade.
Origem da Escultura Romana
- A escultura da Roma Antiga desenvolveu-se em toda a área de influência
romana, com seu foco na metrópole, entre os séculos VI a.C. V d.C.. Em
sua origem derivou da escultura grega, primeiro através da herança etrusca,
e logo directamente, pelo contacto com as colónias da Magna Grécia e com
a própria Grécia, durante o período helenista.
- A tradição grega permaneceu uma referência constante ao longo de toda a
trajectória da arte escultórica em Roma, mas contradizendo uma antiga e
generalizada opinião de que os romanos foram apenas meros copistas, hoje
se reconhece que foram capazes não só de assimilar e elaborar suas fontes
com maestria, mas também de dar importante contribuição original a essa
tradição, visível em especial na retratística, género que gozou de prestígio
singular e deixou exemplos de suma perícia técnica e elevada
expressividade, e na escultura decorativa dos grandes monumentos
públicos, onde se desenvolveu um estilo narrativo de grande força e
carácter tipicamente romano.
- Depois da consolidação do império, outras influências estrangeiras,
mormente orientais, determinaram um progressivo afastamento do
cânone grego em direcção a uma simplificação formal de tendência
abstracta, que estabeleceu as bases da arte bizantina, paleocristã e
medieval. Esse processo, não obstante, foi entremeado de diversos
períodos de revivescência classicista, que além de fortalecerem o elo
simbólico com o passado foram úteis na manutenção da coesão política e
cultural do vasto território. Nem mesmo a cristianização do império pôde
determinar a exclusão das referências clássico-pagãs da escultura romana,
e até o século V, quando a unidade política se rompe definitivamente,
modelos clássicos ainda continuavam sendo emulados, embora
adaptando-se aos temas próprios da nova ordem social, política e religiosa
que se instaurava
Evolução da Escultura
•- A escultura romana revela características realistas, centradas na
personalidade do indivíduo, com influências da arte etrusca e da arte
grega do período clássico e, principalmente, helenístico, porque os
Romanos preferiram o realismo emocional da representação à perfeição
idealizada e quase "sagrada", pois aquele estava mais de acordo com o
seu espírito prático e pragmático;
•- Mais realista que idealista, a estatuária romana teve o seu maior êxito
nos retratos, normalmente em forma de busto. Reproduziam
exactamente o modelo, acentuando até os “defeitos”, as
“disformidades” e as características fisionómicas dos olhos, das
sobrancelhas, da boca, barba e cabelo, bem como marcas do tempo e do
sofrimento humanos. Deste modo a escultura romana conseguiu atingir o
seu propósito: eternizar a memória dos homens através de imagens reais
que evidenciavam o carácter, a honra, a glória e a psicologia do retratado,
com um carácter quase fotográfico;
•- No séc. I a.C., durante o governo de Octávio César Augusto, o retrato começa a
sofrer mudanças e a mostrar nítidas influências do ideal grego, sobretudo no
retrato oficial: visto que os imperadores se tornavam deuses após a morte, os seus
retratos e estátuas apresentavam-no de um modo mais classizante, mais
idealizado e mais divino, mas por outro lado também mais grave, para ser
admirado, respeitado e honrado; as figuras adquiriram uma pose mais triunfal,
majestosa e bela, embora, algumas partes do corpo, principalmente a cabeça,
continuassem plenas de verismo, mostrando as feições naturais do representado.
Feitos em materiais como a pedra e o bronze e cunhados em moedas, os retratos
foram o espelho do poder imperial e um elemento de unificação do território, pois
os retratos do imperador chegavam a todas as partes do império;
- A época do Alto Império ficou marcada pela grande produção escultórica e pelo
facto de, pela primeira vez, se poder falar em consumo privado de Arte e no gosto
pela obra de arte em si mesma, desenvolvendo-se a paixão pelo coleccionismo,
bastante "banal" nos tempos de hoje;
•- A decadência do império (sécs. IV e V d.C.) correspondeu a uma fase de
simplificação na escultura: as figuras começaram a apresentar uma grande
influência da estética oriental, com o seu frontalismo e hieratismo e feições mais
abstractas e simplificadas, principalmente no retrato; houve também uma perda
progressiva da noção de perspectiva e profundidade.
Vestígios da escultura
1- Os poucos vestígios da escultura romana até século dois a.C. evidenciam a
influencia etrusca. Predominou a seguir o estilo helénico, trazido por meio de
pilhagens aos santuários gregos do sul de da Itália e da Grécia.
2- Mais tarde, artistas gregos, instalados em Roma, fizeram réplicas e imitações das
obras gregas mais apreciadas.
3- Na escultura romana o rosto é a parte mais importante das peças e são desenvolvidas
ao máximo as tendências realistas e psicológicas da época Helenística.
4- Os primeiros retratos escultóricos, do século dois a.C., denotam a fusão dos estilos
etrusco, itálico e grego.
5- Nos retratos do reinado de Augustos prevalece a influencia grega, patente na
idealização das figuras e na boa técnica do bronze.
Material da Escultura
A escultura era feita com:
- Mármore
- Bronze
- Barro
- Pedra
- Madeira
- Metal
- Argila
- Cera
Curiosidades
-Embora possam ser utilizadas para representar qualquer coisa, ou até coisa nenhuma,
tradicionalmente, o objectivo maior foi sempre representar o corpo humano, ou a
divindade antropomórfica. A escultura é considerada a quarta das artes clássicas.
- A escultura, como é conhecida actualmente, surgiu no Oriente Médio, foi umas das
últimas artes a serem desenvolvidas durante a Idade Média, talvez pelo apelo sensual.
Algumas esculturas
Conclusão
Com este trabalho fiquei a saber muito mais sobre a escultura de Roma, onde
teve a sua origem, como evoluiu até agora, os seus vestígios, o material de
que é feita e fiquei a conhecer mais algumas das esculturas romanas
No geral, consegui obter um conhecimento mais aprofundado sobre a
escultura.