Espaço Litúrgico - Introdução

ArquiteturaSacraCatl 1,158 views 26 slides Jun 20, 2017
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Espaço Litúrgico - Introdução


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Igreja de Nossa Senhora Aparecida Paróquia São Francisco Xavier Belo Horizonte, MG Espaço litúrgico, espelho da Igreja

Para compreender o espaço litúrgico, entra em questão A RELAÇÃO ARQUITETURA – LITURGIA, O SENTIDO TEOLÓGICO E ESPIRITUAL DO ESPAÇO LITÚRGICO A Igreja de pedra É ESPELHO DA IGREJA EM ORAÇÃO !

A natureza do templo cristão define-se precisamente pela ação litúrgica, a qual implica a reunião dos fiéis ( ecclesia ), que são as pedras vivas do templo. Bento XVI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal Sacramentum caritatis , 41 Aproximai-vos do Senhor, pedra viva... Do mesmo modo, também vós como pedras vivas formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. 1Pd 2,4-5

“Igreja” vem do grego ejkklhsiva . Etimologicamente significa a “assembleia daqueles que foram chamados de toda a parte”, os “convocados (por Deus)”. O lugar onde os convocados se reúnem é a “domus Ecclesiæ” (ou seja: a casa da Igreja)

Nos primórdios da Igreja, os cristãos – assembleia dos convocados por Deus no Espírito Santo como Corpo de Cristo – se reuniam em casas, às vezes reformadas para serem exclusivamente local das reuniões litúrgicas ou catequéticas da comunidade. Até há pouco, em Dura Europos (na Mesopotâmia, às margens do Eufrates), antes da devastação de suas ruínas pelo “Exército Islâmico”, existiam ainda as ruínas de uma “domus Ecclesiæ” do séc. III.

Dura Europos Ruínas da Casa-Igreja de Dura Europos , ano 232/233 Fonte: Wikipedia ( deutsch )

Fonte : http://www.pitt.edu/~tokerism/0040/thmb/thmb041.html A = Entrada B = Átrio C = Escada D = Batistério E = Fonte batismal F = Sala de catequese G = Sala da celebração

Dura Europos , às margens do Eufrates Batistério do ano 241

Quando a Igreja adquiriu liberdade (Edito de Milão, 313), o número dos cristãos aumentou e surgiu a necessidade de espaços maiores para suas reuniões litúrgicas. Os templos das religiões pagãs não serviam de modelo para os cristãos , pois se destinavam não a acolher os devotos, mas a guardar os ídolos e o tesouro dos respectivos deuses. Nada disso tinha sentido para os cristãos. Mesmo o templo de Jerusalém não podia servir de modelo : ele era único e considerado não a morada de YHWH, pois ele não necessita de casa para morar (cf. Is 66,1-2). O Deus da revelação mosaica não pode ser circunscrito a um lugar: nem sequer “o céu e os céus dos céus” podem contê-lo (1Rs 8,27)

Depois do Edito de Milão (313), dando liberdade à Igreja, adotou-se para a reunião da assembleia eclesial o modelo dos edifícios públicos multifuncionais, conhecidos como “basílicas”. “Basílica” vem do grego basileu  (que significa “rei”; portanto, “basílica” é um prédio onde se exercita, de alguma forma, o poder régio). Transformado em edifício para acolher o povo sacerdotal e régio em oração, o termo adquiriu outro sentido . Era “régio” por causa do povo de Deus, da “ecclesia”, que nele se reunia.

basílica de São clemente Roma (séc. XII) B = Átrio/ nártex E = Schola cantorum H = Altar + baldaquim I = Cátedra Fonte : https://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_S%C3%A3o_Clemente

Fonte : https://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_S%C3%A3o_Clemente

Fonte : http://www.sabercultural.com/template/especiais/IgrejasSeculares5.html

Também a sinagoga influenciou a construção das igrejas cristãs. Como já sugere a palavra grega sunagoghv, composta de suvn (=com) e agw (=conduzir), “sinagoga” é o lugar da reunião e nesse sentido tem certa semelhança com a palavra ejkklhsiva (=Igreja). Apenas o ponto de vista é diferente: enquanto “sinagoga” acentua o resultado final (o reunir: suvn ), “Igreja” sublinha a origem (convocados de [vários lugares]: ejk ). A sinagoga é o lugar da proclamação da Palavra; assim também na igreja haverá o lugar da proclamação da Palavra, o bema, como se pode ver nas igrejas siríacas, ou o ambão.

Igreja de Qalb-Lozeh – Síria (séc. Iv) Fonte : http://qenshrin.com/church/church. php ?id=431#. VaZjIvlViko Bema

Fonte : https://geolocation.ws/v/P/40757048/qalb-lozeh-church-one-of-best-preserved/en

Fonte : http://qenshrin.com/church/church. php ?id=431#. VaZjIvlViko

A partir dessa breve resenha histórica podemos concluir: A igreja é, em primeiro lugar, o local de reunião da assembleia convocada pelo Pai para ouvir sua Palavra e constituir, com ela e a partir dela, o Corpo de Cristo, animado pelo Espírito Santo. Por isso, ao reunir-se proclama: Bendito seja Deus (Pai) que nos reuniu no amor (Espírito Santo) de Cristo (Filho)

Para sermos membros do Corpo de Cristo somos postos com Ele pelo banho batismal crescemos pela Palavra proclamada somos alimentados pelo Pão da Eucaristia Daí os três monumentos pascais: a fonte batismal o bema ou ambão de onde se proclama a Palavra a mesa do altar

Distinguem-se: o LUGAR DOS MINISTROS o LUGAR DOS FIÉIS o LUGAR DA ESCOLA DE CANTORES Os lugares da assembleia são IMAGEM DA DIVERSIDADE MINISTERIAL DA IGREJA EM ORAÇÃO É preciso caracterizar esses lugares em função da participação específica de cada grupo.

OS MONUMENTOS DA CELEBRAÇÃO PASCAL

Cristo é sacerdote, ALTAR e Cordeiro (Prefácio pascal) A pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se a pedra angular (Sl 118, 22)

« A PALAVRA DE DEUS RESSOE SEMPRE NESTE TEMPLO ; que ela vos revele o mistério de Cristo e opere na Igreja a salvação » Ritual da Dedicação de uma Igreja Não morrerei, mas viverei para ANUNCIAR as obras do Senhor (Sl 118, 17)

« Quem tiver sede, venha a mim e BEBA QUEM CRÊ EM MIM – conforme a Escritura: “Do seu interior correrão rios de água viva » Jo 7,37-38 Como a corça deseja as águas correntes... (Sl 42, 1)

Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja e fazei brotar para ela a água o batismo Oração sobre a água batismal da liturgia romana A Mãe-Igreja se alegra, na noite de Páscoa, com o nascimento de novos filhos e filhas, do útero da fonte batismal

« Necessidade de superar toda e qualquer separação entre a ARTE DE CELEBRAR e a PARTICIPAÇÃO PLENA , ativa e frutuosa de todos os fiéis » . Bento XVI, Sacramentum Caritatis , 38 A participação deve ser entendida em termos substanciais : CONSCIÊNCIA DO MISTÉRIO CELEBRADO RELAÇÃO COM A VIDA COTIDIANA OFERECER JUNTAMENTE COM O SACERDOTE Bento XVI, Sacramentum caritatis, 52 Participar é mais que FAZER COISAS
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