ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita PROGRAMA FUNDAMENTAL MÓDULO VI – Reencarnação
ROTEIRO 5 Retorno à vida corporal: união da
alma ao corpo
CEEJA Centro de Estudos Espírita Joanna de Angelis [email protected]
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Added: Sep 04, 2019
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PROGRAMA FUNDAMENTAL - MÓDULO VI Reencarnação Retorno à vida corporal: união da alma ao corpo
Qual, para este (o espírito) a utilidade de passar pelo estado de infância? Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar , o Espírito, durante este período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo. Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 383 .
A partir do nascimento, suas ideias [do Espírito] tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as ideias que lhe formam o fundo do caráter. Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 8, item 4
Ao [...] aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde , pouco a pouco a consciência de si mesmo , ficando, por certo tempo, numa espécie de sono , durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida. A partir do nascimento, suas ideias tomam gradualmente impulso , à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as ideias que lhe formam o fundo do caráter.
Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados (adormecidos), ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais
A infância começa com o nascimento. Compreende o período de desenvolvimento da personalidade, iniciado no parto e completado com a chegada das primeiras manifestações da puberdade, marco inicial da adolescência. Durante o período de infância a criança não só muda com a idade, como revela características individuais, cujo ritmo varia de indivíduo para indivíduo.
Para o Espiritismo, infância é um estado que [...] corresponde a uma necessidade, está na ordem da natureza e de acordo com as vistas da Providência. É um período de repouso do Espírito . Encarnando , com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período , é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo.
As diferenças individuais observadas nas crianças resultam da carga genética herdada dos pais, da educação recebida, das tendências instintivas e das ideias inatas que o Espírito traz ao renascer.
As transformações neurofisiológicas e bioquímicas do corpo físico seguem as leis da genética, tendo em vista a moldagem da personalidade infantil prevista no planejamento reencarnatório .
As tendências instintivas e as ideias inatas surgem sob a forma de lembranças fragmentárias das conquistas e dos fracassos que o Espírito traz consigo à luta reencarnatória .
A educação, ou fator cultural, propicia condições ao desenvolvimento intelecto-moral e à explicitação de conquistas evolutivas anteriormente adquiridas pelo Espírito.
É importante destacar que a memória integral das experiências reencarnatórias encontra-se bloqueada , a fim de que o Espírito possa melhor aproveitar os benefícios objetivados pela reencarnação.
Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes.
Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou, então , exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações sociais. Frequentemente , o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito
Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele se sentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido.
Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial.
Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada existência, tem um novo ponto de partida. Suas atuais tendências más indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido completamente, nenhum traço mais conservará.
As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, advertindo-o do que é bem e do que é mal e dando-lhe forças para resistir às Tentações.
As crianças são os seres que Deus manda a novas existências. Para que não lhe possam imputar excessiva severidade, dá-lhes ele todos os aspectos da inocência
Ainda quando se trata de uma criança de maus pendores (tendências), cobrem-se-lhe as más ações com a capa da inconsciência. Essa inocência não constitui superioridade real com relação ao que eram antes, não. É a imagem do que deveriam ser e, se não o são, o consequente castigo exclusivamente sobre elas recai. Não foi, todavia, por elas somente que Deus lhes deu esse aspecto de inocência; foi também e sobretudo por seus pais , de cujo amor necessita a fraqueza que as caracteriza. (...)esse amor se enfraqueceria grandemente à vista de um caráter áspero e intratável, ao passo que, julgando seus filhos bons e dóceis, os pais lhes dedicam toda a afeição e os cercam dos mais minuciosos cuidados.
Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões.
Durante a infância não há possibilidade da livre manifestação do Espírito, porque , desde [...] que se trate de uma criança, é claro que, não estando ainda nela desenvolvidos , não podem os órgãos da inteligência dar toda a intuição própria de um adulto ao Espírito que a anima. A perturbação que o ato da encarnação produz no Espírito não cessa de súbito, por ocasião do nascimento. Só gradualmente se dissipa, com o desenvolvimento dos órgãos.
a [...] curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui «provação ou expiação para os pais.
Com a reencarnação, a igualdade é real para todos
O futuro a todos toca sem exceção e sem favor para quem quer que seja. Os retardatários só de si mesmos se podem queixar. Forçoso é que o homem tenha o merecimento de seus atos, como tem deles a responsabilidade .
Obrigada pela Presença!
Jesus Conosco, Hoje por todoSempre ! MuitaPaz !
KARDEC , Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro.124. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap.5 , item 11, p. 104-105. Cap . 8, item 4, p. 148-149 . 2. KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed . Rio de Janeiro: FEB, 2005, Questão 183, p. 126. Questão 199, p. 133. Questão 199-a, p. 134. Questão 380, p. 210. Questão 382, p. 211. Questão 383, p. 211. Questão 385, p. 211-212. Questão 582, p. 288. Questão 583, p. 289 . REFERÊNCIAS