ESTADO MODERNO, ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO.pptx

conteúdo 7º ano

1.   Estado Moderno A Batalha de Aljubarrota ocorreu em 1385, opôs tropas portuguesas e castelhanas, e é um dos marcos na consolidação do Estado Nacional Moderno de Portugal.

2. Ao longo da Idade Média, o poder da Igreja Católica era um obstáculo para o fortalecimento dos reis, pois a instituição detinha grandes extensões de terra e, diante da hegemonia do cristianismo, exercia intenso controle sobre as pessoas. Portanto, reis e nobres traçaram estratégias de unificação territorial, que iam desde casamentos até conflitos armados entre integrantes da nobreza, além de alianças com a Igreja Católica..

3. Estados Nacionais na Península Ibérica A formação dos Estados Nacionais Modernos na Península Ibérica teve sua origem nos conflitos ocorridos entre cristãos e muçulmanos entre os séculos VIII e XV, durante a chamada Guerra de Reconquista. Com o início das Cruzadas, no século XI, difundiu-se a ideia de Cruzada interna, ou seja, do combate aos muçulmanos na Península Ibérica, em razão da forte ligação entre o catolicismo e a nobreza dos inúmeros ducados, condados e reinos da região.

4. foi coroado D. Afonso I, o primeiro rei de Portugal . Foi com a Revolução de Avis (1383) que se consolidou a aliança entre a burguesia e a monarquia portuguesas . Mestre de Avis foi coroado D. João I, dando início à dinastia de Avis Reino de Portugal A Batalha de Ourique foi considerada uma importante vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Península Ibérica. A história difundida no imaginário popular é a de que Afonso Henriques teria tido uma visão, na qual Jesus Cristo, rodeado de anjos, garantia--lhe a vitória.

5. O casamento entre Fernando de Aragão e Isabel de Leão e Castela em 1469 oficializou a união que já ocorria no âmbito militar . Nesse processo, a burguesia nascente contribuiu com o financiamento das guerras pela unificação e garantiu uma aliança com a Coroa. Reino da Espanha

6. A Guerra dos Cem Anos contra os franceses (1337-1453) aumentou o poder da nobreza inglesa e os principais conflitos internos ao reino foram resolvidos após a Guerra das Rosas (1455-1485), que levou ao poder o rei Henrique VII, o qual instaurou a Dinastia Tudor . Henrique VII (apoiado no bloco de pedra) e Henrique VIII foram responsáveis por iniciar o processo de centralização política na Inglaterra. Após o reinado de Elizabeth I, ­filha de Henrique VIII, o absolutismo passou a decair . Reino da Inglaterra A dinastia Tudor deu início ao Estado moderno inglês.

7. Reino da França Contudo, as disputas por territórios com os ingleses se prolongaram além de seu reinado e se estenderam até a Guerra dos Cem Anos (1337-1453). Após a vitória contra a Inglaterra, a autoridade real francesa se estabeleceu definitivamente. Entre os séculos XV e XVIII, o Reino da França foi uma monarquia absolutista, em que o rei concentrava todos os poderes do Estado em suas mãos .

8. Mercantilismo O conjunto de práticas econômicas intervencionistas predominantes entre os séculos XVI e XVIII ficou conhecido como mercantilismo. A Manufatura Real de Móveis e Tapetes da Coroa, também chamada de Manufatura Gobelins , foi criada em 1601 pelo rei francês Henrique IV. A fábrica produzia imensas tapeçarias que reproduziam cenas da monarquia e que eram usadas para ornar paredes ou como tapetes. A Manufatura Gobelins tinha o monopólio da produção de tapeçarias que até hoje ainda são produzidas na França.

9. Segundo a concepção mercantilista, a riqueza do Estado consistia na quantidade de ouro e prata acumulados dentro de suas fronteiras, o que ficou conhecido como metalismo

10. Absolutismo : Na prática, os reis absolutistas não tinham poder ilimitado. Na Inglaterra, como foi visto, a nobreza impôs restrições ao poder real com a  Magna Carta  em 1215. Contudo, enquanto esteve em vigor, a Magna Carta nem sempre foi respeitada pelos monarcas ingleses Entre os séculos XV e XVIII, na Europa Ocidental, consolidou-se um sistema político que ficou conhecido como  absolutismo .  No absolutismo, os monarcas eram auxiliados por conselheiros, ministros e religiosos. Uma característica dos governos absolutistas é que os reis passaram a ser considerados a materialização do Estado. Eles se utilizavam de trajes, joias, rituais e outros símbolos para reforçar seu poder perante o restante da população.

11. sociedade absolutista Ao redor dos monarcas, a alta nobreza integrava a  Corte , isto é, um conjunto de pessoas ligadas pelo parentesco ou pelo elevado status social No feudalismo, a nobreza detinha grande poder, pois as terras eram a medida da riqueza.  Os nobres não pagavam impostos e eram sustentados pelos recursos destinados à Coroa. Os membros da nobreza casavam-se entre si, visando alianças econômicas e políticas vantajosas para sua família. Com o objetivo de desfrutar dos privilégios da Corte, a alta burguesia passou a comprar títulos de nobreza, formando a chamada nobreza togada. Na França, a sociedade rigidamente estratificada que conservava privilégios adquiridos ao nascer ficou conhecida como  sociedade do Antigo Regime .

12. Em contraste com o luxo desfrutado pela monarquia e pela nobreza nos reinos europeus, a maior parte da sociedade, composta de artesãos, camponeses, comerciantes e outros profissionais liberais, enfrentava dificuldades para pagar os altos impostos que sustentavam a Corte. Contudo , as dificuldades cotidianas não impediam a prática de atividades de lazer e de diversão dos menos favorecidos, que participavam das frequentes festas populares.

13. Nicolau Maquiavel foi um filósofo e político florentino e é considerado o fundador da Ciência Política moderna. Humanista, Maquiavel defendia que o governante deveria exercer um bom governo e que, para isso, muitas vezes era necessário prescindir de regras de caráter moral ou racional. Obra : O Príncipe . Para os defensores dessa teoria, somente um Estado forte seria capaz de garantir a ordem pública, o progresso e a paz. - Thomas Hobbes pode ser considerado um pensador contratualista . Trata-se de uma vertente filosófica que parte da ideia de que há um pacto coletivo que retira o ser humano de um estado individualista de natureza e o insere na sociedade. No caso de Hobbes, todos os membros da sociedade fariam um contrato social pelo qual cederiam suas vontades individuais em prol da vontade do soberano, o que garantiria a felicidade e a segurança de todos. Obra Leviatã . - O teórico Jean Bodin , no século XVI, concebia o príncipe (rei) como a imagem de Deus na Terra, o qual deveria prestar contas somente à divindade. Em sua argumentação, o filósofo concebe Deus como autoridade máxima no reino celestial e o monarca como a autoridade máxima no mundo terreno, em uma configuração que seria natural e inquestionável. TEÓRICOS ABSOLUTISTAS

14. Outro argumento de natureza religiosa para justificar o poder absolutista foi formulado pelo bispo Jacques­- Bénigne Bossuet , que ficou conhecido como  direito divino dos reis . O religioso concebia o monarca como uma divindade, que trabalhava em prol dos impérios assim como Deus ordenava o Universo.