84 cou. MAROHES: PALACIOS COLE,
‘gio de redes de unidades subsimbólicas, fun
«ionalmente análogas aos neurónios do cére
bro, que correspon no tempo, à
‘uma lista com as características de um piano
como objeto para transportar), ativa-se uma
parte da rede para produzir um protótipo de
ano (volumoso, pesado, de form:
mas isso ndo significa que ele .
do como tal. Diante de outro tipo de demanda
(por exemplo, fazer uma lista com as propric-
dades de um plano como instrumento musi
cal), surgiria um protótipo com características
‘muito distintas (harmönico, vibrante, sonoro).
Em todo caso, a diretriz de ativacio que se re
pete um maior número de vezes ters conexbcs
mais fortes e exigirá menos esforgo para
reinstalar se. Com tudo isso, o sistema cone
xionisra é muito flexivel e garante um maior
ajuste do conhecimento construido as v
des situacionals. Reportamo-nos ao Quadro
4.1, baseado em Rodrigo, Rodríguez e Marrero
us um contraste mais amplo entre a
nogio tradicional de esquema € a que surge
esse paradigma. Mais adiante, continuaremos
elaborando essas Hélas para Captar suas im
plicagoes no campo educacional
OS MODELOS MENTAIS
Nem tudo © que as pessoas fzem se re-
ua um processo de aprendizagen de padres
ddeco-variagio das ituaçües. Também const.
mos representagies singulares de acontecimen:
tos e de cpisódios especiicos como o do res.
taurante em que se comemorou nosso
monto, por exemplo. Nesses casos, rep
mos um cenärio no qual especificamos o lugar,
9 momento, nossos estados a
Intengöes e metas, assim como os e
intengoes das pessoas significar
vam conosco € a sequéncia de
particulares que configur ci
Portanto, um modelo mental é uma represen.
taco episódica que inclui pessoas, objetos ©
acontecimentos enquadrados em parámetros
espaciais, temporais, intencionais e eausais
muito semelhantes aos utilizados para codifi
car situagoes reais: “quem disse © qué”, “a
quem’, “onde se disse", "quando" e “come se
lisse” (Johnson Laird, 1983; de Vega, Diaz e:
León, 1999).
A estrutura do modelo mental, diferemte-
mente daquela de um esquema, minetiza a es
trurura dos parámetros espacials, temporal
tencionais e causais do episódio (Morrow,
Greenspan e Bower, 1987; Glenberg, Meyer €
Lindem, 1987). Por exemplo, Morrow e seus
«colaboradores comprovaram que, asim come
(os objetos de uma habitagao estao mais à visa
de uma pessoa quando esta entra do que quan:
do sai dela, no modelo mental espacial do letor
fos objetos da habitago também estavam mais
acessiveis quando personagem entrava do que.
quando saía. Do mesmo modo, Gleberg e seus
colaboradores constataram que, no modelo.
mental dol y determinada peca de ra
pa estava mais aeessivel quando o personagem
a vesti do que quando a trava, Em outras es
dos, demonstrowe que o modelo mental pre
serca ardem em série dos acontecimentos, por
‘exemplo, mantendo ativada no modelo a meta
de um personagem até que esta soja lança
‘Antes de prosseguls, € útil contrastar de
maneira sistemática os esquemas e as modelos
mentais como unidades representacionais (ver
© Quadro 4.2). Ja vimos a primeira diferenca:
© esquema tem um carter genérico e proto.
pico, enquanto o modelo mental a emulagio,
de uma experiéncia particular e única. Como
tal, o modelo geral é criado nesse mom
MCP (meméria de curto prazo), enqu
esquema & armazenado na MLP O modelo
mental tem de ajustarse is limitagóes
“apesar de consumir muitos recursos cognitivos.
De fo, demora-se menos para claborar a in
formaçño superficial de um texto (0
das letras au se sño ou nao maiúsculas) do que
para elaborar um modelo mental sobre a sita
{Gio a que o texto refere. Por isso, embora 0
modelo preserve muita informagdo sobre a si
hém es:iliza alguns dados para nao
sobrecarregar a meméria, Arualmente, tem se
sustentado que a reduçao de dados no se faz
arbitrariamente, mas reflete nossa experiencia
«orporalizada sobre o mundo. Por exemplo, em
um modelo espacial, os objetos sam se men.
talmente em um eixo coordenado em tomo do
personagem, mas nem todas as posigdes sio.
¡igualmente acessivei. Assim como em um es
paco real esto mais à vista do personagem os