Estados Pontifícios

3,830 views 25 slides Aug 19, 2017
Slide 1
Slide 1 of 25
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25

About This Presentation

História da Igreja


Slide Content

HISTÓRIA DA IGREJA MEDIEVAL A ORIEGEM D OS ESTADOS PONTIÍCIOS: ASCENÇÃO E QUEDA (756 a 1870) Equipe 1: Antônio Carlos Ribeiro Ribeiro de Souza Gilmar Rodrigues da Silva Gustavo Teixeira Oliveira Ivo dos Santos Lima Manoel Teodoro Silva de Oliveira Pablo Misley Silva de Oliveira Virna Saldado Barra

Estados Pontifícios, Estados Papais, Estados da Igreja ou Patrimônio de São Pedro Segun d o Cotrim (2008 ) constituíam-se em um conjunto de territórios no centro da Península Itálica, que se estabeleceram como um Estado Independente entre os anos de 756 e 1870, sob a autoridade civil dos Papas, e cuja capital era Roma. Bandeira Coroada do Reino da Itália (1861-1946 ). Bandeira Alternativa à O ficial ( sem coroa ). Em contexto Militar ou Governamental , a versão com a coroa é sempre usada . Insignia do “ Regio Esercito ” ( Exército Italiano 1861-1946 ). Insignia Naval da “ Regia Marina” ( Marinha Italiana 1861-1946).

M apa Península Itálica em 1796 Localização: Península Itálica ou Península Apenina é uma das maiores penínsulas da Europa, medindo 1000 km dos Alpes, ao norte, ao centro do Mar Mediterrâneo , ao sul. Author : Kaiser Guilherme II Author : Jacques Descloitres , MODIS Rapid Response Team, NASA/GSFC - Satellite image of Italy in March 2003

Os Estados Pontifícios: as origens O poder e domínios papais remontam aos tempos de glória do Império Romano. Adoção do Cristianismo pelo Imperador Constantino. Oficialização como religião do Império por Teodósio. A Igreja Católica alcançou um status jamais imaginado: Representante de Deus na Terra , sob a liderança do Vigário de Cristo, o Papa . Seu poder inicialmente partilhado com o Imperador, tornou-se único e irrestrito após a destruição de Roma; pelos povos do Norte da Europa na segunda metade do século V. E státua monumental de Constantino. Em Roma, atualmente está nos Museus Capitolinos. Retrato de Teodósio en una plaza de Coca ( Segovia, España ).

Os Estados Pontifícios: contexto político territorial Entretanto, de acordo Gibbon (1989), e ssa situação não era tão confortável: Ameaça de povos invasores à Itália tornou a vida do Clero Romano muito difícil. Fragilidade do governo de diversos Papas faziam-nos dependentes dos monarcas europeus. Roma nesse período caiu nas mãos de povos diversos, inclusive dos bizantinos no século VI. Forte Ameaça: Sarracenos estabeleceriam um emirado na Península Itálica durante alguns anos.

Os Estados Pontifícios: formação do Patrimônio Desde que se instituiu a sede episcopal de Roma, os fiéis, e em maior medida os imperadores cristãos, foram fazendo doações à Igreja Católica Apostólica Romana de bens territoriais, alguns deles constituindo importantes extensões territoriais . Estas possessões, junto com bens imóveis, vieram a integrar o que se conheceu como "Património de São Pedro", e estiveram disseminadas por toda a península Itálica e mesmo fora dela . (GIBBON, 1989, p. 119) Edward Gibbon por Henry Walton ( National Portrait Gallery , Londres) Historiador inglês, autor de A História do Declínio e Queda do Império Romano.

Os Estados Pontifícios: a administração A Pragmática Sanção de 554 promulgada pelo imperador Justiniano I. Após a conquista de Belisário, Roma voltava a estar sob a soberania dos imperadores, na sequência do interregno Hérulo e Ostrogodo. Uma força militar que chegou a constituir um respeitável exército posto em ação em múltiplas ocasiões, sendo em algumas sob ordens do próprio pontífice. Mosaic of Justinianus I - Basilica San Vitale (Ravenna ) Belisário, por Jacques-Louis David, 1781.

Gregório I, o Magno (590 - 604) Oriundo das classes dominantes romanas. E xercera simultaneamente o cargo Episcopal e o de Mandatário Civil de Roma. H omem avezado no desempenho de funções políticas. Ostentara anteriormente: cargo de Administrador ( Prefectus Urbis ) da própria cidade Pertencia à família de patrícios romanos . Doutor da Igreja e um dos Padres Latinos . V enerado como Santo por Católicos , Ortodoxos , Anglicanos e alguns Luteranos . Foi canonizado assim que morreu por aclamação popular. São Gregório, por Francisco de Zurbarán . (1626)

Fonte: Europe 526.jpg, which is a part of a map from the map collection of the Perry- Castañeda Library (PCL) of the University of Texas at Austin d

Papa Estêvão II : (756) - se originam os Estados da Igreja. Declínio (início - séc.VIII ) da tutoria do Imp. Bizantino sobre Roma. Distanciamento ao Império do Oriente tornou-se profundo , quase em autêntica ruptura com o Papa Constantino I . Enfrentou o Imperador Filípico Bardanes , (considerado herege ). Contexto de tensão: também se temia a ofensiva do l ombardo Astolfo contra Roma após ter-se apoderado de Ravena . Papa Estêvão II: busca socorro aos francos .

O seu rei, Pepino, o Breve, concede-lhe auxílio. A intervenção dos francos apaziguou Astolfo - aceitou entregar Ravena à "República Romana". O Rei lombardo não cumpriu seu compromisso e sitiou Roma. N ova chamada do Papa ao recente protetor franco e nova ação deste em seu auxilio. Lombardos derrotados por Pepino fizeram a entrega ao Papa : Antigo Exarcado de Ravena . Ducado da Pentápolis (bispados: Rimini, Pesaro , Fano, Senigália e Ancona) R egião de Roma C onferindo ao Sumo Pontífice o domínio temporal de um Estado que, com algumas variações geográficas, havia de perdurar durante mais de 11 séculos. Até 1870 .

Estados Pontifícios - Itália em 1796.

Estêvão II: documento apócrifo provavelmente falsificado pela própria Cúria Romana - supostamente encontrado 3 anos antes: Doação de Constantino : Constantino I havia cedido ao Papa Silvestre I, para si e seus sucessores: Palácio de São João de Latrão P ossessão de toda a Península Itálica e a Dignidade Imperial . Pepino , o Breve, não acreditou no documento .

O Perigo Lombardo N ão havia terminado definitivamente graças às ações militares de Pepino, o Breve. O Rei Desidério invadiu os Estados Pontifícios. Papa Adriano I : (774), pediu novamente proteção aos francos. Era agora a Carlos Magno que competia ajudar a Santa Sé. Resultado: restituição dos bens da Igreja e promessa não cumprida de anexação de outros territórios. A maior parte da Itália Central ficou constituída num Estado Independente sob governo dos Papas . A gradecimento: o Papa coroou Carlos Magno como Imperador R omano no ano 800.

O Período Medieval Desfeito o Império Carolíngio (800 - 924 ). O autoproclamado Rei de Itália, Berengário II , ameaçou as possessões eclesiásticas. Papa João XII: pediu o amparo de Otão , o Grande e entrou triunfante em Roma. Basílica de São Pedro: o papa restabeleceu a Dignidade Imperial , coroando Otão como Imperador do Sacro Império Romano Germânico em 2 de Fevereiro de 962. Otão: ratificou a potestade da Igreja sobre os Estados Pontifícios mediante o Privilegium Othonis .

A Itália Meridional nunca formou parte dos Estados Pontifícios, mas esteve sujeita a vassalagem durante o período de dominação normanda . C oncordata de Melfi (1059) - após o concílio celebrado nesta cidade: Papa Nicolau II: outorgava a Ricardo de Aversa a investidura do principado de Cápua; Roberto Guiscardo : o Ducado de Apúlia , de Calábria e depois do S enhorio da Sicília. E m poucos anos, ocupou toda a Sicília: tomando dos muçulmanos Palermo, Messina, Bari, Brindisi , Amalfi e Salerno. Papa Gregório VII ( 1080) : outorgou o Beneplácito A postólico às conquistas em troca de uma formal declaração de Vassalagem para com a Santa Sé sobre todos os territórios ganhos .

F inal de pontificado do Papa Inocêncio II (1143). Movimento reivindicativo municipal que se estendia por todas as cidades de Itália, o senado romano toma o poder civil dos Papas. Papa Lúcio II: tentou restabelecer pelas armas a situação anterior e atacou o Capitólio à frente de um exército, mas o Senado infringiu-lhe uma severa derrota. Arnaldo de Brescia: à frente da revolução popular e senatorial romana. Pediu que o Papa depusesse todo o poder temporal e o resto do clero entregasse as suas possessões territoriais. Roma afastou-se da O bediência Civil ao Papa e declarou-se como uma N ova República .

O Renascimento No período renascentista os Estados Pontifícios ganharam relevo. Roma havia-se tornado, novamente, capital da Cristandade, após dura disputa com a França; sobre a sucessão d o trono papal e onde se situaria a capital: França ou Roma. O único estado que sobreviveu até aos dias de hoje foi o Estado do Vaticano que se mantém ainda estado papal. Flag of the Vatican City

Nacionalismo Italiano A res revolucionários sopravam com força por toda Itália - impulsoras da unidade nacional . Rei Carlos Alberto de Savoia : O rei sardo-piemontês assumiu as iniciativas em prol de tal unidade e declarou a guerra à Áustria. Papa Pio IX : não quis unir-se à causa, atitude que não lhe perdoou o povo romano. Estalada a rebelião, Pio IX teve que fugir de Roma em novembro de 1848. Carlos Alberto de Savoia- Carignano Papa Pio IX ( Papado 1846-1878)

9/02/1849: aboliu-se o poder do Papa e proclamou-se a República Romana. A favor do Papa: contingente militar formado por diversas nações católicas. 3/07/1849: era extinta a República Romana. 12/04/1850: o papa regressou a Roma, abolida já a efémera república. 1859-60: algumas cidades insurgiram contra o Papa e adotaram a plebiscitária resolução de anexar-se ao Reino de Sardenha Victor Manuel II: solicitou formalmente ao Papa a entrega das regiões da Úmbria e das Marcas. Pio IX se recusou a fazer. T ropas sardo-piemontesas enfrentaram as do Papa, que seriam derrotadas em Castelfidardo (18 de setembro) e em Ancona (30 de setembro).

A Igreja viu-se despojada daquelas regiões que, em união com a Toscânia , Parma e Módena ; estas por vontade própria (plebiscitos) - se anexaram ao crescente Reino da Sardenha (novembro de 1860 ). Passava a denominar-se Reino de Itália . Os Estados Pontifícios ficavam definitivamente desmembrados e reduzidos à cidade de Roma e seus arredores. De onde o Papa, sob proteção das tropas francesas, seguiu na sequência o exercício da sua já diminuída autoridade civil.

O Fim dos Estados Pontifícios 1870 : instaurada a guerra franco-prussiana e o imperador francês precisou de dispor de todos os efetivos militares, incluindo as unidades de guarnição em Roma. O recém-constituído Reino de Itália aliou-se à Prússia. Papa Pio IX: reuniu 8 mil soldados numa desesperada tentativa de resistir, mas o insuficiente exército papal não pôde conter as divisões italianas que marcharam patrioticamente sobre Roma. 20 de setembro de 1870: entravam em Roma, logo declarada capital do Reino de Itália, com o estabelecimento da corte do Rei Victor Emanuel II, no Palácio do Quirinal.

Teriam de passar 59 anos até que, em; 11 de fevereiro de 1929 : Pio XI e Benito Mussolini subscreveram o; Tratado de Latrão (Pactos Lateranenses ), em virtude do qual a Igreja reconhecia o Reino de Itália como estado soberano, e esta fazia o mesmo com a cidade do Vaticano. Minúsculo território independente de 44 hectares em Roma, sob jurisdição pontifícia.

VATICANO Tratado de Latrão (1929): criou a C idade-Estado do Vaticano. Oficialmente Estado da Cidade do Vaticano Sede da Igreja Católica e uma Cidade-Estado soberana sem costa marítima. C ujo território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da Itália. A proximadamente 44 hectares (0,44 km²) e com uma população de pouco mais de 800 habitantes, é a menor entidade territorial do mundo administrada por um Estado . [http ://domedioorienteeafins.blogspot.com.br/2013/02 /] [http :// www.jcnet.com.br/banco_imagem/images/internacional/italia/Vaticano2702.jpg]

Referências: BREZZI , Paolo. La Diplomazia Pontificia . Milano: Istituto per gli Studi di Politica Internazionale, 1942. CARAVALE, Mario. Lo Stato Pontificio da Martino V a Pio IX. Torino: UTET, 1978. CARLETTI, Anna. Diplomacia e Religião: Encontros e desencontros nas relações entre a Santa Sé e a República Popular da China de 1949 a 2005. Brasília: FUNAG, 2008 . COTRIM, Gilberto.  História Global Brasil e Geral.  São Paulo: Saraiva, 2008. 1 v . DEMARCO, Domenico. Il tramonto dello Stato Pontificio . Torino: Giulio Einaudi editore, 1949. DESCHNER, Karlheinz . La Política de los papas en el siglo XX. Entre Cristo y Maquiavelo (1878-1939). Volumen I. Zaragoza: Yalde , 1994. _____ . La Política de los papas en el siglo XX. Com Dios y con los fascistas (1939-1995). Volumen II. Zaragoza: Yalde , 1995. FALLANI, Giovanni. Vaticano. Firenze: G.C. Sansoni , 1946. GAZZANEO, Luigi. Il pontificato di Pio IX. Cosenza : Pellegrini Editore, 2000 . GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império Romano . Edição abreviada. São Paulo: Companhia da Letras: Círculo do Livro, 1989 . GRIGULÉVCH, Iosif . El papado, siglo XX. Moscú : Editoria Progreso, 1982. KERTZER, David I. Prigioniero del Vaticano. Pio IX e lo scontro tra la Chiesa e lo Stato italiano. Milão: Rizzoli , 2005 . RENDINA, Claudio. I Papi. Storia e segreti . Milão: Grandi Taascabili Economici Newton, 1993. RENOUVIN, Pierre. Histoire des Relations Internationales I. Du Moyen âge à 1789. Paris: Hachette , 1953. SPINELLI, Lorenzo. Lo Stato e la Chiesa – Venti Secoli di Relazioni . Turim: Utet Libreria , 1988. ULLMANN, Walter. A short history of the Papacy in the Middle Ages. London: Methuen , 1972
Tags