responsabilidade correspondente a essas criaes, conduzindo ao corpo causal as
seqncias das aes e inaes, felizes ou infelizesº (conf. op. cit., p. 28 e
Nosso Lar, FEB, p. 59).
Com relao ao mecanismo de ao do centro coronrio sobre o corpo fsico e a
origem do pensamento, ensina Andr Luiz ± ª...o centro coronrio, atravs de
todo um conjunto de ncleos do diencfalo, possui no tlamo, para onde confluem
todas as vias aferentes cortia cerebral, com exceo da via do olfato, que
a nica via sensitiva de ligaes corticais que no passa por ele (contudo, essa
via mantm conexes com alguns ncleos talmicos atravs de fibras provenientes
do corpo mamilar, situado no hipotlamo), vasto sistema de governana do
esprito, portanto a, nessa delicada rede de foras, atravs dos ncleos
intercalados nas vias aferentes, atravs do sistema talmico de projeo difusa
e dos ncleos parcialmente abordados pela cincia da Terra (quais os da linha
mdia, que no se degeneram aps a extirpao do crtex, segundo experincias
conhecidas), verte o pensamento ou fludo mental, por secre o sutil no do
crebro, mas da mente, fluido que influencia primeiro, por intermdio de
impulsos repetidos, toda a regio cortical e as zonas psicossomatossensitivas,
vitalizando e dirigindo o cosmo biolgico, para, em seguida, atendendo ao
prprio continusmo de seu fluxo incessante, espalhar -se em torno do corpo
fsico da individualidade consciente e responsvel pelo tipo, qualidade e
aplicao de fludo, organizando -lhe a pscosfera ou halo psquico, qual ocorre
com a chama de uma vela que, em se valendo do combustvel que a nutre,
estabelece o campo em que se lhe prevalece a influencia.º ( Evoluo em dois
Mundos, FEB, p. 99; vide tambm p. 125).
Se por um lado as energias do plano espiritual atingem, atravs do coronrio, os
outros centros, por outro as energias provenientes de outros centros o atingem.
Assim que ali desemboca a energia violeta proveniente do centro larngeo e a
energia amarela originria do centro cardaco.
A ativao deste centro surge com a integrao com o Pai: a realizao da
vontade de Deus, o colocar -se integralmente, sem condies ou reticncias, nas
mos do Divino, o que determina a sua ativao. O discpulo j no vive, mas
Deus que vive nele, em Deus vive e em Deus se move, como afirma Paulo. Ali se
encontra a abertura do Reino dos Cus.
Juan de La Cruz escreveu: ªPorque logo que a alma desembaraa estas potncias
(sentidos, entendimento, memria e vontade) e as esvazia de tudo o que
inferior (terrestre) e da propriedade de tudo que superior (apego ao celeste),
ficando elas a ss sem nada disso, imediatamente Deus as emprega no invisvel e
divino, e Deus o guia nesta solidoº. (Cântico - 18 verso - XXXIV, në 5; 28
verso XXXV, në 5).
ª necessrio uma completa desnudez de esprito, uma completa ªdeoversoº, um a
reorientao da alma para Deus. Quando a alma se aparta de tudo o que no
Deus, ªlogo fica esclarecida e transformada em Deus e Deus comunica-lhe o seu
ser sobrenatural de tal maneira que parece o mesmo Deus e teia o que tem o mesmo
Deus... Esta unio faz-se quando Deus concede alma a sobrenatural merc de
todas as coisas de Deus e da alma serem uma s coisa em transformao
participante; e a alma mais parece Deus que alma, at Deus por
participao...º (Juan de La Cruz - Subida do Monte Carmelo , Livros II, cap. V,
në 7). Eis a uma perfeita idia do Samadhi, j que a experincia
indescritvel. A alma penetra na 7ã morada (Teresa de Ávila).
Esclarece Leadbeater que medida que o ser cresce espiritualmente, o centro
coronrio vai aumentando at to mar toda a parte superior da cabea: ªNo